Compartilho matéria "Muito além da ILP". Fazenda TopGen amplia conceito de integração para triplicar sua rentabilidade e ganhar eficiência em todos os níveis. Matéria completa no Meu Perfil e aqui em Slideshare.
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...AgroTalento
1) O documento discute sistemas integrados de produção agrícola, pecuária e florestal (iLPF) para melhorar a sustentabilidade.
2) Os sistemas iLPF integram atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área para maximizar os efeitos sinérgicos entre os componentes do agroecossistema.
3) Os sistemas iLPF podem aumentar a produtividade e rentabilidade reduzindo custos, riscos climáticos e problemas como pastagens degradadas e monocult
Mario Wolf Filho é um produtor rural de Mato Grosso com experiência de quase 50 anos na agropecuária. Ele administra duas fazendas onde pratica a integração lavoura-pecuária-floresta de forma sustentável, com cultivo de soja e confinamento de gado. Wolf também é líder sindical e defensor da associação entre agricultura e pecuária para o sucesso dos negócios e preservação ambiental a longo prazo.
Integração lavoura-pecuária: saiba como aumentar a produtividade de maneira sustentável. Sistema recupera pastagens degradadas e garante economia ao produtor rural. Manual Integração Lavoura-Pecuária desenvolvido pelo MAPA.
http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2011/12/integracao-lavoura-pecuaria-saiba-como-aumentar-a-produtividade-de-maneira-sustentavel-3610284.html
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) permite a produção agrícola, pecuária e florestal em uma mesma propriedade de forma sustentável. A ILPF integra o cultivo de grãos, criação de gado e manejo de florestas plantadas para melhorar a produtividade e renda dos produtores rurais de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. A ILPF também contribui para a preservação ambiental recuperando áreas degradadas.
1) O documento discute sistemas agrossilvipastoris, que combinam agricultura, pecuária e florestas em uma mesma área de forma sustentável.
2) Esses sistemas podem recuperar pastagens degradadas, aumentar a produtividade da terra e rentabilidade dos produtores rurais de forma ambientalmente correta.
3) Os sistemas agrossilvipastoris fornecem diversos benefícios como conservação de solo e água, melhoria da qualidade do solo, conforto térmico para animais e diversific
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de PastagemAgroTalento
O documento discute a degradação e recuperação de pastagens no Brasil. Apresenta os principais problemas da pecuária de corte e leite, como pastagens degradadas e baixa produtividade. Discute alternativas para recuperar pastagens degradadas, como adubação, controle de invasoras e manejo adequado. Defende a adoção de sistemas integrados como forma de aumentar a sustentabilidade e rentabilidade da pecuária brasileira.
1) O documento discute o conceito e benefícios dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).
2) Esses sistemas permitem a integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área de forma sustentável, buscando sinergias entre os componentes.
3) Estimativas indicam que os sistemas iLPF podem aumentar a produção de carne em 62%, grãos em 40% e madeira em 185% em relação aos sistemas convencionais
O documento descreve a evolução do sistema de produção de gado de corte da Pecuária Balestra em Inhumas, GO. Ao longo de três ciclos, Igor Balestra intensificou a recria/engorda dos animais, reduzindo o tempo do ciclo de quase 2 anos para 12 meses. Isso aumentou a produtividade e a receita líquida por hectare, embora o preço da arroba tenha caído no último ciclo. Para o futuro, Igor planeja escalonar os abates conforme o potencial de ganho de
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...AgroTalento
1) O documento discute sistemas integrados de produção agrícola, pecuária e florestal (iLPF) para melhorar a sustentabilidade.
2) Os sistemas iLPF integram atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área para maximizar os efeitos sinérgicos entre os componentes do agroecossistema.
3) Os sistemas iLPF podem aumentar a produtividade e rentabilidade reduzindo custos, riscos climáticos e problemas como pastagens degradadas e monocult
Mario Wolf Filho é um produtor rural de Mato Grosso com experiência de quase 50 anos na agropecuária. Ele administra duas fazendas onde pratica a integração lavoura-pecuária-floresta de forma sustentável, com cultivo de soja e confinamento de gado. Wolf também é líder sindical e defensor da associação entre agricultura e pecuária para o sucesso dos negócios e preservação ambiental a longo prazo.
Integração lavoura-pecuária: saiba como aumentar a produtividade de maneira sustentável. Sistema recupera pastagens degradadas e garante economia ao produtor rural. Manual Integração Lavoura-Pecuária desenvolvido pelo MAPA.
http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2011/12/integracao-lavoura-pecuaria-saiba-como-aumentar-a-produtividade-de-maneira-sustentavel-3610284.html
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) permite a produção agrícola, pecuária e florestal em uma mesma propriedade de forma sustentável. A ILPF integra o cultivo de grãos, criação de gado e manejo de florestas plantadas para melhorar a produtividade e renda dos produtores rurais de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. A ILPF também contribui para a preservação ambiental recuperando áreas degradadas.
1) O documento discute sistemas agrossilvipastoris, que combinam agricultura, pecuária e florestas em uma mesma área de forma sustentável.
2) Esses sistemas podem recuperar pastagens degradadas, aumentar a produtividade da terra e rentabilidade dos produtores rurais de forma ambientalmente correta.
3) Os sistemas agrossilvipastoris fornecem diversos benefícios como conservação de solo e água, melhoria da qualidade do solo, conforto térmico para animais e diversific
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de PastagemAgroTalento
O documento discute a degradação e recuperação de pastagens no Brasil. Apresenta os principais problemas da pecuária de corte e leite, como pastagens degradadas e baixa produtividade. Discute alternativas para recuperar pastagens degradadas, como adubação, controle de invasoras e manejo adequado. Defende a adoção de sistemas integrados como forma de aumentar a sustentabilidade e rentabilidade da pecuária brasileira.
1) O documento discute o conceito e benefícios dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).
2) Esses sistemas permitem a integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área de forma sustentável, buscando sinergias entre os componentes.
3) Estimativas indicam que os sistemas iLPF podem aumentar a produção de carne em 62%, grãos em 40% e madeira em 185% em relação aos sistemas convencionais
O documento descreve a evolução do sistema de produção de gado de corte da Pecuária Balestra em Inhumas, GO. Ao longo de três ciclos, Igor Balestra intensificou a recria/engorda dos animais, reduzindo o tempo do ciclo de quase 2 anos para 12 meses. Isso aumentou a produtividade e a receita líquida por hectare, embora o preço da arroba tenha caído no último ciclo. Para o futuro, Igor planeja escalonar os abates conforme o potencial de ganho de
O documento discute a integração lavoura-pecuária como estratégia para intensificar a produção agropecuária de forma sustentável. A integração permite aumentar a produtividade e o uso da terra ao longo do ano através da rotação ou consórcio de culturas e pastagens. Os sistemas integrados trazem benefícios como a melhoria da fertilidade do solo e redução de pragas e doenças.
O documento discute o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) como uma estratégia de produção agropecuária sustentável. O ILPF envolve a combinação de cultivos agrícolas, pastagens e florestas em uma mesma área de forma integrada para aumentar a produtividade de forma econômica, ambiental e socialmente correta. Atualmente cerca de 2 milhões de hectares são geridos por este sistema e espera-se que sua adoção aumente para mais de 22 milhões de hectares nas pró
O documento discute a integração da lavoura e pecuária no Brasil. A pecuária brasileira depende fortemente das pastagens, que compreendem um quarto da superfície terrestre do país. No entanto, a monocultura e o manejo inadequado das pastagens levou à degradação de até 60-70% das terras no Cerrado brasileiro. A integração da lavoura e pecuária é apresentada como uma estratégia promissora para recuperar as pastagens degradadas e produzir de forma mais sustentável.
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...cbsaf
1. O documento discute o papel dos sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (iLPF) e sistemas agroflorestais (SAFs) no Plano ABC como ferramentas de mitigação das mudanças climáticas.
2. Compara iLPFs e SAFs, explicando que iLPFs não têm um sistema predominante e geralmente incluem componentes de lavoura, pecuária e floresta, enquanto SAFs têm o componente florestal obrigatório.
