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Meios e Métodos de treinamento 
ao longo das diversas etapas de 
competição 
Prof. Ms. José Mário Campeiz
Temática 
¾¾Controle do treino e das competições; 
zz Conceituar os Meios e Métodos de 
Treinamento; 
zz Conceituar e Classificar os Exercícios e sua 
influência no organismo dos futebolistas; 
zz Demonstrar os meios e conteúdos de treino nas 
diferentes etapas de competição
PPRREEPPAARRAADDOORR FFÍÍSSIICCOO:: 
Dificuldades 
1) Falta de estruturação adequada das capacidades 
físicas durante o processo de formação do futebolista; 
2) A busca de uma teoria de treinamento desportivo 
com características específicas e metabólicas mais 
pertinentes ao futebol
FUTEBOL: desporto complexo 
➨ O futebol, apresenta exigências 
competitivas complexas, exige o 
aperfeiçoamento de muitas capacidades 
motoras tais como: velocidade de reação e 
de ação motora, velocidade de 
deslocamento, força de aceleração e de 
desaceleração, força rápida e explosiva, 
resistência muscular local e especial 
anaeróbia durante os esforços curtos, 
intensos, repetidos e, resistência muscular 
geral local aeróbia nas sucessivas pausas 
de recuperação. 
➨ Evidentemente, a estas capacidades devem 
ser agregadas: flexibilidade, equilíbrio 
dinâmico, agilidade, coordenação global, 
técnica individual e tática coletiva (Golomazov e 
Shirva, 1997).
O controle do Processo de 
Treinamento e 
Competições 
Para o controle das atividades 
competitivas, Bosco (1993) 
afirmou que é necessário 
conhecer a estrutura 
competitiva e saber quais são 
os seus aspectos quantitativos 
e qualitativos e qual é a sua 
influência sobre os sistemas 
biológicos dos futebolistas 
(Bangsbo,1994; Godik, 1996; 
Godik e Popov, 1990).
Aspectos Quantitativos 
9 Características do desporto e suas ações 
motoras: 
9 Aspectos quantitativos: (Volume e 
intensidade) 
9 - 98% dos deslocamentos são sem bola; 2% são 
com bola; 
9 - plano fisiológico é solicitado 13 a 15% da 
duração da partida; 
9 - 107 a 139 ações intensas, com duração de 1 a 
5 segundos. 
9 Distancias de sprints e corridas intensas: 3,5 – 
60m, com media de 17,2 ± 0,9 m p/ sprints e 18 
± 2m p/ corridas intensas; 
¾¾ Numa partida de futebol, cada atleta realiza 
cerca de 1000 a 1400 mudanças de direção, ou 
seja, em média, uma a cada 4 seg. Stolen & 
cols.,Sports Medicine 2005. 
9 Capacidade de recuperação rápida entre 2 ou 
mais ações intensas, torna-se uma exigência do 
atleta, como conseqüência da evolução atual do 
jogo (Carzola e Fahri, 1998; Bangsbo, 1997).
Distância percorrida e número de 
piques de acordo com a posição 
Distância percorrida e número de 
piques de acordo com a posição 
34,6 
29,6 
25,8 
22,4 
19,8 
26,6 
15 
23,4 
16,8 
11,4 
13,6 
4,6 
5,66 
9 
0-10m 10-20m 20-30m 30-40m 40-50m >50m 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
zagueiros 
laterais 
volantes 
meias 
atacantes 
nº vezes 
SÃO PAULO FC - CEMAFE VALQUER et al ,1998
Aspectos Qualitativos 
¾ Perfil fisiológico dos 
desportistas: 
z Consumo Máximo de 
Oxigênio; 
z Limiar Anaeróbio; 
z Freqüência Cardíaca; 
z A produção de lactato . 
z Carzola e Farhi (1998), Bangsbo 
(1994); Silva et all.(1999, 
1998abc, 1997, 1996); Ekblon 
(1986); Godik (1996)
Ações durante o jogo e Avaliação do 
Metabolismo requerido (Carzola e Fahri , 1998) 
- Marcha e corrida lenta: Metabolismo aeróbio (AGL-Glicose); 
recuperação ativa. 
- Corrida Intensa: Metabolismo misto; aeróbio (Glicogênio); 
VO2max.; Glicolise (lactato) 
- Sprints + ações intensas e curtas: ATP- CP; ações 
determinantes. 
70,80% 
14,30% 
14,90% 
Marcha e corrida lenta Corrida Intensa Sprints e ações intensas
Freqüência Cardíaca na Partida de Futebol 
Valquer et al., 1998 
>180 
170/179 3% 
24% 
160/169 
31% 
140/149 
12% 
150/159 
22% 
130/139 
6% 
120/129 
2% 
Meia de ligação
Meios e Métodos de 
treinamento ao longo das 
diversas etapas de competição
Na linguagem desportiva 
O que se utiliza Exercício 
Como se utiliza os “meios” 
Obtenção dos 
Objetivos 
Meio 
Método
Meios de treinamento
Meios Pedagógicos da preparação 
desportiva 
99 Denominam-se meios de treinamento todos os auxílios 
no quadro dos métodos de treinamento aplicados que 
servem ao desenvolvimento das capacidades de 
rendimento (Barbanti, 1994). 
99 Exercícios físicos; 
99 Meios audiovisuais; 
99 Autógenos; 
99 Psicológicos; 
99 Formas de medições; 
99 Recuperação.
Classificação dos exercícios 
(Gomes, 2002) 
¾¾ De acordo com o regime de contração Muscular 
no movimento: 
•• Estática ou dinâmica (Schimidt, 1985) 
¾¾ Em relação à estrutura do movimento: 
•• Cíclicos; acíclicos ou misto (Zatsiorsky,1970) 
¾¾ Dependendo do volume da massa muscular 
ativa que participa do movimento: 
•• Localizados, regionais e globais (Sudakov, 1984)
Classificação dos exercícios 
Cometti,2002 
¾¾ Gerais 
•• Analíticos 
•• Globais 
¾¾ Multiformes 
•• Gerais 
•• Orientados 
¾¾ Específicos 
•• Específicos analíticos 
•• Específicos ““específicos””
Classificação dos exercícios 
(Gomes, 2002) 
¾¾ Exercício Competitivo 
¾¾ Exercício Preparatório Especial 
¾¾ Exercício Preparatório Geral 
Caracterização dos exercícios de treinamento 
Exercícios Aspectos motores Aspectos fisiológicos 
Competitivo (C) +++++ +++++ 
Preparatório especial 
(PE) 
+++-- +++-- 
Preparatório Geral 
(PG) 
++--- +----
Classificação dos exercícios 
(Barbanti, 1994) 
¾¾ Dividem-se em 4 grupos: 
¾¾ Não existe regras fixas quanto à participação de cada 
um 
Exercício 
Preparatório 
Geral 
Exercício 
Preparatório 
Auxiliar 
Exercício 
Preparatório 
Específico 
Exercício 
Competitivo
Futebol: desporto complexo 
¾¾É necessário recorrer a outros tipos de 
classificação dos exercícios (Godik, 1992); 
¾¾ 2 grandes grupos: 
Aperfeiçoamento dos 
Aspectos preparação 
técnico/tática 
Desenvolvimento das 
capacidades motoras
Meios de Treinamento 
(Godik, 1992) 
Exercício 
Geral Específico Competitivo 
Recuperativo 
Desenvolvimento 
Simples 
Complexo
Exercício Geral 
¾¾ Desenvolvimento 
zz Meios de treino das 
capacidades motoras; 
zz Sem relação com o gesto 
da modalidade; 
zz Deve ser o mais próximo 
das exigências fisiológicas 
da modalidade 
¾¾ Recuperativo 
z Trotes, corridas 
contínuas com 
objetivo recuperação; 
z pausas ativas, 
alongamentos
Exercícios Específicos 
¾¾ Simples 
Treino técnico sem objetivar 
marcação de gol; 
Fundamentos específicos: 
Treino Específico para as 
diferentes posições 
Domínio; passes; condução de 
bola 
¾¾ Complexos 
Treino técnico com objetivo de 
marcação ou impedimento de 
gol (ataque x defesa); 
Exercícios em campo reduzido; 
Exercícios com superioridade 
numérica
Exercícios Competitivos 
(Friselli e Mantovani, 2002) 
¾ Existe o confronto entre os 
participantes, mas está 
subordinado ao 
desenvolvimento do exercício; 
¾ Manifesta o complexo de 
diversos hábitos e capacidades 
motoras. 
