SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
A mutação das Mídias* Rosemary dos Santos Seminário - Cibercultura Estácio- RJ [email_address]
Conceito de Mídia:  A idade Mídia de Massa Sentido estrito:  Se refere especificamente aos meios de comunicação de massa , especialmente os meios de transmissão de notícias e informação: jornal, rádio, tv e revistas. Sentido Amplo: Se refere a qualquer meio de comunicação de massa, não só aos que transmitem notícias: uma novela, um programa, a publicidade, um outdoor. Com a emergência da comunicação planetária, via redes de teleinformática, e com ela a generalização da palavra  mídia  para se referir também a todos os processos de comunicação mediada por computador. As mídias não devem ser  consideradas de modo isolado, mas devem ser contextualizadas  para que não se ocorra no risco, tão comum, da crítica pela crítica, pois hoje todas as culturas são fronteiriças, fluidas e desterritorializadas. Anos 80 com a Comunicação Anos 90 e 2000 com a Internet
Não existe democracia sem o exercício da palavra pública. A comunidade funda-se sempre em seu primeiro estágio sobre  coletividades territoriais de  pessoas que se frequentam  fisicamente. Sec. XVIII e XIX Séc.  XX A cidade midiática  manifesta estilos diferentes de regimes políticos dos séculos anteriores: rádio, televisão. 68
Obviamente, que a opinião pública global, não significa um consenso planetário, muito pelo contrário. A opinião pública está, por definição, “dividida entre os ‘pró’ e os ‘contra’, os partidários e os oponentes. A sua dinâmica conflitual é que faz dela uma opinião pública viva” (LEVY, 2003, p. 136).
Mídias : ... Os dispositivos concretos de comunicação  que dão forma a opinião pública ... Da conversação coletiva pela qual criam-se e distribuem-se opiniões  (P.70)   Funções pós massivas das mídias ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],70
 
