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ATENÇÃO ÀS
MULHERES
PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
“Ninguém pode efetivamente ajudar uma mulher a parir.
O objetivo é evitar interferir desnecessariamente”
Michel Odent
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Objetivo dessa apresentação:
• Reforçar a importância do nascimento a termo completo/tardio e de
aguardar o início do trabalho de parto espontaneamente.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Introdução
• Com o desenvolvimento das tecnologias em saúde, o controle sobre os processos
naturais do parto passou a ser possível, e encarado como protetor para os bebês e
também para as mulheres. As incertezas sobre a capacidade do corpo feminino decidir
o momento justo do nascimento desenvolveu o conceito de que um bebê maduro não
precisaria aguardar a decisão da natureza.
• Mortes fetais anteparto no terceiro trimestre ampliaram o desejo das mulheres e
famílias de encurtar os momentos antes do nascimento, cheios de inseguranças.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Introdução
• Os protocolos de assistência à gravidez e parto passaram a desenvolver métodos de
indução do parto ao se chegar à gestação a termo.
• A possibilidade de interrupção de uma gestação antes dos sinais de trabalho de parto
passou a ser incluída nas decisões das mulheres e dos médicos, e a cesariana eletiva,
sem indicação médica, a melhor via para esta interrupção, tornando-se um
procedimento comum, principalmente no setor privado.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Introdução
• Por muitos anos a idade gestacional mínima para a realização de uma cesárea eletiva
no Brasil era de 37 semanas de gestação. Em 2016 o Conselho Federal de Medicina
(CFM) adotou a idade gestacional mínima de 39 semanas, com base em estudos
analisados pelo Defining "Term" Pregnancy Workgroup, organizado pelo Colégio
Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG). A determinação deve ser
considerada quando não há indicação médica que aponte a necessidade de
antecipação do nascimento por intercorrências maternas ou fetais.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Introdução
• O marco de 37 semanas utilizado anteriormente tinha um peso no processo de espera
tanto para a família como para a equipe, pois se o bebê está pronto por quê não
nasce?
• Mesmo com as mudanças e as evidências que surgem para dar suporte, esperar pelo
trabalho de parto espontâneo ainda é um desafio sociocultural, para as
mulheres/famílias e também para equipe multiprofissional.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Classificação de Idade Gestacional
Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
Semanas
Termo Precoce de 37 semanas a 38 semanas e 6 dias
Termo Completo de 39 semanas a 40 semanas e 6 dias
Termo Tardio de 41 semanas a 41 semanas e 6 dias
Pós termo de 42 semanas em diante
ACOG, 2013
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Como é feita a estimativa da idade gestacional?
• A ultrassonografia (USG) realizada no intervalo de 10 a 13 semanas e seis dias de gestação é
considerada o método mais preciso para estimar a idade gestacional, dado que a variação na
taxa de crescimento fetal é muito pequena neste período.
• Por outro lado, a data da última menstruação (DUM) é o método recomendado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à sua elevada acessibilidade e baixo custo.
• A idade gestacional baseada na DUM é falível em muitas circunstâncias, tais como variações
individuais na duração do ciclo menstrual, sangramento de implantação e, principalmente,
devido a vieses de memória.
(WHO, 1994)
(WHO, 1994)
(Waller et. al, 2000; Wegienka G, Baird D, 2005)
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
• O ACOG considera a ultrassonografia do primeiro trimestre o método mais preciso
para estabelecer ou confirmar a idade gestacional.
• No segundo e terceiro trimestres, a datação biométrica ultrassonográfica apresenta
uma gama de imprecisões que aumentam com o avanço da idade gestacional.
• O ideal é que este ultrassom seja realizado até 22 semanas e 0/7 dias, esse ponto de
corte proposto também é consistente com a recente recomendação de que o tempo
ideal para um único exame ultrassonográfico durante a gravidez é de 18 a 22 semanas
de gestação, porque a ultrassonografia realizada durante esse período permite
avaliação anatômica fetal e estimativa precisa da idade gestacional.
