1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
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1. O TEMPO DAS
REFORMAS RELIGIOSAS
Crise religiosa do século XVI
e a rutura protestante
2. METAS
7. Conhecer e compreender a Reforma protestante.
7.1. Identificar os fatores de crise da Igreja.
7.2. Descrever a ação de Martinho Lutero na rutura da cristandade
ocidental.
7.3. Caraterizar as principais igrejas protestantes e o seu culto.
7.4. Explicar a difusão das igrejas protestantes na Europa.
8. Conhecer e compreender a reação da Igreja Católica à Reforma
Protestante.
8.1. Distinguir a Reforma Católica da Contrarreforma.
8.2. Enumerar as principais medidas do Concílio de Trento.
8.3. Referir o papel das ordens religiosas na expansão do catolicismo.
8.4. relacionar a Inquisição e o Índex com o avanço do protestantismo.
9. Conhecer e compreender a forma como Portugal foi marcado por
estes processos de transformação cultural e religiosa.
91. Descrever a adesão dos portugueses ao Renascimento.
9.2. Identificar a ação da Inquisição em Portugal.
3. A CRISE NA IGREJA CATÓLICA
Durante a Idade Média e até ao
século XVI a Igreja Católica era
a instituição mais poderosa e
com mais prestígio, mas
começou a ser criticada devido
à corrupção de muitos dos seus
dirigentes. Algumas críticas
vinham do interior da própria
Igreja: John Wycliff, Savonarola,
Erasmo de Roterdão, entre
outros. A Igreja entra em crise
e recusa a mudança.
Condenação à morte de Savonarola em
Florença (1498)
4. FATORES DE CRISE
1. Comportamento pouco digno
do clero: vida imoral de luxo
e corrupção; compra de
cargos eclesiásticos;
2. Falta de vocação e
preparação de membros do
clero;
3. Constante envolvimento dos
papas em assuntos políticos e
económicos;
4. Avanço dos conhecimentos
científicos que questionavam
o ensino ministrado pela
Igreja e o papel dos
Humanistas.
5. Alguns papas do Renascimento procuraram reforçar o seu poder e
a sua imagem, encomendando obras aos melhores artistas da sua
época e para isso precisaram de verbas.
Em 1513, o papa Leão X publicou a “Bula das Indulgências” como
forma de conseguir dinheiro para a construção da basílica de S.
Pedro.
Esta Bula vai aumentar as críticas à Igreja, acusada de fazer
negócio com o perdão dos pecados.
Criticas à Bula das Indulgências
Porque é que os cónegos das igrejas
catedrais, calçados de esporas e usando
fatos curtos, rejeitam todos os trajes de
clérigos e adotam os de soldados (...)?
Porque os bispos também combatem nos
campos de batalha como so príncipes.
Abram os olhos e vejam se, sob o
pretexto de ter criadas, certos padres não
adquiriram o costume de ter amantes?
Jean Chartier, teólogo francês, sec.
XV – Sermão (adaptado)
6. Martinho Lutero e a Reforma protestante
Em 1517, Martinho Lutero, um
monge alemão que discordava
desse pagamento, afixou na
catedral de Wittenberg as 95
Teses contra as Indulgências.
Em 1521, depois de ser acusado
de heresia, foi excomungado e
só escapou à pena de morte
porque obteve a proteção de
alguns príncipes alemães.
O conflito entre Lutero e o
Papa
Como reação, queimou a Bula
de excomunhão e desligou-se
definitivamente da obediência
ao papa, criando a 1ª igreja
protestante, a Igreja Luterana.
A sua ação vai dar inicio ao
movimento da Reforma
Protestante que dividiu a
Europa em termos religiosos.
7. AS IGREJAS PROTESTANTES
O Luteranismo surgiu na
Alemanha mas rapidamente
se estendeu a outras regiões,
beneficiando do apoio dos
príncipes e reis da Europa
Central e do norte, desejosos
de se libertar do poder dos
papas de Roma. Outras igrejas
vão surgir ficando a Europa
dividida. A Sul predominavam
os países católicos, enquanto
que a Norte predominavam
os países protestantes.
