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1
Modelos Contemporâneos de
Organização
Prof. Cássio Dias
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
2
As Organizações vistas como
Máquinas
 As máquinas influenciam cada aspecto da
nossa existência, pois aumentaram nossas
habilidades produtivas.
 Moldaram quase todos os aspectos de nossas
vidas
3
Aspectos Positivos da Mecanização
 Automatização de
processos.
 Ganho de tempo
 Maior especialização
 Competição entre
empregados
 Redução de custos a
longo prazo
4
Aspectos Negativos da Mecanização
 Moldamos nosso mundo em
consonância com princípios
mecânicos.
 Empresas planejadas e
operadas como se fossem
máquinas são mais burocráticas.
 O funcionário não é uma
máquina.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
5
Pensamento Mecânico e surgimento da
organização Burocrática
 Organizações planejadas
e operadas como se
fossem máquinas são
chamadas de burocracias.
 Organização como
máquina funciona
funciona de maneira
rotinizada, eficiente,
confiável e previsível.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
6
As Origens da Organização
Mecanicista (1)
 Organização
Organon (grego) significa
ferramenta ou
instrumento.
 Ferramentas são
dispositivos mecânicos
aperfeiçoadas para
facilitar a execução de
atividades orientadas
para um fim particular.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
7
As Origens da Organização
Mecanicista (2)
 Durante a Revolução Industrial na
Europa e América do Norte os
conceitos de Organização se tornam
mecanizados.
 Adaptação das empresas às
exigências das máquinas.
 Necessidade de planejamento e
controle no trabalho.
 Aumento da eficiência, reduzindo a
liberdade de ação dos trabalhadores.
 Aumento de técnicas para disciplinar
os trabalhadores.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
8
As Origens da Organização
Mecanicista (3)
 Frederico, o Grande, da
Prússia (reinou de 1740 a
1786) reduziu seus
soldados a autômatos,
introduziu uniformes,
soldados rasos (facilmente
substituíveis quando
necessário), uso de equip.
padronizado, criou uma
linguagem de comando e o
treinamento sistemático.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
9
As Origens da Organização
Mecanicista (4)
 Também desenvolveu o
princípio que os homens
deveriam ser ensinados a
temer seus superiores mais
que ao inimigo.
 Desenvolveu a distinção
entre funções de
orientação e comando
liberando os orientadores
especializados (staff) da
linha de comando para o
planejamento de atividades.
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Cérebro
10
As Origens da Organização
Mecanicista (5)
 No século XIX - Eli
Whitney demonstrou
publicamente a produção
em massa.
 Em 1832 - Charles Babbage
inventor de uma das
primeiras formas de
computador matemático,
publica um tratado da
importância do
planejamento e da
adequação da divisão do
trabalho.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
11
As Origens da Organização
Mecanicista (6)
 Max Weber - sociólogo
alemão observou os
paralelos entre a
mecanização da indústria e
a proliferação de formas
burocráticas de
organização.
 Também preocupou-se com
as conseqüências sociais da
proliferação da burocracia.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
12
As Organizações vistas como
Máquinas
Planejamento das Organizações
Burocráticas
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Cérebro
13
Princípios da Teoria Clássica da Administração
 Unidade de comando
 Hierarquia
 Amplitude de controle
 Assessoria e linha
 Iniciativa
 Divisão do trabalho
 Autoridade e
responsabilidade
 Centralização da autoridade
 Disciplina
 Subordinação dos interesses
individuais aos interesses
gerais
 Equidade
 Estabilidade e manutenção do
pessoal

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14
A mecanização assume o comando(1)
A organização é concebida como uma
rede de partes:
Produção
Marketing
Finanças
Pessoal
Pesquisa e Desenvolvimento (P & D)
As responsabilidades dos cargos
interligam-se de tal forma que se
complementam um ao outro tão
perfeitamente quanto possível.
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Cérebro
15
A mecanização assume o comando(2)
 Dando atenção detalhada aos
padrões de autoridade, bem como
ao processo geral de direção,
disciplina e subordinação do
indivíduo ao interesse geral, os
teóricos clássicos procuraram
assegurar que, quando os comandos
fossem expedidos de cima da
organização, deveriam fluir
através da organização de forma
precisamente determinada, para
também criar um efeito
precisamente determinado.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
16
A mecanização assume o comando(3)
 Assim como os militares
introduziram a descentralização
para lidar com a dificuldade das
situações de combate, os teóricos
da administração clássica
reconheceram a necessidade de
conciliar os requisitos
contraditórios da centralização e
da descentralização para preservar
uma flexibilidade apropriada nos
diferentes setores de grandes
organizações.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
17
A Administração Científica
Frederick Taylor (pioneiro da Administração
Científica) defendia 5 princípios básicos:
 Transfira toda a responsabilidade da
organização do trabalho do trabalhador para
o gerente.
