SlideShare uma empresa Scribd logo

 Queda da Bolsa de Valores de Nova York.
 Durante esse colapso:
paralisações de fábricas, falências bancárias,
desemprego em massa, fome e miséria eram constantes.
 No Brasil, a República do café-com-leite ou República
Velha estava em crise.
 Ocorreu a Revolução de 1930 no Brasil, que levou
Getúlio Vargas ao governo provisório.
Contexto Histórico

 Na década de 1930 houve uma significativa
irrupção de novos e brilhantes romancistas
 Surgiram importantes editoras, como a de José
Olympio (1902 – 1990), que publicou os romancistas
inovadores do Nordeste.
 A população brasileira chegou a 41,1 milhões de
habitantes em 1940, dos quais 56,2% eram
analfabetos
Contexto Histórico

 Modernistas da primeira fase, como Mário de
Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890
- 1954), continuavam ativos e conviviam na
imprensa com os autores da nova geração, como
Rachel de Queiroz.
 Vargas iniciou a ditadura militar no Brasil, em
1937
 E durou até 29 de outubro de 1945, quando
debaixo de pressões, Getúlio renunciou ao cargo.
Contexto Histórico

 Nos anos de 1930 a 1945 a poesia modernista se
consolida e alarga seus horizontes temáticos.
 Houve ainda a retomada de elementos simbolistas,
principalmente pelo grupo de poetas que se
agrupou em torno da revista carioca Festa.
Características

O alargamento do campo temático ocorreu pela
abrangência de novos enfoques como se verá a
seguir:
 Amadurecimento e solidificação da poesia
modernista.
 Mistura do verso livre com formas tradicionais de
compor poemas.
 Mistura da temática cotidiana com temática
histórico-social.
 Revalorização da poesia simbolista

 Vocabulário
 Sintaxe
 Escolha dos termos
 A própria maneira de ver o mundo
 Pregaram a rejeição dos padrões portugueses,
 Valorização diferente do léxico(por meio de pronomes de
terceira pessoa, de certos advérbios, conectivos, numerais ou
por meio de substantivos).
Os modernistas afirmam
libertação em setores como

 Desejo de ser atuais.
 Exprimir a vida diária.
 Dar estado de literatura aos fatos da civilização moderna.
 Retratava coisas cotidianas descrevendo com palavras de
todo o dia.
 Estilo retórico e sonoro.
Os modernistas afirmam
libertação em setores como

 A nossa prosa de ficção com renovada força,
criadora, nos punha em contato com um Brasil
pouco conhecido, herdeiros dos diretos
modernista de 1922, os modernistas da segunda
geração também se voltam para a realidade
brasileira, mas agora com a intenção de
denúncia social e engajamento político.
 Autores dos romances de 30: Rachel de
Queiroz, Jose Lins do Rego, Graciliano Ramos,
Jorge Amado, Érico Veríssimo.
Principais Autores & Prosa

Erico Lopes Veríssimo

 Nasceu em 17 de dezembro de 1905 e faleceu em 28
de novembro de 1975;
 Pai de Luís Fernando Veríssimo;
 Foi um escritor da fase modernista, onde a literatura
traz a reflexão dos problemas sociais;
 Sua obra caracteriza-se em três fases.
Erico Lopes Veríssimo

 Abrange 200 anos de história do Rio Grande do Sul;
 Principal obra: “O Tempo e o Vento”.
 Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico
Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do
Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O
continente), narra a conquista de São Pedro pelos
primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de
sua obra.
Romance Histórico

 Foi escrito durante a ditadura militar;
 Principal obra: “Incidentes em Antares”.
 Denuncia os males do autoritarismo e as
violações dos direitos humanos.
Romance Político

 Caracteriza-se pela linguagem acessível;
 Usa a técnica da contraponta;
 Principal obra: “Caminhos Cruzados”.
As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia
porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes
crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações
estilísticas. Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado
um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico
Veríssimo usa a técnica do contraponto que consiste mesclar
pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a
representação fragmentária das situações vividas pelas
personagens, sem que haja no texto um centro catalisador.
Romance Urbano

 “Clarissa” (1933)
 "Música ao longe" (1936)
 "Olhai os lírios do campo" (1938)
 "O tempo e o vento" (1949-1962)
 "Incidente em Antares" (1971)
 Além dessas obras, Érico Veríssimo publicou contos,
livros de literatura infantil, como “Fantoche” (1932),
ensaios e críticas de literatura.
Principais Obras

Obras

O Tempo e o Vento é uma série literária do
escritor brasileiro Érico Veríssimo. E narra a formação
do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias
Terra, Cambará, Carré e Amaral. Dividido em:
 O Continente (1949) volumes 1 & 2,
 O Retrato (1951) volumes 1 & 2,
 O Arquipélago (1961) volumes 1, 2 & 3.
 Os sete capítulos de O continente podem ser lidos de
diversas formas.
Tempo e o Vento

 Símbolo da literatura regionalista gaúcha.
 Obras que aliam a descrição denunciante do Realismo às
investigações psicológicas das personagens e liberdades
linguísticas do narrador, frutos do Modernismo.
 Os dois volumes de O continente são os mais lidos e
conhecidos da trilogia.
 Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a
televisão: em 1985, a TV Globo adaptou "O Continente" para a
tela cuja produção recebeu o título da trilogia, "O Tempo e o
Vento" - o sucesso do personagem Capitão Rodrigo levou a
Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele
dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.
Tempo e o Vento

Graciliano Ramos

 Graciliano Ramos É o principal dos romancistas da
geração de 1930,
 Considerado o maior representante da geração
neorrealista nordestina.
 Sua obra é considerada como "clássica" pela qualidade
literária.
Graciliano Ramos

