I - O documento apresenta informações básicas sobre projetos de construções rurais para bovinos de corte, abordando as fases da exploração, tipos de confinamento, currais de manobra e unidades de apoio.
II - As fases da exploração incluem cria, recria, terminação/engorda. Os tipos de confinamento são a céu aberto em curraletes e galpão fechado.
III - Detalha currais de manobra e dimensionamento de exemplo de curraletes para 700 cabeças a céu aberto
O documento descreve os principais sistemas de produção de leite (intensivo, extensivo e semi-intensivo), com foco no sistema semi-intensivo. Detalha as instalações necessárias como currais, salas de ordenha, salas de leite e máquinas. Apresenta também as diferentes fases por que passam as vacas, desde a maternidade até a produção.
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamentoLucas Camilo
O documento discute instalações para bovinos de corte, incluindo cercas, porteiras, corredores, divisão de pastagens, manejo, cochos para suplementação, armazenamento de insumos, conforto animal e instalações para bovinos confinados.
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
O documento discute os três principais sistemas de criação de caprinos e ovinos: extensivo, semi-intensivo e intensivo. O sistema extensivo é caracterizado pelo pastejo em grandes áreas com produção de carne e couro. O semi-intensivo utiliza cercados e currais com suplementação alimentar. O sistema intensivo confina totalmente os animais com alimentação balanceada e maior produtividade.
Instalações e construções para suinoculturavelton12
O documento descreve as instalações e construções para suinocultura, incluindo quatro galpões divididos em seções para pré-cobertura, gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação. Detalha as considerações para escolha do local, orientação, dimensões e características das baias em cada seção, como o uso de cortinas, pisos ripados e escamaoteadores.
O documento discute a bovinocultura no Brasil, mencionando as principais raças de gado zebu como Nelore, Gir e Guzerá. Também aborda os sistemas de criação extensivo, semi-intensivo e intensivo e prevê que o Brasil baterá recorde nas exportações de carne bovina em 2014.
O documento discute a suinocultura, abordando os sistemas de produção, implantação e planejamento do sistema, incluindo manejo da reprodução. É detalhado o cálculo do número de salas necessárias considerando diferentes intervalos entre lotes e idades de desmame, assim como o cálculo do número de porcas por lote.
Fala sobre os seguintes sistema de criação:
# Sistemas De Criação De Bovinos;
# Sistemas De Criação De Bubalinos;
# Sistemas De Criação De Ovinos e Caprinos.
Sistemas de criação para ovinos e caprinosKiller Max
O documento descreve quatro sistemas de criação de ovinos e caprinos: extensivo, misto de múltiplo propósito, semi-intensivo e intensivo. O sistema extensivo é o mais predominante no Brasil e utiliza principalmente recursos naturais, enquanto o sistema intensivo requer mais instalações, equipamentos e alimentação, mas proporciona maior produtividade. O documento fornece recomendações técnicas para cada sistema, incluindo manejo de pastagens, instalações, práticas reprodutivas e sanit
O documento descreve os principais sistemas de produção de leite (intensivo, extensivo e semi-intensivo), com foco no sistema semi-intensivo. Detalha as instalações necessárias como currais, salas de ordenha, salas de leite e máquinas. Apresenta também as diferentes fases por que passam as vacas, desde a maternidade até a produção.
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamentoLucas Camilo
O documento discute instalações para bovinos de corte, incluindo cercas, porteiras, corredores, divisão de pastagens, manejo, cochos para suplementação, armazenamento de insumos, conforto animal e instalações para bovinos confinados.
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
O documento discute os três principais sistemas de criação de caprinos e ovinos: extensivo, semi-intensivo e intensivo. O sistema extensivo é caracterizado pelo pastejo em grandes áreas com produção de carne e couro. O semi-intensivo utiliza cercados e currais com suplementação alimentar. O sistema intensivo confina totalmente os animais com alimentação balanceada e maior produtividade.
Instalações e construções para suinoculturavelton12
O documento descreve as instalações e construções para suinocultura, incluindo quatro galpões divididos em seções para pré-cobertura, gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação. Detalha as considerações para escolha do local, orientação, dimensões e características das baias em cada seção, como o uso de cortinas, pisos ripados e escamaoteadores.
O documento discute a bovinocultura no Brasil, mencionando as principais raças de gado zebu como Nelore, Gir e Guzerá. Também aborda os sistemas de criação extensivo, semi-intensivo e intensivo e prevê que o Brasil baterá recorde nas exportações de carne bovina em 2014.
O documento discute a suinocultura, abordando os sistemas de produção, implantação e planejamento do sistema, incluindo manejo da reprodução. É detalhado o cálculo do número de salas necessárias considerando diferentes intervalos entre lotes e idades de desmame, assim como o cálculo do número de porcas por lote.
Fala sobre os seguintes sistema de criação:
# Sistemas De Criação De Bovinos;
# Sistemas De Criação De Bubalinos;
# Sistemas De Criação De Ovinos e Caprinos.
Sistemas de criação para ovinos e caprinosKiller Max
O documento descreve quatro sistemas de criação de ovinos e caprinos: extensivo, misto de múltiplo propósito, semi-intensivo e intensivo. O sistema extensivo é o mais predominante no Brasil e utiliza principalmente recursos naturais, enquanto o sistema intensivo requer mais instalações, equipamentos e alimentação, mas proporciona maior produtividade. O documento fornece recomendações técnicas para cada sistema, incluindo manejo de pastagens, instalações, práticas reprodutivas e sanit
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
Este documento fornece informações sobre a criação de ovinos no Brasil. Em 3 frases:
1) Aborda aspectos gerais sobre a criação de ovinos, incluindo como iniciar uma criação, escolher a raça adequada e formar um plantel de reprodutores.
2) Discutem documentos necessários para o transporte e exposição de ovinos, como a Guia de Trânsito Animal.