Manuel Castells Era da Interconexão* “ A Mass Self Communication constitui certamente uma nova forma de comunicação em massa , porém, produzida, recebida e experienciada individualmente. Ela foi recuperada pelos movimentos sociais de todo o mundo, mas eles não são os únicos a utilizar essa nova ferramenta de mobilização e organização.  A mídia tradicional tenta acompanhar esse movimento e, fazendo uso de seu poder comercial e midiático passou a se envolver com o maior número possível de blogs.  Falta pouco para que, através da  Mass Self Communication , os movimentos sociais e os indivíduos em rebelião crítica comecem a agir sobre a grande mídia, a controlar as informações, a desmenti-las e até mesmo a produzi-las.” 70
Emissão Conexão  Reconfiguração Mobilizações sociais:  Smart  Mobs Mudança nas práticas sociais e comunicacionais que oferecem a sociedade maior capacidade de controle e intervenção, além de maior organização política àqueles que não fazem parte do sistema central . Descentralização Modificam a prática política e as relações sociais rumo a uma ciberdemocracia planetária. Os Princípios da cibercultura : Inteligência coletiva 71
Smart Mobs Termo proposto por Rheingold Mobilizações constituídas por pessoas que são capazes de agir juntas mesmo sem se conhecerem ... cooperando de maneira inédita porque dispõem de aparatos  com capacidade tanto de comunicação como de computação(Rheingold, 2002) TxTMob Anti-Bush 2004 Power People  em 2001 Filipinas Guerrilha urbana PCC maio de 2006 72
Análise da mutação contemporânea das mídias: Três grandes linhas de Transformação  1) Perspectiva Global das Mídias – Dependência em relação as comunidades e redes locais de alcance global 2)Convergência entre os suportes midiáticos – Difundir mensagens e reconfigurar a cultura contemporânea 3)Responsabilização crescente da função midiática - Potência informativa e mobilidade Primeira conseqüência: Todas as mídias podem ser captadas, ligadas, escutadas, ou vistas de qualquer canto do planeta onde uma conexão à Internet é possível com ou sem fio. As novas mídias atuam a partir dos princípios da liberação da emissão, da conexão  permanente em redes de conversação e da reconfiguração da paisagem comunicacional.  Convergência 73 e 74 Produção e distribuição
74 Contexto  local  ressignificado Não se trata somente de uma mudança na forma de consumo midiático, mas nas formas de produção e distribuição de conteúdo informacional. A menor singularidade local, cultural,  lingüística ou musical, torna-se ipso facto universalmente distribuída e da mesma forma, se entrecruzam e se envolvem no espaço virtual. Mídias desterritorializadas Toda desterritorialização pede novas territorializações(Deleuze e Guattari, 1980): ler um jornal em outra língua pode oferecer uma outra visão sobre determinado contexto local.
Redes Sociais – Comunidade – Redes de Colaboração Jornalismo cidadão Comunidade   virtual Web 2.0 Redes Sociais 75 e 76
Reinventando o conceito de  Comunidade Ferdinand Tönies(1985):  Teoria de Platão e Euclides Comunidade Pura:  opõe-se a sociedade que não seria pura:  família, aldeia, cidade – normas e controle– união hábito e religião Sociólogos clássicos: Durkhein(Aldus, 1995)  critica Tönies expõe seu próprio conceito de Comunidade: Para ele assim como a comunidade a sociedade também tem um Caráter natural/puro:  semelhança de atitudes nas grandes e pequenas aldeias em contrapartida concorda com Tönes na natureza diferente entre sociedade e comunidade, entretanto para ele uma deriva da outra. Webe r(1987) conceitua comunidade  baseado na orientação da ação social-  Comunidade=relação Comunidade e sociedade são conceitos que se excluem mutuamente. Para Weber, como para Durkheim, a maior parte das relações sociais tem em parte o caráter de comunidade, em parte o caráter de sociedade.  75 e 76
Idéias de Comunidade Moderna Redentora e tipo ideal Dicotomia entre comunidade e sociedade Ideal de família Rural Idéias de Comunidade Pós-moderna Palacios(1998,online) Sentimento, pertencimento, territorialidade ,  permanência ,ligação,caráter corporativo, emergência de um projeto comum, existência de formas próprias de comunicação.  Comunidade estariam desaparecendo devido a falta de lugares de lazer: aos terceiros lugares: bar, praças, igrejas(1º o lar, 2º o trabalho) Essa falta de lazer faz surgir as  Comunidades Virtuais 75 e 76
Segundo Raquel Recuero: Comunidade Virtual  é um conjunto de atores e suas relações que, através da interação social em um determinado espaço constitui laços e capital social em uma estrutura de  cluster , através do tempo, associado a um tipo de pertencimento. A diferença entre comunidade e o restante da estrutura está nos elementos de conexão, nas propriedades das Redes. (Recuero, 2009,p. 26) Segundo Rheingold: Um dos autores responsáveis pela popularização do conceito de comunidades virtuais é  Rheingold,  que publicou em 1993 o livro The Virtual Community: homesteading on the electronic frontier, onde narra suas experiências em grupos sociais mediados por computador. Na concepção do autor:  “ Comunidades virtuais são agregações sociais que emergem na internet quando uma quantidade significativa de pessoas promove discussões públicas em um período de tempo suficiente, com emoções suficientes, para formar teias de relações pessoais no ciberespaço .”  (RHEINGOLD, 1993, p. 20) Segundo Pierre Levy: “ Uma comunidade virtual é construída sobre as afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre projetos mútuos, em um processo de cooperação ou de troca, tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais.” (LEVY, 1999, p.128)
*As discussões públicas *As pessoas que se encontram e se reencontram *O tempo *O sentimento Redes de relações sociais potencializadas pelas  Interfaces* Sociais Comunidades A comunicação mediada pelo computador como potencializadora das relações sociais
WEB 2.0 O termo Web 2.0 foi criado por Tim O’Reilly  e sua concepção partiu de uma discussão entre ele e um dos pioneiros da Web, Dale Dougherty, sobre o crescimento da rede e o surgimento bastante representativo de novos aplicativos e sites. O editor, em seu artigo O que é Web 2.0 , apresenta alguns princípios e características dessa “nova” rede .  Seguindo essa mudança paradigmática apresentam: (1) interatividade (2) meios de estruturação das relações desses usuários  e (3) sistemas de gerenciamento e compartilhamento de informações.
O que mudou?   WEB 1.0 WEB 2.0 OFoto Flickr MP3.com Napster Britannica online Wikipedia Sites pessoais  Blogs Publicar - Retirar Participar Sistemas fechados Wikis Taxonomia (diretório) Folksonomia (tagging)
Redes sociais  são, antes de tudo, relações entre pessoas, estejam elas interagindo em causa própria, em defesa de outrem ou em nome de uma organização, mediadas ou não por sistemas informatizados. Uma rede social é geralmente definida como um conjunto de dois elementos:  pessoas,  instituições ou grupos, que são os nós das redes e suas  conexões,  que são as interações ou laços sociais Redes não têm centros
Sobre a  Rede , Castells (1999; p.439) nos fala que boa parte das comunicações que acontecem nelas são, em geral, espontâneas não-organizadas e diversificadas em finalidade de adesão, uma coexistência pacifica de vários interesses e culturas, ou seja, a Rede constitui-se um ambiente democrático, aberta às divergências de idéias. As Interfaces potencializam as Redes Sociais
A grande mutação das mídias A riqueza da cibercultura está justamente na possiblidade de oferta de produtos de nicho, de colecionadores que podem encontrar virtualmente tudo. Trata-se  Não  apenas de garimpar essa fonte inesgotável de informação que é o ciberespaço* .  Assim , ao tempo real(do receptor preso ao fluxo do aqui e agora)das mídias massivas acrescenta-se um outro, um tempo de escolha (e de reflexão)de uma memória ampliada , planetária e viva (já que atualizada por qualquer um) do ciberespaço. 78 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Não é o fim da Mediação, mas a criação de uma mediação coletiva diferente da mediação de um só editor ou de um veículo massivo. ?
Cultura de Massa Cultura das mídias Cultura Digital –  Pós massiva ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
80 A velocidade das transformações científicas, técnicas, econômicas, culturais e políticas obriga cada um de nós a se redefinir constantemente, a fazer conhecer aos outros sua nova identidade, suas novas finalidades e competências. Jornalismo digital: Informação Memória Aprofundamento dos bancos de dados  Temos hoje com os meios digitais de informação, acesso a uma memória expandida e antes não disponibilizada e com controle centralizado.
81 Compreender os outros e nos fazer compreender por eles não é um luxo , é uma necessidade, pois vivemos, de agora em diante, em um emaranhado de significações e de mensagens em transformações permanentes. Softwares sociais: orkut, facebook, multiply, myspaces e microblogs onde pessoas que nunca  produziram informação passam a colocar em um mesmo instrumento eletrônico mensagens multimodiais(vídeos, mapas, fotos, músicas) criando um contato direto e permanente com suas comunidades de interesse. Passamos efetivamente por uma  reconfiguração da esfera comunicacional e política. Função pós midiática:coleta, formatação e de difusão de informações.
 
