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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
                     DISCIPLINA: História da Educação
                       PROFESSORA: Simone Valdete




                          JOSÉ PACHECO




Alunos: Eduardo Andrade, Gabriel Oliveira, João Meinke, Miguel Alaburda, Natália Bender
                                e Vitória Sanchotene.
                               Período Letivo: 2012/2
BIOGRAFIA

Nascido em Portugal no dia 10 de maio de 1951.
Especialista em Música e em Leitura e Escrita, é mestre em Ciências da Educação
pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Idealizador da Escola da Ponte, a qual fundou e coordenou desde 1976.
Hoje está aposentado e reside atualmente no Brasil.
                              ESCOLA DA PONTE

Instituição que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na
autonomia dos estudantes.
Foi sendo construída ao longo de quase trinta anos, sobre as ruínas de um modelo
de escola tradicional, entretanto, contém poucos vestígios da Escola dita tradicional.
Elevada qualidade das aprendizagens.
Distingue-se das escolas tradicionais, sobretudo pela qualidade da relação entre as
pessoas que nela habitam, e que pode ser partilhada por aqueles que a visitam.
Existe para provar que uma escola pública para todos não é incompatível com a
garantia da qualidade e da excelência acadêmica.
                                COMO FUNCIONA
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não
são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específica. Os alunos que lá
estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de
pesquisa, tanto em grupo como individuais. Vale lembrar que antes de desenvolver
pesquisas os alunos passam por um longo caminho de múltiplas aprendizagens.

A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não
são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específica. Os alunos que lá
estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de
pesquisa, tanto em grupo como individuais. Vale lembrar que antes de desenvolver
pesquisas os alunos passam por um longo caminho de múltiplas aprendizagens.

A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas
inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação
acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade.
Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.
O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os
educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos
apoiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.
CARREIRA PROFISSIONAL
    1972/2006 – Professor (1976/2006) – na Escola da Ponte – Vila das Aves);
    1976/1988 – Diretor de Escola;
    1978/1980 – Animador Pedagógico;
    1988/1992 – Coordenador Pedagógico;
    1977/2000 – Formador de professores;
    1994/2000 – Formador de formadores;
    1993/1995 – Diretor de Centro de Formação;
    1995/2006 – Investigador (IIE, FPCE-UP e Instituto Paulo Freire)
    1997/2002 – Professor da Escola Superior de Educação do Porto;
    1997/2007 – Consultor de formação;
    1999/2002 – Membro do Conselho Nacional de Educação.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DISCIPLINA: História da Educação PROFESSORA: Simone Valdete JOSÉ PACHECO Alunos: Eduardo Andrade, Gabriel Oliveira, João Meinke, Miguel Alaburda, Natália Bender e Vitória Sanchotene. Período Letivo: 2012/2
  • 2. BIOGRAFIA Nascido em Portugal no dia 10 de maio de 1951. Especialista em Música e em Leitura e Escrita, é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Idealizador da Escola da Ponte, a qual fundou e coordenou desde 1976. Hoje está aposentado e reside atualmente no Brasil. ESCOLA DA PONTE Instituição que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes. Foi sendo construída ao longo de quase trinta anos, sobre as ruínas de um modelo de escola tradicional, entretanto, contém poucos vestígios da Escola dita tradicional. Elevada qualidade das aprendizagens. Distingue-se das escolas tradicionais, sobretudo pela qualidade da relação entre as pessoas que nela habitam, e que pode ser partilhada por aqueles que a visitam. Existe para provar que uma escola pública para todos não é incompatível com a garantia da qualidade e da excelência acadêmica. COMO FUNCIONA A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específica. Os alunos que lá estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. Vale lembrar que antes de desenvolver pesquisas os alunos passam por um longo caminho de múltiplas aprendizagens. A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específica. Os alunos que lá estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. Vale lembrar que antes de desenvolver pesquisas os alunos passam por um longo caminho de múltiplas aprendizagens. A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar. O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apoiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.
  • 3. CARREIRA PROFISSIONAL 1972/2006 – Professor (1976/2006) – na Escola da Ponte – Vila das Aves); 1976/1988 – Diretor de Escola; 1978/1980 – Animador Pedagógico; 1988/1992 – Coordenador Pedagógico; 1977/2000 – Formador de professores; 1994/2000 – Formador de formadores; 1993/1995 – Diretor de Centro de Formação; 1995/2006 – Investigador (IIE, FPCE-UP e Instituto Paulo Freire) 1997/2002 – Professor da Escola Superior de Educação do Porto; 1997/2007 – Consultor de formação; 1999/2002 – Membro do Conselho Nacional de Educação.