Este documento discute as ideias educacionais de Paulo Freire e a Escola da Ponte em Portugal. Freire defendia uma educação baseada no diálogo e na realidade dos alunos, visando desenvolver estudantes pensantes. A Escola da Ponte promove autonomia dos alunos, que constroem o próprio conhecimento em grupos. Ambos visam uma educação que ajude os alunos a refletir sobre a própria existência.
O documento discute a importância do aluno assumir um papel mais ativo na sala de aula ao invés de ser apenas um receptor passivo de conteúdo. Sugere que os alunos devem se motivar a construir seu próprio conhecimento, focar no aprendizado de longo prazo e aproveitar as oportunidades oferecidas para tornarem-se protagonistas de seu aprendizado.
O documento analisa as modalidades e práticas de formação continuada de professores em estados e municípios brasileiros. Em 3 frases:
1) A pesquisa identificou que as ações de formação continuada vêm evoluindo, porém enfrentam desafios de serem sistemáticas devido à complexidade da tarefa.
2) Cursos de curta duração sobre conteúdo e metodologia de matérias como matemática e português são as práticas mais comuns, porém algumas redes adotam diferentes modal
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu uma abordagem socioconstrutivista da educação. Ele defendia que os alunos devem ser sujeitos ativos na construção do próprio conhecimento, em diálogo com professores e com a realidade social. Freire também enfatizava a importância da alfabetização de adultos e da educação como ferramenta de transformação social.
1. O documento discute o legado de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), notadamente sua obra "Pedagogia do Oprimido".
2. A obra defende uma "pedagogia libertadora" que promova o diálogo crítico entre educadores e alunos, de modo que ambos se libertem em conjunto da opressão.
3. Paulo Freire propõe que a educação não deve ser imposta aos oprimidos, mas construída com eles, de modo que adquiram consciência crítica e se disponham
1) O documento discute os desafios pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e a diversidade de sujeitos que compõem a EJA.
2) A EJA deve reconhecer a diversidade de gênero, étnico-racial, geográfica e de orientação sexual dos alunos.
3) Políticas públicas efetivas são necessárias para promover a igualdade de oportunidades educacionais e superar desigualdades históricas.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento discute os desafios, satisfações e recompensas da profissão de educador no século XXI. Apresenta uma palestra sobre o tema ministrada por Daniel de Carvalho Luz em dezembro de 2012 para instrutores e gestores de educação dos Correios.
O documento discute a importância do aluno assumir um papel mais ativo na sala de aula ao invés de ser apenas um receptor passivo de conteúdo. Sugere que os alunos devem se motivar a construir seu próprio conhecimento, focar no aprendizado de longo prazo e aproveitar as oportunidades oferecidas para tornarem-se protagonistas de seu aprendizado.
O documento analisa as modalidades e práticas de formação continuada de professores em estados e municípios brasileiros. Em 3 frases:
1) A pesquisa identificou que as ações de formação continuada vêm evoluindo, porém enfrentam desafios de serem sistemáticas devido à complexidade da tarefa.
2) Cursos de curta duração sobre conteúdo e metodologia de matérias como matemática e português são as práticas mais comuns, porém algumas redes adotam diferentes modal
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu uma abordagem socioconstrutivista da educação. Ele defendia que os alunos devem ser sujeitos ativos na construção do próprio conhecimento, em diálogo com professores e com a realidade social. Freire também enfatizava a importância da alfabetização de adultos e da educação como ferramenta de transformação social.
1. O documento discute o legado de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), notadamente sua obra "Pedagogia do Oprimido".
2. A obra defende uma "pedagogia libertadora" que promova o diálogo crítico entre educadores e alunos, de modo que ambos se libertem em conjunto da opressão.
3. Paulo Freire propõe que a educação não deve ser imposta aos oprimidos, mas construída com eles, de modo que adquiram consciência crítica e se disponham
1) O documento discute os desafios pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e a diversidade de sujeitos que compõem a EJA.
2) A EJA deve reconhecer a diversidade de gênero, étnico-racial, geográfica e de orientação sexual dos alunos.
3) Políticas públicas efetivas são necessárias para promover a igualdade de oportunidades educacionais e superar desigualdades históricas.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento discute os desafios, satisfações e recompensas da profissão de educador no século XXI. Apresenta uma palestra sobre o tema ministrada por Daniel de Carvalho Luz em dezembro de 2012 para instrutores e gestores de educação dos Correios.
1. O documento discute a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner.
2. A teoria propõe que existem vários tipos de inteligência, não apenas uma inteligência geral.
3. Essas inteligências incluem a linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
O documento discute o trabalho docente, definindo-o como uma atividade interativa com seres humanos. Aponta que ensinar envolve planejamento, ensino propriamente dito e avaliação, e que os professores precisam interpretar programas e adaptá-los às situações da sala de aula. Além disso, destaca que a carga de trabalho docente tem aumentado em dificuldade e complexidade nas últimas décadas.
O documento descreve a obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire e sua filosofia educacional. Freire criticou a "educação bancária" que deposita informações nos alunos sem diálogo, e defendeu uma abordagem problematizadora e dialógica que liberta tanto os oprimidos quanto os opressores através da conscientização mútua. Ele via a educação como um ato político de libertação que exige humildade, amor e organização dos oprimidos para superar a contradição opressor-
1) Aprender geografia nas séries iniciais significa aprender a ler e compreender o espaço vivido pela criança.
2) Uma abordagem tradicional da geografia, baseada em dados isolados, deve ser superada por uma perspectiva que considera o contexto complexo do mundo da vida da criança.
3) Fazer a leitura do espaço por meio da análise das paisagens e dos lugares permite às crianças compreenderem melhor a história e as dinâmicas sociais de onde vivem.
O documento discute a aprendizagem significativa e a avaliação formativa. Aprendizagem significativa ocorre em sete etapas: sentir, perceber, compreender, definir, argumentar, discutir e transformar. A avaliação formativa deve acompanhar o processo de construção do conhecimento de forma contínua e personalizada para contribuir com o desenvolvimento das capacidades dos alunos.
A educação formal ocorre em instituições de ensino com currículos e certificações definidas. A educação não-formal ocorre fora do sistema formal e não é avaliada, sendo voluntária e baseada na motivação intrínseca. A educação informal é a transmissão livre de saberes em comunidades através de tradições e comportamentos.