 Use métodos científicos para determinar a
forma mais eficiente de fazer o trabalho;
planeje com detalhes a tarefa do trabalhador.
 Selecione a melhor pessoa para desempenhar
o cargo.
 Treine o trabalhador para fazer o trabalho
eficientemente.
 Fiscalize o desempenho do trabalhador.
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Cérebro
18
Aplicações da Administração Científica
nos dias de Hoje
 Fábricas
 Organizações de
varejo
 Escritórios
 Cadeias de Refeições
rápidas (fast foods)
 Linha de montagem de
uma fábrica
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
19
Conseqüências da Administração
Científica (1)
 Aumento de produtividade
são atingidos com freqüência
através de alto custo humano.
 Redução dos trabalhadores a
autômatos.
 O trabalho na linha de
montagem é monótono ou
alienante
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
20
Conseqüências da Administração
Científica (2)
 Divisão do Trabalhador entre
“mãos” e “cérebro”.
 Muitas vezes impomos formas de
taylorismo sobre nós mesmos, à
medida que treinamos e
desenvolvemos capacidades
especializadas de pensamento e
ação, bem como modelamos os
nossos organismos para se
conformarem com ideais
preconcebidos.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
21
Forças e Limitações da
Metáfora da Máquina
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
22
Forças da Metáfora da Máquina
O enfoque Mecanicista da organização
funciona bem somente sob condições
nas quais as máquinas operam bem:
quando existe uma tarefa contínua a ser
desempenhada;
quando o ambiente é suficientemente
estável para assegurar que os produtos
oferecidos sejam os apropriados
quando se quer produzir sempre o
mesmo produto
quando a precisão é a meta
quando as partes humanas da “máquina”
são submissas e comportam-se como foi
planejado
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
23
Limitações da Metáfora da Máquina
Criar formas organizacionais que tenham
grande dificuldade em se adaptar a
circunstâncias de mudança;
desembocar num tipo de burocracia sem
significado e indesejável;
ter conseqüências imprevisíveis à medida
que os interesses daqueles que trabalham
na organização ganhem precedência
sobre os objetivos que foram planejados
para serem atingidos pela organização;
ter um efeito desumanizante sobre os
empregados
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
24
As Organizações vistas
como Organismos Vivos
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
25
O que é Empresa vista como um
Organismo vivo?
 As organizações são concebidas como
sistemas vivos, que existem em um
ambiente mais amplo do qual dependem em
termos da satisfação das suas várias
necessidades;
 Abandonar a ciência mecânica e inspirar-
se na biologia como uma fonte de idéias
para refletir sobre as organizações;
 A teoria da Organização transformou-se
num tipo de biologia na qual as distinções
e relações entre moléculas, células,
organismos complexos, espécies e ecologia
são colocadas em paralelo com aquelas
entre indivíduos, grupos, organizações,
populações de organizações e a sua
ecologia social
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
26
A descoberta das necessidades
Organizacionais (1)
 Os empregados são pessoas com
necessidades complexas que
necessitam ser satisfeitas a fim de
levarem vida plena e sadia, bem
como se desempenharem
eficazmente em ambiente de
trabalho;
 Organismos biológicos, atuam mais
eficazmente quando suas
necessidades são satisfeitas.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
27
A descoberta das necessidades
Organizacionais (2)
 Psicólogos Organizacionais (Argyris,
Herzberg, McGregor), começaram a
mostrar como as estruturas
burocráticas, os estilos de liderança e
a organização de trabalho poderiam
ser modificados para criar cargos
“enriquecidos” e motivadores que
encorajariam as pessoas no exercício
da sua capacidade de auto-controle e
criatividade
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
28
A descoberta das necessidades
Organizacionais (3)
 Fazendo os empregados se sentirem mais
úteis e importantes, dando a eles cargos
significativos, bem como autonomia,
responsabilidade e reconhecimento tanto
quanto possível, isto seria um meio de
envolvê-los mais no seu trabalho.
