O documento resume:
1) Aluísio Azevedo foi um escritor brasileiro do século XIX conhecido por seus romances naturalistas como O Mulato e O Cortiço, que representam sua visão de mundo.
2) O Cortiço é considerado um romance experimental que aplica os princípios do naturalismo de Émile Zola, com foco na influência do meio social sobre os personagens de forma determinista.
3) A narrativa se passa no Rio de Janeiro do final do século XIX e retrata de forma sensorial a vida no cortiço,
O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, conseguiu a fórmula que se ajustava ao seu talento do escritor: desistindo de montar um enredo em função de pessoas, ateve-se à seqüência de descrições muito precisas onde cenas coletivas e tipos psicologicamente primários fazem do cortiço a personagem mais convincente do nosso romance naturalista.
Nesse romance também registra-se, pela primeira vez nas literaturas de língua portuguesa, o impressionante poder de dar vida e corpo a agrupamentos humanos. Aluísio soube movimentá-los com perfeito domínio das situações, enquanto fixava as emoções particulares como traços de relevo das reações coletivas, em que o indivíduo se dissolve num todo amorfo.
Além disso, tendo pesquisado à maneira naturalista, tipos, fatos, e situações em diferentes circunstâncias e camadas sociais, contou com um material de observação suficiente para dar ao seu romance uma categoria social de indiscutível valor e importância.
Segue uma análise de toda a estrutura da obra:
Seminário realizado pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Vale do Curtume.
Professor: Cleiton Batista
Alunos: Clara Martins Pedrosa
Flávio Matheus Morais de Sousa
Fco. Andherson Farias Carvalho
Maria Eduarda de Paula Farias
Nicholas do Nascimento Leitão
Pedro Luan Abreu do Santos Mota
O romance O Cortiço de Aluísio Azevedo descreve a vida nos cortiços do Rio de Janeiro no século XIX, focando no cortiço São Romão em Botafogo. O romance faz um estudo de como o ambiente dos cortiços afeta os habitantes e mostra a ascensão social de João Romão através da exploração dos moradores mais pobres. O cortiço é retratado como um personagem que molda os destinos de seus habitantes de acordo com os preceitos naturalistas da época.
O documento descreve os principais aspectos do romance O Cortiço de Aluísio Azevedo. Em três frases:
O Cortiço é um romance naturalista que retrata de forma crua a vida dos moradores mais pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do final do século XIX. A narrativa enfatiza como o meio social e ambiental condicionam e determinam o destino e os comportamentos dos personagens. O romance também critica a hipocrisia da sociedade da época por meio da representação de personagens como Dona Estela e o
Romantismo contexto histórico e característicasVIVIAN TROMBINI
O documento resume o contexto histórico e as principais características do movimento romântico, incluindo sua ênfase na subjetividade, emoção e individualidade em reação aos padrões clássicos. Também destaca as três principais correntes românticas na Alemanha, Inglaterra e França e como influenciaram a literatura brasileira moderna.
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Edenilson Morais
Memórias Póstumas de Brás Cubas inova ao ter um narrador morto contando sua vida de forma não linear e irônica, expondo os privilégios da elite do século 19 no Brasil. A obra descreve as experiências de Brás Cubas desde sua morte até a infância, abordando seu amor por Marcela, seus estudos em Coimbra e sua frustrada carreira política. A força da obra está nas não-realizações de Brás Cubas, refletindo sobre a vazia existência da elite e a desigualdade social no Brasil
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX, caracterizando seus principais traços e autores. O Parnasianismo prezava a objetividade, a perfeição formal e a impessoalidade na descrição de temas como a natureza e objetos decorativos. Posteriormente, o documento aborda o Simbolismo, movimento que valorizava a subjetividade, a espiritualidade e os estados da alma.
O Cortiço retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX, expondo as mazelas sociais da época através de um realismo crítico influenciado pelo naturalismo. A obra descreve a luta pela sobrevivência e as relações de poder entre os personagens de forma a denunciar a exploração do homem pelo homem
O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, conseguiu a fórmula que se ajustava ao seu talento do escritor: desistindo de montar um enredo em função de pessoas, ateve-se à seqüência de descrições muito precisas onde cenas coletivas e tipos psicologicamente primários fazem do cortiço a personagem mais convincente do nosso romance naturalista.
Nesse romance também registra-se, pela primeira vez nas literaturas de língua portuguesa, o impressionante poder de dar vida e corpo a agrupamentos humanos. Aluísio soube movimentá-los com perfeito domínio das situações, enquanto fixava as emoções particulares como traços de relevo das reações coletivas, em que o indivíduo se dissolve num todo amorfo.
Além disso, tendo pesquisado à maneira naturalista, tipos, fatos, e situações em diferentes circunstâncias e camadas sociais, contou com um material de observação suficiente para dar ao seu romance uma categoria social de indiscutível valor e importância.
Segue uma análise de toda a estrutura da obra:
Seminário realizado pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Vale do Curtume.
Professor: Cleiton Batista
Alunos: Clara Martins Pedrosa
Flávio Matheus Morais de Sousa
Fco. Andherson Farias Carvalho
Maria Eduarda de Paula Farias
Nicholas do Nascimento Leitão
Pedro Luan Abreu do Santos Mota
O romance O Cortiço de Aluísio Azevedo descreve a vida nos cortiços do Rio de Janeiro no século XIX, focando no cortiço São Romão em Botafogo. O romance faz um estudo de como o ambiente dos cortiços afeta os habitantes e mostra a ascensão social de João Romão através da exploração dos moradores mais pobres. O cortiço é retratado como um personagem que molda os destinos de seus habitantes de acordo com os preceitos naturalistas da época.
O documento descreve os principais aspectos do romance O Cortiço de Aluísio Azevedo. Em três frases:
O Cortiço é um romance naturalista que retrata de forma crua a vida dos moradores mais pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do final do século XIX. A narrativa enfatiza como o meio social e ambiental condicionam e determinam o destino e os comportamentos dos personagens. O romance também critica a hipocrisia da sociedade da época por meio da representação de personagens como Dona Estela e o
Romantismo contexto histórico e característicasVIVIAN TROMBINI
O documento resume o contexto histórico e as principais características do movimento romântico, incluindo sua ênfase na subjetividade, emoção e individualidade em reação aos padrões clássicos. Também destaca as três principais correntes românticas na Alemanha, Inglaterra e França e como influenciaram a literatura brasileira moderna.
