O documento discute o uso de expressões pedagógicas sem compreensão do seu significado original, mostrando um "discurso vazio" entre educadores. Expressões como "aprender brincando", "formar cidadãos" e "levantar o conhecimento prévio" perderam o sentido com o tempo, sendo usadas de forma equivocada. Isso revela a falta de formação adequada de muitos professores, que não conseguem aprofundar os conceitos teóricos.
(1) O documento apresenta uma pesquisa sobre as dificuldades de leitura dos alunos das séries iniciais de uma escola em Campo Formoso-BA, identificando como os professores enxergam o processo de leitura dos alunos.
(2) A pesquisa objetiva identificar e compreender as dificuldades de leitura dos alunos, analisando os fatores que geram essas dificuldades e como os professores podem resolvê-las.
(3) O documento revisa conceitos como leitura,
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso do computador no processo de alfabetização de estudantes com deficiência visual na APAE de Cáceres, Mato Grosso. O objetivo geral é avaliar como o computador é usado no ensino-aprendizagem destes alunos. A metodologia inclui observação de aulas de informática e entrevistas com o aluno, professor e instituição. A análise dos dados se dará por meio de relatórios sobre o progresso cognitivo do aluno durante o processo de alfabetização.
O documento discute a importância da alfabetização e do letramento na prática pedagógica do professor. Argumenta que a alfabetização e o letramento devem caminhar lado a lado de forma dinâmica, contextualizada e significativa para os alunos. Também enfatiza a necessidade de parceria entre a escola e a família para um aprendizado mais efetivo.
O documento descreve a construção do conhecimento no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Florianópolis, Brasil. Os alunos da EJA realizam pesquisas em grupos sobre tópicos escolhidos e desenvolvem mapas conceituais com a orientação dos professores. O processo é baseado na aprendizagem por meio da pesquisa e busca integrar várias dimensões do conhecimento.
O documento discute a importância da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como promotora da inclusão social. Ele destaca que a EJA oferece oportunidades de educação para aqueles que não tiveram acesso quando jovens, combatendo a exclusão social. O texto também aborda como a EJA, além de ensinar leitura e escrita, forma cidadãos conscientes capazes de transformar a sociedade. Por fim, o documento apresenta a metodologia do projeto de pesquisa sobre os impactos da EJA na vida
O documento discute como tornar o ensino de química mais atraente e significativo para os alunos. Ele argumenta que a aprendizagem significativa é mais efetiva do que a memorização mecânica, e que a química deve ser ensinada de forma experimental e relacionada à realidade dos alunos. Também discute a importância da avaliação formativa para melhorar o ensino e aprendizagem.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada na Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves, Bahia, com o objetivo de compreender o papel da escola na formação dos alunos como agentes de transformação social e no combate ao êxodo rural. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas com os alunos e analisou como a escola contribui para valorizar a identidade do campo e evitar a saída dos jovens para a cidade.
(1) O documento apresenta uma pesquisa sobre as dificuldades de leitura dos alunos das séries iniciais de uma escola em Campo Formoso-BA, identificando como os professores enxergam o processo de leitura dos alunos.
(2) A pesquisa objetiva identificar e compreender as dificuldades de leitura dos alunos, analisando os fatores que geram essas dificuldades e como os professores podem resolvê-las.
(3) O documento revisa conceitos como leitura,
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso do computador no processo de alfabetização de estudantes com deficiência visual na APAE de Cáceres, Mato Grosso. O objetivo geral é avaliar como o computador é usado no ensino-aprendizagem destes alunos. A metodologia inclui observação de aulas de informática e entrevistas com o aluno, professor e instituição. A análise dos dados se dará por meio de relatórios sobre o progresso cognitivo do aluno durante o processo de alfabetização.
O documento discute a importância da alfabetização e do letramento na prática pedagógica do professor. Argumenta que a alfabetização e o letramento devem caminhar lado a lado de forma dinâmica, contextualizada e significativa para os alunos. Também enfatiza a necessidade de parceria entre a escola e a família para um aprendizado mais efetivo.
O documento descreve a construção do conhecimento no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Florianópolis, Brasil. Os alunos da EJA realizam pesquisas em grupos sobre tópicos escolhidos e desenvolvem mapas conceituais com a orientação dos professores. O processo é baseado na aprendizagem por meio da pesquisa e busca integrar várias dimensões do conhecimento.
O documento discute a importância da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como promotora da inclusão social. Ele destaca que a EJA oferece oportunidades de educação para aqueles que não tiveram acesso quando jovens, combatendo a exclusão social. O texto também aborda como a EJA, além de ensinar leitura e escrita, forma cidadãos conscientes capazes de transformar a sociedade. Por fim, o documento apresenta a metodologia do projeto de pesquisa sobre os impactos da EJA na vida
O documento discute como tornar o ensino de química mais atraente e significativo para os alunos. Ele argumenta que a aprendizagem significativa é mais efetiva do que a memorização mecânica, e que a química deve ser ensinada de forma experimental e relacionada à realidade dos alunos. Também discute a importância da avaliação formativa para melhorar o ensino e aprendizagem.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada na Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves, Bahia, com o objetivo de compreender o papel da escola na formação dos alunos como agentes de transformação social e no combate ao êxodo rural. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas com os alunos e analisou como a escola contribui para valorizar a identidade do campo e evitar a saída dos jovens para a cidade.
Este documento descreve um projeto de educação ambiental desenvolvido por estudantes de pedagogia. O projeto visa promover a conscientização sobre a preservação do meio ambiente entre alunos do 4o e 5o ano por meio de plantio de árvores, pesquisas, palestras e panfletos. Além disso, o documento apresenta informações sobre uma escola municipal de educação infantil, incluindo sua localização, histórico e objetivos pedagógicos.
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOElaine Mattos
Este documento discute as causas da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Iraildes Padilha de Carvalho em Tobias Barreto-SE. Ele analisa a falta de qualificação de professores, materiais didáticos inadequados e condições de vida dos alunos. A pesquisa usará questionários e observações para identificar as dificuldades dos alunos e avaliar os perfis dos professores e materiais didáticos, a fim de compreender as causas da evasão e fazer recom
Analisando a educação de jovens e adultos na escola de hoje 2015cefaprodematupa
Este documento discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, analisando as políticas históricas, desafios, estrutura e conteúdos. A educação de jovens e adultos é importante para que mais pessoas possam ter acesso à educação e melhorar suas vidas, porém enfrenta problemas como falta de preparo dos professores e recursos limitados.
O documento discute o uso do WhatsApp e redes sociais no processo de ensino-aprendizagem nas escolas municipais de Tapurah-MT. Ele argumenta que essas ferramentas podem ser úteis se usadas corretamente sob a supervisão dos professores, para complementar as aulas de forma interativa. No entanto, também reconhece os desafios de seu uso, como a distração dos alunos. Defende que os professores precisam se capacitar para integrar essas tecnologias de forma pedagogicamente apropriada.
O documento discute a importância da leitura para a formação do cidadão e do leitor. Aborda como tornar a leitura uma atividade prazerosa através de atividades envolventes propostas pelo professor. Também reflete sobre como a leitura e a escrita estão interligadas e como a prática constante leva à melhoria dessas habilidades.
O documento discute o papel do professor pesquisador, enfatizando que os educadores devem estar em constante busca por conhecimento, refletir sobre sua prática pedagógica e estar abertos a mudanças. Defende que os professores devem estimular a curiosidade dos alunos e tornar a sala de aula um espaço de investigação.