 O enriquecimento do trabalho, combinado
com um estilo de liderança mais
participativo, democrático e centrado no
empregado, surge como alternativa à
orientação autoritária gerada pela
administração científica.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
29
Tipos de Necessidades (1)
(Hierarquia de Maslow)
 Auto-realização
 Encorajamento ao completo comprometimento do empregado
 Trabalho que se torne uma das principais dimensões de
expressão de vida do empregado.
 Auto-estima
 criação de cargos que permitam realização, autonomia,
responsabilidade e controle pessoal.
 Trabalho que valorize a identidade pessoal
 reconhecimento pelo bom desempenho
 Sociais
 Interação com os colegas
 Possibilidade de atividades sociais e esportivas
 Reuniões sociais fora da Organização
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
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30
Tipos de Necessidades (2)
(Hierarquia de Maslow)
 Segurança
 Seguro doença e planos de aposentadoria.
 Segurança no emprego.
 Divulgação do desencadeamento do plano de carreira dentro da
organização.
 Fisiológicas
 Salário e benefícios.
 Segurança e condições agradáveis de trabalho.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
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31
Hierarquia de Maslow
 Auto-realização
 Auto-estima
 Sociais
 Segurança
 Fisiológicas
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
32
A Importância do Ambiente:
As Organizações vistas como
sistemas abertos
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
33
Sistemas Abertos
 Quando se reconhece que os indivíduos, os
grupos e as organizações têm
necessidades que devem ser satisfeitas, a
atenção volta-se para o fato de que isto
depende de um ambiente mais amplo a fim
de garantir várias formas de
sobrevivência.
 O enfoque de sistemas fundamenta-se no
princípio de que as organizações, como os
organismos estão “abertos” ao seu meio
ambiente e devem atingir uma relação
apropriada com este ambiente, caso
queiram sobreviver.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
34
Metáfora Biológica
 1o. Aspecto: Ênfase sobre o
ambiente dentro do qual a
organização existe.
 2o. Aspecto: O enfoque de
sistemas abertos é aquele que
define uma organização em
termos de subsistemas inter-
relacionados.
 3. Aspecto: Tentativa de
estabelecer congruências entre
diferentes sistemas para
identificar e eliminar disfunções
potenciais.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
35
Conceitos referentes a Sistemas
Abertos (1)
 Conceito de Sistemas Abertos -
contínuo processo de troca com seu
ambiente.
 Homeostase - Auto-regulação e a
capacidade de conservar um estado
equilibrado.
 Entropia - Característica dos sistemas
fechados, uma vez que esses tem a
tendência de se deteriorar e parar.
 Entropia Negativa - diz respeito à
sistemas abertos pois estes tentam
sustentar-se, importando energia para
tentar compensar as tendências
entrópicas.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
36
Conceitos referentes a Sistemas
Abertos (2)
 Estrutura, função, diferenciação e
integração - entender cada uma dessas
funções é de suma importância para
compreender os sistemas vivos.
 Variedade de requisito - Os
mecanismos internos de regulação de
um sistema devem ser tão diversos
como o ambiente com o qual interage.
 Eqüifinalidade - Num sistema aberto
podem existir numerosos meios
diferentes de se atingir um estado
final. Os sistemas vivos tem padrões
flexíveis de organização.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
37
Conceitos referentes a Sistemas
Abertos (3)
 Evolução do Sistema - A
possibilidade que tem um sistema
de evoluir depende da sua
capacidade de passar a formas de
diferenciação e integração mais
complexas, bem como a uma
variedade maior no sistema que
facilite a sua habilidade em lidar
com desafios e oportunidades
propostos pelo ambiente
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
38
A Teoria Contingencial: a adaptação
da organização ao Ambiente
 “Organizações são sistemas abertos
que necessitam de cuidadosa
administração para satisfazer e
equilibrar necessidades internas,
assim como adaptar-se a
circunstâncias ambientais”.
