O documento discute a transformação da educação escolar brasileira em resposta aos desafios da sociedade moderna. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 conferiu maior autonomia às escolas e definiu os conteúdos com base em competências, habilidades e atitudes. As escolas têm adotado abordagens temáticas e multidisciplinares, com foco na formação para a vida e não apenas para o mercado de trabalho.
Uma outra escola é possível mudas as regras da gramática escolar e os modos...josematiasalves
Este documento descreve nove escolas catalãs inovadoras visitadas por professores portugueses. Apresenta uma introdução geral que destaca que é possível uma escola diferente centrada nas pessoas, no currículo flexível baseado em projetos, e em novos modos de organização do tempo, espaço e trabalho pedagógico. Descreve depois cada escola visitada através de narrativas individuais que ilustram estas novas abordagens.
O documento discute a educação vocacional do passado e como suas práticas ainda podem ser aplicadas hoje, como projetos interdisciplinares, educação integral, autoavaliação e ênfase nos valores. Também aborda como a sociedade e o governo devem valorizar mais a educação para que ela progrida, ao invés de focar apenas nos recursos materiais das escolas.
Este documento discute a importância de repensar os espaços da escola e da cidade para a implementação da educação integral. Aponta que esses espaços geralmente são vistos de forma negativa, por limitações e carências. Defende que é preciso mapear espaços e oportunidades na comunidade para ampliar os territórios educativos para além dos limites físicos da escola. Também reflete sobre como dar novos sentidos aos tempos e lugares da educação.
O documento descreve o programa do 3o Fórum Viseu Educa, que ocorrerá nos dias 4 e 5 de julho de 2017. No dia 4, o evento incluirá painéis sobre bullying na escola, avaliação educacional e novos desafios, além de um desafio pela cidade. No dia 5, o foco será em reflexão sobre o mandato social da escola.
Este caderno discute a importância da educação e cultura estarem interligadas. Defende que a escola deve reconhecer e valorizar as diversas culturas locais e regionais do Brasil, assim como as diferentes linguagens culturais presentes no território nacional. Também ressalta a necessidade de se pensar em propostas pedagógicas que dialoguem entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade.
O texto descreve um projeto de educação integral que propõe: 1) ampliar o tempo da jornada escolar com atividades curriculares e extracurriculares integradas; 2) romper a fragmentação do conhecimento e dos processos educativos; 3) considerar a comunidade como parte essencial do processo educativo para dar sentido à vida dos estudantes.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
Uma outra escola é possível mudas as regras da gramática escolar e os modos...josematiasalves
Este documento descreve nove escolas catalãs inovadoras visitadas por professores portugueses. Apresenta uma introdução geral que destaca que é possível uma escola diferente centrada nas pessoas, no currículo flexível baseado em projetos, e em novos modos de organização do tempo, espaço e trabalho pedagógico. Descreve depois cada escola visitada através de narrativas individuais que ilustram estas novas abordagens.
O documento discute a educação vocacional do passado e como suas práticas ainda podem ser aplicadas hoje, como projetos interdisciplinares, educação integral, autoavaliação e ênfase nos valores. Também aborda como a sociedade e o governo devem valorizar mais a educação para que ela progrida, ao invés de focar apenas nos recursos materiais das escolas.
Este documento discute a importância de repensar os espaços da escola e da cidade para a implementação da educação integral. Aponta que esses espaços geralmente são vistos de forma negativa, por limitações e carências. Defende que é preciso mapear espaços e oportunidades na comunidade para ampliar os territórios educativos para além dos limites físicos da escola. Também reflete sobre como dar novos sentidos aos tempos e lugares da educação.
O documento descreve o programa do 3o Fórum Viseu Educa, que ocorrerá nos dias 4 e 5 de julho de 2017. No dia 4, o evento incluirá painéis sobre bullying na escola, avaliação educacional e novos desafios, além de um desafio pela cidade. No dia 5, o foco será em reflexão sobre o mandato social da escola.
Este caderno discute a importância da educação e cultura estarem interligadas. Defende que a escola deve reconhecer e valorizar as diversas culturas locais e regionais do Brasil, assim como as diferentes linguagens culturais presentes no território nacional. Também ressalta a necessidade de se pensar em propostas pedagógicas que dialoguem entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade.
O texto descreve um projeto de educação integral que propõe: 1) ampliar o tempo da jornada escolar com atividades curriculares e extracurriculares integradas; 2) romper a fragmentação do conhecimento e dos processos educativos; 3) considerar a comunidade como parte essencial do processo educativo para dar sentido à vida dos estudantes.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
O documento discute a formação de professores do ensino médio no estado de Minas Gerais através da adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. O estado está implementando o programa Reinventando o Ensino Médio para melhorar a qualidade da educação média pública e dar mais protagonismo aos estudantes. O Pacto Nacional apoiará a formação continuada dos professores em parceria com universidades para fortalecer as estratégias pedagógicas do Reinventando o Ensino Médio.
O documento discute a proposta de ressignificação do ensino médio em Goiás, Brasil. A proposta inclui implementar semestralidade, disciplinas opcionais escolhidas pelas escolas e alunos, conteúdos básicos obrigatórios por disciplina e atividades futuras como incentivar escolas, continuar diálogo e concluir conteúdos mínimos.
Diario inovacoes ebook_ed3_vf-compactadoItalo Oriente
O projeto "#EuRespeitoIdoso" desenvolvido com crianças da educação infantil envolveu atividades como rodas de conversa, pesquisas, entrevistas e apresentações que culminaram em uma campanha pelo respeito aos idosos. As crianças se engajaram no tema através de narrativas, brincadeiras com bonecos e a construção de um mural com histórias das famílias, aprendendo sobre a importância dos idosos e a necessidade de respeitá-los.
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada na Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves, Bahia, com o objetivo de compreender o papel da escola na formação dos alunos como agentes de transformação social e no combate ao êxodo rural. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas com os alunos e analisou como a escola contribui para valorizar a identidade do campo e evitar a saída dos jovens para a cidade.
O documento discute a identidade do professor no século XXI e os desafios dessa nova realidade. Apresenta diferentes perspectivas de professores sobre o que é ser professor hoje e quais arranjos educativos poderiam melhor apoiá-los, como o uso de novas tecnologias e maior capacitação continuada. Conclui que a identidade docente é um processo dinâmico em constante evolução em vez de uma definição fixa.
Ações no Campo da EJA - Um Balanço - 2009-2012 - Prof. Alexandre Rafael da RosaAlexandre da Rosa
O documento descreve as ações realizadas no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da diversidade em Canoas entre 2009-2012, incluindo parcerias com outras instituições, projetos desenvolvidos, formação de educadores e participação em eventos. As ações visaram atender diferentes públicos da EJA de forma inclusiva, promovendo cidadania, saúde, direitos humanos e qualificação profissional.
O documento discute como a educação precisa se adaptar ao mundo em constante mudança com a evolução tecnológica e social. Defende que as escolas devem incorporar novas linguagens digitais para ampliar o universo cultural dos alunos. Também reconhece que os jovens hoje absorvem informações de forma muito rápida, diferente dos adultos, e que a educação deve dar espaço para as novas ferramentas sem impor costumes antigos.