3) Explica os tipos de registro de um rebanho comercial, incluindo tatuagem para rebanhos gerais e
Raças de Bovinos, Caprinos, Ovinos, Suínos e EquinosRenata Lara
O documento descreve diversas raças bovinas, separadas entre raças puras de leite e raças puras de corte. Detalha as origens, características e aptidões de cada raça, como produção de leite, musculatura, rusticidade e desempenho em cruzamentos. Raças de leite descritas incluem Holandesa preta e branca, Holandesa vermelha e branca, Guernsey, Jersey, Ayrshire e raças zebuínas como Gir, Guzerá e Sindi. Raças de corte incluem Hereford,
O documento discute a manipulação de dietas em confinamento de gado. Apresenta dados sobre abates assistidos no Brasil em 2006-2007 e mostra que a maioria dos animais eram machos jovens e pesados. Também descreve a evolução do confinamento no Brasil, com unidades maiores usando rações com alto teor de concentrado. Discute a importância da adaptação dos animais às novas dietas.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
O documento discute a origem e domesticação das principais espécies animais de produção. Ele explica que a maioria das espécies foram domesticadas inicialmente na Ásia há milhares de anos, incluindo ovelhas, cabras, bovinos e suínos. O documento também fornece detalhes sobre quando e onde espécies específicas como cavalos, camelos e galinhas foram domesticadas pela primeira vez.
O documento apresenta informações sobre raças de caprinos e ovinos, abordando suas características raciais e zootécnicas, com foco na produção de leite, carne e peles. É descrita a classificação zoológica dos caprinos e ovinos, além de raças específicas como Saanen, Toggenburg, Alpina e Murciana para produção de leite e Boer e Bhuj para produção de carne. Também são apresentadas informações sobre instalações, manejo, nutrição, reprodução, melhoramento gen
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
1) A cadeia produtiva de suínos precisa se adaptar continuamente às novas exigências regulatórias de proteção ambiental, bem-estar animal e segurança alimentar para manter a competitividade internacional.
2) Embora o colesterol seja essencial para o funcionamento do corpo, altos níveis sanguíneos podem aumentar o risco de doenças cardíacas. No entanto, o consumo moderado de carne suína não eleva significativamente os níveis de colesterol em pessoas saudáveis
Este documento é a terceira edição revisada e ampliada do livro "Gado de Leite: O Produtor Pergunta, a Embrapa Responde", publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O livro fornece respostas para 500 perguntas frequentes de produtores de leite sobre temas como manejo, melhoramento genético, nutrição, pastagem e reprodução de rebanhos leiteiros. A obra é escrita por mais de 50 autores especialistas da Embrapa Gado de Leite.
O documento discute técnicas de manejo de pastagem para maximizar a produção e a sustentabilidade do sistema. Aborda tópicos como a fisiologia do pasto, categorias de animais, planejamento forrageiro, alternativas para períodos de seca e a importância do pastejo correto.
58,55% dos ovinos brasileiros estão no Rio Grande do Sul, enquanto a Bahia concentra 28,04% dos caprinos. Os municípios de Remanso (BA) e Juazeiro (BA) possuem os maiores rebanhos de ovinos e caprinos do Brasil. A produção nacional de carnes ovina e caprina é de cerca de 172 mil toneladas por ano, enquanto o consumo brasileiro é de 240 mil toneladas anualmente.
O documento discute estratégias para aumentar a eficiência reprodutiva em gado de corte, incluindo a implementação de estações de monta, o manejo da condição corporal das vacas e a utilização de inseminação artificial para melhoramento genético.
O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos, enfatizando a importância da nutrição e da sanidade para a reprodução. Detalha técnicas como inseminação artificial, sincronização do estro, diagnóstico de gestação e transferência de embriões para melhorar a eficiência reprodutiva dos rebanhos.
Este documento apresenta a segunda edição do livro "Gado de corte: o produtor pergunta, a Embrapa responde", que fornece respostas da Embrapa para perguntas de produtores rurais sobre bovinocultura de corte. A obra conta com contribuições de mais de 50 autores e é organizada em 8 capítulos abordando diferentes aspectos da pecuária bovina, como fase de cria, recria e engorda, pastagem, nutrição animal, sanidade animal, melhoramento animal, economia e administração e meio ambiente.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
O documento discute a evolução da suinocultura, desde a domesticação dos porcos selvagens até o suíno moderno. Apresenta também os principais sistemas de produção de suínos, incluindo extensivo, intensivo, criação ao ar livre, misto e confinado. Fornece detalhes sobre as características e aspectos zootécnicos destes sistemas.
O documento discute raças bovinas de corte, dividindo-as em zebuínas e taurinas. Apresenta as características e origens de raças zebuínas como Nelore, Guzerá, Indubrasil e Gir, e raças taurinas como Hereford e Charolês. Explica que zebuínas são mais resistentes ao calor e doenças, enquanto taurinas produzem mais carne.
O documento discute a produção de coelhos para carne, abordando aspectos como raças, características, alimentação e criação. As principais raças citadas são a Alasca, Angorá e Azul de Viena. Os coelhos devem receber ração balanceada de acordo com sua idade e categoria e vivem em gaiolas individuais ou coletivas.
O documento discute os aspectos zootécnicos das instalações para bovinocultura de corte, incluindo detalhes sobre currais, cercas, cochos, bebedouros e confinamento. É importante planejar as instalações considerando a característica da área, solo, topografia e irrigação para garantir o bem-estar animal e eficiência do sistema de produção.
O documento fornece diretrizes para projetar e manter instalações adequadas para caprinos e ovinos, abordando aspectos como objetivos, localização, materiais de construção, dimensionamento de baias e equipamentos.
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
Este documento fornece informações sobre a criação de ovinos no Brasil. Em 3 frases:
1) Aborda aspectos gerais sobre a criação de ovinos, incluindo como iniciar uma criação, escolher a raça adequada e formar um plantel de reprodutores.
2) Discutem documentos necessários para o transporte e exposição de ovinos, como a Guia de Trânsito Animal.