 “Não existe a melhor forma de
organizar. A forma adequada depende
do tipo de tarefa ou do ambiente
dentro do qual se está lidando”.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
39
Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e
orgânico da Administração(1)
 Quando a mudança no
ambiente se torna a ordem
do dia, assim como quando a
tecnologia em mudança e as
condições do mercado
colocam novos problemas e
desafios, estilos abertos e
flexíveis de organização são
necessários.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
40
Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e
orgânico da Administração(2)
 É possível identificar um contínuo
de formas organizacionais, que se
classificam de mecanicistas até
orgânica, e de que formas mais
flexíveis são necessárias para
lidar com ambientes em mudança
recebeu apoio de outros estudos
conduzidos nos anos 50 e 60.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
41
Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e
orgânico da Administração(3)
 No processo de organizar, várias
escolhas precisam ser feitas, e a
organização eficaz depende de se
encontrar o equilíbrio ou a
compatibilidade entre estratégia,
estrutura, tecnologia,
envolvimento e necessidades das
pessoas, bem como do ambiente
externo
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
42
Vantagens da Metáfora do
Organismo
 A metáfora sugere que as organizações devem sempre
prestar muita atenção a seu ambiente externo
 Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais.
 A congruência com o ambiente torna-se uma tarefa
gerencial-chave
 A perspectiva contribui para a teoria e prática do
desenvolvimento organizacional.
 Alcançamos um novo entendimento da ecologia da
organização.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
43
Limitações da Metáfora do
Organismo
 As organizações não são organismos e seus ambientes
são muito menos concretos do que a metáfora
presume.
 A metáfora exagera o grau de “unidade funcional” e
coesão interna encontrado na maioria das
organizações.
 A metáfora pode facilmente tornar-se uma ideologia
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
44
As Organizações vistas
como Cérebros
A Caminho da
Auto-
organização
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
45
A Organização como um Cérebro
 Será possível planejar
organizações de tal forma
que tenham a capacidade de
ser tão flexíveis,
resistentes e engenhosas
como o funcionamento de um
cérebro?
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
46
Auto-organização
 A organização orgânica provavelmente se
torne mais próxima do funcionamento de um
cérebro quando contemplar o princípio da
auto-organização, mas existe pouca coisa na
teoria organicista que fale a respeito de
como se possam transformar as
organizações neste sentido.
 É possível que, usando o cérebro como uma
metáfora para a organização, seja viável
desenvolver a habilidade para realizar o
processo de organização de maneira que
promova a ação flexível e criativa.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
47
Imagens do Cérebro(1)
 Segundo Sharon Begley, em artigo
publicado na Newsweek de 1983, a
maior parte dos pensamentos e
realizações, bem como as suas mais
profundas emoções, podem provir de
um globo de três libras de matéria com
a consistência de uma gelatina.
 O cérebro é um sistema de
processamento de informações
 O cérebro têm sido concebido como um
sistema de controle semelhante a um
computador complexo ou aparelho de
telefone, que transmite informação
através de impulsos elétricos, como
uma sofisticada biblioteca ou banco de
memória para estocagem ou
recuperação de dados.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
48
Imagens do Cérebro(2)
 O cérebro têm sido comparado a um
sistema holográfico.
 A Holografia, inventada em 1948 por
Dennis Gabor, usa uma câmera sem
lentes para registrar informação de
maneira a armazenar o todo em todas
as partes.
 Raios de luz entrecruzados criam um
modelo de interferência que dispersa a
informação que está sendo gravada num
disco fotográfico, conhecido como
holograma, que pode ser iluminado para
recriar a informação original.
 Se ele se quebrar, qualquer das partes
separadas pode ser usada para
reconstruir a imagem total.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
49
Imagens do Cérebro(3)
 Serão exploradas as implicações da
idéia de que as organizações são
sistemas de processamento de
informações capazes de aprender a
aprender.
 Será explorada a idéia de que as
organizações podem ser concebidas
para refletir os princípios
holográficos.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
50
Organizações como
cérebros processadores de
Informações
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
51
Organizações como Cérebros
processadores de Informações
 As organizações são:
 Sistemas de Informações
 Sistemas de Comunicação
 Sistemas de Tomada de Decisão
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
52
Processamento de Informações,
Tomada de Decisões e
Planejamento Organizacional (1)
 As pessoas têm que agir sobre
bases de informações
incompletas a respeito de
possíveis cursos de ação e as
suas conseqüências;
 são capazes de explorar
somente um limitado número de
alternativas relativas a qualquer
decisão dada;
 são incapazes de dar acurados
valores aos resultados; podem
chegar a limitadas formas de
racionalidade
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
53
Processamento de Informações,
Tomada de Decisões e
Planejamento Organizacional (2)
Conseqüência:
 organizações como tipos de cérebros
institucionalizados que fragmentam,
rotinizam e tolhem os processos de
tomada de decisão em lugar de torná-lo
administrável.
