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•O processo de treino é complexo e deve ser organizado por fases em que o praticante alcança determinados
estados de preparação que se alternam sequencialmente:
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Domestic
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Location
PassingLeague
PassingLeague
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PassingLeague
PassingLeague
Scrimmage
RacineCase
ATRacineHorlick
KenoshaBradford
ATMuskego
Franklin
ATKenoshaTremper
SouthMilwaukee
ATOakCreek
RacinePark
ATWilmot
Playoffs
Playoffs
STATE
Training phase
Strength Gain Strength and Muscle Mass Gain Max Strength and Muscle Mass Strength and Explosiveness Maintain
Endurance Gain Endurance Maintain Endurance Maintain Maintain
Speed Light Running Agility and Sprinting Max. Speed Maintain
Skill Acquisition Fundamentals Position Specific and Advanced Skill Prep. Position Specific Game Specific
Psychological Relax Team Building Evaluate Goals Set New Goals Visualization, Film, Team Building Visualization Develop Killer Instinct Film Taxing Cond.
Nutrition Balanced Diet or replaced lost w eight Gain Weight Gain Weight Maintain Weight
Macrocycles 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Microcycles 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
Camp/semicamp/rest
TrainingFactors
Peaking index
Testing dates
Medical control dates
Pre Competitive CompetitiveTransition Prepatory
Calendar of
competitions
Periodization
1
August September October November
1. Film 2. Effective multiple
cadences 3. Taxing
conditioning 4. Team
Building 5. Visualization
Drills 6. Develop Killer
Instinct
Dates
December January February March April May June July
1. Pow er Cleans-60kg 2. Front Squat -
160IBS. 3.40 Yard Dash- 5.0 4. DB Bench
Press 5. T-test: 8sec 6. Step Ups- 100 x 5
1. Improve Strength 2. Improve
Explosiveness 3. Improve Agility 4.
Improve Speed 5. Gain Weight/Muscle
Mass
1. O and D Line good first
step 2. O and D line stay
low on snap 3. RB's
improve speed to hole 4.
Defensive players
improve on tackling low
1. LB's and DE's improve reads on
formations 2. QB read D-back
coverage 3. Safeties improve on
QB reads 4. D line pick up run vs.
pass faster. 5. 2min Offence
Athlete's name(s) Training objectives
Burlington
High School
Football
Performance Tests/standards Physical prep. Technical prep. Tactical prep. Psychological prep.
1. Make the Playoffs 2. Beat
one of the follow ing teams
Oak Creek, Tremper, Franklin
3. Beat Muskego 4. Win 80%
of home games
Phys Prep
Tech prep
Tact Prep
Psych Prep
Volume
Intensity
Peaking
Macroestrutura do Processo de TreinoMacroestrutura do Processo de Treino
Estruturação do Macrociclo
 Fases de reversão da carga permitem manter o nível de
rendimento competitivo elevado, durante um período de tempo
prolongado
 Treino das capacidades condicionais prevalece nos primeiros
mesociclos
 Existe uma clara diferenciação entre os mesociclos de
activação de conteúdos de carácter geral e especial
Modelo do Estado de
Rendimento Prolongado
(Bompa)
Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo
de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed.
Macrociclo Futebol
Treino das QF ao longo
do P. Competitivo
Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed.
Microciclo
Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo
de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed.
Período Preparatório
1. Mesociclo 1 – Introdutório/Desenvolvimento
(acumulação física I) – 3 MIC
Conteúdos:
a) Força máxima / hipertrofia e força resistente, exercícios
gerais
b) Capacidade e potência aeróbias, exercícios gerais c)
capacidade de aceleração, exercícios especiais d) flexibilidade
estática geral.
