O documento apresenta uma biografia e análise da obra do escritor brasileiro Lima Barreto. O pré-modernismo no Brasil é caracterizado por ser um período de transição para o modernismo, com influências do realismo, naturalismo e parnasianismo. A obra de Lima Barreto critica a desigualdade da sociedade brasileira da época por meio de personagens marginalizados. Seu livro mais conhecido, Os Bruzundangas, é uma sátira alegórica do Brasil usando um país fictício como pano de fund
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)Matheus Boniatti
O documento resume os principais elementos e características do livro "Memórias de um sargento de milícias" de Manuel Antônio de Almeida. A obra quebra a fórmula romântica ao retratar a baixa burguesia de forma cômica e irônica, mas mantém elementos românticos como o final feliz entre o casal principal. Apesar das críticas subliminares à sociedade da época, o livro não é considerado pré-realista devido à sua forma carnavalesca.
O documento resume os principais conceitos e elementos do teatro, incluindo sua origem na Grécia Antiga, as classificações de peças dramáticas como tragédia, comédia e suas características, assim como conceitos-chave como personagens, enredo e estrutura de atos e cenas.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
Gregório de Matos Guerra, alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado um dos maiores poetas do barroco em Portugal e no Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial
O documento fornece uma introdução abrangente sobre literatura, discutindo suas definições ao longo dos períodos históricos, gêneros literários como épico, lírico, dramático e narrativo, e escolas literárias como Romantismo, Realismo e Modernismo. Ele também explora conceitos como obra literária, linguagem literária versus não literária, e importantes autores brasileiros.
1. O poema épico narra a história de I-Juca Pirama, um guerreiro tupi capturado para ser sacrificado pelos canibais Timbiras.
2. Ao ouvirem o canto de morte heroico de I-Juca Pirama, os Timbiras o desqualificam para o sacrifício por considerá-lo covarde por ter chorado.
3. I-Juca Pirama retorna ao pai cego e é desacreditado por ele também, mas depois prova sua bravura derrotando sozinho os Timbiras.
Fernando Pessoa introduziu o modernismo em Portugal ao publicar a revista "Orpheu" em 1915 com outros escritores. Ele criou vários heterônimos, personagens com estilos e personalidades próprias, para escrever suas obras. Os principais heterônimos foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
Livro capitães da areia, de jorge amado análiseKarin Cristine
O documento resume a estrutura e linguagem do livro "Capitães da Areia", de Jorge Amado. O romance é dividido em 3 partes e apresenta um narrador onisciente que simpatiza com os personagens. A linguagem é coloquial e o ritmo da narrativa é descontraído.
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)Matheus Boniatti
O documento resume os principais elementos e características do livro "Memórias de um sargento de milícias" de Manuel Antônio de Almeida. A obra quebra a fórmula romântica ao retratar a baixa burguesia de forma cômica e irônica, mas mantém elementos românticos como o final feliz entre o casal principal. Apesar das críticas subliminares à sociedade da época, o livro não é considerado pré-realista devido à sua forma carnavalesca.
O documento resume os principais conceitos e elementos do teatro, incluindo sua origem na Grécia Antiga, as classificações de peças dramáticas como tragédia, comédia e suas características, assim como conceitos-chave como personagens, enredo e estrutura de atos e cenas.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
Gregório de Matos Guerra, alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado um dos maiores poetas do barroco em Portugal e no Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial
O documento fornece uma introdução abrangente sobre literatura, discutindo suas definições ao longo dos períodos históricos, gêneros literários como épico, lírico, dramático e narrativo, e escolas literárias como Romantismo, Realismo e Modernismo. Ele também explora conceitos como obra literária, linguagem literária versus não literária, e importantes autores brasileiros.
1. O poema épico narra a história de I-Juca Pirama, um guerreiro tupi capturado para ser sacrificado pelos canibais Timbiras.
2. Ao ouvirem o canto de morte heroico de I-Juca Pirama, os Timbiras o desqualificam para o sacrifício por considerá-lo covarde por ter chorado.
3. I-Juca Pirama retorna ao pai cego e é desacreditado por ele também, mas depois prova sua bravura derrotando sozinho os Timbiras.
Fernando Pessoa introduziu o modernismo em Portugal ao publicar a revista "Orpheu" em 1915 com outros escritores. Ele criou vários heterônimos, personagens com estilos e personalidades próprias, para escrever suas obras. Os principais heterônimos foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
Livro capitães da areia, de jorge amado análiseKarin Cristine
O documento resume a estrutura e linguagem do livro "Capitães da Areia", de Jorge Amado. O romance é dividido em 3 partes e apresenta um narrador onisciente que simpatiza com os personagens. A linguagem é coloquial e o ritmo da narrativa é descontraído.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
O Simbolismo em Portugal surgiu na década de 1890 influenciado por revistas acadêmicas e teve como marco a publicação do livro Oaristos. O movimento se prolongou até 1910 sob influência da nova realidade política da República e terminou em 1915 com o Modernismo. O Simbolismo português foi marcado por pessimismo em decorrência da crise da monarquia e da economia.