3. Detalha o conce
O documento apresenta os passos para implantação da Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF) de forma sustentável, começando pelo planejamento que inclui diagnóstico da propriedade e estudo de mercado para escolha das espécies. O Eucalipto se destaca por sua adaptação e rápido crescimento. Clones devem estar adaptados às condições locais e ter características de produção adequadas. Um bom planejamento é fundamental para o sucesso do sistema.
A importância da integração lavoura-pecuária com plantio direto na estratégia...FAO
1) O documento discute a importância da Integração Lavoura-Pecuária com Plantio Direto (ILPD) para a estratégia ambiental e pagamento de serviços ambientais.
2) A ILPD envolve a alternância de lavouras em Plantio Direto com pastagens renovadas em um sistema de rotação pluri-anual.
3) Estudos mostram que a ILPD pode fornecer maior renda aos produtores e mitigar o desmatamento ao intensificar o uso da terra de forma sustentável.
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...Instituto Besc
O documento descreve sistemas agrossilviculturais para produção integrada de madeira, grãos e pecuária. Apresenta o programa Poupança Florestal da Votorantim Celulose e Papel que incentiva produtores rurais a plantar eucaliptos, oferecendo financiamento e compra da madeira. Descreve benefícios econômicos, sociais e ambientais dos sistemas agrossilviculturais para a empresa e produtores.
Sustentabilidade á pasto, degradação de pastagem, integração lavoura-pecuáriaMarília Gomes
[1] O documento discute a degradação de pastagens em Goiás e propõe a integração lavoura-pecuária como alternativa de recuperação. [2] Apresenta os objetivos da pesquisa de demonstrar a importância da sustentabilidade e informar sobre a degradação das pastagens em Goiás. [3] Discutem-se sistemas como Santa Brígida e Barreirão que integram lavoura e pecuária para recuperar pastagens degradadas de forma sustentável.
O documento descreve um projeto de extensão de 7 hectares que demonstra a agricultores familiares um sistema integrado de produção combinando cultivos perenes, espécies florestais, culturas anuais e animais leiteiros. O sistema divide a área em piquetes para pastagens solteiras, integração lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta para gerar renda de múltiplas atividades e melhorar a produtividade, conservação do solo e bem-estar animal.
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagensRural Pecuária
Este documento discute as vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens. Ele descreve como o plantio de árvores pode melhorar o bem-estar dos animais, fornecendo sombra e proteção contra o calor, mas também pode reduzir a produção de forragem sob as árvores devido à falta de luz solar. O documento também reconhece que a pesquisa ainda está em andamento para determinar os melhores métodos de integração de árvores e pastagens.
Viabilidade economica de projetos agrossilvipastoris montes claros 2010Exagro
O documento discute a viabilidade econômica de projetos agrosilvipastoris no Brasil. Ele apresenta os benefícios desses sistemas, incluindo a conservação do solo, sequestro de carbono, conforto para animais e diversificação de renda. Também aborda linhas de financiamento, potencial de produção de madeira e integração com atividades agrícolas e pecuárias para recuperar pastagens degradadas.
O documento apresenta os principais pontos sobre a integração lavoura-pecuária como estratégia de produção sustentável. Em três frases, resume: A integração permite o uso conjunto de áreas agrícolas e pastagens, visando sinergias entre culturas e pecuária. Isso intensifica o uso da terra, melhora o solo, e aumenta a produção de grãos, forragem e proteína animal de forma ambientalmente correta. A adoção de sistemas de integração é uma estratégia promissora para conciliar produção agropec
O documento discute tópicos sobre adubação de pastagens, incluindo a importância da adubação, fatores de decisão, calagem, tipos de pastejo, e adubação com P-K-N-S e micronutrientes. O palestrante também aborda a reciclagem de nutrientes em pastagens.
Projeto ILP Faz Nova Santo Ângelo - Nelore ZanSofia Z. Aranha
A fazenda Nova Santo Ângelo integra lavoura e pecuária para recuperar pastagens degradadas, plantando soja e depois pasto para o gado Nelore. Isto aumentou a produtividade da lavoura para 40-48 sacas/ha e melhorou o pastoreio, permitindo maior capacidade e ganho de peso do gado. A integração lavoura-pecuária-floresta também é feita com eucalipto.
O documento discute o sistema agrossilvipastoril, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área de terra. Ele descreve quatro modalidades de integração e explica que o sistema otimiza recursos de forma sustentável, diversifica atividades para reduzir riscos e aumenta a produtividade. Além disso, traz benefícios como a conservação do solo, melhoria da qualidade da forragem e pagamentos por serviços ambientais.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
As principais causas da degradação de pastagens são o estabelecimento inadequado, práticas de manejo inadequadas como excesso de lotação animal e uso incorreto de fogo, e fatores bióticos e abióticos. Para recuperar pastagens degradadas, é necessário realizar um diagnóstico e escolher entre recuperação direta, que mantém a vegetação existente, ou reforma, que requer a destruição total da vegetação e um novo plantio.
O documento discute a importância da pecuária e da forragem para a produção pecuária sustentável. Apresenta dados sobre a degradação de pastagens no Brasil e em Goiás e descreve o objetivo da pesquisa de mapear os principais fatores de degradação de pastagens nas microrregiões de Anicuns e Rio Vermelho em Goiás para fornecer informações que apoiem a produção sustentável.
Programas de fomento florestal estabelecem parcerias entre empresas e produtores para o cultivo de árvores como eucalipto e pinus. Isso beneficia as empresas ao complementar o suprimento de madeira e as comunidades locais ao gerar emprego e renda. Os programas também contribuem para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental ao recuperar áreas degradadas.
Dia 4 - Conferencia 3 - Sistemas Agroflorestais e Provisão de Benefícios Opor...cbsaf
O documento discute os sistemas agroflorestais e como eles fornecem benefícios ambientais, econômicos e sociais. Ele destaca que 1,2 bilhão de pessoas dependem de produtos e serviços agroflorestais e que esses sistemas podem gerar empregos, renda, segurança alimentar e reduzir riscos econômicos. No entanto, ainda existem desafios como falta de conhecimento, políticas de apoio e profissionais qualificados para essa tecnologia.
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...UNDP Policy Centre
O documento discute estratégias para recuperação de pastagens degradadas no Brasil, incluindo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Cerca de um terço das pastagens brasileiras estão degradadas e produzem apenas 2 arrobas de carne por hectare por ano. A ILPF pode intensificar a produção e renda ao diversificar o uso da terra para cultivos, pecuária e florestas. Isso gera mais benefícios econômicos e ambientais do que sistemas tradicionais.
O pecuarista Carlos Alberto Loeff da Fazenda Kirei foi classificado como o melhor fornecedor de novilhas para o programa Garantia de Origem do Carrefour por dois anos consecutivos. Ele conseguiu isso por meio de uma combinação de técnicas, como a integração lavoura-pecuária para produzir pasto de alta qualidade, suplementação mineral cuidadosa, e compra de gado com base na oportunidade de preço. Isso permitiu que 99% de seus animais entregues atingissem a classificação desejada no programa.
O documento discute a integração lavoura-pecuária como estratégia para intensificar a produção agropecuária de forma sustentável. A integração permite aumentar a produtividade e o uso da terra ao longo do ano através da rotação ou consórcio de culturas e pastagens. Os sistemas integrados trazem benefícios como a melhoria da fertilidade do solo e redução de pragas e doenças.
O documento discute o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) como uma estratégia de produção agropecuária sustentável. O ILPF envolve a combinação de cultivos agrícolas, pastagens e florestas em uma mesma área de forma integrada para aumentar a produtividade de forma econômica, ambiental e socialmente correta. Atualmente cerca de 2 milhões de hectares são geridos por este sistema e espera-se que sua adoção aumente para mais de 22 milhões de hectares nas pró
O documento discute a integração da lavoura e pecuária no Brasil. A pecuária brasileira depende fortemente das pastagens, que compreendem um quarto da superfície terrestre do país. No entanto, a monocultura e o manejo inadequado das pastagens levou à degradação de até 60-70% das terras no Cerrado brasileiro. A integração da lavoura e pecuária é apresentada como uma estratégia promissora para recuperar as pastagens degradadas e produzir de forma mais sustentável.
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...cbsaf
1. O documento discute o papel dos sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (iLPF) e sistemas agroflorestais (SAFs) no Plano ABC como ferramentas de mitigação das mudanças climáticas.