O documento discute o perfil do professor no século XXI, definindo-o como um mediador, guia e facilitador de aprendizagem. Ele também apresenta um decálogo com competências-chave para professores, como preparar estudantes para cidadania e respeitar diferenças, e conclui que ser professor exige desenvolver práticas que atendam a diversidade de aprendizagem.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
O documento discute a educação de jovens e adultos no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Apresenta conceitos sobre quem são os jovens e adultos na EJA, as teorias do desenvolvimento humano, e orientações curriculares para a EJA com foco no trabalho, direito de aprender ao longo da vida e ampliação da cidadania. Também discute a organização curricular por áreas de conhecimento e a importância da EJA para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
Este documento apresenta o projeto "Reinventando o Ensino Médio" da Secretaria de Educação de Minas Gerais, que visa reconfigurar o Ensino Médio público estadual para adequá-lo às demandas da sociedade contemporânea. O projeto amplia a carga horária do Ensino Médio para 3.000 horas e se baseia em três princípios: significação/identidade, empregabilidade e qualificação acadêmica, visando dar mais sentido e relevância ao Ensino Médio e melhor preparar os estudantes para o mercado de
Universidade paulista formação de professores e o ensino superior diante dos ...Eva Ap. de Gois Caio
1. O documento discute a formação de professores universitários para a educação do século XXI sob novas perspectivas e paradigmas, aptos a trabalhar com novas tecnologias.
2. É importante que os professores se atualizem continuamente e mudem suas práticas pedagógicas de acordo com as mudanças sociais, adotando novas metodologias de ensino com o uso de tecnologias.
3. O papel do professor universitário não é mais apenas transmitir conhecimento, mas mediar o acesso à inform
Este documento discute a heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos no final do primeiro ciclo de alfabetização e a importância de se realizar diagnósticos para organizar as crianças em grupos de acordo com suas necessidades. Defende-se que o ensino deve ser diversificado para atender a todos os alunos, inclusive aqueles com deficiência ou mais dificuldades. Também se alerta para o risco de atribuir tarefas pouco desafiadoras aos que mais precisam de apoio.
487 projetos e 8 sessões Temáticas para contribuir com seu TRABALHO em sala d...Rosane Domingues
O documento apresenta 50 projetos desenvolvidos por professores da Educação Infantil, abordando temas como brincadeiras, contação de histórias, alfabetização, matemática, artes, entre outros. O objetivo é compartilhar práticas pedagógicas que contribuam para o aprendizado e desenvolvimento integral das crianças.
I. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Resolução no 7/2010. II. A EJA deve garantir gratuitamente oportunidades educacionais apropriadas para aqueles que não tiveram acesso à educação na idade regular. III. Também são discutidos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a EJA e modelos de avaliação de estudantes nessa modalidade.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
O documento descreve o desenvolvimento motor e psicomotor de uma criança de 1 ano e 10 meses. O estudo observou a capacidade da criança de realizar várias atividades próprias de sua idade em diferentes fases de desenvolvimento. A criança realizou bem algumas atividades, mas teve dificuldade em outras, possivelmente por falta de estímulo. Os pais e professores irão observar seu progresso antes de procurar avaliação profissional.
O documento propõe um plano de intervenção na educação física para avaliar aspectos psicomotores dos alunos através de fotos. O plano visa analisar o desenvolvimento motor e habilidades físicas das crianças para orientar as atividades propostas.
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
O documento discute a formação de professores do ensino médio no estado de Minas Gerais através da adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. O estado está implementando o programa Reinventando o Ensino Médio para melhorar a qualidade da educação média pública e dar mais protagonismo aos estudantes. O Pacto Nacional apoiará a formação continuada dos professores em parceria com universidades para fortalecer as estratégias pedagógicas do Reinventando o Ensino Médio.
O documento discute a proposta de ressignificação do ensino médio em Goiás, Brasil. A proposta inclui implementar semestralidade, disciplinas opcionais escolhidas pelas escolas e alunos, conteúdos básicos obrigatórios por disciplina e atividades futuras como incentivar escolas, continuar diálogo e concluir conteúdos mínimos.
Diario inovacoes ebook_ed3_vf-compactadoItalo Oriente
O projeto "#EuRespeitoIdoso" desenvolvido com crianças da educação infantil envolveu atividades como rodas de conversa, pesquisas, entrevistas e apresentações que culminaram em uma campanha pelo respeito aos idosos. As crianças se engajaram no tema através de narrativas, brincadeiras com bonecos e a construção de um mural com histórias das famílias, aprendendo sobre a importância dos idosos e a necessidade de respeitá-los.
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada na Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves, Bahia, com o objetivo de compreender o papel da escola na formação dos alunos como agentes de transformação social e no combate ao êxodo rural. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas com os alunos e analisou como a escola contribui para valorizar a identidade do campo e evitar a saída dos jovens para a cidade.
O documento discute a identidade do professor no século XXI e os desafios dessa nova realidade. Apresenta diferentes perspectivas de professores sobre o que é ser professor hoje e quais arranjos educativos poderiam melhor apoiá-los, como o uso de novas tecnologias e maior capacitação continuada. Conclui que a identidade docente é um processo dinâmico em constante evolução em vez de uma definição fixa.
Ações no Campo da EJA - Um Balanço - 2009-2012 - Prof. Alexandre Rafael da RosaAlexandre da Rosa
O documento descreve as ações realizadas no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da diversidade em Canoas entre 2009-2012, incluindo parcerias com outras instituições, projetos desenvolvidos, formação de educadores e participação em eventos. As ações visaram atender diferentes públicos da EJA de forma inclusiva, promovendo cidadania, saúde, direitos humanos e qualificação profissional.
O documento discute como a educação precisa se adaptar ao mundo em constante mudança com a evolução tecnológica e social. Defende que as escolas devem incorporar novas linguagens digitais para ampliar o universo cultural dos alunos. Também reconhece que os jovens hoje absorvem informações de forma muito rápida, diferente dos adultos, e que a educação deve dar espaço para as novas ferramentas sem impor costumes antigos.
O documento discute o perfil do professor no século XXI, definindo-o como um mediador, guia e facilitador de aprendizagem. Ele também apresenta um decálogo com competências-chave para professores, como preparar estudantes para cidadania e respeitar diferenças, e conclui que ser professor exige desenvolver práticas que atendam a diversidade de aprendizagem.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
O documento discute a educação de jovens e adultos no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Apresenta conceitos sobre quem são os jovens e adultos na EJA, as teorias do desenvolvimento humano, e orientações curriculares para a EJA com foco no trabalho, direito de aprender ao longo da vida e ampliação da cidadania. Também discute a organização curricular por áreas de conhecimento e a importância da EJA para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
Este documento apresenta o projeto "Reinventando o Ensino Médio" da Secretaria de Educação de Minas Gerais, que visa reconfigurar o Ensino Médio público estadual para adequá-lo às demandas da sociedade contemporânea. O projeto amplia a carga horária do Ensino Médio para 3.000 horas e se baseia em três princípios: significação/identidade, empregabilidade e qualificação acadêmica, visando dar mais sentido e relevância ao Ensino Médio e melhor preparar os estudantes para o mercado de
Universidade paulista formação de professores e o ensino superior diante dos ...Eva Ap. de Gois Caio
1. O documento discute a formação de professores universitários para a educação do século XXI sob novas perspectivas e paradigmas, aptos a trabalhar com novas tecnologias.
2. É importante que os professores se atualizem continuamente e mudem suas práticas pedagógicas de acordo com as mudanças sociais, adotando novas metodologias de ensino com o uso de tecnologias.
3. O papel do professor universitário não é mais apenas transmitir conhecimento, mas mediar o acesso à inform
Este documento discute a heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos no final do primeiro ciclo de alfabetização e a importância de se realizar diagnósticos para organizar as crianças em grupos de acordo com suas necessidades. Defende-se que o ensino deve ser diversificado para atender a todos os alunos, inclusive aqueles com deficiência ou mais dificuldades. Também se alerta para o risco de atribuir tarefas pouco desafiadoras aos que mais precisam de apoio.