O documento discute a obra "O Alienista" de Machado de Assis. Aborda a estrutura da narrativa, os elementos como enredo, personagens, tempo e espaço. Também fala sobre o autor e a época histórica. Explora as teorias do protagonista Simão Bacamarte sobre a loucura e o desfecho da história.
O documento resume a obra literária Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, descrevendo os principais personagens como o próprio Policarpo Quaresma, um nacionalista idealista, sua irmã Adelaide e outros.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Realismo e Naturalismo no século XIX. A segunda metade do século foi marcada por avanços científicos que diminuíram o espaço para idealizações românticas, levando a literatura a descrever a realidade de forma objetiva e racional. As escolas realista e naturalista surgiram para combater o Romantismo e analisar criticamente a sociedade de forma descritiva e universal, valorizando o presente histórico e a causalidade dos fatos.
O documento descreve a representação do índio na literatura brasileira em diferentes períodos literários. No Quinhentismo, o índio é descrito como inocente e selvagem. No Barroco, Gregório de Matos critica os novos donos do poder ligados aos índios. No Arcadismo, o índio é idealizado com traços europeus. No Romantismo, Gonçalves Dias e Alencar apresentam o índio de forma heroica e ligada à natureza.
O documento descreve o Classicismo como o estilo literário surgido no Renascimento entre os séculos XV e XVI na Europa. As obras da época expressavam novos conceitos sobre o mundo e valorizavam a perfeição formal, a razão e a cultura clássica greco-romana.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
Este documento apresenta um resumo da obra e da vida do escritor brasileiro José de Alencar: (1) Alencar foi um dos maiores escritores românticos brasileiros que viveu de 1829 a 1877; (2) Sua obra mais famosa foi o romance Indianista "Iracema" que simboliza o encontro entre os povos indígena e europeu na formação do Brasil; (3) Alencar escreveu romances que retratavam diferentes regiões do Brasil contribuindo para a formação de uma identidade nacional.
O documento descreve o contexto e características do Arcadismo no Brasil no século XVIII, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a origem do movimento, suas relações com o Iluminismo, características como a busca da simplicidade e imitação da natureza, e a imitação dos clássicos. Também resume as biografias e obras de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os maiores expoentes do Arcadismo brasileiro.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
Os primeiros registros de escrita datam de cerca de 3000 a.C. na Mesopotâmia. A produção textual é um processo dialógico que deve considerar o interlocutor e o contexto social, e não se limitar a avaliações gramaticais. É necessário que as atividades de escrita na escola tenham uma finalidade real e levem os alunos a refletir sobre o propósito e o público-alvo do texto.
O documento discute a representação do negro na literatura brasileira ao longo dos séculos. Apresenta os estereótipos raciais comuns na literatura barroca e romântica, como o "bom negro" e o "negro perverso". Também analisa como o negro foi retratado como objeto ou sujeito nas obras literárias.
O documento descreve a literatura brasileira desde o período colonial, com a literatura informativa do século XVI, a poesia jesuítica e o Barroco baiano dos séculos XVII-XVIII, até o Neoclassicismo de Minas Gerais no século XVIII. Também apresenta conceitos-chave da literatura e seus principais autores de cada período no Brasil.
O realismo surgiu em Portugal na década de 1860 através da Questão Coimbrã. Os principais representantes foram Antero de Quental, Cesário Verde e Eça de Queirós. Eça de Queirós utilizou a técnica do determinismo e do impressionismo para criticar a burguesia e o clero em seus romances realistas.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
3ª fase do Modernismo brasileiro, mais conhecida como Neoparnasiana ou pós-moderna. Revela uma negação a 1ª fase do Modernismo, dando a cada escritor liberdade de estilo tanto na prosa quanto na poesia. um dos principais destaques na prosa é Clarice Lispector com sua introspecção e intimismo.
O documento discute a obra literária Os Sertões, de Euclides da Cunha, que narra a Guerra de Canudos na Bahia no final do século XIX. O autor utiliza uma prosa ampla e enérgica misturando ciência e literatura para denunciar as mazelas sociais que levaram ao conflito, analisando o homem e o meio ambiente nordestino de forma determinista. A obra é dividida em três partes que descrevem a terra, o homem e a luta, culminando na tragédia do massacre dos habitantes de Can
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
O Simbolismo em Portugal surgiu na década de 1890 influenciado por revistas acadêmicas e teve como marco a publicação do livro Oaristos. O movimento se prolongou até 1910 sob influência da nova realidade política da República e terminou em 1915 com o Modernismo. O Simbolismo português foi marcado por pessimismo em decorrência da crise da monarquia e da economia.
