O documento discute a relação entre cibercultura e sistemas de informação. Apresenta definições de ciberespaço e cibercultura e como novas tecnologias digitais geraram novos fenômenos culturais e sociais. Também reflete sobre como a internet revolucionou a sociedade de forma semelhante à Revolução Industrial e sobre como as tecnologias digitais integraram o mundo físico e virtual.
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
A tecnologia no ambiente educacional tem contribuído de forma significativa no processo de formação de professores e alunos.
Em síntese esse conjunto de ferramentas (computadores, softwares, bibliotecas digitais, cursos via web etc.), têm oferecido uma nova visão, mais contemporânea da Educação.
Novos conceitos, tais como REA, OpenCourseWare, MOOCS, OA, Programação Lógica, Blogsfera etc., tem fornecidos fontes ilimitadas para a descoberta de novas fronteiras do conhecimento [...].
Evolução das comunicações.
Um trabalho de Português referente ao primeiro período de Administração, na Nova Faculdade - Cidade Industrial.
Componentes do grupo: Jessica Ingrid, Lídia Sales, Matheus Henrique, Mônica Freitas, Paulo Schirmer e Thomas Ferreira. Professor: Vilmar Vilaça.
Slides topicalizados e montado no: Power Point 2010.
Patrocínio, Marca e Reputação - Aula IV Julho/2014 CemecCultura e Mercado
06 Julho de 2014
AULA 4 | Políticas e programas. Editais. Processos. Discussão de estratégias de patrocínio cultural para uma empresa real ou fictícia, com foco na consolidação ou reposicionamento de sua marca.
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
A tecnologia no ambiente educacional tem contribuído de forma significativa no processo de formação de professores e alunos.
Em síntese esse conjunto de ferramentas (computadores, softwares, bibliotecas digitais, cursos via web etc.), têm oferecido uma nova visão, mais contemporânea da Educação.
Novos conceitos, tais como REA, OpenCourseWare, MOOCS, OA, Programação Lógica, Blogsfera etc., tem fornecidos fontes ilimitadas para a descoberta de novas fronteiras do conhecimento [...].
Evolução das comunicações.
Um trabalho de Português referente ao primeiro período de Administração, na Nova Faculdade - Cidade Industrial.
Componentes do grupo: Jessica Ingrid, Lídia Sales, Matheus Henrique, Mônica Freitas, Paulo Schirmer e Thomas Ferreira. Professor: Vilmar Vilaça.
Slides topicalizados e montado no: Power Point 2010.
Patrocínio, Marca e Reputação - Aula IV Julho/2014 CemecCultura e Mercado
06 Julho de 2014
AULA 4 | Políticas e programas. Editais. Processos. Discussão de estratégias de patrocínio cultural para uma empresa real ou fictícia, com foco na consolidação ou reposicionamento de sua marca.
Workshop TIC@Algarve 2011 - As Redes Sociais na Internet como Ferramentas de ...Hugo Mártires
A Internet tem hoje um papel fundamental na sociedade, a ponto de constituir, um símbolo de liberdade e partilha de informação. Durante os últimos anos, tem-se assistido a uma mudança significativa no que diz respeito à sua utilização, mudança esta que se espera ser constante e cada vez mais acentuada, com a evolução da tecnologia e a exigência dos seus utilizadores. Se no início da “era Internet” os utilizadores apenas trocavam e-mails e consultavam páginas Web, hoje assiste-se ao estabelecimento de relações informais e formais através da rede, recorrendo às redes sociais.
As Redes Sociais na Internet são hoje aceites de forma unânime, apesar das criticas, como uma ferramenta provocadora de mudanças na sociedade. Ignorar a sua influência e utilização será porventura o virar costas a um momento de ruptura, que se traduz numa alteração dos processos de sociabilização dos indivíduos.
Como podem os professores tirar partido desta ferramenta nos processos de ensino/aprendizagem? Qual o papel que desempenham na educação e quais os impactos imediatos que podem provocar nos sistemas de ensino? A resposta a estas perguntas pode despoletar algumas ideias que promovam um ensino virado para o Séc. XXI.
Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida -...Elis Monteiro
Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida - Cibercultura/ 24/05/2014.
Iniciação à cultura da internet; um pouco de história; primeiras noções de marketing digital.
Crise de Interesse das/os estudantes de ComputaçãoMariano Pimentel
Crise de interesse de estudantes nos cursos de Computação: possíveis causas/soluções e alguns desafios
A popularização dos computadores em rede está provocando uma revolução em todos os setores da sociedade e o sistema educacional tradicional, que já vinha sendo criticado desde o século passado, está sendo pressionado a mudar. Aulas expositivas com atividades repetitivas e descontextualizadas estão sendo substituídas por videoaulas e atividades corrigidas automaticamente, efetivando uma “arte de ensinar sem professores” que vem sendo praticada em muitos cursos a distância (mas que não se restringe a esses), um movimento denominado tecnicismo digital ou cibertecnicismo. De acordo com os dados do censo de educação superior, no ano de 2020 matricularam-se mais alunos em cursos a distância do que nos cursos presenciais, e a projeção dos dados aponta para uma inversão neste ano de 2022, quando teremos mais graduandos na modalidade a distância do que nos cursos presenciais -- o sistema educacional superior brasileiro se tornará majoritariamente a distância. Nessa modalidade, os professores universitários estão sendo substituídos por conteúdos online e testes automáticos em plataformas educacionais, com a atuação de tutores sobrecarregados que realizam a supervisão de centenas de estudantes. Seria esta a reconfiguração do ensino superior? Nós, professoras/es que ainda conseguimos espaço para atuar, precisamos estar alertas. Alguns/mas de nós acusamos os/as estudantes pela “falta de interesse” e “falta de dedicação”– não só nos cursos de Computação –; contudo, reconhecendo que é assimétrica a relação de poder-saber entre professor/a-aluno/a, devemos nos questionar o que nós, professoras/es, podemos fazer para valorizar a docência humana, como tornar as nossas aulas mais interessantes para as/os estudantes? Recuso-me a acreditar que uma solução para a “crise de interesse dos alunos” seja retirar o professor do sistema educacional. Precisamos é inventar e operacionalizar novas posturas e práticas pedagógicas, bem como repensar o currículo e suas organização disciplinar. Nesta palestra, compartilho algumas iniciativas/movimentos/experiências que venho realizando em um curso de Computação (Sistemas de Informação) para tentar promover mais interesse dos alunos, entre elas destaco: autoria, ludicidade, projetos de aprendizagem, projeto integrador, currículo baseado em projetos, metodologia interativa, formação em humanidades (design/sociedade/cultura/ética) e investimentos na formação de professores. Precisamos mudar o sistema educacional, efetivar mudanças paradigmáticas didático-curriculares, ou então pereceremos.
Aprendizagem colaborativa e ambiências computacionais para dinamizar sua aula...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Aprendizagem online é em rede, colaborativa: para o aluno não ficar estudando...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Sobre a conversação síncrona no contexto educacional, seja pelo bate-papo ou por videoconferência, “dentre as potencialidades, identificou-se que:
- proporciona um espaço para as emoções;
- possibilita o aprendiz perceber melhor o outro e
- sentir-se como parte de um grupo;
- diminui a sensação de impessoalidade e isolamento;
- desperta o interesse e a motivação para engajamento e continuidade no curso;
- e favorece a realização de uma educação com abordagem [sócio]construtivista.” (PIMENTEL; FUKS; LUCENA, 2003)
Aprendizagem Colaborativa para dinamizar o Ensino RemotoMariano Pimentel
A “substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19)” fez emergir o Ensino Remoto, uma modalidade não presencial de educação (diferente de Educação a Distância), em que professores e alunos encontram-se em lugares distintos (“remoto”) e o professor se reúne regularmente com a turma de alunos num horário previamente agendado para a realização de atividades síncronas (no mesmo tempo) por meio de videoconferência e outros sistemas colaborativos. Destacamos que o “estar juntos” em um espaço online possibilitado pelas tecnologias digitais em rede, seja de maneira síncrona ou assíncrona, tem potencial para “proporcionar um espaço para as emoções; possibilitar o aprendiz perceber melhor o outro e sentir-se como parte de um grupo; diminuir a sensação de impessoalidade e isolamento; e despertar o interesse e a motivação para engajamento e continuidade no curso”. Contudo, na Educação a Distância, historicamente tem sido dada ênfase para a apresentação de conteúdos, sendo dada pouca importância para a interatividade, a conversação e a autoria com e entre os alunos. Já no Ensino Remoto, temos visto muitos professores realizarem predominantemente a exposição de conteúdos durante as reuniões síncronas, abrindo o diálogo somente ao final da exposição, transformando a aula em uma espécie de palestra-live. A grande ênfase na exposição de conteúdos - tanto no Ensino Remoto quanto na EAD - pode levar à perda de interesse e da motivação, o que pode provocar a evasão da aula, da disciplina e até mesmo do curso. Recomendamos a Aprendizagem Colaborativa como abordagem didático-pedagógica para promover situações de aprendizagem contextualizadas, significativas, dialógicas e autorais, o que pode tornar a aula remota e a distância mais participativa, dinâmica e interessante para os alunos.
