Natação: Adaptação ao meio aquático
A adaptação do ser humano ao meio aquático é, antes de mais, uma questão de sobrevivência. Mais tarde ou mais cedo, com maior ou menor frequência, qualquer pessoa acaba por contactar com o ambiente aquático.
Na fase de adaptação de um indivíduo ao meio aquático procura-se resolver alguns problemas como os problemas de equilíbrio, respiração, propulsão e procura-se ainda dotar o indivíduo de um conjunto de competências básicas que visam facilitar a aquisição de competências mais complexas.
1. Progressão pedagógica para Adaptação ao meio Aquático
Existe grande necessidade de adaptação do ser humano ao meio aquático e, por isso quando um indivíduo se encontra perante o meio aquático pela primeira vez sente uma estranheza, pois este está mais acostumado ao ambiente terrestre do que ao ambiente aquático.
Por um lado, o equilíbrio, a respiração e a locomoção alteram-se drasticamente em comparação com o ambiente terrestre.
Por outro, a água simplesmente incomoda os olhos, o nariz, a boca e os ouvidos.
À medida que o aluno vai aprendendo, o aluno vai resolvendo os seus problemas até chegar a um momento em que é capaz de se deslocar na água movendo todas as partes do seu corpo, seguindo um padrão de movimento espontâneo e natural.
1.1. Equilíbrio vertical
A aquisição do equilíbrio vertical é o primeiro passo da adaptação ao meio aquático.
Quando um sujeito entra na água de pé e tenta simplesmente caminhar, a primeira coisa que sente é que se desequilibra. A conquista do equilíbrio aquático pode então ser adquirida com deslocamentos suaves, locomovendo-se para a frente, para trás, de lado, a rodar e das formas que o aluno conseguir imaginar. Depois, à medida que se sente mais seguro, o aluno pode começar a correr, saltar e brincar de forma mais livre. A necessidade de o aluno conseguir caminhar na água é fundamental. Antes de avançar para o desenvolvimento de outras competências temos de ter a certeza de que o aluno, em caso de queda, consegue retomar a posição vertical, sem risco de afogamento.
1.2. Adaptações da face
Depois de trabalhar a situação de equilíbrio vertical e para minimizar ainda mais o risco de afogamento em situação de queda na água, é necessário começar com o trabalho de adaptação da face. O aluno tem que suportar o contacto da água com os olhos, o nariz, a boca e os ouvidos. O que mais lhe irá custar será a abertura dos olhos no mergulho. Um aluno não deve usar óculos de natação antes de conseguir abrir os olhos dentro de água de forma natural e espontânea.
1. Natação: Adaptação ao meio aquático
A adaptação do ser humano ao meio aquático é, antes de mais, uma questão de
sobrevivência. Mais tarde ou mais cedo, com maior ou menor frequência, qualquer pessoa
acaba por contactar com o ambiente aquático.
Na fase de adaptação de um indivíduo ao meio aquático procura-se resolver alguns
problemas como os problemas de equilíbrio, respiração, propulsão e procura-se ainda
dotar o indivíduo de um conjunto de competências básicas que visamfacilitar a aquisição
de competências mais complexas.
1. Progressão pedagógica para Adaptação ao meio Aquático
Existe grande necessidade de adaptação do ser humano ao meio aquático e, por isso
quando um indivíduo se encontra perante o meio aquático pela primeira vez sente uma
estranheza, pois este está mais acostumado ao ambiente terrestre do que ao ambiente
aquático.
Por um lado, o equilíbrio, a respiração e a locomoção alteram-se drasticamente em
comparação com o ambiente terrestre.
Por outro, a água simplesmente incomoda os olhos, o nariz, a boca e os ouvidos.
À medida que o aluno vai aprendendo, o aluno vai resolvendo os seus problemas até
chegar a um momento em que é capaz de se deslocar na água movendo todas as partes do
seu corpo, seguindo um padrão de movimento espontâneo e natural.
1.1. Equilíbrio vertical
A aquisição do equilíbrio vertical é o primeiro passo da adaptação ao meio aquático.