O documento discute a obra "O Alienista" de Machado de Assis. Aborda a estrutura da narrativa, os elementos como enredo, personagens, tempo e espaço. Também fala sobre o autor e a época histórica. Explora as teorias do protagonista Simão Bacamarte sobre a loucura e o desfecho da história.
O documento resume a obra literária Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, descrevendo os principais personagens como o próprio Policarpo Quaresma, um nacionalista idealista, sua irmã Adelaide e outros.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Realismo e Naturalismo no século XIX. A segunda metade do século foi marcada por avanços científicos que diminuíram o espaço para idealizações românticas, levando a literatura a descrever a realidade de forma objetiva e racional. As escolas realista e naturalista surgiram para combater o Romantismo e analisar criticamente a sociedade de forma descritiva e universal, valorizando o presente histórico e a causalidade dos fatos.
O documento descreve a representação do índio na literatura brasileira em diferentes períodos literários. No Quinhentismo, o índio é descrito como inocente e selvagem. No Barroco, Gregório de Matos critica os novos donos do poder ligados aos índios. No Arcadismo, o índio é idealizado com traços europeus. No Romantismo, Gonçalves Dias e Alencar apresentam o índio de forma heroica e ligada à natureza.
O documento descreve o Classicismo como o estilo literário surgido no Renascimento entre os séculos XV e XVI na Europa. As obras da época expressavam novos conceitos sobre o mundo e valorizavam a perfeição formal, a razão e a cultura clássica greco-romana.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
Este documento apresenta um resumo da obra e da vida do escritor brasileiro José de Alencar: (1) Alencar foi um dos maiores escritores românticos brasileiros que viveu de 1829 a 1877; (2) Sua obra mais famosa foi o romance Indianista "Iracema" que simboliza o encontro entre os povos indígena e europeu na formação do Brasil; (3) Alencar escreveu romances que retratavam diferentes regiões do Brasil contribuindo para a formação de uma identidade nacional.
O documento descreve o contexto e características do Arcadismo no Brasil no século XVIII, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a origem do movimento, suas relações com o Iluminismo, características como a busca da simplicidade e imitação da natureza, e a imitação dos clássicos. Também resume as biografias e obras de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os maiores expoentes do Arcadismo brasileiro.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
Os primeiros registros de escrita datam de cerca de 3000 a.C. na Mesopotâmia. A produção textual é um processo dialógico que deve considerar o interlocutor e o contexto social, e não se limitar a avaliações gramaticais. É necessário que as atividades de escrita na escola tenham uma finalidade real e levem os alunos a refletir sobre o propósito e o público-alvo do texto.
O documento discute a representação do negro na literatura brasileira ao longo dos séculos. Apresenta os estereótipos raciais comuns na literatura barroca e romântica, como o "bom negro" e o "negro perverso". Também analisa como o negro foi retratado como objeto ou sujeito nas obras literárias.
O documento descreve a literatura brasileira desde o período colonial, com a literatura informativa do século XVI, a poesia jesuítica e o Barroco baiano dos séculos XVII-XVIII, até o Neoclassicismo de Minas Gerais no século XVIII. Também apresenta conceitos-chave da literatura e seus principais autores de cada período no Brasil.
O realismo surgiu em Portugal na década de 1860 através da Questão Coimbrã. Os principais representantes foram Antero de Quental, Cesário Verde e Eça de Queirós. Eça de Queirós utilizou a técnica do determinismo e do impressionismo para criticar a burguesia e o clero em seus romances realistas.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
3ª fase do Modernismo brasileiro, mais conhecida como Neoparnasiana ou pós-moderna. Revela uma negação a 1ª fase do Modernismo, dando a cada escritor liberdade de estilo tanto na prosa quanto na poesia. um dos principais destaques na prosa é Clarice Lispector com sua introspecção e intimismo.
O documento discute a obra literária Os Sertões, de Euclides da Cunha, que narra a Guerra de Canudos na Bahia no final do século XIX. O autor utiliza uma prosa ampla e enérgica misturando ciência e literatura para denunciar as mazelas sociais que levaram ao conflito, analisando o homem e o meio ambiente nordestino de forma determinista. A obra é dividida em três partes que descrevem a terra, o homem e a luta, culminando na tragédia do massacre dos habitantes de Can
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, resumindo: 1) Como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira no início do século XX; 2) Os contrastes socioeconômicos da época, como a prosperidade do café em São Paulo versus a pobreza no Nordeste; 3) O objetivo destes escritores de dar voz à diversidade do Brasil em transformação.