¾ Treino específico da 
condição física com 
utilização de meios de 
treinamento especiais; 
¾ Serve para treinamento 
Resistência Aeróbia e 
Anaeróbia; 
¾ Meio de treino complexo, já que 
condiciona todas as condições 
especiais simultaneamente; 
¾ Limitação : exige-se muito 
controle e precisão cargas, é de 
difícil dosagem.Representa alta 
exigência do aparelho motor 
passivo (ossos, cartilagens, 
ligamentos, tendões), podendo 
ocorrer queda da performance 
específica (fadiga central).
Classificação dos exercícios, objetivos e tipo de treinamento 
(Godik apud Frisselli e Mantovani, 1999) 
Exercício Objetivo principal Tipo de treinamento 
Geral: recuperativo; 
desenvolvimento 
(sem relação com o gesto 
modalidade) 
Capacidades funcionais Corridas, saltos, musculação 
Musculação.avi 
CCVV.avi 
Específico simples: 
(Aproximam-se ao máximo 
do gesto desportivo) 
Técnica simples Treino técnico sem objetivar marcação 
de gol; 
Passes, domínios e condução de bola 
Exercícios Simples.avi 
Específico Complexo 
(Aproximam-se ao máximo do 
gesto desportivo) 
Técnica aplicada Treino técnico com objetivo de 
marcação ou impedimento de gol 
(ataque x defesa) 
Exercícios Combinados.avi 
Competitivo 
(idêntico à competição) 
Situação competitiva Coletivos e Jogos
Seqüência de utilização dos 
exercícios de treinamento 
Exerc. Gerais e 
Específicos simples 
Desenvolvimento 
e/ou Restauração 
da base funcional 
Exercícios 
Específicos 
Complexos 
Desenvolvimento 
da performance 
competitiva 
¾¾ Frisselli e Mantovani (1999). 
Exercícios 
Competitivos 
Manutenção da 
Performance 
Competitiva
Relação entre as capacidades motoras 
determinantes no rendimento físico 
(Gomes e Souza 2008) 
Força 
Velocidade 
Resistência 
Força 
Explosiva 
Resistência de 
Velocidade 
Resistência de força 
Correlação entre as capacidades Motoras
Esquema geral sobre as formas de manifestações das 
capacidades coordenativas (Hirtz et al., apud Weineck, 1999). 
Capacidades Coordenativas 
Sinônimo: Habilidade 
Baseiam-se em 
Fatores 
Físicos 
Repertório de 
Movimentos 
Capacidade de 
Análise 
E expressam-se por 
Controle das Ações 
Motoras 
Aumento da Capacidade 
Motora
Indicadores para o Treinamento 
¾¾ Exercícios físicos diversificados, mas com condição de que a 
execução destes esteja ligada à superação de dificuldades 
significativas de coordenação. 
¾¾ Exercícios sem a bola (saltitos; deslocamentos variados) 
¾¾ Exercícios com bola (fundamentos) 
¾¾ Exercícios de equilíbrio e precisão de movimentos.
Resistência: 
Definições 
¾¾ Sob resistência compreende-se em 
geral a capacidade psicofísica do 
esportista resistir à fadiga (Weineck, 
1999); 
¾¾ Segundo Frey apud Weineck (1999), 
a resistência psíquica é a 
capacidade do esportista suportar 
um estímulo no seu limiar por um 
determinado período de tempo e a 
““resistência física””, é a tolerância do 
organismo e de órgãos isolados ao 
cansaço. 
¾¾ Entende-se resistência motora, a 
capacidade de executar um 
movimento durante um longo tempo, 
sem perda aparente da afetividade 
do movimento (Barbanti, 1996).
Indicadores para o Treinamento 
Capacidade 
Motora 
Meios de treinamento Intensidade de 
treinamento 
Volume de 
treinamento 
Resistência 
Aeróbia 
Corridas intervaladas 
(distâncias curtas) 
85-90% da FC max 
80% do VO2max 
3.000 –– 6.000 m 
Treinamento com bola em 
campo reduzido 
Resistência 
Especial 
Corridas intervaladas 
Treinamento em campo 
reduzido 
Corrida com variação 
velocidade 
85% do VO2max 
do Limiar anaeróbio 
85-90% da FC max 
2.200 - 2.900 m
Velocidade: 
Definições 
¾¾ Qualidade física de executar, num 
espaço de tempo mínimo, ações 
motoras sob exigências dadas 
(Zaciorsky, apud Barbanti, 1996); 
¾¾ Máxima rapidez de movimento que 
pode ser alcançada (Hollmann apud 
Barbanti, 1996); 
¾¾ Velocidade no esporte é a 
capacidade de atingir maior rapidez 
de reação e de movimento, de 
acordo com o condicionamento 
específico, baseada no processo 
cognitivo, na força máxima de 
vontade e no bom funcionamento 
do sistema neuromuscular (Grosser, 
apud Weineck, 1999).
¾¾ ““ é exatamente a velocidade e 
somente a velocidade, que ao 
final determina o resultado 
desportivo”” (Verkhoshansky, 1995). 
¾¾ ““é um dos componentes mais 
importantes do desempenho 
esportivo. No entanto ela não 
deve ser vista como uma 
capacidade isolada”” (Stein, 2000). 
¾¾ Ela é de importância primordial 
para o sucesso em esportes 
individuais e coletivos (Stein, 2000).
¾¾ Segundo Bauer apud Weineck 
(1992, 1999), a velocidade para os 
atletas pode ser definida como 
complexa, composta de diferentes 
outras capacidades psicofísicas a 
saber: 
¾¾ Velocidade de percepção 
¾¾ Velocidade de antecipação 
¾¾ Velocidade de decisão 
¾¾ Velocidade de reação 
¾¾ Velocidade de movimento 
cíclico e acíclico 
¾¾ Velocidade de ação 
¾¾ Velocidade de ajuste
Treinabilidade da velocidade 
¾¾ É menos treinável do que a força ou a 
resistência 
¾¾ Adulto não treinado pode melhorar de 15 
a 20% de seu tempo (100 m); 
excepcionalmente esta melhoria pode ser 
superior a 20% (Holmann, Hettinger, apud Weineck, 
1999). 
¾¾ As características puras ou elementares 
de velocidade pode ser melhoradas 
especialmente através do treinamento na 
idade pré-escolar e na pré-adolescência 
(Weineck, 1999); Já a força pode ser 
desenvolvida mais tarde. 
¾¾ A velocidade é um fator de desempenho 
físico que sofre perdas visíveis com o 
passar da idade (Weineck,1999).
Indicadores para o Treinamento da 
velocidade 
Capacidade 
Motora 
Meios de treinamento Intensidade de 
treinamento 
Volume de 
treinamento 
Velocidade 
de 
movimento 
Corridas de curta duração 
com pausas de 
recuperação –– (5 a 20/30m) 
velocidade maxima 
24 km/h ou 6,5 m/s 
600 –– 900 
/1000m 
Treinamento com bola em 
campo reduzido 
Resistência 
Velocidade 
Corridas intervaladas 
Com pausas de sub - 
recuperação (20 –– 50 m) 
Corrida com variação 
velocidade e mudanças de 
direção 
Velocidade sub-maxima 
(19 - 22 km/h) 
1.800 - 2.200 m
Flexibilidade 
Definições 
¾¾ É uma qualidade física integrante da 
aptidão física para a saúde e para o 
auto-rendimento, sendo importante 
tanto para o atleta como para o 
sedentário (Werlang, 1997); 
¾¾ É a capacidade que cada articulação 
tem de mover-se em amplitudes de 
movimento específicas (Blanke, 
1997; Werlang, 1997); 
¾¾ Segundo Hollmann e Hettinger 
(1989) flexibilidade ou mobilidade é o 
movimento máximo de extensão 
voluntária em uma ou mais 
articulações
Indicadores para o treinamento da 
flexibilidade (Weineck,1999). 
