O documento discute a importância da andragogia, ou ensino para adultos, no contexto de Angola após a guerra, quando muitos adultos não tiveram a oportunidade de estudar quando jovens. Ele define andragogia, diferencia-a da pedagogia, e discute como os métodos andragógicos, focados na experiência do aluno, são mais adequados para ensinar adultos do que métodos tradicionais.
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
O documento discute as diferenças entre a pedagogia, o ensino de crianças, e a andragogia, o ensino de adultos. A andragogia reconhece que adultos aprendem de forma diferente das crianças, com base em sua experiência e motivação intrínseca. O documento explora vários princípios da andragogia, como centrar o aprendizado no aluno, usar experiências de vida, e aplicar os conhecimentos à resolução de problemas reais.
Esperamos que nosso guia do Jeito de ensinar, aprender e compartilhar Sempree seja útil para despertar sua vontade de ensinar aprendendo e aprender ensinando.
Here is a 3 sentence summary of the document in the format you requested:
[SUMMARY] The document presents an introduction and preface for the book "Learning and Teaching: Different Perspectives and Practices", which brings together chapters by educators from PUCRS on various topics related to contemporary issues in education, classroom research and practice, neuropsychological development, inclusion, critical thinking, gifted education, subjectivity, and aggression in the school setting. The book aims to contribute to the training of future teachers by sharing reflections and experiences on important themes in education from different points of view.
Texto organização curricular e eja dia 18 de outubroProfesonline
Este documento discute os problemas nas práticas curriculares da educação de jovens e adultos no Brasil, como a infantilização dos alunos e a inadequação dos conteúdos e abordagens. Também reflete sobre como o conhecimento é tecido em redes ao invés de árvores, e propõe novas formas de organizar o currículo de acordo com as experiências e saberes dos alunos.
I. O documento defende a importância da pedagogia e do papel estratégico do pedagogo na sociedade intensiva de conhecimento. II. Aponta as mazelas atuais da pedagogia como desatualização, falta de autoria e baixa autoestima. III. Discute a inclusão digital na escola e o papel central do pedagogo nesse processo.
Este documento discute o papel do educador na sociedade atual. Apresenta os seguintes pontos: 1) A formação do educador e a profissão docente estão passando por uma crise devido às mudanças sociais e tecnológicas; 2) As novas tecnologias não substituem o papel do educador, mas devem ser integradas à prática pedagógica de forma crítica; 3) O educador precisa acompanhar as transformações sociais e se preparar para usar novas metodologias de ensino.
O documento discute a obra Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, enfatizando a importância de uma prática docente embasada na teoria crítica e na reflexão sobre a prática. Argumenta que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a produção coletiva do saber. Também discute a necessidade de o professor respeitar a autonomia dos alunos e exercer uma autoridade democrática no processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
O documento discute as diferenças entre a pedagogia, o ensino de crianças, e a andragogia, o ensino de adultos. A andragogia reconhece que adultos aprendem de forma diferente das crianças, com base em sua experiência e motivação intrínseca. O documento explora vários princípios da andragogia, como centrar o aprendizado no aluno, usar experiências de vida, e aplicar os conhecimentos à resolução de problemas reais.
Esperamos que nosso guia do Jeito de ensinar, aprender e compartilhar Sempree seja útil para despertar sua vontade de ensinar aprendendo e aprender ensinando.
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[SUMMARY] The document presents an introduction and preface for the book "Learning and Teaching: Different Perspectives and Practices", which brings together chapters by educators from PUCRS on various topics related to contemporary issues in education, classroom research and practice, neuropsychological development, inclusion, critical thinking, gifted education, subjectivity, and aggression in the school setting. The book aims to contribute to the training of future teachers by sharing reflections and experiences on important themes in education from different points of view.
Texto organização curricular e eja dia 18 de outubroProfesonline
Este documento discute os problemas nas práticas curriculares da educação de jovens e adultos no Brasil, como a infantilização dos alunos e a inadequação dos conteúdos e abordagens. Também reflete sobre como o conhecimento é tecido em redes ao invés de árvores, e propõe novas formas de organizar o currículo de acordo com as experiências e saberes dos alunos.
I. O documento defende a importância da pedagogia e do papel estratégico do pedagogo na sociedade intensiva de conhecimento. II. Aponta as mazelas atuais da pedagogia como desatualização, falta de autoria e baixa autoestima. III. Discute a inclusão digital na escola e o papel central do pedagogo nesse processo.
Este documento discute o papel do educador na sociedade atual. Apresenta os seguintes pontos: 1) A formação do educador e a profissão docente estão passando por uma crise devido às mudanças sociais e tecnológicas; 2) As novas tecnologias não substituem o papel do educador, mas devem ser integradas à prática pedagógica de forma crítica; 3) O educador precisa acompanhar as transformações sociais e se preparar para usar novas metodologias de ensino.
O documento discute a obra Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, enfatizando a importância de uma prática docente embasada na teoria crítica e na reflexão sobre a prática. Argumenta que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a produção coletiva do saber. Também discute a necessidade de o professor respeitar a autonomia dos alunos e exercer uma autoridade democrática no processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute as ideias de três educadores influentes: 1) John Dewey propôs uma educação progressista baseada na aprendizagem por experiência; 2) Jacques Delors definiu os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, fazer, conviver e ser; 3) Edgar Morin defende que a educação deve ter como objetivo a compreensão mútua.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
O documento discute a prática docente de ensinar e aprender. Ele enfatiza que os educadores precisam contextualizar sua prática considerando os alunos como sujeitos históricos e culturais, e que a formação docente deve estar ligada à prática para possibilitar o sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, destaca que ensinar exige comprometimento com a escuta dos alunos e com a transformação social.