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
O documento discute o período pré-modernista no Brasil, caracterizado por diversidade e contrastes sociais. Aborda obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha, que retrataram diferentes regiões do país e visões críticas da sociedade brasileira da época. O pré-modernismo antecipou tendências do modernismo ao buscar representar a realidade multifacetada do Brasil no início do século XX.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, abordando obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. Analisa como esses escritores retrataram diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX, como o sertão nordestino, as cidades e a imigração.
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
O documento descreve a transição literária no Brasil entre 1902 e 1922, abordando os principais acontecimentos e autores do período pré-modernista. Euclides da Cunha publicou em 1902 "Os Sertões", uma obra que denunciou as contradições brasileiras retratando a realidade do sertão nordestino. Outros autores como Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha também retrataram diferentes regiões do Brasil nesse período. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o fim do pré-modern
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O documento descreve o período Pré-Modernismo na literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi uma fase de transição entre os estilos literários anteriores como o Realismo e o Romantismo para a ruptura modernista. Os principais traços foram o nacionalismo temático, com obras descrevendo a realidade social e regional do Brasil, muitas vezes de forma crítica, e a inovação estilística rompendo com padrões literários anteriores.
O documento descreve o contexto histórico e literário pré-modernista no Brasil, marcado por conflitos políticos, sociais e culturais. A sociedade brasileira da época estava dividida entre forças conservadoras, representando o passado, e novas forças sociais emergentes, representando a necessidade de mudança. Obra de Euclides da Cunha, Os Sertões retrata de forma dramática o conflito de Canudos e questiona as visões deterministas e preconceituosas da época sobre o Nordeste e
O documento descreve o contexto histórico e literário pré-modernista no Brasil, marcado por conflitos políticos, sociais e culturais. A sociedade brasileira da época estava dividida entre forças conservadoras, representando o passado, e novas forças sociais emergentes, representando a necessidade de mudança. Obra de Euclides da Cunha, Os Sertões retrata de forma dramática o conflito de Canudos e questiona as visões deterministas e raciais da época, mostrando que se tratou de um
Este documento resume os principais movimentos literários brasileiros, desde o Romantismo até o Modernismo. Ele descreve as características e obras representativas de cada movimento, incluindo autores como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade. O documento também analisa a Semana de Arte Moderna de 1922 e seu papel na tomada de consciência da realidade brasileira.
O documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi caracterizado por obras que buscavam interpretar a realidade brasileira e posicionar-se sobre problemas socio-políticos da época, embora não tivessem o caráter revolucionário do Modernismo. Alguns dos principais autores deste período foram Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
O documento descreve o movimento literário Pré-Modernismo no Brasil, caracterizado pela ruptura com padrões anteriores, denúncia da realidade brasileira e retrato de regiões e tipos humanos marginalizados. Destaca autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato e suas obras que representam esse período de transição literária no país.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento resume um romance do século XIX sobre a vida de um malandro carioca chamado Leonardinho. A narrativa acompanha sua infância pobre, seus problemas com a lei, seus romances e sua eventual ascensão na milícia. A obra fornece um retrato dos costumes populares do Rio de Janeiro na época do Império brasileiro.
O capítulo descreve a literatura e economia da República fictícia de Bruzundanga, satirizando aspectos da sociedade brasileira da época. A "Escola Samoieda" representa a literatura elitista e hermética, enquanto o personagem Felixhimino Ben Karpatoso critica economistas incompetentes. Lima Barreto usa a sátira para criticar a imitação cega dos costumes europeus e a exploração econômica no Brasil.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902 e 1922. Neste período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Monteiro Lobato começaram a retratar a realidade brasileira de forma crítica e regionalista, rompendo com a literatura romântica do passado e se inspirando nas vanguardas européias. Foi um período de transição para o Modernismo brasileiro.
O documento resume o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto. A obra é dividida em três partes e se passa no Rio de Janeiro da época da República Velha. O protagonista Policarpo Quaresma representa o Romantismo e o livro critica aspectos políticos e sociais do período por meio de sua visão excêntrica.
O documento fornece um resumo do contexto histórico-cultural do Classicismo Português e apresenta exemplos da poesia de Luís de Camões, incluindo temas como a experiência amorosa, a mutabilidade das coisas e o desconcerto do mundo.
Este documento resume o contexto histórico-cultural do romance Bom-Crioulo de Adolfo Caminha, publicado em 1895. Apresenta as ideias do positivismo, evolucionismo e naturalismo que influenciaram a obra. Descreve também os principais elementos da narrativa, como o relacionamento homossexual entre os personagens Amaro e Aleixo no navio e depois em um quarto miserável no Rio de Janeiro no século XIX.
O documento descreve o surgimento e características do movimento pós-impressionista na França por volta de 1880. Apresenta obras importantes de artistas como Van Gogh e Gauguin, destacando o uso de cores fortes e estilo expressivo.