¾¾ O treino deve ser diário e não sofrer grandes 
interrupções; 
¾¾ Dever ser executado após um bom aquecimento, 
mas nunca após exercícios de resistência sob fadiga 
muscular; 
¾¾ As pausas devem ser utilizadas para exercícios de 
relaxamento; 
¾¾ Nos exercícios de alongamento, o limite máximo 
deve ser atingido várias vezes e gradualmente 
aumentado. 
¾¾ A Flexibilidade atinge o auge na infância, piorando 
em seguida se não for devidamente aumentada.
Força 
¾¾ Capacidade que se manifesta 
de diferentes formas e é 
diferente em função das 
necessidades de cada ação 
motora (Gomes, 2008) 
¾¾ Capacidade motora que esta 
relacionada com a superação 
da resistência externa e de 
ação oposta a essa 
resistência, por meio de 
esforços musculares 
(Zatsiorky, 1970; Matveev, 
1991)
Indicadores para o treinamento 
força 
¾ Aceleração = força dinâmica 
positiva = força concêntrica; 
¾¾ Parada brusca ou mudança 
de direção = força dinâmica 
negativa = força excêntrica. 
¾¾ Métodos: 
¾¾ Treinamento Pliometria 
(Squat-jump; Drop-Jump) 
¾¾ Variações de Movimentos 
(Distâncias) 
¾¾ Tração 
¾¾ Areia 
¾¾ Treinamento com Pesos 
¾¾ ..Meus documentosMeus 
vídeosfilmes 
musculaMOV03618.MPG
PLANEJAMENTO DOS TREINAMENTOS 
2008
Modelo de Cargas Seletivas: 
(Desportos coletivos) (Gomes, 2002) 
¾¾ Caracteriza-se: individualidade cargas de treinamento; 
¾¾ Concentração das cargas em períodos curtos e 
profundo conhecimento do efeito do treinamento; 
¾¾ Desenvolvimento consecutivo de capacidades utilizando 
o efeito residual; 
¾¾ Ênfase trabalho específico de treinamento (cargas 
especiais); 
¾¾ Exclui a palavra período por Etapas; 
¾¾ Cargas concentradas de força.
Etapas do Processo de Preparação 
Cargas Seletivas 
Periodização 
Etapa de Preparação 
Pré-temporada Etapa de Competição 
Micros 1,2,3 
2 jogos Preparatórios 
(Amistosos) 
Micros 4 à 49 
Aproximadamente 75 jogos 
3 competições: Regional; Brasileiro 
Libertadores
Conteúdos das Etapas: 
Pré –– Temporada (micros 1,2,3) 
Objetivos: 
Recuperação cárdio-circulatória e 
respiratória 
Adaptação Muscular Geral e 
Especial 
Desenvolvimento força, RML; 
Desenvolvimento F. max. e 
resistência força anaeróbia / 
aeróbia. 
Desenvolvimento da resistência 
em regime de velocidade 
Reatividade neuromuscular 
Preparação p/ competição 
Meios: 
Testes de controle 
Exercícios Gerais: Desenvolvimento e 
Recuperação 
Circuitos de fortalecimento geral; 
Exerc. em máquinas de força 
Exercícios visando o sistema aeróbio / 
anaeróbio 
Exercícios saltabilidade geral; 
Exercícios de corrida com sobrecarga; 
Exercícios Intervalados e 
fracionados; Core 
Exercícios Específicos Simples e 
Complexos 
Exercícios técnicos em áreas limitadas; 
jogos de pequenos grupos; 
Exercícios competitivos 
Campos reduzidos; coletivos;Jogos treino
Etapa Competitiva 
Objetivos: 
Intensificação da carga através de 
exercícios de competição; 
Execução do exercício de 
competição na maior velocidade 
possível; 
Aperfeiçoamento tático técnico 
específico; 
Adaptação específica de Força 
rápida e Força especial. 
Manutenção das Capacidades 
adquiridas; 
Recuperação 
Meios: 
Testes de controle; 
Exercícios Gerais de Recuperação e 
Desenvolvimento 
Exercícios máquina de força; 
Exercícios de saltos em profundidade 
(pliometria), saltos variados; 
Core 
Exercícios Específicos Simples e 
Complexos 
Circuitos visando o metabolismo específico 
anaeróbio alático; 
Treinos táticos / técnicos específicos para as 
devidas posições; 
Mini-jogos 
Exercícios competitivos 
Jogos em grande área; 
Jogos de controle e coletivos.
Estrutura de um microciclo de treinamento sem jogo 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
TN TF 
(Pré-temporada) 
TN 
TN 
TF TF 
R 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
Treinamento Neuromuscular 
Força e Velocidade 
Treinamento Funcional 
Resistência Geral e Especial Recuperação
Distribuição percentual das capacidades de treinamento de 
cada semana durante a pré-temporada. 
Semanas 1 2 3 4 
Resistência 
Aeróbia 
40% 40% 30% 30% 
Resistência 
Especial 
(aeróbio/anaeróbio) 
50% 50% 50% 50% 
Resistência de 
velocidade 
10% 10% 20% 20% 
Força Máxima e 
Hipertrofia 
60% 50% 30% 30% 
Força Especial 30% 40% 50% 30% 
Força e Velocidade 
(Neuromuscular) 
Velocidade 10% 10% 20% 40% 
Resistência 
Geral e 
Especial 
(Funcional)
Sugestão de um microciclo para a Etapa de Preparação (Pré-temporada) (sem jogo). 
Dias Período Conteúdo do treinamento Meios 
Manhã Treino Físico Força Especial (circuitos 
coordenação/veloc/saltabilidade) 
Tarde Treino Físico Força Geral e Coordenação: Core/Musculação e 
exercícios de agilidade/coordenação 
Manhã Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: 
jogos em campo reduzido e com superioridade 
numérica 
Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e 
complexos(Resist.veloc) 
- Cruzamentos e Finalizações 
Manhã Treino Físico Força Especial (circuitos 
coordenação/veloc/saltabilidade) 
Tarde Treino Físico Força Geral e Coordenação: Core/Musculação e 
exercícios de agilidade/coordenação 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino Físico/ Técnico Exercícios Gerais desenvolvimento e 
Específicos complexos (velocidade e 
coordenação. 
Manhã Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: 
jogos em campo reduzido e com superioridade 
numérica 
Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e 
complexos(Resist.veloc) 
- Cruzamentos e Finalizações 
Manhã Treino Físico Exercícios Gerais de Desenvolvimento (corrida 
intervalada) 
Tarde Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: 
jogos em campo reduzido e com superioridade 
numérica 
Manhã Folga Geral 
2a. 
3a. 
4a. 
5a. 
6a. 
Sábad 
o
Estrutura de um microciclo de competição com um jogo por 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
Livre 
semana (Período de competição). 
TN 
TF 
TN TF 
TN 
J 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
Treinamento Neuromuscular 
Força e Velocidade 
Treinamento Funcional 
Resistência Geral e Especial Jogo
Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (um jogo). 
Dias Período Conteúdo do treinamento Meios 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino recuperativo para os que jogaram 
Exercícios competitivos para os que não jogaram 
Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e 
alongamentos 
Treino coletivo x juniores 
Manhã Treinamento Físico Exercícios gerais: em forma de circuito para 
desenvolvimento força e velocidade 
Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e complexos 
- Cruzamentos e Finalizações 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino Tático Titulares x reservas 
Posicionamento 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino Físico/ Técnico Jogos em campo reduzido 
Ataque x defesa 
- Cruzamentos e finalizações 
Manhã Folga Geral 
Tarde Tático Titulares x reservas 
Manhã Treino tático recreativo 
Treino físico para não convocados 
Jogadas de bola parada 
Circuito físico/técnico 
Tarde Folga Geral 
Manhã Folga Geral 
Tarde Jogo Oficial Campeonato 
2a. 
3a. 
4a. 
5a. 
6a. 
Sábado 
Domingo
Estrutura de um microciclo de competição com dois jogos por semana 
40 
50 
(Etapa de competição). 
100 
40 
50 
40 
100 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
TN 
TN 
J 
TF 
TN 
TN 
J 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
Treinamento Neuromuscular 
Força e Velocidade 
Treinamento Funcional 
Resistência Geral e Especial 
Jogo 
%
Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (dois jogos). 