Seus romances tratam tanto do:
 Social (miséria, fome, seca, latifúndio).
 Como do psicológico (opressão, medo, angústia etc.).
 Linguagem condensada, sem retórica,
 Romance crítico, de tensão entre a personagem e o
meio (natureza e sociedade), romance de esquerda.
Graciliano Ramos

Acusado de ter participado da ANL (Aliança
Nacional Libertadora), passou por várias prisões, foi
levado para a ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro,
onde permaneceu dez meses encarcerado.
Dessa experiência, nasceria Memórias do
Cárcere, obra que ultrapassava os limites do pessoal
para se tornar um importante depoimento da realidade
brasileira da época e uma denúncia do atraso cultural e
do autoritarismo da era Vargas.
Graciliano Ramos

Obras de Graciliano Ramos:
 Caetés (1933)
 São Bernardo (1934)
 Angústia (1936)
 Vidas Secas (1938)
Além de Romancista ele também escreveu ainda Contos,
Crônicas e impressões de viagens.
Graciliano Ramos

Obras

Obras

 História de uma família de retirantes que vive em
pleno agreste os sofrimentos da estiagem. Universo
pobre de um homem (Fabiano), uma mulher (Sinhá
Vitória), os filhos e uma cachorra (Baleia).
 Fabiano, Sinhá Vitória e os filhos são exemplos de
seres convertidos em criaturas, animalizados,
brutalizados por causa da precariedade de suas
condições de vida, enquanto abandonam a terra
onde nasceram e procuravam na cidade uma forma
de sobrevivência.
Vidas Secas

 A Perda de humanidade por parte dos personagens - "Os
seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a
quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo
(...)." – animalizando Fabiano.
 Discurso indireto livre - um dos mais importantes
recursos narrativos de Graciliano Ramos, cuja retórica, e
de muitos verbalismos, parece se alojar no interior das
personagens, fundindo homem e paisagem, ação e
processos mentais. (Ao longo deste romance, é muito
comum as vozes do narrador e das personagens se
confundirem.).
 O livro apresenta treze capítulos, dentre os quais alguns
podem até ser lidos em outra ordem (romance
desmontável) Somente o primeiro capítulo, "mudança", e
o último, "fuga", devem ser lidos nesta ordem.
Vidas Secas

 Implícita ou explicita a crítica social a toda pobreza no
sertão nordestino - Que acaba por prejudicar todo o país,
impedindo maiores desenvolvimentos.
 Há a tentativa, portanto, de se mostrar a desarticulação
dessa região com o resto do país (um Brasil pobre dentro
de todo o Brasil).
 O próprio título da obra nos dá a mensagem que "Vidas"
se opõe a "Secas" pois a primeira tem sentido de
abundância, enquanto, a segunda, de vazio, de falta,
configurando um paradoxo.
 Personagens são focalizados um por vez - o que mostra
que cada uma tem sua vida particular, acentuando-se a
solidão em que vivem.
Vidas Secas

Jorge Amado

 Nasceu na Bahia.
 Ficou conhecido com o romance o País do Carnaval.
 Publicou a Biografia de Prestes.
 Seus livros estão traduzidos para mais de trinta línguas.
 As obras eram regionalistas e de denúncia social.
 Passou por varias fases e voltou-se para as crônicas.
Jorge Amado

 Sua vasta obra é dividida em função dos temas:
 Romances da Bahia: retratam a vida das classes oprimidas
de Salvador, denunciam as desigualdades sociais, entre
eles destaca-se: Capitães de Areia.
 Romances sobre o ciclo do cacau: retratam a exploração
dos trabalhadores rurais pela economia latifundiária do
Nordeste. Entre eles destacam-se: Cacau e Terras do Sem
Fim.
 Crônicas de costumes: partem dos cenários do agreste e
da zona cacaueira para uma reflexão sobre a vida, os
amores e os costumes da sociedade. Entre eles destacam-
se as famosas figuras femininas como: Gabriela, cravo e
canela, Dona flor e seus dois maridos, Tieta do Agreste e
Tereza Batista cansada de
 guerra.

 Aos 19 anos Jorge Amado tornou-se um dos principais
representantes do romance nordestino e o autor
brasileiro com o maior número de livros vendidos no
país e no exterior.
 Suas obras foram publicadas em 62 países e
traduzidas para 48 idiomas e dialetos.
 No exterior escreveu o Subterrâneo da Liberdade,
romance em três volumes, no qual dissecava o Estado
Novo e denunciava a perseguição política, a tortura as
prisões.
 Em 1952 seus livros foram proibidos nos Estados
Unidos.
Jorge Amado

 O País do Carnaval, romance (1930).
 Cacau, romance (1933).
 Suor, romance (1934).
 Jubiabá, romance (1935).
 Mar morto, romance (1936).
 Capitães da areia, romance (1937).
 A estrada do mar, poesia (1938).
 ABC de Castro Alves, biografia (1941).
 O cavaleiro da esperança, biografia (1942).
 Terras do Sem-Fim, romance (1943).
 São Jorge dos Ilhéus, romance (1944).
 Bahia de Todos os Santos, guia (1945).
Obras

Obras

Obras

Gabriela Cravo & Canela
 Gabriela cravo e canela é dividido em duas partes, que
são em si, dividas em outras duas. A história começa em
1925,na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro
das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia.
 No final da primeira parte aparece Gabriela, uma
retirante que planeja estabelecer-se em Ilhéus como
cozinheira ou doméstica, apesar dos pedidos do amante
que planeja ganhar dinheiro plantando cacau.
 A segunda parte chama-se propriamente Gabriela Cravo
e Canela e sua primeira parte, o capítulo terceiro, chama-
se O segredo de Malvina, terceiro capítulo, passa-se: o
caso Malvina -Josué-Glória-Rômulo, as complicações
políticas e o ciúme de Nacib.