ReflexõEs Acerca Da OrganizaçãO Curricular E Das PráTicas PedagóGicas Na EjaSimone
1) O documento discute problemas nas práticas pedagógicas e organização curricular na educação de jovens e adultos no Brasil.
2) Problemas como a infantilização dos alunos através de conteúdos e linguagem inadequados são apontados, ignorando as vivências e idades dos estudantes.
3) Uma concepção alternativa de "tecitura do conhecimento em rede" é proposta, considerando os saberes dos alunos em vez de uma visão fragmentada do conhecimento.
O documento discute as mudanças na educação com o avanço das tecnologias e como isso afeta a aprendizagem. Argumenta que é importante equilibrar o ensino com novas tecnologias com aprendizagem aprofundada e desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico. Também destaca a importância dos professores como orientadores para ajudar os alunos a interpretar informações de forma significativa.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
Revista gestão - Novembro/Dezembro de 2010paulocabral
Este documento discute três tópicos principais: 1) o papel do pedagogo nas organizações fora do ambiente escolar; 2) as ideias econômicas de Celso Furtado, um importante economista brasileiro; 3) como os direitos fundamentais dos cidadãos são afetados durante crises econômicas.
O documento discute as competências e habilidades pedagógicas necessárias para professores. Enfatiza a importância de formar estudantes para serem sujeitos ativos e protagonistas de suas próprias histórias, e de promover uma educação que desenvolva a humanidade e espiritualidade dos alunos. Também ressalta a necessidade de respeitar as diferenças individuais dos estudantes e de ensinar conteúdos relevantes para sua inserção social e profissional.
O documento discute a andragogia, que é a educação de adultos. Aborda as características dos adultos como aprendizes, incluindo que eles são autodirigidos, baseiam-se em experiências anteriores e são motivados internamente. Também discute desafios comuns que os adultos enfrentam ao aprender, como baixa autoestima, e fatores que promovem o sucesso, como apoio social.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
1. Os documentos que embasam o trabalho do professor em sala de aula incluem o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, o material EJA Mundo do Trabalho, livros didáticos do PNLD EJA e reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de jovens e adultos.
2. A orientação utilizada para a elaboração do Plano de Ensino da EJA é o "Quadro-Resumo" encontrado nos Cadernos do Professor.
3. Os principais materiais recomendados são o conjunto de DVD e liv
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
O documento fornece instruções sobre como estudar 28 livros e documentos para uma parte geral, listando 6 etapas como ler na íntegra, fazer resumos, sínteses e anotações. A lista inclui 8 documentos sobre educação brasileira e resenhas de 20 livros de pensadores sobre temas como aprendizagem, desenvolvimento, educação e professores.
O documento discute os conceitos de docência e discência segundo Paulo Freire. Freire acreditava que não há docência sem discência, ou seja, os professores precisam ser constantemente alunos para ensinar. Ele também enfatizou a importância da pesquisa, da reflexão crítica sobre a prática e do respeito pelos saberes dos estudantes.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
O documento discute a educação necessária no Brasil no século 21 segundo os pensamentos de três grandes pensadores: Anísio Teixeira, Paulo Freire e Edgar Morin. Anísio Teixeira defendia uma educação pública, gratuita e em constante mudança. Paulo Freire apoiava o diálogo e participação dos alunos ao invés de métodos tradicionais. Edgar Morin argumenta que a educação deve ensinar sobre a condição humana, identidade planetária e princípios do conhecimento de forma integrada, não fragmentada.
O documento discute conceitos básicos sobre educação a distância (EAD), incluindo sua definição, histórico, características e papéis dos alunos e professores. Aborda também as diferenças entre EAD e educação presencial.
O documento discute conceitos de cidadania e educação. A cidadania é entendida como o acesso aos direitos e deveres previstos na Constituição e o exercício dos direitos políticos e sociais. A educação deve preparar os estudantes para o exercício da cidadania de forma crítica e transformadora, levando-os a compreender as raízes históricas da desigualdade social. Além disso, o documento aborda conceitos como dignidade, dialogicidade e autonomia relacionados à educação e cidadania.
O documento aborda os temas de andragogia e pedagogia, discutindo os processos de ensino-aprendizagem para jovens, adultos e crianças. Apresenta as diferenças entre andragogia e pedagogia, destacando que a andragogia se refere à educação de adultos e se baseia em princípios como a necessidade do adulto saber por que aprende. Já a pedagogia trata da educação de crianças.
O documento discute a importância da andragogia, a ciência da educação de adultos, no ensino superior brasileiro. Atualmente, as instituições de ensino superior ainda usam incorretamente a pedagogia, focada em crianças, ao invés da andragogia, mais adequada para educar adultos. A andragogia reconhece que adultos aprendem de forma diferente das crianças e enfatiza métodos como aprendizagem experiencial e contratos de aprendizagem.
Vivenciando novas experiências na educação de jovens e adultospedagogianh
Este documento relata a experiência de estágio docente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola municipal. O estágio focou em um projeto sobre alimentação saudável adaptado às necessidades dos alunos adultos e heterogêneos. A prática mostrou a importância de levar em conta as experiências de vida dos alunos e relacionar o conteúdo ao seu cotidiano para tornar o aprendizado significativo.