Exemplo – Futebol
Exemplo – Futebol
2.Mesociclo 2 – Desenvolvimento/Pré-
competitivo (acumulação física II) – 7 MIC
Conteúdos:
a) Força rápida, exercícios especiais
b) Potência aeróbia, tolerância láctica extensiva,
exercícios especiais
c) Capacidade de aceleração, velocidade máxima
(corrida), velocidade /agilidade, velocidade de
execução, exercícios especiais e específicos, tempo
de reacção complexa
d) Flexibilidade dinâmica especial.
Período Preparatório
Período Competitivo
3. Mesociclos 3 a 6 – Competitivo de organização uniforme –
4 MIC (Mes 6 tem 5 MIC, por razões de calendário)
Conteúdos:
a) Preparação especial e específica integrada
b) 1, 2 ou 3 sessões de força consoante calendário e necessidades
individuais
c) resistência e velocidade específicas, integradas em exercícios de
dominante táctica d) flexibilidade dinâmica especial.
Exemplo – Futebol
Período Competitivo
4. Mesociclo 7 – Desenvolvimento/Pré-competitivo (acumulação
física III) – 2 MIC
Conteúdos: semelhante a 2., volumes inferiores, escolha de
exercícios especiais de maior proximidade à competição.
5. Mesociclos 8 a 12 - Competitivo de organização uniforme - 4
MIC (Mes 11 tem 3 MIC, por razões de calendário)
Conteúdos: semelhante a 3.
Exemplo – Futebol
Período Transitório
6. Recuperação activa – 2 MIC
Conteúdos: Regeneração / manutenção, actividade aeróbia
moderada, força geral de grande variedade, exercícios gerais
exclusivamente, outras modalidades.
7. Introdutório – 3 MIC
Conteúdos: Sistematização do trabalho aeróbio moderado e da
força geral (2-4 x semana), exercícios gerais exclusivamente.
Exemplo – Futebol
Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
 wk1: Work Capacity
 wk2: Strength
 wk3: Speed
 wk4: Metabolic Conditioning
 wk5: Work Capacity
 wk6: Strength
 wk7: Speed
 wk8: Metabolic Conditioning
 wk9: Unload 60% of Total Training Volume
 wk10: Work Capacity
 wk11: Strength
 wk12: Speed
 wk13: Metabolic Conditioning
 wk14: Work Capacity
 wk15: Taper 60% of Total Training Volume (play offs)
 wk16: Taper 30% of Total Training Volume (play offs)
Jovanović, Planning the competition period in soccer.
Período de controlo: treino específico (10 semanas)Período de controlo: treino específico (10 semanas)
Período experimental: habitual (10 semanas)Período experimental: habitual (10 semanas)
Treino intervalado rápido (intensivo)Treino intervalado rápido (intensivo)
2 X of 122 X of 12––15 percursos de corrida, com a duração de 15 s a 120% da VAM15 percursos de corrida, com a duração de 15 s a 120% da VAM ccom 15 som 15 s
de recuperação passiva.de recuperação passiva.
Treino sprint repetidoTreino sprint repetido
1212––15 sprints de 40 m com recuperação passiva de 30 s15 sprints de 40 m com recuperação passiva de 30 s
22 jogadores profissionais
masculinos, nível nacional, 8-
10 treinos por semana + jogo.
Modelo Cognitivista
(F. Seirul-lo)
Paradigma “clássico”
Planeia-se segundo as
solicitações da modalidade
• Tendências de evolução da
modalidade;
• Exigências competitivas;
• Valorização social do desporto e
incentivos económicos;
• Baseado nos resultados da
investigação desportiva.
“Novo” paradigma
Criação de auto-modelos de
estruturação diferenciada
• Interpretação pessoal do
regulamento;
• Impacto das competições no
jogador;
• Formação de auto-imagem social;
• Própria satisfação e
autorealização;
• Baseado na investigação do
jogador.
Modelo Cognitivista
(F. Seirul-lo)
Paradigma “clássico”
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• Interpretação pessoal do
regulamento;
• Impacto das competições no
jogador;
• Formação de auto-imagem social;
• Própria satisfação e
autorealização;
• Baseado na investigação do
jogador.
