SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
As reformas religiosas
do Século XVI
Nelson Manuel Jesus Faustino
Crises religiosas na Europa
   Século XII-XIII
       Heresia dos Cátaros.

   Século XIV
       Jonh Wyclif contesta a autoridade do clero na Inglaterra.

   Século XV
       João Huss defende os checos contra o domínio do
        Império Alemão;
       Savonarola prega contra o luxo e corrupção na
        Sociedade.
Crises religiosas na Europa
   Grande parte da igreja do século XV tinha-se
    afastado dos princípios de pobreza pregados por
    Cristo e pelos primeiros apóstolos, e vivia no luxo e
    na ostentação. A corrupção alastrava dentro da
    igreja católica.

   Motivos para o descontentamento
       Venda de cargos religiosos;
       Falta de preparação e vocação dos membros do clero;
       Luxo, ostentação, vida mundana e imoral dos clérigos;
       Venda da Bula das Indulgências.
Crises religiosas na Europa
   Primeiras criticas à Igreja
    (Humanistas do Renascimento)

       Erasmo de Roterdão (1466-1536)
           Critica os abusos do clero;             Erasmo de Roterdão

           Defende a necessidade de uma purificação da moral
            e dos costumes.
           Autor da obra “O elogio da Loucura”
Reforma Luterana
   Bula das Indulgências
       Em 1513, o papa Leão X, decide enviar monges
        por toda a Europa, solicitando aos fieis uma
        contribuição para a conclusão das obras da
        Basílica de S. Pedro;
       Em troca o Papa concedia uma Indulgência, isto
        é um documento que lhes perdoava a penitência
        pelos seus pecados.
IMPLANTAÇÃO DAS RELIGIÕES NA EUROPA




          In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA
Reforma Luterana
   Reacção de Lutero
       Martinho Lutero (1483-
        1546);
       Monge Agostinho;
       Face às Indulgências
        afixa, em 1517, as 95
        teses onde critica
        publicamente toda esta
        situação;
       Acaba por ser
        excomungado.
Reforma Luterana
   Princípios Luteranos
       Autoridade única da Bíblia
           Tradução do texto sagrado para alemão.
       Relação directa do crente com Deus:
           Rejeição do papel mediador do clero
           Rejeição da autoridade do Papa
       Alteração da doutrina da Igreja
           Aceita apenas dois sacramentos (baptismo e eucaristia);
           Rejeição do culto dos santos e da Virgem;
           Instituição de pastores (responsáveis pelo culto)
Outras Reformas
   Reforma Calvinista
       João Calvino (1509-1564)
       Defende a teoria da
        Predestinação
           Cada crente já estaria, desde a
            origem, destinado por Deus à
            Salvação ou à condenação
            eterna.
Outras Reformas
   Reforma Anglicana
       Fundada pelo rei Henrique VIII
        (1491-1547) em 1534;
       O rei é o chefe supremo da
        igreja;
       Contestação do poder do Papa
        e do clero em Inglaterra.
       Motivada pelo interesse do rei
        anular o seu casamento com
        Catarina de Aragão e voltar a
        casar com Ana de Bolena.
Contra-Reforma e Reforma Católica
   Concílio de Trento
       Bispos e Cardeais analisaram as críticas dos
        protestantes.
       Principais decisões
           Reafirmados todos os dogmas;
           Mantiveram-se os sete sacramentos
           Reforçado o culto dos Santos e da Virgem Maria
           Reformação dos costumes da Igreja e Organização da
            Igreja:
               Disciplina mais severa e celibato dos padres
Contra-Reforma e Reforma Católica
   Novos Instrumentos
       Companhia de Jesus (Jesuítas)
           Criada por Inácio de Loyola
           Tinha como grandes objectivos:
               Defender o catolicismo e promover a sua difusão pelo
                mundo.
               Os Jesuítas dedicavam-se à missionação, pregação e ensino.
Contra-Reforma e Reforma Católica
   Novos Instrumentos
       Index (Index Librorum Prohibitorum)
           Catálogo dos livros cuja leitura era
            proibida aos católicos, sob pena de
            excomunhão.
Contra-Reforma e Reforma Católica
   Novos Instrumentos
       Inquisição (tribunal do Santo Ofício)
           Tribunal eclesiástico destinado a defender a fé
            católica;
               Vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem
                suspeitos de praticar outras religiões.
Caso Peninsular
   Península Ibérica
       Impenetrável ao reformismo protestante
       Grande comunidade Judaica