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Edenilson Morais
Memórias Póstumas de Brás Cubas inova ao ter um narrador morto contando sua vida de forma não linear e irônica, expondo os privilégios da elite do século 19 no Brasil. A obra descreve as experiências de Brás Cubas desde sua morte até a infância, abordando seu amor por Marcela, seus estudos em Coimbra e sua frustrada carreira política. A força da obra está nas não-realizações de Brás Cubas, refletindo sobre a vazia existência da elite e a desigualdade social no Brasil
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX, caracterizando seus principais traços e autores. O Parnasianismo prezava a objetividade, a perfeição formal e a impessoalidade na descrição de temas como a natureza e objetos decorativos. Posteriormente, o documento aborda o Simbolismo, movimento que valorizava a subjetividade, a espiritualidade e os estados da alma.
O Cortiço retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX, expondo as mazelas sociais da época através de um realismo crítico influenciado pelo naturalismo. A obra descreve a luta pela sobrevivência e as relações de poder entre os personagens de forma a denunciar a exploração do homem pelo homem
O documento resume a obra O Cortiço de Aluísio Azevedo, publicada em 1890. A obra retrata a vida no cortiço São Romão no Rio de Janeiro e no sobrado do comerciante Miranda, representando a sociedade brasileira do final do Império. O cortiço é o espaço central onde os moradores lutam pela sobrevivência, enquanto o sobrado simboliza a classe média emergente. A narrativa explora temas como determinismo social e ambiental sobre os personagens.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
O documento descreve Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, como um romance que narra as memórias do protagonista Brás Cubas após sua morte. A obra apresenta de forma irônica e cínica a vida vazia do protagonista e critica a sociedade brasileira do século XIX através dos olhos de Brás Cubas.
O documento discute o Realismo e o Naturalismo em Portugal e no Brasil. Apresenta o contexto histórico do surgimento desses movimentos na segunda metade do século XIX, destacando a Questão Coimbrã como marco inicial do Realismo em Portugal. Também aborda as principais características e obras de autores representativos como Eça de Queirós e Machado de Assis.
O Cortiço de Aluísio Azevedo é um romance naturalista publicado em 1890 que retrata a vida no cortiço Cabeça de Porco no Rio de Janeiro do século XIX. A obra explora os temas da pobreza, da promiscuidade e da animalização das personagens sob a influência do meio em que vivem. O cortiço é o espaço central da história, representando a mistura de raças e classes baixas, em contraste com o sobrado de Miranda que simboliza a burguesia ascendente.
O documento resume a obra "O Primo Basílio" de Eça de Queirós, publicada em 1878. A narrativa acompanha o triângulo amoroso entre Luísa, sua esposa, Jorge e seu primo Basílio em Lisboa no século XIX. A obra faz uma crítica da sociedade burguesa da época através de seus personagens e explora temas como adultério e homossexualidade.
Policarpo Quaresma é um nacionalista que defende o uso da língua nativa brasileira. Ele vive com sua irmã Adelaide no Rio de Janeiro em 1893, época de reformas radicais após a proclamação da República. Policarpo se envolve em problemas por suas ideias nacionalistas, o que leva a seu julgamento e triste fim, mesmo com Olga e Ricardo tentando salvá-lo. A obra descreve a sociedade carioca da época e como Policarpo era visto por seus ideais patrióticos.
O documento descreve o Arcadismo e Iluminismo no século XVIII. O Arcadismo era uma corrente literária neoclássica que idealizava a vida no campo, enquanto o Iluminismo promovia a razão e a liberdade de pensamento. Importantes autores brasileiros como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga escreveram dentro da estética arcadista.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
O documento discute o romance naturalista "O Cortiço", de Aluísio Azevedo. O livro retrata a vida nos cortiços no Rio de Janeiro pós-abolição, com histórias que exploram questões sociais como ascensão, decadência e desvios sexuais. O romance utiliza técnicas naturalistas como determinismo biológico e foco na cultura popular para descrever de forma crua a realidade dos grupos marginalizados.
O documento descreve a representação do índio na literatura brasileira em diferentes períodos literários. No Quinhentismo, o índio é descrito como inocente e selvagem. No Barroco, Gregório de Matos critica os novos donos do poder ligados aos índios. No Arcadismo, o índio é idealizado com traços europeus. No Romantismo, Gonçalves Dias e Alencar apresentam o índio de forma heroica e ligada à natureza.
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasKalyne Saadh
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Em 1881 publicou Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra considerada marco do realismo no Brasil. A narrativa é contada por Brás Cubas depois de sua morte e de forma não linear, com digressões e ironia. A obra critica as visões românticas da época por meio de um narrador cético e pessimista.
O documento discute a representação do negro na literatura brasileira ao longo dos séculos. Apresenta os estereótipos raciais comuns na literatura barroca e romântica, como o "bom negro" e o "negro perverso". Também analisa como o negro foi retratado como objeto ou sujeito nas obras literárias.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
O documento resume a obra O Cortiço de Aluísio de Azevedo, destacando: 1) o contexto histórico do Brasil do final do século XIX; 2) as principais características do naturalismo presentes na obra; 3) os personagens e o que representam socialmente; 4) o papel das mulheres retratado na obra; 5) o desfecho irônico da obra.
Machado de Assis nasceu em uma favela no Rio de Janeiro e teve uma infância difícil, órfão de mãe e pai. Apesar das dificuldades, se tornou um dos maiores escritores brasileiros, fundador da Academia Brasileira de Letras. Sua obra abrange romances, contos, crônicas e teatro, dividida entre a fase romântica e realista, com destaque para Dom Casmurro.
O documento resume a obra "O Cortiço", do escritor brasileiro Aluízio Azevedo. O livro é considerado sua obra mais importante e retrata a vida em cortiços no Rio de Janeiro do século XIX de forma naturalista, abordando temas como determinismo social, exploração do trabalho e mistura de raças. A narrativa descreve a história do português João Romão, dono de um cortiço e pedreira, e seus conflitos com outros personagens como o comerciante Miranda.
Dom Casmurro conta a história de Bentinho, um homem atormentado pelo ciúme da esposa Capitu. Ao longo da narrativa, Bentinho tenta provar que Capitu o traiu com o amigo Escobar, porém as evidências são tendenciosas devido ao seu ciúme. A obra examina como o ciúme transforma Bentinho em um homem solitário e fechado conhecido como "Dom Casmurro".