Como é feita a estimativa da idade gestacional?
ACOG, 2019
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Como é feita a estimativa da idade gestacional?
A pesquisa de Determinação da idade gestacional com base em informações do
estudo Nascer no Brasil evidenciou vários fatores que podem interferir no processo de
datar a idade gestacional tais como:
• data da ultima menstruação errônea,
• erro de preenchimento de prontuário e carteira da gestante,
• erro dos dados de ultrassonografia,
• erro de entrevista.
Embora o ACOG considere o ultrassom como método adequado, a pesquisa brasileira
evidenciou valores desproporcionais com o uso do dispositivo. Esta frequência de erro
foi menor quando foram incluídas/comparadas as USG mais tardias (> 20 semanas).
(Pereira et al, 2014)
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Porque esperar o momento do parto?
• Bebês nascidos entre 39 semanas completas e 41 semanas e 6/7 (termo
completo/termo tardio) possuem melhores desfechos neonatais quando comparados
aos nascidos entre 37 semanas completas e 38 semanas e 6/7 (termo precoce). Estes
últimos têm riscos significativamente maiores de complicações médicas durante a
internação e durante as primeiras semanas pós parto, incluindo síndrome do
desconforto respiratório, uso de ventilação mecânica, admissões de unidade de terapia
intensiva e maior mortalidade.
(Spong, 2013; Engle, 2011)
A espera é importante para a maturidade fetal!
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
“A prematuridade se constitui no maior fator de risco para o recém nascido adoecer e
morrer não apenas imediatamente após o nascimento, mas também durante a infância
e na vida adulta. Os prejuízos extrapolam o campo da saúde física e atinge as
dimensões cognitivas e comportamentais, tornando esse problema um dos maiores
desafios para a Saúde Pública contemporânea”.
Porque esperar o momento do parto?
Maria do Carmo Leal
https://agencia.fiocruz.br/prematuridade-por-intervencao-medica-chega-40-no-brasil
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
• Um número crescente de pesquisas tem evidenciado que intervenções comuns de
assistência à gestação e parto podem perturbar os processos hormonais, reduzir seus
benefícios e criar novos desafios.
• Os efeitos epigenéticos e de desenvolvimento são biologicamente plausíveis, mas
pouco estudados. A perspectiva da fisiologia hormonal acrescenta novas considerações
para avaliações dos benefício e danos na assistência ao ciclo gravídico puerperal e
sugere novas prioridades de pesquisa.
Porque esperar o momento do parto?
(Buckley, 2015)
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Porque esperar o momento do parto?
(Buckley, 2015)
O conhecimento atual sugere que seria prudente evitar intervenções
desnecessárias de assistência à gestação e parto. Promover, apoiar e proteger o
ciclo gravídico puerperal de forma fisiológica, na medida do possível com
segurança em cada situação, é uma abordagem de saúde e bem estar de baixa
tecnologia para o cuidado.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Como esperar de maneira segura?
• Segundo o manual do Ministério da Saúde, quando o parto não ocorre até a 41º semana,
é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem estar fetal, incluindo
avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal.
• Antes deste período e quando necessários, exames podem ser solicitados para avaliar
vitalidade e bem estar fetal tais como cardiotocografia e ultrassonografia.
• Estudos clínicos randomizados demonstram que a conduta de induzir o trabalho de
parto em todas as gestantes com 41 semanas de gravidez é preferível à avaliação seriada
do bem estar fetal, pois se observou menor risco de morte neonatal e perinatal e menor
chance de cesariana no grupo submetido à indução do parto com 41 semanas.
(Ministério da Saúde, CAB 32, 2012)
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Quem determina o
início do trabalho de
parto fisiológico?