Tecnologias Educacionais e as Nova TendênciasDaniel Caixeta
O documento discute o uso de tecnologias na educação, mencionando três principais concepções de ensino-aprendizagem (empirista, racionalista, construtivista) e como cada uma envolve o uso de tecnologias. Também apresenta exemplos de ferramentas tecnológicas que podem ser usadas no ensino, como LOGO, sistemas de autoria multimídia e hipermídia.
O documento apresenta o curso "Elaboração de Projetos" do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado). O curso tem como objetivo ensinar professores e gestores escolares a desenvolver projetos pedagógicos integrados com tecnologias. O currículo é estruturado em três unidades sobre projetos, currículo e tecnologias, e inclui encontros presenciais e atividades a distância. A primeira unidade aborda o conceito de projeto com um resgate histórico e
Este documento descreve a trajetória profissional do autor como professor. Ele começou trabalhando em uma indústria metalúrgica e depois se tornou professor no Senac e em uma faculdade. O autor reflete sobre a importância de ser um professor reflexivo capaz de apoiar o desenvolvimento do pensamento crítico nos alunos.
Os sete saberes necessários à educação do futuro . Edgar MorinDjalma Caetano
Morin defende que a educação dos educadores deve ser complexa para lidar com a complexidade da realidade. Ele sugere sete saberes fundamentais: 1) reconhecer os erros e ilusões do conhecimento, 2) buscar conhecimentos pertinentes que unam as partes em um todo, 3) ensinar sobre a condição humana em um mundo globalizado, 4) cultivar um sentimento de pertencimento à Terra, 5) enfrentar as incertezas da história, 6) ensinar a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética que una liber
O documento discute a pesquisa como princípio educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser uma postura de questionamento e criatividade na escola, promovendo a emancipação dos estudantes. Também aponta limites de apenas "ensinar" ou "aprender", defendendo que a escola deve ser um espaço de pesquisa para formação de cidadania.
Edgar Morin - Os 7 saberes necessários à Educação do FuturoRenata Tárrio
Esta é uma apresentação elaborada por Ana Paula Farias e Renata Tárrio referente ao livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro" de Edgar Morin. A proposta é refletir sobre a importância da obra na Docência do Ensino Superior.
Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.
O documento discute a pedagogia construtivista, que parte do princípio de que o desenvolvimento da inteligência ocorre através da interação entre o indivíduo e o meio. A pedagogia construtivista se baseia nas teorias de Jean Piaget e Lev Vygotsky e enfatiza que os alunos ativamente constroem seu próprio conhecimento. O documento também discute a influência de Emilia Ferreiro no ensino construtivista no Brasil e os principais elementos dessa abordagem pedagógica.
O documento discute os paradigmas educacionais cartesiano e holístico. Apresenta como o paradigma cartesiano, com sua visão mecanicista e fragmentada do mundo, está em crise e como o paradigma holístico, com sua visão sistêmica e complexa, tem emergido como um novo modelo educacional. Também reflete sobre como esses paradigmas influenciam a postura do professor e o processo de ensino-aprendizagem.
Este documento apresenta uma análise da teoria da complexidade de Edgar Morin e suas contribuições para a epistemologia da educação. O trabalho discute as principais críticas de Morin sobre a concepção moderna de conhecimento, os fundamentos da teoria da complexidade proposta por ele e as consequências desta teoria no campo educacional.
O documento descreve os princípios do método educacional desenvolvido por Ovide Decroly, um pioneiro da educação progressista. Seu método se baseava no respeito à individualidade da criança, no aprendizado por meio de atividades e centros de interesse ao invés de matérias isoladas, e no uso da observação, associação e expressão para desenvolver as crianças.
O documento discute a epistemologia construtivista de Jean Piaget. Segundo Piaget, o conhecimento é construído através da interação do indivíduo com o meio físico e social, buscando o equilíbrio entre assimilação e acomodação. Piaget propõe quatro estágios do desenvolvimento cognitivo da criança: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
AEE + Tecnologias Assistivas para Estudantes SurdosSoraia Prietch
Este documento apresenta uma proposta para integrar licenciados em computação na equipe de atendimento educacional especializado (AEE) em escolas regulares. A proposta é baseada em uma revisão da literatura sobre tecnologias assistivas para surdos e uma pesquisa sobre o uso dessas tecnologias em escolas de Mato Grosso. O documento conclui que as tecnologias assistivas podem ser melhor aproveitadas com a colaboração de profissionais de computação e que é necessário desenvolver mais recursos para apoiar o ensino de diversas disciplinas.
O documento discute a função do supervisor pedagógico nas escolas. Apresenta a história da supervisão educacional no Brasil e descreve uma pesquisa realizada com dois supervisores de escolas públicas sobre suas atribuições, a relevância da supervisão e os desafios enfrentados.
O documento descreve a trajetória do político e ministro da educação Gustavo Capanema, desde sua atuação política em Minas Gerais apoiando a Revolução de 1930 até seu longo mandato como ministro da educação entre 1937-1945, quando promoveu a centralização e modernização do ensino no Brasil, embora com ênfase nas disciplinas humanistas. O texto também discute as ideias educacionais do período do Estado Novo.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
1. O documento discute a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner.
2. A teoria propõe que existem vários tipos de inteligência, não apenas uma inteligência geral.
3. Essas inteligências incluem a linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
O documento discute o trabalho docente, definindo-o como uma atividade interativa com seres humanos. Aponta que ensinar envolve planejamento, ensino propriamente dito e avaliação, e que os professores precisam interpretar programas e adaptá-los às situações da sala de aula. Além disso, destaca que a carga de trabalho docente tem aumentado em dificuldade e complexidade nas últimas décadas.
O documento descreve a obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire e sua filosofia educacional. Freire criticou a "educação bancária" que deposita informações nos alunos sem diálogo, e defendeu uma abordagem problematizadora e dialógica que liberta tanto os oprimidos quanto os opressores através da conscientização mútua. Ele via a educação como um ato político de libertação que exige humildade, amor e organização dos oprimidos para superar a contradição opressor-
1) Aprender geografia nas séries iniciais significa aprender a ler e compreender o espaço vivido pela criança.