O documento resume a obra Dom Casmurro de Machado de Assis. Apresenta o enredo, que gira em torno da dúvida do narrador Bentinho sobre a possível infidelidade de sua esposa Capitu. Também descreve os principais personagens e como cada um contribui para aumentar a desconfiança de Bentinho. Por fim, deixa a dúvida sem resolução, cabendo ao leitor decidir se houve ou não traição.
O documento descreve características do naturalismo como determinismo biológico, objetivismo científico e temas de patologia social. Apresenta principais autores como Aluísio Azevedo e suas obras "O Mulato" e "O Cortiço" que iniciaram o naturalismo no Brasil, assim como Raul Pompéia e sua obra "O Ateneu".
1 - O documento resume o romance O Cortiço de Aluísio Azevedo, descrevendo seus aspectos centrais como a crítica ao capitalismo e a exploração dos trabalhadores.
2 - Apresenta detalhes sobre o enredo, que se passa em um cortiço no Rio de Janeiro no final do século XIX, e seus principais personagens.
3 - Fornece informações sobre o estilo naturalista do autor, com foco nos aspectos sensoriais e na determinação dos personagens pelo meio social.
O documento resume a obra O Cortiço de Aluísio Azevedo, publicada em 1890. A obra retrata a vida no cortiço São Romão no Rio de Janeiro e no sobrado do comerciante Miranda, representando a sociedade brasileira do final do Império. O cortiço é o espaço central onde os moradores lutam pela sobrevivência, enquanto o sobrado simboliza a classe média emergente. A narrativa explora temas como determinismo social e ambiental sobre os personagens.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
O documento descreve Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, como um romance que narra as memórias do protagonista Brás Cubas após sua morte. A obra apresenta de forma irônica e cínica a vida vazia do protagonista e critica a sociedade brasileira do século XIX através dos olhos de Brás Cubas.
O documento discute o Realismo e o Naturalismo em Portugal e no Brasil. Apresenta o contexto histórico do surgimento desses movimentos na segunda metade do século XIX, destacando a Questão Coimbrã como marco inicial do Realismo em Portugal. Também aborda as principais características e obras de autores representativos como Eça de Queirós e Machado de Assis.
O Cortiço de Aluísio Azevedo é um romance naturalista publicado em 1890 que retrata a vida no cortiço Cabeça de Porco no Rio de Janeiro do século XIX. A obra explora os temas da pobreza, da promiscuidade e da animalização das personagens sob a influência do meio em que vivem. O cortiço é o espaço central da história, representando a mistura de raças e classes baixas, em contraste com o sobrado de Miranda que simboliza a burguesia ascendente.
O documento resume a obra "O Primo Basílio" de Eça de Queirós, publicada em 1878. A narrativa acompanha o triângulo amoroso entre Luísa, sua esposa, Jorge e seu primo Basílio em Lisboa no século XIX. A obra faz uma crítica da sociedade burguesa da época através de seus personagens e explora temas como adultério e homossexualidade.
Policarpo Quaresma é um nacionalista que defende o uso da língua nativa brasileira. Ele vive com sua irmã Adelaide no Rio de Janeiro em 1893, época de reformas radicais após a proclamação da República. Policarpo se envolve em problemas por suas ideias nacionalistas, o que leva a seu julgamento e triste fim, mesmo com Olga e Ricardo tentando salvá-lo. A obra descreve a sociedade carioca da época e como Policarpo era visto por seus ideais patrióticos.
O documento descreve o Arcadismo e Iluminismo no século XVIII. O Arcadismo era uma corrente literária neoclássica que idealizava a vida no campo, enquanto o Iluminismo promovia a razão e a liberdade de pensamento. Importantes autores brasileiros como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga escreveram dentro da estética arcadista.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
O documento discute o romance naturalista "O Cortiço", de Aluísio Azevedo. O livro retrata a vida nos cortiços no Rio de Janeiro pós-abolição, com histórias que exploram questões sociais como ascensão, decadência e desvios sexuais. O romance utiliza técnicas naturalistas como determinismo biológico e foco na cultura popular para descrever de forma crua a realidade dos grupos marginalizados.
O documento descreve a representação do índio na literatura brasileira em diferentes períodos literários. No Quinhentismo, o índio é descrito como inocente e selvagem. No Barroco, Gregório de Matos critica os novos donos do poder ligados aos índios. No Arcadismo, o índio é idealizado com traços europeus. No Romantismo, Gonçalves Dias e Alencar apresentam o índio de forma heroica e ligada à natureza.
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasKalyne Saadh
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Em 1881 publicou Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra considerada marco do realismo no Brasil. A narrativa é contada por Brás Cubas depois de sua morte e de forma não linear, com digressões e ironia. A obra critica as visões românticas da época por meio de um narrador cético e pessimista.
O documento discute a representação do negro na literatura brasileira ao longo dos séculos. Apresenta os estereótipos raciais comuns na literatura barroca e romântica, como o "bom negro" e o "negro perverso". Também analisa como o negro foi retratado como objeto ou sujeito nas obras literárias.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
O documento resume a obra O Cortiço de Aluísio de Azevedo, destacando: 1) o contexto histórico do Brasil do final do século XIX; 2) as principais características do naturalismo presentes na obra; 3) os personagens e o que representam socialmente; 4) o papel das mulheres retratado na obra; 5) o desfecho irônico da obra.
Machado de Assis nasceu em uma favela no Rio de Janeiro e teve uma infância difícil, órfão de mãe e pai. Apesar das dificuldades, se tornou um dos maiores escritores brasileiros, fundador da Academia Brasileira de Letras. Sua obra abrange romances, contos, crônicas e teatro, dividida entre a fase romântica e realista, com destaque para Dom Casmurro.
O documento resume a obra "O Cortiço", do escritor brasileiro Aluízio Azevedo. O livro é considerado sua obra mais importante e retrata a vida em cortiços no Rio de Janeiro do século XIX de forma naturalista, abordando temas como determinismo social, exploração do trabalho e mistura de raças. A narrativa descreve a história do português João Romão, dono de um cortiço e pedreira, e seus conflitos com outros personagens como o comerciante Miranda.
Dom Casmurro conta a história de Bentinho, um homem atormentado pelo ciúme da esposa Capitu. Ao longo da narrativa, Bentinho tenta provar que Capitu o traiu com o amigo Escobar, porém as evidências são tendenciosas devido ao seu ciúme. A obra examina como o ciúme transforma Bentinho em um homem solitário e fechado conhecido como "Dom Casmurro".