O documento discute as ideias de três educadores influentes: 1) John Dewey propôs uma educação progressista baseada na aprendizagem por experiência; 2) Jacques Delors definiu os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, fazer, conviver e ser; 3) Edgar Morin defende que a educação deve ter como objetivo a compreensão mútua.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
O documento discute a prática docente de ensinar e aprender. Ele enfatiza que os educadores precisam contextualizar sua prática considerando os alunos como sujeitos históricos e culturais, e que a formação docente deve estar ligada à prática para possibilitar o sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, destaca que ensinar exige comprometimento com a escuta dos alunos e com a transformação social.
ReflexõEs Acerca Da OrganizaçãO Curricular E Das PráTicas PedagóGicas Na EjaSimone
1) O documento discute problemas nas práticas pedagógicas e organização curricular na educação de jovens e adultos no Brasil.
2) Problemas como a infantilização dos alunos através de conteúdos e linguagem inadequados são apontados, ignorando as vivências e idades dos estudantes.
3) Uma concepção alternativa de "tecitura do conhecimento em rede" é proposta, considerando os saberes dos alunos em vez de uma visão fragmentada do conhecimento.
O documento discute as mudanças na educação com o avanço das tecnologias e como isso afeta a aprendizagem. Argumenta que é importante equilibrar o ensino com novas tecnologias com aprendizagem aprofundada e desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico. Também destaca a importância dos professores como orientadores para ajudar os alunos a interpretar informações de forma significativa.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
Revista gestão - Novembro/Dezembro de 2010paulocabral
Este documento discute três tópicos principais: 1) o papel do pedagogo nas organizações fora do ambiente escolar; 2) as ideias econômicas de Celso Furtado, um importante economista brasileiro; 3) como os direitos fundamentais dos cidadãos são afetados durante crises econômicas.
O documento discute as competências e habilidades pedagógicas necessárias para professores. Enfatiza a importância de formar estudantes para serem sujeitos ativos e protagonistas de suas próprias histórias, e de promover uma educação que desenvolva a humanidade e espiritualidade dos alunos. Também ressalta a necessidade de respeitar as diferenças individuais dos estudantes e de ensinar conteúdos relevantes para sua inserção social e profissional.
O documento discute a andragogia, que é a educação de adultos. Aborda as características dos adultos como aprendizes, incluindo que eles são autodirigidos, baseiam-se em experiências anteriores e são motivados internamente. Também discute desafios comuns que os adultos enfrentam ao aprender, como baixa autoestima, e fatores que promovem o sucesso, como apoio social.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
1. Os documentos que embasam o trabalho do professor em sala de aula incluem o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, o material EJA Mundo do Trabalho, livros didáticos do PNLD EJA e reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de jovens e adultos.
2. A orientação utilizada para a elaboração do Plano de Ensino da EJA é o "Quadro-Resumo" encontrado nos Cadernos do Professor.
3. Os principais materiais recomendados são o conjunto de DVD e liv
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
O documento fornece instruções sobre como estudar 28 livros e documentos para uma parte geral, listando 6 etapas como ler na íntegra, fazer resumos, sínteses e anotações. A lista inclui 8 documentos sobre educação brasileira e resenhas de 20 livros de pensadores sobre temas como aprendizagem, desenvolvimento, educação e professores.
O documento discute os conceitos de docência e discência segundo Paulo Freire. Freire acreditava que não há docência sem discência, ou seja, os professores precisam ser constantemente alunos para ensinar. Ele também enfatizou a importância da pesquisa, da reflexão crítica sobre a prática e do respeito pelos saberes dos estudantes.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
O documento discute a educação necessária no Brasil no século 21 segundo os pensamentos de três grandes pensadores: Anísio Teixeira, Paulo Freire e Edgar Morin. Anísio Teixeira defendia uma educação pública, gratuita e em constante mudança. Paulo Freire apoiava o diálogo e participação dos alunos ao invés de métodos tradicionais. Edgar Morin argumenta que a educação deve ensinar sobre a condição humana, identidade planetária e princípios do conhecimento de forma integrada, não fragmentada.
O documento discute conceitos básicos sobre educação a distância (EAD), incluindo sua definição, histórico, características e papéis dos alunos e professores. Aborda também as diferenças entre EAD e educação presencial.
O documento discute conceitos de cidadania e educação. A cidadania é entendida como o acesso aos direitos e deveres previstos na Constituição e o exercício dos direitos políticos e sociais. A educação deve preparar os estudantes para o exercício da cidadania de forma crítica e transformadora, levando-os a compreender as raízes históricas da desigualdade social. Além disso, o documento aborda conceitos como dignidade, dialogicidade e autonomia relacionados à educação e cidadania.
O documento aborda os temas de andragogia e pedagogia, discutindo os processos de ensino-aprendizagem para jovens, adultos e crianças. Apresenta as diferenças entre andragogia e pedagogia, destacando que a andragogia se refere à educação de adultos e se baseia em princípios como a necessidade do adulto saber por que aprende. Já a pedagogia trata da educação de crianças.
O documento discute a importância da andragogia, a ciência da educação de adultos, no ensino superior brasileiro. Atualmente, as instituições de ensino superior ainda usam incorretamente a pedagogia, focada em crianças, ao invés da andragogia, mais adequada para educar adultos. A andragogia reconhece que adultos aprendem de forma diferente das crianças e enfatiza métodos como aprendizagem experiencial e contratos de aprendizagem.
Vivenciando novas experiências na educação de jovens e adultospedagogianh
Este documento relata a experiência de estágio docente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola municipal. O estágio focou em um projeto sobre alimentação saudável adaptado às necessidades dos alunos adultos e heterogêneos. A prática mostrou a importância de levar em conta as experiências de vida dos alunos e relacionar o conteúdo ao seu cotidiano para tornar o aprendizado significativo.