 O capítulo acaba durante a festa de casamento de
Nacib e Gabriela (no civil, já que Nacib é muçulmano
não-praticante),quando chegam as dragas no porto de
Ilhéus. A quarta e última parte chama-se O luar de
Gabriela. Nesta resolvem-se todos os casos.
 Cheio de uma crítica à sociedade ilheense, a própria
linguagem do autor muda quando foca-se a atenção
em Gabriela. Torna-se mais cantada, mais típica da
região(como é a fala de todos),deixando a leitura cada
vez mais saborosa.
Gabriela Cravo & Canela

Este romance aborda a época da fixação e
expansão das fazendas de cacau em São Jorge dos
Ilhéus.
Com a cobiça e o desejo de enriquecimento,
surgem as lutas entre dois fazendeiros: o coronel
Horácio da Silveira e Juca Badaró, da família dos
Badarós, a mais rica da região.
Ambas disputam as terras incultas de modo
violento, principalmente Horácio, para quem as armas
eram as únicas leis.
Terras do Sem-Fim

Ao lado dessa linha principal do enredo, há o drama de
Ester, esposa de Horácio, educada em outro meio e com outros
sonhos, e que não se acostuma com a vida fechada e cercada de
perigos que leva na fazenda, sempre sobressaltada pelos ruídos
da mata e pelos crimes. Quando conhece Virgílio, um novo
advogado que passa a frequentar sua casa, vê nele a figura de
seus sonhos de adolescente, perdidos com o casamento com
Horácio. Acaba por tornar-se sua amante.
A estrutura do livro mantém um suspense na sequencia
dos fatos que envolvem as lutas entre fazendeiros e capangas e
o drama íntimo de Ester. No final, ela morre de tifo enquanto
Virgílio, mais tarde, é assassinado por Horácio que ficara
sabendo de tudo. Com a posse do Sequeiro Grande, Horácio
torna-se o principal chefe de São Jorge do Ilhéus.
Terras do Sem-Fim

 Nesta história, Jorge Amado narra a vida de um grupo de
meninos pobres que moram num trapiche abandonado em
Salvador. Os Capitães da Areia têm entre nove e dezesseis anos
e vivem de golpes e pequenos furtos, aterrorizando a capital
baiana.
 Do valente líder Pedro Bala, com seu rosto atravessado por uma
cicatriz de navalha, ao carola Pirulito, que reza todas as noites
para purgar seus pecados; do sensato Professor, o único
inteiramente letrado do grupo, ao sedutor Gato, aprendiz de
cafetão, cada um desses meninos tem sua personalidade
própria, sua concepção de mundo, seus sonhos modestos.
 Os meninos crescem e encontram caminhos variados:
marinheiro, artista, frade, gigolô, cangaceiro. O líder Pedro Bala
decide lutar e assumir a tarefa de mudar o destino dos mais
pobres.
Capitães da Areia

 Influenciada pela militância comunista do autor na época
em que foi escrita, a narrativa de Capitães da Areia
transcende a orientação política mais imediata. Divididas
entre a inocência da infância e a crueza do universo
adulto, as crianças têm de lidar com um cotidiano ao
mesmo tempo livre e vulnerável, revelando um
desamparo e uma fragilidade que, em muitos aspectos,
permanecem atuais.
 A má fama do grupo, no entanto, se espalha pela cidade.
Contra eles se levantam os jornais, a polícia, o juizado de
menores e as “famílias distintas”. Mas há também quem
os ajude: o padre José Pedro, a mãe de santo Don’Aninha,
o estivador João de Adão e o capoeirista Querido-de-
Deus.
Capitães da Areia

 Romancista brasileiro nascido no engenho Corredor, no
município de Pilar, Paraíba. Em 3 de julho de 1901.
 Traçou um panorama da terra e da sociedade do nordeste
durante o ciclo da cana-de-açúcar iniciou sua primeira
fase de romancista (1930-1936).
 Um dos mais notáveis escritores brasileiros. De família
ligada á economia açucareira,
 Fez parte do movimento Literário Modernismo, segunda
geração.
Os ciclos em torno do
engenho

 “ciclo da cana-de-açúcar”
Que constam das obras: Menino de Engenho,
Doidinho, Bangüê, Moleque Ricardo e Usina.
 “ciclo do cangaço, do misticismo e da seca”
Que compreende as obras: Pedra Bonita e Cangaceiros
 “romances independentes”
Apresentam temas diferentes e diversificados, com
lutas proletárias, lirismo erótico e memorialismo.
Pureza, Riacho Doce, Água-mãe e Eurídice.
Os ciclos em torno do
engenho

 Riacho doce(1939),
 Água-mãe(1941), Primeiro romance ambientado fora
do Nordeste, ambientado em Cabo Frio, Rj,
 Fogo morto(1943), seu melhor romance,
 Eurídice (1947), que tem como cenário o Rio de
Janeiro e lhe deu o prêmio Fábio Prado,
 cangaceiros(1953)que marcou um retorno do
romancista á literatura regional.
Obras

 Menino de engenho(1932),
 Doidinho(1933),
 Bangüê(1934),
 Moleque Ricardo(1935)
 Usina(1936),
 Pureza(1937),
 Pedra bonita(1938),
Obras

Obras

Obras

Coitado do Santa Fé! Já o conheci de fogo morto.
E nada é mais triste do engenho de fogo morto. Uma
desolação de fim de vida, ruína, que dá á paisagem
rural uma melancolia de cemitério abandonado. Na
bagaceira, crescendo, o mata-pasto de cobrir gente,
melão entrando pelas fornalhas, os moradores fugindo
para outros engenhos, tudo deixado para um canto, e
até os bois de carros vendidos para dar de comer aos
seus donos.
Resumo de “Menino do
Engenho”