487 projetos e 8 sessões Temáticas para contribuir com seu TRABALHO em sala d...Rosane Domingues
O documento apresenta 50 projetos desenvolvidos por professores da Educação Infantil, abordando temas como brincadeiras, contação de histórias, alfabetização, matemática, artes, entre outros. O objetivo é compartilhar práticas pedagógicas que contribuam para o aprendizado e desenvolvimento integral das crianças.
I. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Resolução no 7/2010. II. A EJA deve garantir gratuitamente oportunidades educacionais apropriadas para aqueles que não tiveram acesso à educação na idade regular. III. Também são discutidos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a EJA e modelos de avaliação de estudantes nessa modalidade.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
O documento descreve o desenvolvimento motor e psicomotor de uma criança de 1 ano e 10 meses. O estudo observou a capacidade da criança de realizar várias atividades próprias de sua idade em diferentes fases de desenvolvimento. A criança realizou bem algumas atividades, mas teve dificuldade em outras, possivelmente por falta de estímulo. Os pais e professores irão observar seu progresso antes de procurar avaliação profissional.
O documento propõe um plano de intervenção na educação física para avaliar aspectos psicomotores dos alunos através de fotos. O plano visa analisar o desenvolvimento motor e habilidades físicas das crianças para orientar as atividades propostas.
O documento discute o desenvolvimento das habilidades psicomotoras em diferentes faixas etárias, desde bebês até crianças de 6 anos. Aborda conceitos como coordenação global, equilíbrio e atividades recomendadas para estimular essas habilidades em cada fase.
O documento define psicomotricidade como a ciência que estuda o homem através do movimento do corpo, aborda a história da psicomotricidade desde o século XVIII até os dias atuais, e descreve alguns distúrbios psicomotores como instabilidade psicomotora, inibição psicomotora e imperícia.
O documento descreve a Bateria Psicomotora (BPM), um teste de avaliação psicomotora que inclui avaliações de tonicidade, equilíbrio, lateralidade, noção de corpo, estruturação espaço-temporal e praxia. A BPM fornece escores de 1 a 4 em vários itens para cada domínio avaliado, com escores mais altos indicando melhor desempenho e controle motor.
Conceitos de Psicomotricidade - Relaxamento, Organização Espacial, Organizaçã...Micaella Gomes
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para automatizar tarefas complexas. Analistas esperam que o produto ajude a empresa a crescer em novos mercados e aumentar sua participação no setor.
A psicomotricidade une o movimento e o psiquismo, utilizando conhecimentos de várias ciências. Ela propõe uma educação global do ser e busca o bem-estar através de condutas psicomotoras. A avaliação e intervenção de um psicomotricista requer uma equipe multidisciplinar e objetivos a curto e longo prazo.
Este documento contém uma bateria de avaliação e diagnóstico em dificuldades específicas de aprendizagem de um aluno. A avaliação cobre diversas áreas incluindo linguagem, psicomotricidade, percepção e acadêmicas. Fornece testes para avaliar a compreensão, expressão, esquema corporal, lateralidade, orientação espacial e temporal do aluno, entre outras habilidades.
1) O documento discute conceitos fundamentais da psicomotricidade como esquema corporal, coordenação motora, estruturação espacial e suas implicações no desenvolvimento humano e na dança.
2) As dificuldades na estruturação espacial podem causar problemas como confusão espacial e dificuldades na escrita.
3) A dança pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades psicomotoras como equilíbrio, coordenação e consciência corporal.
O documento discute conceitos-chave da psicomotricidade, incluindo:
1) Psicomotricidade é a realização de um pensamento através de um ato motor coeso, econômico e harmonioso;
2) Inclui definições de vários autores sobre o tema;
3) Aborda percepções, motricidade, memória, ritmo, atenção, equilíbrio e outros conceitos importantes.
O documento discute os fundamentos da psicomotricidade, definindo-a como a ciência que estuda o homem através de seu corpo em movimento e sua relação com o mundo interno e externo. Apresenta alguns teóricos importantes e descreve o desenvolvimento psicomotor da criança, incluindo a maturação nervosa e a motricidade fina e global. Também aborda distúrbios psicomotores, práticas como reeducação e educação psicomotora, e a importância da avaliação psicomotora.
O documento discute o conceito de psicomotricidade e seu desenvolvimento em crianças, abordando fatores como tonicidade, equilíbrio, lateralidade, esquema corporal, percepção, organização espacial e temporal e coordenação motora. A psicomotricidade é importante para o desenvolvimento motor, intelectual e sócio-emocional de crianças entre o nascimento e 8 anos, sendo fundamental para prevenir e tratar dificuldades de aprendizagem.
O documento discute a psicomotricidade e seu objetivo de promover o desenvolvimento motor, intelectual e afetivo de crianças. Apresenta os elementos básicos como esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e orientação temporal, importantes para a formação da personalidade e aprendizagem das crianças.
O documento descreve várias atividades motoras, perceptivas e cognitivas para promover a reabilitação de aspectos lesados ou deficitários, incluindo atividades de coordenação, força, amplitude articular, funcionalidade, destreza, integração sensorial e maturação das funções percepto-motoras.
O documento descreve atividades corporais e brincadeiras para crianças de 3 a 6 anos de idade, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral das crianças através do corpo e do movimento. As atividades propostas incluem brincadeiras como cinco marias, caça fantasma, abraço musical e este sou eu, que estimulam habilidades como coordenação motora, concentração, percepção sensorial e visual. O documento ressalta a importância do corpo, do movimento e do brincar no desenvolvimento infantil.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre a aplicação da Bateria Psicomotora (BPM) em crianças de 4 a 6 anos de uma escola particular. O estudo analisou os resultados dos testes psicomotores aplicados nas crianças para identificar possíveis dificuldades no desenvolvimento psicomotor que possam interferir no processo de aprendizagem. Os resultados apontaram que a maioria das crianças apresentou um perfil psicomotor normal ou bom, indicando que não possuem grandes problemas nessa área.
O documento fornece sugestões de atividades psicomotoras para educação corporal na pré-escola, agrupadas por áreas como fonoarticulação, respiração, percepção, coordenação e conhecimento corporal. As atividades incluem exercícios respiratórios, de expressão, percepção tátil, gustativa, olfativa, auditiva e visual, além de orientação espacial e temporal.
1) Henri Wallon foi um psicólogo francês que estudou o desenvolvimento da criança de forma integrada, levando em conta os aspectos cognitivo, afetivo e motor.
2) Ele propôs que o desenvolvimento ocorre em estágios marcados por contradições e conflitos, com foco nas emoções no primeiro ano e na motricidade e simbolização nos anos seguintes.
3) Wallon defendia uma abordagem biopsicossocial, enfatizando a importância das interações sociais no desenvolvimento intelectual e afetivo da cri
O documento discute as técnicas de ensino e domínios de aprendizagem de acordo com Bloom. Aprendizagem ocorre nos domínios cognitivo, psicomotor e afetivo. O domínio cognitivo inclui seis níveis: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Técnicas de ensino para o domínio cognitivo incluem estudo de caso e estudo dirigido. O domínio psicomotor inclui cinco níveis e técnicas de ens
O filósofo e pensador Edgar Morin criticou o atual modelo de ensino fragmentado e defendeu uma educação que integre os diversos saberes. Ele disse que as escolas precisam ensinar a conectar os conhecimentos e a ver a diversidade do ser humano de forma integrada, e não em disciplinas separadas. Morin também pregou a importância de ensinar a autoconhecimento, a compreensão do outro e a conciliação entre o "eu" e o "nós" na formação dos estudantes.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológico...LUANASILVAARAUJOMART
Essa obra tem o objetivo de demonstrar que o conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a possibilidade do conhecimento como ferramenta da liberdade e do poder de convivência entre iguais.