Dias Período Conteúdo do treinamento Meios 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino recuperativo para os que jogaram 
Exercícios competitivos para os que não jogaram 
Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e 
alongamentos 
Treino coletivo x juniores 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treinamento Tático Musculação / Core 
Exercícios complexos e/ou competitivos 
Posicionamento 
Manhã Convocados folga 
Não convocados treino com juniores 
Força Especial e Exercícios específicos simples 
e complexos 
- Cruzamentos e Finalizações 
Tarde/noite Jogo oficial Campeonato 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino recuperativo para os que jogaram 
Treino físico/técnico para os que não jogaram 
Core, Hidro, massagens, trotes e alongamentos 
Treino físico geral: coordenação; velocidade 
Manhã Folga Geral 
Tarde Treino Tático Exercícios de ataque x defesa; Posicionamento 
Exercícios de velocidade 
Manhã Treino tático recreativo 
Treino físico para não convocados 
Jogadas de bola parada 
Circuito físico/técnico (Especifico simples e 
complexo) 
Tarde Folga Geral 
Manhã Folga Geral 
2a. 
3a. 
4a. 
5a. 
6a. 
Sábado 
Domingo Tarde Jogo Oficial Campeonato
Relação Volume (min)/Intensidade (%FC) de diferentes 
meios de treinamento durante a temporada 2008 
min % FC 
805 
6 j 8 j 7 j 5 j 5 j 8 j 7 j 
145 135 
66 
185 120 
0 
375 362 
280 335 290 
0 
522 
265 310 
505 
405 385 
0 
458 
275 
430 
155 105 
0 
877 
744 
860 835 
1120 
940 970 
0 
3287 
1829 1762 1766 
2575 
2100 
1900 
0 
310 
625 
290 320 
300 
115 
76,89 
73,01 
82,26 
80,84 80,98 81,20 
78,41 
80,05 
3500 
3250 
3000 
2750 
2500 
2250 
2000 
1750 
1500 
1250 
1000 
750 
500 
250 
0 
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto 
100 
98 
96 
94 
92 
90 
88 
86 
84 
82 
80 
78 
76 
74 
72 
70 
68 
66 
64 
62 
60 
T.G.Desenvolvimento T. G.Recuperaçao T. Esp. Simples T. Esp.Complexo T. Competitivo tempo total Intensidade Média
Distribuição dos meios de treinamento na temporada 
MEIOS / MESES I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII 
Corrida continua com 
+ + + 
variação de ritmo 
Corrida intervalada 80 –– 150 
m 
+ + + + + 
Corrida intervalada 10 –– 50 
m 
+ + + + + + + + + + + 
Corrida tracionada + + + + + + + + + 
Saltos horizontais/ verticais + + + + + 
Saltos Pliométricos + + + + + + 
Corrida repetida de 
velocidade 5 –– 40 m 
+ + + + + + + + + + + 
Preparação Força Máxima / 
Hipertrofia 
+ + + + + + 
Preparação Força 
Resistência 
+ + + + + 
Preparação Força 
Explosiva/potência 
+ + + + + + + + + + + 
Alongamento /Flexibilidade + + + + + + + + + + + 
Procedimentos 
Recuperação e CORE 
+ + + + + + + + + + + 
Técnica/Tática + + + + + + + + + + + 
Preparação Psicológica + + + + + + + + + + +
Interação treino x recuperação 
¾ Segundo Wilmore 
(1978), um fator 
significativo para uma 
diminuição da incidência 
de lesões, é o aumento 
do condicionamento 
através do 
fortalecimento, aumento 
da flexibilidade, do 
treino proprioceptivo e 
do treino específico 
para o desporto. 
¾ Conexão corpo / mente 
¾ Trabalho Funcional - 
Final.avi
O heterocronismo da recuperação dos 
sistemas energéticos mobilizados 
¾¾ ““ Ritmo diferente com que o organismo recupera, face a 
um determinado estímulo específico ““ (Raposo, 1989). 
¾¾ O tipo de atividade, as repetições e os intervalos entre 
estímulo forte e outro, são fatores que podem reduzir e 
aumentar a vida útil de um atleta 
¾¾ No momento de definir a periodização do treino, o 
treinador deve dominar com segurança, não só a 
alternância dos esforços (MF, F, M, Fr), como 
igualmente especificar os objetivos de cada sessão.
O efeito da intensidade 
do treino 
¾¾ Para cada tipo de intensidade, o 
nível de fadiga alcançado é bem 
distinto um dos outros. 
¾¾ Quanto ao tempo de recuperação, 
ele irá ser diretamente proporcional 
ao nível de fadiga alcançado. 
¾¾ No planejamento não podemos 
deixar de levar em consideração a 
atenção que é preciso dispensar às 
reações internas, à interação entre 
a fadiga e a recuperação, à 
transição dos efeitos de treino 
Imediato para o Retardado e deste 
para o Somativo.
Processos de recuperação 
¾ Pós treino e Jogos:pausas ativas, alongamentos, 
suplementação alimentar, dieta, reposição hídrica, 
massagem, hidroginástica, turbilhão. 
¾ Conscientização dos atletas dos fatores que afetam o 
processo de recuperação: 
¾ Idade; sexo; 
Ð Fatores externos: fuso horário, altitude e clima frio 
tendem a diminuir o processo de recuperação; 
Ð Emoções negativas (medo, indecisão, falta de 
confiança); 
Ï Reposição de nutrientes Bompa e Cornacchia (2000); Weineck, (1999).
Diminuição lesões: recomendações 
(Martin e Matsudo, 1995) 
➨ Considerar os aspectos preventivos 
como base nos programas de 
treinamento; 
➨ Estar atento ao alongamento e ao 
aquecimento, que são fatores 
importantes no aspecto preventivo; 
➨ Fazer uma avaliação física completa 
dos jogadores para uma adequação 
e individualização dos treinos, para 
melhorar a performance com menor 
gasto energético; 
➨ Fazer uma avaliação com relação ao 
estado de saúde física, bucal, 
nutricional e psíquica dos jogadores; 
➨ Aprimorar o trabalho de base, para 
que os atletas iniciantes possam 
desempenhar sua função em campo 
com mais segurança
Conclusão 
O futebol pode ser definido como uma atividade atlética 
de ações técnicas intermitentes breves e intensas, 
freqüentes e aleatoriamente distribuídas em função 
das circunstâncias impostas pelo jogo durante os 90 
min. Cada vez mais o jogador deverá ser capaz de 
repetir ações altamente técnicas em tempo e espaço 
os mais reduzidos, o que evidentemente deveria trazer 
uma profunda evolução, e redefinição não somente no 
que concerne à sua preparação física, mas também de 
sua formação e do conteúdo de seu aprendizado. 
(Carzola, G.,Farhi,A ,1998) 
..Meus documentosMeus vídeosVideo Pre Temporada.avi
REFERÊNCIAS 
BANGSBO, J. The physyology of soccer –– with special reference to intense intermittent 
exercise. Acta physiologica Scandinavica. v 151, suppementum 619, 1994. 
________. Entranamiento de la condición física en el fútbol. Barcelona: Paidotribo, 1997. 
BOSCO, C. Aspectos fisiológicos de la preparación física del futbolista. Barcelona, 
Paidotribo, 1993. 
CARZOLA, G., FARHI, A. Football: exigences physiques et physiologiques actuelles. Rivue 
EPS. Éducation physique et sport. n. 273, p.60 –– 66, 1998. 
FRISSELLI, A . MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 1999. 
GODIK, M. A. Futebol - Preparação dos futebolistas de alto nível. Rio de Janeiro: Grupo 
Palestra, 1996. 
GODIK, M. A., POPOV, A. V. La preparación del futbolista. 2 ed. Barcelona: Paidotribo, 
1990. 
GOLOMAZOV, S., SHIRVA, B. Futebol - Preparação física. Londrina: Lazer Sport, 1997. 
GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 
2002. 
GOMES, A.C.; SOUZA, J. Futebol: treinamento desportivo de alto rendimento.Porto Alegre: 
Artmed, 2008
OLIVEIRA, P. R. Particularidades das ações motoras e características metabólicas dos esforços 
específicos do voleibol juvenil e infanto juvenil feminino. Revista Uniclar, Batatais, v. 6, n.1, 1997. 