Ao lado da prosperidade e da riqueza do meu
avô, eu vira ruir, até no prestígio de sua autoridade,
aquele simpático velhinho que era o coronel Lula de
Holanda, com seu santa fé caindo aos pedaços. Todos
barbados, como aqueles velhos dos álbuns de retratos
antigos, sempre que saíam de casa era de cabriolé e de
casimira preta. A sua vida parecia um mistério. Não
plantava um pé de cana e não pedia um tostão
emprestado a ninguém.
Resumo de “Menino do
Engenho”

Raquel Queiroz

 Nasceu em Fortaleza, Ceara em 17 de novembro de
1910,
 Foi professora, jornalista, romancista, cronista e
teatróloga,
 Primeira mulher a entrar para a academia de letras.
 Descendente pelo lado materno de José de Alencar.
Raquel Queiroz

 Em 1993, foi a primeira mulher a receber o Prêmio
Camões
 Em 1927 lançou seu primeiro romance: “Historia de
um nome”.
 Em 1930, aos 20 anos, ficou nacionalmente conhecida
ao publicar sua obra “O Quinze”.
Raquel Queiroz

 Romances: O quinze (1930), João Miguel (1932);
Caminho de pedras (1937) As três Marias (1939);
Dôra, Doralina (1975); O galo de ouro (1985) -
folhetim na revista “O Cruzeiro", (1950); Obra
reunida (1989); Memorial de Maria Moura (1992).
 Literatura Infanto-Juvenil: O menino mágico (1969);
Cafute & Pena-de-Prata (1986); Andira (1992); Cenas
brasileiras - Para gostar de ler 17.
 Teatro: Lampião (1953); A beata Maria do Egito
(1958); Teatro (1995); O padrezinho santo (inédita); A
sereia voadora (inédita).
Obras

 Crônica: A donzela e a moura torta (1948); 100 Crônicas
escolhidas (1958) O brasileiro perplexo (1964); O caçador
de tatu (1967); As menininhas e outras crônicas (1976); O
jogador de sinuca e mais historinhas (1980); Mapinguari
(1964); As terras ásperas (1993); O homem e o tempo (74
crônicas escolhidas); A longa vida que já vivemos; Um
alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas;
Cenas brasileiras; Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima);
Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002).
 Antologias: Três romances (1948); Quatro romances
(1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras, As
três Marias); Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai.
Obras

Obras

Obras Infantis

 Publicado em 1930, o romance de Raquel Queiroz
renovou a ficção regionalista
 A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como
consequência
 O titulo evoca a terrível seca do Ceará em 1915.
 A obra compõe-se de 26 capítulos, sem títulos,
enumerados.
 É um romance regionalista de temática social.
O Quinze

 A linguagem é natural, direta, coloquial, simples e
sóbria.
 O quinze e narrado em terceira pessoa.
 Composta pelo pelos personagens: Conceição,
Vicente, Chico, Bento, Cordulina, Josias, Pedro,
Manuel(Duquinha), Paulo, Mocinha, Lourdinha,
Alice, Dona Inácia, Major, Dona Idalina, Dona
Maroca, Marinha Garcia, Luís Bezerra, Doninha,
Zefinha e Chiquinha Boa.
O Quinze

O romance O Quinze projetou nacionalmente o nome de
Rachel de Queiroz. Retomando o tema da seca, que já fora tratado
em outros romances, Rachel deu-lhe maior dimensão social, sem
deixar de lado a análise psicológica de algumas personagens.
A marcha penosa e trágica da família de Chico Bento, que
representa o retirante, constitui o núcleo dramático da obra. A par
disso, desenvolve-se o drama da impossibilidade de comunicação
afetiva entre Vicente e Conceição; ele, um dono de fazenda
sensível à miséria que o rodeia, mas impotente para eliminá-la;
ela, uma moça da cidade atraída pela figura livre e franca de
Vicente, mas que não consegue penetrar em seu mundo rude,
quase selvagem.
O Quinze

A Poesia da Segunda
Fase do Modernismo

Criadora da primeira biblioteca infantil do Brasil;
Lecionou Literatura e Cultura Brasileira na
Universidade do Texas (EUA).
Contribuição com a revista Festa;
Tendência “passadista”, ainda que não se enquadre
completamente em nenhuma escola do século XIX.
“ Nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por
perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de
tudo é o fundamento de minha personalidade. (...) Minha
infância de menina sozinha deu-me duas coisas que
parecem negativas, e foram sempre positivas para mim:
silêncio e solidão.”
Cecília Meireles

●Não usa coloquialismos;
●Simbolista;
●Tendência à musicalidade;
●Intimista, introspectiva, melancólica;
●Temática do abandono, da solidão;
●Consciência da breve passagem do tempo;
●Sensação do absurdo e da falta se sentido da vida
contemporânea.
Características da obra

“Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio tão amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por conta esta mudança,
tão simples, tão certa e fácil:
Em que espelho ficou perdida
a minha face?” (Retrato)

●Nasceu em 1913 no Rio de Janeiro;
●Formou-se em Letras e Direito, foi crítico de
cinema e diplomata, conheceu artistas de todo o mundo;
●Morreu em 1980 no Rio de Janeiro e também
é considerado um dos maiores poetas brasileiros.
1ª FASE – angústias, preocupação religiosa;
2ª FASE – brincadeiras e amores além da indignação social;
3ª FASE – da poesia à música.
Vinícius de Moraes

●Nasceu em Itabira (MG), em 1902;
●Carreira literária a partir dos anos 50;
●Faleceu em 1987n no Rio Grande do Sul
●Considerado um dos maiores poetas brasileiros.
●1ª FASE – pessimismo, isolamento, individualismo e
preocupação religiosa;
●2ª FASE – solidariedade com os problemas do mundo;
●3ª FASE – questionamento à própria poesia. Analogias e
aliterações;
●4ª E ÚLTIMA FASE – recordações.
Carlos Drummond de Andrade
modernismo-2a-fase-30-a-45.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a modernismo-2a-fase-30-a-45.pptx

Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaConnce Santana
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
Alef Santana
 
Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista
Wanderson Farias
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Jonatas Carlos
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Jonatas Carlos
 
Revisão de literatura
Revisão de literaturaRevisão de literatura
Revisão de literaturaCrisBiagio
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
ricardocarvalho992180
 
Segunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portuguesSegunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portuguesAlenice01
 
A prosa modernista
A prosa modernista A prosa modernista
A prosa modernista
José Alexandre dos santos
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
Cláudia Heloísa
 
Pré
PréPré
Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)claudia murta
 

Semelhante a modernismo-2a-fase-30-a-45.pptx (20)

Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Panorama do modernismo no brasil
Panorama do modernismo no brasilPanorama do modernismo no brasil
Panorama do modernismo no brasil
 
Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista
 
Apostila pré modernismo
Apostila pré modernismoApostila pré modernismo
Apostila pré modernismo
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Revisão de literatura
Revisão de literaturaRevisão de literatura
Revisão de literatura
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
A Geração de 1930
A Geração de 1930A Geração de 1930
A Geração de 1930
 
Érico Veríssimo
Érico VeríssimoÉrico Veríssimo
Érico Veríssimo
 
Segunda Tarefa
Segunda TarefaSegunda Tarefa
Segunda Tarefa
 
Modernismo segunda fase
Modernismo segunda faseModernismo segunda fase
Modernismo segunda fase
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Segunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portuguesSegunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portugues
 
A prosa modernista
A prosa modernista A prosa modernista
A prosa modernista
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Pré
PréPré
Pré
 
Quinhentismo (século xvi)2
Quinhentismo (século xvi)2Quinhentismo (século xvi)2
Quinhentismo (século xvi)2
 
Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)
 