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011Carina
Este documento descreve um projeto de formação continuada de professores da educação infantil com o objetivo de (1) integrar teoria e prática pedagógica através de estudos e discussões semanais, (2) aprimorar o atendimento da escola analisando práticas positivas e negativas, e (3) elaborar resumos dos temas estudados para compartilhar os avanços com a equipe. Os temas abordados serão agrupamento, sexualidade, linguagem, interação e manifestações culturais.
O documento discute a mudança na educação para se concentrar no desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. A nova abordagem educacional coloca menos ênfase na memorização de fatos e mais ênfase em dar autonomia aos alunos e ensiná-los a pensar sobre seu cotidiano e tomar decisões. O documento também discute como os professores precisam mudar sua abordagem pedagógica para mediar a aprendizagem dos alunos ao invés de simplesmente transmitir conhecimento.
O documento discute a importância da leitura como forma prazerosa de aprendizagem e desenvolvimento. Ele enfatiza a necessidade de envolver a comunidade escolar no incentivo à leitura, incluindo pais, professores e funcionários. Também destaca a importância do professor como mediador na seleção de textos adequados e no uso de estratégias pedagógicas para motivar os alunos.
O documento discute as mudanças na educação com o avanço das tecnologias e como isso afeta a aprendizagem. Argumenta que é importante equilibrar o ensino com novas tecnologias com aprendizagem aprofundada e desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico. Também destaca a importância dos professores como orientadores para ajudar os alunos a interpretar informações de forma significativa.
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
Este documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos. A afetividade é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem, pois ajuda a conquistar a atenção dos alunos e estimular sua participação. O professor deve usar estratégias afetivas para estabelecer uma relação de confiança com os alunos e compreendê-los melhor. A afetividade cria um ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal dos alunos.
O documento discute a importância de se trabalhar com cores e formas geométricas na educação infantil por meio de brincadeiras e jogos. Argumenta que isso ajuda no desenvolvimento das capacidades matemáticas das crianças e torna a aprendizagem significativa. Também aborda teorias sobre como as crianças percebem formas geométricas em estágios de desenvolvimento.
1. Os documentos que embasam o trabalho do professor em sala de aula incluem o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, o material EJA Mundo do Trabalho, livros didáticos do PNLD EJA e reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de jovens e adultos.
2. A orientação utilizada para a elaboração do Plano de Ensino da EJA é o "Quadro-Resumo" encontrado nos Cadernos do Professor.
3. Os principais materiais recomendados são o conjunto de DVD e liv
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
O documento discute a influência da família no ensino e aprendizagem das crianças. A família desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança e sua participação na vida escolar está associada a melhores resultados de aprendizagem. Contudo, muitas famílias deixam a educação exclusivamente a cargo da escola, o que pode prejudicar o aprendizado da criança. É importante que a família e a escola trabalhem juntas para apoiar o desenvolvimento e aprendizado da criança.
1) O documento descreve um projeto de formação continuada para professores de uma escola municipal de educação infantil, com o objetivo de integrar teoria e prática por meio de estudos, discussões e troca de experiências.
2) O projeto consiste em reuniões semanais para analisar cinco temas relacionados à educação infantil, como agrupamento, sexualidade, linguagem, interação e manifestações culturais.
3) Ao final de cada bloco temático, o grupo produzirá uma resenha crítica para compartilhar
A metodologia de_projetos_como_recurso_de_ensinoNildo Souza
1) O documento descreve o modelo tradicional de educação, com foco na transmissão de conteúdo pelo professor de forma expositiva e na memorização passiva por parte do aluno.
2) Criticam-se aspectos como a falta de interação aluno-conteúdo, a visão do aluno como receptáculo de informações e a desconexão do conteúdo com a realidade do aluno.
3) A metodologia de projetos é apresentada como alternativa capaz de superar os problemas do modelo tradicional, envolvendo mais ativamente o aluno na constru
O documento discute a "aula expandida" e como ela pode ser planejada e conduzida de forma a promover a aprendizagem significativa e a formação cidadã dos estudantes. A aula expandida envolve atividades fora da sala de aula que conectam os temas à realidade dos estudantes e à compreensão do mundo. O planejamento coletivo e a adoção de uma postura colaborativa e orientadora por parte dos professores são elementos essenciais para o sucesso da abordagem.
O documento discute a importância do uso de metodologias lúdicas no ensino, especialmente na educação infantil. Aprendizagem por meio de brincadeiras e jogos permite a socialização e desenvolvimento das crianças de forma eficaz. Cabe ao professor utilizar estratégias dinâmicas e atividades lúdicas para fortalecer o aprendizado dos alunos de maneira positiva.
O documento discute a implementação de projetos de leitura na sala de aula para despertar o interesse dos alunos do ensino médio na leitura. Ele apresenta as características e benefícios dos projetos de leitura, incluindo aumentar a participação dos alunos, reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho acadêmico. O documento também descreve um projeto específico de incentivo à leitura dos livros didáticos adotados no primeiro ano do ensino médio.
Representações sociais de professores do III Ciclo da rede municipal de Porto...profLetica
Apresentação feita na Formação de Professores da escola Vila Monte Cristo em setembro de 2013/Porto Alegre RS/Brasil, pela Profª. Drª. Letícia Fonseca da Silva.
Problema da pesquisa: Quais as representações sociais dos professores do terceiro ciclo de uma escola da rede municipal de Porto Alegre com relação aos programas Mais Educação e Cidade Escola?
Este documento descreve um projeto de educação ambiental desenvolvido por estudantes de pedagogia. O projeto visa promover a conscientização sobre a preservação do meio ambiente entre alunos do 4o e 5o ano por meio de plantio de árvores, pesquisas, palestras e panfletos. Além disso, o documento apresenta informações sobre uma escola municipal de educação infantil, incluindo sua localização, histórico e objetivos pedagógicos.
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOElaine Mattos
Este documento discute as causas da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Iraildes Padilha de Carvalho em Tobias Barreto-SE. Ele analisa a falta de qualificação de professores, materiais didáticos inadequados e condições de vida dos alunos. A pesquisa usará questionários e observações para identificar as dificuldades dos alunos e avaliar os perfis dos professores e materiais didáticos, a fim de compreender as causas da evasão e fazer recom
Analisando a educação de jovens e adultos na escola de hoje 2015cefaprodematupa
Este documento discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, analisando as políticas históricas, desafios, estrutura e conteúdos. A educação de jovens e adultos é importante para que mais pessoas possam ter acesso à educação e melhorar suas vidas, porém enfrenta problemas como falta de preparo dos professores e recursos limitados.
O documento discute o uso do WhatsApp e redes sociais no processo de ensino-aprendizagem nas escolas municipais de Tapurah-MT. Ele argumenta que essas ferramentas podem ser úteis se usadas corretamente sob a supervisão dos professores, para complementar as aulas de forma interativa. No entanto, também reconhece os desafios de seu uso, como a distração dos alunos. Defende que os professores precisam se capacitar para integrar essas tecnologias de forma pedagogicamente apropriada.
O documento discute a importância da leitura para a formação do cidadão e do leitor. Aborda como tornar a leitura uma atividade prazerosa através de atividades envolventes propostas pelo professor. Também reflete sobre como a leitura e a escrita estão interligadas e como a prática constante leva à melhoria dessas habilidades.
O documento discute o papel do professor pesquisador, enfatizando que os educadores devem estar em constante busca por conhecimento, refletir sobre sua prática pedagógica e estar abertos a mudanças. Defende que os professores devem estimular a curiosidade dos alunos e tornar a sala de aula um espaço de investigação.