Quando um sujeito entra na água de pé e tenta simplesmente caminhar, a primeira coisa
que sente é que se desequilibra. A conquista do equilíbrio aquático pode então ser
adquirida com deslocamentos suaves, locomovendo-se para a frente, para trás, de lado, a
rodar e das formas que o aluno conseguir imaginar. Depois, à medida que se sente mais
seguro, o aluno pode começar a correr, saltar e brincar de forma mais livre. A necessidade
de o aluno conseguir caminhar na água é fundamental. Antes de avançar para o
desenvolvimento de outras competências temos de ter a certeza de que o aluno, em caso
de queda, consegue retomar a posição vertical, sem risco de afogamento.
1.2. Adaptações da face
Depois de trabalhar a situação de equilíbrio vertical e para minimizar ainda mais o risco de
afogamento em situação de queda na água, é necessário começar com o trabalho de
adaptação da face. O aluno tem que suportar o contacto da água com os olhos, o nariz, a
boca e os ouvidos. O que mais lhe irá custar será a abertura dos olhos no mergulho. Um
2. aluno não deve usar óculos de natação antes de conseguir abrir os olhos dentro de água de
forma natural e espontânea.
1.3. Imersão em profundidade e salto de pé
Uma vez que o aluno já imerge a face e se desloca na água em posição vertical com
alguma segurança podemos começar a fazê-lo entender que, se cair distraidamente à água,
não fica pousado no fundo da piscina. De facto, o corpo tende a emergir, o que acontece
porque, enquanto no meio terrestre o corpo está sujeito à força da gravidade, que atrai o
corpo para o centro da terra e que é responsável pelo facto desse corpo ter peso, na água
há uma outra força a actuar sobre o corpo, chamada força de impulsão hidrostática. A
força de impulsão é a força que empurra o corpo imerso para cima, na direcção da
superfície, e é a resultante do efeito da pressão hidrostática (força exercida pela água por
unidade de superfície do corpo imerso) que actua sobre o corpo, a qual é mais intensa nas
zonas que estão a maior profundidade. Esta força não é, contudo, normalmente suficiente
para nos mantermos à superfície com a face emersa, nomeadamente a boca e o nariz. Se o
aluno ainda não conseguir sustentar-se na água, após a queda tenderá a emergir, mas vai
engolir e inspirar água e o afogamento ficará iminente, dando-se pouco abaixo da interface
entre o ar e a água.
Para melhor entender a emersão o aluno deve ser convidado a imergir em profundidade
e a subir até à superfície ajudado pela força de impulsão. Podemos pedir-lhe para descer a
escada da piscina para largar o bordo da piscina e se impulsionar para o fundo, sentando-
se, se conseguir, para descer agarrado a uma vara, para descer juntamente com o
professor ou impulsionado por ele. Mal o aluno toque o fundo deve soltar-se de tudo a que
estiver agarrado, dirigir o olhar para cima e começar a subir, sentindo de que forma "algo"
o empurra em direcção à superfície.
A partir do momento em que o aluno já caminha na piscina para a frente, para trás e para
os lados, já molha a cara, abre os olhos e expira e já consegue imergir o corpo todo até ao
fundo da piscina, pode começar a saltar de pé, tendo o cuidado de melhor se apoiar no
bordo da piscina usando a flexão dos dedos dos pés.
3. 1.3.1. Uso de flutuadores fixos
É talvez agora o momento de reflectir um pouco sobre o uso de flutuadores (materiais
que dão ao corpo a capacidade de flutuar) fixos, como é o caso das braçadeiras e dos cintos
de flutuação, que são muito utilizados com crianças pequenas, aquelas que não têm pé,
mesmo numa piscina de água rasa para um adulto.
1.4. Equilíbrio vertical autónomo em água profunda
Quando o aluno já consegue caminhar na piscina, já molha a cara, abre os olhos e expira,
já consegue imergir o corpo todo até ao fundo da piscina e já salta de pé, podemos tentar
que ele se equilibre autonomamente, na vertical, em piscina de água profunda. Esta é uma
habilidade importante, porque é a que vai permitir que o aluno mantenha a face à
superfície e respire se cair à água e não tiver pé. Para desenvolver esta competência
podem fazer-se alguns jogos. Por exemplo, estando o aluno apoiado com as mãos no
bordo, pedimos-lhe, primeiro, que retire uma mão, depois a outra. De seguida vai bater
palmas e fazer outras brincadeiras até ser capaz de se sustentar. Vai demorar algum tempo
até o aluno se conseguir sustentar e a estratégia é ir repetindo. Se não houver a
possibilidade de acesso à piscina de água profunda e todo o trabalho tiver de ser
4. desenvolvido em piscina de água rasa (com pé), teremos de ultrapassar este importante
passo e passar para o conteúdo seguinte da progressão pedagógica: a posição de medusa.