Educação presencial, Educação a distância/online, ou Ensino hibrido?Mariano Pimentel
Qual vai ser o "novo normal" de nossas universidades? Voltaremos a lecionar presencialmente? Lecionaremos online nesse ano e talvez também no seguinte? Migraremos para uma modalidade híbrida?
Seria uma "tecnofobia" o que nos impede realizarmos a educação online? Seria falta de letramento cibercultural?
Escuto, com frequência, o pré-julgamento de que uma aula mediada pelas tecnologias digitais em rede é pior do que uma aula presencial -- mas será que isso é necessariamente verdade? Você acha toda aula presencial é ótima? Será que não podemos ter uma aula online também ótima?
Engraçado que em nossa filosofia ocidental ainda temos um certo preconceito de que tudo que é natural é divino, bom, feliz, independente e livre; e tudo o que é artificial é imperfeito, ruim, injusto, opressor e sem liberdade autêntica. Nesse sentido, uma aula presencial com o "olho no olho", se presupõe, de ante-mão, ser melhor do que uma aula online... será mesmo?
Penso que há muita confusão, muita coisa misturada, muita coisa equivocada, muitas certezas sem experiências de fato, e muitas experiências num tipo de educação massiva-instrucinista e esta NÃO é a única abordagem didático-pedagógica que pode ser realizada na modalidade a distância. Uma coisa é a modalidade, outra coisa é a abordagem educacional... precisamos separar o joio do trigo!
Precisamos conversar sobre isso!
Práticas didático-pedagógicas no período de pós-pandemia e a formação de prof...Mariano Pimentel
Ao lecionar na modalidade a distância, precisamos nos questionar: que abordagem pedagógica empregar?, que tecnologias utilizar?, com que conteúdos trabalhar?, como conversar com os alunos?, que situações de aprendizagem realizar?, como realizar a mediação docente?, como avaliar online? Para cada uma dessas perguntas, que acreditamos serem as mais importantes para pensarfazer a educação em tempos de cibercultura, queremos apresentar as reflexões que fomos tecendo ao longo de nossos anos de prática e pesquisa na modalidade a distância empregando a abordagem da educação online. Organizamos em “princípios” as lições aprendidas até agora. Nesta palestra, abordo: ambiências computacionais, conteúdos online, atividades autorais, conversação e mediação online, interatividade e colaboração, avaliação online, entre outros elementos fundamentais do processo formativo que precisam ser considerados no desenho didático online.
É possível inter-relacionar o desenvolvimento de um artefato com a produção de conhecimento teórico-científico, sendo Design Science Research (DSR) uma abordagem para a realização de pesquisas científicas atreladas ao desenvolvimento de artefatos. Nessa abordagem, objetiva-se projetar uma realidade diferente, modificada por artefatos desenvolvidos para resolver problemas em determinados contextos, sendo o conhecimento científico resultado da investigação do uso do artefato numa determinada situação e de sua teorização. A DSR é uma abordagem ainda em discussão; e nosso grupo de pesquisa tem se apropriado de DSR de um modo particular, resultando no Modelo-DSR em que sintetizamos as principais lições aprendidas por nosso grupo. Para exemplificar o uso do Modelo-DSR, apresentamos algumas pesquisas do grupo. Consideramos que o Modelo-DSR tem ajudado a tornar as pesquisas de nosso grupo mais rigorosas em termos teórico-epistemológico-metodológico e, assim, mais relevantes em termos científicos. Apresentamos esse modelo por considera-lo um instrumento útil para apoiar outros pesquisadores que desejam pensar-fazer DSR.