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011Carina
Este documento descreve um projeto de formação continuada de professores da educação infantil com o objetivo de (1) integrar teoria e prática pedagógica através de estudos e discussões semanais, (2) aprimorar o atendimento da escola analisando práticas positivas e negativas, e (3) elaborar resumos dos temas estudados para compartilhar os avanços com a equipe. Os temas abordados serão agrupamento, sexualidade, linguagem, interação e manifestações culturais.
O documento discute a mudança na educação para se concentrar no desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. A nova abordagem educacional coloca menos ênfase na memorização de fatos e mais ênfase em dar autonomia aos alunos e ensiná-los a pensar sobre seu cotidiano e tomar decisões. O documento também discute como os professores precisam mudar sua abordagem pedagógica para mediar a aprendizagem dos alunos ao invés de simplesmente transmitir conhecimento.
O documento discute a importância da leitura como forma prazerosa de aprendizagem e desenvolvimento. Ele enfatiza a necessidade de envolver a comunidade escolar no incentivo à leitura, incluindo pais, professores e funcionários. Também destaca a importância do professor como mediador na seleção de textos adequados e no uso de estratégias pedagógicas para motivar os alunos.
O documento discute as mudanças na educação com o avanço das tecnologias e como isso afeta a aprendizagem. Argumenta que é importante equilibrar o ensino com novas tecnologias com aprendizagem aprofundada e desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico. Também destaca a importância dos professores como orientadores para ajudar os alunos a interpretar informações de forma significativa.
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
Este documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos. A afetividade é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem, pois ajuda a conquistar a atenção dos alunos e estimular sua participação. O professor deve usar estratégias afetivas para estabelecer uma relação de confiança com os alunos e compreendê-los melhor. A afetividade cria um ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal dos alunos.
O documento discute a importância de se trabalhar com cores e formas geométricas na educação infantil por meio de brincadeiras e jogos. Argumenta que isso ajuda no desenvolvimento das capacidades matemáticas das crianças e torna a aprendizagem significativa. Também aborda teorias sobre como as crianças percebem formas geométricas em estágios de desenvolvimento.
1. Os documentos que embasam o trabalho do professor em sala de aula incluem o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, o material EJA Mundo do Trabalho, livros didáticos do PNLD EJA e reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de jovens e adultos.
2. A orientação utilizada para a elaboração do Plano de Ensino da EJA é o "Quadro-Resumo" encontrado nos Cadernos do Professor.
3. Os principais materiais recomendados são o conjunto de DVD e liv
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
O documento discute a influência da família no ensino e aprendizagem das crianças. A família desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança e sua participação na vida escolar está associada a melhores resultados de aprendizagem. Contudo, muitas famílias deixam a educação exclusivamente a cargo da escola, o que pode prejudicar o aprendizado da criança. É importante que a família e a escola trabalhem juntas para apoiar o desenvolvimento e aprendizado da criança.
1) O documento descreve um projeto de formação continuada para professores de uma escola municipal de educação infantil, com o objetivo de integrar teoria e prática por meio de estudos, discussões e troca de experiências.
2) O projeto consiste em reuniões semanais para analisar cinco temas relacionados à educação infantil, como agrupamento, sexualidade, linguagem, interação e manifestações culturais.
3) Ao final de cada bloco temático, o grupo produzirá uma resenha crítica para compartilhar
A metodologia de_projetos_como_recurso_de_ensinoNildo Souza
1) O documento descreve o modelo tradicional de educação, com foco na transmissão de conteúdo pelo professor de forma expositiva e na memorização passiva por parte do aluno.
2) Criticam-se aspectos como a falta de interação aluno-conteúdo, a visão do aluno como receptáculo de informações e a desconexão do conteúdo com a realidade do aluno.
3) A metodologia de projetos é apresentada como alternativa capaz de superar os problemas do modelo tradicional, envolvendo mais ativamente o aluno na constru
O documento discute a "aula expandida" e como ela pode ser planejada e conduzida de forma a promover a aprendizagem significativa e a formação cidadã dos estudantes. A aula expandida envolve atividades fora da sala de aula que conectam os temas à realidade dos estudantes e à compreensão do mundo. O planejamento coletivo e a adoção de uma postura colaborativa e orientadora por parte dos professores são elementos essenciais para o sucesso da abordagem.
O documento discute a importância do uso de metodologias lúdicas no ensino, especialmente na educação infantil. Aprendizagem por meio de brincadeiras e jogos permite a socialização e desenvolvimento das crianças de forma eficaz. Cabe ao professor utilizar estratégias dinâmicas e atividades lúdicas para fortalecer o aprendizado dos alunos de maneira positiva.
O documento discute a implementação de projetos de leitura na sala de aula para despertar o interesse dos alunos do ensino médio na leitura. Ele apresenta as características e benefícios dos projetos de leitura, incluindo aumentar a participação dos alunos, reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho acadêmico. O documento também descreve um projeto específico de incentivo à leitura dos livros didáticos adotados no primeiro ano do ensino médio.
Representações sociais de professores do III Ciclo da rede municipal de Porto...profLetica
Apresentação feita na Formação de Professores da escola Vila Monte Cristo em setembro de 2013/Porto Alegre RS/Brasil, pela Profª. Drª. Letícia Fonseca da Silva.
Problema da pesquisa: Quais as representações sociais dos professores do terceiro ciclo de uma escola da rede municipal de Porto Alegre com relação aos programas Mais Educação e Cidade Escola?
[1] O documento discute a importância de um ensino de qualidade que integre as diversas dimensões do ser humano de forma democrática e crítica.
[2] Fatores como organização escolar inovadora, projeto pedagógico participativo e docentes bem preparados são apontados como variáveis importantes para um ensino de qualidade.
[3] O processo de ensino-aprendizagem deve considerar que os alunos são sujeitos ativos na construção do conhecimento, um processo lento que envolve mudanças nem sempre compreendidas
O documento discute a importância de se dar voz aos alunos e conhecê-los melhor através da análise de seus relatos no boletim escolar. Apesar de mostrar vontade de participar, os relatos dos alunos não apontam problemas estruturais e focam apenas em mudanças individuais. É necessário que a escola, professores e políticas públicas foquem em desenvolver uma escuta ativa e uma leitura crítica do mundo pelos alunos.
O documento discute a inclusão de estudantes com deficiência na educação regular por meio de projetos e tecnologias digitais. Ele descreve exemplos de como projetos construcionistas e o uso de computadores melhoraram o ensino-aprendizagem desses alunos, promovendo sua autonomia, participação e desenvolvimento de habilidades. Também discute a importância dos professores se tornarem mediadores para valorizar as diferenças individuais e construir conhecimento de forma contextualizada.
O documento discute a importância da psicopedagogia no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. A pesquisa qualitativa bibliográfica mostra que a psicopedagogia pode ajudar alunos com dificuldades de aprendizagem através de diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, atividades lúdicas e métodos dinâmicos podem tornar a aprendizagem prazerosa e facilitar o processo. No entanto, faltam psicopedagogos nas escolas públicas, o que dific
PROEJA-FIC - PROEJA-FIC em Salvador do Sul: Uma Experiência de Construção Col...Alexandre da Rosa
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de conhecimentos tácitos de estudantes em um programa de educação de jovens e adultos em Salvador do Sul. Os professores valorizaram os saberes dos alunos para construir o conhecimento escolar. Os alunos relataram que isso melhorou sua autoestima e capacidade de aprendizagem.