 Vários cargos, departamentos definem
não somente a estrutura da atividade
do trabalho como criam a estrutura de
tomada de decisão que exerce
influência sobre as operações do dia-a-
dia
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
54
Processamento de Informações,
Tomada de Decisões e
Planejamento Organizacional (3)
Conseqüência:
 problemas especiais são colocados
para as unidades como grupos de
planejamento corporativos, força-
tarefa e consultores, na tentativa
de simplificar e administrar a
complexidade da situação e
trabalho.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
55
Organização do Ponto de Vista do
processamento de Informação
 Como as empresas lidam
com a complexidade e
incerteza apresentadas
pelo ambiente?
 Quanto maior a incerteza,
mais difícil é programar e
rotinizar a atividade
através do planejamento
prévio de uma resposta
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
56
Fatos
 À medida que a incerteza aumenta, as
organizações encontram formas de
controlar os resultados (colocando
objetivos e alvos) em lugar de
controlar comportamentos (através de
regras e comportamentos).
 A hierarquia oferece um meio de
controlar situações razoavelmente
certas, mas situações incertas podem
deparar com sobrecarga de informação
e decisão.
 Nas organizações orgânicas, enfatiza-
se mais a prudência e o julgamento,
bem como maior confiança é colocada
no feedback do que na programação
como um meio de controle.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
57
Planejamento para lidar com a
Incerteza
 Procedimentos que visem reduzir a
necessidade de informação (através de
recursos excedentes e tarefas
autolimitadas).
 Capacidade de processar informação
(investindo em sofisticados sistemas de
informação e expandindo os
relacionamentos laterais através do uso
de coordenação, grupos-tarefas e
estruturas matriciais)
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
58
Futuro (1)
 Se a organização é, um produto ou
reflexo da capacidade de
processamento da informação então
novas capacidades levarão a novas
formas organizacionais. ( Ex. :
controle computadorizado de
estoques, facilidades de expedição
nos supermercados, leitora óptica de
código de barras, etc.)
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
59
Futuro (2)
 A longo prazo , é possível ver as
organizações tornarem-se
sinônimos dos sistemas de
informação, uma vez que o
microprocessamento cria a
possibilidade de organizar sem ser
necessário grandes mudanças em
termos físicos.
 Questão: As organizações tornar-
se-ão mais inteligentes?
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
60
Aprendizagem e Aprender
a Aprender
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
61
Teoria da Comunicação e
Aprendizagem (1)
Feedback negativo ⇒ quando o calor
do nosso corpo aumenta, o cérebro e o
sistema nervoso central iniciam uma
ação que nos leva a diminuir a
velocidade, suar e respirar
pesadamente, para iniciar mudanças na
direção oposta
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
62
Teoria da Comunicação e
Aprendizagem (2)
Princípios - chave:
1) os sistemas devem ter a capacidade de sentir,
monitorar e explorar aspectos significantes do
seu ambiente.
2) os sistemas devem ser capazes de relacionar
essa informação com as normas operacionais
que guiam o sistema comportamental.
3) os sistemas devem ser capazes de detectar
desvios dessas normas.
4) eles devem ser capazes de iniciar ação
corretiva quando são detectadas
discrepâncias.
Se essas 4 condições forem satisfeitas, um
processo contínuo de troca de informação é
criado entre um sistema e o seu ambiente,
permitindo ao sistema monitorar mudanças e
iniciar respostas apropriadas
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
63
As organizações podem aprender e
aprender a aprender?
 Passo 1 - Processo de percepção,
exploração e controle do
ambiente.
 Passo 2 - Comparação entre a
informação obtida e normas de
funcionamento.
 Passo 2A - Processo de
questionamento da pertinência
das normas de funcionamento.
 Passo 3 - Processo de iniciação
de ações apropriadas
Passo 1
Passo 2
Passo 2A
Passo 3
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
64
Problemas na aprendizagem
1) as empresas (principalmente as
burocráticas) não encorajam os
empregados a pensar por si
próprios.
2) o próprio princípio da
responsabilidade burocrática: o
sistema que recompensa o sucesso e
pune as falhas.
3) existe uma defasagem entre aquilo
que as pessoas dizem e aquilo que
fazem.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
65
Enfoque organizacional orientado
para a aprendizagem/planejamento
1) Encorajar e valorizar uma abertura e
flexibilidade que aceita erros e
incertezas como um aspecto inevitável
da vida em ambientes complexos e
mutáveis.