Objectivos básicos de treino nos Desportos
colectivos (Segundo F. Seirul-lo Vargas, 1998).
• Controlo eficaz da carga de treino
• Possibilidade de melhorar o rendimento com
número reduzido de treinos;
• Treino variado e atractivo para o jogador;
• Treino que proporciona a assimilação rápida
dos conteúdos e preparação eficaz para as
competições próximas;
• Manutenção da forma desportiva durante
longo período competitivo.
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
• Conhecimento interno do praticante após este conhecer e
analisar as condições de envolvimento que o rodeia na sua
actividade competitiva;
• Desenvolvimento da capacidade de interpretação e
adaptação do praticante a diferentes condições de
envolvimento, produzindo assim diferentes
comportamentos;
• Criar no praticante modelos comportamentais abertos e
preparados para responder eficazmente à enorme
variabilidade do envolvimento.
Pré - temporada: de 4 a 8 semanas.
Temporada: de 40 a 44 semanas.
Repouso Activo: de 3 a 6 semanas.
Geral – o critério que aproxima a capacidade básica (F, V, R) à
modalidade desportiva.
Dirigido - aproximação aos aspectos necessários para desenvolver um
papel táctico determinado.
Especial - aproximação aos aspectos técnico-tácticos personificados
pelo jogador individual.
Competitivo - quando se conseguem superar ou igualar, de una forma
parcial, as situações em que se manifesta essa qualidade na competição.
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
V.C.C.E. = Volume concentrado de condição especial.
V.T.T. = Volume de preparação Técnico-Táctica.
V.C.G. = Volume de condição geral
I. = Intensidade
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
E.E.F. = Estado Especial de Forma.
E.G.F. = Estado Geral de Forma.
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
Modelo Cognitivista
(Seirul-Lu)
Periodização Táctica
• Maior aplicabilidade à alta competição
• As características dos JDC indicam que as componentes
táctico-técnica e cognitiva são as que direccionam
fundamentalmente o processo de treino
• A técnica é um meio para resolver tacticamente e como
tal, aparece escrita depois da táctica
• A dimensão táctica (modelo de jogo) escolhido deve reger
as periodizações e planificações do treinador
• Restantes dimensões deverão ser regidas pelo modelo de
jogo adoptado
Periodização Táctica
• No processo de treino todas as dimensões deverão ser
integradas e não isoladas umas das outras como acontece
frequentemente
• O princípio orientador mais importante neste modelo é a
especificidade;
• Tudo o que se realiza no treino deverá conter uma
especificidade com as características do jogo, quer a nível
físico, táctico-técnico e psicológico (Modelo de Treino ->
Modelo de Jogo)
 Todo o processo de periodização deve ser orientado de forma a
corresponder e auxiliar ao desenvolvimento do modelo de jogo
implantado.
 Modelo de jogo: "uma ideia / conjectura de jogo constituída por
princípios, sub-princípios, sub-princípios dos sub-princípios...,
representativos dos diferentes momentos / fases do jogo, que se
articulam entre si, manifestando uma organização funcional
própria, ou seja, uma identidade” (José Guilherme Oliveira, 2003)
 Um exercício só é verdadeiramente específico se seguir uma
orientação intimamente ligada ao modelo de jogo do treinador,
subjacente a um contexto que o define em determinado momento,
fruto da lógica do processo de treino, atribuindo-lhe um sentido
(Tavares, 2003)
Periodização Táctica
modelo de jogo
 Primado à contextualização;
 O modelo de jogo adoptado impõe uma rede de conexão entre os factores
de treino muito própria, estando as dimensões, técnica, física e psicológica
subjugadas à dimensão táctica;
 O princípio da especialização orienta a selecção dos exercícios em todos
os momentos do macrociclo – todos os exercícios deverão ter um carácter
específico muito elevado, definido a partir do modelo de jogo;
 O meio de operacionalizar o modelo de jogo são os exercícios específicos,
exercícios desenvolvidos com intensidade em concentração, de acordo
com o modelo de jogo adoptado;
 A estabilização da forma desportiva consegue-se com base na
estruturação de um microciclo com características uniformes de carga,
cujo grau de desgaste semanal seja similar ao longo de toda a época;
 Privilegia-se o trabalho de intensidade em relação ao volume. O volume
deverá ser entendido como o volume das intensidades. Esta forma de
operacionalizar o treino leva o organismo a recuperar mais rapidamente
quando é chamado a fazer esforço.