Finalizando.... Assim, a mutação *das mídias concerne de fato, potencialmente a todos os atores sociais que se tornam, de alguma forma, mais autônomos. E isso tem implicações políticas profundas. Sempre que podemos produzir com voz livre(liberação do polo da emissão), nos organizar, conectar e produzir coisas coletivamente(o principio da conexão), iremos, com certeza, produzir reconfigurações nas instituições culturais, no fazer político, no espaço público, na democracia. 83 Todo mundo quer ser conhecido, , citado, fotografado, entrevistado, passar na televisão, aparecer na Internet: V isibilidade – inflação da esfera pública
Mas .......  E a  escola???
A escola..... Não mudou...
* A educação  pode se apropriar das Interfaces Socais* para construir conhecimento de forma colaborativa???
Interatividade na escola só na hora do Recreio?
Agora temos em potência mídias interativas e aprendizagem colaborativa. Aprender com o outro mediado por tecnologias permitindo  de fato que estes "outros" se encontrem.
Santos e Okada (2008) encaram os softwares sociais que emergem da web 2.0, como conjunto de interfaces que medeiam a comunicação síncrona e assíncrona entre sujeitos geograficamente dispersos para criar vinculo pelas mais diferentes razões, sejam elas objetivas ou subjetivas. Para as autoras essas características podem ser aproveitadas pelos educadores para gerar atos curriculares interdisciplinares, contextualizados com os cenários histórico-culturais e multirreferenciais dos sujeitos envolvidos (SANTOS & OKADA, 2008, pág. 3).
E os professores ??? Quais os seus etnométodos?
Mudança
 
 
 
 
 
Obras consultadas para apoio: CASTELLS, Manuel.  A sociedade em rede.  São Paulo: Paz e Terra, 1999. LEMOS, A.  Cultura das redes: Ciberensaios para o século XXI . Salvador: EDUFBA, 2002. LEVY, Pierre.  As Tecnologias da Inteligência:  O Futuro do Pensamento na Era da Informática .  Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. LEVY, Pierre.  A Inteligência Coletiva: Por uma antropologia do ciberespaço . São Paulo: Ed Loyola, 1998 _________. Ciberdemocracia . Lisboa: Instituto Piaget, 2003. OKADA, Alexandra & SANTOS, Edméa.  COLEARN: Ciberconferência e cibermapeamentos para Aprendizagem Colaborativa Aberta em Comunidades . Abciber, 2008. Disponível em:  http://people.kmi.open.ac.uk/ale/papers/a14abciber2008.pdf . A cessado em 28 de agosto de 2010. PRETTO, Nelson. (org.).  Tecnologia e Novas Educações.  Salvador: EDUFBA, 2005 RECUERO, Raquel.  Redes Sociais na Internet . Porto Alegre: Sulina, 2009. (Coleção Cibercultura) 191p. SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias a cibercultura; o advento do pós-humano. Revista Famecos. (nº 22). Porto Alegre. Dezembro de 2003. SANTAELLA, Lucia. O homem e as máquinas. In: DOMINGUES, Diana (Org.). Arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Ed. UNESP, 1997. p. 33-44. (Prismas). SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras, 2001. 222 p. SANTOS. Edméa & ALVES, Lynn (orgs)  Práticas Pedagógicas e Tecnologias Digitais . Rio de Janeiro: E-papers, 2006.  SANTOS, Edméa . Educação online: cibercultura e pesquisa formação na prática docente.  Tese de Doutorado. Salvador: FACED- UFBA, 2005. Orientador Prof. Dr. Roberto S. Macedo. SANTOS, Edméa.  FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CIBERCULTURA: novas práticas curriculares na educação presencial e a distância . Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 11, n. 17, p. 113-122, jan./jun., 2002 SILVA, Marco.  Interatividade: uma mudança do esquema clássico da comunicação . Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 26, nº 3, set/dez 2000. PRIMO, Alex; SMANIOTTO, Ana Maria Reczek.  Blogs como espaços de conversação: interações conversacionais na comunidade de blogs insanus . Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Abril de 2006. Obra analisada: LEMOS, André & LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.  Capítulo 3.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeRedes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeAline Corso
 
Modulo1 Ava Cibercultura
Modulo1 Ava CiberculturaModulo1 Ava Cibercultura
Modulo1 Ava CiberculturaAmaro Braga
 
Opinião Pública e Inteligência Coletiva
Opinião Pública e Inteligência ColetivaOpinião Pública e Inteligência Coletiva
Opinião Pública e Inteligência Coletivaeduecibercultura
 
A Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no CotidianoA Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no CotidianoLiscagnolato
 
Transmídia storytelling
Transmídia storytellingTransmídia storytelling
Transmídia storytellingAline Corso
 
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Tarcízio Silva
 
Introdução a cultura digital
Introdução a cultura digitalIntrodução a cultura digital
Introdução a cultura digitalAline Corso
 
Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeAdelaide Dias
 
Cultura De Midia E Cultura Digital
Cultura De Midia E Cultura DigitalCultura De Midia E Cultura Digital
Cultura De Midia E Cultura DigitalJanine Barbosa
 