O documento descreve um trabalho realizado sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) por cinco estudantes sob a tutela de Elizângela Siqueira. O trabalho inclui pesquisas sobre as características dos educandos da EJA e a importância desse tipo de educação. Além disso, o documento discute as contribuições de Paulo Freire para a EJA e apresenta um plano de aula de matemática desenvolvido pelas estudantes.
1) O documento discute as diferenças entre a pedagogia (ensino de crianças) e a andragogia (ensino de adultos), com foco nas características distintas da aprendizagem entre crianças e adultos.
2) A andragogia enfatiza que adultos aprendem melhor quando podem aplicar os conhecimentos na vida real, quando se baseia em suas experiências prévias, e quando há motivação intrínseca.
3) Para ensinar adultos de forma eficaz, os métodos devem explorar essas característic
1. O documento discute a educação inclusiva e a necessidade de a escola se adaptar para incluir todos os alunos, independentemente de características ou deficiências.
2. Analisa dois livros que abordam temas como o conhecimento produzido na escola, a construção do conhecimento e a educação como forma de intervenção no mundo.
3. Resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que defende a importância do diálogo entre professor e aluno, do respeito aos saberes dos educand
O documento discute três obstáculos para a educação - o currículo ultrapassado, professores sem capacitação adequada para novas tecnologias, e metodologias que não acompanham os novos caminhos do ensino. Ele também apresenta quatro pilares da educação segundo Delors e sete saberes essenciais para a educação do futuro de acordo com Morin.
O documento discute três obstáculos para a educação - o currículo ultrapassado, professores sem capacitação adequada para novas tecnologias, e metodologias que não acompanham os novos caminhos do ensino. Ele também apresenta quatro pilares da educação segundo Delors e sete saberes essenciais para a educação do futuro de acordo com Morin.
O documento discute os Quatro Pilares da Educação propostos por Delors em 2001: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser. Esses pilares devem ser a base da educação ao longo da vida de cada indivíduo para que possam se adaptar às mudanças constantes da sociedade.
Este documento discute o modelo de andragogia para educação de adultos proposto por Knowles. A andragogia enfatiza que os adultos aprendem melhor quando são ativos no processo de aprendizagem, quando os tópicos são relevantes para suas vidas e quando são motivados internamente. O papel do educador é ser um facilitador que apoia o aprendizado autodirigido dos alunos adultos, em oposição ao modelo tradicional de educação de crianças centrado no professor. A andragogia oferece uma alternativa potencialmente mais efic
O documento discute a importância da humanização na educação. Apresenta um caso de um aluno com dificuldades de aprendizagem e sugere seu encaminhamento para avaliações neurológicas e psicológicas. Defende que tais encaminhamentos devem ser vistos como apoio ao trabalho pedagógico do professor e não como substituto. Também discute a necessidade de se considerar a complexidade humana e evitar a meramente patologização de comportamentos.
O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
1) O documento discute o ensino por meio de temas-geradores, uma proposta de Paulo Freire que envolve escolher temas relevantes para os alunos e usá-los para ensinar de forma contextualizada e interdisciplinar.
2) O método promove um ensino mais significativo, desenvolve autonomia e senso crítico nos alunos, e aproxima professores e alunos.
3) O documento explica as etapas do método: investigação de temas, tematização, e descodificação dos temas pelos alunos.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem educação básica completa.
2) Ele ressalta a importância de considerar as características dos alunos adultos, como sua motivação por conteúdos práticos e respeito ao ritmo individual de aprendizagem.
3) Também enfatiza princípios da pedagogia para adultos, como partir de suas experiências e usar metodologias participativas.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem educação básica completa.
2) Ele ressalta a importância de considerar as características dos alunos adultos, como sua motivação por conteúdos práticos e respeito ao ritmo individual de aprendizagem.
3) Também enfatiza conceitos como letramento e aprendizagem significativa defendidos por Paulo Freire, que devem fundamentar o planejamento educacional para jovens e adultos.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem escolaridade básica completa.
2) A pesquisa mostrou que mais da metade dos jovens entre 15-24 anos não estavam estudando e quase um quarto não completou o ensino fundamental.
3) O texto também destaca princípios pedagógicos importantes para a educação de adultos, como levar em conta suas experiências prévias e necessidades, e estimular a auto-avaliação.
"Centros de estudo e formação de professores e de outros agentes educativos".formacaobesmart
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Este documento discute centros de estudo como espaços de educação não-formal e as necessidades de formação de professores e pais. Analisa como estes centros têm crescido e podem proporcionar aprendizagens complementares à educação formal. Também identifica a importância da formação contínua de professores e pais para acompanhar as mudanças sociais e melhor apoiar os estudantes.
Este documento discute o ensino por meio de temas geradores como uma proposta de método de ensino contextualizado, problematizado e interdisciplinar. O documento apresenta os pressupostos teóricos do ensino por temas geradores de acordo com Paulo Freire e argumenta que esta abordagem permite um ensino mais significativo, promove a interdisciplinaridade e desenvolve a autonomia e senso crítico dos estudantes.
O documento discute a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Dom Helder Câmara. Ele apresenta a introdução, objetivos e metodologia da pesquisa, que inclui entrevistas com professores, alunos e outros profissionais para analisar as perspectivas sobre evasão escolar. Também discute os possíveis fatores que contribuem para a evasão, como trabalho noturno e cansaço, e a importância de a escola adotar práticas educacionais diferenciadas para combater a evas
1 questes selecionadas para o concurso dos professores 2013. jeannetteAdriana Sousa Lima
O documento discute a educação e os principais pensadores educacionais ao longo da história. Apresenta questões sobre autores como Platão, Marx, Durkheim, Sócrates e Dewey. Também aborda temas como os objetivos da educação, tendências pedagógicas e a visão de Paulo Freire sobre educação libertadora versus educação bancária.