O documento resume a obra Dom Casmurro de Machado de Assis. Apresenta o enredo, que gira em torno da dúvida do narrador Bentinho sobre a possível infidelidade de sua esposa Capitu. Também descreve os principais personagens e como cada um contribui para aumentar a desconfiança de Bentinho. Por fim, deixa a dúvida sem resolução, cabendo ao leitor decidir se houve ou não traição.
O documento descreve características do naturalismo como determinismo biológico, objetivismo científico e temas de patologia social. Apresenta principais autores como Aluísio Azevedo e suas obras "O Mulato" e "O Cortiço" que iniciaram o naturalismo no Brasil, assim como Raul Pompéia e sua obra "O Ateneu".
1 - O documento resume o romance O Cortiço de Aluísio Azevedo, descrevendo seus aspectos centrais como a crítica ao capitalismo e a exploração dos trabalhadores.
2 - Apresenta detalhes sobre o enredo, que se passa em um cortiço no Rio de Janeiro no final do século XIX, e seus principais personagens.
3 - Fornece informações sobre o estilo naturalista do autor, com foco nos aspectos sensoriais e na determinação dos personagens pelo meio social.
O documento descreve as principais características do naturalismo na literatura, incluindo o determinismo biológico, a observação científica da realidade, a descrição dos detalhes e a representação do ser humano como um animal. Os principais autores naturalistas no Brasil foram Azevedo, Pompéia e Raul.
O romance retrata a vida nos cortiços cariocas no século XIX através de descrições detalhadas das personagens estereotipadas. A narrativa explora temas como a degradação moral causada pela pobreza, a luta pela sobrevivência e o desejo pelo progresso social.
O documento resume o romance O Cortiço de Aluísio Azevedo, descrevendo seu autor, temas, estrutura narrativa e principais personagens. O romance faz uma crítica social do período, retratando a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no final do século XIX e explorando temas como a exploração dos trabalhadores e a degradação moral.
O documento apresenta trechos de dois romances do escritor brasileiro José de Alencar que descrevem as personagens Lúcia e Cecília. As personagens são retratadas como puras e em harmonia com a natureza, seguindo os padrões estéticos dos romancistas românticos brasileiros ao idealizarem personagens femininas ligadas a elementos naturais e de caráter marcado pela candura.
Este documento lista e resume 10 livros essenciais da literatura brasileira: "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, "A Escrava Isaura", "O Vampiro de Curitiba" de Dalton Trevisan, "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo, "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, "Morangos Mofados" de Caio Fernando Abreu, "Os Sertões" de Euclides da Cunha, "Mar Absoluto" de Cecília Meireles, "Macunaí
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
O documento descreve a obra literária O Cortiço, do autor Aluísio Azevedo, pertencente ao movimento literário do Realismo/Naturalismo no século XIX. Apresenta as principais personagens e aborda temas como a pobreza, a sensualidade e disputas entre os moradores do cortiço, retratando de forma crua a realidade social da época.
O documento apresenta 6 questões sobre obras literárias brasileiras do Realismo e Naturalismo. As questões abordam obras como O Cortiço e O Mulato de Aluísio Azevedo e Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, analisando trechos dessas obras e conceitos como condicionantes sociais e crítica à sociedade da época.
A leitura dos dois textos permite inferir que os prosadores românticos brasileiros apresentavam personagens idealizadas, ligadas à natureza e com características de pureza e candura. Tanto Lúcia quanto Cecília são descritas de forma harmoniosa com o ambiente natural.
O documento resume o livro O Cortiço de Aluísio Azevedo, obra-prima do naturalismo brasileiro. Em três frases, descreve que o livro retrata a vida dos moradores pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do século XIX, com foco na história do português João Romão que ascende socialmente através da exploração dos outros, e contrasta a vida no cortiço com a dos moradores do sobrado ao lado. O documento também fornece detalhes sobre os principais personagens e temas do livro, como
O documento apresenta as personagens da obra O Cortiço de Aluísio Azevedo. São descritas as características físicas e psicológicas de cada personagem, bem como trechos que exemplificam suas ações e falas. Há também menção aos ambientes retratados na obra, como o cortiço, Botafogo e a casa de Miranda, além de referências históricas e ideológicas presentes no enredo.
O documento descreve o contexto histórico e literário da obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, publicada em 1938. Apresenta as crises mundiais do início do século XX, o contexto político e social do Brasil na época, bem como características do autor e do movimento literário ao qual pertence. Resume também temas, personagens e estrutura da narrativa da obra.
João Romão constrói um cortiço no Rio de Janeiro para lucrar com a locação de casebres. O cortiço abriga uma mistura de pessoas pobres e marginalizadas. Ao enriquecer, João Romão abandona Bertoleza, sua companheira negra, para se casar com uma mulher branca de família rica. Bertoleza se suicida ao ser denunciada como escrava fugida.
O documento descreve um diálogo entre Paulo Honório, o narrador, e Gondim, um jornalista contratado inicialmente por Paulo para escrever um romance. Gondim explica que um artista não pode escrever exatamente como fala, pois a literatura é diferente da linguagem coloquial, e se ele escrevesse dessa forma as pessoas não o leria. Paulo fica surpreso com a afirmação de Gondim de que a literatura deve ser diferente da fala.
Revisão literatura - realismo - naturalismojasonrplima
O documento discute os movimentos literários Realismo e Naturalismo no Brasil. Apresenta questões sobre esses movimentos, analisando textos de autores como Aluísio Azevedo e Machado de Assis que exemplificam suas características, como a representação da realidade social de forma objetiva e o estudo do determinismo do meio ambiente.
1) Bertoleza percebe que João Romão a está rejeitando e tratando com repugnância após anos trabalhando para ele.
2) Ela se sente como um animal de trabalho e apenas deseja apoio para sua velhice.
3) Representantes do antigo dono de Bertoleza aparecem para levá-la de volta à escravidão, fazendo-a se matar com uma faca.
O documento resume duas obras literárias brasileiras. A primeira parte descreve o enredo do romance Gabriela Cravo e Canela de Jorge Amado, focando na chegada da personagem Gabriela à cidade de Ilhéus e seu primeiro encontro com Nacib, dono do bar Vesúvio. A segunda parte faz um resumo rápido da trama do romance Boca do Inferno de José de Alencar, ambientado na Bahia colonial do século XVII durante o governo tirânico do militar Braço de Prata.