Periodização Táctica
Carvalhal (2003)
 "estar em forma individualmente é ser capaz de, ao nível táctico
individual, técnico, físico, cognitivo e psicológico, cumprir as exigências
do modelo de jogo adoptado e seus respectivos princípios (táctica
colectiva)”.
 O trabalho de pré-época deve ser iniciado com cargas de intensidade e
volume relativamente elevadas, aumentando progressivamente durante
o período preparatório até um nível máximo que deve ser mantido
durante toda a época.
 Os níveis de forma não estão dependentes da preparação da pré-
época mas sim do trabalho realizado diariamente. A principal
preocupação é a evolução constante do modelo de jogo adoptado.
 As competições são provas de regularidade – o rendimento da equipa
deverá oscilar o mínimo possível ao longo do ano, sendo necessário
habituar o organismo a treinar, a jogar e a recuperar de um
determinado modo  Padrão ou modelo de trabalho Mourinho (2004)
Periodização Táctica
 A intensidade do exercício deve corresponder á intensidade de jogo de
modo a respeitar o princípio da especificidade
 O que o treino deve viabilizar é a habituação do organismo de
recuperar dentro de determinados parâmetros. Estes parâmetros são
exercícios de acordo com o modelo de jogo efectuado com
intermitências máximas, estando a recuperação necessariamente
implicada tanto no treino como na competição.
 O volume das “intensidades máximas” aumenta gradualmente ao longo
da época desportiva até que se atinja um nível que se define como
óptimo para a equipa, mantendo-o até ao final.
 Concentração e intensidade associam-se ao modelo de jogo e seus
princípios de uma forma una e coesa e dão corpo à noção de
“intensidade específica” do futebol.
Periodização Táctica
Mourinho (2004)
Periodização Táctica
• Período Preparatório
– É curto mas tem uma importância elevada para
que se consiga atingir o mais rapidamente
possível as capacidades táctico-técnicas, físicas,
psicológicas e cognitivas que o modelo de jogo
escolhido exige.
– No entanto, não é um período insubstituível,
contrariamente a todos os modelos anteriores e
pretende desde logo melhorar as capacidades
futebolísticas dos jogadores e da equipa.
Periodização Táctica
• No Período competitivo
– Dimensão táctica é a base central de todo
o processo de treino
– Evolução constante do Modelo de Jogo
escolhido pelo treinador em função das
características dos jogadores.