1 questes selecionadas para o concurso dos professores 2013. jeannette
A pertinencia da andragogia e
1. INTRODUÇÃO
A didáctica andragógica reveste-se, hoje, de uma grande importância tendo
em conta a situação de guerra que o país viveu. Muitos adultos não puderam
estudar naquela época, por terem sido enquadrados nas forças armadas.
É importante ter presente os procedimentos andragógicos para alcançar êxito
no ensino que se pretende: ensinar os adultos. Contudo, não bastam apenas
procedimentos andragógicos, são necessárias políticas educativas mais
abrangentes, que vão desde o recrutamento de professores até ao seu treinamento,
pois que, não deve ser qualquer indivíduo a desempenhar esta espinhosa tarefa de
orientar os adultos. À esta classe de pessoas a didáctica pedagógica nada significa
para eles, pois que, eles trazem consigo um manancial de conhecimentos
resultantes da experiência.
OBJECTIVOS
O presente artigo visa os seguintes objectivos: Definir a andragogia e
identificar a importância da didáctica andragógica no ensino de adultos; diferenciar
pedagogia da andragogia; indicar o caminho que permite ao aluno adulto a
aprender; identificar aquilo que o aluno adulto aprende; e, finalmente, analisar a
realidade do adulto no ensino universitário, tendo em conta a natureza do país: pós
guerra.
DESENVOLVIMENTO
2
2. A pessoa humana passa fundamentalmente por três fases do seu
desenvolvimento e consequentemente nestas fases dão-se, também, as
aprendizagens. Para este estudo abordar-se-á estas três fases:
a) A fase da infância: aqui ela é dependente dos pais, dos professores ou de
uma pessoa adulta que está ao seu lado. E tudo que lhe vai ensinando é
correcto; nesta fase a criança é conduzida pelos adultos, sobretudo pelo
professor e o que ensina. A imagem do professor é muito importante na sua
vida; chega até certo ponto a pôr em causa o que os pais ensinam. Ela imita
tudo que recebe pelos sentidos.
b) A fase da adolescência: é a chamada fase das interrogações, buscando a
identidade nas pessoas adultas; é a fase dos conflitos. O adolescente não é
adulto mas quer comportar-se como o fosse.
c) A fase adulta: apresenta-se como o momento em que o homem se sente
independente. O tempo lhe foi ensinando, acumulou muita experiência de
vida. Ele agora aprende com os seus erros. É o período das escolhas
significativas para a sua vida.
Estas etapas evolutivas da vida do homem, muitas vezes, são ignoradas
pelas escolas e universidades. A experiência (sobretudo em Angola) demonstra que
a forma como se ensina a criança é a mesma a ser feita ao ensinar o adulto. Usa-se
as mesmas técnicas didácticas, a mesma pedagogia, ignorando que a palavra
pedagogia significava educação ou ensino das crianças da língua grega (paidos =
criança). Tendo em conta a situação de guerra que Angola viveu, muitos adultos,
enquanto jovens na época, não tiveram a oportunidade de estudarem. Neste
3
3. momento já é possível, contudo, enfrentam muitas dificuldades, pois que, o
tratamento que se dá a uma criança será o mesmo para o adulto. Para se
compreender esta questão é conveniente responder a seguinte questão.
O que é andragogia?
A andragogia (dos grego: andros=adulto e gogos=educar), é um caminho
educacional que busca compreender o adulto desde todos os componentes
humanos e decidir como um ente psicológico, biológico e social. Busca promover o
aprendizado através da experiência fazendo que a vivência estimule e transforme o
conteúdo, impulsionando a assimilação. A andragogia significa “ensino para
adultos”. É a arte de ensinar aos adultos que não são aprendizes sem experiências,
pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). Esse aluno busca desafios e
soluções de problemas que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade
académica a realização tanto profissional como pessoal e aprende melhor quando o
assunto é de valor imediato e significativo para o adulto. A professora Artemis a
respeito afirma: “A aprendizagem significativa: quando o ensino é endereçado a
adultos, a aprendizagem deve estar ligada ao contexto cotidiano do aluno, dando-lhe
condições de aplicação imediata” (p. 10, 2008). Aproveitando esta abordagem
apresentam-se algumas inquietações em relação ao curso de Ciências Políticas e
Administração Pública, isto referente algumas cadeiras como: História do
Pensamento Político Brasileiro e Ciências Políticas Aplicadas no Contexto Brasileiro.
Cf: Matriz Curricular Oficial de Julho de 2009. Segundo a concepção que se tem
estas disciplinas foram concebidas para os estudantes brasileiros. Como fica a
4
4. situação dos estudantes de outros países? Sugere-se, que estas duas disciplinas
fossem mais abertas para facilitar qualquer estudante, independentemente do país.
Assim compreendida, a andragogia busca procedimentos abrangentes.
Permitindo ao adulto aprender não o insignificante, mas sim, o significante, o
referente.
Larrosa e Kohan, na apresentação da coleção “Educação: experiência e
sentido” acentuam a importância do aprendizado cuja base deve ser a experiência,
ao afirmarem: “A experiência, e não a verdade, é o que dá sentido `a educação.
Educamos para transformar o que sabemos, não para transmitir o que é sabido” (p,
5, 2007).