2. Compara iLPFs e SAFs, explicando que iLPFs não têm um sistema predominante e geralmente incluem componentes de lavoura, pecuária e floresta, enquanto SAFs têm o componente florestal obrigatório.
3. Detalha o conce
O documento apresenta os passos para implantação da Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF) de forma sustentável, começando pelo planejamento que inclui diagnóstico da propriedade e estudo de mercado para escolha das espécies. O Eucalipto se destaca por sua adaptação e rápido crescimento. Clones devem estar adaptados às condições locais e ter características de produção adequadas. Um bom planejamento é fundamental para o sucesso do sistema.
A importância da integração lavoura-pecuária com plantio direto na estratégia...FAO
1) O documento discute a importância da Integração Lavoura-Pecuária com Plantio Direto (ILPD) para a estratégia ambiental e pagamento de serviços ambientais.
2) A ILPD envolve a alternância de lavouras em Plantio Direto com pastagens renovadas em um sistema de rotação pluri-anual.
3) Estudos mostram que a ILPD pode fornecer maior renda aos produtores e mitigar o desmatamento ao intensificar o uso da terra de forma sustentável.
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...Instituto Besc
O documento descreve sistemas agrossilviculturais para produção integrada de madeira, grãos e pecuária. Apresenta o programa Poupança Florestal da Votorantim Celulose e Papel que incentiva produtores rurais a plantar eucaliptos, oferecendo financiamento e compra da madeira. Descreve benefícios econômicos, sociais e ambientais dos sistemas agrossilviculturais para a empresa e produtores.
Sustentabilidade á pasto, degradação de pastagem, integração lavoura-pecuáriaMarília Gomes
[1] O documento discute a degradação de pastagens em Goiás e propõe a integração lavoura-pecuária como alternativa de recuperação. [2] Apresenta os objetivos da pesquisa de demonstrar a importância da sustentabilidade e informar sobre a degradação das pastagens em Goiás. [3] Discutem-se sistemas como Santa Brígida e Barreirão que integram lavoura e pecuária para recuperar pastagens degradadas de forma sustentável.
O documento descreve um projeto de extensão de 7 hectares que demonstra a agricultores familiares um sistema integrado de produção combinando cultivos perenes, espécies florestais, culturas anuais e animais leiteiros. O sistema divide a área em piquetes para pastagens solteiras, integração lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta para gerar renda de múltiplas atividades e melhorar a produtividade, conservação do solo e bem-estar animal.
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagensRural Pecuária
Este documento discute as vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens. Ele descreve como o plantio de árvores pode melhorar o bem-estar dos animais, fornecendo sombra e proteção contra o calor, mas também pode reduzir a produção de forragem sob as árvores devido à falta de luz solar. O documento também reconhece que a pesquisa ainda está em andamento para determinar os melhores métodos de integração de árvores e pastagens.
Viabilidade economica de projetos agrossilvipastoris montes claros 2010Exagro
O documento discute a viabilidade econômica de projetos agrosilvipastoris no Brasil. Ele apresenta os benefícios desses sistemas, incluindo a conservação do solo, sequestro de carbono, conforto para animais e diversificação de renda. Também aborda linhas de financiamento, potencial de produção de madeira e integração com atividades agrícolas e pecuárias para recuperar pastagens degradadas.
O documento apresenta os principais pontos sobre a integração lavoura-pecuária como estratégia de produção sustentável. Em três frases, resume: A integração permite o uso conjunto de áreas agrícolas e pastagens, visando sinergias entre culturas e pecuária. Isso intensifica o uso da terra, melhora o solo, e aumenta a produção de grãos, forragem e proteína animal de forma ambientalmente correta. A adoção de sistemas de integração é uma estratégia promissora para conciliar produção agropec
O documento discute tópicos sobre adubação de pastagens, incluindo a importância da adubação, fatores de decisão, calagem, tipos de pastejo, e adubação com P-K-N-S e micronutrientes. O palestrante também aborda a reciclagem de nutrientes em pastagens.
Projeto ILP Faz Nova Santo Ângelo - Nelore ZanSofia Z. Aranha
A fazenda Nova Santo Ângelo integra lavoura e pecuária para recuperar pastagens degradadas, plantando soja e depois pasto para o gado Nelore. Isto aumentou a produtividade da lavoura para 40-48 sacas/ha e melhorou o pastoreio, permitindo maior capacidade e ganho de peso do gado. A integração lavoura-pecuária-floresta também é feita com eucalipto.
O documento discute o sistema agrossilvipastoril, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área de terra. Ele descreve quatro modalidades de integração e explica que o sistema otimiza recursos de forma sustentável, diversifica atividades para reduzir riscos e aumenta a produtividade. Além disso, traz benefícios como a conservação do solo, melhoria da qualidade da forragem e pagamentos por serviços ambientais.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
As principais causas da degradação de pastagens são o estabelecimento inadequado, práticas de manejo inadequadas como excesso de lotação animal e uso incorreto de fogo, e fatores bióticos e abióticos. Para recuperar pastagens degradadas, é necessário realizar um diagnóstico e escolher entre recuperação direta, que mantém a vegetação existente, ou reforma, que requer a destruição total da vegetação e um novo plantio.
O documento discute a importância da pecuária e da forragem para a produção pecuária sustentável. Apresenta dados sobre a degradação de pastagens no Brasil e em Goiás e descreve o objetivo da pesquisa de mapear os principais fatores de degradação de pastagens nas microrregiões de Anicuns e Rio Vermelho em Goiás para fornecer informações que apoiem a produção sustentável.
Programas de fomento florestal estabelecem parcerias entre empresas e produtores para o cultivo de árvores como eucalipto e pinus. Isso beneficia as empresas ao complementar o suprimento de madeira e as comunidades locais ao gerar emprego e renda. Os programas também contribuem para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental ao recuperar áreas degradadas.
Dia 4 - Conferencia 3 - Sistemas Agroflorestais e Provisão de Benefícios Opor...cbsaf
O documento discute os sistemas agroflorestais e como eles fornecem benefícios ambientais, econômicos e sociais. Ele destaca que 1,2 bilhão de pessoas dependem de produtos e serviços agroflorestais e que esses sistemas podem gerar empregos, renda, segurança alimentar e reduzir riscos econômicos. No entanto, ainda existem desafios como falta de conhecimento, políticas de apoio e profissionais qualificados para essa tecnologia.
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...UNDP Policy Centre
O documento discute estratégias para recuperação de pastagens degradadas no Brasil, incluindo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Cerca de um terço das pastagens brasileiras estão degradadas e produzem apenas 2 arrobas de carne por hectare por ano. A ILPF pode intensificar a produção e renda ao diversificar o uso da terra para cultivos, pecuária e florestas. Isso gera mais benefícios econômicos e ambientais do que sistemas tradicionais.
O pecuarista Carlos Alberto Loeff da Fazenda Kirei foi classificado como o melhor fornecedor de novilhas para o programa Garantia de Origem do Carrefour por dois anos consecutivos. Ele conseguiu isso por meio de uma combinação de técnicas, como a integração lavoura-pecuária para produzir pasto de alta qualidade, suplementação mineral cuidadosa, e compra de gado com base na oportunidade de preço. Isso permitiu que 99% de seus animais entregues atingissem a classificação desejada no programa.
O documento descreve o que é Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), um modelo de produção agrícola sustentável que permite a produção de grãos, criação de gado e manejo de florestas plantadas em uma mesma propriedade rural de forma complementar. O documento também destaca os benefícios ambientais, produtivos e econômicos da ILPF, assim como as etapas para implementá-la.
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...ANCP Ribeirão Preto
1) O estudo descreve a implementação da integração lavoura-pecuária (ILP) em duas fazendas no oeste paulista, resultando em ganhos de produtividade e sustentabilidade.
2) A ILP levou a aumentos no ganho de peso do gado, inseminação precoce e redução de custos com ração, além de maior produção e faturamento com soja.
3) O sistema promove a sustentabilidade ambiental ao melhorar a cobertura do solo, reter carbono e reduzir emissões de metano.
1) O produtor rural Igor Balestra adiou o abate de seus novilhos por três meses devido à queda no preço da arroba, mas garantiu o acabamento adequado das carcaças com uma dieta rica em milho.