O documento resume o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto. A obra é dividida em três partes e se passa no Rio de Janeiro da época da República Velha. O protagonista Policarpo Quaresma representa o Romantismo e o livro critica aspectos políticos e sociais do período por meio de sua visão excêntrica.
O documento fornece um resumo do contexto histórico-cultural do Classicismo Português e apresenta exemplos da poesia de Luís de Camões, incluindo temas como a experiência amorosa, a mutabilidade das coisas e o desconcerto do mundo.
O documento apresenta uma biografia e análise da obra do escritor brasileiro Lima Barreto. O pré-modernismo no Brasil é caracterizado por ser um período de transição para o modernismo, com influências do realismo, naturalismo e parnasianismo. A obra de Lima Barreto critica a desigualdade da sociedade brasileira da época por meio de personagens marginalizados. Seu livro mais conhecido, Os Bruzundangas, é uma sátira alegórica do Brasil usando um país fictício como pano de fund
Este documento resume o contexto histórico-cultural do romance Bom-Crioulo de Adolfo Caminha, publicado em 1895. Apresenta as ideias do positivismo, evolucionismo e naturalismo que influenciaram a obra. Descreve também os principais elementos da narrativa, como o relacionamento homossexual entre os personagens Amaro e Aleixo no navio e depois em um quarto miserável no Rio de Janeiro no século XIX.
O documento descreve o surgimento e características do movimento pós-impressionista na França por volta de 1880. Apresenta obras importantes de artistas como Van Gogh e Gauguin, destacando o uso de cores fortes e estilo expressivo.
1) O documento descreve o movimento romântico no Brasil no século XIX, dividido em três gerações principais.
2) A primeira geração, chamada de indianista ou nacionalista, enfatizava temas como nacionalismo, lusofobia e indianismo.
3) A segunda geração, conhecida como byroniana ou ultrarromântica, era marcada por sentimentalismo exagerado, individualismo e um pessimismo profundo.
4) A terceira geração, chamada de condoreira ou hugoana
O documento descreve o movimento artístico e literário do Arcadismo no século XVIII, caracterizado pela idealização da vida pastoral e natureza simples em oposição à vida urbana. Apresenta os principais poetas do Arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, e suas obras, destacando a influência do Iluminismo e do nacionalismo nas composições.
O poema narra a história de um tucano cego chamado Assum Preto que canta sua tristeza. O eu lírico se identifica com a dor de Assum Preto, pois também teve seu amor, representado como a luz dos olhos, roubado. A canção retrata a solidão e sofrimento decorrentes da cegueira e da perda do amor através da perspectiva de Assum Preto e do eu lírico.
O documento resume a obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, importante autor do Modernismo brasileiro. O romance retrata a dura realidade de uma família nordestina durante uma seca e é considerado uma obra-prima da literatura brasileira por seu realismo crítico. O resumo destaca elementos como a estrutura do romance, os personagens e suas caracterizações, o tempo e espaço da narrativa, o estilo brutalista de Graciliano e trechos representativos da obra.
1) O documento discute os conceitos de intertextualidade e intratextualidade através da análise de poemas e textos literários.
2) Apresenta exemplos de intertextualidade entre poemas de autores diferentes através de citações, paráfrases e traduções.
3) Discutem técnicas como paródia e pastiche para demonstrar relações entre textos literários.
Este documento apresenta três poemas que trabalham com intertextualidade e intratextualidade:
1) O primeiro poema faz referência a temas amorosos de forma introspectiva através de várias metáforas.
2) O segundo poema é uma epígrafe que faz uma comparação entre dois países de forma melancólica.
3) O terceiro poema é uma paráfrase bíblica que descreve o amor de forma abstrata através de várias contradições.
Este documento descreve como a variação linguística pode ocorrer de acordo com fatores como a localização geográfica (diatópica), o estrato social (diastrática) e o grau de formalidade (diafásica). A variação diatópica refere-se às diferenças nos níveis fonético, lexical e sintático decorrentes da região. A variação diastrática diz respeito às mudanças de acordo com a classe social. E a variação diafásica se refere ao grau de formalidade de um texto oral ou escrit
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxRildeniceSantos
O documento descreve duas correntes artísticas abstratas: o Suprematismo, criado por Malevich para reduzir a pintura a formas geométricas representando emoção pura, e o Construtivismo Russo, que via a arte como meio de suprir necessidades da sociedade através da produção e engenharia, não como estilo ou fim em si mesmo.
No século XIX, a arte brasileira foi influenciada pela escola conservadora européia, mas alguns artistas começaram a retratar temas nacionais de forma idealizada. Pintores acadêmicos como Pedro Américo, Vítor Meireles e Almeida Junior estudaram na Academia Imperial de Belas Artes e pintaram cenas históricas e religiosas de forma heroica. Almeida Junior e Eliseu Visconti também retrataram cenas do cotidiano e do regionalismo brasileiro.
1) O parnasianismo surgiu na França como uma corrente poética que pregava a objetividade, impessoalidade e culto à forma perfeita.
2) Os parnasianos buscavam a perfeição formal, rejeitando a subjetividade e a emotividade românticas. Tomavam a cultura greco-romana como referência e valorizavam a "arte pela arte".
3) No Brasil, o parnasianismo teve início na década de 1880 e seus principais expoentes foram Olavo Bilac, Raim
O documento fornece informações sobre quatro artistas impressionistas: Claude Monet, conhecido por suas pinceladas sutis e cores vivas; Édouard Manet, que misturava realismo e impressões; Pierre-Auguste Renoir, caracterizado por cores fortes e formas humanas; e Edgar Degas, notável por suas obras suaves e cenas do cotidiano.
O Neoplasticismo foi desenvolvido em 1917 na Holanda por Piet Mondrian e Theo van Doesburg. É caracterizado pelo uso de formas geométricas como quadrados e retângulos dispostos perpendicularmente e cores primárias. Busca representar o mundo de maneira universal e racional através de elementos abstratos em vez de detalhes realistas.
O documento descreve características de diversos autores e movimentos literários e artísticos brasileiros, incluindo José Saramago, Machado de Assis, Manoel de Barros, Manuel Bandeira, Castro Alves, a vanguarda européia, o Tropicalismo, o Modernismo da primeira geração, a arte cinética e o Neoplasticismo.