1.5. Equilíbrio estável: a posição de medusa
A medusa, ou posição fetal na água, começa a ser trabalhada após o salto de pé ou o
equilíbrio vertical autónomo. É a habilidade aquática em que o corpo humano mais se
aproxima do equilíbrio indiferente. Trata-se de um tipo de equilíbrio impossível no corpo
humano, por ser constituído por diferentes tipos de tecidos (ósseo, muscular, adiposo…).
No caso da posição de medusa, o aluno encontra-se em equilíbrio estável, tal como na
posição vertical direita, mas neste último caso com um grau de estabilidade inferior.
Quando um corpo se encontra em equilíbrio estável, qualquer força tendente a
desequilibrá-lo faz com que o peso e a impulsão formem um sistema de forças que obriga o
corpo a rodar de novo para a posição de equilíbrio – daí a noção de estabilidade.
O aluno vai começar por experimentar a posição de medusa, primeiro, realizando uma
apneia inspiratória (inspirar o mais possível e suster o ar, bloqueando a expiração). O ar é
menos denso que a água, ajudando a flutuar. O aluno vai sentir que, com inspiração
máxima, é muito fácil flutuar. São critérios para a realização da medusa com apneia
inspiratória a manutenção da face em imersão e da posição fetal. Depois de o aluno já
conseguir adoptar a posição de medusa com apneia inspiratória deve deixar-se manipular.
Devemos tocar, empurrando e rodando ligeiramente o corpo do aluno, que se deixará
voltar à posição inicial, sentindo como o seu corpo tende a flutuar e a recuperar sempre a
mesma posição – posição que, de resto, lhe permite, com facilidade, atingir a posição de
pé. Por fim, devemos estimular uma habilidade mais difícil, a medusa com apneia
expiratória. A dificuldade associada a esta habilidade advém da necessidade de resistir à
apneia expiratória. O aluno tem, primeiro, que realizar expiração forçada e depois tem que
adoptar a posição de medusa só com o volume de ar residual. Se o aluno conseguir
suportar a apneia expiratória vai sentir o seu corpo descer em direcção ao fundo da piscina,
exceto nalguns casos emque existe flutuabilidade positiva mesmo em apneia expiratória
(bebés, idosas, obesos, …).
5. 1.6. Equilíbrio horizontal ventral e dorsal
Até ao momento e retomando a progressão pedagógica na posição de medusa, ainda não
foi solicitado ao aluno que se colocasse na posição horizontal, a posição de nado. Não há
que ter pressa ou ansiedade relativa à aquisição desta competência. É importante reter
que aprender a nadar é um processo que demora o seu tempo e a precipitação faz queimar
etapas importantes do mesmo, ou seja, inibe a aquisição de competências necessárias à
aprendizagem das habilidades mais complexas.
Antes de o aluno começar a tentar o domínio do equilíbrio horizontal tem que aprender a
“deitar-se na água”, quer seja de bruços, quer seja de barriga virada para cima. É
imprescindível que seja capaz de passar da posição vertical para a horizontal, quer de
bruços, quer de barriga para cima, voltando a retomar a posição vertical inicial. Depois de
treinar estas alterações de posição pode começar a adoptar a posição de estrela (flutuar
com os membros inferiores e os membros superiores afastados), coma face imersa.
1.7. Deslize
Um aluno que vai começar a aprender o deslize já tem, obrigatoriamente, a face bem
adaptada à água e é capaz de se colocar na posição horizontal. Também não revela medos
ou receios no contacto com a água.