2) A taxa de prenhez do plantel da Pecuária Balestra atingiu índices satisfatórios, variando de 58% a 77,7% entre os diferentes lotes.
3) Um novo lote de 380 bezerros iniciou o confinamento em cochos para recria, onde receberão uma dieta
O documento descreve a estratégia da Pecuária Balestra de "sequestro" de bezerros para acelerar o ganho de peso e reduzir o ciclo produtivo. O "sequestro" envolve alimentar os bezerros em instalações cobertas durante a estação seca para ganharem peso mais rápido do que em sistemas tradicionais de pastoreio. Apesar de custos maiores, esta estratégia permite reduzir a idade de abate em um ano.
Este documento resume as perguntas e respostas de um curso online sobre Integração Lavoura Pecuária. O instrutor responde perguntas sobre a viabilidade da ILP para pequenos produtores, a aplicação da técnica na pecuária leiteira e espécies florestais indicadas para o sistema ILPF.
O documento descreve o uso do milheto como planta forrageira no Brasil Central. O milheto é uma boa alternativa para complementar as deficiências nutricionais das forrageiras tropicais, fornecendo até 24% de proteína bruta e altos níveis de produção de massa verde e matéria seca. Ele pode ser usado para recuperar pastagens degradadas e aumentar a produtividade e ganhos de peso dos bovinos.
O documento descreve a jornada de um jovem produtor rural, Gabriel Demundo de Emílio, para melhorar a gestão e produtividade de sua fazenda na cidade de Nioaque, Mato Grosso do Sul, após recebê-la em 2010. Com a ajuda de consultores, Gabriel introduziu novas ferramentas de gestão para medir custos e resultados e aumentar a produção de arrobas por hectare de 5,18 para uma meta projetada de 9,42 em 2019. Apesar dos avanços, Gabriel planeja continuar investindo para elevar ainda mais a
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
1) O documento apresenta técnicas e práticas da agroecologia para agricultores familiares, incluindo a conservação dos solos, controle biológico de pragas e diversificação da produção.
2) É destacada a importância da agroecologia para a transição da monocultura de fumo para sistemas mais sustentáveis e saudáveis.
3) Técnicas como compostagem, adubação verde e canteiros elevados são apresentadas como formas de melhorar a fertilidade dos solos de forma orgânica.
Manual de Agricultura de Conservação para Técnicos e AgricultoresSérgio Amaral
O documento fornece informações sobre a Agricultura de Conservação (AC) para técnicos e agricultores. A AC é baseada em três princípios: 1) Perturbar o solo o mínimo possível; 2) Manter o solo coberto o máximo possível; 3) Fazer rotações e consorciações de culturas. A AC imita processos naturais e permite produzir em harmonia com a natureza, preservando a fertilidade do solo e obtendo altos rendimentos de forma sustentável.
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...Rural Pecuária
O documento discute a importância de melhorar a produtividade e qualidade de pastagens e volumosos para a produção leiteira no Brasil. A produtividade média do rebanho leiteiro brasileiro é baixa, em parte devido ao baixo potencial das pastagens. Aumentar a taxa de lotação das pastagens de 0,5 a 3 animais/hectare por meio de melhorias como adubação pode elevar a produção e renda em até seis vezes. Da mesma forma, cultivar volumosos como cana-de-açúcar com al
O objetivo deste material é ajudar as agricultoras e agricultores a melhorarem os seus trabalhos de acompanhamento e monitoramento das áreas de produção e armazenamento de forragens, algodão e mamona e auxiliar os técnicos e técnicas a desenvolverem suas atividades junto às famílias contribuindo para o processo de multiplicação de experiências.
1) A criação de ovelhas a pasto é uma opção viável nas condições ambientais brasileiras se houver manejo adequado da pastagem e alimentação suplementar quando necessário.
2) As exigências nutricionais de ovinos são maiores que de bovinos, requerendo pastagens mais ricas e suplementação durante períodos de seca.
3) O manejo alimentar deve considerar a idade dos animais para evitar doenças e mortandade, dividindo-os em lotes e fornecendo alimentos apropriados a cada grupo.
Planejamento Forrageiro: Técnicas para Aumento da Produção OvinaRural Pecuária
O documento discute técnicas para melhorar o planejamento forrageiro e aumentar a produção ovina, incluindo: 1) a produção de silagem para preservar o valor nutricional da forragem, 2) a produção de feno para conservar a forragem, e 3) o plantio de bancos de proteína e capineiras para fornecer forragem durante os períodos de escassez.
O documento discute o potencial uso de coprodutos agrícolas na alimentação de ovinos na região do Vale do Paranapanema, São Paulo. A região produz grandes quantidades de resíduos de culturas como soja, milho, cana-de-açúcar e mandioca que podem ser usados para reduzir os custos de ração. Estudos mostram que a silagem de parte aérea de mandioca e subprodutos de soja e amendoim podem ser usados em dietas para cordeiros sem afetar o dese
Cultivo orgânico de milho verde consorciado com LeguminosasRural Pecuária
O documento descreve um estudo sobre o cultivo orgânico de milho verde consorciado com leguminosas e usando aléias de cana-de-açúcar na região do Vale do Paraíba, SP. O sistema envolveu o cultivo de Lab-Lab como pré-cultura para o milho e consórcio deste com feijão-de-porco, guandu ou crotalária. Os resultados mostraram que o feijão-de-porco e o guandu proporcionaram produção similar ao milho solteiro, enquanto a cro
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdfAmiltonMaia
O documento fornece orientações sobre como dimensionar piquetes para bovinos leiteiros em sistemas de pastejo rotacionado. Explica como calcular o número e tamanho dos piquetes com base no período de descanso da pastagem, período de ocupação, consumo dos animais e produção esperada da forragem. Fornece exemplos numéricos para ilustrar os cálculos.
O documento discute estratégias de combate ao carrapato em diferentes regiões do Brasil, explicando que o controle deve ser feito nos períodos em que as condições climáticas são desfavoráveis ao desenvolvimento do parasita, tornando-o mais fraco, para maior chance de sucesso com menos gastos. É apresentado como cada região brasileira tem condições ideais para o controle estratégico em determinados meses do ano.
1) O documento descreve o 3o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio em São Paulo, que reuniu 1.500 mulheres para debater desafios e ideias.
2) As mulheres relataram dificuldades como tributação elevada, estradas ruins e visão negativa do setor pela mídia.
3) Uma agricultora de Angola encorajou as mulheres brasileiras a lutarem em vez de reclamarem, dado o contexto mais difícil que enfrenta.
Compartilho o primeiro fascículo do projeto “Controle certeiro”, parceria entre a Revista DBO e a Bayer, que estou conduzindo (criação e texto) com o editor de arte Edson Alves, autor do projeto gráfico e ilustrações. Para produzir esse material, que trata do controle ao carrapato bovino, foi essencial o apoio do departamento de marketing da DBO e do departamento técnico da Bayer, a quem agradeço a confiança depositada. Estendo os agradecimentos a Rovaina Doyle, do IPVDF, pela supervisão das informações contidas no material. Aproveitem! Divulguem!
1) O professor Iveraldo Dutra discute a falta de antígenos para testes de tuberculose no Brasil e como isso reflete a descontinuidade dos programas de saúde animal no país.
2) Dutra defende a necessidade de um plano nacional de saúde animal no Brasil para coordenar as ações de forma mais efetiva.
3) Ele também destaca a importância da educação sanitária dos produtores rurais para o sucesso dos programas de erradicação de doenças como a brucelose e a tuberculose.
Na mais recente matéria que escrevi para a seção de "Saúde Animal" da Revista DBO, abordei a coccidiose, doença que causa diarreia e pode matar.
Confira! (matéria completa no meu Perfil)
O documento discute um fórum sobre inovações na saúde animal realizado em São Paulo, onde startups apresentaram novas tecnologias para investidores. Algumas inovações incluem um teste de DNA para diagnóstico rápido de mastite em leite e um dispositivo portátil para detecção de doenças em aves. No entanto, o documento aponta que falta investimento e agilidade regulatória no Brasil para levar essas tecnologias aos produtores.