O que significa ser humano?
Um passeio pelas nossas origens
Cultura: o mundo humano
Conhecimentos e valores: fronteiras da não neutralidade
O uso responsável do celular na sala de aulaEdison Paulo
Este documento discute a importância de se adotar uma abordagem globalizadora no ensino que considere a complexidade da realidade. Defende que a escola deve ter como objetivo principal a formação integral dos estudantes para a vida, e não apenas a transmissão de conteúdos. Também argumenta que as disciplinas escolares devem ser usadas de forma integrada para ajudar os alunos a compreenderem a realidade de forma holística.
O documento discute as novas exigências para a formação de professores diante das transformações sociais contemporâneas, como a globalização e o avanço das tecnologias. Apesar dos questionamentos sobre o futuro da profissão docente, o texto argumenta que professores ainda são necessários para preparar estudantes para os desafios da sociedade atual e garantir o acesso igualitário ao conhecimento. Novas habilidades são requeridas dos professores para integrar as tecnologias e mídias no ensino e formar cidadãos críticos.
O documento discute a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Dom Helder Câmara. Ele apresenta a introdução, objetivos e metodologia da pesquisa, que inclui entrevistas com professores, alunos e outros profissionais para analisar as perspectivas sobre evasão escolar. Também discute os possíveis fatores que contribuem para a evasão, como trabalho noturno e cansaço, e a importância de a escola adotar práticas educacionais diferenciadas para combater a evas
Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica na escola que visa melhorar o ensino e aprendizagem da matemática nas 5a séries do ensino fundamental por meio do uso de materiais didáticos manipuláveis. O projeto será implementado por uma professora PDE e terá como objetivo principal propor, descrever, aplicar e testar uma metodologia alternativa de trabalho utilizando materiais manipuláveis para motivar os alunos e melhorar os resultados de aprendizagem.
O documento discute diversos aspectos da educação brasileira, incluindo:
1) As altas taxas de repetência e abandono escolar no Brasil e a baixa qualidade da educação, especialmente no ensino básico.
2) Os desafios do cotidiano escolar, como a culpabilização mútua entre alunos, professores e pais pelos problemas educacionais.
3) A necessidade de rever os conceitos e pressupostos sobre os alunos para que a relação professor-aluno seja o foco do trabalho pedagógico.
Ministério da educação secretaria de educação básica departamento de política...Thais Araujo
I - O documento discute a importância de se construir uma educação de qualidade social no Brasil, que promova a inclusão e a aprendizagem significativa.
II - É proposta a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, com o ingresso de crianças a partir dos seis anos de idade, baseada em fundamentação legal e experiências em curso.
III - São apresentadas orientações para a organização do trabalho pedagógico nesta nova estrutura, com foco no trabalho coletivo dos professores e na formação docente para atender cri
1) O documento descreve seis princípios para planejar a educação: personalizar, colaborar, integrar, conectar, co-criar e empoderar.
2) Estes princípios enfatizam focar no interesse e envolvimento do aluno, dar tempo para colaboração entre professores e alunos, priorizar projetos integrados com a vida real, usar a comunidade para conectar a escola, deixar os alunos co-planejarem e apoiarem uns aos outros, e empoderar os alunos com tecnologia.
3)
O livro discute vários aspectos que podem melhorar a qualidade do processo educacional, defendendo uma pedagogia baseada na complexidade e vivências de aprendizagem. O autor argumenta que educadores devem estar atentos às formas complexas que a vida e o conhecimento se relacionam para os estudantes.
Este documento discute o uso de objetos de aprendizagem e tecnologias digitais no ensino de geografia para alunos da Educação de Jovens e Adultos. A pesquisa avaliou o uso de um objeto de aprendizagem sobre a Mata Ciliar para verificar sua contribuição no processo de ensino e aprendizagem. Os resultados indicaram que o uso de tecnologias pode motivar os alunos e facilitar a aquisição de conhecimentos. A educação deve incorporar novas tecnologias para atender às demandas de uma sociedade cada vez
Web 2.0 com os recursos do Google Drive no desenvolvimento da leitura e escri...Antonio Donizete Souza
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as contribuições da Web 2.0 para o desenvolvimento da leitura e escrita de alunos. Questionários foram aplicados a professores e alunos.
2) Os resultados mostraram que professores e alunos reconhecem a Web 2.0 como um recurso valioso que pode contribuir para o desenvolvimento da leitura e escrita. Alunos consideram o uso da tecnologia em sala de aula como momento significativo.
3) Tanto alunos quanto professores concordam que a Web 2.0,
Ciclos de Formação: uma proposta transformadoraPedagogiZa
A proposta apresenta uma nova concepção de escola organizada em Ciclos de Formação, agrupando estudantes por fases de desenvolvimento. Os professores atuam em coletivos por Ciclo e compartilham a responsabilidade pelo ensino. O conteúdo é definido a partir de questões da comunidade e planejamento ocorre por meio de projetos temáticos que integram teoria e prática. A avaliação é processual e coletiva.
Vivenciando novas experiências na educação de jovens e adultospedagogianh
Este documento relata a experiência de estágio docente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola municipal. O estágio focou em um projeto sobre alimentação saudável adaptado às necessidades dos alunos adultos e heterogêneos. A prática mostrou a importância de levar em conta as experiências de vida dos alunos e relacionar o conteúdo ao seu cotidiano para tornar o aprendizado significativo.
Este documento apresenta uma entrevista com o professor António Nóvoa sobre educação permanente e desafios da escola. Nóvoa discute como a educação permanente evoluiu de um direito para um dever dos cidadãos e como a escola precisa reinventar seu modelo organizacional e pedagógico. Ele também aborda como os professores precisam melhorar sua comunicação pública para enfrentar críticas à escola.
O documento discute a importância da andragogia, ou ensino para adultos, no contexto de Angola após a guerra, quando muitos adultos não tiveram a oportunidade de estudar quando jovens. Ele define andragogia, diferencia-a da pedagogia, e discute como os métodos andragógicos, focados na experiência do aluno, são mais adequados para ensinar adultos do que métodos tradicionais.
O documento discute como melhorar a qualidade da educação através de novas metáforas e abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve se concentrar menos em ensinar conteúdo e mais em criar experiências de aprendizagem significativas para os alunos, levando em conta a complexidade do processo de aprendizagem e sua relação com a vida dos estudantes. Além disso, defende que a pedagogia deve se afastar de certezas pré-fixadas e se aproximar de perguntas abertas e contextos que estimule
O Computador Como Recurso PedagóGico Na PráTicawaldutra
O documento discute como o computador pode ser usado como uma ferramenta pedagógica para apoiar o letramento de alunos com necessidades especiais. Ele explica que o letramento vai além da alfabetização e envolve habilidades socioafetivas. O computador pode ajudar nisso ao exigir novas formas de interpretar e representar conhecimento.