O documento discute a importância da relação professor-aluno na inclusão escolar. Ele destaca que um bom relacionamento entre professor e aluno, baseado no diálogo, carinho e motivação, é essencial para o desenvolvimento cognitivo e construção da autoestima dos alunos, principalmente aqueles com dificuldades de aprendizagem. Além disso, o documento aborda o papel do professor como facilitador da aprendizagem que deve acompanhar de perto os alunos dentro de uma perspectiva inclusiva.
O documento aborda os temas de andragogia e pedagogia, discutindo os processos de ensino-aprendizagem para jovens, adultos e crianças. Apresenta as diferenças entre andragogia e pedagogia, destacando que a andragogia se refere à educação de adultos e se baseia em princípios como a necessidade do adulto saber por que aprende. Já a pedagogia trata da educação de crianças.
O documento discute a relação entre jovens e escola no Ensino Médio. Defende que os jovens devem ser vistos como sujeitos ativos na escola, e não apenas como receptores de conteúdo. Também argumenta que a participação dos estudantes nos processos escolares é importante para sua formação cidadã e aprendizagem. Finalmente, reflete sobre desafios como indisciplina e evasão escolar.
Este documento discute os desafios enfrentados por pais e educadores no século XXI e a importância da parceria entre família e escola na formação integral do indivíduo. Aborda a necessidade de educação emocional e espiritual para o desenvolvimento de valores como respeito e solidariedade. Sugere que educadores se autoconheçam melhor para promover a essência divina nos educandos.
Este documento discute os desafios enfrentados por pais e educadores no século XXI e a importância da parceria entre família e escola na formação integral do indivíduo. Aborda a necessidade de educação emocional e espiritual para o desenvolvimento de valores como respeito e solidariedade. Sugere que educadores se autoconheçam melhor para promover a essência divina nos educandos.
O documento apresenta uma breve reflexão sobre a história da Educação Infantil no Brasil e no mundo. Apresenta os principais marcos legais que reconheceram a Educação Infantil como etapa da Educação Básica no país. Destaca que o objetivo da Educação Infantil é o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, por meio de situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
O documento discute o papel do psicopedagogo na educação especial. Ele descreve como a psicopedagogia pode contribuir para uma educação inclusiva ao fornecer estratégias de avaliação e intervenção para estudantes com dificuldades de aprendizagem. Também enfatiza a importância da colaboração interdisciplinar entre psicopedagogos e educadores para promover o desenvolvimento de cada estudante.
Pauta -3º Encontro com Coordenadores Pedagógicos da Educação Infantiladridaleffi121212
O documento discute os desafios de estabelecer diálogos entre culturas infantis e culturas de adultos na educação infantil. Ele propõe reflexões sobre a concepção de criança e infância e como integrar as propostas curriculares entre creches e pré-escolas. O encontro inclui discussões em grupo sobre como enfrentar esses desafios.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
Este documento discute a importância da ludicidade na Educação Infantil. Apresenta a problemática central da pesquisa: qual a percepção dos diretores, coordenadores e professores sobre atividades lúdicas. O objetivo é identificar e analisar as percepções destes profissionais. A seguir, discute a concepção de criança ao longo da história e a evolução da Educação Infantil, enfatizando a importância do brincar no desenvolvimento infantil.
1) A formação continuada de professores sobre brincadeiras é essencial para garantir a qualidade da Educação Infantil.
2) Manter as interações e brincadeiras das crianças foi desafiado durante a pandemia, forçando professores a se reinventarem, como por meio de vídeos e fotos enviadas pelas famílias.
3) É importante que as atividades propostas às famílias usem materiais comuns em casa e explorem a criatividade e imaginação das crianças.
09h00 mesa 2 ivone garcia políticas e práticas cotidianas na eiLuciana
Este documento discute a educação infantil no Brasil, incluindo:
1) A educação infantil como política pública no Brasil, com avanços e ambiguidades na divisão entre assistência e educação.
2) Os direitos das crianças estabelecidos na Constituição de 1988 e outras leis, e os desafios de assegurar esses direitos para todas as crianças.
3) A importância das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2009 para definir a educação infantil como um direito das crianças e não apenas assistencialista ou escol
09h30 carlos eduardo sanches finanças da educaçãoLuciana
O documento discute as fontes e gestão de recursos para financiamento da educação no estado de Goiás. Aborda os principais instrumentos de planejamento como PPA, LDO e LOA e como são utilizados para alocar recursos da educação. Também explica a sistemática do Fundeb, as fontes de recursos e como são distribuídos entre estados e municípios.
I. O documento apresenta o Plano de Ações Articuladas (PAR) como uma ferramenta de planejamento estratégico da política educacional nos estados, municípios e Distrito Federal para o período de 2016 a 2019.
II. O PAR foi estruturado em consonância com o Plano Nacional de Educação, com o objetivo de alinhar as ações educacionais dos entes federados às diretrizes e metas do PNE.
III. O documento fornece orientações sobre o preenchimento do sistema SIMEC-Módulo PAR
1) O documento fornece instruções sobre o Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) e o processo de prestação de contas no FNDE.
2) É explicado o fluxo de prestação de contas entre as unidades executoras, as entidades executoras e o FNDE, incluindo prazos e documentos necessários.
3) São detalhados os procedimentos para registro da execução financeira e física no SiGPC, anexo de documentos, pagamentos e extrato bancário.
Este documento descreve a 5a edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que tem como objetivo contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. Ele detalha quem pode participar, os materiais disponíveis, o cronograma de atividades e como funciona o processo de inscrição de professores e adesão de secretarias de educação.
O documento discute as três principais maneiras de usar tecnologia no ensino: como meio, como conteúdo e como prática. Também descreve como escolas digitais podem apoiar a aprendizagem em casa, na sala de aula e de forma autônoma, permitindo que os alunos aprendam em qualquer lugar.
O documento fornece informações sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, incluindo o número de atletas e eventos esportivos, além de detalhar o programa Transforma, que leva atividades dos Jogos para escolas brasileiras.
O processo de monitoramento e avaliação dos planos_Flávio SouzaLuciana
O documento descreve a Rede de Assistência Técnica para Monitoramento e Avaliação dos Planos de Educação no estado, incluindo sua composição e metodologia proposta em 4 etapas: organizar o trabalho, estudar o plano, monitorar continuamente as metas e estratégias, e avaliar periodicamente o plano.
Base Nacional Comum Curricular_Beatriz FerrazLuciana
O documento discute a construção da Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil no Brasil, mencionando sua base legal desde 1988 e a necessidade de estabelecer diretrizes pedagógicas nacionais. Apresenta princípios como estruturar os currículos em torno do sujeito da aprendizagem e dos campos de experiências das crianças. Fornece sugestões como dar mais orientações aos professores e especificar objetivos de aprendizagem para diferentes faixas etárias, incluindo a linguagem oral e escrita.
1) O documento discute a importância da Base Nacional Comum como instrumento para reduzir desigualdades educacionais no Brasil.
2) O Movimento pela Base Nacional Comum é um grupo que atua desde 2013 para acelerar a construção de um currículo nacional de qualidade de forma participativa.
3) O resumo destaca 8 pontos críticos identificados na versão preliminar da Base Nacional Comum, incluindo a necessidade de maior coerência, progressão, foco no essencial, tratamento da alfabetização e do ensino médio.
Base Nacional Comum Curricular_Luciana CarnielloLuciana
Luciana Carniello é coordenadora de projetos educacionais na Undime Goiás e coordena a implementação da BNCC no estado. Ela também atua como avaliadora educacional no SASE/MEC.