3) Explica os tipos de registro de um rebanho comercial, incluindo tatuagem para rebanhos gerais e
Raças de Bovinos, Caprinos, Ovinos, Suínos e EquinosRenata Lara
O documento descreve diversas raças bovinas, separadas entre raças puras de leite e raças puras de corte. Detalha as origens, características e aptidões de cada raça, como produção de leite, musculatura, rusticidade e desempenho em cruzamentos. Raças de leite descritas incluem Holandesa preta e branca, Holandesa vermelha e branca, Guernsey, Jersey, Ayrshire e raças zebuínas como Gir, Guzerá e Sindi. Raças de corte incluem Hereford,
O documento discute a manipulação de dietas em confinamento de gado. Apresenta dados sobre abates assistidos no Brasil em 2006-2007 e mostra que a maioria dos animais eram machos jovens e pesados. Também descreve a evolução do confinamento no Brasil, com unidades maiores usando rações com alto teor de concentrado. Discute a importância da adaptação dos animais às novas dietas.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
O documento discute a origem e domesticação das principais espécies animais de produção. Ele explica que a maioria das espécies foram domesticadas inicialmente na Ásia há milhares de anos, incluindo ovelhas, cabras, bovinos e suínos. O documento também fornece detalhes sobre quando e onde espécies específicas como cavalos, camelos e galinhas foram domesticadas pela primeira vez.
O documento apresenta informações sobre raças de caprinos e ovinos, abordando suas características raciais e zootécnicas, com foco na produção de leite, carne e peles. É descrita a classificação zoológica dos caprinos e ovinos, além de raças específicas como Saanen, Toggenburg, Alpina e Murciana para produção de leite e Boer e Bhuj para produção de carne. Também são apresentadas informações sobre instalações, manejo, nutrição, reprodução, melhoramento gen
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
1) A cadeia produtiva de suínos precisa se adaptar continuamente às novas exigências regulatórias de proteção ambiental, bem-estar animal e segurança alimentar para manter a competitividade internacional.
2) Embora o colesterol seja essencial para o funcionamento do corpo, altos níveis sanguíneos podem aumentar o risco de doenças cardíacas. No entanto, o consumo moderado de carne suína não eleva significativamente os níveis de colesterol em pessoas saudáveis
Este documento é a terceira edição revisada e ampliada do livro "Gado de Leite: O Produtor Pergunta, a Embrapa Responde", publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O livro fornece respostas para 500 perguntas frequentes de produtores de leite sobre temas como manejo, melhoramento genético, nutrição, pastagem e reprodução de rebanhos leiteiros. A obra é escrita por mais de 50 autores especialistas da Embrapa Gado de Leite.
O documento discute técnicas de manejo de pastagem para maximizar a produção e a sustentabilidade do sistema. Aborda tópicos como a fisiologia do pasto, categorias de animais, planejamento forrageiro, alternativas para períodos de seca e a importância do pastejo correto.
58,55% dos ovinos brasileiros estão no Rio Grande do Sul, enquanto a Bahia concentra 28,04% dos caprinos. Os municípios de Remanso (BA) e Juazeiro (BA) possuem os maiores rebanhos de ovinos e caprinos do Brasil. A produção nacional de carnes ovina e caprina é de cerca de 172 mil toneladas por ano, enquanto o consumo brasileiro é de 240 mil toneladas anualmente.
O documento discute estratégias para aumentar a eficiência reprodutiva em gado de corte, incluindo a implementação de estações de monta, o manejo da condição corporal das vacas e a utilização de inseminação artificial para melhoramento genético.
O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos, enfatizando a importância da nutrição e da sanidade para a reprodução. Detalha técnicas como inseminação artificial, sincronização do estro, diagnóstico de gestação e transferência de embriões para melhorar a eficiência reprodutiva dos rebanhos.
Este documento apresenta a segunda edição do livro "Gado de corte: o produtor pergunta, a Embrapa responde", que fornece respostas da Embrapa para perguntas de produtores rurais sobre bovinocultura de corte. A obra conta com contribuições de mais de 50 autores e é organizada em 8 capítulos abordando diferentes aspectos da pecuária bovina, como fase de cria, recria e engorda, pastagem, nutrição animal, sanidade animal, melhoramento animal, economia e administração e meio ambiente.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
O documento discute a evolução da suinocultura, desde a domesticação dos porcos selvagens até o suíno moderno. Apresenta também os principais sistemas de produção de suínos, incluindo extensivo, intensivo, criação ao ar livre, misto e confinado. Fornece detalhes sobre as características e aspectos zootécnicos destes sistemas.
O documento discute raças bovinas de corte, dividindo-as em zebuínas e taurinas. Apresenta as características e origens de raças zebuínas como Nelore, Guzerá, Indubrasil e Gir, e raças taurinas como Hereford e Charolês. Explica que zebuínas são mais resistentes ao calor e doenças, enquanto taurinas produzem mais carne.
O documento discute a produção de coelhos para carne, abordando aspectos como raças, características, alimentação e criação. As principais raças citadas são a Alasca, Angorá e Azul de Viena. Os coelhos devem receber ração balanceada de acordo com sua idade e categoria e vivem em gaiolas individuais ou coletivas.
O documento discute os aspectos zootécnicos das instalações para bovinocultura de corte, incluindo detalhes sobre currais, cercas, cochos, bebedouros e confinamento. É importante planejar as instalações considerando a característica da área, solo, topografia e irrigação para garantir o bem-estar animal e eficiência do sistema de produção.
O documento fornece diretrizes para projetar e manter instalações adequadas para caprinos e ovinos, abordando aspectos como objetivos, localização, materiais de construção, dimensionamento de baias e equipamentos.
O documento apresenta o relatório anual de 2006 da Ouvidoria da Caixa Econômica Federal. A Ouvidoria recebeu aproximadamente 210 mil manifestações externas, um aumento de 32,2% em relação a 2005, e 42 mil manifestações internas, uma redução de 3,4% no mesmo período. A maioria das manifestações externas foram reclamações, enquanto as sugestões internas diminuíram 24,8% em 2006.
1) O documento discute o surgimento de ouvidorias em hospitais públicos brasileiros no contexto das reformas do sistema de saúde na década de 1990.
2) Duas propostas concorrentes emergiram nesse período: uma liberal e outra sanitarista, que defendia a democratização do acesso.
3) A implantação de ouvidorias hospitalares reflete tentativas de melhorar a gestão diante das novas políticas, além de acolher reclamações de usuários.
O documento discute as instalações e ambiência ideais para suínos, abordando tópicos como:
1) As zonas de termoneutralidade para porcas e leitões em diferentes idades na maternidade;
2) Os tipos de piso e suas vantagens para cada fase de criação;
3) As recomendações para a construção de telhados, como o uso de forros e isolantes térmicos.