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...Tissiane Gomes
O presente artigo teve como objetivo destacar os desafios diários encontrados pelos educadores na sala de aula e a necessidade de inovar as suas práticas de ensino-aprendizagem. Nesta experiência a licencianda tomou como aporte metodológico as propagandas nazistas para explanar o conteúdo “Nazismo” com o intuito de possibilitar nos educandos um posicionamento crítico em relação as referidas propagandas, tendo em vista o seu caráter ideológico. O artigo foi apresentado em 29 de setembro de 2017, no I Congresso Nacional de Práticas Educativas (Coprecis), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Escola Ideal
1. Uma revolução silenciosa está em curso nas salas de aula do Brasil. Não se trata de uma
retomada do movimento estudantil, para celebrar a chegada da geração 68 ao poder. Se
a luta do “companheiro” José Dirceu era contra a ditadura militar, a nova batalha é pela
transformação da escola. Uma revolução ainda mais complexa, pois traz implicações
culturais profundas e duradouras. Espelho e reflexo do mundo, a escola sabe que precisa
se adaptar à nova realidade da sociedade da informação, na qual o conteúdo está ao
alcance de um clique de mouse e a dificuldade de concentração dos jovens é crescente.
Um mundo de incertezas, com profissões cada vez mais voláteis, no qual o fantasma do
desemprego é responsável por noites insones e crises de depressão. Hoje, o simples
acúmulo de conhecimentos não é garantia de sucesso profissional. É preciso saber lidar
com a informação, para construir uma visão crítica da realidade e desenvolver
habilidade para a reciclagem permanente.
Educar para o mercado ou educar para a vida? Afinal, qual o papel da escola no século
21?
Em sintonia com os novos tempos, o governo Fernando Henrique Cardoso editou a
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em dezembro de 1996. O documento,
talvez a mais importante realização da gestão do então ministro Paulo Renato Souza
(leia artigo na página 14), confere maior autonomia às escolas. Sob o conceito que a
educação escolar deve se vincular “ao mundo do trabalho e à prática social”, a LDB traz
modificações profundas. A principal delas é a própria definição de conteúdo. “Antes, o
conteúdo era o programa. Com a nova LDB, os conteúdos têm face tripla:
competências, habilidades e atitudes”, afirma Sônia Bittencourt, 53 anos, diretora
pedagógica do Colégio Porto Seguro, uma das escolas mais tradicionais de São Paulo,
que completa 125 anos no próximo dia 20 de setembro. “É competente quem sabe
aprender. A escola deve ensinar o aluno a buscar a informação.
A habilidade está relacionada ao fazer, que significa utilizar os conceitos e as
competências adquiridas. “E a atitude é aprender a ser, a conviver”, diz Sônia. Saber,
fazer e ser: eis a tríade que deve nortear a formação do aluno na escola contemporânea.
Se o discurso está afiado, sua prática é complexa. “A escola está saindo de um conceito
de educação a caminho de outro modelo. Mas nem adianta querer voltar atrás, pois esse
movimento não tem retorno”, afirma Mirza Laranja, 39 anos, diretora pedagógica do
Colégio Augusto Laranja. O novo gera perda de controle e, como todo processo de
mudança, causa insegurança. “Na verdade, a luta é muito mais pela transformação de
valores dos pais que dos alunos”, diz Alejandro Gabriel Miguelez, 28 anos, professor de
português do Colégio Santo Cruz. De fato, a aula expositiva com giz e quadro-negro, na
qual o professor é o todo-poderoso que detém o conhecimento, está com seus dias
contados. E é natural que os pais tenham dificuldade em compreender a nova realidade
do ensino, afinal a escola deles era muito diferente, não só na dinâmica de aula –
marcada pela passividade em relação aos conteúdos –, como na própria relação de poder
e afeto com o “mestre”.
A democratização do acesso à informação promoveu o redimensionamento do poder na
relação aluno-professor. Se antes o conteúdo era despejado de cima para baixo, num
exemplo de hierarquia tipicamente vertical, o novo paradigma exige a troca de
experiências, baseada numa relação mais horizontal. O “professor-sabe-tudo” faz parte
do passado. Tomemos um exemplo prático. Digamos que o assunto da aula de história
2. seja a Guerra de Canudos. Ao digitar essas palavras no Google, ferramenta de busca
mais popular da internet, descobre-se que há quase 7 mil páginas sobre o tema!!! Como
lidar com essa nova realidade? Como preparar os alunos para ter capacidade de
discernimento, para avaliar criticamente esse inesgotável universo de informações,
muitas vezes conflitantes? “O momento de passar a informação é de menor valia na sala
de aula; o fundamental é ir além disso”, afirma Mirza, para quem a autoridade do
professor decorre da qualidade da aula, e do seu relacionamento com os alunos.
O desafio da educação é complexo e depende, sobretudo, da capacidade do professor se
(re)adaptar à nova realidade. Uma piadinha que circula entre pedagogos resume o
antimodelo de educador: quando um professor se vangloria de ter 30 anos de
experiência, normalmente ele quer dizer que tem um ano de experiência e 29 anos de
repetição! Mas não sejamos tão severos com os "mestres". Assim como não é simples
convencer os pais de que o mundo mudou e a escola deve acompanhar essa
transformação, o mesmo se aplica aos professores. Há resistência à mudança. “É muito
difícil ser professor hoje, pois os alunos estão sedentos, muito mais estimulados e
criativos. Não é todo professor antigo que encara os novos desafios”, diz Mirza. “Temos
de trabalhar a consciência do professor”, afirma Sônia. Atentas às demandas de seus
alunos, as escolas particulares investem grande parte de seus lucros na (re)educação de
professores.
Reciclagem permanente não é uma moda passageira, mas uma realidade que se aplica a
todas profissões. Não poderia ser diferente com o professor. Uma frase do ministro
Cristóvão Buarque, cuja gestão à frente da pasta da Educação tem como objetivo
primordial a valorização do professor, é emblemática: “Diploma deveria vir com prazo
de validade, como qualquer outro produto perecível”. No âmbito da escola, é preciso
reeducar os educadores para que o aluno possa, como diz Paulo Freire, aprender a “ler o
mundo”. E, com isso, “estabelecer um diálogo pró-ativo com a sociedade, pois o colégio
não é um fim em si mesmo”, diz Paulo Henrique Camargo Rinaldi, 49 anos, diretor-
geral do Colégio Rio Branco. Tudo muito bonito e edificante. Mas, afinal, qual é a cara
dessa nova escola? O que ela tem de tão diferente do modelo antigo?
A nova LDB permite que as escolas definam parte de seu conteúdo programático. Com
isso, há a possibilidade de criação de aulas diferenciadas. Esportes, música, teatro,
culinária, marcenaria, filosofia... A lista de cursos oferecidos pelas escolas particulares
de São Paulo é ampla e diversificada. Mas a verdadeira revolução são as aulas
temáticas, que envolvem professores de várias disciplinas para estudar um determinado
assunto. Tome-se como exemplo a recente invasão anglo-americana do Iraque. Na aula
de história, o professor analisa a formação dos estados árabes; na de geografia, a
importância do petróleo na geopolítica mundial; na de ciências, as alternativas
energéticas que existem para substituir o combustível fóssil; na de economia, o impacto
dos custos militares da invasão na economia mundial.
E assim por diante. Essa abordagem multidisciplinar permite ao aluno obter uma noção
do todo e, com isso, refletir criticamente sobre a questão. A prática de aulas temáticas
ou multidisciplinares já é uma realidade em colégios como Augusto Laranja. Em outros,
como Santa Cruz, Carlitos e Escola da Vila, amplos temas são investigados em projetos,
que muitas vezes duram um ano inteiro.