Turbina hidráulica ou energia solar? Qual a alternativa mais interessante para bombeamento de água quando não se dispõe de energia elétrica? Confira na reportagem que fiz para a Revista DBO de maio. (aqui em slideshare)
O documento discute a importância de realizar a cura do umbigo dos bezerros de forma adequada, utilizando solução de iodo a 5-10% e evitando reutilização do produto. A cura correta é essencial para fechar a porta de entrada de bactérias e prevenir infecções e complicações que podem prejudicar o desenvolvimento dos bezerros.
O documento discute os desafios enfrentados por produtores gaúchos na transição de terneiros das áreas de integração lavoura-pecuária para pastagens infestadas por carrapatos. A falta de contato inicial com o parasita deixa os terneiros mais suscetíveis à Tristeza Parasitária Bovina quando retornam às pastagens. Produtores têm recorrido a quimioprofilaxia para controlar a doença, mas também é necessário controlar o carrapato. Especialistas recomendam diferentes abordagens para lidar com
O mercado veterinário brasileiro espera crescer até 7% em 2018 após queda de 1% em 2016, impulsionado principalmente pelo segmento de ruminantes. A vacina contra febre aftosa sofrerá mudanças em sua composição e dose a partir de 2019 para atender novas normas e garantir segurança e eficácia. Grandes empresas multinacionais investiram recentemente no setor da vacina antiaftosa, que representa até 13% do mercado de ruminantes.
O documento discute a estratégia de manejo integrado de pragas (MIP) como a melhor abordagem para controlar a infestação de cigarrinhas em pastagens. O MIP envolve vários métodos de controle, como preventivo, cultural, físico, mecânico, biológico e químico. A Fazenda Vista Alegre implantou com sucesso o MIP para controlar a cigarrinha-dos-canaviais, aumentando a produtividade de arrobas por hectare de 16 para 22 arrobas. O monitoramento constante e controle
Conheça a nova vacina contra a BVD, fabricada pela Boehringer Ingelheim e prevista para chegar ao mercado brasileiro em março de 2018. Aqui em slideshare.
1) Chega ao Brasil a primeira vacina viva contra a Diarreia Viral Bovina (BVD), que promete maior proteção das fêmeas grávidas e redução do risco de infecção fetal em comparação com vacinas inativadas.
2) A vacina já é usada há dois anos na Itália, onde produtores relataram redução das perdas embrionárias e aumento na eficiência reprodutiva após sua adoção.
3) Além dos problemas reprodutivos, o vírus da BVD causa outras doen
Uso da cerca elétrica nos currais do confinamento impõe respeito, inibe brigas entre bois de currais vizinhos e impede mistura de lotes. (aqui em slideshare).
1) A higiene é essencial para evitar abscessos durante a vacinação, especialmente a desinfecção adequada das agulhas em água fervente.
2) As vacinas devem ser armazenadas entre 2-8°C e protegidas da luz e temperaturas extremas para manter sua eficácia.
3) Um manejo cuidadoso dos animais durante a vacinação, como lotes pequenos e condução individual, é importante para reduzir abscessos e estresses.
Conforme dito anteriormente, segue matéria que aborda, além do impacto da suspensão da compra de carne in natura pelos Estados Unidos, os motivos por trás das reações vacinais. Segundo os especialistas, o problema é causado pelos adjuvantes, em especial a saponina, componente da vacina que melhora a resposta imune, mas também causa reações inflamatórias. Confira!
Compartilho novamente a matéria "Reação vacinal: onde está o problema?", publicada em agosto do ano passado. Nas próximas semanas compartilharei nova matéria que pretende jogar luz sobre o problema que levou à suspensão da compra de carne in natura pelos Estados Unidos.
1. Capa
42 DBO março 2018
Muito além
da ILPFazenda do norte goiano amplia conceito de integração para triplicar sua
rentabilidade e ganhar eficiência em todos os níveis
josé maria matos
Lote de fêmeas
em piquete
de mombaça,
ao lado de
lavoura de sorgo
parcialmente
colhida para
silagem na
fazenda TopGen
Amaralina, GO
2. DBO março 2018 43
Renato Villela
de Amaralina, GO.
renato.villela@revistadbo.com.br
O
conceito de integração já não se restringe à
tradicional dobradinha pecuária-agricultura.
Vai muito além, envolvendo todos os seto-
res produtivos da fazenda, com emprego de tecnolo-
gias complementares e multiplicadoras de resultados.
A Agropecuária TopGen, empresa com 3.700 ha em
Amaralina, no norte goiano, é partidária incondicional
desse conceito. Com plantel de 2.000 matrizes Nelore,
ela faz ciclo completo e extrai cada vez mais recursos
estratégicos da agricultura, integrando (no sentido am-
plo da palavra) todas as suas atividades, na busca con-
tínua por eficiência. A lavoura de soja, por exemplo,
principal cultura agrícola explorada na fazenda, permi-
te recuperar pastos degradados e fornece adubo residu-
al para as pastagens temporárias de inverno. O sorgo
de safrinha garante silagem tanto para engordar os ani-
mais de terminação quanto para “sequestrar” (tratar a
cocho) os bezerros recém-desmamados na seca, estra-
tégia que dá fôlego extra aos pastos rotacionados, por
aliviar a lotação na entressafra.Além disso, garante pa-
lhada para a vacada parida na seca, com reflexos posi-
tivos sobre o ganho de peso dos bezerros.
A suplementação proteica, o confinamento e a se-
leção genética completam esse “mosaico tecnológico”,
acelerando o giro dos animais e a taxa de desfrute. Re-
ferência na seleção de Nelore e na venda de tourinhos
com Certificado Especial de Identificação e Produção
(CEIP), a TopGen é um dos expoentes do Programa
Qualitas Melhoramento Genético e tem conseguido ti-
rar máximo proveito do potencial produtivo de seus
animais por causa da integração. Por encaixar várias
peças (tecnologias) que interagem e se complementam
dentro do sistema de produção, a empresa conseguiu
triplicar sua rentabilidade, que passou de R$ 150/ha,
em 2010, para R$ 470, em 2017, devendo chegar a R$
1.000/ha até 2020. A produção subiu de 5,5 para 13@/
ha/ano, com meta para 24@/ha, um resultado excelen-
te para fazendas de ciclo completo.
Antes de reestruturar seu projeto, a Topgen tinha
um rebanho de 6.000 animais; emprenhava as fêmeas
aos 24 meses e abatia os machos aos três anos de idade.
Hoje, seu rebanho é 33% menor (4.000 cabeças), pois
1.050 dos 2.400 ha de área útil da fazenda foram ocu-
pados pela soja. Seus índices zootécnicos, no entanto,
ficaram bem melhores. As novilhas são submetidas à
IATF são (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) aos
14 meses e os bois vão para o gancho aos 20-22 me-
ses pesando 21@. No ano passado, apresentaram ren-
dimento de carcaça de 57,5%. “Reduzi meu rebanho,
mas tornei meu sistema de produção mais eficiente”,
afirma Rodrigo Segantini do Nascimento, administra-
dor da TopGen, que já está recompondo seu plantel e
pretende, em 2020, manter o mesmo número de ani-
mais que tinha antes em uma área 50% menor.
A força do cerrado
Quando comprou a propriedade em 2000, o empre-
sário Walter Alves do Nascimento, pai de Rodrigo, vi-
veu a mesma saga dos empreendedores pecuários do
Centro-Oeste. Com o auxílio de máquinas de esteira e
autorização dos órgãos competentes, abriu a área para
formar as pastagens da fazenda, suprimiu a vegetação
nativa, arou a terra, gradeou-a uma, duas vezes e se-
meou capim (braquiarão e andropogon, este último tra-
dicionalmente cultivado no norte goiano). Apesar de
todo esse esforço, viu os pastos serem rapidamente
ocupados pelo chamado “broto do cerrado”, uma mis-
tura de espécies nativas, vigorosas e difíceis de com-
bater. A partir daí, o que se desenhou foi um quadro
comum na região e que, muitas vezes, empurra o pro-
dutor para um círculo deficitário e vicioso. “O primeiro
pasto que meu pai plantou já no segundo ano precisava
de reforma”, relembra Rodrigo.