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da GuabiSérgio Amaral
Este manual fornece informações sobre o confinamento de bovinos de corte para terminação visando lucratividade. Discute tópicos como tipos de animais ideais, alimentação balanceada, instalações adequadas e prevenção de doenças. O objetivo é fornecer subsídios para que os pecuaristas possam implementar este sistema de manejo de forma eficiente e obtendo bom retorno financeiro.
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...AgroTalento
O documento discute as práticas de manejo de gado em uma fazenda para promover o bem-estar animal, incluindo a desmama racional, técnicas para reunir o gado sem estresse e instalações adequadas no curral e pasto.
O documento discute a importância da ambiência na avicultura de corte. Ele explica que a ambiência inclui fatores térmicos, aéreos, biológicos, físicos e acústicos que influenciam o bem-estar e desempenho das aves. Também descreve como a temperatura afeta o consumo de alimento e água das aves, causando estresse térmico quando muito quente ou fria.
Apresentação realizada por Lucas Vasconcellos, representando Mario Moro, sobre a Ouvidoria Ativa do SUS, durante a Caravanas das Ouvidorias, realizada nos dias 25 e 26 de setembro, em Salvador.
1. O documento fornece informações sobre aplicações de arames na pecuária, incluindo escolha de materiais, ferramentas e técnicas de construção de cercas e currais.
2. Fatores ambientais como tipo de solo, clima e agressividade do meio devem ser considerados para planejar estruturas duráveis e eficientes.
3. O documento descreve diferentes tipos de arames e suas cargas de ruptura, além de ferramentas necessárias para marcação, perfuração e fixação de postes.
O documento discute como o ambiente desfavorável, como altas temperaturas e umidade, afetam o comportamento, fisiologia e bem-estar de bovinos leiteiros, levando a mudanças como redução na produção de leite. Ele também fornece estratégias para reduzir o estresse térmico desses animais por meio de sombras, ventilação e outros equipamentos.
O documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de tecnologias no ensino de geografia em escolas de Dona Inês, PB. A pesquisa inclui entrevistas com professores e alunos sobre como as tecnologias são usadas nas aulas de geografia, quais recursos tecnológicos estão disponíveis, e os desafios e sugestões para melhorar o ensino da disciplina.
A passagem de plantão é um dos mais importantes temas relativos a segurança do paciente. Quando bem realizada, consegue garantir a excelência dos cuidados com o paciente. O texto abordado o tema e apresenta a mnemônica SIGN OUT como exemplo de maneira estruturada de se realizar esse procedimento.
O documento descreve os principais materiais de construção utilizados em instalações rurais, incluindo pedra, areia, saibro, gesso, cal, betume, cimento, tijolos, telhas, manilhas, azulejos, madeira e ferro. Detalha as características, usos e cuidados necessários com cada material.
O documento discute a importância da ouvidoria para instituições financeiras. Ele destaca que a ouvidoria deve ser um canal neutro e isento para receber reclamações de clientes, assegurar o cumprimento de normas legais e regulamentares, e promover a melhoria contínua dos processos e da relação com os clientes. Também descreve os requisitos do Banco Central para a implementação de ouvidorias nas instituições financeiras.
1) O documento discute a leitura e interpretação de desenhos técnicos, definindo o que é um desenho técnico e como ele é usado na engenharia e arquitetura.
2) A projeção ortogonal é explicada como o método usado para representar objetos tridimensionais em desenhos técnicos bidimensionais através da projeção dos objetos em planos.
3) Normas técnicas internacionais como as da ABNT padronizam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos para que possam servir
O documento discute as principais raças de bovinos de corte no Brasil, incluindo suas características, origem e importância. As raças mais comuns são Nelore, Brahman, Gir e Angus. O documento também fornece detalhes sobre os padrões raciais dessas raças e os requisitos para registro genealógico.
1. O documento propõe um projeto de confinamento bovino de 50 cabeças de gado Nelore, utilizando silagem de sorgo como volumoso. 2. Serão utilizados 4 hectares para produção de silagem de sorgo boliviano, variedade capaz de produzir 326 toneladas. 3. O investimento inicial para instalação da infraestrutura básica é de R$80 mil. Espera-se lucro líquido de R$8 mil após 120 dias de confinamento.
projeto de suinocultura (trabalho do curso de técnico agrícola)Luis Deleprane
Este documento apresenta um projeto de suinocultura comercial de corte em um assentamento no sul da Bahia. O objetivo é implantar a criação de suínos para produzir carne de qualidade a preços acessíveis para a comunidade local e gerar renda e empregos para agricultores familiares. O projeto descreve os detalhes da construção das instalações de criação, o planejamento da produção e a metodologia a ser utilizada.
1) A criação de ovelhas a pasto é uma opção viável nas condições ambientais brasileiras se houver manejo adequado da pastagem e alimentação suplementar quando necessário.
2) As exigências nutricionais de ovinos são maiores que de bovinos, requerendo pastagens mais ricas e suplementação durante períodos de seca.
3) O manejo alimentar deve considerar a idade dos animais para evitar doenças e mortandade, dividindo-os em lotes e fornecendo alimentos apropriados a cada grupo.
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoIngrid Carvalho
O documento discute o manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento no Brasil, destacando a importância de instalações adequadas, nutrição, genética e bem-estar animal para uma produção sustentável. Também aborda fatores históricos da criação de gado e as vantagens e desvantagens do confinamento.
O documento discute a etapa da recria de bovinos de corte, que ocorre entre a cria e a engorda. A fase da recria tem como objetivo desenvolver o animal para expressar seu potencial genético, com ganho de peso e estrutura em menor tempo. O confinamento da recria é uma alternativa para poupar as pastagens e manter os animais com bom desempenho, encurtando o ciclo de recria.
O documento descreve um projeto de suinocultura de corte em um assentamento no sul da Bahia. Ele inclui detalhes sobre a construção de baias e instalações para gestação, maternidade, creche e terminação dos suínos, visando produzir 400 animais por ano para venda.
O documento descreve um silo secador e armazenador de cereais de baixo custo para agricultura familiar. O silo funciona com injeção forçada de ar para secar os grãos armazenados. Sua construção é simples, utilizando materiais locais como tijolos, madeira e cimento. O silo permite que agricultores familiares controlem a secagem e armazenamento dos próprios grãos.