O que não pode faltar na educação não presencial neste momento de crise/oport...Mariano Pimentel
Diálogos e Trocas sobre Educação na Era Digital
PUC-Rio, 03/04/2020
https://zoom.us/j/880503952
O fechamento de escolas e universidades de maneira repentina, uma decisão tomada pelos governos do Brasil e de vários países afetados pela COVID-19, pegou de surpresa muitas professoras e professores que, em caráter de urgência, precisaram construir saberes pedagógicos específicos sobre a docência em modalidades não presenciais de educação. Nos questionaram: o que não pode faltar numa disciplina a ser realizada de maneira não presencial? Nesta apresentação, buscamos refletir sobre essa questão e apresentar uma possível resposta: a conversação.
Design Science Research para pensar-fazer pesquisas científicas em Sistemas d...Mariano Pimentel
Pesquisas na área de Sistemas de Informação objetivam produzir conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologias computacionais para problemas relevantes de organizações e da sociedade (HEVNER et al., 2004). Muitas pesquisas nessa área envolvem o desenvolvimento de algum artefato, contudo, "algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos, ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência" (WAZLAWICK, 2008). Essa situação é ainda mais agravada pelo fato dos métodos tradicionais de pesquisa científica, como Experimento e Estudo de Caso, não pressuporem o desenvolvimento de um artefato, o que gera muitas dúvidas em pesquisadores(as) e contribui para que algumas pesquisas nessa área sejam confusas e com baixo rigor teórico-metodológico. É em Design Science Research que são encontrados fundamentos que legitimam o desenvolvimento de artefatos como um meio para a produção de conhecimentos científicos do ponto de vista epistemológico e filosófico, principalmente a partir da obra de Hebert Simon (1969) sobre “As Ciências do Artificial”. Esse paradigma epistemológico tem se popularizado muito na área de Sistemas de Informação, principalmente a partir da década de 1990. Nesta Master-Class (SBSI 2019), irei discutir a relevância de DSR para garantir o rigor teórico e epistemológico-metodológico esperado das pesquisas científicas em Sistemas de Informação que envolvem o desenvolvimento de artefatos. Também irei exemplificar como nos apropriamos dessa abordagem para pensar-fazer as pesquisas no grupo que coordeno, especialmente a partir do exemplo da premiada pesquisa sobre “Tapetes Musicais Inteligentes” <http://metodologia.ceie-br.org/wp-content/uploads/2018/10/cap1_5.pdf>.
Teoria-Epistemologia-Metodologia em pesquisas de Sistemas de InformaçãoMariano Pimentel
Pesquisas na área de Sistemas de Informação objetivam produzir conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologias computacionais para problemas relevantes de organizações e da sociedade (HEVNER et al., 2004). Muitas pesquisas nessa área envolvem o desenvolvimento de algum artefato, contudo, "algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos, ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência" (WAZLAWICK, 2008). Essa situação é ainda mais agravada pelo fato dos métodos tradicionais de pesquisa científica, como Experimento e Estudo de Caso, não pressuporem o desenvolvimento de um artefato, o que gera muitas dúvidas em pesquisadores(as) e contribui para que algumas pesquisas nessa área sejam confusas e com baixo rigor teórico-metodológico. É em Design Science Research que são encontrados fundamentos que legitimam o desenvolvimento de artefatos como um meio para a produção de conhecimentos científicos do ponto de vista epistemológico e filosófico, principalmente a partir da obra de Hebert Simon (1969) sobre “As Ciências do Artificial”. Esse paradigma epistemológico tem se popularizado muito na área de Sistemas de Informação, principalmente a partir da década de 1990. Neste Painel (WQPSI / SBSI 2019), irei discutir a relevância de DSR para garantir o rigor teórico e epistemológico-metodológico esperado das pesquisas científicas em Sistemas de Informação que envolvem o desenvolvimento de artefatos.