1) O documento descreve o movimento romântico no Brasil no século XIX, dividido em três gerações principais.
2) A primeira geração, chamada de indianista ou nacionalista, enfatizava temas como nacionalismo, lusofobia e indianismo.
3) A segunda geração, conhecida como byroniana ou ultrarromântica, era marcada por sentimentalismo exagerado, individualismo e um pessimismo profundo.
4) A terceira geração, chamada de condoreira ou hugoana
1 - O documento resume o romance O Cortiço de Aluísio Azevedo, descrevendo seus aspectos centrais como a crítica ao capitalismo e a exploração dos trabalhadores.
2 - Apresenta detalhes sobre o enredo, que se passa em um cortiço no Rio de Janeiro no final do século XIX, e seus principais personagens.
3 - Fornece informações sobre o estilo naturalista do autor, com foco nos aspectos sensoriais e na determinação dos personagens pelo meio social.
O documento descreve o movimento artístico e literário do Arcadismo no século XVIII, caracterizado pela idealização da vida pastoral e natureza simples em oposição à vida urbana. Apresenta os principais poetas do Arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, e suas obras, destacando a influência do Iluminismo e do nacionalismo nas composições.
O poema narra a história de um tucano cego chamado Assum Preto que canta sua tristeza. O eu lírico se identifica com a dor de Assum Preto, pois também teve seu amor, representado como a luz dos olhos, roubado. A canção retrata a solidão e sofrimento decorrentes da cegueira e da perda do amor através da perspectiva de Assum Preto e do eu lírico.
O documento resume a obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, importante autor do Modernismo brasileiro. O romance retrata a dura realidade de uma família nordestina durante uma seca e é considerado uma obra-prima da literatura brasileira por seu realismo crítico. O resumo destaca elementos como a estrutura do romance, os personagens e suas caracterizações, o tempo e espaço da narrativa, o estilo brutalista de Graciliano e trechos representativos da obra.
1) O documento discute os conceitos de intertextualidade e intratextualidade através da análise de poemas e textos literários.
2) Apresenta exemplos de intertextualidade entre poemas de autores diferentes através de citações, paráfrases e traduções.
3) Discutem técnicas como paródia e pastiche para demonstrar relações entre textos literários.
Este documento apresenta três poemas que trabalham com intertextualidade e intratextualidade:
1) O primeiro poema faz referência a temas amorosos de forma introspectiva através de várias metáforas.
2) O segundo poema é uma epígrafe que faz uma comparação entre dois países de forma melancólica.
3) O terceiro poema é uma paráfrase bíblica que descreve o amor de forma abstrata através de várias contradições.
Este documento descreve como a variação linguística pode ocorrer de acordo com fatores como a localização geográfica (diatópica), o estrato social (diastrática) e o grau de formalidade (diafásica). A variação diatópica refere-se às diferenças nos níveis fonético, lexical e sintático decorrentes da região. A variação diastrática diz respeito às mudanças de acordo com a classe social. E a variação diafásica se refere ao grau de formalidade de um texto oral ou escrit
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxRildeniceSantos
O documento descreve duas correntes artísticas abstratas: o Suprematismo, criado por Malevich para reduzir a pintura a formas geométricas representando emoção pura, e o Construtivismo Russo, que via a arte como meio de suprir necessidades da sociedade através da produção e engenharia, não como estilo ou fim em si mesmo.
No século XIX, a arte brasileira foi influenciada pela escola conservadora européia, mas alguns artistas começaram a retratar temas nacionais de forma idealizada. Pintores acadêmicos como Pedro Américo, Vítor Meireles e Almeida Junior estudaram na Academia Imperial de Belas Artes e pintaram cenas históricas e religiosas de forma heroica. Almeida Junior e Eliseu Visconti também retrataram cenas do cotidiano e do regionalismo brasileiro.
1) O parnasianismo surgiu na França como uma corrente poética que pregava a objetividade, impessoalidade e culto à forma perfeita.
2) Os parnasianos buscavam a perfeição formal, rejeitando a subjetividade e a emotividade românticas. Tomavam a cultura greco-romana como referência e valorizavam a "arte pela arte".
3) No Brasil, o parnasianismo teve início na década de 1880 e seus principais expoentes foram Olavo Bilac, Raim
O documento resume:
1) Aluísio Azevedo foi um escritor brasileiro do século XIX conhecido por seus romances naturalistas como O Mulato e O Cortiço, que representam sua visão de mundo.
2) O Cortiço é considerado um romance experimental que aplica os princípios do naturalismo de Émile Zola, com foco na influência do meio social sobre os personagens de forma determinista.
