Essa obra tem o objetivo de demonstrar que o conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a possibilidade do conhecimento como ferramenta da liberdade e do poder de convivência entre iguais.
O que significa ser humano?
Um passeio pelas nossas origens
Cultura: o mundo humano
Conhecimentos e valores: fronteiras da não neutralidade
3. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São
Paulo: Cortez, 2003.
CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos
epistemológicos e políticos;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia;
GATTI, B. A.: BARRETO, E.S. Professores do Brasil: impasses e
desafios. Brasília, D.F: UNESCO, 2009.
MISKOLCI, Richard. Marcas da diferença no ensino escolar (org.). São
Carlos: EDUFACAR, 2010.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro;
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar;
4. Quais inquietações
esta obra traz?
Essa obra tem o objetivo de demonstrar que o
conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem
um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo
conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o
conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o
conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta
sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o
sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a
possibilidade do conhecimento como ferramenta da
liberdade e do poder de convivência entre iguais.
6. 1. Humanidade, cultura e conhecimento
O que significa ser humano?
Um passeio pelas nossas origens
Cultura: o mundo humano
Conhecimentos e valores: fronteiras da não
neutralidade
7. 2. Conhecimento e verdade: a matriz
da noção de descoberta
Elos históricos do paradigma grego clássico
O percurso das indagações filosóficas
A presença de Sócrates
A síntese platônica
Ressonâncias
8. 3. A escola e a construção do
conhecimento
Relativizar: caminho para romper a mitificação
Intencionalidade, erro e pré-ocupação
Ritualismos, encantamentos e princípios
9. 4. Conhecimento escolar:
epistemologia e política
A relação Sociedade-Escola: alguns apelidos
circunstanciais
A construção da inovação: inquietações contra o
pedagocídio
Sobre ideias e pães
10. 5. Conhecimento, ética e ecologia
A Ética e a Produção do Conhecimento
Ética, Educação e Meio Ambiente
Para não apequenar a Vida
11. “A melhor maneira que a gente tem de
fazer possível amanhã alguma coisa
que não é possível de ser feita hoje, é
fazer hoje aquilo que hoje pode ser
feito. Mas se eu não fizer hoje o que
hoje pode ser feito e tentar fazer hoje
o que hoje não pode ser feito,
dificilmente eu faço amanhã o que hoje
também não pude fazer”.
Paulo Freire
12. Primeiras Preposições
Cinco competências essenciais necessitam estar
presentes entre docentes e discentes: Humildade,
Sinceridade, Integridade, Pluralidade e Solidariedade.
Somos individuos!
13. Humildade para saber que somos qualificantes, em vez
de já qualificados; Sinceridade para impedir ilusionismos
que inundam as promessas de um mercado que não é
sempre acolhedor; Integridade para recusar a ideia
maléfica do “fazemos qualquer negócio”; Pluralidade
para favorecer o convívio com as diferenças e o
acolhimento das diversidades; Solidariedade para não
abandonarmos a máxima da vida cooperativa.
16. A Educação está em crise!
A crise educacional tem raízes estruturais históricas e
se manifesta de formas diversas em conjunturas
específicas...
Chuva de Ideias
18. A urbanização dos últimos 30 anos trouxe para as cidades uma
demanda sem precedentes por serviços públicos.
No entanto, o modelo econômico pós-64 privilegiou a produção
capitalista industrial, direcionando os investimentos para a
infraestrutura e, com a ausência de investimentos sociais, houve uma
demanda explosiva na Educação, a depauperação do instrumental
didático-pedagógico, a entrada de educadores sem a formação
apropriada, a diminuição salarial, a imposição de um modelo de
formação profissional e compulsória e centralização dos recursos
orçamentários.
19. Assim, a educação pública das últimas décadas (com
reflexos no ensino privado) foi um dos desaguadouros do
intencional apartheid social implementado pelas elites
econômicas e é a partir dele que podemos compreender a
crise da Educação e a atuação político/pedagógica dos
Educadores.
21. Desponta mais fortemente hoje uma preocupação: não basta
reafirmar que o aumento da quantidade de cidadãos na Escola
Pública leva a uma queda da qualidade de ensino, é preciso
pensar uma nova qualidade para uma nova escola, em uma
sociedade que começa, paulatinamente, a erigir a Educação
como um direito subjetivo de Cidadania e, portanto, inerente a
cada sujeito, a cada pessoa.
22. No momento em que as classes trabalhadoras passam a
frequentar mais amiúde os bancos escolares, os
paradigmas pedagógicos em execução são
insuficientes para dar conta plenamente desse direito
social e democrático.
A qualidade tem que ser tratada junto com a
quantidade; não pode ser revigorado o antigo e
discricionário dilema da quantidade X qualidade e a
democratização do acesso e da permanência deve ser
absorvida como um sinal de qualidade social.
23. Three important aspect in poems
Despite being red, Mars is actually a
cold place. It's full of iron oxide dust
Earth is the third planet from Sun and
the only one that harbors life
Venus has a beautiful name and is the
second planet from the Sun
Language and form
Emotional resonance
Imagery and sensory
Keep this in mind to
create a good poem
A
B
C
24. A Formação do
Educador
A formação do educador necessita abranger o
elemento técnico de especialização em uma área do
saber (e a capacitação contínua) e também a
dimensão pedagógica da capacidade de ensinar; a
discussão sobre tal dimensão envolve ainda temas
mais amplos como a democratização da relação
professor/aluno, a democratização da relação dos
educadores entre si e com as instâncias dirigentes, a
gestão democrática englobando as comunidades e,
por fim, como objetivo político/social mais equânime,
a democratização do saber.
25. Portanto, não é uma Escola Pública na qual o trabalhador
simplesmente aprenda o que iria utilizar no dia ou semana
seguinte no seu cotidiano (em uma dimensão utilitária e
redutora), mas aquela que selecione e apresente conteúdos que
possibilite aos alunos uma compreensão de sua própria realidade
e seu fortalecimento como cidadãos, de modo a serem capazes
de transformá-la na direção dos interesses da maioria social.
26. Uma nova qualidade social, por sua vez, exige uma
reorientação curricular que preveja o levar em conta a
realidade do aluno. Levar em conta não significa aceitar essa
realidade mas dela partir; partir do universo do aluno para que
ele consiga compreendê-lo e modificá-lo.
Fazer uma Educação Pública nessa perspectiva implica em
fazê-la voltada para as necessidades da quase totalidade de nossa
população; porém, essa mesma população tem um arsenal de
conhecimentos para o dia a dia que, se são satisfatórios para a
sobrevivência imediata, mostram-se frágeis para a alteração mais
radical de suas coletivas condições de existência.
Por isso, a precisão de transmutar os conhecimentos
científicos em ferramentas de mudança
27. Objetivos da Obra
Analisar a questão do Conhecimento no interior da Escola,
do ponto de vista de alguns de seus fundamentos epistemológicos
e políticos (enquanto produção e apropriação da Cultura), de modo
a subsidiar as educadoras e os educadores na reflexão sobre o
sentido social concreto do que fazem.
O Conhecimento é uma construção
cultural (portanto, social e histórica) e a Escola (como
veículo que o transporta) tem um comprometimento
político de caráter conservador e inovador que se
expressa também no modo como esse mesmo
conhecimento é compreendido, selecionado, transmitido e
recriado.