2) Encorajar um enfoque de análise e
solução de problemas complexos que
reconheça a importância de exploração
de diferentes pontos de vista.
3) Evitar imposição de estruturas de ação
em ambientes organizados.
4) Novo enfoque: saber planejar o que se
quer evitar.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
66
Forças da Metáfora do Cérebro
1) As contribuições à compreensão da
aprendizagem organizacional e às suas
capacidades de auto-organização.
2) organizações inovadoras devem ser
planejadas como sistemas de aprendizado
que colocam ênfase em estar abertas à
investigação e a auto-crítica.
3) como a administração estratégica pode ser
planejada para facilitar o aprender a
aprender.
4) pode-se ir além da limitada racionalidade que
caracteriza muitas organizações no
presente.
MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e
Cérebro
67
Limitações da Metáfora do
Cérebro
1) Existe um perigo de não se levar em conta
conflitos importantes entre os requisitos da
aprendizagem e auto-organização, por um
lado e das realidades de poder e controle,
por outro.
2) Desde que qualquer movimento no sentido da
auto-organização deva ser acompanhado por
importantes mudanças de atitudes e
valores, as realidades do poder podem ser
reforçadas pela inércia que vem das
suposições e crenças existentes. “
“Mudança de personalidade” só pode ser
alcançada durante um longo período de
tempo.

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Modelos organizacionais: máquinas e organismos vivos

  • 2. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 2 As Organizações vistas como Máquinas  As máquinas influenciam cada aspecto da nossa existência, pois aumentaram nossas habilidades produtivas.  Moldaram quase todos os aspectos de nossas vidas
  • 3. 3 Aspectos Positivos da Mecanização  Automatização de processos.  Ganho de tempo  Maior especialização  Competição entre empregados  Redução de custos a longo prazo
  • 4. 4 Aspectos Negativos da Mecanização  Moldamos nosso mundo em consonância com princípios mecânicos.  Empresas planejadas e operadas como se fossem máquinas são mais burocráticas.  O funcionário não é uma máquina.
  • 5. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 5 Pensamento Mecânico e surgimento da organização Burocrática  Organizações planejadas e operadas como se fossem máquinas são chamadas de burocracias.  Organização como máquina funciona funciona de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível.
  • 6. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 6 As Origens da Organização Mecanicista (1)  Organização Organon (grego) significa ferramenta ou instrumento.  Ferramentas são dispositivos mecânicos aperfeiçoadas para facilitar a execução de atividades orientadas para um fim particular.
  • 7. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 7 As Origens da Organização Mecanicista (2)  Durante a Revolução Industrial na Europa e América do Norte os conceitos de Organização se tornam mecanizados.  Adaptação das empresas às exigências das máquinas.  Necessidade de planejamento e controle no trabalho.  Aumento da eficiência, reduzindo a liberdade de ação dos trabalhadores.  Aumento de técnicas para disciplinar os trabalhadores.
  • 8. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 8 As Origens da Organização Mecanicista (3)  Frederico, o Grande, da Prússia (reinou de 1740 a 1786) reduziu seus soldados a autômatos, introduziu uniformes, soldados rasos (facilmente substituíveis quando necessário), uso de equip. padronizado, criou uma linguagem de comando e o treinamento sistemático.
  • 9. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 9 As Origens da Organização Mecanicista (4)  Também desenvolveu o princípio que os homens deveriam ser ensinados a temer seus superiores mais que ao inimigo.  Desenvolveu a distinção entre funções de orientação e comando liberando os orientadores especializados (staff) da linha de comando para o planejamento de atividades.
  • 10. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 10 As Origens da Organização Mecanicista (5)  No século XIX - Eli Whitney demonstrou publicamente a produção em massa.  Em 1832 - Charles Babbage inventor de uma das primeiras formas de computador matemático, publica um tratado da importância do planejamento e da adequação da divisão do trabalho.
  • 11. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 11 As Origens da Organização Mecanicista (6)  Max Weber - sociólogo alemão observou os paralelos entre a mecanização da indústria e a proliferação de formas burocráticas de organização.  Também preocupou-se com as conseqüências sociais da proliferação da burocracia.