3) A narrativa se passa no Rio de Janeiro do final do século XIX e retrata de forma sensorial a vida no cortiço,
O documento fornece informações sobre quatro artistas impressionistas: Claude Monet, conhecido por suas pinceladas sutis e cores vivas; Édouard Manet, que misturava realismo e impressões; Pierre-Auguste Renoir, caracterizado por cores fortes e formas humanas; e Edgar Degas, notável por suas obras suaves e cenas do cotidiano.
O Neoplasticismo foi desenvolvido em 1917 na Holanda por Piet Mondrian e Theo van Doesburg. É caracterizado pelo uso de formas geométricas como quadrados e retângulos dispostos perpendicularmente e cores primárias. Busca representar o mundo de maneira universal e racional através de elementos abstratos em vez de detalhes realistas.
O documento descreve características de diversos autores e movimentos literários e artísticos brasileiros, incluindo José Saramago, Machado de Assis, Manoel de Barros, Manuel Bandeira, Castro Alves, a vanguarda européia, o Tropicalismo, o Modernismo da primeira geração, a arte cinética e o Neoplasticismo.
Neste romance, Alencar critica a hipocrisia da sociedade do Segundo Império através da história de Aurélia Camargo e Fernando Seixas. Aurélia, rica e famosa, compra Fernando oferecendo um grande dote. No entanto, ela o humilha para puní-lo por um abandono no passado. Ao longo da narrativa, Fernando se transforma, enquanto Aurélia oscila entre o amor e a vingança. No final, eles se separam após Fernando negociar seu "resgate", mas acabam se reconc
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A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Lima _Barreto.pptx
1. AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO
“Mulato, desorganizado,
incompreensível e
incompreendido”(Lima Barreto,
por ele mesmo)
(1881 – 1922)
Uma literatura afiada e muitas pedras no meio do caminho
“Toda a duvidosa e brigona
gramática nacional me tem por
incorreto”.
2. PRÉ-MODERNISMO
Vanguardas
Européias
Localização: Não constitui uma escola literária, mas um
período de transição para o modernismo.
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
Simbolismo
Pré-
Modernismo
1902
Os Sertões
Canaã
1922
Semana
de Arte
Moderna
Modernismo
3. QUE BRASIL É ESTE? É O BRASIL DESIGUAL...
Um País Oligárquico
Rural
São Paulo
(interior)
Aristocracia
Urbana
Minas Gerais
São Paulo
(capital)
Rio de Janeiro
4. O BRASIL DA MARGINALIZAÇÃO URBANA
O negro O funcionário público Os alcoólatras
Lima Barreto Subúrbio
5. CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO
RUPTURA COM O PASSADO
DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA
REGIONALISMO
TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS
LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS,
ECONÔMICOS E SOCIAIS
CONTEMPORÂNEOS
6. LIMA BARRETO
Mestiço humilde
Socialista
Nasceu e morreu no Rio de
Janeiro
Funcionário público e jornalista
Envolveu-se no alcoolismo
Duas vezes recolhido ao hospício
8. A OBRA
Em sua obra, de temática social, privilegiou os
pobres, os boêmios e os arruinados.
Foi severamente criticado pelos seus
contemporâneos parnasianos por seu estilo
despojado, fluente e coloquial, que acabou
influenciando os escritores modernistas.
Tinha finalidade de criticar o mundo circundante para
despertar alternativas renovadoras dos costumes e
de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas
e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função
social.
9. PERSONAGENS
Saídos dos subúrbios do Rio de Janeiro,
pequenos na sua condição social, mas
grandes enquanto representantes anônimos
de uma gente humilde, que sonha e sofre,
diante do descaso e preconceito daqueles que
são considerados cultos, sábios, detentores da
arte, da educação, do dinheiro e da lei.
10. “A missão da literatura é fazer comunicar
uma almas com as outras,é dar-lhe um
perfeito entendimento entre elas, é ligá-
las mais fortemente, reforçando desse
modo a solidariedade humana, tornando
os homens mais capazes para a
conquista do planeta e se entenderem
melhor, no único intuito de sua
felicidade". Porque “os literatos, os
grandes, sempre souberam morrer de
fome, mas não rebaixaram a sua arte
LITERATURA MILITANTE
11. OS BRUZUNDANGAS
Os bruzundangas (1923) Sátira.(Obra
póstuma) Bruzundanga é um país fictício,
parecidíssimo com o Brasil do começo do
século e o de hoje, cheio de elites incultas
dominando um povo, com racismo (javaneses
lá, mulatos como o autor cá), pobreza,
obsessão com títulos e riquezas e uma
literatura de enfeite, sem sentido e
desatualizada. O livro é um diário de viagem
de um brasileiro que morou tempos na
Bruzundanga.