Ainda na busca da definição, Marquez (1998) numa palestra aquando do
Primeiro Encontro Nacional de Educação e Pensamento, na República Dominicana,
cita: “A andragogia na essência é um estilo de vida, sustentado a partir de
concepções de comunicação, respeito e ética, através de um alto nível de
consciência e compromisso social”. Complementa ainda: “As regras são diferentes,
o mestre (facilitador) e os alunos (participantes) sabem que têm diferentes funções,
mas não há superioridade e inferioridade, normalmente não é o mesmo que
acontece na educação com crianças”. No ensino aos adultos deve-se fazer um
círculo, o professor deve estar despojado dos seus títulos académicos para que os
alunos não se afastem do professor. O seu discurso deve fundamentar-se no
pensamento de Freire (2005) na sua obra “Pedagogia do Oprimido” quando afirma:
“Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam
entre si, mediatizado pelo mundo” (p.78).
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5. Pensando desta forma ganhar-se-á mais homens formados e úteis à
sociedade. As teorias organizacionais, demonstram este facto, ao diferenciarem o
chefe do líder. O facilitador deve rever-se na figura do líder. Procurar que os alunos
se aproximem a si.
Depois de se ter procurado definir o conceito de andragogia, examina-se
agora a questão: Como ensinar os adultos?
Ensinar adultos não é uma tarefa fácil, exige do facilitador uma preparação
adequada, ferramentando-se com instrumentos, procedimentos, técnicas que o
permitirá realizar adequadamente a sua actividade. Burlev (1985) apud Castro (p.
14, 2008) enfatizou o uso de métodos andragógicos para o treinamento de
educadores de adultos.
Para ensinar o adulto exige-se não somente domínio de conhecimentos,
conteúdos ou da matéria, mas e sobretudo, a descoberta de novas maneiras para
transmitir os mesmos conhecimentos. Conhecemos pessoas que sabem a
Matemática, mas que, não conseguem transmiti-la aos outros. A Andragogia supera
a questão da metodologia e centra-se fundamentalmente na postura do líder do
processo, daquele que facilita o ensino. Pensa-se que, para se abordar a questão
inicialmente levantada convinha reflectir-se na seguinte questão: de que tipo de
docente necessita-se para o ensino de adultos?
Mais recentemente (2010), o Ministério da Educação de Angola lançou um
concurso público para o recrutamento de docentes, cujas listas dos apurados foram
afixadas nas Administrações Municipais e publicadas nos jornais. Estes docentes
entram para a carreira de professor. Este recrutamento pode ser considerado algo
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6. de positivo ou negativo? O ensino de adultos vai beneficiar-se de quantos
professores? Que critério de selecção fez-se para o ensino de adultos? Estas e
outras questões poderiam ser feitas tendo em conta a questão inicialmente
levantada: de que tipo de professores necessitam para o ensino de adulto?
Qualquer? Certamente que não. Os autores como Goecks e Kipnis (2003) acreditam
que o recrutamento de novos professores deve levar em conta as duas coisas: a
experiência académica e profissional.
Hoje para determinados cursos, o conhecimento
profissional tem um peso muito grande, mas este
professor pode não ter bagagem educacional. Por outro
lado, existe uma tradição da valorização da titulação, que
as vezes não atende ao conhecimento prático do mercado
explicam.
A solução deveria ser a maior oferta de cursos preparatórios para o docente,
seja ele oriundo do meio académico ou profissional. A constatação feita é que
muitos jovens professores apurados vão para as salas de aulas, mesmo no ensino
geral, sem uma preparação, a única exigência é apenas a titulação.
Respondendo a questão: como ensinar os adultos? Cardoso (1999) no seu
artigo “Andragogia: ensinando o adulto a aprender”, demonstra que, a principal
ferramenta da mudança é o método que é andragógico.
No referido artigo, Rocha apud Cardoso (1999) avança que, o método
expositivo, tradicional nas salas de aulas não é suficiente para o adulto, já que tem
uma base de conhecimentos sedimenta. Ele faz o uso de uma alegoria para fazer
compreender esta questão, compara o cérebro de uma criança a uma área vasta e
vazia que se vai construindo com novos conhecimentos; o do adulto não tem mais
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7. áreas vazias, sendo então necessário um método que primeiro destrua o que já
existe para liberar espaço para novos aprendizados.
O adulto precisa aprender a partir de suas experiências e
quem ensina não pode ter a postura de professor; tem de
ser um mediador do processo de aprendizagem. Ele leva
o adulto a perceber e a sistematizar conhecimentos,
segundo Rocha (1999), da Dorsey Rocha e Associados.
Rocha apud Cardoso (1999) afirma ainda que, durante as aulas expositivas o
adulto se fragmenta.
Ele ouve e, ao mesmo tempo, vai passando na sua
cabeça um filme com seus pensamentos, preconceitos,
aversões e gostos. Esses sentimentos dizem: eu não
acredito nisso; que babuquice!, o que estou fazendo aqui?
E funcionam como uma verdadeira barreira para o
aprendizado.
O facilitador deve empregar todos os esforços que permita ao aluno adulto a
partejar as suas ideias, aquilo que conhece pelo trabalho diário, encontrando assim
uma relação simbiótica entre o que aprende e o que faz. O aprendido deve ter um
referente. É necessário que o facilitador vá às expectativas do aluno. Assim, pode-se
usar a maiêutica e a ironia, dois caminhos que Sócrates usou para ajudar os jovens
atenienses a darem partos às suas ideias. Pelo primeiro método se constrói as
experiências que eles trazem, trocam entre si, e pelo segundo se destrói todas as
imagens falsas que o adulto pode ter, as ideias falsas formadas. É preciso mostrar
ao adulto que é capaz de fazer muito mais do que ele pode imaginar. Aristóteles
chama esta maneira de conceber as coisas, de acto (ser) e potência (vir a ser).