OLIVEIRA, P. R. Treinamento de Resistência nos Esportes. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE 
ATIVIDADE FÍSICA. São Paulo. F.M.U. 1997. 
SILVA, P. R. S., ROMANO, A ., YAZBEK JUNIOR, P. BATTISTELLA, L. R. Efeito do 
treinamento físico específico nas respostas cardiorrespiratórias e metabólicas em 
repouso e no exercício máximo em jogadores de futebol profissional. Revista 
Brasileira de Medicina do Esporte, v. 3, n. 4, p. 101 – 107, out/dez. 1997. 
SILVA, P. R. S., ROMANO, A . TEIXEIRA, A . A . A ., et al. A importância do limiar 
anaeróbio e do consumo máximo de oxigênio em jogadores de futebol. Âmbito 
medicina desportiva, ano IV, n. 41, p. 15 – 24, março, 1998. 
SILVA, S. G., MOURA J. A . A ., OSIECKI, R., KAISS, L., GOMES,.A . C., ARRUDA, 
M. Association between anthropometric variables with anaerobic power and capacity 
in brasilian juvenile and junior soccer players. Medicine and Science in Sports 
and Exercise, 32 (5 – suppl.), S181, 2000. 
TOLEDO, N. Futebol: as cargas concentradas de força e a dinâmica da 
alteração das capacidades biomotoras no macrociclo anual de treinamento. 
2000. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação Física, UNICAMP, 
Campinas, 2000. 
VERKOSHANSKY, Y. V. Entrenamiento deportivo: planificación y programación. 
Barcelona: Martínez Roca. 1990. 
VERKOSHANSKY, Y. V. Preparação de Força Especial. Grupo Palestra, 1995. 
WEINECK, J. Futebol Total: o treinamento físico no futebol. Guarulhos: Phorte, 
2000.
Obrigado !!!!! 
Prof. Ms. José Mário Campeiz 
email: jmcampeiz@uol.com.br

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Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição prof. ms josé mário campeiz

  • 1. Meios e Métodos de treinamento ao longo das diversas etapas de competição Prof. Ms. José Mário Campeiz
  • 2. Temática ¾¾Controle do treino e das competições; zz Conceituar os Meios e Métodos de Treinamento; zz Conceituar e Classificar os Exercícios e sua influência no organismo dos futebolistas; zz Demonstrar os meios e conteúdos de treino nas diferentes etapas de competição
  • 3. PPRREEPPAARRAADDOORR FFÍÍSSIICCOO:: Dificuldades 1) Falta de estruturação adequada das capacidades físicas durante o processo de formação do futebolista; 2) A busca de uma teoria de treinamento desportivo com características específicas e metabólicas mais pertinentes ao futebol
  • 4. FUTEBOL: desporto complexo ➨ O futebol, apresenta exigências competitivas complexas, exige o aperfeiçoamento de muitas capacidades motoras tais como: velocidade de reação e de ação motora, velocidade de deslocamento, força de aceleração e de desaceleração, força rápida e explosiva, resistência muscular local e especial anaeróbia durante os esforços curtos, intensos, repetidos e, resistência muscular geral local aeróbia nas sucessivas pausas de recuperação. ➨ Evidentemente, a estas capacidades devem ser agregadas: flexibilidade, equilíbrio dinâmico, agilidade, coordenação global, técnica individual e tática coletiva (Golomazov e Shirva, 1997).
  • 5. O controle do Processo de Treinamento e Competições Para o controle das atividades competitivas, Bosco (1993) afirmou que é necessário conhecer a estrutura competitiva e saber quais são os seus aspectos quantitativos e qualitativos e qual é a sua influência sobre os sistemas biológicos dos futebolistas (Bangsbo,1994; Godik, 1996; Godik e Popov, 1990).
  • 6. Aspectos Quantitativos 9 Características do desporto e suas ações motoras: 9 Aspectos quantitativos: (Volume e intensidade) 9 - 98% dos deslocamentos são sem bola; 2% são com bola; 9 - plano fisiológico é solicitado 13 a 15% da duração da partida; 9 - 107 a 139 ações intensas, com duração de 1 a 5 segundos. 9 Distancias de sprints e corridas intensas: 3,5 – 60m, com media de 17,2 ± 0,9 m p/ sprints e 18 ± 2m p/ corridas intensas; ¾¾ Numa partida de futebol, cada atleta realiza cerca de 1000 a 1400 mudanças de direção, ou seja, em média, uma a cada 4 seg. Stolen & cols.,Sports Medicine 2005. 9 Capacidade de recuperação rápida entre 2 ou mais ações intensas, torna-se uma exigência do atleta, como conseqüência da evolução atual do jogo (Carzola e Fahri, 1998; Bangsbo, 1997).
  • 7. Distância percorrida e número de piques de acordo com a posição Distância percorrida e número de piques de acordo com a posição 34,6 29,6 25,8 22,4 19,8 26,6 15 23,4 16,8 11,4 13,6 4,6 5,66 9 0-10m 10-20m 20-30m 30-40m 40-50m >50m 35 30 25 20 15 10 5 0 zagueiros laterais volantes meias atacantes nº vezes SÃO PAULO FC - CEMAFE VALQUER et al ,1998
  • 8. Aspectos Qualitativos ¾ Perfil fisiológico dos desportistas: z Consumo Máximo de Oxigênio; z Limiar Anaeróbio; z Freqüência Cardíaca; z A produção de lactato . z Carzola e Farhi (1998), Bangsbo (1994); Silva et all.(1999, 1998abc, 1997, 1996); Ekblon (1986); Godik (1996)
  • 9. Ações durante o jogo e Avaliação do Metabolismo requerido (Carzola e Fahri , 1998) - Marcha e corrida lenta: Metabolismo aeróbio (AGL-Glicose); recuperação ativa. - Corrida Intensa: Metabolismo misto; aeróbio (Glicogênio); VO2max.; Glicolise (lactato) - Sprints + ações intensas e curtas: ATP- CP; ações determinantes. 70,80% 14,30% 14,90% Marcha e corrida lenta Corrida Intensa Sprints e ações intensas
  • 10. Freqüência Cardíaca na Partida de Futebol Valquer et al., 1998 >180 170/179 3% 24% 160/169 31% 140/149 12% 150/159 22% 130/139 6% 120/129 2% Meia de ligação
  • 11. Meios e Métodos de treinamento ao longo das diversas etapas de competição
  • 12. Na linguagem desportiva O que se utiliza Exercício Como se utiliza os “meios” Obtenção dos Objetivos Meio Método
  • 14. Meios Pedagógicos da preparação desportiva 99 Denominam-se meios de treinamento todos os auxílios no quadro dos métodos de treinamento aplicados que servem ao desenvolvimento das capacidades de rendimento (Barbanti, 1994). 99 Exercícios físicos; 99 Meios audiovisuais; 99 Autógenos; 99 Psicológicos; 99 Formas de medições; 99 Recuperação.