12. OS BRUZUNDANGAS
"Bruzundangas" é um substantivo feminino que pode
significar "palavreado confuso, mistura de coisas
imprestáveis, mixórdia, trapalhada, embrulhada".
Neste livro, Lima Barreto fala da arte de furtar, de
nepotismos desenfreados, de favorecimentos e
privilégios. A própria sociedade, as eleições, a
religião, os literatos e a imprensa são cáusticamente
abordados por ele e servem de pano de fundo para a
construção de sua obra literária.
13. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
Alegoria: É uma representação tal que transmite um
outro significado em adição ao significado literal do
texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita
para dar a noção de outra, normalmente por meio
d’alguma ilação moral.
O livro os Bruzundangas é alegoria porque, nele, há
um plano abstrato –a República dos Estados Unidos
da Bruzundanga – e um plano concreto – o Brasil. É
um “discurso que faz entender outro”
14. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
Sátira: consiste na crítica das instituições ou
pessoas, na censura dos males da sociedade ou dos
indivíduos, com o objetivo de provocar ou evitar uma
mudança.
É sátira como gênero e como “tom narrativo”, porque
todos os textos criticam e denunciam as instituições
daquele país imaginário.
15. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
Crônica: Classifica-se como expressão híbrida, ou
múltipla. Parte de fatos do cotidiano e tende à
verossimilhança, com o intuito de informar, e fazer as
pessoas refletirem sobre o assunto citado.
É crônica porque sua feição é múltipla, com temas
do cotidiano (para a época, apesar de muitos serem
bem atuais), com um discurso, além de satírico,
irônico, sarcástico, humorístico, ferino, envolvendo
personagens.
16. A OBRA
Na verdade, Os Bruzundangas é uma “coletânea de
artigos publicados em jornais (especialmente o
semanário A.B.C.), em que Lima Barreto traça uma
de suas críticas mais ferinas à realidade brasileira de
seu tempo.”
17. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS
Esses poetas da Bruzundanga, para dar uma
origem altissonante e misteriosa à sua escola,
sustentam que ela nasceu do poema de um
príncipe samoieda, que viveu nas margens do
Ártico, nas proximidades do Óbi ou do Lena, na
Sibéria, um original que se alimentava da carne
de mamutes conservados há centenas de
séculos nas geleiras daquelas regiões.
18. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS
Vemos as contradições da literatura do país,
numa crítica clara a sua linguagem pomposa.
Diz ele, nesse capítulo: “Quanto mais
incompreensível é ela, mais admirado é o
escritor que a escreve, por todos que não lhe
entenderam o escrito.”(p.67)Criticando também
o leitor, que não entende o q lê, ele satiriza toda
sociedade leitora do período.
19. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
UM GRANDE FINANCEIRO
O capítulo refere-se basicamente aos aspectos
econômicos e a gerência dessa economia cheia de
instabilidade. O orçamento da Bruzundanga sempre
estava com déficits, o novo presidente convocou um
deputado para aumentar a receita. Ele aumentou
triplamente a taxa sobre os produtos básicos.
20. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A NOBREZA DA BRUZUNDANGA
O narrador afirma que na Bruzundanga há duas
nobrezas: a doutoral e a de palpite. A nobreza
doutoral era formada pelos que cursaram Medicina,
Direito e Engenharia. O narrador fala do prestígio
dessa nobreza: “ as moças só querem casar com os
pertencentes a essa classe. Os pobre não têm como
alcançar porque os custos são altos”.
21. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A OUTRA NOBREZA DA BRUZUNDANGA
A nobreza de palpite não tem base alguma,
esses nobres conseguem seus títulos através
da compra. Essa nobreza não tem valor para o
povo, são nobres postiços: A outra nobreza da
Bruzundanga, porém, não tem base em coisa
alguma; não é firmada em lei ou costume; não é
documentada por qualquer espécie de papel,
édito, código, carta, diploma, lei ou o que seja.
Foi por isso que eu a chamei de nobreza de
palpite.
22. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A POLÍTICA E OS POLÍTICOS DA BRUZUNDANGA
A classe política sente-se superior. A atuação
desses homens é notoriamente estranha. O
país vive numa situação de miséria. “A
Bruzundanga tem o governo que merece”. “A
primeira coisa que um político de lá pensa,
quando se guinda às altas posições, é supor
que é de carne e sangue diferente do resto da
população.”
23. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
AS RIQUESAS DA BRUZUNDANGA
Os livros exaltam o país como a nação mais
rica da terra, seu solo produz em opulência.
Tudo na Bruzundanga tem ares de
grandiosidade, mas no fundo, a realidade é bem
diferente. “A Bruzundanga tem carvão, mas não
queima o seu nas fornalhas de suas
locomotivas. Compra-o à Inglaterra, que o
vende por bom preço. O que se dá,com o
carvão, dá-se com as outras riquezas da
Bruzundanga.” O país rico, o povo pobre.