Cultura de Mídias e Cultura Digital
Cultura de Mídias e Cultura DigitalCultura de Mídias e Cultura Digital
Cultura de Mídias e Cultura DigitalDaniel Dutra
 
Cultura das mídias
Cultura das mídiasCultura das mídias
Cultura das mídiasMartaBrito13
 
Educomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosEducomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosAntonia Alves
 
O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?Aline Corso
 
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasAndreia Regina Moura Mendes
 
Cibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de InformaçãoCibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de InformaçãoMariano Pimentel
 

Mais procurados (20)

Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeRedes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
 
Modulo1 Ava Cibercultura
Modulo1 Ava CiberculturaModulo1 Ava Cibercultura
Modulo1 Ava Cibercultura
 
Os ciclos da Macro História
Os ciclos da Macro HistóriaOs ciclos da Macro História
Os ciclos da Macro História
 
Opinião Pública e Inteligência Coletiva
Opinião Pública e Inteligência ColetivaOpinião Pública e Inteligência Coletiva
Opinião Pública e Inteligência Coletiva
 
A Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no CotidianoA Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no Cotidiano
 
Transmídia storytelling
Transmídia storytellingTransmídia storytelling
Transmídia storytelling
 
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
 
Introdução a cultura digital
Introdução a cultura digitalIntrodução a cultura digital
Introdução a cultura digital
 
Cultura da Convergência
Cultura da ConvergênciaCultura da Convergência
Cultura da Convergência
 
Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em rede
 
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
 
Cultura De Midia E Cultura Digital
Cultura De Midia E Cultura DigitalCultura De Midia E Cultura Digital
Cultura De Midia E Cultura Digital
 
Cibercultura
CiberculturaCibercultura
Cibercultura
 
Cultura de Mídias e Cultura Digital
Cultura de Mídias e Cultura DigitalCultura de Mídias e Cultura Digital
Cultura de Mídias e Cultura Digital
 
Cultura das mídias
Cultura das mídiasCultura das mídias
Cultura das mídias
 
Educomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosEducomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátios
 
O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?
 
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
 
Cibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de InformaçãoCibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de Informação
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 

Destaque

Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e Mobile
Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e MobileInternet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e Mobile
Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e MobileGermano Bona
 
A Midia Que Mais Cresce
A Midia Que Mais CresceA Midia Que Mais Cresce
A Midia Que Mais CresceUOL
 
Teoria de Dependência do Sistema de Mídia
Teoria de Dependência do Sistema de MídiaTeoria de Dependência do Sistema de Mídia
Teoria de Dependência do Sistema de MídiaSamia Menezes
 
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810taniamaciel
 
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e Segmentada
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e SegmentadaPlanejamento de Mídia - Mídia de Massa e Segmentada
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e SegmentadaBruno Pimentel
 
Liberdade de expressão na internet
Liberdade de expressão na internetLiberdade de expressão na internet
Liberdade de expressão na internetCláudio Colnago
 
Choque de Gerações
Choque de GeraçõesChoque de Gerações
Choque de GeraçõesResultsOn
 
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. Moreno
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. MorenoApresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. Moreno
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. MorenoGustavo Moreno
 
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o Real
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o RealCiberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o Real
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o RealRenato Martinelli
 
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsTecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsFernanda Bornhausen Sá
 
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura Digital
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura DigitalApostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura Digital
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura DigitalFausto Coimbra
 
Liberdade de expressão
Liberdade de expressãoLiberdade de expressão
Liberdade de expressãoMaria Faria
 
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada [ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada Leonardo Longo
 
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaCastells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaJoão Dutra
 
*Evolução dos meios de comunicação*
*Evolução dos meios de comunicação**Evolução dos meios de comunicação*
*Evolução dos meios de comunicação*Cléo Lima
 
Sociedade da Informação
Sociedade da InformaçãoSociedade da Informação
Sociedade da InformaçãoEfacil Ler
 
Comunicação nas Organizações
Comunicação nas OrganizaçõesComunicação nas Organizações
Comunicação nas OrganizaçõesDAC UFS
 

Destaque (20)

Livros cyberbullying
Livros cyberbullyingLivros cyberbullying
Livros cyberbullying
 
Midia de massa: presente e futuro
Midia de massa: presente e futuroMidia de massa: presente e futuro
Midia de massa: presente e futuro
 
Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e Mobile
Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e MobileInternet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e Mobile
Internet 2014 - Midia Digital, Social, E-commerce e Mobile
 
A Midia Que Mais Cresce
A Midia Que Mais CresceA Midia Que Mais Cresce
A Midia Que Mais Cresce
 
Teoria de Dependência do Sistema de Mídia
Teoria de Dependência do Sistema de MídiaTeoria de Dependência do Sistema de Mídia
Teoria de Dependência do Sistema de Mídia
 
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810
Publicidade De Massa X Nichos De Comunicao 21810
 
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e Segmentada
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e SegmentadaPlanejamento de Mídia - Mídia de Massa e Segmentada
Planejamento de Mídia - Mídia de Massa e Segmentada
 
Liberdade de expressão na internet
Liberdade de expressão na internetLiberdade de expressão na internet
Liberdade de expressão na internet
 
Choque de Gerações
Choque de GeraçõesChoque de Gerações
Choque de Gerações
 
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. Moreno
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. MorenoApresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. Moreno
Apresentação - Liberdade de expressão no contexto digital, por Gustavo M. Moreno
 