Neste romance, Alencar critica a hipocrisia da sociedade do Segundo Império através da história de Aurélia Camargo e Fernando Seixas. Aurélia, rica e famosa, compra Fernando oferecendo um grande dote. No entanto, ela o humilha para puní-lo por um abandono no passado. Ao longo da narrativa, Fernando se transforma, enquanto Aurélia oscila entre o amor e a vingança. No final, eles se separam após Fernando negociar seu "resgate", mas acabam se reconc
1) O documento discute o Romantismo no Brasil, dividido em três gerações. A primeira geração enfatizou o nacionalismo e o indianismo, com autores como Gonçalves de Magalhães. A segunda geração foi influenciada por Byron e caracterizou-se pelo sentimentalismo. A terceira geração, condoreira, incluiu temas sociais e abolicionistas com Castro Alves.
2) A prosa romântica incluiu diferentes segmentos como o urbano, indianista e regionalista, com obras de Maced
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
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3. Aluísio Azevedo
São Luís, Maranhão
Escritor e caricaturista
Folhetins romanescos +
romances naturalistas que
representam sua visão de
mundo, como O mulato e
O cortiço
1857-1913
4. O CORTIÇO
Cortiço na rua Visconde do Rio Branco, Rio de Janeiro, por volta de 1906
5. ROMANCE EXPERIMENTAL
Émile Zola define o Naturalismo como uma
aplicação, na Literatura, do método de
observação e de experimentação.
Romance de tese porque desenvolve uma
estrutura pensada para provar a visão
determinista da sociedade.
O aviltamento e a perda da dignidade dos
indivíduos é a grande tese exposta nos
romances naturalistas.
6. FOCO NARRATIVO
Narrado em 3ª pessoa
Narrador onisciente: revela o pensamento dos
personagens, faz julgamentos e tenta
comprovar, como se fosse um cientista, as
influências do meio, da raça e do momento
histórico.
Discurso indireto livre
7. TEMPO
O tempo é linear: fatos apresentados em ordem
cronológica – princípio, meio e desfecho da
narrativa.
Ciclo biológico: nascimento - construção do
cortiço, crescimento - vinda de um grande
número de moradores, morte - destruição da
estalagem pelo fogo.
A história se desenrola no Brasil do final do
século XIX, sem precisão de datas.
8. ESPAÇO
Espaço é o microcosmo de uma sociedade
em formação: cortiço x sobrado, ressaltando
a briga constante de forças econômicas e
sociais.
O espaço urbano: o proletariado e a classe
média ganharam campo, pois a mão-de-obra
era muito necessária, houve, na época, a
imigração de italianos e portugueses em
busca de trabalho.
9. Espaço físico: habitação coletiva
Espaço social: mistura de “raças”,
choque entre elas.
Espaço simbólico : ALEGORIA do Brasil
(“matéria-prima de lucro para o
capitalismo”)
10.
11. 1 - Durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia,
ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o
Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância
brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta
implacável que lhe crescia junto da casa (...).
À noite e aos domingos ainda mais recrudescia o seu
azedume, quando ele, recolhendo-se fatigado do serviço,
deixava-se ficar estendido numa preguiçosa, junto à mesa
da sala de jantar e ouvia, a contragosto, o grosseiro rumor
que vinha da estalagem numa exalação forte de animais
cansados. Não podia chegar à janela sem receber no rosto
aquele bafo, quente e sensual, que o embebedava com o
seu fartum de bestas no coito.
(Aluísio de Azevedo, O cortiço. 14. ed. São Paulo: Ática, 1983, p. 22.)
Levando em conta o excerto, bem como o texto integral do
romance, é correto afirmar que:
12. A) O grosseiro rumor, a sexualidade desregrada e a
exalação forte que provinham do cortiço decorriam,
segundo Miranda, do abandono daquela população
pelo governo.
B) Os termos “grosseiro rumor”, “animais”, “bestas no
coito”, que fazem referência aos moradores do cortiço,
funcionam como metáforas da vida pulsante dos seus
habitantes.
C) O nivelamento sociológico na obra O Cortiço se dá
não somente entre os moradores da habitação coletiva
e o seu senhorio, mas também entre eles e o vizinho
Miranda.
D) A presença portuguesa, exemplificada nas
personagens João Romão e Miranda, não é relevante
para o desenvolvimento da narrativa nem para a
compreensão do sentido da obra.
13. ASPECTOS CENTRAIS
Romance social
Crítica ao capitalismo
selvagem (a exploração do
homem pelo próprio homem)
O trabalhador sob a
condição de servidão,
exploração da renda
imobiliária, da usura e
prática do roubo
O homem socialmente
alienado e rebaixado ao
nível da animalidade
14. A situação da mulher
Mulher-objeto: usada e
aviltada pelo homem
(Bertoleza e Piedade)
Mulher-sujeito:
independente dos homens
(Léonie e Pombinha)
Mulher-objeto-sujeito:
simultaneamente objeto e
sujeito (Rita Baiana)
15.
16. Zoomorfização
homem = animal
O instinto predomina sobre a razão
E naquela terra encharcada e fumegante, naquela
umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a
fervilhar, a crescer um mundo, uma coisa viva, uma
geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo,
daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco.
As corridas até a venda reproduziam-se num verminar
de formigueiro assanhado.
17. 2 - Leia o trecho final de O cortiço.
A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe,
com uma das mãos espalmada no chão e com a outra
segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles,
sem pestanejar. Os policiais, vendo que ela se não
despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então,
erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um
salto e, antes que alguém conseguisse alcançála, já de
um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a
lado. E depois embarcou para a frente, rugindo e
esfocinhando moribunda numa lameira de sangue.
João Romão fugira até ao canto mais escuro do armazém,
tapando o rosto com as mãos.
Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem.
Era uma comissão de abolicionistas que vinha, de
casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de sócio
benemérito. Ele mandou que os conduzissem para a sala
de visitas.
18. Considere as seguintes afirmações sobre o trecho.
I - O narrador em terceira pessoa aproxima-se de
Bertoleza, assumindo seu ponto de vista para
desmascarar o falso abolicionismo de João Romão; ao
mesmo tempo, mantém-se distante dela ao descrevê-la
com traços animalescos.
II - A morte terrível de Bertoleza destoa do andamento
geral do romance, marcado pelo lirismo da narração,
característica naturalista presente no texto de Aluísio
Azevedo.