3. No Santa Cruz, por exemplo, há quatro projetos nos dois primeiros anos do ensino
médio. Um deles é “Amazônia: da terra firme ao igapó”; os alunos visitam a Amazônia,
estabelecendo um intercâmbio cultural com as populações ribeirinhas; para se preparar,
tem dez aulas antes da viagem, para estudar vários aspectos relacionados ao tema; na
volta, em virtude do conjunto de vivências e conhecimentos adquiridos, mais dez aulas
encerram o projeto, que tem o objetivo de desenvolver a ética e a cidadania nos alunos
do Santa Cruz, colégio cinqüentenário que valoriza a formação humanista. O projeto
“Vida urbana no século 21”, da Escola da Vila, é um ótimo exemplo de atividade
temática multidisciplinar. O projeto, que se desenvolve ao longo do segundo ano do
ensino médio, reúne sete professores de diferentes disciplinas, que, em duas aulas
semanais, propõem a discussão de um tema.
Nos primeiros dois meses, há uma etapa de imersão, na qual os alunos lêem textos,
assistem a vídeos, entrevistam profissionais e saem a campo para identificar problemas.
“O objetivo é sensibilizar o aluno”, afirma Divino Marroquini, 43 anos, professor de
química e coordenador do projeto. Devido ao interesse despertado pela pesquisa,
subtemas são levantados e os alunos, em grupos menores, começam a elaborar as
questões que devem ser discutidas, sob orientação de um professor. No fim de agosto,
entregam uma monografia, que é apresentada não apenas aos colegas, mas também aos
pais e profissionais convidados, num grande evento noturno. No último trimestre, cada
grupo desenvolve um site, coroando um ano de intenso trabalho. “O principal objetivo
do projeto é colocar os alunos em contato com a realidade, fazendo com que escolham
algo para estudar e gerenciem o próprio tempo de estudos. Um segundo objetivo é
aproximar com o mercado de trabalho”, diz Marroquini.
Ao abordar uma temática real, o aluno percebe que há vários conhecimentos necessários
para dar conta de um determinado assunto. E isso gera um ganho motivacional muito
grande. Como em todo processo de descoberta, nem tudo são flores. “O processo é
intenso. No início há crises tremendas, com dificuldade na escolha, uma exigência às
vezes muito grande com o próprio texto. Mas a realização é enorme e os pais
concordam que é o trabalho mais importante desenvolvido pelo filho ao longo de sua
vida escolar”, afirma o coordenador do projeto. Rodrigo Sampaio Primo, 17 anos, é
aluno do terceiro ano do ensino médio. Em 2002, desenvolveu projeto ligado à área de
educação. “A idéia era entrar em contato com um novo universo. Estudei o ensino dado
a alunos especiais na escola pública. No começo, eu não sabia onde estava pisando. Mas
foi superimportante, pois vivenciei uma situação prática, que me permitiu refletir sobre
educação”, diz Primo.
“Não sei se vou fazer faculdade de sociologia ou pedagogia, mas, hoje, tenho mais claro
que quero trabalhar com alguma coisa ligada à educação”, afirma. “Tenho amigos que
estão na faculdade e comentam que seus colegas de outras escolas chegam à
universidade despreparados; geralmente vêm de escolas que são fechadas para o
vestibular; o cara passa e aí?”, diz Primo.
O aluno da Escola da Vila põe o dedo na ferida: de que adianta a escola formar alunos
para passar no vestibular se a vida é muito mais complexa? A questão remete à velha,
estreita e preconceituosa visão de que escolas “tradicionais” são disciplinadoras, fortes e
preparam para o vestibular, enquanto escolas “liberais” são antros de rebeldia, fracas e
não fornecem “base acadêmica” para um bom desempenho no vestibular. Daí, voltamos
à questão inicial: a escola do século 21 deve educar para o mercado ou para a vida?
4. “Educar para a vida significa preparar para enfrentar os desafios do novo milênio, o que
inclui os desafios do mercado de trabalho; não existe mercado sem vida e vice-versa”,
afirma Roberto Nasser, 53 anos, coordenador de orientação profissional do Colégio
Bandeirantes. Rinaldi, do Rio Branco, parece concordar: “Mercado e vida são
complementares”. Já Sônia, do Porto Seguro, é categórica: “A educação básica, até o
ensino médio, tem de formar para a vida”.
Miguelez, do Santa Cruz, tem opinião similar: “Educamos para a vida; será mercado na
medida em que o mercado se preocupar com a vida”. Mirza, do Colégio Augusto
Laranja, fornece uma pista valiosa: “Educar para a vida e para o trabalho às vezes é a
mesma coisa. Muitas vezes o indivíduo que tem sucesso profissional foi líder do
grêmio, participou de uma série de atividades não-acadêmicas”. Faz sentido. Num
mundo de incertezas, no qual mais de 50% das profissões nem sequer existiam 30 anos
atrás, a escola deve se preocupar em formar cidadãos pensantes e atuantes, que tenham
capacidade de fazer escolhas e arcar com as conseqüências de seus atos.
A discussão escola tradicional/ forte x escola liberal/fraca é inócua, pois parte de
preconceitos arraigados, sobretudo nos pais. É óbvio que nem todas as escolas são
iguais, afinal as pessoas também são diferentes. Como a escolha da escola dos filhos é
uma decisão de extrema importância, é prudente deixar os preconceitos de lado e
identificar, com honestidade, um colégio que vá de encontro à sua visão de mundo, que
compartilhe os mesmos valores profundos que conferem sentido à vida. No mundo
atual, a informação está disponível. É preciso aprender a lidar com ela. Vale lembrar
que o próprio exame vestibular tende a se aprimorar, afastando-se da tradicional
“decoreba” para se tornar uma prova mais compreensiva, a exemplo do que já ocorre
com o Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio.
A educação escolar é um processo longo. Nas escolas particulares, o aluno passa, em
média, 15 anos até completar o ensino médio. “Há coisas que não são agradáveis no
meio do processo. A escola não pode ser chata, mas sim um desafio”, defende Mirza.
“Aprender brincando é uma experiência muito rica. Alguns conteúdos são árduos, mas a
fixação é mais natural”, afirma Isabel Moniz, coordenadora pedagógica do ensino
fundamental I da Escola Carlitos. O desafio de modernizar a escola gera várias
incertezas. Mas é inegável que estudar está cada vez mais divertido.
Tamanho é documento?
Qual o número ideal de alunos por sala de aula? Para tentar responder a essa pergunta, a
revista Scientific American promoveu uma discussão entre quatro pesquisadores
americanos de prestígio. Após avaliarem uma série de estudos que relacionam o número
de alunos por sala com o desempenho acadêmico, todos admitem que ainda é cedo para
tirar conclusões.
Para Ronald Ehrenberg, professor da Universidade de Cornell, classes menores têm
levado a resultados mais significativos em escolas freqüentadas por “minorias”, como
negros e hispânicos. A hipótese levantada é que, como essas crianças têm, na média,
lares menos estruturados – maior número de pais separados, menor nível de renda, e
5. escolaridade mais baixa –, uma sala de aula menor significa maior chance de integração
social e, conseqüentemente, melhor desempenho acadêmico.
A conclusão mais relevante do estudo, contudo, é que a simples redução do número de
alunos por sala não é condição suficiente para melhorar o nível de ensino. Tudo
depende da forma como o professor se adapta à nova realidade. Se o mestre já está
habituado a trabalhar com pequenos grupos, o efeito tende a ser positivo, uma vez que,
devido ao menor número de alunos por turma, a dedicação a cada criança é
potencialmente maior. Mas, se o professor é fiel ao método tradicional de ensino –
baseado em aulas meramente expositivas –, o efeito tende a ser desprezível. Isso apenas
confirma o aforismo do ministro da Educação, Cristovam Buarque, para quem, em
educação, “o professor é 99% mais um”. Tudo depende dele.