Pesquisas científicas rigorosas com o desenvolvimento de artefatos: Design Sc...Mariano Pimentel
Abordagens epsitemológicas-metodológicas como Pesquisa-ação, Pesquisa-formação e Design Science Research possibilitam a produção de conhecimento científico atrelado ao desenvolvimento de artefatos.
Educação e a 3a era da computação: Internet das Coisas, Objetos Inteligentes ...Mariano Pimentel
Quais as possibilidades/potencialidades e os problemas/desafios que as tecnologias da 3a era da computação trazem para o campo da Educação? Como re-pensar a sala de aula do nosso século 21?
Educação e a 3a era da computação: Internet das Coisas, Objetos Inteligentes ...
Cibercultura e Sistemas de Informação
1. Cibercultura e
Sistemas de Informação
Pimentel
(março 2017)
Levy, P. Cibercultura. 1999
Nicolaci-da-Costa, A.M., Pimentel, M. Sistemas Colaborativos,
Capítulo 1. 2011.
2. Ciberespaço e Cibercultura
“O termo [ciberespaço] especifica não apenas a
infraestrutura material da comunicação digital, mas
também o universo oceânico de informação que ela
abriga, assim como os seres humanos que navegam e
alimentam esse universo. Quanto ao neologismo
‘cibercultura’, especifica aqui o conjunto de técnicas
(materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de
modos de pensamento e de valores que se desenvolvem
juntamente com o crescimento do ciberespaço”
(LÉVY, 1999, p. 17).
6. Novos vocábulos: revolução em evidência
• Novas expressões e palavras (ou novos significados para
antigas palavras) indicam um momento revolucionário.
Possibilitam “falar sobre”, dão concretude às mudanças.
7. Qual o impacto da informática na sociedade?
http://youtu.be/SvqoF-uhQnQ
11. Revolução
• Inovação que provoca descontinuidade nos mais variados
setores da vida em sociedade:
– modos de produção
– espaço de convivência
– organização social
– estilos de agir, viver e ser
12. Revolução da internet
• Inovação que provoca descontinuidade nos mais variados
setores da vida em sociedade:
– modos de produção → intelectualizado e fluido
– espaço de convivência → ciberespaço
– organização social → em rede
– estilos de agir, viver e ser → ser humano digital
14. Como será o ser humano do futuro?
• Filmes de ficção científica apresentam uma visão sobre o
futuro do homem e da sociedade com base nos desejos e
medos de uma época em relação a uma nova tecnologia ou
descoberta científica:
– computadores como um instrumento a serviço do ser humano
– ser humano ameaçado e em guerra com as máquinas
– ser humano escravo das máquinas
– máquinas substituem a espécie humana
– simbiose entre o ser humano e as tecnologias
– ser humano usando avatares para atuar na realidade física
– Indiscriminação entre a realidade virtual e a física
15. Como se relacionará com as tecnologias?
2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
THX 1138 (1971)
Guerra nas Estrelas (1977)
Blade Runner (1982)
O Exterminador do Futuro (84)
RoboCop (1987)
O vingador do futuro (1990)
O homem bicentenário (1999)
Matrix (1999)
Inteligência Artificial (2001)
Minority Report (2002)
Eu, Robô (2004)
Substitutos (2009)
Avatar (2009)
A Origem (2010)
16. Cibercultura como evolução do letramento
oralidade: mitos, ritos,
transmissão oral
escrita: memória,
técnica autônoma da imagem
alfabeto: universalização
e digitalização da escrita
imprensa: reprodução técnica do alfabeto e das imagensciberespaço: ecossistema
de ideias
17. Ciberespaço: um novo espaço de vida
• “Ciberespaço”: termo originalmente cunhado pelo novelista
William Gibson em 1982 (o significado foi alterado
posteriormente – descubra o original!)