Para ser capaz de deslizar o aluno tem que colocar um ou, se possível, ambos os membros
inferiores na parede e promover, depois, a extensão total do corpo. Nas primeiras
tentativas, o deslize pode ser realizado entre paredes (testa e lateral, numa quina da
piscina). Depois, deve começar a partir da parede testa e deslizar, o mais possível, ao longo
da pista. Nos primeiros deslizes pode permitir-se ao aluno que se mantenha à superfície.
Contudo, com o passar do tempo e à medida que ele se torne mais competente, é
necessário exigir que os deslizes ocorram sempre com o corpo totalmente imerso.
Posição de medusa
6. Deslize
1.7.1. Força de arrasto hidrodinâmico
A explicação para a necessidade da imersão total do corpo durante o deslize é, como
qualquer gesto na natação, explicada pela hidrostática e hidrodinâmica, disciplinas da
mecânica de fluidos que se debruçam, respectivamente, sobre o estudo de corpos em
equilíbrio estático e em situação dinâmica.
No deslize, se o aluno se deslocar com um bom alinhamento corporal, em imersão,
minimiza os pontos de estagnação e de separação e consegue desloca-se a uma velocidade
média superior, reduzindo a aceleração determinada pelo arrasto hidrodinâmico.
1.7.2. Posição hidrodinâmica
A posição hidrodinâmica dita fundamental é a posição corporal que permite deslizar
sofrendo da água a menor resistência hidrodinâmica (arrasto) possível.
Para contrariar a força de arrasto é necessário colocar os membros superiores à frente,
no prolongamento do corpo, juntar as mãos, sobrepondo-as abertas e com os dedos
unidos, e juntar os membros superiores assimestendidos contra a cabeça. Os ombros
devem elevar-se um pouco para que desapareça o espaço entre eles e a cabeça. A cabeça
deve estar alinhada com o tronco, em posição neutra, nem com o queixo puxado para o
peito (cabeça flectida), nem inclinada para trás (estendida), permitindo olhar o tecto. Todo
o corpo deve estar alinhado e sob alguma tensão, de forma a conferir-lhe consistência
geométrica. Quase todos os músculos se contraem, especialmente os dos membros
superiores e dos membros inferiores, e os pés devem ter “as pontas” bem estendidas. Esta
é a posição hidrodinâmica. O aluno não pode deixar de a aprender. Ela vai permitir que o
aluno adopte uma melhor posição de nado. É uma posição que terá também de ser
adoptada em todos os deslizes que forem realizados após a partida e as viragens, numa
qualquer prova de natação.
1.8. Parafusos e cambalhotas
7. O deslize de que falamos no ponto anterior terá de ser realizado pelo aluno quer de
bruços, quer de barriga virada para cima, uma vez que constitui o ponto de partida para a
aquisição da capacidade de rodar sobre o eixo longitudinal, ou seja, sobre a capacidade de
fazer "parafusos". Os "parafusos" não são fáceis de realizar, uma vez que implicam já a
necessidade de realizar alguns movimentos alternados dos membros inferiores.
Se estivermos a ensinar a nadar numa piscina de água rasa (com pé), podemos ajudar o
aluno a rodar. Numa piscina de água profunda (sempé), podemos colocar o aluno no
bordo, na posição de grande flexão de membros inferiores (de “cócoras”), e ele terá de
fazer as “cambalhotas” deixando-se cair para a água e rodando.
1.9. Movimentos alternados dos membros inferiores
Depois de o aluno ter aprendido tudo o que descrevemos até ao momento, deverá estar
pronto para começar a propulsionar-se através da acção alternada dos membros inferiores,
quer estando de bruços, quer estando de barriga para cima. Os movimentos dos membros
inferiores poderão ser exercitados livremente, ou com o auxílio de uma placa flutuadora.
No primeiro caso a coordenação com movimentos da cabeça que permitam a respiração
torna-se muito importante, sobretudo depois de se explorar a realização de pequenos
percursos em posição hidrodinâmica fundamental e em apneia inspiratória. Com a
utilização de placa, esta deve ser pegada na posição horizontal, usando-se uma pega média
(as duas mãos agarram os bordos laterais da placa). O aluno deve estender bem os
membros inferiores, sem esquecer os pés, e semficar exageradamente tenso. Deverá
também estender os membros superiores. É fundamental que coloque a cabeça dentro de
água, para uma boa manutenção do alinhamento corporal e minimização do arrasto.