   Espanha
       Reactivação da Inquisição em 1492;
       Expulsão dos Judeus do território
Caso Peninsular
   Portugal
       1496 – D. Manuel I dá ordem de expulsão dos
        Judeus que não se convertessem ao cristianismo;
       Os convertidos passaram a ser designados por
        Cristão-novo.
       1536 – D. João III introduz a Inquisição em
        Portugal
           Foram realizados milhares de autos-de-fé
            (julgamentos religiosos)
Caso Peninsular
                                Portugal

                            2 tipos de Cristão


          Cristão-Velho                          Cristão-Novo


Aquele que já seguia a fé católica    Judeu convertido ao cristianismo
Caso Peninsular
   Auto-de-Fé
       Cerimónia pública em que os condenados pela
        Inquisição ouviam as acusações e as penas a que
        seriam sujeitos.
Auto-de-fé no Terreiro do Paço, em Lisboa

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaEdenilson Morais
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoValéria Shoujofan
 
Revoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXRevoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXdmflores21
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
República Populista (1946-1964)
República Populista (1946-1964)República Populista (1946-1964)
República Populista (1946-1964)Edenilson Morais
 
Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)Janayna Lira
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
America espanhola
America espanholaAmerica espanhola
America espanholajoana71
 
Período Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda GuerraPeríodo Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda GuerraDouglas Barraqui
 

Mais procurados (20)

Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
renascimento cultural 7º ano
  renascimento cultural 7º ano  renascimento cultural 7º ano
renascimento cultural 7º ano
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República Velha
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
9. revolução inglesa
9. revolução inglesa9. revolução inglesa
9. revolução inglesa
 
A Idade Moderna
A Idade ModernaA Idade Moderna
A Idade Moderna
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
 
Revoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXRevoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIX
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
República Populista (1946-1964)
República Populista (1946-1964)República Populista (1946-1964)
República Populista (1946-1964)
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
America espanhola
America espanholaAmerica espanhola
America espanhola
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Período Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda GuerraPeríodo Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda Guerra
 

Destaque

Reformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIReformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIValéria Shoujofan
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasCarlos Vieira
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slideEduardo Gomes
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaGuilherme Cardozo
 
Livros proibidos: 50 anos do fim do index librorum prohibitorum
Livros proibidos:   50 anos do fim do index librorum prohibitorumLivros proibidos:   50 anos do fim do index librorum prohibitorum
Livros proibidos: 50 anos do fim do index librorum prohibitorumBiblioteca Central UFRGS
 
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilHistória dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilDjalma C. Filho
 
Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro   Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro Paulo Dias Nogueira
 
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialRevoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialNelson Faustino
 
A crise na Igreja
A crise na IgrejaA crise na Igreja
A crise na Igrejacattonia
 
Cultura do Mosteiro - Cluny
Cultura do Mosteiro - ClunyCultura do Mosteiro - Cluny
Cultura do Mosteiro - ClunyCarlos Vieira
 
A Arte Manuelina
A Arte ManuelinaA Arte Manuelina
A Arte Manuelinabravobastos
 

Destaque (20)

Reformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIReformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVI
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas Religiosas
 
Reforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreformaReforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreforma
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slide
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Livros proibidos: 50 anos do fim do index librorum prohibitorum
Livros proibidos:   50 anos do fim do index librorum prohibitorumLivros proibidos:   50 anos do fim do index librorum prohibitorum
Livros proibidos: 50 anos do fim do index librorum prohibitorum
 