Periodização Táctica
Dinâmica da Carga – Volume e Intensidade
• P. Preparatório
– Intensidades altas, aumento progressivo
– Volumes com crescimento progressivo sem dificultar a progressão
da intensidade
• P. Competitivo
– Intensidade sempre elevada
– Estabilização do volume em níveis relativamente moderados
Periodização Táctica
Estruturação da forma desportiva
• P. Preparatório
– Evolução da forma desportiva dependente do Modelo de Jogo
escolhido
• P. Competitivo
– Manutenção ou aumento qualitativo progressivo
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Periodização - Prolongamento do estado de forma

  • 1. Periodização - Prolongamento do estado de forma Francisco Alves Faculdade de MotricidadeFaculdade de Motricidade HumanaHumana Mestrado em Treino do Alto RendimentoMestrado em Treino do Alto Rendimento Planeamento do TreinoPlaneamento do Treino
  • 2. Macroestrutura do Processo de Treino Fundamentação •O processo de treino é complexo e deve ser organizado por fases em que o praticante alcança determinados estados de preparação que se alternam sequencialmente: Forma desportiva geral Forma desportiva elevada Forma máxima (“peaking”) Possibilidade de prolongamento de estados de forma quase óptimos ou consideráveis, abdicando da optimização em picos de duração circunscrita Modelo clássico Modelo do Estado de Rendimento Prolongado (Bompa)
  • 4. Macrociclo Futebol Americano (Bompa) Months Weeks 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Domestic International Location PassingLeague PassingLeague PassingLeague PassingLeague PassingLeague PassingLeague Scrimmage RacineCase ATRacineHorlick KenoshaBradford ATMuskego Franklin ATKenoshaTremper SouthMilwaukee ATOakCreek RacinePark ATWilmot Playoffs Playoffs STATE Training phase Strength Gain Strength and Muscle Mass Gain Max Strength and Muscle Mass Strength and Explosiveness Maintain Endurance Gain Endurance Maintain Endurance Maintain Maintain Speed Light Running Agility and Sprinting Max. Speed Maintain Skill Acquisition Fundamentals Position Specific and Advanced Skill Prep. Position Specific Game Specific Psychological Relax Team Building Evaluate Goals Set New Goals Visualization, Film, Team Building Visualization Develop Killer Instinct Film Taxing Cond. Nutrition Balanced Diet or replaced lost w eight Gain Weight Gain Weight Maintain Weight Macrocycles 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Microcycles 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 %100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Camp/semicamp/rest TrainingFactors Peaking index Testing dates Medical control dates Pre Competitive CompetitiveTransition Prepatory Calendar of competitions Periodization 1 August September October November 1. Film 2. Effective multiple cadences 3. Taxing conditioning 4. Team Building 5. Visualization Drills 6. Develop Killer Instinct Dates December January February March April May June July 1. Pow er Cleans-60kg 2. Front Squat - 160IBS. 3.40 Yard Dash- 5.0 4. DB Bench Press 5. T-test: 8sec 6. Step Ups- 100 x 5 1. Improve Strength 2. Improve Explosiveness 3. Improve Agility 4. Improve Speed 5. Gain Weight/Muscle Mass 1. O and D Line good first step 2. O and D line stay low on snap 3. RB's improve speed to hole 4. Defensive players improve on tackling low 1. LB's and DE's improve reads on formations 2. QB read D-back coverage 3. Safeties improve on QB reads 4. D line pick up run vs. pass faster. 5. 2min Offence Athlete's name(s) Training objectives Burlington High School Football Performance Tests/standards Physical prep. Technical prep. Tactical prep. Psychological prep. 1. Make the Playoffs 2. Beat one of the follow ing teams Oak Creek, Tremper, Franklin 3. Beat Muskego 4. Win 80% of home games Phys Prep Tech prep Tact Prep Psych Prep Volume Intensity Peaking
  • 5. Macroestrutura do Processo de TreinoMacroestrutura do Processo de Treino Estruturação do Macrociclo  Fases de reversão da carga permitem manter o nível de rendimento competitivo elevado, durante um período de tempo prolongado  Treino das capacidades condicionais prevalece nos primeiros mesociclos  Existe uma clara diferenciação entre os mesociclos de activação de conteúdos de carácter geral e especial Modelo do Estado de Rendimento Prolongado (Bompa)
  • 6.
  • 7. Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed. Macrociclo Futebol
  • 8. Treino das QF ao longo do P. Competitivo Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed.
  • 9. Microciclo Gomes AC, Souza J (2008). Futebol. Treinamento desportivo de alto rendimento. Porto Alegre: Artmed.