2) Uma abordagem tradicional da geografia, baseada em dados isolados, deve ser superada por uma perspectiva que considera o contexto complexo do mundo da vida da criança.
3) Fazer a leitura do espaço por meio da análise das paisagens e dos lugares permite às crianças compreenderem melhor a história e as dinâmicas sociais de onde vivem.
O documento discute a aprendizagem significativa e a avaliação formativa. Aprendizagem significativa ocorre em sete etapas: sentir, perceber, compreender, definir, argumentar, discutir e transformar. A avaliação formativa deve acompanhar o processo de construção do conhecimento de forma contínua e personalizada para contribuir com o desenvolvimento das capacidades dos alunos.
A educação formal ocorre em instituições de ensino com currículos e certificações definidas. A educação não-formal ocorre fora do sistema formal e não é avaliada, sendo voluntária e baseada na motivação intrínseca. A educação informal é a transmissão livre de saberes em comunidades através de tradições e comportamentos.
Tecnologias Educacionais e as Nova TendênciasDaniel Caixeta
O documento discute o uso de tecnologias na educação, mencionando três principais concepções de ensino-aprendizagem (empirista, racionalista, construtivista) e como cada uma envolve o uso de tecnologias. Também apresenta exemplos de ferramentas tecnológicas que podem ser usadas no ensino, como LOGO, sistemas de autoria multimídia e hipermídia.
O documento apresenta o curso "Elaboração de Projetos" do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado). O curso tem como objetivo ensinar professores e gestores escolares a desenvolver projetos pedagógicos integrados com tecnologias. O currículo é estruturado em três unidades sobre projetos, currículo e tecnologias, e inclui encontros presenciais e atividades a distância. A primeira unidade aborda o conceito de projeto com um resgate histórico e
Este documento descreve a trajetória profissional do autor como professor. Ele começou trabalhando em uma indústria metalúrgica e depois se tornou professor no Senac e em uma faculdade. O autor reflete sobre a importância de ser um professor reflexivo capaz de apoiar o desenvolvimento do pensamento crítico nos alunos.
Os sete saberes necessários à educação do futuro . Edgar MorinDjalma Caetano
Morin defende que a educação dos educadores deve ser complexa para lidar com a complexidade da realidade. Ele sugere sete saberes fundamentais: 1) reconhecer os erros e ilusões do conhecimento, 2) buscar conhecimentos pertinentes que unam as partes em um todo, 3) ensinar sobre a condição humana em um mundo globalizado, 4) cultivar um sentimento de pertencimento à Terra, 5) enfrentar as incertezas da história, 6) ensinar a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética que una liber
O documento discute a pesquisa como princípio educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser uma postura de questionamento e criatividade na escola, promovendo a emancipação dos estudantes. Também aponta limites de apenas "ensinar" ou "aprender", defendendo que a escola deve ser um espaço de pesquisa para formação de cidadania.
Edgar Morin - Os 7 saberes necessários à Educação do FuturoRenata Tárrio
Esta é uma apresentação elaborada por Ana Paula Farias e Renata Tárrio referente ao livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro" de Edgar Morin. A proposta é refletir sobre a importância da obra na Docência do Ensino Superior.
Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.
O documento discute a pedagogia construtivista, que parte do princípio de que o desenvolvimento da inteligência ocorre através da interação entre o indivíduo e o meio. A pedagogia construtivista se baseia nas teorias de Jean Piaget e Lev Vygotsky e enfatiza que os alunos ativamente constroem seu próprio conhecimento. O documento também discute a influência de Emilia Ferreiro no ensino construtivista no Brasil e os principais elementos dessa abordagem pedagógica.
O documento discute os paradigmas educacionais cartesiano e holístico. Apresenta como o paradigma cartesiano, com sua visão mecanicista e fragmentada do mundo, está em crise e como o paradigma holístico, com sua visão sistêmica e complexa, tem emergido como um novo modelo educacional. Também reflete sobre como esses paradigmas influenciam a postura do professor e o processo de ensino-aprendizagem.
Este documento apresenta uma análise da teoria da complexidade de Edgar Morin e suas contribuições para a epistemologia da educação. O trabalho discute as principais críticas de Morin sobre a concepção moderna de conhecimento, os fundamentos da teoria da complexidade proposta por ele e as consequências desta teoria no campo educacional.
O documento descreve os princípios do método educacional desenvolvido por Ovide Decroly, um pioneiro da educação progressista. Seu método se baseava no respeito à individualidade da criança, no aprendizado por meio de atividades e centros de interesse ao invés de matérias isoladas, e no uso da observação, associação e expressão para desenvolver as crianças.
O documento discute a epistemologia construtivista de Jean Piaget. Segundo Piaget, o conhecimento é construído através da interação do indivíduo com o meio físico e social, buscando o equilíbrio entre assimilação e acomodação. Piaget propõe quatro estágios do desenvolvimento cognitivo da criança: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
AEE + Tecnologias Assistivas para Estudantes SurdosSoraia Prietch
Este documento apresenta uma proposta para integrar licenciados em computação na equipe de atendimento educacional especializado (AEE) em escolas regulares. A proposta é baseada em uma revisão da literatura sobre tecnologias assistivas para surdos e uma pesquisa sobre o uso dessas tecnologias em escolas de Mato Grosso. O documento conclui que as tecnologias assistivas podem ser melhor aproveitadas com a colaboração de profissionais de computação e que é necessário desenvolver mais recursos para apoiar o ensino de diversas disciplinas.
O documento discute a função do supervisor pedagógico nas escolas. Apresenta a história da supervisão educacional no Brasil e descreve uma pesquisa realizada com dois supervisores de escolas públicas sobre suas atribuições, a relevância da supervisão e os desafios enfrentados.
O documento descreve a trajetória do político e ministro da educação Gustavo Capanema, desde sua atuação política em Minas Gerais apoiando a Revolução de 1930 até seu longo mandato como ministro da educação entre 1937-1945, quando promoveu a centralização e modernização do ensino no Brasil, embora com ênfase nas disciplinas humanistas. O texto também discute as ideias educacionais do período do Estado Novo.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
Manuel Bergström Lourenço Filho foi um educador brasileiro nascido em 1897. Ele se dedicou à reforma da educação pública no Ceará e em São Paulo e ocupou cargos importantes no Ministério da Educação. Foi um precursor dos estudos da Escola Nova e defendeu um método unificado de ensino com princípios científicos. Criou testes para determinar a maturidade para alfabetização e promoveu políticas para alfabetização de adultos.