  • 15. Classificação dos exercícios (Gomes, 2002) ¾¾ De acordo com o regime de contração Muscular no movimento: •• Estática ou dinâmica (Schimidt, 1985) ¾¾ Em relação à estrutura do movimento: •• Cíclicos; acíclicos ou misto (Zatsiorsky,1970) ¾¾ Dependendo do volume da massa muscular ativa que participa do movimento: •• Localizados, regionais e globais (Sudakov, 1984)
  • 16. Classificação dos exercícios Cometti,2002 ¾¾ Gerais •• Analíticos •• Globais ¾¾ Multiformes •• Gerais •• Orientados ¾¾ Específicos •• Específicos analíticos •• Específicos ““específicos””
  • 17. Classificação dos exercícios (Gomes, 2002) ¾¾ Exercício Competitivo ¾¾ Exercício Preparatório Especial ¾¾ Exercício Preparatório Geral Caracterização dos exercícios de treinamento Exercícios Aspectos motores Aspectos fisiológicos Competitivo (C) +++++ +++++ Preparatório especial (PE) +++-- +++-- Preparatório Geral (PG) ++--- +----
  • 18. Classificação dos exercícios (Barbanti, 1994) ¾¾ Dividem-se em 4 grupos: ¾¾ Não existe regras fixas quanto à participação de cada um Exercício Preparatório Geral Exercício Preparatório Auxiliar Exercício Preparatório Específico Exercício Competitivo
  • 19. Futebol: desporto complexo ¾¾É necessário recorrer a outros tipos de classificação dos exercícios (Godik, 1992); ¾¾ 2 grandes grupos: Aperfeiçoamento dos Aspectos preparação técnico/tática Desenvolvimento das capacidades motoras
  • 20. Meios de Treinamento (Godik, 1992) Exercício Geral Específico Competitivo Recuperativo Desenvolvimento Simples Complexo
  • 21. Exercício Geral ¾¾ Desenvolvimento zz Meios de treino das capacidades motoras; zz Sem relação com o gesto da modalidade; zz Deve ser o mais próximo das exigências fisiológicas da modalidade ¾¾ Recuperativo z Trotes, corridas contínuas com objetivo recuperação; z pausas ativas, alongamentos
  • 22. Exercícios Específicos ¾¾ Simples Treino técnico sem objetivar marcação de gol; Fundamentos específicos: Treino Específico para as diferentes posições Domínio; passes; condução de bola ¾¾ Complexos Treino técnico com objetivo de marcação ou impedimento de gol (ataque x defesa); Exercícios em campo reduzido; Exercícios com superioridade numérica
  • 23. Exercícios Competitivos (Friselli e Mantovani, 2002) ¾ Existe o confronto entre os participantes, mas está subordinado ao desenvolvimento do exercício; ¾ Manifesta o complexo de diversos hábitos e capacidades motoras. ¾ Treino específico da condição física com utilização de meios de treinamento especiais; ¾ Serve para treinamento Resistência Aeróbia e Anaeróbia; ¾ Meio de treino complexo, já que condiciona todas as condições especiais simultaneamente; ¾ Limitação : exige-se muito controle e precisão cargas, é de difícil dosagem.Representa alta exigência do aparelho motor passivo (ossos, cartilagens, ligamentos, tendões), podendo ocorrer queda da performance específica (fadiga central).
  • 24. Classificação dos exercícios, objetivos e tipo de treinamento (Godik apud Frisselli e Mantovani, 1999) Exercício Objetivo principal Tipo de treinamento Geral: recuperativo; desenvolvimento (sem relação com o gesto modalidade) Capacidades funcionais Corridas, saltos, musculação Musculação.avi CCVV.avi Específico simples: (Aproximam-se ao máximo do gesto desportivo) Técnica simples Treino técnico sem objetivar marcação de gol; Passes, domínios e condução de bola Exercícios Simples.avi Específico Complexo (Aproximam-se ao máximo do gesto desportivo) Técnica aplicada Treino técnico com objetivo de marcação ou impedimento de gol (ataque x defesa) Exercícios Combinados.avi Competitivo (idêntico à competição) Situação competitiva Coletivos e Jogos
  • 25. Seqüência de utilização dos exercícios de treinamento Exerc. Gerais e Específicos simples Desenvolvimento e/ou Restauração da base funcional Exercícios Específicos Complexos Desenvolvimento da performance competitiva ¾¾ Frisselli e Mantovani (1999). Exercícios Competitivos Manutenção da Performance Competitiva
  • 26. Relação entre as capacidades motoras determinantes no rendimento físico (Gomes e Souza 2008) Força Velocidade Resistência Força Explosiva Resistência de Velocidade Resistência de força Correlação entre as capacidades Motoras
  • 27. Esquema geral sobre as formas de manifestações das capacidades coordenativas (Hirtz et al., apud Weineck, 1999). Capacidades Coordenativas Sinônimo: Habilidade Baseiam-se em Fatores Físicos Repertório de Movimentos Capacidade de Análise E expressam-se por Controle das Ações Motoras Aumento da Capacidade Motora
  • 28. Indicadores para o Treinamento ¾¾ Exercícios físicos diversificados, mas com condição de que a execução destes esteja ligada à superação de dificuldades significativas de coordenação. ¾¾ Exercícios sem a bola (saltitos; deslocamentos variados) ¾¾ Exercícios com bola (fundamentos) ¾¾ Exercícios de equilíbrio e precisão de movimentos.
  • 29. Resistência: Definições ¾¾ Sob resistência compreende-se em geral a capacidade psicofísica do esportista resistir à fadiga (Weineck, 1999); ¾¾ Segundo Frey apud Weineck (1999), a resistência psíquica é a capacidade do esportista suportar um estímulo no seu limiar por um determinado período de tempo e a ““resistência física””, é a tolerância do organismo e de órgãos isolados ao cansaço. ¾¾ Entende-se resistência motora, a capacidade de executar um movimento durante um longo tempo, sem perda aparente da afetividade do movimento (Barbanti, 1996).
  • 30. Indicadores para o Treinamento Capacidade Motora Meios de treinamento Intensidade de treinamento Volume de treinamento Resistência Aeróbia Corridas intervaladas (distâncias curtas) 85-90% da FC max 80% do VO2max 3.000 –– 6.000 m Treinamento com bola em campo reduzido Resistência Especial Corridas intervaladas Treinamento em campo reduzido Corrida com variação velocidade 85% do VO2max do Limiar anaeróbio 85-90% da FC max 2.200 - 2.900 m
  • 31. Velocidade: Definições ¾¾ Qualidade física de executar, num espaço de tempo mínimo, ações motoras sob exigências dadas (Zaciorsky, apud Barbanti, 1996); ¾¾ Máxima rapidez de movimento que pode ser alcançada (Hollmann apud Barbanti, 1996); ¾¾ Velocidade no esporte é a capacidade de atingir maior rapidez de reação e de movimento, de acordo com o condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima de vontade e no bom funcionamento do sistema neuromuscular (Grosser, apud Weineck, 1999).
  • 32. ¾¾ ““ é exatamente a velocidade e somente a velocidade, que ao final determina o resultado desportivo”” (Verkhoshansky, 1995). ¾¾ ““é um dos componentes mais importantes do desempenho esportivo. No entanto ela não deve ser vista como uma capacidade isolada”” (Stein, 2000). ¾¾ Ela é de importância primordial para o sucesso em esportes individuais e coletivos (Stein, 2000).
  • 33. ¾¾ Segundo Bauer apud Weineck (1992, 1999), a velocidade para os atletas pode ser definida como complexa, composta de diferentes outras capacidades psicofísicas a saber: ¾¾ Velocidade de percepção ¾¾ Velocidade de antecipação ¾¾ Velocidade de decisão ¾¾ Velocidade de reação ¾¾ Velocidade de movimento cíclico e acíclico ¾¾ Velocidade de ação ¾¾ Velocidade de ajuste
  • 34. Treinabilidade da velocidade ¾¾ É menos treinável do que a força ou a resistência ¾¾ Adulto não treinado pode melhorar de 15 a 20% de seu tempo (100 m); excepcionalmente esta melhoria pode ser superior a 20% (Holmann, Hettinger, apud Weineck, 1999). ¾¾ As características puras ou elementares de velocidade pode ser melhoradas especialmente através do treinamento na idade pré-escolar e na pré-adolescência (Weineck, 1999); Já a força pode ser desenvolvida mais tarde. ¾¾ A velocidade é um fator de desempenho físico que sofre perdas visíveis com o passar da idade (Weineck,1999).