O documento descreve a programação de um fórum estadual extraordinário sobre o Sistema Nacional de Educação e seus reflexos nas políticas públicas municipais realizado pela Undime Goiás em março de 2016. O evento contou com palestras, oficinas e debates sobre temas como a Base Nacional Comum Curricular, o Plano Municipal de Educação e o financiamento da educação básica.
O MEC está realizando debates com especialistas para elaborar a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica. A Coordenação Geral de Educação Infantil também está promovendo debates sobre como deve ser entendida e concebida a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. Um seminário sobre o assunto será realizado em 29 de maio para discutir questões como a organização da Base e o papel do MEC na sua implementação.
O MEC está realizando debates com especialistas e professores para elaborar a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica. A Coordenação Geral de Educação Infantil também está promovendo debates sobre como deve ser entendida e concebida a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. Um seminário sobre o assunto será realizado em 29 de maio para discutir esses temas.
SEMINÁRIO EDUCAÇÃO INFANTIL E CURRÍCULO: UM DEBATE SOBRE A BASE NACIONAL COMU...Luciana
A palestra discutirá a Base Nacional Comum Curricular e como ela se aplica à educação infantil. A palestrante, Professora Doutora Zilma Moraes de Oliveira da USP e consultora do Ministério da Educação, debaterá o currículo com educadores em seminário na Universidade de Brasília em 29 de maio de 2015.
Este documento descreve o regulamento do 23o Concurso de Redação "Professor David da Silva Mauriz" de 2015, organizado por várias instituições de Piracanjuba, Goiás. O concurso visa homenagear um educador, promover a integração entre estudantes e despertar o interesse pela escrita. Será realizado em 23 de maio e julgado por uma comissão. Os três melhores trabalhos receberão prêmios como notebooks e tablets.
Este documento é um formulário de inscrição para o "XXIII Concurso de Redação 'Prof. David da Silva Mauriz' - 2015" organizado por várias instituições de Piracicaba. O formulário solicita informações sobre a escola, alunos e professores participantes como nome, endereço, série e assinatura para confirmação da inscrição.
1. Texto encontrado na revista nova escola e no endereço eletrônico:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/discurso-
vazio-466745.shtml?page=10
Discurso vazio: as expressões que o
professor usa sem saber o que significam
Algumas expressões popularizadas no meio educacional
são usadas hoje com um sentido muito diferente do que
tinham originalmente, mostrando que muitos educadores
estão se apoiando em idéias frágeis
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br), Beatriz Santomauro e Beatriz VichessiA fala
dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as
práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o
trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire
(1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou
sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma.
No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que, na média, ela está calcada num
discurso vazio. O resultado é a transformação de idéias consagradas - como formar cidadãos -
em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a
redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que
lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do
currículo.
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Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de
preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela
humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores
usam essas expressões sem refletir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta
Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da
Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente.
Essa realidade revela, mais uma vez, a precariedade da formação dos educadores, que se
ressentem por não terem um conhecimento pedagógico adequado. "Eles buscam um
referencial teórico, mas, como não conseguem se aprimorar, acabam fazendo no dia-a-dia um
trabalho intuitivo e equivocado", afirma Andrea Rapoport, doutora em Psicologia do
Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A conclusão é resultado
de uma pesquisa realizada por ela para identificar os referenciais citados pelos docentes.
"Grande parcela dos que afirmam se basear em determinadas correntes pedagógicas ou
2. pensadores deixa o discurso cair por terra quando precisa justificar essas escolhas", analisa
Andrea.
Muitas das expressões que estão na boca dos educadores não surgiram do nada. Ao contrário,
exprimem conceitos importantíssimos. Separadas dos contextos históricos e teóricos em que
foram criadas, no entanto, elas acabaram sendo banalizadas. Hoje, é difícil encontrar um
professor que não afirme fazer uma avaliação formativa. Porém quantos realmente sabem
como ela deve ser realizada e para que servem seus resultados?
Diante disso, a proposta desta reportagem é contribuir para colocar um fim nesse blablablá da
Educação, ajudando a deixar as frases-prontas de lado e a se aprofundar no verdadeiro
significado das idéias por trás delas - a princípio, tão ricas. Selecionamos dez expressões
populares no Magistério atualmente e mostramos de onde elas provêm, seu sentido original e
como foram distorcidas. Essa leitura é apenas um ponto de partida para o desafio, que requer
muito estudo. Mas o fim do discurso vazio certamente virá acompanhado de um impacto
positivo na qualidade das aulas.
Aprender brincando
Conceito original: Uma das maneiras de adquirir conhecimento, possibilitada por diferentes
atividades, mas não essencial.
Conceito distorcido: Única maneira de adquirir conhecimento, possibilitada por diferentes
atividades, e principal motivação para o estudo.
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Origem
O aprender brincando surgiu em reação a antigas práticas escolares. Até a década de 1960,
eram comuns os castigos físicos e as propostas de ensino que não consideravam os
conhecimentos de crianças e jovens nem se preocupavam em envolvê-los em desafios que
fizessem sentido para eles.
De fato, o processo de aprendizado nem sempre é fácil, mas resulta em satisfação. A criança
aprende de muitas maneiras e com base em diferentes recursos: convivendo com os colegas,
se comunicando com adultos e descobrindo seus limites em situações formais e informais.
Por que perdeu o sentido
A difusão do "aprender brincando" ocorreu em oposição ao que é apresentado como difícil.
"Passou-se de um extremo a outro, isto é, de uma aprendizagem com sofrimento para a
brincadeira", explica Esther Pillar Grossi, professora e fundadora do Grupo de Estudos Sobre
Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação. A questão é isso ter se tornado a principal forma
de ensinar e uma das motivações intrínsecas ao aprendizado. Desse modo, fica a impressão de
que brincar é essencial para mediar as situações de ensino. "O dito em espanhol 'la letra con
sangre entra' particulariza, para a alfabetização, a idéia de que aprender é algo muito penoso e
desagradável", explica Esther.
No livro Os Jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar, o professor Lino de Macedo, da
Universidade de São Paulo (USP), afirma que o lúdico deve propor desafios ao estudante e
encaminhá-lo para a construção dos conhecimentos, mas não significa necessariamente algo
3. agradável na perspectiva de quem faz a atividade. "Se fosse só assim, poderíamos, por
exemplo, vir a ser reféns das crianças ou condenados a praticar coisas engraçadas, mesmo que
sem sentido."
O objetivo da escola é ensinar os conteúdos das diferentes disciplinas, e não necessariamente
proporcionando divertimento o tempo todo. A aprendizagem gera conflito, exige que a criança
fique instigada a buscar respostas a problemas apresentados a ela e levanta dúvidas. O que
precisa trazer prazer é a satisfação de aprender, evoluir e se apropriar do conhecimento. "A
máxima da escola não pode ser aprender brincando porque aprender é difícil - assim como
ensinar", conclui Tereza Perez, diretora do Centro de Educação e Documentação para Ação
Comunitária (Cedac).
Formar cidadãos
Conceito original: Objetivo da escola que se baseia no ensino dos conteúdos curriculares com
a finalidade de preparar pessoas bem informadas e críticas.
Conceito distorcido: Objetivo da escola que se baseia em ações sociais e de preservação do
meio ambiente com a finalidade de preparar pessoas conscientes de seu papel na comunidade.
Origem
A frase começou a se popularizar entre os professores em meados da década de 1980 como
conseqüência da redemocratização brasileira. "O surgimento do sujeito crítico, criativo e
participativo se deu, institucionalmente, com o renascimento da autonomia do país após a
ditadura", afirma Maria de Lourdes Ferreira, docente da Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e do Mucuri, em Minas Gerais, e autora de diversos trabalhos sobre o tema. A
Constituição de 1988 define cidadania como um dos princípios básicos da vida e ressalta que
as instituições sociais, dentre elas a escola, precisam estar comprometidas com a formação
cidadã. Cerca de dez anos depois, o papel da escola nesse processo foi descrito nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs), que se definem como meio de garantir que "a Educação possa
atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania".