Último

Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 

modernismo-2a-fase-30-a-45.pptx

  • 1.
  • 2.   Queda da Bolsa de Valores de Nova York.  Durante esse colapso: paralisações de fábricas, falências bancárias, desemprego em massa, fome e miséria eram constantes.  No Brasil, a República do café-com-leite ou República Velha estava em crise.  Ocorreu a Revolução de 1930 no Brasil, que levou Getúlio Vargas ao governo provisório. Contexto Histórico
  • 3.   Na década de 1930 houve uma significativa irrupção de novos e brilhantes romancistas  Surgiram importantes editoras, como a de José Olympio (1902 – 1990), que publicou os romancistas inovadores do Nordeste.  A população brasileira chegou a 41,1 milhões de habitantes em 1940, dos quais 56,2% eram analfabetos Contexto Histórico
  • 4.   Modernistas da primeira fase, como Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954), continuavam ativos e conviviam na imprensa com os autores da nova geração, como Rachel de Queiroz.  Vargas iniciou a ditadura militar no Brasil, em 1937  E durou até 29 de outubro de 1945, quando debaixo de pressões, Getúlio renunciou ao cargo. Contexto Histórico
  • 5.   Nos anos de 1930 a 1945 a poesia modernista se consolida e alarga seus horizontes temáticos.  Houve ainda a retomada de elementos simbolistas, principalmente pelo grupo de poetas que se agrupou em torno da revista carioca Festa. Características
  • 6.  O alargamento do campo temático ocorreu pela abrangência de novos enfoques como se verá a seguir:  Amadurecimento e solidificação da poesia modernista.  Mistura do verso livre com formas tradicionais de compor poemas.  Mistura da temática cotidiana com temática histórico-social.  Revalorização da poesia simbolista
  • 7.   Vocabulário  Sintaxe  Escolha dos termos  A própria maneira de ver o mundo  Pregaram a rejeição dos padrões portugueses,  Valorização diferente do léxico(por meio de pronomes de terceira pessoa, de certos advérbios, conectivos, numerais ou por meio de substantivos). Os modernistas afirmam libertação em setores como
  • 8.   Desejo de ser atuais.  Exprimir a vida diária.  Dar estado de literatura aos fatos da civilização moderna.  Retratava coisas cotidianas descrevendo com palavras de todo o dia.  Estilo retórico e sonoro. Os modernistas afirmam libertação em setores como
  • 9.   A nossa prosa de ficção com renovada força, criadora, nos punha em contato com um Brasil pouco conhecido, herdeiros dos diretos modernista de 1922, os modernistas da segunda geração também se voltam para a realidade brasileira, mas agora com a intenção de denúncia social e engajamento político.  Autores dos romances de 30: Rachel de Queiroz, Jose Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo. Principais Autores & Prosa
  • 11.   Nasceu em 17 de dezembro de 1905 e faleceu em 28 de novembro de 1975;  Pai de Luís Fernando Veríssimo;  Foi um escritor da fase modernista, onde a literatura traz a reflexão dos problemas sociais;  Sua obra caracteriza-se em três fases. Erico Lopes Veríssimo
  • 12.   Abrange 200 anos de história do Rio Grande do Sul;  Principal obra: “O Tempo e o Vento”.  Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra. Romance Histórico
  • 13.   Foi escrito durante a ditadura militar;  Principal obra: “Incidentes em Antares”.  Denuncia os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos. Romance Político
  • 14.   Caracteriza-se pela linguagem acessível;  Usa a técnica da contraponta;  Principal obra: “Caminhos Cruzados”. As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações estilísticas. Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico Veríssimo usa a técnica do contraponto que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens, sem que haja no texto um centro catalisador. Romance Urbano
  • 15.   “Clarissa” (1933)  "Música ao longe" (1936)  "Olhai os lírios do campo" (1938)  "O tempo e o vento" (1949-1962)  "Incidente em Antares" (1971)  Além dessas obras, Érico Veríssimo publicou contos, livros de literatura infantil, como “Fantoche” (1932), ensaios e críticas de literatura. Principais Obras
  • 17.  O Tempo e o Vento é uma série literária do escritor brasileiro Érico Veríssimo. E narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Carré e Amaral. Dividido em:  O Continente (1949) volumes 1 & 2,  O Retrato (1951) volumes 1 & 2,  O Arquipélago (1961) volumes 1, 2 & 3.  Os sete capítulos de O continente podem ser lidos de diversas formas. Tempo e o Vento
  • 18.   Símbolo da literatura regionalista gaúcha.  Obras que aliam a descrição denunciante do Realismo às investigações psicológicas das personagens e liberdades linguísticas do narrador, frutos do Modernismo.  Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia.  Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão: em 1985, a TV Globo adaptou "O Continente" para a tela cuja produção recebeu o título da trilogia, "O Tempo e o Vento" - o sucesso do personagem Capitão Rodrigo levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo. Tempo e o Vento
  • 20.   Graciliano Ramos É o principal dos romancistas da geração de 1930,  Considerado o maior representante da geração neorrealista nordestina.  Sua obra é considerada como "clássica" pela qualidade literária. Graciliano Ramos
  • 21.  Seus romances tratam tanto do:  Social (miséria, fome, seca, latifúndio).  Como do psicológico (opressão, medo, angústia etc.).  Linguagem condensada, sem retórica,  Romance crítico, de tensão entre a personagem e o meio (natureza e sociedade), romance de esquerda. Graciliano Ramos
  • 22.  Acusado de ter participado da ANL (Aliança Nacional Libertadora), passou por várias prisões, foi levado para a ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu dez meses encarcerado. Dessa experiência, nasceria Memórias do Cárcere, obra que ultrapassava os limites do pessoal para se tornar um importante depoimento da realidade brasileira da época e uma denúncia do atraso cultural e do autoritarismo da era Vargas. Graciliano Ramos
  • 23.  Obras de Graciliano Ramos:  Caetés (1933)  São Bernardo (1934)  Angústia (1936)  Vidas Secas (1938) Além de Romancista ele também escreveu ainda Contos, Crônicas e impressões de viagens. Graciliano Ramos
  • 26.   História de uma família de retirantes que vive em pleno agreste os sofrimentos da estiagem. Universo pobre de um homem (Fabiano), uma mulher (Sinhá Vitória), os filhos e uma cachorra (Baleia).  Fabiano, Sinhá Vitória e os filhos são exemplos de seres convertidos em criaturas, animalizados, brutalizados por causa da precariedade de suas condições de vida, enquanto abandonam a terra onde nasceram e procuravam na cidade uma forma de sobrevivência. Vidas Secas