O documento discute a história da educação física no Brasil, desde suas origens na ginástica francesa no século XIX até os dias atuais. A educação física se tornou obrigatória nas escolas brasileiras na década de 1930 e passou por processos de regulamentação e profissionalização ao longo do século XX. Atualmente, há uma desvalorização da educação física em relação à sua importância para a formação escolar.
O documento discute a educação indígena no Brasil, destacando a importância de manter a identidade cultural através da valorização das línguas e ciências indígenas. A legislação garante o direito a uma educação diferenciada que fortalece a afirmação étnica e cultural, e o Ministério da Educação apoia a formação de professores indígenas e a produção de materiais didáticos culturally apropriados.
As pinturas de Debret podem ser usadas como imagens da sociedade brasileira da época, embora nem tudo o que está nas telas seja a verdade absoluta. Suas obras que retratam o cotidiano no Rio de Janeiro são realistas, mas as que mostram indígenas parecem idealizadas e podem ter sido influenciadas por outras obras. Apesar disso, as pinturas de Debret fornecem uma visão valiosa do passado.
A Escola da Ponte é uma escola inovadora em Portugal que não segue métodos tradicionais de ensino. Os alunos se agrupam por interesses e os professores atuam como orientadores sem disciplinas fixas. A escola acolhe estudantes com dificuldades em escolas regulares e valoriza a solidariedade, liberdade e responsabilidade dos alunos. Apesar de resistência inicial, a escola é bem-sucedida e inspira modelos similares no Brasil.
O documento discute o analfabetismo no Brasil, destacando que: 1) Cerca de 14 milhões de brasileiros são analfabetos, concentrados principalmente na região Nordeste, população negra e rural; 2) Historicamente, os homens brancos foram os mais escolarizados, mas atualmente as mulheres brancas lideram, seguidas por homens brancos, mulheres negras e homens negros; 3) É necessária uma política educacional consistente que valorize cada aluno para reduzir desigualdades.
(1) O documento descreve a biografia e carreira do educador português José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte. (2) A Escola da Ponte se notabilizou por seu projeto educativo inovador baseado na autonomia dos estudantes, sem seriação ou ciclos. (3) Na Escola da Ponte, os alunos definem suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, após passarem por um caminho de múltiplas aprendizagens.
O documento discute a educação como construção da cidadania feminina no Brasil, desde a luta de Nísia Floresta no século XIX por igualdade de gênero na educação até os desafios atuais das professoras. Apesar de as mulheres terem conquistado o direito à educação e à profissão docente, os estereótipos de gênero ainda desvalorizam o trabalho das professoras. A educação igualitária proposta por Nísia Floresta é essencial para formar cidadãos conscientes dos direitos de todos e super
Este documento discute o papel da escola na formação das identidades nacionais no passado e no presente. A escola foi importante para difundir símbolos, histórias e valores que uniam os cidadãos nas nações emergentes. Hoje, as identidades são mais fluidas e moldadas por diversos fatores fora da escola, como mídia. Cabe à escola educar os estudantes para analisar criticamente essas influências.
O documento analisa as visões de educação de Kant e Francisco Ferrer. Kant defendia uma educação disciplinada para formar cidadãos obedientes, enquanto Ferrer propunha uma educação libertária e crítica na Escola Moderna. A educação atual segue os ideais de Kant de forma homogênea, não desenvolvendo o espírito crítico dos alunos.
Este documento compara o sistema educacional da Colômbia com o do Brasil. Ele descreve que na Colômbia o ensino primário vai dos 6 aos 11 anos, o secundário dos 12 aos 18, e o superior é pago com taxas baseadas na renda. O documento também explica que o Brasil está adotando um sistema semelhante de aprovação automática e usa o ENEM para ingresso universitário, mas difere na gratuidade do ensino superior público.
O texto descreve a obra Didactica Magna de Comenius como um dos temas mais interessantes abordados durante o semestre. Comenius foi um bispo protestante tcheco que defendia que todos deveriam ser ensinados. Sua obra estabeleceu princípios modernos como a educação formal de crianças pequenas em escolas, a transmissão de saberes por meio do método de instrução simultânea e a construção do papel do professor. A Didactica Magna continua sendo relevante para a pedagogia e educação.
Nísia Floresta foi uma educadora e escritora brasileira do século XIX que lutou pelos direitos das mulheres e pela educação feminina igualitária. Ela fundou escolas que ensinavam mulheres disciplinas tradicionalmente reservadas aos homens e escreveu livros e artigos denunciando a opressão das mulheres na sociedade patriarcal da época. Sua obra marcou a história da educação feminina no Brasil e ela é considerada uma precursora do feminismo no país.
O documento discute a palmatória, um instrumento de castigo físico usado por professores no passado. Ele explica como a palmatória era usada para impor medo e obediência nos alunos e como isso gerava problemas na formação dos estudantes. Atualmente, o uso de castigos físicos como a palmatória é considerado crime na maioria dos países e a educação brasileira passou por uma transformação para um modelo mais aberto ao diálogo entre alunos e professores.
O documento descreve a história da educação dos negros no Brasil, desde a época da escravidão até os dias atuais. A educação dos escravos era proibida, mas após a abolição da escravidão em 1888 algumas escolas foram criadas para alfabetizar os negros libertos. No entanto, esses esforços iniciais não foram suficientes e a educação dos negros permaneceu deficiente por muito tempo, melhorando gradualmente ao longo do século 20 com a expansão do ensino público. Atualmente discute-se o sistema de cot
O documento discute a história da educação dos negros no Brasil. Começa com iniciativas privadas no século XIX para alfabetizar escravos. No final do século XIX, alguns negros tinham acesso à escola pública, mas no início do século XX as políticas raciais removeram professores negros. As universidades também eram segregadas. As cotas raciais são defendidas como forma de promover a diversidade e combater o racismo no sistema educacional.