  • 12. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 12 As Organizações vistas como Máquinas Planejamento das Organizações Burocráticas
  • 13. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 13 Princípios da Teoria Clássica da Administração  Unidade de comando  Hierarquia  Amplitude de controle  Assessoria e linha  Iniciativa  Divisão do trabalho  Autoridade e responsabilidade  Centralização da autoridade  Disciplina  Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais  Equidade  Estabilidade e manutenção do pessoal 
  • 14. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 14 A mecanização assume o comando(1) A organização é concebida como uma rede de partes: Produção Marketing Finanças Pessoal Pesquisa e Desenvolvimento (P & D) As responsabilidades dos cargos interligam-se de tal forma que se complementam um ao outro tão perfeitamente quanto possível.
  • 15. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 15 A mecanização assume o comando(2)  Dando atenção detalhada aos padrões de autoridade, bem como ao processo geral de direção, disciplina e subordinação do indivíduo ao interesse geral, os teóricos clássicos procuraram assegurar que, quando os comandos fossem expedidos de cima da organização, deveriam fluir através da organização de forma precisamente determinada, para também criar um efeito precisamente determinado.
  • 16. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 16 A mecanização assume o comando(3)  Assim como os militares introduziram a descentralização para lidar com a dificuldade das situações de combate, os teóricos da administração clássica reconheceram a necessidade de conciliar os requisitos contraditórios da centralização e da descentralização para preservar uma flexibilidade apropriada nos diferentes setores de grandes organizações.
  • 17. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 17 A Administração Científica Frederick Taylor (pioneiro da Administração Científica) defendia 5 princípios básicos:  Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente.  Use métodos científicos para determinar a forma mais eficiente de fazer o trabalho; planeje com detalhes a tarefa do trabalhador.  Selecione a melhor pessoa para desempenhar o cargo.  Treine o trabalhador para fazer o trabalho eficientemente.  Fiscalize o desempenho do trabalhador.
  • 18. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 18 Aplicações da Administração Científica nos dias de Hoje  Fábricas  Organizações de varejo  Escritórios  Cadeias de Refeições rápidas (fast foods)  Linha de montagem de uma fábrica
  • 19. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 19 Conseqüências da Administração Científica (1)  Aumento de produtividade são atingidos com freqüência através de alto custo humano.  Redução dos trabalhadores a autômatos.  O trabalho na linha de montagem é monótono ou alienante
  • 20. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 20 Conseqüências da Administração Científica (2)  Divisão do Trabalhador entre “mãos” e “cérebro”.  Muitas vezes impomos formas de taylorismo sobre nós mesmos, à medida que treinamos e desenvolvemos capacidades especializadas de pensamento e ação, bem como modelamos os nossos organismos para se conformarem com ideais preconcebidos.
  • 21. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 21 Forças e Limitações da Metáfora da Máquina
  • 22. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 22 Forças da Metáfora da Máquina O enfoque Mecanicista da organização funciona bem somente sob condições nas quais as máquinas operam bem: quando existe uma tarefa contínua a ser desempenhada; quando o ambiente é suficientemente estável para assegurar que os produtos oferecidos sejam os apropriados quando se quer produzir sempre o mesmo produto quando a precisão é a meta quando as partes humanas da “máquina” são submissas e comportam-se como foi planejado
  • 23. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 23 Limitações da Metáfora da Máquina Criar formas organizacionais que tenham grande dificuldade em se adaptar a circunstâncias de mudança; desembocar num tipo de burocracia sem significado e indesejável; ter conseqüências imprevisíveis à medida que os interesses daqueles que trabalham na organização ganhem precedência sobre os objetivos que foram planejados para serem atingidos pela organização; ter um efeito desumanizante sobre os empregados
  • 24. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 24 As Organizações vistas como Organismos Vivos
  • 25. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 25 O que é Empresa vista como um Organismo vivo?  As organizações são concebidas como sistemas vivos, que existem em um ambiente mais amplo do qual dependem em termos da satisfação das suas várias necessidades;  Abandonar a ciência mecânica e inspirar- se na biologia como uma fonte de idéias para refletir sobre as organizações;  A teoria da Organização transformou-se num tipo de biologia na qual as distinções e relações entre moléculas, células, organismos complexos, espécies e ecologia são colocadas em paralelo com aquelas entre indivíduos, grupos, organizações, populações de organizações e a sua ecologia social
  • 26. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 26 A descoberta das necessidades Organizacionais (1)  Os empregados são pessoas com necessidades complexas que necessitam ser satisfeitas a fim de levarem vida plena e sadia, bem como se desempenharem eficazmente em ambiente de trabalho;  Organismos biológicos, atuam mais eficazmente quando suas necessidades são satisfeitas.