Liberação de
sinalizadores pela
placenta no líquido
amniótico
Liberação de
surfactante e
cortisol pelo feto
Distensão
uterina
Pressão da cabeça
fetal no colo
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de estrógeno
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níveis de
prostaglandina
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receptores e da resposta
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totalmente esclarecidos:
Wei, 2010; Correa Junior, 2014; Schartz, 2001; Ng, 2000; Kota, 2013)
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Esperar o início do trabalho de parto de maneira
espontânea e proporcionar nascimentos no termo
completo ou tardio são de extrema importância para
desfechos maternos e fetais positivos.
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?
Referências
• Spong CY. Defining “Term” Pregnancy: Recommendations From the Defining “Term” Pregnancy Workgroup. JAMA. 2013;309(23):2445–2446. doi:10.1001/jama.2013.6235
• Definition of term pregnancy. Committee Opinion No. 579. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2013;122:1139–40.
• World Health Organization. (1994). Home-based maternal records : guidelines for development, adaptation and evaluation. World Health Organization.
https://apps.who.int/iris/handle/10665/39355
• Waller DK, Spears WD, Gu Y, Cunningham GC. Assessing number-specific error in the recall of onset of last menstrual period. Paediatr Perinat Epidemiol. 2000;14(3):263-267.
doi:10.1046/j.1365-3016.2000.00275.x
• Wegienka G, Baird DD. A comparison of recalled date of last menstrual period with prospectively recorded dates. J Womens Health (Larchmt). 2005;14(3):248-252.
doi:10.1089/jwh.2005.14.248
• Management of suboptimally dated pregnancies. Committee Opinion No. 688. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2017;129:e29–32.
• Pereira, Ana Paula Esteves, Leal, Maria do Carmo, Gama, Silvana Granado Nogueira da, Domingues, Rosa Maria Soares Madeira, Schilithz, Arthur Orlando Corrêa, & Bastos, Maria Helena.
(2014). Determinação da idade gestacional com base em informações do estudo Nascer no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 30(Suppl. 1), S59-S70. https://doi.org/10.1590/0102-
311X00160313
• Spong CY. Defining “Term” Pregnancy: Recommendations From the Defining “Term” Pregnancy Workgroup. JAMA. 2013;309(23):2445–2446. doi:10.1001/jama.2013.6235
• Engle WA. Morbidity and mortality in late preterm and early term newborns: a continuum. Clin Perinatol. 2011;38(3):493-516. doi:10.1016/j.clp.2011.06.009
• Buckley SJ. Executive Summary of Hormonal Physiology of Childbearing: Evidence and Implications for Women, Babies, and Maternity Care. J Perinat Educ. 2015;24(3):145-153.
doi:10.1891/1058-1243.24.3.145
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32)
• Wei SQ, Fraser W, Luo ZC. Inflammatory cytokines and spontaneous preterm birth in asymptomatic women: a systematic review. Obstet Gynecol. 2010;116(2 Pt 1):393-401.
doi:10.1097/AOG.0b013e3181e6dbc0
• Dias correa jr, Mario & Couri, Lysia & Soares, Josana. Conceitos atuais sobre avaliação da maturidade pulmonar fetal Current concepts on the assessment of fetal lung maturity. Femina:
revista da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. 2014. Vol. 42 (3). 141.
• Schwartz J, McMillen IC. Fetal hypothalamus-pituitary-adrenal axis on the road to parturition. Clin Exp Pharmacol Physiol. 2001;28(1-2):108-112. doi:10.1046/j.1440-1681.2001.03412.x
• Ng PC. The fetal and neonatal hypothalamic–pituitary–adrenal axis. Archives of Disease in Childhood – Fetal and Neonatal Edition 2000;82:F250-F254.
• Kota SK, Gayatri K, Jammula S, et al. Endocrinology of parturition. Indian J Endocrinol Metab. 2013;17(1):50-59. doi:10.4103/2230-8210.107841
• Agência Fiocruz de Notícias. Prematuridade por intervenção médica chega a 40% no Brasil. Disponível: <https://agencia.fiocruz.br/prematuridade-por-intervencao-medica-chega-40-no-
brasil>
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
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Material de 14 de setembro de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?