O documento descreve a vida e obra de Nísia Floresta, pioneira do feminismo brasileiro que lutou pelos direitos das mulheres no século XIX. Ela fundou o Colégio Augusto no Rio de Janeiro em 1838, que oferecia uma educação igualitária e inovadora para meninas, ensinando ciências e línguas estrangeiras. Sua obra mais importante foi o "Opúsculo humanitário" de 1849, onde condenava a formação educacional feminina no Brasil e em outros países. Nísia teve ideias revolucionárias para sua ép
O texto descreve a visita do psicanalista Rubem Alves à Escola da Ponte e sua percepção sobre o método de ensino alternativo adotado. Ele observa que as crianças seguem seus próprios interesses em pequenos grupos de estudos, com professores que auxiliam na busca por conhecimento. Também destaca que alunos de diferentes idades estudam juntos e se ajudam mutuamente.
Paulo Freire foi um educador brasileiro nascido em 1921 no Recife. Ele desenvolveu um método de alfabetização de adultos baseado na conscientização dos oprimidos através da discussão de temas e palavras significativas para suas vidas. Seu método foi aplicado no Brasil mas foi reprimido com o golpe militar de 1964, forçando Freire ao exílio. Ele defendia uma escola cidadã que promove liberdade e construção da cidadania através do diálogo e produção comum do saber.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITAcefaprodematupa
Este documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita em crianças. A leitura é essencial para a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal e a resolução de problemas como o fracasso escolar. Professores devem incentivar a leitura de forma prazerosa para despertar o interesse das crianças, ao invés de torná-la uma obrigação. A leitura compartilhada é uma estratégia eficaz para aproximar crianças do mundo da leitura e da escrita.
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] This document discusses Paulo Freire's view of schools and teaching. It presents the school as a special place of hope and struggle, and emphasizes Freire's view that education must be focused on utopia and dreams of a better world. The formation of teachers, according to Freire's perspective, should support the development of a passionate commitment to teaching and social transformation through education.
Paulo Freire escreve esta carta aos professores para discutir a importância da leitura crítica do mundo e da palavra no processo de ensinar e aprender. Ele afirma que ensinar e aprender estão interligados, de modo que quem ensina também aprende ao observar como os alunos aprendem. Freire defende que os professores devem se preparar continuamente por meio da análise crítica de sua própria prática pedagógica.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização para adultos. Sua teoria defendia uma educação que incentivava a criticidade e participação dos alunos, em contraste com a "educação bancária" que via os alunos como meros receptores de conhecimento. Suas ideias tiveram grande influência global e contribuíram para uma visão mais libertadora e humanizadora da educação.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita nas crianças e como incentivar a leitura em sala de aula. A leitura é essencial para reduzir o fracasso escolar, mas as crianças precisam ser motivadas a gostar de ler através de técnicas como contar histórias e tornar a leitura uma atividade prazerosa, não obrigatória. A leitura compartilhada é uma estratégia eficaz para aproximar as crianças do mundo letrado.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu uma filosofia da educação libertadora. Sua obra mais famosa, Pedagogia do Oprimido, criticou a "educação bancária" autoritária e defendeu uma abordagem que respeita a experiência dos alunos e os envolve na luta contra a opressão. Freire acreditava que ninguém pode libertar outras pessoas sozinho, mas sim através da ação e reflexão coletivas.
Paulo Freire acreditava que a educação deve ser um diálogo entre educador e educando, onde ambos aprendem e se educam mutuamente. Ele defendia uma pedagogia problematizadora e construtivista, focada no aluno, que valoriza os conhecimentos e experiências prévias do estudante. Projetos de aprendizagem que partem dos interesses dos alunos podem mantê-los motivados, desenvolvendo autonomia e responsabilidade.
Carta de paulo freire aos professores de guine bissaupolianamilhomem
Este documento é uma carta de Paulo Freire aos professores sobre a importância da leitura do mundo e da palavra no processo de ensinar e aprender. Em 3 frases:
1) Ensinar e aprender são processos dialéticos onde quem ensina também aprende ao reconhecer seus acertos e erros, e quem aprende ensina ao professor.
2) Ler é um ato criativo e complexo que envolve compreender o mundo concreto e abstrato, associando conceitos da experiência cotidiana aos da escola.
3) Tanto professores quanto alun
Este documento é uma carta de Paulo Freire aos professores discutindo a relação entre ensinar e aprender. Ele argumenta que (1) ensinar e aprender são processos interligados onde quem ensina também aprende e (2) o ato de estudar envolve ler criticamente o mundo e a palavra para adquirir compreensão.
Carta de paulo freire aos professores 2ª versãoJorge Garcia
Paulo Freire nasceu em 1921 no Recife. De origem humilde, aprendeu a ler com os pais e teve que interromper os estudos após a morte do pai. Formou-se em Direito e se envolveu com o movimento de cultura popular, onde desenvolveu seu método de alfabetização. Freire alfabetizou 300 trabalhadores em 45 dias, mas o golpe militar de 1964 o levou ao exílio por 16 anos. Foi um importante educador brasileiro e autor de obras fundamentais sobre educação popular e pedagogia do opri
1 Carta Paulo Freire aos Professores.pdfmilanezligia
Paulo Freire discute a importância da leitura do mundo e da palavra no processo de ensino e aprendizagem. Ele argumenta que ensinar e aprender estão interligados e que os professores aprendem ao ensinar, reconhecendo novas perspectivas através da curiosidade dos alunos. Freire defende uma abordagem crítica no ato de estudar, onde a leitura do mundo sensorial não é desprezada em favor da leitura abstrata de conceitos, mas sim associada a ela.
1) O documento descreve o método de alfabetização de Paulo Freire, que envolve diálogo com a comunidade e conscientização dos alunos como sujeitos.
2) Ele contrasta o método de Freire com métodos tradicionais que veem os alunos como objetos passivos.
3) O método de Freire influenciou sistemas educacionais em muitos países e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores no Brasil.
Paulo Freire foi um importante educador brasileiro do século XX. Sua vida foi marcada por dificuldades financeiras na infância e juventude. Freire desenvolveu um método de alfabetização de adultos baseado no diálogo entre educador e alunos sobre suas realidades. Ele acreditava na educação como prática libertadora e que ninguém educa ninguém sozinho.
Paulo Freire defendia que a "leitura do mundo" precede a leitura propriamente dita. Isso porque as pessoas já lêem os signos presentes no seu contexto de vida, compreendendo implicitamente aspectos da realidade, antes de aprenderem a ler palavras. Para ele, a alfabetização deve partir da leitura do mundo dos educandos para, em seguida, relacioná-la à leitura de textos, de modo a tornar o processo significativo e emancipatório.