• Telas dos computadores são o acesso ao ciberespaço,
constituído por circuitos e impulsos eletrônicos
• Um espaço para novas práticas sociais, novas formas de viver e
conviver
• Experiências vividas são reais, intensas e atraentes
• Surpreendente poder de capturar, cativar e manter
frequentadores
18. Ciberespaço: a nova “Metropolis”? (1927)
• Ficção científica que registra o interesse pelos espaços urbano-
industriais no início do século XX
Cartaz original do
filme, lançado em
1927, dirigido por
Fritz Lang
Cartaz da versão restaurada do
filme, relançada em 2010 após ter
sido restaurado e de serem
acrescentados mais de 25
minutos de metragem por conta
da descoberta de uma cópia do
filme original, em 2008, no Museu
do Cinema na Argentina
http://www.kino.com/metropolis
19. Ciberespaço: a nova “Metrópole”?
• Revolução Industrial provocou o surgimento de grandes centros
urbano-industriais, nos quais haviam se instalado as primeiras
fábricas
• A cidade – centro econômico, político e cultural – atraiu os
camponeses das localidades mais remotas, tornou-se o novo
espaço para a moradia, trabalho e socialização do homem
moderno
• O urbanismo rapidamente se tornou um dos principais temas
de interesse de grandes pensadores do século XIX e início do XX
20. Revolução da Internet ≈ Revolução Industrial
• Tudo aconteceu tão rápida e abruptamente que muitos se
sentiram:
– aterrorizados e nostálgicos, ou
– intoxicados e excessivamente otimistas
• Sobre a Revolução da Internet:
– Qual a visão dos aterrorizados e nostálgicos?
– Qual a visão dos intoxicados e excessivamente otimistas?
21. Ciberespaço (re)integrado ao físico
• Internet das coisas (Internet of Things)
– Objetos ordinários e estáticos estão sendo transformados em coisas
novas e dinâmicas, misturando interconexão, sensores, atuadores e
inteligência: Celular, Câmera de Segurança, GPS do Carro, Geladeira,
Máquina de Café, Roupa inteligente, ...
• Computação ubíqua (pervasiva)
• Web sensível ao contexto
– O resultado da busca depende do IP, do local do usuário, do idioma e
outras informações sobre o lugar físico
22. Sistemas
• Sistemas ainda com uma visão de sociedade industrial:
– controle, automação e eficiência
Ex.: sistemas de workflow (processos de trabalho)
• Sistemas já com a visão de uma sociedade em rede:
– promover a interação e a colaboração
– espaço a ser habitado
Ex.: sistemas de comunicação, edição cooperativa, suporte a comunidades
virtuais de prática, etc.
23. Como sua vida foi/está-sendo
constituída pela Cibercultura?
25. Justificativa: 23,4% dos graduandos estão na EAD!
Fonte: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/apresentacao/2015/apresentacao_ministro.pdf
27. Problema da EAD: desinteresse e evasão!
isolamento autodidatismo
dúvidas não resolvidas
(ou não provocadas!)
conteúdos
descontextualizados
taxa de evasão dos MOOCs: de 75% a 95%
pouca mediação
docente
28. Bate-papo na educação: aulas mais interativas
• Interatividade
• Dialogismo e Polifonia
• Gênero Discursivo
• Emoções
• Diversão (lúdico)
• Emergir e discutir dúvidas
• Aprendizagem em rede
• Sentimento de Pertença
29. A cultura de bate-papo está morta?
“Evolução da cultura do bate-papo: do Party Line
aos sistemas de Redes Sociais” (ABCiber 2012)
30. Uma história-evolucionista do bate-papo
* “Sistemas e Meios de Conversação da Internet: a Evolução
das Tecnologias que dão Suporte à Cibercultura” – ABCiber2014
31. Uma história-evolucionista do bate-papo
* “Do email ao Facebook: uma perspectiva evolucionista dos
meios de conversação da internet” – livro Amazon, 2014
32. ...atente à política de sentido das palavras:
ferramenta
software
sistema
mídia
meio de conversação
Bate-papo
?
33. ...atente à política de sentido das palavras:
Artefato sócio-técnico [sistema]
Praticantes culturais (Certeau) [usuários]