III- A última frase do trecho sugere que João Romão
receberá a comissão a despeito do fim de Bertoleza,
em uma alegoria do Brasil: abolicionista na sala de
visitas, escravocrata na cozinha.
Quais estão corretas?
A) Apenas II. B) Apenas III.
C) Apenas I e II. D) I, II e III.
E) Apenas I e III.
19. A força do sexo: Degradante, conduz os
personagens ao acanalhamento, prostituição,
lesbianismo, adultério.
E cada verso que vinha da sua boca de mulata era um
arrulhar choroso de pomba no cio. E o Firmo, bêbedo de
volúpia, enroscava-se todo ao violão; e o violão e ele gemiam
com o mesmo gosto, grunhindo, ganindo, miando, com todas
as vozes de bichos sensuais, num desespero de luxúria que
penetrava até ao tutano com línguas finíssimas de cobra.
O homossexualismo: A questão da
homossexualidade é tratada como desvio de conduta,
anormal, patológico, animalesca.
20. Junto dela pôs-se a trabalhar a Leocádia, mulher de um ferreiro
chamado Bruno, portuguesa pequena e socada, de carnes duras,
com uma fama terrível de leviana entre suas vizinhas. Seguia-se a
Paula, uma cabocla velha, meio idiota, a quem respeitavam todos
pelas virtudes de que só ela dispunha para benzer erisipelas e cortar
febres por meio de rezas e feitiçarias. Era extremamente feia, grossa,
triste, com olhos desvairados, dentes cortados à navalha, formando
ponta, como dentes de cão, cabelos lisos, escorridos e ainda
retintos apesar da idade. Chamavam-lhe “Bruxa”. Depois seguiam-se
a Marciana e mais a sua filha Florinda. A primeira, mulata antiga,
muito séria e asseada em exagero: a sua casa estava sempre úmida
das consecutivas lavagens. Em lhe apanhando o mau humor punha-
se logo a espanar, a varrer febrilmente, e, quando a raiva era grande,
corria a buscar um balde de água e descarregava-o com fúria pelo
chão da sala. A filha tinha quinze anos, a pele de um moreno quente,
beiços sensuais, bonitos dentes, olhos luxuriosos de macaca. Toda
ela estava a pedir homem, mas sustentava ainda a sua virgindade e
não cedia, nem à mão de Deus Padre, aos rogos de João Romão, que
a desejava apanhar a troco de pequenas concessões na medida e no
peso das compras que Florinda fazia diariamente à venda.
21. 3 - Uma relação correta entre o trecho apresentado e o movimento
literário em que O cortiço está inserido:
A) A referência cuidadosa e delicada à sexualidade dos personagens é
parte de um esforço, típico do Realismo, para apresentar o ser humano
em sua totalidade sem sobrecarregar um de seus aspectos.
B) A caracterização dos personagens como indivíduos únicos e
isolados da coletividade, deixando em segundo plano suas relações
sociais, é um traço típico do Naturalismo.
C) A preferência dos personagens pela razão e seu desprezo pela fé,
em uma estratégia para valorizar a ciência e a objetividade e
desvalorizar a religião, são características do Realismo.
D) A valorização da vida perto da natureza, com personagens que
abrem mão dos métodos e dos objetos frutos da tecnologia para se
ligarem à tranquilidade de uma vida sem máquinas, é uma
característica do Naturalismo.
E) A descrição das características vulgares dos personagens e a
frequente associação entre homens e animais, que ajudam a
estabelecer uma concepção biológica do mundo, são características
do Naturalismo.
22. 4 - É correto afirmar que o narrador do texto
assemelha-se a:
A) Um pintor atento às cores, às luzes e as sombras,
dedicado a formalizar com inspiração as sensações
que o mundo lhe imprime.
B) Um historiador preocupado com o caráter
documental do que escreve, atento à relevância
histórica dos fatos narrados.
C) Um ourives, construindo um universo de
personagens de maneira equilibrada, de modo a
valorizar o objeto artístico como se fosse uma joia.
D) Um professor em um momento de orientação moral
de seus alunos, ensinando-lhes a se comportarem
adequadamente.
E) Um cientista em um laboratório a dissecar e
classificar os diversos aspectos dos personagens
como se fossem objetos de uma análise científica.
23.
24. O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
1 - Características olfativas
“um fartum acre de sabão
ordinário.”
25. O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
2 - Características visuais
“mas a sua infinidade
de portas e janelas.”
26. O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
3 - Características táteis
“metiam a cabeça
bem debaixo da
água, esfregavam
com força, as
ventas e as barbas.”
27. O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
4 - Características auditivas
“começavam as
xícaras a tilintar.”
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34. [...] As janelas do Miranda acumulavam-se de gente. Ouviam-se apitos,
soprados com desespero. Nisto, ecoou na estalagem um bramido de fera
enraivecida: Firmo acabava de receber, sem esperar, uma formidável
cacetada na cabeça. É que Jerônimo havia corrido à casa e armara-se
com o seu varapau minhoto. E então o mulato, com o rosto banhado de
sangue, refilando as presas e espumando de cólera, erguera o braço
direito, onde se viu cintilar a lâmina de uma navalha.
Fez-se uma debandada em volta dos dois adversários, estrepitosa, cheia
de pavor. Mulheres e homens atropelavam-se, caindo uns por cima dos
outros. Albino perdera os sentidos; Piedade clamava, estarrecida e em
soluços, que lhe iam matar o homem; a das Dores soltava censuras e
maldições contra aquela estupidez de se destriparem por causa de
entrepernas de mulher; a Machona, armada com um ferro de engomar,
jurava abrir as fuças a quem lhe desse um segundo coice como acabava
ela de receber um nas ancas; Augusta enfiara pela porta do fundo da
estalagem, para atravessar o capinzal e ir à rua ver se descobria o
marido, que talvez estivesse de serviço no quarteirão. Por esse lado
acudiam curiosos, e o pátio enchia-se de gente de fora. D. Isabel e
Pombinha, de volta da casa de Léonie, tiveram dificuldade em chegar ao
número 15, onde, mal entraram, fecharam-se por dentro, praguejando a
velha contra a desordem e lamentando-se da sorte que as lançou naquele
inferno. Entanto, no meio de uma nova roda, encintada pelo povo, o
português e o brasileiro batiam-se.
35. 5 - Analise as proposições em relação à obra O Cortiço e ao seu autor
Aluísio Azevedo.