Este documento apresenta três frases:
1) Discute as três fases de criação de bovinos de corte: cria, recria e terminação.
2) Explica que o semiconfinamento é uma estratégia de terminação onde os bovinos recebem concentrado no cocho enquanto pastam, reduzindo custos.
3) Destaca a importância de definir a estratégia de suplementação adequada durante o semiconfinamento para garantir ganhos de peso diários satisfatórios.
O documento discute a eficiência reprodutiva em estações de monta de caprinos e ovinos. Ele explica que a eficiência reprodutiva é influenciada pelo genótipo, ambiente, manejo e bem-estar dos animais. Também descreve os ciclos estral e de reprodução das fêmeas, incluindo a puberdade e maturidade sexual.
1) O documento discute a técnica de estação de monta em rebanhos de gado de corte, incluindo suas vantagens como aumento da taxa de prenhez e facilidade de manejo.
2) A estação de monta ideal para a região central do Brasil é de outubro a março, coincidindo com o período de maior oferta de pastagem.
3) Uma avaliação prévia das condições das vacas e touros é essencial para planejar a estação de monta e selecionar os melhores animais.
Conservação de alimentos para bovinos- Produção de Feno Rural Pecuária
O documento discute a produção de feno como uma técnica para conservar forragens de boa qualidade para alimentação animal. A fenação envolve a desidratação rápida da planta forrageira para obter um produto nutritivo que pode ser armazenado por longos períodos. Algumas vantagens do uso de feno incluem flexibilidade na alimentação do rebanho, aumento da produção de forragem por área e economia no uso de concentrados. É importante monitorar fatores como qualidade do solo, estágio de corte da for
Para obter alta eficiência na produção, as vacas de cria devem parir um bezerro todo ano, a fim de que a atividade
seja lucrativa. Entretanto, não basta que a vaca faça nascer um bezerro por ano, é necessário que o mesmo sobreviva.
O custo de uma vaca cujo bezerro morreu é bastante superior ao daquela que não concebeu, uma vez que a
prenhe ingere maior quantidade de alimento.
Manual boas práticas de manejo de bezerros ao nascimentoSérgio Amaral
Este documento fornece orientações sobre boas práticas de manejo para bezerros recém-nascidos. Ele aborda cuidados com a saúde das vacas antes do parto, o ambiente ideal para o parto, rotinas de acompanhamento dos bezerros, cuidados com o umbigo e identificação dos bezerros. O objetivo é promover o bem-estar dos animais e aumentar sua sobrevivência e desempenho.
Confira manual de boas práticas de manejo de bezerrosAgroTalento
Este documento fornece orientações sobre boas práticas de manejo para bezerros recém-nascidos. Aborda tópicos como cuidados sanitários para as vacas antes do parto, características do parto, cuidados com os bezerros após o nascimento e acompanhamento de seu desenvolvimento. Tem como objetivo promover o bem-estar dos animais e aumentar a produtividade do rebanho.
A logística define-se pelos processos de planejamento, controle e implementação do fluxo de informações, bens e serviços, de maneira eficiente e eficaz, que vão desde o ponto de origem da matéria-prima até o produto final ao consumidor. Seu objetivo dentro de uma empresa é estabelecer os bens ou serviços no local e no tempo ideais conforme demandados pelo cliente, visando minimizar os custos, ou torná-los mais lucrativos, da melhor forma possível (AZEVEDO et al., 2008).
O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre instalações para confinamento de ovinos. Ele discute os benefícios e limitações do confinamento, detalha as principais instalações necessárias como aprisco, esterqueira, comedouros e bebedouros, e fornece recomendações sobre o tamanho e projeto dessas instalações.
O documento descreve as instalações e fases de criação de galinhas caipiras em um sistema alternativo. Inclui uma área coberta de 32m2 com divisões para reprodução, cria, recria e terminação, além de piquetes de pastejo. Detalha as características de cada fase, como número de animais, idade e duração.
O documento descreve três sistemas de criação de suínos: extensivo, intensivo em confinamento (SISCON) e intensivo ao ar livre (SISCAL). O SISCON tem altos investimentos em instalações e requer cuidado com dejetos. O SISCAL tem custos 15-20% menores, requer áreas menores por animal e elimina 70% de medicamentos versus o SISCON. O documento detalha as instalações e práticas recomendadas para cada sistema.
Produção de Leite na Propriedade Olhos D'Agua.Fagner Aquino
Este relatório descreve uma visita técnica realizada por estudantes de agropecuária à Fazenda Olhos D'Água para observar o manejo da bovinocultura leiteira. O relatório discute os sistemas de alimentação animal, as instalações para o gado em pastos rotativos com 28 piquetes, e a ordenha mecânica de 29 vacas produzindo 650 litros de leite por dia.
A criação de suínos sobre cama, que está ganhando espaço considerável entre os suinocultores, principalmente por facilitar o manejo dos dejetos, também apresenta peculiaridades que merecem e precisam ser tratadas de forma específica. Informações sobre a produção de suínos sobre cama poderão ser obtidas em várias publicações da Embrapa Suínos e Aves.
1. Profa. Cecília de F. Souza
Profa. Ilda de F. F. Tinoco
Prof. Valmir Sartor
Viçosa
Minas Gerais
2003
Área de Construções Rurais e Ambiência
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA
PROJETOS DE
CONSTRUÇÕES RURAIS
(Unidade 2)
Bovinos de Corte
Universidade Federal de Viçosa
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia Agrícola
2. SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
II – FASES DA EXPLORAÇÃO....................................................................................2
III – TIPOS DE CONFINAMENTO................................................................................3
1) A céu Aberto..................................................................................................3
2) Galpão Fechado (Galpão de encerra).........................................................4
IV – CURRAIS DE MANOBRA.....................................................................................4
V – UNIDADES DE APOIO NO CONFINAMENTO DE BOVINOS DE CORTE .........10
VI – ACESSÓRIOS.......................................................................................................10
VII – BIBLIOGRAFIA....................................................................................................20
3.
4. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
INSTALAÇÕES PARA GADO DE CORTE
I. INTRODUÇÃO
Considerando-se o efetivo do rebanho, taxa de abate e índices de exportação, os países que se
destacam na bovinocultura de corte são Índia, China, Estados Unidos, União Soviética, Brasil, Austrália e
Argentina. No Brasil, se destacam os Estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás,
Paraná e São Paulo, nos quais se concentra aproximadamente 53% do rebanho nacional (IBGE, 2001).
De acordo com ANUALPEC (1998), no Brasil existem 1,5 milhões de bovinos de corte confinados,
o que corresponde a aproximadamente 1% do rebanho total, que é o segundo maior do mundo e a
atividade constitui importante fonte de empregos no país, envolvendo no processo produtivo quase 10.000
trabalhadores. O rendimento registrado em 2000 para o Brasil foi de 210 kg de carne por animal abatido e a
produção média anual em 2002 chegou a 7 milhões de toneladas, representando 14% da produção
mundial.
Uma importante característica do Brasil que favorece a exploração de gado de corte é a extensão
territorial pois evita que ocorra competitividade em espaço com o homem. Além disso, por ser um país de
clima tropical, o Brasil conta maior número de dias de pastejo a tem uma variedade bem extensa de
espécies forrageiras, permitindo adaptação de muitas raças.
Inicialmente, a produção não adota muita tecnologia, é extensiva, à base de pasto (cercado com
arame liso ovalado, contendo equipamentos de manobra), exigindo maior área disponível com relação a
bovinocultura de leite, por exemplo. A produção é anual (a de leite é diária), requer menos cuidados
(assistência) quando comparada à exploração leiteira, o rebanho abrange maior número de cabeças a além
disso, exige capital inicial maior, apesar das instalações serem mais simples a rústicas.
Existem alguns entraves para o setor tais como: política desorganizada, falta de planejamento
para estoque alimentar no período seco (entressafra), baixos índices de natalidade, parte cultural pendente
(social e econômica), aspectos tecnológicos (manejo do solo, equipamentos, alimentação, melhoramento
genético, sanidade, construções, etc), mas há uma tendência visível de intensificação da produção e
melhoria do setor.
Cenários globais presentes e previsíveis permitem afirmar que a pecuária de corte brasileira tem
grandes possibilidades de se estabelecer como atividade competitiva nos mercados nacional e
internacional, podendo ser, em muitas situações, conduzida em sistemas altamente intensivos,
competitivos, sustentáveis e economicamente viáveis.
Faz-se necessário enfatizar, porém, que a produção de bovinos de corte não pode ser focada
apenas no animal em terminação. Há necessidade que se estabeleçam programas que viabilizem todas as
fases da pecuária com atenção especial à fase de cria. No tocante ao sistema de produção haverá
necessidade de se fazer inversões de várias origens, especialmente, tecnológica. Sem inserção de
tecnologias, nenhum segmento será capaz de vencer os desafios que são colocados pela globalização.
Com base nisso, a redução do ciclo de produção de carne bovina é condição indispensável faz
com que a produção de novilho precoce se constitua em um elemento fundamental para o sucesso de tal
empreendimento. EUCLIDES FILHO (1997) afirmou que a cadeia de produção de carne bovina terá que
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5. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
intensificar os sistemas produtivos tendo como referências o aumento da capacidade de suporte das
pastagens e da eficiência reprodutiva, a redução das idades de abate e de primeira cria e a melhor
adequação do genótipo ao ambiente.
II. FASES DA EXPLORAÇÃO
Dentre as fases da exploração, há a de criação das bezerras e bezerros, de 0 a 1 ano de idade,
conduzida em sistema de pasto com aleitamento natural feito até a desmama, que ocorre do terceiro ao
oitavo mês de vida, e completada à pasto durante o resto do ano. São necessários piquetes-maternidade
contendo abrigos para proteção dos animais contra condições ambientais desfavoráveis. No sistema
tradicional, nesta fase de aleitamento, as vacas permanecem com os bezerros durante 24 horas por dia.
Mais recentemente, o manejo tem sido feito de forma que os bezerros fiquem com as vacas somente em
um determinado período do dia, pela manhã, por exemplo.
A fase de criação pode ser conduzida também em sistema de semi-confinamento na época seca,
em instalações apropriadas dentro do curral (abrigos contendo comedouros, bebedouros, cocho para sal
mineral) onde os animais recebem o pasto reservado e alimentação suplementar. Os primeiros 60 dias de
vida dos bezerros são críticos e por isso, eles precisam de apropriados abrigos de proteção locados em
bons piquetes.
Para tratar dos bezerros nos comedouros dos pastos, com volumosos e concentrados, uma opção
introduzida no Brasil, proveniente das fazendas americanas é o "creep-feeding", que consiste de uma área
cercada (eucalipto ou ipê) contendo portões de entrada com dimensões apropriadas somente ao acesso
dos bezerros a comedouro coberto. A Figura 1 mostra os detalhes de construção de um "creep-feeding"
utilizado numa fazenda de Paulínia, SP, no qual há disponibilidade de 6 metros de comedouro para 30
animais. Na Figura 2, podem ser visualizados mais alguns modelos dessa instalação.
A fase de cria compreende a reprodução e o crescimento até a desmama, quando então o
bezerro atinge aproximadamente de 25 a 35% do peso de abate. No Brasil, a média de peso corporal à
desmama é de 150 a 180 kg. Durante a fase de cria, os bezerros desenvolvem o sistema nervoso e a
ossatura, sendo necessário muito critério na condução dessa fase, mas normalmente essa fase representa
para o produtor a de menor rentabilidade e a de maior risco.
O rebanho de cria compreende os reprodutores, as vacas, as novilhas de reposição e os bezerros
em aleitamento.
A fase de recria objetiva completar o desenvolvimento ósseo do animal e também de grande parte
de sua musculatura, correspondendo, em termos de planejamento a idade de 1 a 2 anos. Vai da desmama
ao início da reprodução das fêmeas ou ao início da fase de engorda dos machos. Feita à base de pasto na
estação chuvosa e à pasto mais suplementação alimentar na estação seca.
A fase de terminação ou de engorda visa preparar o animal para o corte e pode ser conduzida à
base de pasto o ano todo (extensivo), pasto na estação chuvosa e pasto mais alimentação suplementar na
estação seca (semi-intensivo) ou em sistema de confinamento, técnica alternativa de engorda intensiva.