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o Real
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o RealCiberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o Real
Ciberativismo - Liberdade de Expressão e Pressão Social entre o Virtual e o Real
 
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsTecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
 
Liberdade de Expressão e Privacidade na Internet
Liberdade de Expressão e Privacidade na InternetLiberdade de Expressão e Privacidade na Internet
Liberdade de Expressão e Privacidade na Internet
 
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura Digital
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura DigitalApostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura Digital
Apostila disciplina: Sociedade da Informação e Cultura Digital
 
Liberdade de expressão
Liberdade de expressãoLiberdade de expressão
Liberdade de expressão
 
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada [ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada
[ESPM] Planejamento de Mídia Online no Planejamento de Comunicação Integrada
 
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaCastells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
 
*Evolução dos meios de comunicação*
*Evolução dos meios de comunicação**Evolução dos meios de comunicação*
*Evolução dos meios de comunicação*
 
Sociedade da Informação
Sociedade da InformaçãoSociedade da Informação
Sociedade da Informação
 
Comunicação nas Organizações
Comunicação nas OrganizaçõesComunicação nas Organizações
Comunicação nas Organizações
 

Semelhante a O futuro da internet Cap. 3

O Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaO Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaMiguel Pincerno
 
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011claudiocpaiva
 
A emergência das comunidades virtuais
A emergência das comunidades virtuaisA emergência das comunidades virtuais
A emergência das comunidades virtuaisAlex Primo
 
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?Inês Amaral
 
Redes sociais (14.5.2013)
Redes sociais (14.5.2013)Redes sociais (14.5.2013)
Redes sociais (14.5.2013)Rogério Santos
 
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistas
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistasO comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistas
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistasMalu Oliveira
 
Paradigmas midiologicos levy
Paradigmas midiologicos   levyParadigmas midiologicos   levy
Paradigmas midiologicos levyLuara Schamó
 
Cultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografiaCultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografiaItalo Alan
 
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Universidade Federal de Santa Maria
 
Apresentacao redes sociais e movimentos de rua
Apresentacao redes sociais e movimentos de ruaApresentacao redes sociais e movimentos de rua
Apresentacao redes sociais e movimentos de ruaTatiana Couto
 
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publico
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publicoComunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publico
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publicoInês Amaral
 
Redes Sociais
Redes SociaisRedes Sociais
Redes SociaisprofBeth
 
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9guesta08be6
 
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Talita Moretto
 

Semelhante a O futuro da internet Cap. 3 (20)

Aula 15 A Sociedade em Rede
Aula 15   A Sociedade em RedeAula 15   A Sociedade em Rede
Aula 15 A Sociedade em Rede
 
O Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaO Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiática
 
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
 
A era da informação
A era da informaçãoA era da informação
A era da informação
 
Comunidade
ComunidadeComunidade
Comunidade
 
Comunidade
ComunidadeComunidade
Comunidade
 
A emergência das comunidades virtuais
A emergência das comunidades virtuaisA emergência das comunidades virtuais
A emergência das comunidades virtuais
 
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?
Redes Sociais na Internet: a desterritorialização da sociedade?
 
Redes sociais (14.5.2013)
Redes sociais (14.5.2013)Redes sociais (14.5.2013)
Redes sociais (14.5.2013)
 
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistas
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistasO comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistas
O comum como hipótese preliminar para estudo dos movimentos net-ativistas
 
Paradigmas midiologicos levy
Paradigmas midiologicos   levyParadigmas midiologicos   levy
Paradigmas midiologicos levy
 
Cultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografiaCultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografia
 
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
Comunicação comunitária e a importância do relações públicas na construção da...
 
Cultura da convergência
Cultura da convergênciaCultura da convergência
Cultura da convergência
 
Apresentacao redes sociais e movimentos de rua
Apresentacao redes sociais e movimentos de ruaApresentacao redes sociais e movimentos de rua
Apresentacao redes sociais e movimentos de rua
 
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publico
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publicoComunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publico
Comunidades virtuais: activismo e militancia num novo espaco publico
 
Redes Sociais
Redes SociaisRedes Sociais
Redes Sociais
 
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9
Convergência de Mídias no blog Brainstorm#9
 
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
 
Apresentação trabalho sincult 2015 salvador
Apresentação trabalho sincult 2015 salvadorApresentação trabalho sincult 2015 salvador
Apresentação trabalho sincult 2015 salvador
 

Mais de Rosemary Santos

Portifólio cordel opará
Portifólio cordel oparáPortifólio cordel opará
Portifólio cordel oparáRosemary Santos
 
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entre
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entrePensando com e sobre as imagens: uma convergência entre
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entreRosemary Santos
 
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...Rosemary Santos
 
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes Sociais
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes SociaisCibercultura em tempos de mobilidade e Redes Sociais
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes SociaisRosemary Santos
 
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...Rosemary Santos
 
REDES SOCIAIS NA INTERNET: NOTAS SOBRE O
REDES SOCIAIS NA INTERNET:NOTAS SOBRE OREDES SOCIAIS NA INTERNET:NOTAS SOBRE O
REDES SOCIAIS NA INTERNET: NOTAS SOBRE ORosemary Santos
 
Slide artigo orkut vitória
Slide artigo orkut vitóriaSlide artigo orkut vitória
Slide artigo orkut vitóriaRosemary Santos
 