Aquilo que somos e a capacidade que temos de poder vir a ser. Há uma enorme
potencialidade na pessoa adulta que o tornará num verdadeiro profissional
competente.
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8. Pensa-se que o processo de aprendizagem do adulto passa necessariamente
pela mudança que se deve fazer a nível do seu padrão de valores. Aquele valor ao
qual ele acredita, dificilmente ele deixará de acreditar nele, para acreditar noutro
sem uma verdadeira explicação. Para quem quer mudar, Rocha apud Cardoso
(1999), ensina o caminho das pedras: “o primeiro item que é trabalhado é a
flexibilidade. Quanto mais flexível o adulto for, mais capacidade de aprendizado ele
terá”, esclarece.
De acordo com Rocha apud Cardoso (1999), há três palavras-chave por onde
se inicia o aprendizado: o conhecimento (o adulto deseja e sabe que precisa mudar),
habilidade (ele tem a capacidade para mudar) e a atitude. Nessa última,
estabelecida de acordo com os valores de cada um, é onde reside o desafio. É a
atitude que precisa ser mudada. Aí é que entra a andragogia: ensinar como é que se
muda. O adulto precisará desaprender a atitude indesejada. Por isso, a andragogia
tem como sinónimo”desequilibrar”.
Na educação andragógica a actividade educacional do adulto centra-se na
aprendizagem e não no ensino, onde o aprendiz adulto é agente próprio de
produção do seu saber e deve decidir sobre o que pretende aprender. Com esta
observação pretende-se afirmar que, sendo modos diferentes de aprendizagem, os
métodos usados no processo de aprendizagem devem ser também diferentes. No
fim deve-se observar como é que o adulto aprende e não se deve avaliar a sua
capacidade de aprendizagem. A aprendizagem deve incidir mais na participação do
aluno nas tarefas, isto é, no “modus operandi” do aluno.
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9. O estudante adulto deve ser motivado a abordar este ou aquele assunto. O
conhecimento deve servi-lo para mudar o seu estado inicial de vida. Ele deverá
saber qual é a utilidade de um dado conhecimento, o que irá fazer com aquilo que
ele aprendeu; quais são os benefícios que advém de conhecer isto e não conhecer
aquilo; porque é que é necessário adquirir aquele conhecimento. Ele não está aí
para preencher os espaços vazios que estão na sua cabeça mas sim para mudar a
sua vida e a dos outros.
Os adultos acumulam muitas experiências, são detentores de um leque de
conhecimentos, estas experiências podem ser aproveitadas para serem partilhadas
em grupos permitindo assim que alguns enriqueçam com o que vem dos outros e
vice-versa. Assim todos ensinam e todos aprendem. Não há professores nem alunos
mas, aprendiz – aprendiz. Aquele que tinha medo porá fim a ele. Os estudantes
tímidos deixarão de sê-los, ajudando-os a emitirem os seus pontos de vistas.
Tendo em conta a capacidade criadora do professor e dos alunos se vão
propondo novas situações e possíveis soluções. Pode-se simular problemas reais e
discutirem os mesmos. Por exemplo numa aula de Filosofia da Religião, pedir aos
alunos para encontrar algumas saídas para o fenómeno da proliferação religiosa em
Angola, etc.
Segundo o professor da Faculdade de Educação e Director do Centro de
Educação à Distância da UnB, Bernardo Kipnis (2003), a Andragogia,
essencialmente, prega que se devem criar maneiras novas para que o aluno
aprenda. “O que varia são as condições dele. O professor deve pensar em como
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10. trabalhar para que o aluno se sinta motivado e interessado no que está aprendendo.
Para isto, o diferencial será a experiência de vida e a bagagem deste autor”. Explica.
A postura mais “democrática” do professor é o que cria o ambiente
andragógico em sala de aula e exige ainda mais liderança por parte dele, a respeito
Goecks (2003) afirma: “em uma situação destes, pensando friamente, é muito mais
fácil virar baderna do que em uma sala onde o professor é ditatorial. O docente
precisa ter seu foco bem determinado e não deixar que a decisão livre saia do eixo”.
Hoje, até, no ensino pré-escolar a disposição das carteiras dizem muita coisa,
por isso, aconselha-se no ensino de adulto a disposição de carteiras em forma
circular de modo a permitir que ninguém fique de fora. Quando se levanta uma
questão todas as respostas devem ser consideradas, tirando assim em cada uma
delas um aspecto positivo, evitando afirmações inibidoras, tais como está errado,
falso etc.
Convém também abordar a questão dos currículos. No ensino das pessoas
adultas o currículo deve ajustar-se às suas necessidades de aprendizagem, isto pelo
facto deles serem estudantes independentes cuja formação deve ser direccionada.