Em seu artigo 25, a Lei de Diretrizes e Bases diz: “será objetivo permanente das
autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número de alunos e o
professor”. Trocando em miúdos, a LDB deixa a critério da escola estabelecer o número
de alunos por sala. Nos principais colégios particulares de São Paulo, o número de
alunos por classe nada mais é que um indicativo da postura pedagógica de cada
instituição. No ensino médio, escolas tradicionais, como Bandeirantes e Rio Branco,
chegam a ter classes com mais de 40 alunos, enquanto as liberais, como Escola da Vila
e a Carlitos, têm, no máximo, 25 por turma.
Mas, atenção, o número de alunos por sala é apenas um referencial, que não deve ser
avaliado isoladamente. Afinal, turmas menores ou maiores não garantem a qualidade do
ensino, muito menos balizam o desenvolvimento social e afetivo do seu filho. Tudo
depende da interação família-escola, na qual a visão de mundo dos pais e as habilidades
específicas de cada criança são os itens mais relevantes. Em tempo: nos Estados Unidos,
as salas têm, em média, 24 alunos; e, na Califórnia, são apenas 20.
Na prática a, teoria é outra
Conheça as idéias centrais de alguns dos principais pensadores da educação
A complexidade do mundo contemporâneo exige o aperfeiçoamento permanente do
método pedagógico adotado em sala de aula. Os educadores tendem a concordar que os
princípios pedagógicos de pensadores da educação – como Jean Piaget e Lev Vygotsky
– foram elaborados há várias décadas e não se aplicam totalmente aos alunos da
sociedade da informação. Por isso, na prática, a maioria das escolas brasileiras adota um
método pedagógico que se apropria de teorias dos principais filósofos da educação, sem
seguir à risca a cartilha de nenhum deles. O resultado é que, nesse aspecto, o discurso
das escolas é muito parecido, dificultando a tarefa dos pais de avaliar corretamente o
estilo de educação oferecido pelas instituições de ensino. Ainda assim, conhecer os
princípios pedagógicos que norteiam o ato de educar é parte importante no processo de
escolher a escola do seu filho.
Conheça aqui as idéias centrais de quatro dos filósofos da educação que mais
influenciam a pedagogia nacional: Jean Piaget, Lev Vygotsky, Maria Montessori e o
brasileiríssimo Paulo Freire.
6. PIAGET
"O conhecimento é fruto da experiência"
O suíço Jean Piaget (1896-1980) é conhecido como o “pai” do construtivismo na
educação. Ainda que seu trabalho tenha se centrado na elaboração de uma teoria do
conhecimento, com a publicação de A Linguagem e o Pensamento na Criança (1923),
Piaget passou a ter seu nome definitivamente associado à prática pedagógica. Para ele, a
criança se desenvolve na relação com o meio, por meio da construção e permanente
reconstrução de hipóteses para explicar o mundo que a cerca. O papel do professor é
compreender e respeitar o nível de desenvolvimento de cada criança, em esforço
permanente para não ir além de suas capacidades, nem deixá-la agir sozinha, mas
oferecendo instrumentos para que ela possa construir o conhecimento. Para Piaget, o
desenvolvimento cognitivo da criança é fruto da sua interação com o mundo físico e
social. A construção da autonomia moral é um conceito-chave da teoria piagetiana.
SAIBA MAIS
O Nascimento da Inteligência na Criança Jean Piaget, LTC, 389 págs., R$ 61
Piaget ou a Inteligência em Evolução Jacques Montangero e Danielle Maurice-Naville,
Artmed, 246 págs., R$ 41
A Difusão das Idéias de Piaget no Brasil Mário Sérgio Vasconcelos, Ed. Casa do
Psicólogo, 285 págs., R$ 28
VYGOTSKY
"O aprendizado é fruto da interação social"
As idéias do bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) foram censuradas e só começaram
a ser difundidas no Ocidente a partir dos anos 60. No Brasil, Vygotsky chegou ainda
mais tarde, no início da década de 80, mas exerce crescente influência entre educadores
no país. Sua “rebeldia” foi desprezar tanto o “inatismo” (a pessoa já nasce com
inteligência predeterminada), quanto o “empirismo” (a pessoa é fruto apenas das
experiências às quais é submetida), ao defender uma terceira via, “sociointeracionista”,
na qual o aprendizado é indissociável do desenvolvimento do ser humano. Para ele, o
indivíduo não nasce “pronto”, tampouco é simples cópia do ambiente externo. A
trajetória da evolução intelectual é resultado de uma interação permanente de processos
internos com as influências do mundo social. Quanto maior o aprendizado, maior o
desenvolvimento. Mas isso não quer dizer que o saber “enciclopédico” deve ser
valorizado.
Afinal, para Vygotsky, o real aprendizado se dá quando as informações fazem sentido
para o indivíduo, que está necessariamente inserido num dado contexto social.
SAIBA MAIS
A Formação Social da Mente Lev Vygotsky, Martins Fontes, 191 págs., R$ 24,50
7. Vygotsky em Foco: Pressupostos e Desdobramentos Harry Daniels, Papirus, 296 págs.,
R$ 35
Vygotsky: uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação Teresa Rego, Vozes, 138
págs., R$ 13,20
MONTESSORI
"É preciso seguir a criança"
A vida da italiana Maria Montessori (1870-1952) foi extraordinária. Entre outras
proezas, tornou-se a primeira médica de seu país, em 1896. Seu método pedagógico,
que ganhou fama mundial pela eficiência em alfabetizar crianças, chamou a atenção de
Mussolini. Por não compactuar com o fascismo, Montessori abandonou a Itália. Durante
a Segunda Guerra Mundial, esteve na Índia, a convite de Mahatma Gandhi, em trabalho
de educação para a paz que lhe rendeu duas indicações ao Prêmio Nobel. Com o
armistício, Montessori se estabeleceu na Holanda, onde criou a Associação Montessori
Internacional (AMI). Sua pedagogia consiste em “observar e seguir a criança”, com
base três princípios: atividade, individualidade e liberdade. Para Montessori, a criança
aprende com facilidade quando o processo educacional é agradável. Diz a lenda que,
certa vez, um adulto perguntou a um de seus alunos: “Então esta é a escola onde vocês
fazem o que gostam?”, e a criança respondeu: “Não. Aqui nós gostamos do que
fazemos”.
Montessori sonhava em formar pessoas autônomas, por meio da interação harmônica
entre corpo, inteligência e vontade.
SAIBA MAIS
The Montessori Method (em inglês) Maria Montessori, Dover, 377 págs., US$ 7,95
Educação Montessori: de um Homem Novo para um Mundo Novo Izaltina de Lourdes
Machado, Pioneira, 92 págs., R$ 25
Estudo do Sistema Montessori Vera Lagoa, Loyola, 188 págs., R$ 16,70
FREIRE
"Educar é ensinar a ler o mundo"
O recifense Paulo Freire (1921-1997) é o maior pensador brasileiro da educação. O
reconhecimento internacional teve início com a publicação de Pedagogia do Oprimido
(1968), obra na qual defende o processo educativo como ato político. Segundo Freire,
não há educação neutra; para libertar as classes oprimidas, é preciso promover uma
efetiva troca entre professores e alunos. O educador combatia o que chamava de
“educação bancária”, sistema por meio do qual o professor simplesmente despeja
conhecimentos sobre o aluno, gerando alienação. Segundo Freire, “ninguém ensina nada
a ninguém, mas as pessoas não ”. Democracia no âmbito da escola é um conceito-chave
na pedagogia de Paulo Freire. Alunos devem ter voz ativa no grupo, assim como
professores e, sobretudo, a comunidade na qual a escola está inserida. Para Freire, antes
8. de ensinar a ler e a escrever, a escola tem a missão de fornecer elementos para que a
criança possa “ler o mundo”.