Redes sociais livro santaella
Redes sociais livro santaellaRedes sociais livro santaella
Redes sociais livro santaellaRosemary Santos
 
Redes sociais livro Santaella
Redes sociais livro SantaellaRedes sociais livro Santaella
Redes sociais livro SantaellaRosemary Santos
 

Mais de Rosemary Santos (13)

Portifólio cordel opará
Portifólio cordel oparáPortifólio cordel opará
Portifólio cordel opará
 
Poster Rosemary UFF
Poster Rosemary UFFPoster Rosemary UFF
Poster Rosemary UFF
 
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entre
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entrePensando com e sobre as imagens: uma convergência entre
Pensando com e sobre as imagens: uma convergência entre
 
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
 
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes Sociais
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes SociaisCibercultura em tempos de mobilidade e Redes Sociais
Cibercultura em tempos de mobilidade e Redes Sociais
 
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...
Os usos dos professores das Mídias digitais e softwares Sociais: Potenciais c...
 
REDES SOCIAIS NA INTERNET: NOTAS SOBRE O
REDES SOCIAIS NA INTERNET:NOTAS SOBRE OREDES SOCIAIS NA INTERNET:NOTAS SOBRE O
REDES SOCIAIS NA INTERNET: NOTAS SOBRE O
 
Slide artigo orkut vitória
Slide artigo orkut vitóriaSlide artigo orkut vitória
Slide artigo orkut vitória
 
Aula edai2010
Aula edai2010Aula edai2010
Aula edai2010
 
Aula edai2010
Aula edai2010Aula edai2010
Aula edai2010
 
Redes sociais livro santaella
Redes sociais livro santaellaRedes sociais livro santaella
Redes sociais livro santaella
 
Redes sociais livro Santaella
Redes sociais livro SantaellaRedes sociais livro Santaella
Redes sociais livro Santaella
 