Cabe à escola, portanto, formar pessoas bem informadas, críticas, criativas e capazes de
avaliar sua condição socioeconômica, dimensionar sua participação histórica e atuar
decisivamente na sociedade e na economia. E isso se faz quando todos os professores
cumprirem o dever de ensinar os conteúdos curriculares, a começar por ler e escrever.
Por que perdeu o sentido
Além das instituições de ensino, participam de forma fundamental na construção da cidadania
o governo, as organizações sociais e a família. Interpretações equivocadas sobre a função de
cada uma dessas instâncias na formação do cidadão levaram a uma descaracterização do papel
da Educação. Outro fator decisivo para a deturpação da idéia foi a falta de um currículo
definido em cada rede - detalhando o que ensinar em cada série e disciplina -, o que tem
levado muitas escolas a trabalhar sem uma proposta pedagógica clara e objetiva. Para
completar, muitos professores não fazem um planejamento focado nos conteúdos de cada
área.
No livro Escola e Cidadania, o sociólogo suíço Philippe Perrenoud provoca: "De que serve
aprender princípios cívicos ou detalhes da organização do Estado quando não se consegue ler
o texto de uma lei?" Para o educador, a formação da cidadania passa pela "construção de
4. meios intelectuais, de saberes e de competências que são fontes de autonomia, de capacidade
de se expressar, de negociar, de mudar o mundo".
Esse esvaziamento da função primeira da escola gerou uma série de atividades sem foco na
aprendizagem que, supostamente, têm o objetivo de despertar a cidadania e provocar a
conscientização de crianças e jovens. Dentre essas situações têm destaque as campanhas e os
projetos sobre meio ambiente, diversidade cultural e violência. "É enorme o número de
projetos enviados ao Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 com o objetivo de despertar a
consciência ambiental e o respeito pelas diferenças com a justificativa pura e simples de que
são importantes para a formação do cidadão", conta Regina Scarpa. O que os alunos
aprendem, efetivamente, ao fim de um trabalho desses? Se a proposta apresentada é recolher
material reciclável, a turma vai aprender a recolher material reciclável, e o objetivo de um
projeto não pode ser só esse.
Levantar o conhecimento prévio
Conceito original: Propor uma atividade para verificar o nível de conhecimento dos alunos
sobre um tema como forma de planejar novas intervenções.
Conceito distorcido: Perguntar o que os alunos já sabem para verificar o nível de
conhecimento deles e registrar o que foi dito.
Origem
A importância do conhecimento prévio - um conjunto de idéias, representações e dados que
servem de sustentação para um novo saber - se desenvolveu a partir da segunda metade do
século 20 com o construtivismo. Nessa concepção, não existe ponto de partida zero sobre o
que se vai ensinar ou aprender. Todos (alunos e professores) sempre sabem alguma coisa,
mesmo que de modo implícito, do tema a ser trabalhado. Investigar o conhecimento, dentro
dessa perspectiva, representa o início da relação entre o ensino e a aprendizagem. "O
estudante é compreendido como alguém que domina algumas coisas e, diante de novas
informações que para ele fazem algum sentido, realiza um esforço para assimilálas", explica
Telma Weisz, consultora da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, no livro O
Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. Ao fazer uma avaliação antes de iniciar um
conteúdo, o professor consegue planejar suas interferências porque tem meios de determinar
por onde começar. A ação nas próximas etapas não fica só intuitiva - é direcionada para "o
que" e "como" deve ensinar.
"Não se trata de um teste, mas de uma situação real de ensino. As atividades indicadas para
dar início a um projeto são aquelas que ativam os saberes das crianças", diz Regina Scarpa,
coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. Nesse tipo de atividade, cada aluno vai buscar
os dados em seu repertório interno de maneira diferente. "O conhecimento prévio é relativo a
cada um e, por isso, supõe uma investigação caso a caso", completa Macedo, da USP.
Por que perdeu o sentido
Ao longo dos anos, os professores reconheceram a importância de investigar o que crianças e
jovens já sabem antes de começar o trabalho sobre um novo tema. No entanto, mesmo sem ter
aprendido exatamente como fazer isso, muitos deles passaram a utilizar a expressão em seu
dia-a-dia. Em certos casos, eles até fazem uma avaliação inicial e registram comentários, mas
não utilizam esses dados para planejar as aulas ou pensar sobre as intervenções que
necessitam ser feitas em classe.
5. É preciso ter clareza também que não é perguntando o que o aluno já sabe sobre um assunto
que se faz o levantamento do conhecimento prévio, mesmo porque nem sempre é fácil para
ele verbalizar as informações quando é questionado. Além disso, cada conteúdo de ensino
requer uma forma de abordagem. Não adianta questionar sobre temas já dominados nem ser
tão desafiador a ponto de a turma não conseguir sequer entender a proposta. Outro equívoco é
considerar que tudo o que foi trabalhado foi aprendido e, por isso, é possível seguir adiante.
Conhecimento prévio não pode ser confundido com pré-requisito, exigência de aprendizagem
que todos devem possuir como base para a experiência seguinte.
Ter uma turma heterogênea
Conceito original: Comandar uma classe em que os alunos apresentam diferentes níveis de
conhecimento, o que faz com que avancem por meio de atividades diversificadas.
Conceito distorcido: Comandar uma classe problemática em que os alunos apresentam
diferentes níveis de conhecimento, razão pela qual alguns deles não avançam.
Origem
Com a criação dos grupos escolares, logo após a proclamação da República, no fim do século
19, surgiu o que se convencionou chamar de turmas homogêneas. O conceito se encaixa numa
antiquada corrente pedagógica que trabalha para um único perfil de aluno e pressupõe que
existe uma turma com características semelhantes e, portanto, homogênea. Os exercícios de
repetição eram a única estratégia de ensino, fazendo parecer que todos os estudantes tinham o
mesmo desempenho e ritmo de aprendizagem. Afinal, eles seguiam modelos e apenas uma
resposta era correta. A partir da década de 1930, a Educação passou a acolher as preocupações
da Psicologia quanto às diferenças entre os indivíduos e a usar situações-problema. Lev
Vygotsky (1896-1934) escreveu em A Formação Social da Mente que o educador deve ter
uma estratégia diferenciada para cada criança porque elas não sabem igualmente o mesmo
conteúdo nem aprendem de uma só maneira. Já na década de 1990, a ampliação do
atendimento escolar fez chegar à sala de aula crianças de classes sociais menos favorecidas, o
que deixou mais clara essa heterogeneidade.
Por que perdeu o sentido
A mudança na forma de ensinar e a universalização do Ensino Fundamental acabaram,
definitivamente, com a ilusão da homogeneidade. Ao mesmo tempo, a expressão "turmas
heterogêneas" passou a ser usada como uma das explicações para o fato de alguns não
avançarem nos conteúdos. O conhecimento dos alunos pode não corresponder ao esperado
para a série, mas essa variedade de níveis em uma turma tem de ser usada de forma produtiva.
"A troca de saberes entre os pares deve ser buscada: o desafio é encarar cada um na sua
individualidade e promover a interação entre as diferentes habilidades a favor da
aprendizagem", explica Lino de Macedo. Nos trabalhos em grupo, quem domina conteúdos e
procedimentos diversos pode confrontar hipóteses, compartilhar estratégias e colaborar com
os colegas.