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilHistória dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A Crise Religiosa
A Crise ReligiosaA Crise Religiosa
A Crise Religiosa
 
A Igreja e a Reforma
A Igreja e a ReformaA Igreja e a Reforma
A Igreja e a Reforma
 
Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro   Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro
 
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialRevoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A crise na Igreja
A crise na IgrejaA crise na Igreja
A crise na Igreja
 
Cultura do Mosteiro - Cluny
Cultura do Mosteiro - ClunyCultura do Mosteiro - Cluny
Cultura do Mosteiro - Cluny
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Pena
 
A Arte Manuelina
A Arte ManuelinaA Arte Manuelina
A Arte Manuelina
 

Semelhante a Reformas Religiosas Séc XVI

28 reforma protestante e contra reforma
28   reforma protestante e contra reforma28   reforma protestante e contra reforma
28 reforma protestante e contra reformaCarla Freitas
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Anodanibronstrup
 
Reforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMReforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMdanibronstrup
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3adalbertovha
 
A renovação da espiritualidade e religiosidade
A renovação da espiritualidade e religiosidadeA renovação da espiritualidade e religiosidade
A renovação da espiritualidade e religiosidadecattonia
 
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolicaSit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolicaAprendendoHistoriacomNemeis
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestantejosepinho
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reformaAjudar Pessoas
 
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoO tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoZé Mário
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.pptChristier Gomes
 

Semelhante a Reformas Religiosas Séc XVI (20)

28 reforma protestante e contra reforma
28   reforma protestante e contra reforma28   reforma protestante e contra reforma
28 reforma protestante e contra reforma
 
Resumo reforma protestante
Resumo   reforma protestanteResumo   reforma protestante
Resumo reforma protestante
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
 
Reforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMReforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EM
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
A renovação da espiritualidade e religiosidade
A renovação da espiritualidade e religiosidadeA renovação da espiritualidade e religiosidade
A renovação da espiritualidade e religiosidade
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
 
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolicaSit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoO tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
 

Mais de Nelson Faustino

Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIINelson Faustino
 
A Reconquista e a Formação de Portugal
A Reconquista e a Formação de PortugalA Reconquista e a Formação de Portugal
A Reconquista e a Formação de PortugalNelson Faustino
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialNelson Faustino
 

Mais de Nelson Faustino (6)

Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
 
A Reconquista e a Formação de Portugal
A Reconquista e a Formação de PortugalA Reconquista e a Formação de Portugal
A Reconquista e a Formação de Portugal
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
 