Varie
VarieVarie
Varie
 

Último

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 

Último (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 

O futuro da internet Cap. 3

  • 1. A mutação das Mídias* Rosemary dos Santos Seminário - Cibercultura Estácio- RJ [email_address]
  • 2. Conceito de Mídia: A idade Mídia de Massa Sentido estrito: Se refere especificamente aos meios de comunicação de massa , especialmente os meios de transmissão de notícias e informação: jornal, rádio, tv e revistas. Sentido Amplo: Se refere a qualquer meio de comunicação de massa, não só aos que transmitem notícias: uma novela, um programa, a publicidade, um outdoor. Com a emergência da comunicação planetária, via redes de teleinformática, e com ela a generalização da palavra mídia para se referir também a todos os processos de comunicação mediada por computador. As mídias não devem ser consideradas de modo isolado, mas devem ser contextualizadas para que não se ocorra no risco, tão comum, da crítica pela crítica, pois hoje todas as culturas são fronteiriças, fluidas e desterritorializadas. Anos 80 com a Comunicação Anos 90 e 2000 com a Internet
  • 3. Não existe democracia sem o exercício da palavra pública. A comunidade funda-se sempre em seu primeiro estágio sobre coletividades territoriais de pessoas que se frequentam fisicamente. Sec. XVIII e XIX Séc. XX A cidade midiática manifesta estilos diferentes de regimes políticos dos séculos anteriores: rádio, televisão. 68
  • 4. Obviamente, que a opinião pública global, não significa um consenso planetário, muito pelo contrário. A opinião pública está, por definição, “dividida entre os ‘pró’ e os ‘contra’, os partidários e os oponentes. A sua dinâmica conflitual é que faz dela uma opinião pública viva” (LEVY, 2003, p. 136).
  • 5.
  • 6.  
  • 7. Manuel Castells Era da Interconexão* “ A Mass Self Communication constitui certamente uma nova forma de comunicação em massa , porém, produzida, recebida e experienciada individualmente. Ela foi recuperada pelos movimentos sociais de todo o mundo, mas eles não são os únicos a utilizar essa nova ferramenta de mobilização e organização. A mídia tradicional tenta acompanhar esse movimento e, fazendo uso de seu poder comercial e midiático passou a se envolver com o maior número possível de blogs. Falta pouco para que, através da Mass Self Communication , os movimentos sociais e os indivíduos em rebelião crítica comecem a agir sobre a grande mídia, a controlar as informações, a desmenti-las e até mesmo a produzi-las.” 70
  • 8. Emissão Conexão Reconfiguração Mobilizações sociais: Smart Mobs Mudança nas práticas sociais e comunicacionais que oferecem a sociedade maior capacidade de controle e intervenção, além de maior organização política àqueles que não fazem parte do sistema central . Descentralização Modificam a prática política e as relações sociais rumo a uma ciberdemocracia planetária. Os Princípios da cibercultura : Inteligência coletiva 71
  • 9. Smart Mobs Termo proposto por Rheingold Mobilizações constituídas por pessoas que são capazes de agir juntas mesmo sem se conhecerem ... cooperando de maneira inédita porque dispõem de aparatos com capacidade tanto de comunicação como de computação(Rheingold, 2002) TxTMob Anti-Bush 2004 Power People em 2001 Filipinas Guerrilha urbana PCC maio de 2006 72
  • 10. Análise da mutação contemporânea das mídias: Três grandes linhas de Transformação 1) Perspectiva Global das Mídias – Dependência em relação as comunidades e redes locais de alcance global 2)Convergência entre os suportes midiáticos – Difundir mensagens e reconfigurar a cultura contemporânea 3)Responsabilização crescente da função midiática - Potência informativa e mobilidade Primeira conseqüência: Todas as mídias podem ser captadas, ligadas, escutadas, ou vistas de qualquer canto do planeta onde uma conexão à Internet é possível com ou sem fio. As novas mídias atuam a partir dos princípios da liberação da emissão, da conexão permanente em redes de conversação e da reconfiguração da paisagem comunicacional. Convergência 73 e 74 Produção e distribuição
  • 11. 74 Contexto local ressignificado Não se trata somente de uma mudança na forma de consumo midiático, mas nas formas de produção e distribuição de conteúdo informacional. A menor singularidade local, cultural, lingüística ou musical, torna-se ipso facto universalmente distribuída e da mesma forma, se entrecruzam e se envolvem no espaço virtual. Mídias desterritorializadas Toda desterritorialização pede novas territorializações(Deleuze e Guattari, 1980): ler um jornal em outra língua pode oferecer uma outra visão sobre determinado contexto local.
  • 12. Redes Sociais – Comunidade – Redes de Colaboração Jornalismo cidadão Comunidade virtual Web 2.0 Redes Sociais 75 e 76
  • 13. Reinventando o conceito de Comunidade Ferdinand Tönies(1985): Teoria de Platão e Euclides Comunidade Pura: opõe-se a sociedade que não seria pura: família, aldeia, cidade – normas e controle– união hábito e religião Sociólogos clássicos: Durkhein(Aldus, 1995) critica Tönies expõe seu próprio conceito de Comunidade: Para ele assim como a comunidade a sociedade também tem um Caráter natural/puro: semelhança de atitudes nas grandes e pequenas aldeias em contrapartida concorda com Tönes na natureza diferente entre sociedade e comunidade, entretanto para ele uma deriva da outra. Webe r(1987) conceitua comunidade baseado na orientação da ação social- Comunidade=relação Comunidade e sociedade são conceitos que se excluem mutuamente. Para Weber, como para Durkheim, a maior parte das relações sociais tem em parte o caráter de comunidade, em parte o caráter de sociedade. 75 e 76
  • 14. Idéias de Comunidade Moderna Redentora e tipo ideal Dicotomia entre comunidade e sociedade Ideal de família Rural Idéias de Comunidade Pós-moderna Palacios(1998,online) Sentimento, pertencimento, territorialidade , permanência ,ligação,caráter corporativo, emergência de um projeto comum, existência de formas próprias de comunicação. Comunidade estariam desaparecendo devido a falta de lugares de lazer: aos terceiros lugares: bar, praças, igrejas(1º o lar, 2º o trabalho) Essa falta de lazer faz surgir as Comunidades Virtuais 75 e 76
  • 15. Segundo Raquel Recuero: Comunidade Virtual é um conjunto de atores e suas relações que, através da interação social em um determinado espaço constitui laços e capital social em uma estrutura de cluster , através do tempo, associado a um tipo de pertencimento. A diferença entre comunidade e o restante da estrutura está nos elementos de conexão, nas propriedades das Redes. (Recuero, 2009,p. 26) Segundo Rheingold: Um dos autores responsáveis pela popularização do conceito de comunidades virtuais é Rheingold, que publicou em 1993 o livro The Virtual Community: homesteading on the electronic frontier, onde narra suas experiências em grupos sociais mediados por computador. Na concepção do autor: “ Comunidades virtuais são agregações sociais que emergem na internet quando uma quantidade significativa de pessoas promove discussões públicas em um período de tempo suficiente, com emoções suficientes, para formar teias de relações pessoais no ciberespaço .” (RHEINGOLD, 1993, p. 20) Segundo Pierre Levy: “ Uma comunidade virtual é construída sobre as afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre projetos mútuos, em um processo de cooperação ou de troca, tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais.” (LEVY, 1999, p.128)
