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José Saramago Nasceu na aldeia de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922 . Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera 3 anos.  Toda a sua vida tem decorrido na capital .  Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas . No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões: editor, tradutor, jornalista, etc.  Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947 , tendo estado depois sem publicar até 1966.  Trabalhou durante doze anos numa editora , onde exerceu funções de direcção literária e de produção.  Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova" . Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa"  onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino.  Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores .  Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias".   Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
Prémio Nobel da Literatura 1998 “ A 9 de Outubro de 1998, a Academia Sueca comunicou a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José, o que nem causou reticências por parte da crítica de Saramago "que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia, torna constantemente compreensível uma realidade fugidia". Com esta justificação, a referida Academia destacava pela primeira vez, não só um escritor português, mas também a Língua Portuguesa. Ao contrário do que quase sempre acontece, esta escolha não foi alvo de contestação a, facto que fez salientar a "seriedade" literária do escritor cuja obra, foi louvada pelo humanismo dos temas e pela qualidade da prosa.”
Ensaio sobre a Cegueira O “Ensaio sobre a Cegueira” conta a história de uma cegueira súbita, inexplicável e pelos vistos contagiosa. O que começa numa paragem de semáforos, onde um homem sai do carro aos gritos dizendo que está cego, torna-se numa cegueira progressiva em cadeia que acaba por afectar toda uma cidade imaginária. Entretanto, despejados num manicómio inactivo, os cegos aumentam cada vez mais e lutam contra tudo e todos, sem olhar a meios para atingir a fins, numa corrida pela sobrevivência que acaba no final do livro quando recuperam a visão. No meio de todo o desenrolar da história assistimos á rotina de um grupo de cegos que tem como líder uma mulher que, curiosamente, não cegou.
A mulher do médico Carinhosa e dedicada para com o marido Sentia compaixão Personalidade forte Sofria em silêncio corajosa Justa
Tese explicativa sobre a  imunidade da mulher do médico ,[object Object],[object Object],[object Object]
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  • 1. José Saramago Nasceu na aldeia de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922 . Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera 3 anos. Toda a sua vida tem decorrido na capital . Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas . No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões: editor, tradutor, jornalista, etc. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947 , tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora , onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova" . Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores . Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
  • 2. Prémio Nobel da Literatura 1998 “ A 9 de Outubro de 1998, a Academia Sueca comunicou a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José, o que nem causou reticências por parte da crítica de Saramago "que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia, torna constantemente compreensível uma realidade fugidia". Com esta justificação, a referida Academia destacava pela primeira vez, não só um escritor português, mas também a Língua Portuguesa. Ao contrário do que quase sempre acontece, esta escolha não foi alvo de contestação a, facto que fez salientar a "seriedade" literária do escritor cuja obra, foi louvada pelo humanismo dos temas e pela qualidade da prosa.”
  • 3. Ensaio sobre a Cegueira O “Ensaio sobre a Cegueira” conta a história de uma cegueira súbita, inexplicável e pelos vistos contagiosa. O que começa numa paragem de semáforos, onde um homem sai do carro aos gritos dizendo que está cego, torna-se numa cegueira progressiva em cadeia que acaba por afectar toda uma cidade imaginária. Entretanto, despejados num manicómio inactivo, os cegos aumentam cada vez mais e lutam contra tudo e todos, sem olhar a meios para atingir a fins, numa corrida pela sobrevivência que acaba no final do livro quando recuperam a visão. No meio de todo o desenrolar da história assistimos á rotina de um grupo de cegos que tem como líder uma mulher que, curiosamente, não cegou.
  • 4. A mulher do médico Carinhosa e dedicada para com o marido Sentia compaixão Personalidade forte Sofria em silêncio corajosa Justa
  • 5.
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