I. Aluísio Azevedo introduziu o Naturalismo, no Brasil, com a obra O
Cortiço, em 1881, e foi o maior representante desse movimento
literário.
II. Na obra O Cortiço, Aluísio Azevedo - o autor, por meio das
personagens, defende a tese de que o homem, antes de ser racional,
deixa-se levar pelos instintos naturais.
III. Aluísio Azevedo, para sobreviver, escreveu obras com
características românticas e, entre elas, citam-se: Uma lágrima de
mulher, Casa de Pensão e A mão e a luva.
IV. Da leitura do romance O Cortiço, constata-se que o meio acaba
sempre agindo sobre as personagens de modo degradante, ou seja,
percebe-se, após algum tempo, um declínio moral nos hábitos dos
moradores do cortiço.
V. Infere-se da leitura de O cortiço que um dos pontos mais
dramáticos da narrativa é o suicídio de Bertoleza, e o que a levou a
cometer tal ato foi a possibilidade de ser devolvida ao cativeiro.
Assinale a alternativa correta:
A) I, II e III são verdadeiras. B) I, III, IV e V são verdadeiras.
C) II, III e V são verdadeiras D) IV e V são verdadeiras
E) II, IV e V são verdadeiras
36. PERSONAGENS
O cortiço: personagem principal, pois é o núcleo
gerador de tudo. Cresce, desenvolve-se e
transforma-se juntamente com seu proprietário, João
Romão.
O sobrado: personagem atrelado ao cortiço,
funciona como rival. A tensão existente entre cortiço
e sobrado é apresentada por meio da relação entre
João Romão e Miranda.
João Romão: português interesseiro, deseja
enriquecer, explora os moradores do cortiço e os
trabalhadores da pedreira.
Miranda: português que enriquece através do
casamento.
37. PERSONAGENS
Bertoleza: cafuza, escrava, pobre, trabalhadeira e
fiel a João Romão.
D. Estela: mulher branca, nobre e adúltera.
Zulmira: filha de D. Estela e de Miranda
Botelho: amigo de Miranda, como agregado, vive na
casa de favor, por isso não tem voz, somente vê,
escuta e se faz amigo de todos, diplomático.
João Romão e Bertoleza se juntam e constroem o
cortiço; Miranda e D. Estela compram o sobrado. Os
homens agem como rivais e sentem inveja um do
outro, até que João Romão se casa com Zulmira.
38. Jerônimo: português, começa a trabalhar na pedreira de
João Romão, conquistando respeito de todos, mas
“abrasileirou-se”, tornando-se preguiçoso, festeiro,
apreciador de cachaça.
Piedade: esposa de Jerônimo e mãe de Marianita
(Senhorinha), sofre muito a partir do momento em que o
marido se interessa por Rita Baiana.
Rita Baiana: mulata sensual, provocante, tem um caso com
Firmo, mas não se casam, o relacionamento vive de idas e
vindas.
Firmo: mulato capoeirista, valente, preguiçoso, gosta muito
de gastar, vive de festa com Rita.
Jerônimo, desde o dia em que viu Rita dançar pela primeira
vez, estava fadado à perdição, arrastando Firmo e Piedade
para o caminho do ciúme e da destruição. Firmo morre e
Piedade torna-se miserável e bêbada.
39. Pombinha: filha de D. Isabel. Separou-se do marido para
ficar com Léonie, que a iniciara no prazer sexual, fazendo-a
atingir a puberdade.
Léonie: prostituta, madrinha de uma das filhas de Augusta,
possui a independência financeira. Vende seu corpo, mas o
que faz não é crime aos olhos dos moradores do cortiço, que
não têm as cínicas restrições sexuais da burguesia brasileira.
Senhorinha: filha de Jerônimo e Piedade, foi educada em
bons colégios, mas vive em meio ao ambiente do cortiço e
acaba com um destino parecido com o de Pombinha.
Pombinha foi criada por D. Isabel com muito desvelo,
estudou, não lavava e esperava se tornar mulher para casar-
se. Envolve-se com Léonie, torna-se mulher e depois casa,
mas não se adapta à falta de liberdade imposta pelo
casamento, por isso decide morar com a prostituta,
aprendendo seu ofício, tornando-se senhora de si por meio do
40. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
Henrique: filho de um fazendeiro importante que se
encontra aos cuidados de Miranda até o fim de seus
estudos. Cultivará um caso com D. Estela.
Valentim: filho alforriado de uma escrava por quem
D. Estela nutria afeição ilimitada.
Libório: velho pão-duro que esmolava entre os
outros moradores do Cortiço, mas que possuía uma
fortuna escondida, da qual Romão irá se apoderar
depois da morte de Libório no segundo incêndio
provocado pela Bruxa.
41. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
Paula (a Bruxa): cabocla velha que exercia função
de curandeira. Põe fogo no cortiço duas vezes após
enlouquecer, morrendo na segunda tentativa.
Marciana: mulata velha, com mania de limpeza,
mãe de Florinda. Perde o juízo quando a filha foge de
casa.
Florinda: filha virgem de Marciana, que engravida
de um dos vendeiros de Romão e foge de casa.
Dona Isabel: mãe de Pombinha. Seu maior sonho é
ver a filha casada.
Albino: lavadeiro homossexual, morador do cortiço.
42. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
Agostinho: filho caçula de Machona que morre
num acidente da pedreira.
Augusta: brasileira branca, honesta, casada com
Alexandre e com muitos filhos.
Alexandre: mulato, militar, dava muito valor ao seu
emprego.
Juju: afilhada de Léonie.
Leocádia: portuguesa, esposa de Bruno, comete
adultério com Henrique.
Bruno: ferreiro casado com Leocádia.
43. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
Leonor: negrinha virgem, moradora do cortiço.
Leandra (Machona): portuguesa feroz, habitante do cortiço
Ana das Dores: filha desquitada de Machona.
Neném: filha virgem de Machona, muito cobiçada.
Delporto, Pompeo, Francesco e Andrea: imigrantes
italianos que residiam no cortiço. Azevedo foi um dos primeiros
a caracterizar literariamente a figura do imigrante italiano no
Brasil, mesmo que de forma preconceituosa, retratando-os
como carcamanos imundos.
Porfiro: mulato capoeira amigo de Firmo.
Pataca: cúmplice de Jerônimo no assassinato de Firmo,
torna-se um dos aproveitadores de Piedade depois que
Jerônimo vai morar com Rita.