O documento discute as ideias de vários educadores históricos como Fernando Hernándes, Jean Piaget, e Paulo Freire. Freire acreditava que a educação deve ensinar os alunos a pensar criticamente sobre o mundo para transformá-lo, em vez de simplesmente transmitir informações. Piaget via a educação como estimular a atividade dos alunos para que eles descubram por si mesmos. Hernándes defendia projetos de trabalho em sala de aula para ajudar os alunos a pensar criticamente.
O documento discute a importância da leitura na 3a série do ensino fundamental. Aborda conceitos de leitura, como um processo de compreensão que envolve fatores cognitivos e sociais. Também apresenta a leitura como pré-requisito para a escrita e discute habilidades e estratégias de leitura que devem ser desenvolvidas na escola, como estabelecer objetivos e monitorar a compreensão. A leitura deve ser incentivada desde cedo para se tornar um hábito prazeroso.
Este documento é um portfólio reflexivo de uma estudante de pedagogia sobre sua jornada acadêmica. Ela descreve como descobriu seu amor pela profissão de professora e fala sobre diferentes tipos de educação, incluindo a educação popular. Ela relata uma observação em um centro comunitário que fornece educação não formal e reflete sobre como a educação popular, embora menos reconhecida, pode ser significativa. Ela também resume a influência do educador Paulo Freire no pensamento sobre educação popular.
O documento discute a importância da leitura na educação de crianças e estudantes. Ele argumenta que a escola deve incentivar o hábito da leitura e proporcionar experiências que despertem o interesse dos alunos, já que a realidade atual os afasta da leitura. A leitura é vista como essencial para o desenvolvimento dos estudantes e para que possam compreender melhor o mundo.
Paulo Freire teve sua primeira alfabetização no quintal de sua casa no Recife. Ele desenvolveu um método revolucionário de alfabetização de adultos na década de 1960 que usava a realidade do aluno como ponto de partida. Freire acreditava que educação e política estavam interligadas e que a educação deveria promover a autonomia e liberdade do ser humano. Seu método problematizador envolvia aluno e professor em um processo dialógico de aprendizagem.
Semelhante a Paulo freire e a escola da ponte (20)
Este documento descreve uma semana de prática pedagógica realizada por estudantes de licenciatura em uma escola de Educação de Jovens e Adultos. O foco foi a importância da água no meio ambiente. As atividades incluíram criptogramas, discussões sobre as fases da água e rodas de conversa para que os alunos pudessem compartilhar experiências. Os estudantes aprenderam a valorizar os saberes dos alunos fora da escola.
Este documento fornece um resumo biográfico do educador brasileiro Paulo Freire e descreve algumas de suas principais obras e ideias pedagógicas. Freire nasceu em 1921 em Recife e defendeu uma pedagogia libertadora e diálogo entre educadores e estudantes. Suas obras mais conhecidas incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
A Escola Estadual Técnica de Agricultura (EETA) foi fundada em 1910 no Rio Grande do Sul e é a mais antiga escola de ensino agrícola no estado. A escola oferece cursos técnicos em agricultura e pecuária para jovens do interior que buscam adquirir conhecimentos para ajudar suas famílias no campo. A estrutura da escola inclui laboratórios, biblioteca, espaços esportivos e áreas para prática com animais e plantas.
O documento discute os problemas da educação brasileira e propõe soluções como a criação de um plano integral de ensino, a escola única gratuita e laica para todos, e que o estado deve considerar a educação como função pública essencial.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica controlava a educação na Europa. As escolas eram ligadas às igrejas e mosteiros e ensinavam latim, as sete artes liberais e doutrina cristã. Universidades surgiram no fim da Idade Média para expandir o acesso ao conhecimento.
O documento analisa três tópicos sobre educação: 1) o modelo atual de "maquinaria escolar" que segue tradições alienantes; 2) as ideias revolucionárias de Comenius que defendem educação de qualidade para todos; 3) a Escola da Ponte que aplica princípios comenianos promovendo autonomia e participação dos alunos.
A reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freirePriscila Aristimunha
Este documento descreve a implementação da "Reforma do Ensino Médio" no Rio Grande do Sul e argumenta que ela contradiz os ideais de Paulo Freire sobre educação. A reforma foi imposta sem debate democrático e uniformiza as escolas ao priorizar a preparação para o "mundo do trabalho" em vez de práticas sociais significativas.
Este documento resume a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos que enfatiza a conscientização. Ele desenvolveu com sucesso seu método em 1962 no Rio Grande do Norte e sofreu exílio devido à ditadura militar brasileira de 1964 a 1980. Suas obras fundamentais incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
1) O documento descreve a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos e sua pedagogia crítica.
2) Freire desenvolveu um método de alfabetização baseado no diálogo entre educadores e alunos sobre temas geradores da realidade dos alunos.
3) Sua pedagogia defendia uma educação problematizadora e libertadora, em oposição à educação "bancária", visando a emancipação dos oprimidos através do conhec
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
ÂNGELA TREVISOL GONÇALVES
PAULO FREIRE E A ESCOLA DA PONTE: EDUCAR PARA PENSAR A
PRÓPRIA EXISTÊNCIA
Ângela Trevisol
Um pensador comprometido com a Vida
A essência de uma das grandes obras de Paulo Freire, a pedagogia do
oprimido, é seu Prefácio, escrito pelo grande professor Ernani Maria Friori. O
prefácio, utiliza uma linguagem não tão simples e principalmente para quem nunca
sequer folheou algumas das páginas do livro ou pelo menos sabe algo sobre a
pedagogia de Paulo Freire, apesar disso o que a torna tão importante é o fato dela
mostrar o que realmente Freire busca com a sua pedagogia. É no prefácio que,
em minha opinião deve ser lido após a leitura do livro, é possível entender o que
Paulo Freire realmente queria, qual era seu propósito.
Logo no início do prefácio, Friori cita Paulo Freire como pensador
comprometido com a vida, que não pensa apenas ideias, mas sim, a existência.