Preocupado com políticas públicas de ensino, Paulo Freire foi secretário de Educação
do município de São Paulo, na gestão petista da prefeita Luiza Erundina; defendeu a
implantação da escola-cidadã e, sobretudo, a valorização do professor, idéias hoje
difundidas em todo o país.
SAIBA MAIS
Pedagogia do Oprimido Paulo Freire, Paz e Terra, 218 págs., R$ 24
Pedagogia da Esperança: um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido Paulo Freire,
Paz e Terra, 245 págs., R$ 27,50
Alfabetização: Leitura do Mundo, Leitura da Palavra Paulo Freire e Donaldo Macedo,
Paz e Terra, 167 págs., R$ 20,50
Idéias em debate
Como definir a escola ideal? Para iluminar o debate sobre educação em nosso país,
ouvimos três das maiores autoridades brasileiras no assunto. Confira o que eles dizem
CRISTOVAM BUARQUE
“O professor é o centro do processo de educação”
MERCADO X VIDA
“O mercado faz parte da vida. Não se pode ignorar que o cidadão tem de entrar no
mercado de trabalho. Então, devemos formar para a vida, levando em conta essa
realidade.”
A ESCOLA IDEAL
“Do ponto de vista da cidade, a escola ideal é aquela na qual toda criança estuda numa
escola que tem bons equipamentos – como computadores, bibliotecas e merenda
satisfatória – e ótimos professores. Para isso, o professor deve estar motivado, bem
formado e preparado. Num plano mais individual, ninguém sabe qual a escola ideal no
mundo contemporâneo, pois o mundo está mudando muito.”
TECNOLOGIA
“É o professor que forma, não o computador. Através dos tempos, foi o quadro-negro
que transmitiu o conhecimento. Devemos encarar o computador como um quadro-negro
que se move.”
A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR
9. “O elemento central do processo de educação é o professor. No ensino básico, o
professor brasileiro é um dos que menos ganha em todo o mundo, quando comparamos
sua remuneração com os salários dos profissionais de outras áreas. Estamos investindo
na formação do professor. Criamos o Exame Nacional dos Professores, um sistema de
educação permanente para o professor, bolsas para aqueles que fazem o exame e um
sistema de gratificação.”
CONTEÚDO
“Antes, o conhecimento era estoque. Hoje é fluxo, está em constante mutação.”
EDUCAÇÃO CONTINUADA
“O que se aprende hoje, amanhã pode não ter valor. Por isso, o diploma vale por um
tempo. Se a pessoa não continua estudando, o diploma perde a validade. Eu estudei
engenharia mecânica há 30 anos. Outro dia vi uma cadeira de rodas inovadora. Minha
formação foi mais próxima de Isaac Newton que da tecnologia utilizada para
desenvolver a cadeira de rodas.”
Cristovam Buarque é ministro da Educação, senador pelo Distrito Federal e professor da
Universidade de Brasília (UnB). Foi reitor da UnB (1985-1989) e governador do
Distrito Federal (1995-1998)
PAULO RENATO SOUZA
“É essencial que a escola ensine a aprender”
EDUCAÇÃO CONTINUADA
“Vivemos a era do conhecimento, que evolui numa velocidade sem precedentes. A
tecnologia dá saltos cada vez mais freqüentes. É preciso acompanhar essas mudanças
para estar inserido na sociedade. Trabalhar, consumir e participar da vida social exigem
que a pessoa tenha acesso à educação permanente, ao longo da vida.”
O PAPEL DA ESCOLA
“Antes, a escola de educação básica podia pretender transmitir o conhecimento e até
mesmo a ‘decoreba’ era um instrumento freqüentemente utilizado. Hoje, isso não é mais
possível. Nessa etapa da vida, é essencial que a escola passe a ensinar as crianças e os
jovens simplesmente a aprender. Desenvolver o raciocínio, o pensamento crítico, a
capacidade de pensar, eis os grandes objetivos pedagógicos da escola na era do
conhecimento. Ler e escrever muito são duas velhas práticas que mais do que nunca
devem estar presentes na escola.”
O CONTEÚDO
“A interdisciplinaridade, a contextualização do conhecimento e o desenvolvimento de
habilidades e competências substituíram os velhos conteúdos de disciplinas estanques.”
FAMÍLIA E ESCOLA
10. “A educação integral da criança e do jovem é uma tarefa da família e da escola. Nesse
sentido, é essencial que a escola tenha muito clara sua missão no desenvolvimento dos
princípios éticos e morais e do respeito pelo outro, assim como no desenvolvimento da
responsabilidade social da pessoa. A disciplina é necessária, mas o arbítrio e o
autoritarismo devem ser banidos do ambiente escolar.”
TECNOLOGIA
“É preciso que a escola passe a usar crescentemente o computador e o acesso à internet
como instrumentos de acesso à informação e ao conhecimento. Isso é importante na
escola privada, e mais ainda na escola pública.”
Paulo Renato Souza é consultor. Doutor em economia pela Unicamp, foi ministro da
Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), reitor da Unicamp e
secretário de Educação do Estado de São Paulo (1983-1987)
GUIOMAR NAMO DE MELLO
“Hoje, conteúdo não é fim, mas sim meio”
MERCADO X VIDA
“É uma pretensão matricular uma criança na pré-escola com a idéia de ter controle sobre
o que existirá em 15 anos. Vivemos num momento de incertezas muito grandes. As
profissões mudam cada vez mais depressa. As escolas lidam com dificuldade com essa
questão, pois a aspiração dos pais é garantir sucesso profissional aos filhos. Os
professores dizem que os pais exigem um ensino que prepare para o vestibular. Mas
olhar apenas para o vestibular é ver a educação de modo pouco generoso.”
O PAPEL DA ESCOLA
“Hoje, conteúdo não é fim, mas sim meio. A escola deve preparar para conviver num
clima flexível; quanto mais básicas as capacidades, melhor. É fundamental desenvolver
o domínio das linguagens da tecnologia, da arte, do corpo; trabalhar em conjunto;
compartilhar conhecimento; gerenciar coletivamente a informação; aprender a
solucionar problemas. Conhecimento é algo social; a informação pode ser adquirida
solitariamente, mas o conhecimento com significado social só existe na relação com o
outro. O objetivo da educação é formar pessoas virtuosas.”
TECNOLOGIA
“A tecnologia deve ser aplicada para levar à inteligência. E isso é uma habilidade
cognitiva que pode ser desenvolvida com ou sem computador. O ‘humanware’ é
programado para usar a informação de modo inteligente, com ou sem hardware.”
EDUCAÇÃO CONTINUADA
“A tendência, no mundo todo, é diminuir o número de anos da formação inicial, e
estudar, reciclar, sempre.”
11. DISCIPLINA
“A disciplina é um eterno problema. Afinal, mesmo o pai mais liberal não diz só sim,
nem o pai mais rígido diz apenas não; na verdade, os filhos existem para fazer você
entrar em contradição.”
Guiomar Namo de Mello é diretora executiva da Fundação Victor Civita e membro do
Conselho Nacional de Educação-Câmara de Educação Básica. Pedagoga com pós-
doutorado pela London University, foi secretária de Educação de São Paulo (1982-
1985)