Normalmente, os animais são confinados per um período de 90 a 100 dias, de forma que ganhem
aproximadamente 1 kg no peso corporal por dia, até a época do abate, quando estão com 400 a 500 kg de
peso vivo, com idade menor ou igual a 3 anos.
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6. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Atualmente verifica-se uma tendência crescente para integração das fases de recria e engorda,
ou seja, observa-se a disseminação de programas de produção de novilhos precoces, com redução da
duração ou mesmo supressão da fase de recria, com idades de abate variando de 12 a 15 meses.
Como instalações de apoio, são necessários silos para forragem, galpões de máquinas, cochos
para sal mineral e farinha de ossos e ainda, tanque para melaço-uréia, além dos currais de manobra.
O confinamento não é recomendado nas fases de cria a recria, pois além de ser anti-econômico,
interfere no movimento do animal e conseqüentemente, no seu desenvolvimento muscular.
Dados recentes evidenciam baixa taxa de desfrute na bovinocultura de corte no Brasil: de cada
100 bois, são abatidos somente 21,7, enquanto que para os EUA, esse índice é de 34,8 (MÂNCIO, 2001).
Talvez, no sistema de exploração intensiva esteja a solução para este problema, urna vez que há alteração
no ritmo do crescimento dos bois, o que modifica o ciclo pecuário e a capacidade de exploração.
O confinamento do gado de corte oferece vantagens como: exploração intensiva de pequenas a
médias propriedades (com tecnologia adequada); exploração racional de recursos forrageiros (como por
exemplo, produção de volumosos e/ou grãos em 10 a 15% da área total destinada ao pastejo do rebanho);
a obtenção de animais na entressafra de modo a normalizar preços médios; redução na idade de abate
favorecendo retomo mais rápido do capital de giro; produção de adubo orgânico (um lote de 100 bovinos
confinados produz cerca de 70 toneladas de adubo orgânico num período de 100 dias) o que economize a
fertilização natural das capineiras que servirão de alimento para o próprio gado a também das lavouras
comerciais da propriedade; e, a grande vantagem da maior maciez da carne.
É necessário frisar porém, que confinamento requer capacidade profissional, pois o insucesso
pode significar grandes prejuízos financeiros.
III. TIPOS DE CONFINAMENTO
1) A céu aberto: consiste de curraletes feitos para confinar na ordem de 50 a 100 animais,
devendo ser disponível área de 8 a 20 m2
por animal (no Brasil, é mais comum de 9 a 12 m2
por cabeça).
Cada curralete contém comedouros para volumosos (0,5 a 0,7 metros lineares por cabeça), cochos para
sal (0,03 metros lineares por cabeça) e para melaço/uréia e ainda, bebedouro com disponibilidade de 20 a
40 litros por animal por dia. Todos os comedouros devem estar ao longo das cercas, devem ser cobertos,
observando-se sempre a orientação leste-oeste no sentido das cumeeiras dos telhados e aproximadamente
1,8 a 2,0 m à frente dos mesmos deve ser pavimentado (concreto ou pedras graníticas), sendo o resto de
piso natural (terra). As divisórias dos curraletes de confinamento devem ter altura variando de 1,80 m até
2,0 m e podem ser confeccionadas de madeira (tábuas afixadas em esteios distanciados de 1,5 a 2,0 m),
de cordoalha de aço 1/4" (6,4 mm) com esteios a cada 2,0 a 2,5 m ou de arame liso ovalado com esteios
de madeira a cada 6,0 m balancins a cada 2 m. O projeto deve prever aumento do número de curraletes e
o curral de confinamento deve permitir acesso para o curral de manobras.
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7. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Exemplo: Dimensionar curraletes de confinamento à céu aberto para 700 cabeças.
Opção: 7 curraletes com 100 animais em cada.
O dimensionamento pode ser feito a partir da extensão de comedouro de volumosos
necessária para cada curralete:
100 animais x 0,7 m/cabeça + 3,5 m (porteira) = 73,5 m
obs.: a porteira pode ter abertura de 3,5 a 4,0 m.
100 animais x 10 m2
/cabeça = 1000 m2
1000 m2
:73,5 m=14 m
Croqui na Figura 3
2) Galpão Fechado (Galpão de Encerra): consiste de galpão com área disponível de 3 a 5 m2
por animal (1,8 m2
/cabeça para vitelos), contendo comedouro (0,7 a 1,0 m/cabeça) para volumosos, sal
mineral, melaço-uréia a ainda bebedouro. Deve ter beiral do telhado com largura aproximada de 1,0 m,
pé-direito de 4 m, sendo recomendado para confinar de 50 a 60 animais. Deve ter ainda uma porteira de
entrada (3,0x3,5 m) para retirada do esterco produzido (= 25 kg/cab. dia). É bem eficiente no que diz
respeito ao controle de doenças a do ambiente (temperatura, umidade relativa, ventilação, manejo de
dejetos, etc), porém, é considerado sofisticado a caro, além de exigir mais equipamentos. É mais
recomendado para países de clima temperado, pois em países de clima tropical, como o Brasil, o controle
do ambiente toma-se limitante, apesar de serem comuns instalações desse tipo no Paraná a em São Paulo.
IV. CURRAIS DE MANOBRA
São utilizados para vacinar a marcar os animais que vão iniciar a fase de confinamento a para
pesar a embarcar na saída do confinamento. Podem ser dos tipos simples, para manobra de até 500
cabeças por vez, melhorados para até 1000 cabeças por vez a australiano, para mais de 1000 cabeças por
vez. Recomenda-se 2 m2
de área disponível para cada animal, que por mais simples que seja, o curral seja
dividido em curraletes para igual número de animais a por fim, que esteja localizado no centro do grupo de
animais. Normalmente, os currais de manobra contêm seringa, tronco coletivo, sala de apartação, tronco
individual, porteiras de apartação, balança, embarcadouro a em alguns casos, brete pulverizador ou mesmo
pulverizador costal.
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8. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Figura 1 – Detalhes do Sistema “Creep Feeding”.
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9. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
(a)
(b)
Figura 2 – Modelos de “Creep Feeding” a) Tortuga ; b) Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, em
Campo Grande/MT. Fotos cedidas pelo Prof. Júlio César de Souza da UFPR.