  • 10. Período Preparatório 1. Mesociclo 1 – Introdutório/Desenvolvimento (acumulação física I) – 3 MIC Conteúdos: a) Força máxima / hipertrofia e força resistente, exercícios gerais b) Capacidade e potência aeróbias, exercícios gerais c) capacidade de aceleração, exercícios especiais d) flexibilidade estática geral. Exemplo – Futebol
  • 11. Exemplo – Futebol 2.Mesociclo 2 – Desenvolvimento/Pré- competitivo (acumulação física II) – 7 MIC Conteúdos: a) Força rápida, exercícios especiais b) Potência aeróbia, tolerância láctica extensiva, exercícios especiais c) Capacidade de aceleração, velocidade máxima (corrida), velocidade /agilidade, velocidade de execução, exercícios especiais e específicos, tempo de reacção complexa d) Flexibilidade dinâmica especial. Período Preparatório
  • 12. Período Competitivo 3. Mesociclos 3 a 6 – Competitivo de organização uniforme – 4 MIC (Mes 6 tem 5 MIC, por razões de calendário) Conteúdos: a) Preparação especial e específica integrada b) 1, 2 ou 3 sessões de força consoante calendário e necessidades individuais c) resistência e velocidade específicas, integradas em exercícios de dominante táctica d) flexibilidade dinâmica especial. Exemplo – Futebol
  • 13. Período Competitivo 4. Mesociclo 7 – Desenvolvimento/Pré-competitivo (acumulação física III) – 2 MIC Conteúdos: semelhante a 2., volumes inferiores, escolha de exercícios especiais de maior proximidade à competição. 5. Mesociclos 8 a 12 - Competitivo de organização uniforme - 4 MIC (Mes 11 tem 3 MIC, por razões de calendário) Conteúdos: semelhante a 3. Exemplo – Futebol
  • 14. Período Transitório 6. Recuperação activa – 2 MIC Conteúdos: Regeneração / manutenção, actividade aeróbia moderada, força geral de grande variedade, exercícios gerais exclusivamente, outras modalidades. 7. Introdutório – 3 MIC Conteúdos: Sistematização do trabalho aeróbio moderado e da força geral (2-4 x semana), exercícios gerais exclusivamente. Exemplo – Futebol
  • 15. Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
  • 16. Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
  • 17. Davies P (2005). Total Soccer Fitness.
  • 18.  wk1: Work Capacity  wk2: Strength  wk3: Speed  wk4: Metabolic Conditioning  wk5: Work Capacity  wk6: Strength  wk7: Speed  wk8: Metabolic Conditioning  wk9: Unload 60% of Total Training Volume  wk10: Work Capacity  wk11: Strength  wk12: Speed  wk13: Metabolic Conditioning  wk14: Work Capacity  wk15: Taper 60% of Total Training Volume (play offs)  wk16: Taper 30% of Total Training Volume (play offs) Jovanović, Planning the competition period in soccer.
  • 19. Período de controlo: treino específico (10 semanas)Período de controlo: treino específico (10 semanas) Período experimental: habitual (10 semanas)Período experimental: habitual (10 semanas) Treino intervalado rápido (intensivo)Treino intervalado rápido (intensivo) 2 X of 122 X of 12––15 percursos de corrida, com a duração de 15 s a 120% da VAM15 percursos de corrida, com a duração de 15 s a 120% da VAM ccom 15 som 15 s de recuperação passiva.de recuperação passiva. Treino sprint repetidoTreino sprint repetido 1212––15 sprints de 40 m com recuperação passiva de 30 s15 sprints de 40 m com recuperação passiva de 30 s 22 jogadores profissionais masculinos, nível nacional, 8- 10 treinos por semana + jogo.
  • 20. Modelo Cognitivista (F. Seirul-lo) Paradigma “clássico” Planeia-se segundo as solicitações da modalidade • Tendências de evolução da modalidade; • Exigências competitivas; • Valorização social do desporto e incentivos económicos; • Baseado nos resultados da investigação desportiva. “Novo” paradigma Criação de auto-modelos de estruturação diferenciada • Interpretação pessoal do regulamento; • Impacto das competições no jogador; • Formação de auto-imagem social; • Própria satisfação e autorealização; • Baseado na investigação do jogador.