  • 27.   A Perda de humanidade por parte dos personagens - "Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo (...)." – animalizando Fabiano.  Discurso indireto livre - um dos mais importantes recursos narrativos de Graciliano Ramos, cuja retórica, e de muitos verbalismos, parece se alojar no interior das personagens, fundindo homem e paisagem, ação e processos mentais. (Ao longo deste romance, é muito comum as vozes do narrador e das personagens se confundirem.).  O livro apresenta treze capítulos, dentre os quais alguns podem até ser lidos em outra ordem (romance desmontável) Somente o primeiro capítulo, "mudança", e o último, "fuga", devem ser lidos nesta ordem. Vidas Secas
  • 28.   Implícita ou explicita a crítica social a toda pobreza no sertão nordestino - Que acaba por prejudicar todo o país, impedindo maiores desenvolvimentos.  Há a tentativa, portanto, de se mostrar a desarticulação dessa região com o resto do país (um Brasil pobre dentro de todo o Brasil).  O próprio título da obra nos dá a mensagem que "Vidas" se opõe a "Secas" pois a primeira tem sentido de abundância, enquanto, a segunda, de vazio, de falta, configurando um paradoxo.  Personagens são focalizados um por vez - o que mostra que cada uma tem sua vida particular, acentuando-se a solidão em que vivem. Vidas Secas
  • 30.   Nasceu na Bahia.  Ficou conhecido com o romance o País do Carnaval.  Publicou a Biografia de Prestes.  Seus livros estão traduzidos para mais de trinta línguas.  As obras eram regionalistas e de denúncia social.  Passou por varias fases e voltou-se para as crônicas. Jorge Amado
  • 31.   Sua vasta obra é dividida em função dos temas:  Romances da Bahia: retratam a vida das classes oprimidas de Salvador, denunciam as desigualdades sociais, entre eles destaca-se: Capitães de Areia.  Romances sobre o ciclo do cacau: retratam a exploração dos trabalhadores rurais pela economia latifundiária do Nordeste. Entre eles destacam-se: Cacau e Terras do Sem Fim.  Crônicas de costumes: partem dos cenários do agreste e da zona cacaueira para uma reflexão sobre a vida, os amores e os costumes da sociedade. Entre eles destacam- se as famosas figuras femininas como: Gabriela, cravo e canela, Dona flor e seus dois maridos, Tieta do Agreste e Tereza Batista cansada de  guerra.
  • 32.   Aos 19 anos Jorge Amado tornou-se um dos principais representantes do romance nordestino e o autor brasileiro com o maior número de livros vendidos no país e no exterior.  Suas obras foram publicadas em 62 países e traduzidas para 48 idiomas e dialetos.  No exterior escreveu o Subterrâneo da Liberdade, romance em três volumes, no qual dissecava o Estado Novo e denunciava a perseguição política, a tortura as prisões.  Em 1952 seus livros foram proibidos nos Estados Unidos. Jorge Amado
  • 33.   O País do Carnaval, romance (1930).  Cacau, romance (1933).  Suor, romance (1934).  Jubiabá, romance (1935).  Mar morto, romance (1936).  Capitães da areia, romance (1937).  A estrada do mar, poesia (1938).  ABC de Castro Alves, biografia (1941).  O cavaleiro da esperança, biografia (1942).  Terras do Sem-Fim, romance (1943).  São Jorge dos Ilhéus, romance (1944).  Bahia de Todos os Santos, guia (1945). Obras
  • 36.  Gabriela Cravo & Canela  Gabriela cravo e canela é dividido em duas partes, que são em si, dividas em outras duas. A história começa em 1925,na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia.  No final da primeira parte aparece Gabriela, uma retirante que planeja estabelecer-se em Ilhéus como cozinheira ou doméstica, apesar dos pedidos do amante que planeja ganhar dinheiro plantando cacau.  A segunda parte chama-se propriamente Gabriela Cravo e Canela e sua primeira parte, o capítulo terceiro, chama- se O segredo de Malvina, terceiro capítulo, passa-se: o caso Malvina -Josué-Glória-Rômulo, as complicações políticas e o ciúme de Nacib.
  • 37.   O capítulo acaba durante a festa de casamento de Nacib e Gabriela (no civil, já que Nacib é muçulmano não-praticante),quando chegam as dragas no porto de Ilhéus. A quarta e última parte chama-se O luar de Gabriela. Nesta resolvem-se todos os casos.  Cheio de uma crítica à sociedade ilheense, a própria linguagem do autor muda quando foca-se a atenção em Gabriela. Torna-se mais cantada, mais típica da região(como é a fala de todos),deixando a leitura cada vez mais saborosa. Gabriela Cravo & Canela
  • 38.  Este romance aborda a época da fixação e expansão das fazendas de cacau em São Jorge dos Ilhéus. Com a cobiça e o desejo de enriquecimento, surgem as lutas entre dois fazendeiros: o coronel Horácio da Silveira e Juca Badaró, da família dos Badarós, a mais rica da região. Ambas disputam as terras incultas de modo violento, principalmente Horácio, para quem as armas eram as únicas leis. Terras do Sem-Fim
  • 39.  Ao lado dessa linha principal do enredo, há o drama de Ester, esposa de Horácio, educada em outro meio e com outros sonhos, e que não se acostuma com a vida fechada e cercada de perigos que leva na fazenda, sempre sobressaltada pelos ruídos da mata e pelos crimes. Quando conhece Virgílio, um novo advogado que passa a frequentar sua casa, vê nele a figura de seus sonhos de adolescente, perdidos com o casamento com Horácio. Acaba por tornar-se sua amante. A estrutura do livro mantém um suspense na sequencia dos fatos que envolvem as lutas entre fazendeiros e capangas e o drama íntimo de Ester. No final, ela morre de tifo enquanto Virgílio, mais tarde, é assassinado por Horácio que ficara sabendo de tudo. Com a posse do Sequeiro Grande, Horácio torna-se o principal chefe de São Jorge do Ilhéus. Terras do Sem-Fim
  • 40.   Nesta história, Jorge Amado narra a vida de um grupo de meninos pobres que moram num trapiche abandonado em Salvador. Os Capitães da Areia têm entre nove e dezesseis anos e vivem de golpes e pequenos furtos, aterrorizando a capital baiana.  Do valente líder Pedro Bala, com seu rosto atravessado por uma cicatriz de navalha, ao carola Pirulito, que reza todas as noites para purgar seus pecados; do sensato Professor, o único inteiramente letrado do grupo, ao sedutor Gato, aprendiz de cafetão, cada um desses meninos tem sua personalidade própria, sua concepção de mundo, seus sonhos modestos.  Os meninos crescem e encontram caminhos variados: marinheiro, artista, frade, gigolô, cangaceiro. O líder Pedro Bala decide lutar e assumir a tarefa de mudar o destino dos mais pobres. Capitães da Areia
  • 41.   Influenciada pela militância comunista do autor na época em que foi escrita, a narrativa de Capitães da Areia transcende a orientação política mais imediata. Divididas entre a inocência da infância e a crueza do universo adulto, as crianças têm de lidar com um cotidiano ao mesmo tempo livre e vulnerável, revelando um desamparo e uma fragilidade que, em muitos aspectos, permanecem atuais.  A má fama do grupo, no entanto, se espalha pela cidade. Contra eles se levantam os jornais, a polícia, o juizado de menores e as “famílias distintas”. Mas há também quem os ajude: o padre José Pedro, a mãe de santo Don’Aninha, o estivador João de Adão e o capoeirista Querido-de- Deus. Capitães da Areia
  • 42.