Ao longo do texto ele explica como se dá a “pedagogia do oprimido” e quais são
seus objetivos. Mas o nosso foco aqui não é a visão da educação libertadora, mas
sim, com o comprometimento de formar alunos “pensantes”, e não mais meros
“copiadores” de uma série de palavras que muitas vezes não fazem o menor
sentido para eles.
Por ser comprometido com a existência, com a vida das pessoas, a
pedagogia de Paulo Freire não poderia ser baseada em outra coisa senão a vidas
dessas pessoas. Uma educação feita por elas, eu diria, vinda delas mesmas. E é
esse o grande sentido da educação para Freire, alfabetizar para que o aluno
possa escrever a sua própria vida, poder enxergá-la como nunca o fez, perceber o
quanto ele mesmo sabe, e perceber tudo isso analisando sua existência, suas
atitudes, a realidade ao seu redor e poder escrever a sua história. Uma passagem
presente no Prefácio, que resume tudo isso, está na fala de uma mulher simples
do povo que diz: “Gosto de discutir sobre isto porque vivo assim. Enquanto vivo,
porém, não vejo. Agora sim, percebo como vivo”. (Página 13). “É bom discutir isto
por que vivo assim”, diz respeito a educação buscando a realidade como ponto de
partida para a alfabetização. “Enquanto vivo, porém, não vejo”. Só é possível
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2. analisar a própria existência tentando enxergá-la não como protagonista, mas
como observador, com os olhos do outro. “Agora sim, percebo como vivo”. É
extremamente importante analisar as próprias atitudes, o que acontece ao nosso
redor e como reagimos quanto a isso. Muitas vezes para poder enxergar melhor
uma pintura, precisamos dar alguns passos para trás, para poder vê-la como um
todo. Assim é a educação, enxergá-la como um todo, refletir sobre ela. E assim
nos tornar cada vez mais críticos e compreender a vida como antes não a
compreendíamos, pois estávamos próximos demais do quadro, querendo
enxergar apenas à nos mesmos.
A concepção “bancária” da educação
Como já havíamos dito, Paulo Freire quer formar alunos “pensantes” e não
meros “copiadores” de informações. Mas segundo um dos capítulos de seu livro “A
pedagogia do oprimido”, a educação convencional é uma educação “bancária”.
Isso porque nesse âmbito o educador conduz o educando à uma memorização
mecânica do conteúdo. Em lugar de comunicar-se ele faz “comunicados”, não há
uma intercomunicação entre aluno e professor. O autor ilustra muito bem essa
concepção com a idéia de que os alunos seriam como vasilhas, vasilhas a serem
preenchidas pelo educador. É como se os alunos fossem todos “vazios” e o
educador o único portador do conhecimento. O melhor educador será aquele que
mais preencher essas vasilhas, e o melhor educando será aquele que mais
docilmente se deixará preencher.
Assim o saber seria uma doação dos que se julgam mais sábios para
aqueles que julgam nada saber.
Freire defende a educação como intercomunicação. Para ele o aluno já tem
o conhecimento, e o educador está lá para despertar esse conhecimento, fazer o
aluno refletir. E dentro dessa intercomunicação não é apenas o aluno que
aprende, o professor se torna também educando. É necessário ouvir o aluno para
que ele mesmo possa se ouvir, para que ele mesmo possa escrever sua história.
Mas não sozinho, nunca sozinho. Os homens se educam entre si.
Aquela velha idéia de que a melhor sala de aula é a aquela que está
sempre em silêncio e seus alunos ficam de cabeça baixa copiando os textos do
quadro é derrubada. A verdadeira sala de aula deve ser aquela que propõe
constantes debates, em que os alunos falam, discutem, opinam. Uma sala de aula
em silêncio é uma sala de aula morta. Nela não há intercomunicação, não há
reflexão, não há a verdadeira aprendizagem.
Os educandos não são robôs, são seres humanos, e é preciso que como
seres humanos, dotados de liberdade e do pensar reflexivo - uma das diferenças
entre ele e os animais - possam ser conscientes do que estão aprendendo e para
que estão aprendendo.
O Diálogo
Para Freire, tão importante quanto a intercomunicação é o diálogo, pois ele
está inserido nela. Primeiramente não existe diálogo sem que exista o amor ao
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3. mundo e aos homens. Sem o amor não é possível a pronúncia do mundo que é
um ato de criação e recriação. Por outro lado, não existe diálogo se não houver
humildade. Não podemos nos sentir mais virtuosos, mais sábios ou diferentes dos
outros, pois a autossuficiência é incompatível com o diálogo. Por esse motivo o
educador não pode se sentir superior ao aluno, embora isso parece impossível. É
uma tarefa árdua, pois ser humilde não é fácil. Colocar-se diante da perspectiva
do outro é tão difícil quanto aceitar suas opiniões. Somos uma sociedade muito
egoísta e orgulhosa, e educar deve ser também transformar.
É necessário poder ver os vários “eus” dentro do nosso próprio eu.
Enxergar os outros e a si mesmo, construindo em comunhão a história de nossa
existência. Cada um tem sua história e tem seu modo de escrevê-la, mas essa
história sempre dependerá da história dos outros pois ela se constrói
coletivamente, ela não é individual, mas conjunta.
A realidade
A pedagogia de Freire é uma pedagogia baseada na realidade dos
educandos. Como o objetivo dessa pedagogia é fazer com que o aluno possa
escrever a sua história, a sua palavra, a educação deve estar de acordo com o
que vive e onde vive este aluno. O aluno, antes de ser aluno, é um ser humano, e
o ser humano tem anseios, dúvidas, inseguranças, e elas devem ser tratadas em
sala de aula. Como sabemos, cada comunidade possui a sua cultura, o seu povo,
seu cotidiano, seus hábitos, suas crenças, sua realidade. E trazer essa realidade,
que é única e diversa, é fazer da sala de aula não um lugar à parte mas um
espaço de integração e de continuidade da vida dos alunos. É necessário que o
aluno sinta-se confortável e familiarizado com o que ele verá, ele aprenderá coisas
novas, é claro, mas que essas coisas novas venham com propósitos para ele,
como modos de crescimento, não superficiais e sim reais.
Para a alfabetização, Freire utiliza as chamadas “Palavras geradoras”.