  • 21. Modelo Cognitivista (F. Seirul-lo) Paradigma “clássico” Planeia-se segundo as solicitações da modalidade • Tendências de evolução da modalidade; • Exigências competitivas; • Valorização social do desporto e incentivos económicos; • Baseado nos resultados da investigação desportiva. “Novo” paradigma Criação de auto-modelos de estruturação diferenciada • Interpretação pessoal do regulamento; • Impacto das competições no jogador; • Formação de auto-imagem social; • Própria satisfação e autorealização; • Baseado na investigação do jogador.
  • 22. Objectivos básicos de treino nos Desportos colectivos (Segundo F. Seirul-lo Vargas, 1998). • Controlo eficaz da carga de treino • Possibilidade de melhorar o rendimento com número reduzido de treinos; • Treino variado e atractivo para o jogador; • Treino que proporciona a assimilação rápida dos conteúdos e preparação eficaz para as competições próximas; • Manutenção da forma desportiva durante longo período competitivo.
  • 23. Modelo Cognitivista (Seirul-Lu) • Conhecimento interno do praticante após este conhecer e analisar as condições de envolvimento que o rodeia na sua actividade competitiva; • Desenvolvimento da capacidade de interpretação e adaptação do praticante a diferentes condições de envolvimento, produzindo assim diferentes comportamentos; • Criar no praticante modelos comportamentais abertos e preparados para responder eficazmente à enorme variabilidade do envolvimento.
  • 24. Pré - temporada: de 4 a 8 semanas. Temporada: de 40 a 44 semanas. Repouso Activo: de 3 a 6 semanas. Geral – o critério que aproxima a capacidade básica (F, V, R) à modalidade desportiva. Dirigido - aproximação aos aspectos necessários para desenvolver um papel táctico determinado. Especial - aproximação aos aspectos técnico-tácticos personificados pelo jogador individual. Competitivo - quando se conseguem superar ou igualar, de una forma parcial, as situações em que se manifesta essa qualidade na competição. Modelo Cognitivista (Seirul-Lu)
  • 27. V.C.C.E. = Volume concentrado de condição especial. V.T.T. = Volume de preparação Técnico-Táctica. V.C.G. = Volume de condição geral I. = Intensidade Modelo Cognitivista (Seirul-Lu)
  • 28. E.E.F. = Estado Especial de Forma. E.G.F. = Estado Geral de Forma. Modelo Cognitivista (Seirul-Lu)
  • 30. Periodização Táctica • Maior aplicabilidade à alta competição • As características dos JDC indicam que as componentes táctico-técnica e cognitiva são as que direccionam fundamentalmente o processo de treino • A técnica é um meio para resolver tacticamente e como tal, aparece escrita depois da táctica • A dimensão táctica (modelo de jogo) escolhido deve reger as periodizações e planificações do treinador • Restantes dimensões deverão ser regidas pelo modelo de jogo adoptado
  • 31. Periodização Táctica • No processo de treino todas as dimensões deverão ser integradas e não isoladas umas das outras como acontece frequentemente • O princípio orientador mais importante neste modelo é a especificidade; • Tudo o que se realiza no treino deverá conter uma especificidade com as características do jogo, quer a nível físico, táctico-técnico e psicológico (Modelo de Treino -> Modelo de Jogo)
  • 32.  Todo o processo de periodização deve ser orientado de forma a corresponder e auxiliar ao desenvolvimento do modelo de jogo implantado.  Modelo de jogo: "uma ideia / conjectura de jogo constituída por princípios, sub-princípios, sub-princípios dos sub-princípios..., representativos dos diferentes momentos / fases do jogo, que se articulam entre si, manifestando uma organização funcional própria, ou seja, uma identidade” (José Guilherme Oliveira, 2003)  Um exercício só é verdadeiramente específico se seguir uma orientação intimamente ligada ao modelo de jogo do treinador, subjacente a um contexto que o define em determinado momento, fruto da lógica do processo de treino, atribuindo-lhe um sentido (Tavares, 2003) Periodização Táctica modelo de jogo