  • 35. Indicadores para o Treinamento da velocidade Capacidade Motora Meios de treinamento Intensidade de treinamento Volume de treinamento Velocidade de movimento Corridas de curta duração com pausas de recuperação –– (5 a 20/30m) velocidade maxima 24 km/h ou 6,5 m/s 600 –– 900 /1000m Treinamento com bola em campo reduzido Resistência Velocidade Corridas intervaladas Com pausas de sub - recuperação (20 –– 50 m) Corrida com variação velocidade e mudanças de direção Velocidade sub-maxima (19 - 22 km/h) 1.800 - 2.200 m
  • 36. Flexibilidade Definições ¾¾ É uma qualidade física integrante da aptidão física para a saúde e para o auto-rendimento, sendo importante tanto para o atleta como para o sedentário (Werlang, 1997); ¾¾ É a capacidade que cada articulação tem de mover-se em amplitudes de movimento específicas (Blanke, 1997; Werlang, 1997); ¾¾ Segundo Hollmann e Hettinger (1989) flexibilidade ou mobilidade é o movimento máximo de extensão voluntária em uma ou mais articulações
  • 37. Indicadores para o treinamento da flexibilidade (Weineck,1999). ¾¾ O treino deve ser diário e não sofrer grandes interrupções; ¾¾ Dever ser executado após um bom aquecimento, mas nunca após exercícios de resistência sob fadiga muscular; ¾¾ As pausas devem ser utilizadas para exercícios de relaxamento; ¾¾ Nos exercícios de alongamento, o limite máximo deve ser atingido várias vezes e gradualmente aumentado. ¾¾ A Flexibilidade atinge o auge na infância, piorando em seguida se não for devidamente aumentada.
  • 38. Força ¾¾ Capacidade que se manifesta de diferentes formas e é diferente em função das necessidades de cada ação motora (Gomes, 2008) ¾¾ Capacidade motora que esta relacionada com a superação da resistência externa e de ação oposta a essa resistência, por meio de esforços musculares (Zatsiorky, 1970; Matveev, 1991)
  • 39. Indicadores para o treinamento força ¾ Aceleração = força dinâmica positiva = força concêntrica; ¾¾ Parada brusca ou mudança de direção = força dinâmica negativa = força excêntrica. ¾¾ Métodos: ¾¾ Treinamento Pliometria (Squat-jump; Drop-Jump) ¾¾ Variações de Movimentos (Distâncias) ¾¾ Tração ¾¾ Areia ¾¾ Treinamento com Pesos ¾¾ ..Meus documentosMeus vídeosfilmes musculaMOV03618.MPG
  • 41. Modelo de Cargas Seletivas: (Desportos coletivos) (Gomes, 2002) ¾¾ Caracteriza-se: individualidade cargas de treinamento; ¾¾ Concentração das cargas em períodos curtos e profundo conhecimento do efeito do treinamento; ¾¾ Desenvolvimento consecutivo de capacidades utilizando o efeito residual; ¾¾ Ênfase trabalho específico de treinamento (cargas especiais); ¾¾ Exclui a palavra período por Etapas; ¾¾ Cargas concentradas de força.
  • 42.
  • 43. Etapas do Processo de Preparação Cargas Seletivas Periodização Etapa de Preparação Pré-temporada Etapa de Competição Micros 1,2,3 2 jogos Preparatórios (Amistosos) Micros 4 à 49 Aproximadamente 75 jogos 3 competições: Regional; Brasileiro Libertadores
  • 44. Conteúdos das Etapas: Pré –– Temporada (micros 1,2,3) Objetivos: Recuperação cárdio-circulatória e respiratória Adaptação Muscular Geral e Especial Desenvolvimento força, RML; Desenvolvimento F. max. e resistência força anaeróbia / aeróbia. Desenvolvimento da resistência em regime de velocidade Reatividade neuromuscular Preparação p/ competição Meios: Testes de controle Exercícios Gerais: Desenvolvimento e Recuperação Circuitos de fortalecimento geral; Exerc. em máquinas de força Exercícios visando o sistema aeróbio / anaeróbio Exercícios saltabilidade geral; Exercícios de corrida com sobrecarga; Exercícios Intervalados e fracionados; Core Exercícios Específicos Simples e Complexos Exercícios técnicos em áreas limitadas; jogos de pequenos grupos; Exercícios competitivos Campos reduzidos; coletivos;Jogos treino
  • 45. Etapa Competitiva Objetivos: Intensificação da carga através de exercícios de competição; Execução do exercício de competição na maior velocidade possível; Aperfeiçoamento tático técnico específico; Adaptação específica de Força rápida e Força especial. Manutenção das Capacidades adquiridas; Recuperação Meios: Testes de controle; Exercícios Gerais de Recuperação e Desenvolvimento Exercícios máquina de força; Exercícios de saltos em profundidade (pliometria), saltos variados; Core Exercícios Específicos Simples e Complexos Circuitos visando o metabolismo específico anaeróbio alático; Treinos táticos / técnicos específicos para as devidas posições; Mini-jogos Exercícios competitivos Jogos em grande área; Jogos de controle e coletivos.
  • 46. Estrutura de um microciclo de treinamento sem jogo 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 TN TF (Pré-temporada) TN TN TF TF R Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Recuperação
  • 47. Distribuição percentual das capacidades de treinamento de cada semana durante a pré-temporada. Semanas 1 2 3 4 Resistência Aeróbia 40% 40% 30% 30% Resistência Especial (aeróbio/anaeróbio) 50% 50% 50% 50% Resistência de velocidade 10% 10% 20% 20% Força Máxima e Hipertrofia 60% 50% 30% 30% Força Especial 30% 40% 50% 30% Força e Velocidade (Neuromuscular) Velocidade 10% 10% 20% 40% Resistência Geral e Especial (Funcional)
  • 48. Sugestão de um microciclo para a Etapa de Preparação (Pré-temporada) (sem jogo). Dias Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Treino Físico Força Especial (circuitos coordenação/veloc/saltabilidade) Tarde Treino Físico Força Geral e Coordenação: Core/Musculação e exercícios de agilidade/coordenação Manhã Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e complexos(Resist.veloc) - Cruzamentos e Finalizações Manhã Treino Físico Força Especial (circuitos coordenação/veloc/saltabilidade) Tarde Treino Físico Força Geral e Coordenação: Core/Musculação e exercícios de agilidade/coordenação Manhã Folga Geral Tarde Treino Físico/ Técnico Exercícios Gerais desenvolvimento e Específicos complexos (velocidade e coordenação. Manhã Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e complexos(Resist.veloc) - Cruzamentos e Finalizações Manhã Treino Físico Exercícios Gerais de Desenvolvimento (corrida intervalada) Tarde Treinamento Físico/técnico Exercícios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Manhã Folga Geral 2a. 3a. 4a. 5a. 6a. Sábad o
  • 49. Estrutura de um microciclo de competição com um jogo por 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Livre semana (Período de competição). TN TF TN TF TN J Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Jogo
  • 50. Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (um jogo). Dias Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Folga Geral Tarde Treino recuperativo para os que jogaram Exercícios competitivos para os que não jogaram Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e alongamentos Treino coletivo x juniores Manhã Treinamento Físico Exercícios gerais: em forma de circuito para desenvolvimento força e velocidade Tarde Treino técnico Específico Exercícios específicos simples e complexos - Cruzamentos e Finalizações Manhã Folga Geral Tarde Treino Tático Titulares x reservas Posicionamento Manhã Folga Geral Tarde Treino Físico/ Técnico Jogos em campo reduzido Ataque x defesa - Cruzamentos e finalizações Manhã Folga Geral Tarde Tático Titulares x reservas Manhã Treino tático recreativo Treino físico para não convocados Jogadas de bola parada Circuito físico/técnico Tarde Folga Geral Manhã Folga Geral Tarde Jogo Oficial Campeonato 2a. 3a. 4a. 5a. 6a. Sábado Domingo
  • 51. Estrutura de um microciclo de competição com dois jogos por semana 40 50 (Etapa de competição). 100 40 50 40 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 TN TN J TF TN TN J Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Jogo %