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Parto Espontâneo: por que esperar?

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? “Ninguém pode efetivamente ajudar uma mulher a parir. O objetivo é evitar interferir desnecessariamente” Michel Odent
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Objetivo dessa apresentação: • Reforçar a importância do nascimento a termo completo/tardio e de aguardar o início do trabalho de parto espontaneamente.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Introdução • Com o desenvolvimento das tecnologias em saúde, o controle sobre os processos naturais do parto passou a ser possível, e encarado como protetor para os bebês e também para as mulheres. As incertezas sobre a capacidade do corpo feminino decidir o momento justo do nascimento desenvolveu o conceito de que um bebê maduro não precisaria aguardar a decisão da natureza. • Mortes fetais anteparto no terceiro trimestre ampliaram o desejo das mulheres e famílias de encurtar os momentos antes do nascimento, cheios de inseguranças.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Introdução • Os protocolos de assistência à gravidez e parto passaram a desenvolver métodos de indução do parto ao se chegar à gestação a termo. • A possibilidade de interrupção de uma gestação antes dos sinais de trabalho de parto passou a ser incluída nas decisões das mulheres e dos médicos, e a cesariana eletiva, sem indicação médica, a melhor via para esta interrupção, tornando-se um procedimento comum, principalmente no setor privado.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Introdução • Por muitos anos a idade gestacional mínima para a realização de uma cesárea eletiva no Brasil era de 37 semanas de gestação. Em 2016 o Conselho Federal de Medicina (CFM) adotou a idade gestacional mínima de 39 semanas, com base em estudos analisados pelo Defining "Term" Pregnancy Workgroup, organizado pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG). A determinação deve ser considerada quando não há indicação médica que aponte a necessidade de antecipação do nascimento por intercorrências maternas ou fetais.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Introdução • O marco de 37 semanas utilizado anteriormente tinha um peso no processo de espera tanto para a família como para a equipe, pois se o bebê está pronto por quê não nasce? • Mesmo com as mudanças e as evidências que surgem para dar suporte, esperar pelo trabalho de parto espontâneo ainda é um desafio sociocultural, para as mulheres/famílias e também para equipe multiprofissional.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Classificação de Idade Gestacional Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) Semanas Termo Precoce de 37 semanas a 38 semanas e 6 dias Termo Completo de 39 semanas a 40 semanas e 6 dias Termo Tardio de 41 semanas a 41 semanas e 6 dias Pós termo de 42 semanas em diante ACOG, 2013
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Como é feita a estimativa da idade gestacional? • A ultrassonografia (USG) realizada no intervalo de 10 a 13 semanas e seis dias de gestação é considerada o método mais preciso para estimar a idade gestacional, dado que a variação na taxa de crescimento fetal é muito pequena neste período. • Por outro lado, a data da última menstruação (DUM) é o método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à sua elevada acessibilidade e baixo custo. • A idade gestacional baseada na DUM é falível em muitas circunstâncias, tais como variações individuais na duração do ciclo menstrual, sangramento de implantação e, principalmente, devido a vieses de memória. (WHO, 1994) (WHO, 1994) (Waller et. al, 2000; Wegienka G, Baird D, 2005)
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? • O ACOG considera a ultrassonografia do primeiro trimestre o método mais preciso para estabelecer ou confirmar a idade gestacional. • No segundo e terceiro trimestres, a datação biométrica ultrassonográfica apresenta uma gama de imprecisões que aumentam com o avanço da idade gestacional. • O ideal é que este ultrassom seja realizado até 22 semanas e 0/7 dias, esse ponto de corte proposto também é consistente com a recente recomendação de que o tempo ideal para um único exame ultrassonográfico durante a gravidez é de 18 a 22 semanas de gestação, porque a ultrassonografia realizada durante esse período permite avaliação anatômica fetal e estimativa precisa da idade gestacional. Como é feita a estimativa da idade gestacional? ACOG, 2019