Aqui cabe um parêntesis sobre as invasoras do bio-
ma Cerrado. Grosso modo, nas pastagens da região se
Fazenda em números
Nome: Agropecuária TopGen
Sistema de produção: Ciclo completo
Localização: Amaralina, GO
Área total: 3.700 ha
Área de pastagem: 1.000 ha
Área de ilp: 1.050 ha
RenatoVillela
Da esquerda
para a direita,
o proprietário
Rodrigo
Segantini,
o gerente
Augusto Elias
e o agrômomo
Maurício Bueno.
Parceiros
em busca de
produtividade.
GO
Goiânia
Amaralina
3. Capa
44 DBO março 2018
encontram dois tipos de praga. A “mole”, fácil de con-
trolar, e a “dura”, cujo combate é difícil, seja porque
os herbicidas necessários são mais caros ou porque a
forma de aplicação demanda mais mão de obra. É o
caso da “lixeira” (Curatella americana), da “cagai-
ta” (Eugenia dysenterica) e do “araticum-do-cerrado”
(Annona crassiflora), por exemplo, nas quais o her-
bicida precisa ser aplicado diretamente no caule para
surtir efeito. Ao levantar os custos dessa empreita-
da, Segantini descobriu que gastava, em valores atu-
ais, até R$ 400/ha para limpar os pastos praguejados.
Como o broto do cerrado insistia em sempre reapare-
cer, a operação, além de onerosa, se mostrava infrutí-
fera. “Reformar estava ficando caro e o efeito durava
pouco, porque a terra continuava sem fertilidade e o
pasto sujava rapidamente”. A insatisfação levou o pro-
dutor a tomar a primeira de uma série de decisões que
mudariam de vez o patamar da fazenda nos anos se-
guintes: cultivar soja para reformar pastos e diversifi-
car o negócio.
Soja como aliada
Rodrigo Segantini assumiu as rédeas da proprieda-
de em 2007, quando seu pai, que segue como conse-
lheiro e entusiasta da fazenda, decidiu se dedicar a ou-
tros empreendimentos da família, nos ramos industrial
e imobiliário. Basta dar uma volta com ele pelas la-
vouras e pastagens para perceber que é mais afeito aos
bois do que aos grãos. Isso não impediu, entretanto, de
enxergar como a agricultura podia ajudar na busca por
pastagens mais duradouras. Essa constatação surgiu de
um raciocínio simples, que muitas vezes o produtor ig-
nora. “Pensei: mesmo se eu perder R$ 500 por hecta-
re com a soja, ainda será mais vantajoso do que gastar
Área degradada repleta de invasoras... ...abre espaço para o plantio da soja, que... ...garante pasto novo para a pecuária.
Membro do Qualitas desde 2.000, a TopGen é um
dos destaques desse programa de melhoramento.
A análise da tendência genética, índice que permite
avaliar o impacto da seleção em determinada caracte-
rística, revela a evolução que o rebanho alcançou ao
longo dos anos. O peso à desmama dos machos aos 7
meses, que era de 191,9 kg em 2006, subiu gradativa-
mente até chegar a 208,5 kg, em 2017. Apresentaram
15,3 kg a mais do que a média da safra de contem-
porâneos do Qualitas do ano passado. Vale ressaltar
que esses pesos são obtidos após jejum de 12 horas
no curral. Já o ganho de peso pós-desmama mais que
dobrou, saltando de 61,5 para 130,14 kg neste mes-
mo intervalo de tempo. Os machos nascidos em 2016
apresentaram 338,7 Kg aos 450 dias, 45 kg acima da
média de seus companheiros de safra do Qualitas.
Esse desempenho permite que os animais sejam aba-
tidos com até 20 meses de idade, uma das metas do
programa.
A vantagem comparativa da genética TopGen
fotosRenatoVillela
Touro Jaguar, aprovado no teste de
Eficiência Alimentar.
pode ser sintetizada no índice Qualitas, que tem 60% de
seu peso relacionado a características de produção de
carne a campo (como ganho pós-desmama e musculo-
sidade) e 40% em características de importância para
a produção de matrizes (peso à desmama e perímetro
escrotal). Na safra 2015, o índice Qualitas da TopGen foi
de 4,64 ante 3,72 dos contemporâneos, 25% acima da
Genética dá respaldo ao projeto
4. DBO março 2018 45
R$ 400 por hectare para controlar o broto do cerrado,
porque, nessa operação, não ganho nada, enquanto a
lavoura deixa muitos nutrientes no solo”. Para iniciar a
lavoura, Segantini dispunha de três tratores, uma plan-
tadeira e um pulverizador pequenos, maquinário que
deu conta do recado.
O plantio começou em 2010, em 165 ha, e foi se
expandindo nas safras seguintes. Somente em 2013,
com o gado já “espremido” pela lavoura, é que as pri-
meiras áreas reformadas retornaram em definitivo à pe-
cuária. Pastagens semeadas em terras corrigidas pela
agricultura tendem a ser mais longevas, se bem mane-
jadas. “É possível explorar a forragem por até quatro
anos sem aplicar grande quantidade de fósforo, utili-
zando apenas adubação de manutenção com nitrogê-
nio e potássio”, afirma o agrônomo Maurício Bueno,
responsável pela parte agrícola da propriedade. Nessas
áreas têm sido aplicados, de dois em dois anos, 60 kg
de nitrogênio, 10 kg de fósforo e 60 kg de potássio por
hectare, o equivalente a 300 kg/ha da fórmula 20-05-20
(NPK), ao custo de R$ 360/ha.
Segundo Adilson Aguiar, sócio-diretor da Consu-
pec, consultoria de Uberaba, MG que acompanha a
fazenda, mesmo sendo um nível de adubação baixo,
para 3-4 UA/ha, é preciso ter cuidado com o manejo.
Quando a carga está ajustada à oferta de forragem, por
exemplo, não se deve adubar o pasto nas primeiras três
ou quatro semanas da estação chuvosa, pois há bom
aporte de nutrientes (principalmente nitrogênio, fósfo-
ro e enxofre), provenientes da mineralização da maté-
ria orgânica, da decomposição da palhada ou mesmo
da atmosfera, carreados pela água das chuvas após des-
cargas elétricas. “A adubação, nessas condições, pode
produzir mais capim do que os animais darão conta de
comer e esse erro de manejo será difícil de resolver,
exigindo roçagem”, salienta o consultor.
Foco no Nelore
Como a entrada da agricultura na fazenda obri-
gou Segantini a vender parte do plantel, que caiu de
1.600 para 900 fêmeas, o produtor aproveitou esse pas-
so atrás para tomar outra atitude ousada e reestruturar
todo o rebanho da fazenda, dando início a um rigo-
roso processo de seleção genética. A primeira medida
foi escolher uma raça. Tinha de tudo na propriedade:
além de Nelore meio-sangue Angus, Bonsmara, Mon-
tana, Senepol, Santa Gertrudis. Peculiaridades do mer-
cado aliadas a problemas sanitários precipitaram a
decisão. “Eu não conseguia agregar valor às fê-
meas F1, ninguém queria, a menos que fossem
Angus. Além disso, os animais tinham muitos
problemas de casco, alta infestação de carra-
pato, moscas e eram muito exigentes em ter-
mos nutricionais. Achei melhor ficar somente
com o Nelore”, relata.
O cruzamento industrial se foi, mas deixou um
importante legado, na forma de desafio. “Para alcançar
os índices produtivos e reprodutivos que queria, preci-
sava conseguir, no Nelore, o que obtinha no cruzamen-
to: fêmeas com precocidade sexual e machos preco-
ces na terminação”. O caminho da TopGen na seleção
começou a ser pavimentado, a bem da verdade, em
1998, quando, ainda em outra propriedade, o produtor
adquiriu 380 matrizes Nelore da Granja Rezende, em
Uberlândia, MG, criatório que se esmerava no melho-
ramento da raça. Ao focar apenas no Nelore, Seganti-
ni intensificou o uso de sêmen de touros melhoradores,
via IATF, até chegar aonde queria.