  • 52. Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (dois jogos). Dias Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Folga Geral Tarde Treino recuperativo para os que jogaram Exercícios competitivos para os que não jogaram Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e alongamentos Treino coletivo x juniores Manhã Folga Geral Tarde Treinamento Tático Musculação / Core Exercícios complexos e/ou competitivos Posicionamento Manhã Convocados folga Não convocados treino com juniores Força Especial e Exercícios específicos simples e complexos - Cruzamentos e Finalizações Tarde/noite Jogo oficial Campeonato Manhã Folga Geral Tarde Treino recuperativo para os que jogaram Treino físico/técnico para os que não jogaram Core, Hidro, massagens, trotes e alongamentos Treino físico geral: coordenação; velocidade Manhã Folga Geral Tarde Treino Tático Exercícios de ataque x defesa; Posicionamento Exercícios de velocidade Manhã Treino tático recreativo Treino físico para não convocados Jogadas de bola parada Circuito físico/técnico (Especifico simples e complexo) Tarde Folga Geral Manhã Folga Geral 2a. 3a. 4a. 5a. 6a. Sábado Domingo Tarde Jogo Oficial Campeonato
  • 53. Relação Volume (min)/Intensidade (%FC) de diferentes meios de treinamento durante a temporada 2008 min % FC 805 6 j 8 j 7 j 5 j 5 j 8 j 7 j 145 135 66 185 120 0 375 362 280 335 290 0 522 265 310 505 405 385 0 458 275 430 155 105 0 877 744 860 835 1120 940 970 0 3287 1829 1762 1766 2575 2100 1900 0 310 625 290 320 300 115 76,89 73,01 82,26 80,84 80,98 81,20 78,41 80,05 3500 3250 3000 2750 2500 2250 2000 1750 1500 1250 1000 750 500 250 0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 78 76 74 72 70 68 66 64 62 60 T.G.Desenvolvimento T. G.Recuperaçao T. Esp. Simples T. Esp.Complexo T. Competitivo tempo total Intensidade Média
  • 54. Distribuição dos meios de treinamento na temporada MEIOS / MESES I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII Corrida continua com + + + variação de ritmo Corrida intervalada 80 –– 150 m + + + + + Corrida intervalada 10 –– 50 m + + + + + + + + + + + Corrida tracionada + + + + + + + + + Saltos horizontais/ verticais + + + + + Saltos Pliométricos + + + + + + Corrida repetida de velocidade 5 –– 40 m + + + + + + + + + + + Preparação Força Máxima / Hipertrofia + + + + + + Preparação Força Resistência + + + + + Preparação Força Explosiva/potência + + + + + + + + + + + Alongamento /Flexibilidade + + + + + + + + + + + Procedimentos Recuperação e CORE + + + + + + + + + + + Técnica/Tática + + + + + + + + + + + Preparação Psicológica + + + + + + + + + + +
  • 55. Interação treino x recuperação ¾ Segundo Wilmore (1978), um fator significativo para uma diminuição da incidência de lesões, é o aumento do condicionamento através do fortalecimento, aumento da flexibilidade, do treino proprioceptivo e do treino específico para o desporto. ¾ Conexão corpo / mente ¾ Trabalho Funcional - Final.avi
  • 56. O heterocronismo da recuperação dos sistemas energéticos mobilizados ¾¾ ““ Ritmo diferente com que o organismo recupera, face a um determinado estímulo específico ““ (Raposo, 1989). ¾¾ O tipo de atividade, as repetições e os intervalos entre estímulo forte e outro, são fatores que podem reduzir e aumentar a vida útil de um atleta ¾¾ No momento de definir a periodização do treino, o treinador deve dominar com segurança, não só a alternância dos esforços (MF, F, M, Fr), como igualmente especificar os objetivos de cada sessão.
  • 57. O efeito da intensidade do treino ¾¾ Para cada tipo de intensidade, o nível de fadiga alcançado é bem distinto um dos outros. ¾¾ Quanto ao tempo de recuperação, ele irá ser diretamente proporcional ao nível de fadiga alcançado. ¾¾ No planejamento não podemos deixar de levar em consideração a atenção que é preciso dispensar às reações internas, à interação entre a fadiga e a recuperação, à transição dos efeitos de treino Imediato para o Retardado e deste para o Somativo.
  • 58. Processos de recuperação ¾ Pós treino e Jogos:pausas ativas, alongamentos, suplementação alimentar, dieta, reposição hídrica, massagem, hidroginástica, turbilhão. ¾ Conscientização dos atletas dos fatores que afetam o processo de recuperação: ¾ Idade; sexo; Ð Fatores externos: fuso horário, altitude e clima frio tendem a diminuir o processo de recuperação; Ð Emoções negativas (medo, indecisão, falta de confiança); Ï Reposição de nutrientes Bompa e Cornacchia (2000); Weineck, (1999).
  • 59. Diminuição lesões: recomendações (Martin e Matsudo, 1995) ➨ Considerar os aspectos preventivos como base nos programas de treinamento; ➨ Estar atento ao alongamento e ao aquecimento, que são fatores importantes no aspecto preventivo; ➨ Fazer uma avaliação física completa dos jogadores para uma adequação e individualização dos treinos, para melhorar a performance com menor gasto energético; ➨ Fazer uma avaliação com relação ao estado de saúde física, bucal, nutricional e psíquica dos jogadores; ➨ Aprimorar o trabalho de base, para que os atletas iniciantes possam desempenhar sua função em campo com mais segurança
  • 60. Conclusão O futebol pode ser definido como uma atividade atlética de ações técnicas intermitentes breves e intensas, freqüentes e aleatoriamente distribuídas em função das circunstâncias impostas pelo jogo durante os 90 min. Cada vez mais o jogador deverá ser capaz de repetir ações altamente técnicas em tempo e espaço os mais reduzidos, o que evidentemente deveria trazer uma profunda evolução, e redefinição não somente no que concerne à sua preparação física, mas também de sua formação e do conteúdo de seu aprendizado. (Carzola, G.,Farhi,A ,1998) ..Meus documentosMeus vídeosVideo Pre Temporada.avi
  • 61. REFERÊNCIAS BANGSBO, J. The physyology of soccer –– with special reference to intense intermittent exercise. Acta physiologica Scandinavica. v 151, suppementum 619, 1994. ________. Entranamiento de la condición física en el fútbol. Barcelona: Paidotribo, 1997. BOSCO, C. Aspectos fisiológicos de la preparación física del futbolista. Barcelona, Paidotribo, 1993. CARZOLA, G., FARHI, A. Football: exigences physiques et physiologiques actuelles. Rivue EPS. Éducation physique et sport. n. 273, p.60 –– 66, 1998. FRISSELLI, A . MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 1999. GODIK, M. A. Futebol - Preparação dos futebolistas de alto nível. Rio de Janeiro: Grupo Palestra, 1996. GODIK, M. A., POPOV, A. V. La preparación del futbolista. 2 ed. Barcelona: Paidotribo, 1990. GOLOMAZOV, S., SHIRVA, B. Futebol - Preparação física. Londrina: Lazer Sport, 1997. GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002. GOMES, A.C.; SOUZA, J. Futebol: treinamento desportivo de alto rendimento.Porto Alegre: Artmed, 2008
  • 62. OLIVEIRA, P. R. Particularidades das ações motoras e características metabólicas dos esforços específicos do voleibol juvenil e infanto juvenil feminino. Revista Uniclar, Batatais, v. 6, n.1, 1997. OLIVEIRA, P. R. Treinamento de Resistência nos Esportes. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA. São Paulo. F.M.U. 1997. SILVA, P. R. S., ROMANO, A ., YAZBEK JUNIOR, P. BATTISTELLA, L. R. Efeito do treinamento físico específico nas respostas cardiorrespiratórias e metabólicas em repouso e no exercício máximo em jogadores de futebol profissional. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 3, n. 4, p. 101 – 107, out/dez. 1997. SILVA, P. R. S., ROMANO, A . TEIXEIRA, A . A . A ., et al. A importância do limiar anaeróbio e do consumo máximo de oxigênio em jogadores de futebol. Âmbito medicina desportiva, ano IV, n. 41, p. 15 – 24, março, 1998. SILVA, S. G., MOURA J. A . A ., OSIECKI, R., KAISS, L., GOMES,.A . C., ARRUDA, M. Association between anthropometric variables with anaerobic power and capacity in brasilian juvenile and junior soccer players. Medicine and Science in Sports and Exercise, 32 (5 – suppl.), S181, 2000. TOLEDO, N. Futebol: as cargas concentradas de força e a dinâmica da alteração das capacidades biomotoras no macrociclo anual de treinamento. 2000. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação Física, UNICAMP, Campinas, 2000. VERKOSHANSKY, Y. V. Entrenamiento deportivo: planificación y programación. Barcelona: Martínez Roca. 1990. VERKOSHANSKY, Y. V. Preparação de Força Especial. Grupo Palestra, 1995. WEINECK, J. Futebol Total: o treinamento físico no futebol. Guarulhos: Phorte, 2000.
  • 63. Obrigado !!!!! Prof. Ms. José Mário Campeiz email: jmcampeiz@uol.com.br