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Como é feita a estimativa da idade gestacional? A pesquisa de Determinação da idade gestacional com base em informações do estudo Nascer no Brasil evidenciou vários fatores que podem interferir no processo de datar a idade gestacional tais como: • data da ultima menstruação errônea, • erro de preenchimento de prontuário e carteira da gestante, • erro dos dados de ultrassonografia, • erro de entrevista. Embora o ACOG considere o ultrassom como método adequado, a pesquisa brasileira evidenciou valores desproporcionais com o uso do dispositivo. Esta frequência de erro foi menor quando foram incluídas/comparadas as USG mais tardias (> 20 semanas). (Pereira et al, 2014)
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Porque esperar o momento do parto? • Bebês nascidos entre 39 semanas completas e 41 semanas e 6/7 (termo completo/termo tardio) possuem melhores desfechos neonatais quando comparados aos nascidos entre 37 semanas completas e 38 semanas e 6/7 (termo precoce). Estes últimos têm riscos significativamente maiores de complicações médicas durante a internação e durante as primeiras semanas pós parto, incluindo síndrome do desconforto respiratório, uso de ventilação mecânica, admissões de unidade de terapia intensiva e maior mortalidade. (Spong, 2013; Engle, 2011) A espera é importante para a maturidade fetal!
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? “A prematuridade se constitui no maior fator de risco para o recém nascido adoecer e morrer não apenas imediatamente após o nascimento, mas também durante a infância e na vida adulta. Os prejuízos extrapolam o campo da saúde física e atinge as dimensões cognitivas e comportamentais, tornando esse problema um dos maiores desafios para a Saúde Pública contemporânea”. Porque esperar o momento do parto? Maria do Carmo Leal https://agencia.fiocruz.br/prematuridade-por-intervencao-medica-chega-40-no-brasil
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? • Um número crescente de pesquisas tem evidenciado que intervenções comuns de assistência à gestação e parto podem perturbar os processos hormonais, reduzir seus benefícios e criar novos desafios. • Os efeitos epigenéticos e de desenvolvimento são biologicamente plausíveis, mas pouco estudados. A perspectiva da fisiologia hormonal acrescenta novas considerações para avaliações dos benefício e danos na assistência ao ciclo gravídico puerperal e sugere novas prioridades de pesquisa. Porque esperar o momento do parto? (Buckley, 2015)
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Porque esperar o momento do parto? (Buckley, 2015) O conhecimento atual sugere que seria prudente evitar intervenções desnecessárias de assistência à gestação e parto. Promover, apoiar e proteger o ciclo gravídico puerperal de forma fisiológica, na medida do possível com segurança em cada situação, é uma abordagem de saúde e bem estar de baixa tecnologia para o cuidado.
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Como esperar de maneira segura? • Segundo o manual do Ministério da Saúde, quando o parto não ocorre até a 41º semana, é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal. • Antes deste período e quando necessários, exames podem ser solicitados para avaliar vitalidade e bem estar fetal tais como cardiotocografia e ultrassonografia. • Estudos clínicos randomizados demonstram que a conduta de induzir o trabalho de parto em todas as gestantes com 41 semanas de gravidez é preferível à avaliação seriada do bem estar fetal, pois se observou menor risco de morte neonatal e perinatal e menor chance de cesariana no grupo submetido à indução do parto com 41 semanas. (Ministério da Saúde, CAB 32, 2012)
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Quem determina o início do trabalho de parto fisiológico? Liberação de sinalizadores pela placenta no líquido amniótico Liberação de surfactante e cortisol pelo feto Distensão uterina Pressão da cabeça fetal no colo uterino Redução dos níveis de progesterona Elevação dos níveis de estrógeno Elevação dos níveis de prostaglandina Aumento do número de receptores e da resposta à ocitocina O início do trabalho de parto pode ser influenciado por uma combinação de fatores não totalmente esclarecidos: Wei, 2010; Correa Junior, 2014; Schartz, 2001; Ng, 2000; Kota, 2013)
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Esperar o início do trabalho de parto de maneira espontânea e proporcionar nascimentos no termo completo ou tardio são de extrema importância para desfechos maternos e fetais positivos.