Essas palavras servirão de base para o aprendizado dos alunos. Essas palavras
devem ter o máximo de polivalência fonêmica, e devem ser retiradas do próprio
universo vocabular dos alfabetizandos. As palavras geradoras são pesquisadas
com os alunos. Assim, para o camponês, as palavras geradoras poderiam ser
enxada, terra, colheita, etc.; para o operário poderia ser tijolo, cimento, obra, etc.
O aluno sabe, sim!!!
Após conhecermos um pouco da pedagogia de Paulo Freire, percebemos
que para ele o educando vai aprender e ensinar, com os colegas como os
professores, todos aprenderão juntos, em comunhão. A educação seria uma
espécie de parto. O educando, como a mãe, já possui o filho dentro de si, e o
educador seria uma espécie de parteira, para dar a luz a esse conhecimento, ser
um orientador desse educando, mostrar-lhe o caminho mas deixar que ele mesmo
possa caminhar, e com seus próprios passos escrever a sua história.
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4. O aluno sabe sim! Ele não é vazio, não é um vasilha a ser preenchida pelo
professor. A aprendizagem deve vir de dentro para fora, deve nascer de cada ser.
Escola da Ponte (Uma idéia que deu certo)
A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino localizada em
Portugal, no distrito do Porto, e dirigida pelo educador, especialista em música e
em leitura e escrita, José Pacheco.
Na escola da Ponte, cada aluno e a maioria dos orientadores educativos
são responsáveis por algum aspecto do funcionamento da escola e estes últimos
acompanham todos os educandos. Para que eles próprios possam descobrir o
sentido desse estudo.
. A comunhão a qual havíamos falado anteriormente, esta presente na sala de
aula, uma vez que o estudo é feito em grupos e em duplas.
Os alunos podem escolher o que estudar e com quem, e podem solicitar a ajuda
de um professor. O educador, porém, se responsabiliza apenas por orientar
a pesquisa, que é feita, predominantemente, em livros e na Internet. O educador
aqui é apenas um monitor, ele não sabe mais do que o aluno, o aluno tem um
grande autonomia.
Lá os alunos tem a caixinha de segredos, onde deixam recados, pedidos de ajuda,
desabafos. Isso leva muito em conta a intercomunicação e a realidade de vida
desses alunos.
O aluno do Núcleo da Iniciação, primeira dos três ciclos da escola, é trabalhado a
fim de aprender a: ser pontual, assíduo e zeloso por seus materiais e colegas; a
cumprir suas tarefas, pedindo auxílio ao professor só quando realmente precisar;
desenvolver sua criatividade e participação, com intervenções pertinentes;
elaborar e atualizar seu plano de estudo; reconhecer suas falhas e acertos, nas
auto-avaliações; pesquisar, resolver conflitos e se comunicar – oralmente e por
escrito – de forma clara e coerente.
Desenvolvendo bem as atividades de grupo, pesquisa e auto-avaliação, a criança
passa para o Núcleo da Consolidação, procurando cumprir o currículo nacional
destinado ao primeiro ciclo do ensino básico de forma autônoma, consolidando
suas competências desenvolvidas na primeira fase.
No terceiro e último núcleo, o do Aprofundamento, os alunos trabalham os
conteúdos do segundo ciclo do ensino básico. Eles possuem total autonomia de
seu tempo na escola, mas devem participar das aulas de educação física e de
laboratório e podem fazer parte de projetos de extensão e de pré-
profissionalização.
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5. Mas não é apenas em Portugal que temos esse bom exemplo de escola. Aqui no
Brasil existe a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, localizada na
cidade de São Paulo, que, desde 2004, implementou um projeto democrático, e
para a Escola Municipal Presidente Campos Sales, também em São Paulo, que
começou mais recentemente, em 2008. Nestas, também, as crianças buscam sua
autonomia, desenvolvendo o aprendizado por meio de projetos, com os
professores – não só um no mesmo espaço - atuando como auxiliares.
Pensar a própria existência, o sentido da vida
Ao fim de tudo percebemos que a educação deve ter um sentido, e esse
sentido é pensar a própria existência. Quantos anos de nossas vidas passamos
decorando um mundo de fórmulas e de regras que não nos ajudaram em nada?A
educação acaba tendo como finalidade apenas tornar os alunos capazes de
passar em provas e em concursos, como se o aluno fosse um objeto, uma
calculadora que faz cálculos inimagináveis, ou uma máquina de escrever que
desatina a escrever palavras difíceis que na realidade não querem dizer nada.
Qual o sentido em passar tantos anos sentado em uma classe, aprendendo
datas, decorando a tabuada, cantando musiquinhas para colocar na cabeça todos
aqueles nomes de estados e suas capitais. Qual o sentido? O que realmente
importa? Sejamos sinceros com nós mesmos. Será que o desinteresse dos alunos
não é motivado pelo fato de que não usam o conhecimento que aprendem na
escola. Quem nunca ouviu de um aluno a seguinte frase: “Para que eu estou
aprendendo isso, se nunca vou usá-lo na minha vida?”
Mas não vamos entender errado. Em nenhum momento eu quis dizer que
não devemos mais ensinar a matemática aos nossos alunos, ou a história, ou o
português etc, mas sim precisamos rever o modo como estamos transmitindo esse
conhecimento a esses alunos. Não podemos mais acreditar no fato de que todos
os alunos são um bando de vagabundos que não querem nada com nada. O aluno
não é mais um ignorante, ele deve ser ouvido e deve ser questionado. Por que
estamos aprendendo isso? Para que vamos precisar disso? São perguntas muito
freqüentes, pois a criança e o jovem, sabem muito bem que cada um vive sua vida
com um propósito, e estudar algo sem sentido é tornar também parte de sua vida
sem sentido. E é impossível escrever a sua própria vida se não é possível
entendê-la, se ela não fizer um sentido.
A escola da ponte é um grande exemplo de uma educação transformadora,
de uma educação com propósitos. Lá os alunos têm completa autonomia,
constroem o próprio conhecimento e com certeza crescem sendo homens e
mulheres muito mais sábios.
Todos os conteúdos aprendidos pelo aluno devem ser baseados na
realidade. É uma tarefa dificílima, eu sei, nós sabemos. Mas é uma mudança
necessária. A partir dessa mudança, o aluno se encontrará não mais perdido e sim
vivendo o que está aprendendo e aprendendo o que está vivendo.
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6. Referências bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 10ª edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1981
http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/escola-ponte.htm
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