Roma
RomaRoma
Roma
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 

Reformas Religiosas Séc XVI

  • 1. As reformas religiosas do Século XVI Nelson Manuel Jesus Faustino
  • 2. Crises religiosas na Europa  Século XII-XIII  Heresia dos Cátaros.  Século XIV  Jonh Wyclif contesta a autoridade do clero na Inglaterra.  Século XV  João Huss defende os checos contra o domínio do Império Alemão;  Savonarola prega contra o luxo e corrupção na Sociedade.
  • 3. Crises religiosas na Europa  Grande parte da igreja do século XV tinha-se afastado dos princípios de pobreza pregados por Cristo e pelos primeiros apóstolos, e vivia no luxo e na ostentação. A corrupção alastrava dentro da igreja católica.  Motivos para o descontentamento  Venda de cargos religiosos;  Falta de preparação e vocação dos membros do clero;  Luxo, ostentação, vida mundana e imoral dos clérigos;  Venda da Bula das Indulgências.
  • 4. Crises religiosas na Europa  Primeiras criticas à Igreja (Humanistas do Renascimento)  Erasmo de Roterdão (1466-1536)  Critica os abusos do clero; Erasmo de Roterdão  Defende a necessidade de uma purificação da moral e dos costumes.  Autor da obra “O elogio da Loucura”
  • 5. Reforma Luterana  Bula das Indulgências  Em 1513, o papa Leão X, decide enviar monges por toda a Europa, solicitando aos fieis uma contribuição para a conclusão das obras da Basílica de S. Pedro;  Em troca o Papa concedia uma Indulgência, isto é um documento que lhes perdoava a penitência pelos seus pecados.
  • 6. IMPLANTAÇÃO DAS RELIGIÕES NA EUROPA In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA
  • 7. Reforma Luterana  Reacção de Lutero  Martinho Lutero (1483- 1546);  Monge Agostinho;  Face às Indulgências afixa, em 1517, as 95 teses onde critica publicamente toda esta situação;  Acaba por ser excomungado.
  • 8. Reforma Luterana  Princípios Luteranos  Autoridade única da Bíblia  Tradução do texto sagrado para alemão.  Relação directa do crente com Deus:  Rejeição do papel mediador do clero  Rejeição da autoridade do Papa  Alteração da doutrina da Igreja  Aceita apenas dois sacramentos (baptismo e eucaristia);  Rejeição do culto dos santos e da Virgem;  Instituição de pastores (responsáveis pelo culto)
  • 9. Outras Reformas  Reforma Calvinista  João Calvino (1509-1564)  Defende a teoria da Predestinação  Cada crente já estaria, desde a origem, destinado por Deus à Salvação ou à condenação eterna.
  • 10. Outras Reformas  Reforma Anglicana  Fundada pelo rei Henrique VIII (1491-1547) em 1534;  O rei é o chefe supremo da igreja;  Contestação do poder do Papa e do clero em Inglaterra.  Motivada pelo interesse do rei anular o seu casamento com Catarina de Aragão e voltar a casar com Ana de Bolena.
  • 11. Contra-Reforma e Reforma Católica  Concílio de Trento  Bispos e Cardeais analisaram as críticas dos protestantes.  Principais decisões  Reafirmados todos os dogmas;  Mantiveram-se os sete sacramentos  Reforçado o culto dos Santos e da Virgem Maria  Reformação dos costumes da Igreja e Organização da Igreja:  Disciplina mais severa e celibato dos padres
  • 12. Contra-Reforma e Reforma Católica  Novos Instrumentos  Companhia de Jesus (Jesuítas)  Criada por Inácio de Loyola  Tinha como grandes objectivos:  Defender o catolicismo e promover a sua difusão pelo mundo.  Os Jesuítas dedicavam-se à missionação, pregação e ensino.
  • 13. Contra-Reforma e Reforma Católica  Novos Instrumentos  Index (Index Librorum Prohibitorum)  Catálogo dos livros cuja leitura era proibida aos católicos, sob pena de excomunhão.
  • 14. Contra-Reforma e Reforma Católica  Novos Instrumentos  Inquisição (tribunal do Santo Ofício)  Tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica;  Vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões.
  • 15. Caso Peninsular  Península Ibérica  Impenetrável ao reformismo protestante  Grande comunidade Judaica  Espanha  Reactivação da Inquisição em 1492;  Expulsão dos Judeus do território
  • 16. Caso Peninsular  Portugal  1496 – D. Manuel I dá ordem de expulsão dos Judeus que não se convertessem ao cristianismo;  Os convertidos passaram a ser designados por Cristão-novo.  1536 – D. João III introduz a Inquisição em Portugal  Foram realizados milhares de autos-de-fé (julgamentos religiosos)
  • 17. Caso Peninsular Portugal 2 tipos de Cristão Cristão-Velho Cristão-Novo Aquele que já seguia a fé católica Judeu convertido ao cristianismo
  • 18. Caso Peninsular  Auto-de-Fé  Cerimónia pública em que os condenados pela Inquisição ouviam as acusações e as penas a que seriam sujeitos.
  • 19. Auto-de-fé no Terreiro do Paço, em Lisboa