Aumentar a auto-estima
Conceito original: Consequência de um trabalho baseado no ensino dos conteúdos e na
necessidade de cada aluno.
6. Conceito distorcido: Objetivo de todo trabalho feito em classe, conquistado por meio de
elogios e de premiações a cada aluno.
Origem
A expressão se popularizou com a universalização do Ensino Fundamental, nos anos 1990,
quando muitos dos estudantes de baixa renda que ingressaram na escola tinham dificuldade na
alfabetização e na aprendizagem das várias disciplinas. Professores creditavam isso à baixa
auto-estima gerada pela pobreza. A idéia é equivocada e preconceituosa, como provam
diversos estudos. A auto-estima não é determinada pelo nível socioeconômico ou cultural. "O
que leva a uma maior valorização pessoal é aprender", afirma Beatriz Cardoso, diretora do
Cedac.
Por que perdeu o sentido
Com o objetivo de aumentar a auto-estima das crianças, instituições do terceiro setor passaram
a oferecer programas culturais e as escolas a propor atividades que não têm um foco claro na
aprendizagem dos conteúdos. Ao mesmo tempo, premiações e elogios viraram moda. "Pensar
que a garotada precisa de afago e estrelinhas mostra um distanciamento do que é essencial na
Educação, que é promover conhecimento", completa Beatriz.
Fazer avaliação formativa
Conceito original: Utilizar vários instrumentos de verificação da aprendizagem como forma
de analisar o nível de conhecimento da classe e planejar estratégias de ensino.
Conceito distorcido: Observar a aprendizagem como forma de classificar os alunos.
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Origem
A avaliação formativa enfoca o papel do estudante, a aprendizagem e a necessidade de o
educador repensar o trabalho para melhorá-lo. A prática surge da preocupação com o processo
de aprendizagem e não só com o produto ou com as notas como ponto final da aprendizagem.
Testes, análises de relatórios, provas, apresentações orais, comentários ou produção de textos
se aplicam também à perspectiva tradicional de ensino. "O que diferencia as duas é o que se
faz com os dados: enquanto no jeito tradicional os exames são classificatórios, na avaliação
formativa eles servem para redirecionar o trabalho docente para permitir que cada um avance
em seu ritmo", diz Cipriano Luckesi, da Faculdade de Educação da Universidade Federal da
Bahia.
Por que perdeu o sentido
Cientes de que é necessário ficar constantemente atentos a todo o percurso de aprendizagem,
os professores começaram a empregar a observação como estratégia do que passaram a
chamar de avaliação formativa. Além de não utilizarem o resultado dessa análise para
redirecionar a prática, deixam de lado as provas e outros instrumentos de verificação da
aprendizagem. A razão é o fato de as notas não serem mais tão valorizadas como a única
função da avaliação. O resultado disso é que não conseguem mensurar quanto as turmas
avançaram na aprendizagem de cada conteúdo. "A avaliação só tem sentido se visa como
ponto de partida e de chegada o processo pedagógico", dizem Delia Lerner e Alicia Palacios
de Pizani no livro A Aprendizagem da Língua Escrita na Escola.
7. Trabalhar a interdisciplinaridade
Conceito original: Relacionar os conteúdos das diversas áreas quando isso for necessário
para a compreensão de um conceito, sem esquecer as características das didáticas específicas
de cada uma delas.
Conceito distorcido: Relacionar os conteúdos das diversas áreas em todos os projetos
propostos aos alunos.
Origem
O conceito de interdisciplinaridade surgiu no fim da década de 1960, na França e na Itália, e
logo chegou aos Estados Unidos. Nessa época, os universitários lutavam contra a
fragmentação das áreas e sua especialização, buscando a aproximação do currículo aos temas
políticos e sociais. O discurso chegou ao Brasil e foi impulsionado pelos "temas geradores",
conceito apresentado por Paulo Freire no livro Pedagogia do Oprimido, de 1968. De acordo
com ele, a intenção era propor aos indivíduos dimensões significativas de sua realidade, cuja
análise crítica lhes possibilitasse reconhecer a interação entre as partes. Dessa forma, eles
poderiam compreender melhor o mundo e atuar nele de forma consciente e participativa.
Freire diz ser indispensável ter, antes, a visão total do contexto para, depois, separar seus
elementos. Com esse isolamento, é possível voltar com mais clareza ao todo analisado.
No Ensino Fundamental, um trabalho interdisciplinar é aquele em que se estuda um tema
integrando disciplinas com a intenção de que o conhecimento seja global e tenha significado
para a garotada. Ele deve ser bem delimitado e permitir que haja o diálogo entre os conteúdos
estudados para que os saberes sejam aprofundados. "O conhecimento é interdisciplinar. Ele é
formado por fatos, conceitos e procedimentos relativos a áreas diferentes", diz Tereza Perez,
do Cedac.
Por que perdeu o sentido
A idéia começou a ser valorizada e a ganhar adeptos por todo o país com o passar dos anos.
Na década de 1990, quando Freire assumiu a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo,
ela chegou a muitas escolas paulistanas. No entanto, não foi sempre bem aplicada. Em
primeiro lugar porque nem todo bom projeto necessita ser interdisciplinar, como muitos
acreditam. Alguns conteúdos são bem ensinados em apenas uma área, não precisando de
interação com as demais.
A relação entre as disciplinas deve aparecer dentro de situações didáticas que realmente
possibilitem a aprendizagem em cada uma delas - e não apenas num formato em que sejam
utilizados conhecimentos já adquiridos. Mostrar um mapa na aula de Matemática, por
exemplo, não é ensinar Geografia, assim como apenas pedir a leitura de um texto de História
não é aprofundar-se na Língua Portuguesa. O trabalho interdisciplinar terá cumprido sua
função se o aluno passar de um estágio de menor conhecimento para outro de maior
conhecimento em cada um dos conteúdos.
Partir do interesse dos alunos
Conceito original: Considerar a criança e seus interesses como foco do processo educacional
por meio da avaliação do que ela já sabe como forma de levá-la a um nível maior de
8. conhecimento.
Conceito distorcido: Considerar a criança e seus interesses como foco do processo
educacional e ensinar o que ela está com vontade de aprender.
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•
Origem
A idéia nasceu com a Escola Nova, no início da década de 1930. O movimento é considerado
o mais vigoroso grupo de renovação da Educação do país depois da criação da escola pública
burguesa. Os ideais escolanovistas se popularizam no Brasil pela ação de um grupo de
intelectuais liderados por Anísio Teixeira (1900-1971). "O grupo de Teixeira se opunha à
visão tradicional da escola, na qual cabe ao professor transmitir conhecimentos aos alunos,
que devem permanecer em silêncio e atentos às explicações", explica Raymundo de Lima, da
UEM. Para o movimento, o aumento do poder do estudante era essencial - sua vontade e sua
capacidade de agir, espontaneamente, deveriam substituir a imposição, pelo professor, de
julgamentos prontos. "Essa foi a primeira tentativa no país de diminuir a verborragia dos
mestres em aula e de olhar mais para crianças e jovens", ressalta Lima.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova foi lançado em março de 1932 e assinala que a
"nova doutrina, que não considera a função educacional como uma função de superposição ou
de acréscimo (...), transfere para a criança e para o respeito de sua personalidade o eixo da
escola e o centro de gravidade do problema da Educação". Passou-se a considerar o que os
alunos pensam e a entender que eles têm idéias a ser respeitadas.