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR? Referências • Spong CY. Defining “Term” Pregnancy: Recommendations From the Defining “Term” Pregnancy Workgroup. JAMA. 2013;309(23):2445–2446. doi:10.1001/jama.2013.6235 • Definition of term pregnancy. Committee Opinion No. 579. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2013;122:1139–40. • World Health Organization. (1994). Home-based maternal records : guidelines for development, adaptation and evaluation. World Health Organization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/39355 • Waller DK, Spears WD, Gu Y, Cunningham GC. Assessing number-specific error in the recall of onset of last menstrual period. Paediatr Perinat Epidemiol. 2000;14(3):263-267. doi:10.1046/j.1365-3016.2000.00275.x • Wegienka G, Baird DD. A comparison of recalled date of last menstrual period with prospectively recorded dates. J Womens Health (Larchmt). 2005;14(3):248-252. doi:10.1089/jwh.2005.14.248 • Management of suboptimally dated pregnancies. Committee Opinion No. 688. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2017;129:e29–32. • Pereira, Ana Paula Esteves, Leal, Maria do Carmo, Gama, Silvana Granado Nogueira da, Domingues, Rosa Maria Soares Madeira, Schilithz, Arthur Orlando Corrêa, & Bastos, Maria Helena. (2014). Determinação da idade gestacional com base em informações do estudo Nascer no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 30(Suppl. 1), S59-S70. https://doi.org/10.1590/0102- 311X00160313 • Spong CY. Defining “Term” Pregnancy: Recommendations From the Defining “Term” Pregnancy Workgroup. JAMA. 2013;309(23):2445–2446. doi:10.1001/jama.2013.6235 • Engle WA. Morbidity and mortality in late preterm and early term newborns: a continuum. Clin Perinatol. 2011;38(3):493-516. doi:10.1016/j.clp.2011.06.009 • Buckley SJ. Executive Summary of Hormonal Physiology of Childbearing: Evidence and Implications for Women, Babies, and Maternity Care. J Perinat Educ. 2015;24(3):145-153. doi:10.1891/1058-1243.24.3.145 • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32) • Wei SQ, Fraser W, Luo ZC. Inflammatory cytokines and spontaneous preterm birth in asymptomatic women: a systematic review. Obstet Gynecol. 2010;116(2 Pt 1):393-401. doi:10.1097/AOG.0b013e3181e6dbc0 • Dias correa jr, Mario & Couri, Lysia & Soares, Josana. Conceitos atuais sobre avaliação da maturidade pulmonar fetal Current concepts on the assessment of fetal lung maturity. Femina: revista da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. 2014. Vol. 42 (3). 141. • Schwartz J, McMillen IC. Fetal hypothalamus-pituitary-adrenal axis on the road to parturition. Clin Exp Pharmacol Physiol. 2001;28(1-2):108-112. doi:10.1046/j.1440-1681.2001.03412.x • Ng PC. The fetal and neonatal hypothalamic–pituitary–adrenal axis. Archives of Disease in Childhood – Fetal and Neonatal Edition 2000;82:F250-F254. • Kota SK, Gayatri K, Jammula S, et al. Endocrinology of parturition. Indian J Endocrinol Metab. 2013;17(1):50-59. doi:10.4103/2230-8210.107841 • Agência Fiocruz de Notícias. Prematuridade por intervenção médica chega a 40% no Brasil. Disponível: <https://agencia.fiocruz.br/prematuridade-por-intervencao-medica-chega-40-no- brasil>
  • 20. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 14 de setembro de 2020 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. PARTO ESPONTÂNEO: POR QUE ESPERAR?