A precocidade sexual das fêmeas talvez seja a face
mais visível dessa evolução. Com o apoio de um pro-
grama de suplementação, as novilhas, chamadas de
RenatoVillela
Candidatos
a tourinhos
da TopGen,
em pastos
rotacionados
de capim
massai.
média do programa. O avanço conquistado no cam-
po da genética se reflete na produtividade da fazen-
da, que é de 13 @/ha/ano. “É mais do que o dobro
da média das propriedades brasileiras que fazem ciclo
completo” afirma Leonardo Souza, diretor do Qualitas.
Nos últimos anos, a TopGen passou também a fa-
zer seleção para eficiência alimentar. “Queremos des-
cobrir quais machos comem menos e convertem mais,
ou seja, têm menor custo de produção por arroba”,
explica Souza. Iniciada em 2010, em parceria com a
UFG – Universidade Federal de Goiás, a seleção por
eficiência alimentar passou a ser feita também pela
Unesp de Botucatu, em um acordo firmado em 2016.
O “vestibular” para os touros é dos mais concorri-
dos. No ano passado, dos 10.000 machos inscritos,
apenas 1.800 foram certificados como reprodutores.
Destes, somente 120 foram selecionados para a pro-
va de eficiência alimentar, que elegeu 10 animais para
coleta de sêmen. Seis estão contratados por centrais
de inseminação. Um deles é o touro Portinari, que faz
companhia a Jaguar (foto), o pioneiro touro da TopGen
a figurar nessa seleta lista.
Adilson Aguiar,
da Fazu:
“Carga
ajustada à
oferta de
forragem”.
5. Capa
46 DBO março 2018
“precocinhas”, são inseminadas aos 14 meses. Nos ma-
chos, a seleção também é apertada. Apenas 20% dos
melhores animais nascidos na safra das fazendas inte-
grantes do Qualitas são certificados como touros e re-
cebem o Ceip, com chancela do Ministério da Agricul-
tura. A fazenda vende, em média, 100 touros por ano,
pelo preço médio de R$ 7.500.
Pastos temporários
O passo seguinte era resolver o problema da escas-
sez de pasto nos meses de seca, que é severa na região.
Mais uma vez a integração lavoura-pecuária se encai-
xou perfeitamente no projeto. Iniciada em 2010, com
foco na recuperação da fertilidade do solo por meio da
soja, ela se tornou também uma alternativa para produ-
ção de pastos temporários, para uso na seca. Seganti-
ni testou várias forrageiras em sobressemeadura com a
soja. O capim pé-de-galinha, semeado uma única vez,
não deixou saudades, devido à baixa produção de mas-
sa forrageira. A braquiária ruziziensis, carro-chefe dos
sistemas de integração, foi deixada de lado pela lenti-
dão no estabelecimento, o que provocava atraso na en-
trada dos animais. O milheto, promissor nos meses de
maio e junho, “derretia” em julho. Perdia o vigor e per-
deu o pretígio.
Após essas tentativas malsucedidas, Segantini che-
gou ao mombaça, capim de alta produção capaz de ofe-
recer pastagem de qualidade na seca. Funciona assim:
a soja é plantada no início de novembro; em fevereiro,
pouco antes da colheita, no ponto em que a cultura está
“alourando” (estágio que marca o início da senescên-
cia das folhas, já no final do enchimento dos grãos), as
sementes da forrageira são lançadas de avião. O capim
fica pronto para o pastejo no final de abril, cerca de 25
dias após a colheita da soja, e é consumido pelos ani-
mais até o final de outubro, quando sofre dessecação e
vira palha para o plantio direto, dando início a um novo
ciclo agrícola.
A despeito de ter conquistado a preferência do pro-
dutor, o mombaça é uma forrageira difícil de manejar
em sistemas de integração, exigindo atenção no mane-
jo. Devido ao hábito de crescimento cespitoso (em tou-
ceiras) característico do gênero Panicum, dois proble-
mas podem acometer a cultura subsequente: manchas
de solo descoberto e “envelopamento” da semente de
soja, quando os discos do implemento puxam parte do
capim dessecado para dentro do sulco de plantio, o que
faz com que a semente caia em cima da palha ao in-
vés de ser depositada sobre o solo. Para evitar que isso
aconteça, é preciso ajustar a taxa de lotação de acordo
com a forragem. Por precaução, alguns produtores op-
tam por aumentar a taxa de semeadura. Mais adensado,
o mombaça forma menos touceiras.
Sistemas complementares
As pastagens temporárias dão respaldo na seca aos
1.000 ha de pastos perenes, divididos em 25 módulos
de pastejo rotacionado, compostos por três a oito pi-
quetes, de 5 a 20 ha cada. A falta de uniformidade no
dimensionamento se deve à topografia, nem sempre
plana, da mesma forma que a distribuição das forra-
geiras respeitou a aptidão de cada espécie. Nas partes
mais baixas (úmidas) foi introduzido o quicuio, que su-
porta alagamento. Uma mancha de solo cascalhento foi
plantada com massai, adaptado a esse tipo de solo. As
terras “macias” (mais férteis) foram reservadas para o
braquiarão e os panicuns. Os módulos mais divididos
e, consequentemente, com menor área por piquete (5 a
6 ha) são de massai e mombaça.
A decisão de fatiá-los em mais piquetes se deve
ao manejo, que é mais difícil nesses capins, em função
de seu crescimento vigoroso nas águas. “Com mais di-
visões, o gado aproveita melhor a forragem”, afirma
Augusto Elias Borges, gerente geral da fazenda e res-
ponsável pelo manejo do gado. Em contrapartida, os
piquetes de braquiarão têm mais de 6 ha. “É um ca-
pim que, se bem manejado, ‘segura’ bastante forragem
para a seca, por isso o utilizamos de forma estratégica,
como reserva”. As pastagens temporárias de ILP, ocu-
padas de maio a outubro, também são divididas, porém
em menor número de piquetes para não onerar a ope-
ração e, sempre que possível, respeitar o tamanho dos
talhões de soja, que variam de 50 a 400 ha.
As subdivisões são feitas apenas nas áreas acima de
250 ha, com a cerca elétrica fracionando-as em quatro
Vacas
multíparas
recebem
apenas
sal mineral
no cocho
RenatoVillela
Como é o manejo de pasto da TopeGen
Altura (cm)
Alvos
Forrageira Entrada Saída
Mombaça 90 45
Massai 30 15
Braquiarão 30 15
MG-5 30 15
Braquiária humidicola 25 13
Fonte: Consupec. Adaptação DBO
6. Capa
48 DBO março 2018
pastos. O tamanho médio dos piquetes nas pastagens
temporárias é duas vezes maior do que o dos maiores
piquetes perenes, que a fazenda maneja durante a esta-
ção chuvosa. Há uma justificativa para isso. “A partir
de maio, quando começa a desmama, consigo fazer lo-
tes maiores de bezerras. Como tenho oferta grande de
forragem e bebedouros em todos os módulos, é possí-
vel trabalhar com lotes grandes sem prejudicar o de-
sempenho individual”, diz Segantini. A organização
dos lotes é rígida. Os animais são agrupados por cate-
goria: novilhas, garrotes, touros e animais de descarte.
O manejo, no entanto, é dinâmico. Cada lote pode girar
em um ou dois módulos, de acordo com a época do ano
e a oferta de forragem.
A transferência de parte dos animais das pastagens
perenes para as de ILP é definida pela oferta de for-
ragem, o que torna o manejo bastante dinâmico. “Em
anos que chove mais e sobra pasto, coloco uma quan-
tidade maior de bovinos, mas, geralmente, priorizo as
categorias mais exigentes, como as precocinhas, algum
lote de bezerros desmamados, tourinhos”. A entrada e
saída dos animais dos piquetes, em ambas as áreas, é
determinada pela altura-alvo da forrageira (veja qua-
dro na página anterior). A taxa de lotação nas águas
é de 3,5 UA/ha e na seca, de 1,15 UA/ha, média anual
de 2,5 UA/ha.