  • 33.  Primado à contextualização;  O modelo de jogo adoptado impõe uma rede de conexão entre os factores de treino muito própria, estando as dimensões, técnica, física e psicológica subjugadas à dimensão táctica;  O princípio da especialização orienta a selecção dos exercícios em todos os momentos do macrociclo – todos os exercícios deverão ter um carácter específico muito elevado, definido a partir do modelo de jogo;  O meio de operacionalizar o modelo de jogo são os exercícios específicos, exercícios desenvolvidos com intensidade em concentração, de acordo com o modelo de jogo adoptado;  A estabilização da forma desportiva consegue-se com base na estruturação de um microciclo com características uniformes de carga, cujo grau de desgaste semanal seja similar ao longo de toda a época;  Privilegia-se o trabalho de intensidade em relação ao volume. O volume deverá ser entendido como o volume das intensidades. Esta forma de operacionalizar o treino leva o organismo a recuperar mais rapidamente quando é chamado a fazer esforço. Periodização Táctica Carvalhal (2003)
  • 34.  "estar em forma individualmente é ser capaz de, ao nível táctico individual, técnico, físico, cognitivo e psicológico, cumprir as exigências do modelo de jogo adoptado e seus respectivos princípios (táctica colectiva)”.  O trabalho de pré-época deve ser iniciado com cargas de intensidade e volume relativamente elevadas, aumentando progressivamente durante o período preparatório até um nível máximo que deve ser mantido durante toda a época.  Os níveis de forma não estão dependentes da preparação da pré- época mas sim do trabalho realizado diariamente. A principal preocupação é a evolução constante do modelo de jogo adoptado.  As competições são provas de regularidade – o rendimento da equipa deverá oscilar o mínimo possível ao longo do ano, sendo necessário habituar o organismo a treinar, a jogar e a recuperar de um determinado modo  Padrão ou modelo de trabalho Mourinho (2004) Periodização Táctica
  • 35.  A intensidade do exercício deve corresponder á intensidade de jogo de modo a respeitar o princípio da especificidade  O que o treino deve viabilizar é a habituação do organismo de recuperar dentro de determinados parâmetros. Estes parâmetros são exercícios de acordo com o modelo de jogo efectuado com intermitências máximas, estando a recuperação necessariamente implicada tanto no treino como na competição.  O volume das “intensidades máximas” aumenta gradualmente ao longo da época desportiva até que se atinja um nível que se define como óptimo para a equipa, mantendo-o até ao final.  Concentração e intensidade associam-se ao modelo de jogo e seus princípios de uma forma una e coesa e dão corpo à noção de “intensidade específica” do futebol. Periodização Táctica Mourinho (2004)
  • 36. Periodização Táctica • Período Preparatório – É curto mas tem uma importância elevada para que se consiga atingir o mais rapidamente possível as capacidades táctico-técnicas, físicas, psicológicas e cognitivas que o modelo de jogo escolhido exige. – No entanto, não é um período insubstituível, contrariamente a todos os modelos anteriores e pretende desde logo melhorar as capacidades futebolísticas dos jogadores e da equipa.
  • 37. Periodização Táctica • No Período competitivo – Dimensão táctica é a base central de todo o processo de treino – Evolução constante do Modelo de Jogo escolhido pelo treinador em função das características dos jogadores.
  • 38. Periodização Táctica Dinâmica da Carga – Volume e Intensidade • P. Preparatório – Intensidades altas, aumento progressivo – Volumes com crescimento progressivo sem dificultar a progressão da intensidade • P. Competitivo – Intensidade sempre elevada – Estabilização do volume em níveis relativamente moderados
  • 39. Periodização Táctica Estruturação da forma desportiva • P. Preparatório – Evolução da forma desportiva dependente do Modelo de Jogo escolhido • P. Competitivo – Manutenção ou aumento qualitativo progressivo P. Geral x P. Específica • PE sempre elevada • PG – complementar ou compensação em relação ao trabalho específico