  • 16. *As discussões públicas *As pessoas que se encontram e se reencontram *O tempo *O sentimento Redes de relações sociais potencializadas pelas Interfaces* Sociais Comunidades A comunicação mediada pelo computador como potencializadora das relações sociais
  • 17. WEB 2.0 O termo Web 2.0 foi criado por Tim O’Reilly e sua concepção partiu de uma discussão entre ele e um dos pioneiros da Web, Dale Dougherty, sobre o crescimento da rede e o surgimento bastante representativo de novos aplicativos e sites. O editor, em seu artigo O que é Web 2.0 , apresenta alguns princípios e características dessa “nova” rede . Seguindo essa mudança paradigmática apresentam: (1) interatividade (2) meios de estruturação das relações desses usuários e (3) sistemas de gerenciamento e compartilhamento de informações.
  • 18. O que mudou? WEB 1.0 WEB 2.0 OFoto Flickr MP3.com Napster Britannica online Wikipedia Sites pessoais Blogs Publicar - Retirar Participar Sistemas fechados Wikis Taxonomia (diretório) Folksonomia (tagging)
  • 19. Redes sociais são, antes de tudo, relações entre pessoas, estejam elas interagindo em causa própria, em defesa de outrem ou em nome de uma organização, mediadas ou não por sistemas informatizados. Uma rede social é geralmente definida como um conjunto de dois elementos: pessoas, instituições ou grupos, que são os nós das redes e suas conexões, que são as interações ou laços sociais Redes não têm centros
  • 20. Sobre a Rede , Castells (1999; p.439) nos fala que boa parte das comunicações que acontecem nelas são, em geral, espontâneas não-organizadas e diversificadas em finalidade de adesão, uma coexistência pacifica de vários interesses e culturas, ou seja, a Rede constitui-se um ambiente democrático, aberta às divergências de idéias. As Interfaces potencializam as Redes Sociais
  • 21.
  • 22.
  • 23. 80 A velocidade das transformações científicas, técnicas, econômicas, culturais e políticas obriga cada um de nós a se redefinir constantemente, a fazer conhecer aos outros sua nova identidade, suas novas finalidades e competências. Jornalismo digital: Informação Memória Aprofundamento dos bancos de dados Temos hoje com os meios digitais de informação, acesso a uma memória expandida e antes não disponibilizada e com controle centralizado.
  • 24. 81 Compreender os outros e nos fazer compreender por eles não é um luxo , é uma necessidade, pois vivemos, de agora em diante, em um emaranhado de significações e de mensagens em transformações permanentes. Softwares sociais: orkut, facebook, multiply, myspaces e microblogs onde pessoas que nunca produziram informação passam a colocar em um mesmo instrumento eletrônico mensagens multimodiais(vídeos, mapas, fotos, músicas) criando um contato direto e permanente com suas comunidades de interesse. Passamos efetivamente por uma reconfiguração da esfera comunicacional e política. Função pós midiática:coleta, formatação e de difusão de informações.
  • 25.  
  • 26. Finalizando.... Assim, a mutação *das mídias concerne de fato, potencialmente a todos os atores sociais que se tornam, de alguma forma, mais autônomos. E isso tem implicações políticas profundas. Sempre que podemos produzir com voz livre(liberação do polo da emissão), nos organizar, conectar e produzir coisas coletivamente(o principio da conexão), iremos, com certeza, produzir reconfigurações nas instituições culturais, no fazer político, no espaço público, na democracia. 83 Todo mundo quer ser conhecido, , citado, fotografado, entrevistado, passar na televisão, aparecer na Internet: V isibilidade – inflação da esfera pública
  • 27. Mas ....... E a escola???
  • 28. A escola..... Não mudou...
  • 29. * A educação pode se apropriar das Interfaces Socais* para construir conhecimento de forma colaborativa???
  • 30. Interatividade na escola só na hora do Recreio?
  • 31. Agora temos em potência mídias interativas e aprendizagem colaborativa. Aprender com o outro mediado por tecnologias permitindo de fato que estes "outros" se encontrem.
  • 32. Santos e Okada (2008) encaram os softwares sociais que emergem da web 2.0, como conjunto de interfaces que medeiam a comunicação síncrona e assíncrona entre sujeitos geograficamente dispersos para criar vinculo pelas mais diferentes razões, sejam elas objetivas ou subjetivas. Para as autoras essas características podem ser aproveitadas pelos educadores para gerar atos curriculares interdisciplinares, contextualizados com os cenários histórico-culturais e multirreferenciais dos sujeitos envolvidos (SANTOS & OKADA, 2008, pág. 3).
  • 33. E os professores ??? Quais os seus etnométodos?
  • 35.  
  • 36.  
  • 37.  
  • 38.  
  • 39.  
  • 40. Obras consultadas para apoio: CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. LEMOS, A. Cultura das redes: Ciberensaios para o século XXI . Salvador: EDUFBA, 2002. LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática . Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva: Por uma antropologia do ciberespaço . São Paulo: Ed Loyola, 1998 _________. Ciberdemocracia . Lisboa: Instituto Piaget, 2003. OKADA, Alexandra & SANTOS, Edméa. COLEARN: Ciberconferência e cibermapeamentos para Aprendizagem Colaborativa Aberta em Comunidades . Abciber, 2008. Disponível em: http://people.kmi.open.ac.uk/ale/papers/a14abciber2008.pdf . A cessado em 28 de agosto de 2010. PRETTO, Nelson. (org.). Tecnologia e Novas Educações. Salvador: EDUFBA, 2005 RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet . Porto Alegre: Sulina, 2009. (Coleção Cibercultura) 191p. SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias a cibercultura; o advento do pós-humano. Revista Famecos. (nº 22). Porto Alegre. Dezembro de 2003. SANTAELLA, Lucia. O homem e as máquinas. In: DOMINGUES, Diana (Org.). Arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Ed. UNESP, 1997. p. 33-44. (Prismas). SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras, 2001. 222 p. SANTOS. Edméa & ALVES, Lynn (orgs) Práticas Pedagógicas e Tecnologias Digitais . Rio de Janeiro: E-papers, 2006. SANTOS, Edméa . Educação online: cibercultura e pesquisa formação na prática docente. Tese de Doutorado. Salvador: FACED- UFBA, 2005. Orientador Prof. Dr. Roberto S. Macedo. SANTOS, Edméa. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CIBERCULTURA: novas práticas curriculares na educação presencial e a distância . Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 11, n. 17, p. 113-122, jan./jun., 2002 SILVA, Marco. Interatividade: uma mudança do esquema clássico da comunicação . Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 26, nº 3, set/dez 2000. PRIMO, Alex; SMANIOTTO, Ana Maria Reczek. Blogs como espaços de conversação: interações conversacionais na comunidade de blogs insanus . Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Abril de 2006. Obra analisada: LEMOS, André & LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010. Capítulo 3.