24. ALGUMAS REFERÊNCIAS
Ao Parnasianismo
“Eu, porém, aduziu Kotelniji, conquanto permita
nos outros certas licenças poéticas, tenho por
princípio obedecer às mais duras e rígidas
regras, não me afastar delas, encarcerar bem o
meu pensamento. No meu caso, eu empregaria
a vogal "a" para a harmonia em vista.”
25. ALGUMAS REFERÊNCIAS
A ESTÉTICA ESTRANGEIRA
“A Bruzundanga, como sabem, fica nas zonas
tropical e subtropical, mas a estética da escola
pedia que eles se vestissem com peles de urso,
de renas, de martas e raposas árticas. É um
vestuário barato para os samoiedas autênticos,
mas caríssimo para os seus parentes literários
dos trópicos.Estes, porém, crentes na eficácia
da vestimenta para a criação artística, morrem
de fome, mas vestem-se à moda da Sibéria”.
26. ALGUMAS REFERÊNCIAS
AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
“Naquele ano, isto há dez anos atrás, surgiu na
sua Câmara um deputado que falava, muito em
assuntos de finanças, orçamentos, impostos
diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas
da ciência de obter dinheiro para o Estado.”
27. ALGUMAS REFERÊNCIAS
POLÍTICA DO COMPADRIO
“...e o tal redator da seção - "De Cócoras" -
tinha sempre em mira descobrir os ministros
futuros, para ulteriores serviços de sua
profissão e recompensas conseqüentes.”
28. ALGUMAS REFERÊNCIAS
PENSAMENTO BURGUÊS
“As moças ricas não podem compreender o
casamento senão com o doutor; e as pobres,
quando alcançam um matrimônio dessa
natureza, enchem de orgulho a família toda, os
colaterais, e os afins.”
29. ALGUMAS REFERÊNCIAS
A JUSTIÇA E A LEI
“O nobre doutor tem prisão especial, mesmo
em se tratando dos mais repugnantes crimes.
Ele não pode ser preso como qualquer do povo.
Os regulamentos rezam isto, apesar da
Constituição, etc.,etc.
(...)
Quando lá estive, conheci um bacharel em
direito que era consultor jurídico da principal
estrada de ferro pertencente ao governo,
inspetor dos serviços metalúrgicos do Estado e
examinador das candidatas a irmãs de
30. ALGUMAS REFERÊNCIAS
A INTELIGÊNCIA
“Um doutor de lá que era até lente da Escola dos
Engenheiros, apesar de ter outros empregos
rendosos, quis ser inspetor da carteira cambial do
banco da Bruzundanga. Conseguiu e, ao dia
seguinte de sua nomeação, quando se tratou de
afixar a taxa do câmbio, vendo que, na véspera
havia sido de 15 3/16, o sábio doutor mandou que o
fizesse no valor de 15 3/32. Um empregado objetou:
- Vossa Excelência quer fazer descer o câmbio?
- Como descer? Faça o que estou mandando! Sou
doutor em matemática.”
31. ALGUMAS REFERÊNCIAS
AO ENSINO
“Há diversas espécies de escolas mantidas pelo
governo geral, pelos governos provinciais e por
particulares.
(...)
Passando assim pelo que nós chamamos
preparatórios, os futuros diretores da
República dos Estados Unidos da Bruzundanga
acabam os cursos mais ignorantes e
presunçosos do que quando para lá entraram.”
32. ALGUMAS REFERÊNCIAS
A CONSTRUÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E AOS
PROCEDIMENTOS DE NOMEAÇÃO
“- Qual a Constituição que devemos imitar?
(...) Houve mesmo disposições originais que
merecem ser citadas. Assim, por exemplo, a
exigência principal para ser ministro era a de
que o candidato não entendesse nada das
coisas da pasta que ia gerir. Por exemplo, um
ministro da Agricultura não devia entender
coisa alguma de agronomia. O que se exigia
dele é que fosse um bom especulador, um
agiota, um judeu, sabendo organizar trusts,
33. ALGUMAS REFERÊNCIAS
NO GABINETE DO MINISTRO
“- O senhor quer ser diretor do Serviço
Geológico da Bruzundanga? pergunta o
Ministro. - Quero, Excelência. - Onde estudou
geologia? - Nunca estudei, mas sei o que é
vulcão. - Que é? - Chama-se vulcão a montanha
que, de uma abertura, em geral no cimo, jorra
turbilhões de fogo e substâncias em fusão. -
Bem. O senhor será nomeado.”
34. ALGUMAS REFERÊNCIAS
A MÚSICA
“A música, na Bruzundanga, é, em geral, a arte
das mulheres. É raro aparecer no país uma obra
musical.