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10. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Figura 3 –Curral de Confinamento composto por sete curraletes.
Exemplo: Dimensionar curral para manobras de 300 cabeças por vez
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11. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Opção: 4 curraletes com 75 cabeças em cada.
Área do curralete: 75 cabeças x 2 m2
/cabeça = 150 m2
Comprimento do curralete: função das dimensões dos equipamentos de manobra
adotados, como por exemplo (Figura 4):
1. Ante-sala de trabalho = 4 a 6 x 4 a 6 m.
2. Seringa = 4 a 6 m x 4 a 6 m ou 1,5 m2
por cabeça, dimensionada em função do número de
animais que vai entrar no tronco coletivo.
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12. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
3. Tronco coletivo (p/ vacinação) = 1, 5 m/cabeça; normalmente confeccionado ou comprado
pronto em unidades para 4 animais (6 metros), para 6 animais (9 metros) a para 8 animais (12
metros).
4. Sala de Apartação (porteiras com abertura de 1,8 a 2,0 m para saída dos animais) = >4m.
5.Tronco individual (para trabalhos na cabeça dos animais como descorna, marcação, cirurgias a
outros como castração) = modelos patenteados com comprimentos de 3,0 a 4,2 m.
6. Porteiras de Apartação = 1,8 a 2,0 m.
7. Balança = 3,5 m (depende do fabricante).
8. Porteira de Apartação = 1,8 a 2,0 m.
9. Embarcadouro = rampa de comprimento > 3,0 m, 1,0 a 1,2 m de largura a diferença de nível de
0,9 a 1,1 m (altura da carroceria do caminhão). Também cercado com tábuas, como os outros
componentes do eixo de serviço. Piso concretado (laje) com frisos (áspero para facilitar o
movimento do animal; porta tipo guilhotina.
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13. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Em alguns casos, na saída do embarcadouro, ainda é necessário a adaptação bretes
pulverizadores ou banheiros carrapaticidas, disponíveis em muitos modelos no mercado. Dependendo da
infestação, um pulverizador costal resolve..
Detalhes da Construção do Curral de Manobras
Piso: terra natural, cascalho ou mistura de cascalho com areia. Parte central ou eixo de serviço
em laje de pedra ou concreto 1:4:8 com capeamento áspero 1:3.
Divisórias: externas confeccionadas com esteios de diâmetro 15 a 17 cm ou seção quadrada
15x15 cm ou 17x17 cm, enterrados a profundidade de 1,0 a 1,5 m, a cada 2,0 m e furados para passagem
de aproximadamente 8 fios de cordoalha de aço 1/4" (6,4 mm), espaçados na base 20 cm a no topo 35 cm.
Internas (do eixo de serviço) confeccionadas com os mesmos esteios mencionados anteriormente, a cada
1,5 m e cercados com tábuas de 15 a 17 cm de largura por 3,5 a 4,0 cm de espessura. Todas as divisórias
têm altura variando entre 1,8 a 2,0 m.
Coberturas: o tronco coletivo, o individual e a balança devem ser cobertos, sendo que debaixo
das coberturas deve haver um espaço cercado para o operador ficar. Procurar orientar as coberturas no
sentido leste-oeste, com pé-direito variando entre 3 e 4 m, estrutura de madeira ou concreto pré-fabricado
com telhas de cimento amianto.
As porteiras da periferia do curral de manobras possuem abertura maior (3 a 4 m). Uma
recomendação importante para a construção do curral de manobras a que os cantos das cercas devem ser
arredondados.
V. UNIDADES DE APOIO NO CONFINAMENTO DE BOVINOS DE CORTE
• Setor de produção a deposito de alimentos;
• Silos (trincheira);
• Sistema de manejo de dejetos: nesse aspecto a ate mesmo para facilitar escoamento das
águas, do eixo de serviço para as laterais deve ser providenciado um caimento de 1 a 2%
para norte a para sul.
• Escritório, depósito de medicamentos, sanitários, etc.
VI. ACESSÓRIOS
Cochos para minerais: dividido em duas partes, uma para sal mineral a outra para farinha de
ossos, podendo ser construído em madeira a devendo ser locados nas divisas das cercas. Um
comprimento de 4,0 m é suficiente para 100 a 150 animais.
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14. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Cochos para melaço-uréia – um tambor de 200 litros cortado ao meio resulta em dois cochos
para 30 a 40 animais. Podem ser construídos de madeira, alvenaria ou concreto. Devem possuir dispositivo
adequado para que o animal consuma pouca mistura, o que pode ser conseguido por meio de uma grade
confeccionadas com madeira ou de rodas e eixos adaptadas ao tanque.
Porteiras – couceiros e batentes mais reforçados (diâmetro 20cm ou seção quadrada 20x20 cm).
Podem ser confeccionadas com madeira ou perfis metálicos, sendo mais comum o perfil circular.
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15. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
Figura 4 – Croqui de curral de manobras dimensionado para 300 bois.
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Figura 5 – Curral de manobras (Modelo)
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Figura 6 – Curral de Manobras (Modelo)
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Figura 7 – Curral de Manobras (Modelo)
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Figura 8 – Curral de manobras (Modelo)
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Figura 9 – Curral de Manobras (Modelo)
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(a)
(b)
Figura 10 – Detalhes do piso do embarcadouro (a), e porteira de acesso ao curral de manobra (b)
* Setor de bovinocultura de corte da UFV
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22. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
(a)
(b)
Figura 11 – Vista externa e cobertura de proteção (a), e vista interna do tronco coletivo (b).
* Setor de bovinocultura de corte da UFV
BIBLIOGRAFIA
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23. Construções Rurais – Bovinos de Corte DEA-UFV Cecília de Fátima SOUZA et al.
INSTALAÇÕES PARA GADO DE CORTE
01. MANCIO, A. B. Tecnologia básica de manejo (TBM) – Aumento da eficiência bioeconômica na
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EUCLIDES FILHO, K. A pecuária de corte no Brasil : novos horizontes, novos desafios. Campo
Grande: EMBRAPA-CNPGC, 1997a. 28p. (EMBRAPA-CNPGC. Documentos, 69).
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