As suas aprendizagens devem colocar-se em dois pólos: alunos que são capazes de
gerirem-se e gerirem a independência que possuem com o objectivo de aplicarem
no quotidiano o aprendido. Este deve orientar-se para a resolução dos problemas
diários de carácter pessoal e profissional. E por outro o pólo do professor que deve
ser um verdadeiro facilitador no processo de ensino e aprendizagem o que permitirá
que o aprendiz aplique e transforme o conhecimento em acção. Aqui estabelece-se
relações não mais verticais mas horizontais de “EU-TU” entre o facilitador e o
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11. aprendiz vivenciando juntos as mesmas experiências. Como se disse anteriormente,
aqui a metodologia de ensino fundamenta-se na motivação e na experiência dos
aprendizes adultos. Assim, os alunos adultos aprendem através da partilha de
conceitos significantes, com referência a sua vida quotidiana. Este facto permitirá
que os alunos participem nos processos de decisão e de compreensão dos
currículos e dos objectivos de ensino. Segundo a andragogia, o ensino deve levar
em conta a experiência de vida do aluno, a sua situação (se ele trabalha ou não, por
exemplo) e como o conteúdo que está sendo passado pode ser discutido pensando-
se no quotidiano e nas situações da vida. “Para isso não há técnicas, há diversas
experiências que podem ser desenvolvidas a partir da atitude do professor”, afirma
Goecks (2003). Estas experiências devem contemplar não só o ensino em si, mas
também o sistema de avaliação, do qual o aluno também pode ajudar no
planeamento. Assim, eles sentir-se-ão estimulados pelo facto de integrarem no
grupo de trabalho.
Na educação pedagógica os alunos devem adaptar-se ao currículo concebido
pelas instâncias superiores (Ministério de Educação), mas na educação andragógica
o aluno é (ou deveria ser) chamado a colaborar na organização do currículo, mas na
realidade angolana o aluno “não é tido nem achado”.
Conclui-se desta forma esta abordagem com os cinco pressupostos de
Linderman apud Goecks, (2003 em “The Meaning of Adult Education” (1926). Ele
identificou cinco pressupostos chave para a educação de adultos e que mais tarde
transformaram-se em suporte de pesquisas. Hoje eles fazem parte dos fundamentos
da moderna teoria de aprendizagem de adulto.
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12. 1- Adultos são motivados a prender à medida em que
experimentam que suas necessidades e interesses serão
satisfeitos. Por isto estes são os pontos mais apropriados
para se iniciar a organização das actividades de
aprendizagens do adulto;
2- A orientação da aprendizagem do adulto está centrada
na vida; por isso as unidades apropriadas para se
organizar seu programa de aprendizagem são as
situações de vida e não as disciplinas;
3- A experiência é a mais rica fonte para o adulto
aprender; por isto, o centro da metodologia da educação
do adulto é a análise das experiências;
4- Adultos têm profundas necessidades de serem auto
dirigidos; por isto, o papel do professor é engajar-se no
processo de mútua investigação com os alunos e não
apenas transmitir-lhes seu conhecimento e depois avaliá-
los;
5- As diferenças individuais entre pessoas crescem com a
idade; por isto, a educação de adultos deve considerar as
diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de
aprendizagem.
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13. Como ensinar o adulto universitário?
Os alunos universitários em Angola debatem-se em larga medida com a
questão: como devem ser ensinados? A constatação feita é que a maior parte destes
estudantes são adultos tendo em conta a situação de guerras com o qual o país se
debateu. Eles enfrentam um grande dilema: ou se adaptam ao ensino pedagógico
amarrado aos currículos, ao professor que sabe tudo, deixando assim morrer as
suas experiências, iniciativas, dependendo totalmente do professor; ou mantém os
seus planos e ideias, suas metas e trajectórias, opondo-se as imposições e
buscando seus próprios caminhos; só que, agindo desta forma serão penalizados
com notas baixas, já que não seguem o caminho traçado pela instituição e pelo
professor que os achará de desafiadores.
Assim, sugere-se o seguinte: é necessário introduzir novos conceitos
andragógicos nos currículos e abordagens didácticas dos cursos superiores e a
prática propriamente andragógica. Devido à mistura que ainda se regista com jovens
estudantes não se deve colocar de lado os procedimentos didácticos, mostrando-
lhes o que aprende e indicando-lhes o caminho a ser seguido.
CONCLUSÃO
A andragogia é arte de compreender para se poder ensinar os adultos os
adultos a partir das experiências.
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14. No ensino de adulto deve-se estimular o auto didactismo, a capacidade de
estudo individual e colectivo. Os estudantes adultos devem sentir-se responsáveis
pelo seu aprendizado e a necessidade dos mesmos conhecimentos para a sua vida.
Estimulá-los, mostrando-os que se eles aprenderem, o país de facto terá
profissionais competentes, capazes, seguros daquilo que vão fazer e que a
sociedade pode contar com eles.
É necessário formar professores adequados para responderem as exigências
que este tipo de ensino se propõe.
Os programas e planos de ensino devem ser mais inclusivos, isto é, os alunos
devem participar da sua elaboração. O ensino deve estar virado para o aluno adulto
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GPS, 2008.
CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque: Andragogia: A aprendizagem nos
adultos. In Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba 1999. Disponível:
www.soldeyaga.jex.com.br/ Acesso: 28/07/2010.
CARDOSO, Margot. Ensinando o adulto a aprender. In Revista de Clínica
Cirúrgica da Paraíba. Nº 6, Ano V, (Julho de 1999). Disponível:
www.soldeyaga.jex.com.br/ Acesso: 28/07/2010.
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2005.
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Janeiro de 2003. Disponível em: www.serprofesoruniversitario.pro.br. Acesso:
23/09/2010.
HAMZE, Amélia. Andragogia e a arte de ensinar aos adultos. Disponível:
www.scribd.com/ Acesso: 28/07/2010.
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democrática en educación superior. Santo Domingo, República
Dominicana, 1998.
RANCIÈRE, Jacques. Mestre ignorante: cinco lições sobre emancipação
intelectual. Trad. De Lilian do Valle, 2ª edição, 1ª reimp.- Belo Horizonte:
Autêntica, 2007, 192 p.
Luanda, Angola, 20 de Agosto de 2010.
Assinatura
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César Faria da Silva
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