Sempre que o aluno necessitar de inspirar deve elevar a cabeça e inspirar fortemente.
Depois, deve voltar a colocar a cabeça em imersão e expirar tanto ar quanto conseguir.
1.10. Propulsão autónoma
Cambalhotas
8. Quando o aluno chega a este nível de desenvolvimento das suas habilidades aquáticas, já
adquiriu todas a competências anteriores e deve ser estimulado a encontrar formas
diferentes de se deslocar na água. Contudo, ainda sem que lhe ensinemos qualquer técnica
estereotipada de nado. Podemos usar jogos em que o aluno tem de ser deslocar em meio
aquático imitando objectos, animais ou acontecimentos.
A única exigência a colocar é a de que o aluno seja capaz de se deslocar. Neste momento
o aluno estará pronto para novas aquisições. Podemos dizer que está adaptado ao meio
aquático. Não tem problemas em nadar sem óculos, sabe realizar respiração aquática
(inspiração aérea e expiração imersa), não precisa de braçadeiras ou flutuadores para se
manter à superfície, sabe colocar-se em posição hidrodinâmica, fazer “parafusos” e dar
“cambalhotas”.
1.11. Salto de cabeça
Se sentirmos que o aluno está preparado para tal, podemos fechar este ciclo adaptativo
ensinando-o a saltar de cabeça. O salto de cabeça difere do salto de partida apenas no
facto de, no segundo, o aluno saltar para nadar e, no primeiro, saltar para aprender a
entrar na água de cabeça. No ensino desta habilidade temos que precaver, a todo o custo,
a vivência negativa da “chapa” ou “chapão” na água (queda com impacto da barriga ou de
todo o corpo). O segredo do ensino do salto de cabeça está em não deixar o aluno
vivenciar o "chapão", o que se consegue eliminando a fase de voo do salto de partida. Um
salto de partida consiste em quatro acções a serem ensinadas, a acção no bloco, o voo, a
entrada e o deslize. O aluno sobe para o bloco e fixa os dedos dos pés no bordo anterior do
mesmo. Coloca as mãos entre os pés, agarrando, também com as mãos, a parte anterior do
bloco. Puxa o bloco para si como se o quisesse arrancar à voz de "aos seus lugares", dada
pelo juiz de partida, e fica imobilizado nesta posição. Ao sinal de saída, dado pelo juiz de
partidas, inicia-se a impulsão e, depois, o voo. A acção começa com o desequilíbrio do
corpo, em bloco, para a frente. O voo realiza-se com o corpo completamente estendido e
em posição preparatória da posição hidrodinâmica. As mãos vão tocar a água em primeiro
lugar e o mais longe possível, semque se comprometa a qualidade da entrada. No ensino,
é exactamente o voo que se retira. O aluno deve entrar na água perto do bordo ou do
bloco e "picando" para o fundo da piscina.
9. 1.12. Propulsão – pernada
O aluno tem de conseguir bater as pernas tanto em posição ventral (posição de bruços),
como em posição dorsal (posição de barriga virada para cima), com e semrespiração, sem
perder o alinhamento corporal.
1.12.1. Propulsão
Neste exercício o aluno deve conseguir realizar, em posição ventral e dorsal, movimentos
alternados ou simultâneos com os membros superiores e inferiores, com recuperação
aérea ou subaquática, respirando e mantendo o alinhamento horizontal.
1.13. Conclusão
O processo adaptativo ao meio aquático constitui a propedêutica do ensino das técnicas
de nadar, partir e virar. Pressupõe uma abordagem sequencial de conteúdos, ordenados do
mais simples para o mais complexo.
No percurso do processo de adaptação ao meio aquático deverão ser abordadas distintas
habilidades motoras aquáticas básicas, que permitirão a posterior aquisição e
aperfeiçoamento de diferentes actividades aquáticas. Nesta fase, fulcralmente, devemos
ter o cuidado que nenhuma aptidão deve ser subvalorizada em detrimento de outras,
respeitando assim um conjunto de condutas que possam conduzir à concepção de
ajustamentos necessários.
Ana Moreira nº1 11º B