P
ara encurtar o ciclo produtivo e dar mais liquidez
ao negócio, alicerçado na venda de tourinhos e
no abate de machos inteiros, além da reposição
de matrizes, a TopGen adota um programa de suple-
mentação que se inicia na desmama. Por recomenda-
ção do Qualitas, as crias ao pé da vaca não recebem
creep-feeding. “Com o processo de seleção, melhora-
mos a habilidade materna das matrizes, por isso não há
necessidade de utilizar o creep”, justifica o veterinário
Leonardo Souza, sócio-diretor do Qualitas. Assim que
desmamam, a partir de maio, com peso médio de 200
kg aos sete meses, os bezerros são suplementados com
sal proteinado na proporção de 0,2% do peso vivo, ou
400 g/dia. De novembro em diante a suplementação,
crescente, passa para 1 kg/dia. O plano é “acelerar” o
ganho de peso da recria durante a estação das chuvas,
aproveitando a oferta maior de forragem. Apesar da es-
tratégia ser a mesma para machos e fêmeas, o objetivo
é diferente para cada categoria e está diretamente rela-
cionado à etapa seguinte da criação.
As bezerras, desmamadas a partir de maio, estarão,
no final do ano, com idade e peso adequado (em torno
de 270 kg) para entrar na estação de monta, que vai de
novembro a fevereiro (90 dias). Depois de passarem
por indução hormonal, as superprecoces são insemina-
das via IATF. O toque é feito 35 dias depois. As vazias
são ressincronizadas e, mesmo que não emprenhem,
são mantidas, pois a fazenda ainda está recompondo
seu plantel. “Este deverá ser o último ano que não as
descartaremos”, diz Segantini.As novilhas que dão po-
sitivo precisam atingir ao menos 400 kg para que pos-
sam parir com segurança e tenham condição corporal
mínima para reconceber na estação de monta seguinte.
Até o ano passado, a fazenda mantinha a suplementa-
ção das “precocinhas” até a desmama da primeira cria.
Neste ano, por economia, o suplemento será fornecido
somente até a parição. “É um teste que faremos para
ver os resultados”, diz.Asuplementação custa R$ 0,80/
cab/dia. A taxa de prenhez da categoria é de 60%. Para
os machos, a meta é colocar de 150 a 180 kg durante a
recria para que estejam prontos para entrar no confina-
mento na seca seguinte.
Confinamento e sequestro
Última etapa do sistema produtivo, o confinamen-
to começa em junho e vai até novembro. Esses cinco
meses, no entanto, não são reservados apenas à termi-
nação, feita em apenas um giro. A estrutura, composta
por 18 currais, separados em três módulos (seis pique-
tes cada), atende também os bezerros, estratégia co-
nhecida como “sequestro”. Assim como acontece com
a soja, as áreas de pastagem rotacionada e de ILP, esses
dois modelos de confinamento se integram ao mane-
jo da fazenda de forma bastante dinâmica. A primeira
categoria a ser fechada é a das vacas vazias, que não
emprenharam na estação de monta (o toque é feito em
abril). No seu encalço vêm os bois, com idade entre
18 e 20 meses, que entram no confinamento pesando
13-14@. No ano passado foram abatidas 350 vacas de
descarte e 300 machos que não passaram pelo crivo de
Precocidade no parto e no gancho
Precocinhas são
inseminadas
pela primeira
vez aos 14
meses.
josémariamatos
7. Capa
50 DBO março 2018
seleção para se tornarem reprodutores. Eles pesaram
no gancho 21@, com rendimento de carcaça de 57,5%.
Mais de 70% foram classificados como desejáveis no
Programa Farol da Qualidade da JBS (machos intei-
ros, com até 2 dentes e 3-4 mm de gordura). Segantini
recebeu de R$ 1 a R$ 2 a mais por arroba. A peque-
na quantidade de bois abatidos é reflexo da redução de
matrizes nos últimos anos. Segantini espera que, em
2020, com o rebanho já estabilizado, possa abater 600
bois por ano.
A dieta do confinamento é constituída por silagem
de sorgo, sorgo moído (produzidos na fazenda), farelo
de soja e núcleo mineral. Em média, os animais perma-
necem 60 dias no cocho, mas a estadia pode ser abre-
viada ou estendida, de acordo com o mercado. “Se o
boi gordo estiver em alta e o custo da arroba colocada
estiver baixo, posso segurar um pouco mais”, afirma
o produtor. À medida que os caminhões conduzem os
bois a caminho do frigorífico, os currais vão sendo li-
berados para machos e fêmeas recém-desmamados. A
estratégia começou a ser utilizada na fazenda em 2014,
por sugestão da empresa que presta assistência na área
de nutrição. Na época, a fazenda colocava a desmama
durante a seca na pastagem de milheto, semeado nas
áreas de ILP. Como a forrageira definhava em poucos
meses, o ganho de peso conquistado se perdia. “Tinha
a sensação de nadar e morrer na praia”.
A despeito de aprovar a medida, foi somente um
ano depois, em 2015, que Segantini sentiu na pele a
importância do “sequestro” para seu sistema de pro-
dução. Naquele ano choveu pouco, apenas 800 mm (a
média na região é de 1.300 mm) e de forma concentra-
da.As sementes de mombaça lançadas sobre a soja não
germinaram. O sorgo produziu pouca massa para ser
ensilada. “Quando chegou abril, pensei: o que vou fa-
zer com esse gado na seca?” A saída foi arrendar outra
propriedade e levar os animais. “Tirei toda a desmama
da fazenda”, relembra. Para agravar a situação, o pro-
dutor havia comprado 400 novilhas, que seguiram pelo
mesmo caminho. “Só deixei as vacas para parir na fa-
zenda”. Em outubro, no auge da seca, o pior aconteceu.
O pasto arrendado pegou fogo. “Tive de vender todos
os machos de recria. Foi um desastre”. Olhando pelo
retrovisor, o ano “para se esquecer”, nas palavras do
produtor, se tornaria outro marco de mudança na pro-
priedade. “Percebi que tinha um negócio vulnerável,
que não estava nas minhas mãos. Decidi que precisava
ter um estoque mínimo de silagem na fazenda para não
passar pelo mesmo apuro de novo”.
Sorgo veio para ficar
Foi assim que a silagem de sorgo entrou de vez
na rotina da fazenda. São cultivados 350 ha de sorgo
grão, na safrinha após a soja, com aproveitamento da
palhada para pastejo após a colheita. “Normalmente,
coloco vacas paridas nessas áreas”, explica Segantini.
A TopGen também cultiva 150 ha de sorgo forragei-
ro, base da dieta do confinamento e do sequestro. Essa
planta chama a atenção pelo porte e produtividade. No
ano passado, o sorgo Santa Elisa, também conhecido
como V-38 ou sorgo IAC (Instituto Agronômico de
Campinas), produziu 57 t/ha, quase o dobro do que a
antiga variedade que a fazenda costumava plantar, a
um custo de R$ 50/t.
Neste ano, a intenção do produtor é fechar toda a
desmama no confinamento. Além de aliviar a taxa de
lotação durante a seca, a dieta com silagem de sorgo e
proteinado permite que os bezerros ganhem peso du-
rante a seca (500 g/dia), a um custo de R$ 22,50/cab/
mês, (consumo médio de 15 kg/dia). Se ao invés de
levar os bezerros ao cocho, o produtor optasse pelo
aluguel de pasto, desembolsaria praticamente o mes-
mo valor por mês, com a diferença de que os bezerros,
mesmo com proteinado, “malemá” ganhariam mais
de 200 g/dia durante a seca. Para Segantini, há outras
desvatagens. “Teria de pagar frete, deslocar mão de
obra, trator, levar cocho para proteinado. As fontes de
água normalmente não têm qualidade, sem contar o
risco de roubo, que sempre acontece quando se arren-
da um pasto”, diz.
O sequestro ainda ajuda Segantini a puxar a es-
tação de monta para mais cedo. “Os bezerros têm de
nascer entre agosto e novembro, no máximo”, diz. Os
números comprovam que o “bezerro do cedo” sai na
frente em termos de ganho de peso. Na safra passada,
os animais nascidos em agosto de 2017 desmamaram
em maio deste ano com 258 kg, em média, e os do
mês de novembro com 240 kg, enquanto aqueles que
nasceram em dezembro pesaram 193,5 kg. “Toda tec-
nologia que eu introduzo na fazenda tem por objetivo
melhorar a rentabilidade da fazenda, que tem de fun-
cionar como uma empresa. A pecuária tem de dar di-
nheiro”, finaliza o produtor. n
josémariamatos
Colheita de
sorgo para
silagem.
Variedade
forrageira
produz 57 t/ha.