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1/5
Corrente literária, surgida no Ocidente nos anos 30

do século XX, de influência italiana que anexa algumas
componentes da literatura brasileira, nomeadamente a da
denúncia das injustiças sociais do romance nordestino.

Quer na poesia, quer na prosa, o neorrealismo
assume uma dimensão de intervenção social, agudizada
pelo pós-guerra e pela sedução dos sistemas socialistas
que o clima português de ditadura mitifica.
2/5
A sua matriz poética concentra-se no grupo do
Novo Cancioneiro, coleção de poesia, com Sidónio
Muralha, João José Cochofel, Carlos de Oliveira, Manuel
da Fonseca, Mário Dionísio, Fernando Namora e outros.

3/5
O romance neorrealista reativa os mecanismos
da representação narrativa, inspirando-se das categorias
marxistas de consciência de classe e de luta de classes,
fundando-se nos conflitos sociais que põem sobretudo
em cena camponeses, operários, patrões e senhores da
terra, mas os melhores dos seus textos analisam de
forma acutilante as facetas diversas dessas diversas
entidades, o que se pode verificar, nomeadamente, em
Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, Seara de
Vento, de Manuel da Fonseca, O Dia Cinzento, de Mário
Dionísio e Domingo à Tarde, de Fernando Namora.

4/5
O neorrealismo encontrou os seus temas
principais na dinâmica histórica e social da luta de
classes, exigindo à arte e aos artistas um compromisso e
uma militância que eram o oposto da teoria da arte pela
arte.
O artista deveria ser uma força ativa,
considerando o homem como ser social e afastando-se
do subjetivismo. A promoção dos desfavorecidos e
humildes, a análise das condições de vida de
camponeses e operários, e ainda das condições
históricas que as originaram, são alguns dos seus
motivos mais frequentes.

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Neorrealismo

  • 1. 1/5
  • 2. Corrente literária, surgida no Ocidente nos anos 30 do século XX, de influência italiana que anexa algumas componentes da literatura brasileira, nomeadamente a da denúncia das injustiças sociais do romance nordestino. Quer na poesia, quer na prosa, o neorrealismo assume uma dimensão de intervenção social, agudizada pelo pós-guerra e pela sedução dos sistemas socialistas que o clima português de ditadura mitifica. 2/5
  • 3. A sua matriz poética concentra-se no grupo do Novo Cancioneiro, coleção de poesia, com Sidónio Muralha, João José Cochofel, Carlos de Oliveira, Manuel da Fonseca, Mário Dionísio, Fernando Namora e outros. 3/5
  • 4. O romance neorrealista reativa os mecanismos da representação narrativa, inspirando-se das categorias marxistas de consciência de classe e de luta de classes, fundando-se nos conflitos sociais que põem sobretudo em cena camponeses, operários, patrões e senhores da terra, mas os melhores dos seus textos analisam de forma acutilante as facetas diversas dessas diversas entidades, o que se pode verificar, nomeadamente, em Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, O Dia Cinzento, de Mário Dionísio e Domingo à Tarde, de Fernando Namora. 4/5
  • 5. O neorrealismo encontrou os seus temas principais na dinâmica histórica e social da luta de classes, exigindo à arte e aos artistas um compromisso e uma militância que eram o oposto da teoria da arte pela arte. O artista deveria ser uma força ativa, considerando o homem como ser social e afastando-se do subjetivismo. A promoção dos desfavorecidos e humildes, a análise das condições de vida de camponeses e operários, e ainda das condições históricas que as originaram, são alguns dos seus motivos mais frequentes. 5/5