A Europa religiosa no século XVII
8. Igreja Luterana – Martinho Lutero
• Defesa da fé como única via de salvação
• Rejeição do celibato, da autoridade do Papa e do clero e do culto aos santos e à
Virgem Maria e defesa do sacerdócio universal
• Redução dos sete sacramentos a dois: batismo e eucaristia
• O culto e a Bíblia na língua nacional
Igreja Calvinista – João Calvino
• Defesa da teoria da predestinação – o Homem está destinado por Deus à salvação
ou à condenação eterna desde que nasce
• Rejeição do celibato, da autoridade do Papa e do clero e do culto aos santos e à
Virgem Maria e afirmação do sacerdócio universal
• Redução dos sete sacramentos a dois: batismo e eucaristia
• O culto e a Bíblia na língua nacional
Igreja Anglicana – Henrique VIII
• O rei tornou-se o chefe supremo da Igreja mas manteve-se a hierarquia do clero,
sendo os bispos nomeados pelo rei
• Rejeição do celibato, da autoridade do Papa e da adoração de imagens/relíquias
• Redução dos sete sacramentos a dois: batismo e eucaristia
• O culto e a Bíblia na língua nacional
QUADRO COMPARATIVO DAS IGREJAS PROTESTANTES
9. Que consequências teve a expansão do
protestantismo? Guerras religiosas na Europa
A expansão do protestantismo desembocou em conflitos que opuseram católicos a
protestantes como o massacre de S. Bartolomeu, em Paris, no ano de 1572. A matança
foi ordenada pelo rei francês, que era católico. Foi considerado o pior massacre
religioso do século, sendo seguido de outros.
10. A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA (REFORMA CATÓLICA
E CONTRARREFORMA)
Renovação interna
Reafirmação dos dogmas católicos:
sete sacramentos; culto dos santos
e da Virgem Maria; salvação pela fé e
boas obras; celibato do clero
Reforma disciplinar do clero:
fundação de seminários para
preparar devidamente o clero
Contrarreforma
Índex: catálogo de livros de leitura
proibida aos católicos
Inquisição: tribunal que julgava
todos os que se afastavam dos
princípios católicos
Companhia de Jesus: ordem
religiosa dedicada ao ensino e à
missionação
Concílio de Trento (1545-63).
Inquisição.
Reforma católica
11. A INQUISIÇÃO NA PENÍNSULA IBÉRICA
Apesar da fraca implantação do
protestantismo na Península Ibérica, a ação
violenta da Igreja Católica, por intermédio
da Inquisição, do Índex e da Companhia de
Jesus, centrou-se na comunidade judaica.
Os reis de Espanha expulsaram os judeus do
seu país.
D. Manuel I, rei de Portugal, expulsou os
judeus do país mas, mais tarde, aceitou a
sua conversão (forçada) ao catolicismo:
Cristãos-novos
Apesar da conversão, os cristãos-novos
foram alvo de discriminações, perseguições
e denúncias.
Alguns dos cristãos-novos mais notáveis
foram: Pedro Nunes, Garcia de Orta e
Ribeiro Sanches.
Só em 25 de maio de 1773, já no reinado de
D. José I e sob a orientação do Marquês de
Pombal, a emissão de um decreto põe fim à
diferenciação entre cristão-novo e cristão-
velho.
Auto de fé no Terreiro do Paço, em Lisboa, no
século XVI (Gravura do arquivo do Museu da
Cidade, Lisboa)
12. Que impacto teve a Contrarreforma em
Portugal?
Concílio de Trento (1545-63).
Torturas aplicadas pela
Inquisição para obrigar as
pessoas a falar. Padre António Vieira.
13. O controlo da sociedade
Queima de livros listados no Índex
(pormenor de quadro espanhol do século
XVI)
A Inquisição deixou fortes marcas em
Portugal. Instalou o medo da punição pelo
controlo de comportamentos e constituiu
um travão à produção cultural que foi
severamente vigiada através do Índex
As motivações das denúncias à Inquisição
eram não só de natureza religiosa,
ideológica e intelectual, mas também de
ordem política, económica e familiar.
Processos de feitiçaria da Inquisição de Évora