  • 43.   Romancista brasileiro nascido no engenho Corredor, no município de Pilar, Paraíba. Em 3 de julho de 1901.  Traçou um panorama da terra e da sociedade do nordeste durante o ciclo da cana-de-açúcar iniciou sua primeira fase de romancista (1930-1936).  Um dos mais notáveis escritores brasileiros. De família ligada á economia açucareira,  Fez parte do movimento Literário Modernismo, segunda geração. Os ciclos em torno do engenho
  • 44.   “ciclo da cana-de-açúcar” Que constam das obras: Menino de Engenho, Doidinho, Bangüê, Moleque Ricardo e Usina.  “ciclo do cangaço, do misticismo e da seca” Que compreende as obras: Pedra Bonita e Cangaceiros  “romances independentes” Apresentam temas diferentes e diversificados, com lutas proletárias, lirismo erótico e memorialismo. Pureza, Riacho Doce, Água-mãe e Eurídice. Os ciclos em torno do engenho
  • 45.   Riacho doce(1939),  Água-mãe(1941), Primeiro romance ambientado fora do Nordeste, ambientado em Cabo Frio, Rj,  Fogo morto(1943), seu melhor romance,  Eurídice (1947), que tem como cenário o Rio de Janeiro e lhe deu o prêmio Fábio Prado,  cangaceiros(1953)que marcou um retorno do romancista á literatura regional. Obras
  • 46.   Menino de engenho(1932),  Doidinho(1933),  Bangüê(1934),  Moleque Ricardo(1935)  Usina(1936),  Pureza(1937),  Pedra bonita(1938), Obras
  • 49.  Coitado do Santa Fé! Já o conheci de fogo morto. E nada é mais triste do engenho de fogo morto. Uma desolação de fim de vida, ruína, que dá á paisagem rural uma melancolia de cemitério abandonado. Na bagaceira, crescendo, o mata-pasto de cobrir gente, melão entrando pelas fornalhas, os moradores fugindo para outros engenhos, tudo deixado para um canto, e até os bois de carros vendidos para dar de comer aos seus donos. Resumo de “Menino do Engenho”
  • 50.  Ao lado da prosperidade e da riqueza do meu avô, eu vira ruir, até no prestígio de sua autoridade, aquele simpático velhinho que era o coronel Lula de Holanda, com seu santa fé caindo aos pedaços. Todos barbados, como aqueles velhos dos álbuns de retratos antigos, sempre que saíam de casa era de cabriolé e de casimira preta. A sua vida parecia um mistério. Não plantava um pé de cana e não pedia um tostão emprestado a ninguém. Resumo de “Menino do Engenho”
  • 52.   Nasceu em Fortaleza, Ceara em 17 de novembro de 1910,  Foi professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga,  Primeira mulher a entrar para a academia de letras.  Descendente pelo lado materno de José de Alencar. Raquel Queiroz
  • 53.   Em 1993, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões  Em 1927 lançou seu primeiro romance: “Historia de um nome”.  Em 1930, aos 20 anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar sua obra “O Quinze”. Raquel Queiroz
  • 54.   Romances: O quinze (1930), João Miguel (1932); Caminho de pedras (1937) As três Marias (1939); Dôra, Doralina (1975); O galo de ouro (1985) - folhetim na revista “O Cruzeiro", (1950); Obra reunida (1989); Memorial de Maria Moura (1992).  Literatura Infanto-Juvenil: O menino mágico (1969); Cafute & Pena-de-Prata (1986); Andira (1992); Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.  Teatro: Lampião (1953); A beata Maria do Egito (1958); Teatro (1995); O padrezinho santo (inédita); A sereia voadora (inédita). Obras
  • 55.   Crônica: A donzela e a moura torta (1948); 100 Crônicas escolhidas (1958) O brasileiro perplexo (1964); O caçador de tatu (1967); As menininhas e outras crônicas (1976); O jogador de sinuca e mais historinhas (1980); Mapinguari (1964); As terras ásperas (1993); O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas); A longa vida que já vivemos; Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas; Cenas brasileiras; Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima); Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002).  Antologias: Três romances (1948); Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras, As três Marias); Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai. Obras
  • 58.   Publicado em 1930, o romance de Raquel Queiroz renovou a ficção regionalista  A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como consequência  O titulo evoca a terrível seca do Ceará em 1915.  A obra compõe-se de 26 capítulos, sem títulos, enumerados.  É um romance regionalista de temática social. O Quinze
  • 59.   A linguagem é natural, direta, coloquial, simples e sóbria.  O quinze e narrado em terceira pessoa.  Composta pelo pelos personagens: Conceição, Vicente, Chico, Bento, Cordulina, Josias, Pedro, Manuel(Duquinha), Paulo, Mocinha, Lourdinha, Alice, Dona Inácia, Major, Dona Idalina, Dona Maroca, Marinha Garcia, Luís Bezerra, Doninha, Zefinha e Chiquinha Boa. O Quinze
  • 60.  O romance O Quinze projetou nacionalmente o nome de Rachel de Queiroz. Retomando o tema da seca, que já fora tratado em outros romances, Rachel deu-lhe maior dimensão social, sem deixar de lado a análise psicológica de algumas personagens. A marcha penosa e trágica da família de Chico Bento, que representa o retirante, constitui o núcleo dramático da obra. A par disso, desenvolve-se o drama da impossibilidade de comunicação afetiva entre Vicente e Conceição; ele, um dono de fazenda sensível à miséria que o rodeia, mas impotente para eliminá-la; ela, uma moça da cidade atraída pela figura livre e franca de Vicente, mas que não consegue penetrar em seu mundo rude, quase selvagem. O Quinze
  • 61.  A Poesia da Segunda Fase do Modernismo
  • 62.  Criadora da primeira biblioteca infantil do Brasil; Lecionou Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (EUA). Contribuição com a revista Festa; Tendência “passadista”, ainda que não se enquadre completamente em nenhuma escola do século XIX. “ Nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento de minha personalidade. (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão.” Cecília Meireles
  • 63.  ●Não usa coloquialismos; ●Simbolista; ●Tendência à musicalidade; ●Intimista, introspectiva, melancólica; ●Temática do abandono, da solidão; ●Consciência da breve passagem do tempo; ●Sensação do absurdo e da falta se sentido da vida contemporânea. Características da obra
  • 64.  “Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio tão amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por conta esta mudança, tão simples, tão certa e fácil: Em que espelho ficou perdida a minha face?” (Retrato)
  • 65.  ●Nasceu em 1913 no Rio de Janeiro; ●Formou-se em Letras e Direito, foi crítico de cinema e diplomata, conheceu artistas de todo o mundo; ●Morreu em 1980 no Rio de Janeiro e também é considerado um dos maiores poetas brasileiros. 1ª FASE – angústias, preocupação religiosa; 2ª FASE – brincadeiras e amores além da indignação social; 3ª FASE – da poesia à música. Vinícius de Moraes
  • 66.
  • 67.  ●Nasceu em Itabira (MG), em 1902; ●Carreira literária a partir dos anos 50; ●Faleceu em 1987n no Rio Grande do Sul ●Considerado um dos maiores poetas brasileiros. ●1ª FASE – pessimismo, isolamento, individualismo e preocupação religiosa; ●2ª FASE – solidariedade com os problemas do mundo; ●3ª FASE – questionamento à própria poesia. Analogias e aliterações; ●4ª E ÚLTIMA FASE – recordações. Carlos Drummond de Andrade