Por que perdeu o sentido
Apoiados na concepção de que é necessário ter como base o interesse da turma, muitos
educadores passaram a colocar a intencionalidade do ensino e o planejamento prévio em
segundo plano. Essa deturpação foi ganhando espaço a ponto de algumas escolas chegarem a
começar o ano sem determinar quais conteúdos devem ser trabalhados em aula e a orientar o
corpo docente a descobrir primeiro o que a garotada quer estudar para depois se planejar. "A
idéia, em casos como esses, é que alguns temas geradores podem levar a aulas mais
participativas", explica Priscila Monteiro, consultora educacional, formadora de professores e
selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. "O problema é que, sem um
planejamento detalhado e um currículo claro a seguir, a tendência é de perda na qualidade do
ensino", diz ela.
Em didática, são três os pilares do processo de ensino e de aprendizagem: o conteúdo, a
maneira como a criança aprende e o modo como o professor ensina. Na escola tradicional, o
foco está no conteúdo e o mestre é quem domina e transmite seu saber. Com a Escola Nova,
houve uma mudança: a figura central passou a ser o aluno e seus interesses. "Basear-se apenas
no que ele quer aprender, contudo, é uma idéia restritiva, pois cabe à escola trabalhar
conteúdos novos e desconhecidos e que, por isso, não podem ser mencionados naturalmente
como uma curiosidade", ressalta Priscila.
É claro que o interesse que as turmas têm por determinados assuntos deve ser considerado. No
entanto, é preciso ter como base os conhecimentos didáticos específicos para planejar a
9. abordagem e as intervenções a fazer. O grande desafio hoje é desenvolver a sensibilidade para
propor situações-problema desafiadoras que despertem a atenção de todos.
Desenvolver a criatividade
Conceito original: Levar o estudante a propor diferentes soluções para um problema com
base em informações sobre o tema.
Conceito distorcido: Levar o estudante a realizar atividades do jeito que ele preferir.
•
Origem
A valorização da criatividade como uma capacidade humana que deve ser estimulada
começou a ocorrer no começo da década de 1950, com a mudança de conceitos vigentes até
então. "Nesse período, muitos acreditavam que a inteligência era uma dimensão relativamente
fácil de ser medida e a criatividade era um atributo de poucos privilegiados", explica Eunice
Soriano de Alencar, da Universidade Católica de Brasília. Uma série de pesquisas realizadas,
sobretudo nos Estados Unidos, mostrou que não é possível medir a inteligência de maneira
satisfatória e que, na realidade, ser criativo é algo inato a todo ser humano.
A partir dos anos 1980, dezenas de livros sobre o tema foram publicados, revelando que um
ambiente livre e propício à inventividade ajuda a desenvolver essa capacidade. Com as
mudanças tecnológicas e sociais do mundo contemporâneo, estimular o lado criativo das
pessoas passou a ser vital e a escola acabou vista como uma das principais responsáveis por
esse trabalho. "Estar preparado para solucionar problemas de forma criativa é algo
indispensável no cenário deste novo milênio, em que inovar é uma palavra de ordem", acredita
Eunice.
Por que perdeu o sentido
Considerando a importância de desenvolver a criatividade da turma, muitos professores
passaram a propor atividades sem um conteúdo claro de aprendizagem e a justificar seu
objetivo como sendo o de estimulá-la. O problema disso é que o objetivo da escola é ensinar
conteúdos específicos, o que pode ser foco de avaliação para determinar se a turma avançou
ou não - o que é mais difícil de ser feito quando falamos de um conceito como a criatividade.
Além disso, é importante ressaltar que não se pode desenvolver a capacidade de criar lançando
mão de qualquer tipo de trabalho e que ninguém inventa algo de maneira espontânea.
Os alunos necessitam de um repertório amplo para que consigam desenvolver essa capacidade
com autonomia. Não é a inspiração que importa, mas o empenho e o trabalho realizado.
"Criatividade é a capacidade de fazer relações entre os conhecimentos. Assim como só se
aprende algo novo com base no que já conhecemos, só é possível criar com base em nosso
conhecimento prévio sobre um assunto", explica Monique Deheinzelin, orientadora de
projetos curriculares, formadora de professores e autora de diversos livros sobre o tema.
Cabe à escola, portanto, dar oportunidades para todos desenvolverem seu percurso criador,
promovendo a flexibilidade, a abertura ao novo, a habilidade de propor soluções inovadoras
para problemas diversos e a coragem para enfrentar o inesperado. O educador pode trabalhar
atividades que não sejam tão fechadas a ponto de permitir somente uma resposta e nem tão
abertas para que qualquer coisa possa ser aceita. "Pedir trabalhos com um produto final já
10. conhecido ou propor atividades mecânicas e repetitivas, como colocar as crianças para pintar
um desenho pronto, não leva ninguém a ser mais criativo", explica Monique. Para isso, é
preciso propor ações transformadoras, por meio das quais sejam mobilizados novos saberes.
Focar a realidade do aluno
Conceito original: Considerar o saber trazido pelos alunos como um ponto de partida e
sempre apresentar a eles novos conhecimentos.
Conceito distorcido: Basear-se somente no saber trazido pelos alunos como parâmetro para
determinar o que lhes interessa aprender.
Origem
A idéia foi muito propagada por Paulo Freire, que valorizava a presença do saber dos
estudantes das camadas populares na sala de aula. Ele propunha que, com uma pesquisa prévia
do universo dos termos falados pelos educandos, fossem selecionados alguns - as chamadas
palavras geradoras - para que propiciassem a formação de outros e também funcionassem
como ponto de partida para que a turma compreendesse o mundo e organizasse seu
pensamento a respeito dele. Ou seja, Freire sempre destacou a necessidade de ultrapassar as
fronteiras da realidade mostrada pelas palavras. Tanto que ele defendia a Educação como
prática de liberdade e dizia que "o povo tem o direito não só de saber melhor o que já sabe
mas também saber o que ainda não sabe". Por isso, defendia que é importante ampliar e
aprofundar o conhecimento sempre.
Por que perdeu o sentido
Muitos professores trabalham concentrados somente no meio em que vivem os estudantes e
acabam por simplificar o pensamento freireano, julgando que isso facilita o aprendizado.
Acreditam que é preciso tomar como base só o que já é conhecido. Então, ensinam primeiro o
conceito de bairro para depois apresentar o de cidade, estado e país, por exemplo. Como se a
lógica de compreensão dos conceitos estivesse atrelada à maior ou à menor proximidade física
e como se fosse possível mensurar a complexidade desses conceitos baseando-se nas
dimensões geográficas. "Não se aprende somente com base no que temos à nossa volta, no
que é considerado 'concreto' e no que os adultos consideram simples", afirma Roberta Panico,
do Cedac.
Outra crença que criou raízes no pensamento dos educadores é que a realidade é o limite do
que deve ser ensinado. O professor não pode decidir não trabalhar conceitos relativos ao
sertão porque leciona em uma região litorânea. "O mal provocado por essa atitude é a
condenação do aluno à estagnação. Com isso, a escola deixa de cumprir seu papel", diz Vera
Barreto, coordenadora do Vereda - Centro de Estudos em Educação. Entrar em contato com o
diferente permite analisar a realidade com mais riqueza porque oferece fontes para
comparação.
Ir além do que já é conhecido também garante o cumprimento do que sugerem os PCNs, já
que o cotidiano de um estudante que é filho de operários da construção civil, por exemplo, não
tem vínculos com a sociedade da Grécia antiga, tema presente nas aulas de História. "Se o
11. professor ficar focado somente no local, não terá como abordar todos os conteúdos", completa
Vera.