  • 27. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 27 A descoberta das necessidades Organizacionais (2)  Psicólogos Organizacionais (Argyris, Herzberg, McGregor), começaram a mostrar como as estruturas burocráticas, os estilos de liderança e a organização de trabalho poderiam ser modificados para criar cargos “enriquecidos” e motivadores que encorajariam as pessoas no exercício da sua capacidade de auto-controle e criatividade
  • 28. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 28 A descoberta das necessidades Organizacionais (3)  Fazendo os empregados se sentirem mais úteis e importantes, dando a eles cargos significativos, bem como autonomia, responsabilidade e reconhecimento tanto quanto possível, isto seria um meio de envolvê-los mais no seu trabalho.  O enriquecimento do trabalho, combinado com um estilo de liderança mais participativo, democrático e centrado no empregado, surge como alternativa à orientação autoritária gerada pela administração científica.
  • 29. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 29 Tipos de Necessidades (1) (Hierarquia de Maslow)  Auto-realização  Encorajamento ao completo comprometimento do empregado  Trabalho que se torne uma das principais dimensões de expressão de vida do empregado.  Auto-estima  criação de cargos que permitam realização, autonomia, responsabilidade e controle pessoal.  Trabalho que valorize a identidade pessoal  reconhecimento pelo bom desempenho  Sociais  Interação com os colegas  Possibilidade de atividades sociais e esportivas  Reuniões sociais fora da Organização
  • 30. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 30 Tipos de Necessidades (2) (Hierarquia de Maslow)  Segurança  Seguro doença e planos de aposentadoria.  Segurança no emprego.  Divulgação do desencadeamento do plano de carreira dentro da organização.  Fisiológicas  Salário e benefícios.  Segurança e condições agradáveis de trabalho.
  • 31. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 31 Hierarquia de Maslow  Auto-realização  Auto-estima  Sociais  Segurança  Fisiológicas
  • 32. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 32 A Importância do Ambiente: As Organizações vistas como sistemas abertos
  • 33. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 33 Sistemas Abertos  Quando se reconhece que os indivíduos, os grupos e as organizações têm necessidades que devem ser satisfeitas, a atenção volta-se para o fato de que isto depende de um ambiente mais amplo a fim de garantir várias formas de sobrevivência.  O enfoque de sistemas fundamenta-se no princípio de que as organizações, como os organismos estão “abertos” ao seu meio ambiente e devem atingir uma relação apropriada com este ambiente, caso queiram sobreviver.
  • 34. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 34 Metáfora Biológica  1o. Aspecto: Ênfase sobre o ambiente dentro do qual a organização existe.  2o. Aspecto: O enfoque de sistemas abertos é aquele que define uma organização em termos de subsistemas inter- relacionados.  3. Aspecto: Tentativa de estabelecer congruências entre diferentes sistemas para identificar e eliminar disfunções potenciais.
  • 35. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 35 Conceitos referentes a Sistemas Abertos (1)  Conceito de Sistemas Abertos - contínuo processo de troca com seu ambiente.  Homeostase - Auto-regulação e a capacidade de conservar um estado equilibrado.  Entropia - Característica dos sistemas fechados, uma vez que esses tem a tendência de se deteriorar e parar.  Entropia Negativa - diz respeito à sistemas abertos pois estes tentam sustentar-se, importando energia para tentar compensar as tendências entrópicas.
  • 36. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 36 Conceitos referentes a Sistemas Abertos (2)  Estrutura, função, diferenciação e integração - entender cada uma dessas funções é de suma importância para compreender os sistemas vivos.  Variedade de requisito - Os mecanismos internos de regulação de um sistema devem ser tão diversos como o ambiente com o qual interage.  Eqüifinalidade - Num sistema aberto podem existir numerosos meios diferentes de se atingir um estado final. Os sistemas vivos tem padrões flexíveis de organização.
  • 37. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 37 Conceitos referentes a Sistemas Abertos (3)  Evolução do Sistema - A possibilidade que tem um sistema de evoluir depende da sua capacidade de passar a formas de diferenciação e integração mais complexas, bem como a uma variedade maior no sistema que facilite a sua habilidade em lidar com desafios e oportunidades propostos pelo ambiente
  • 38. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 38 A Teoria Contingencial: a adaptação da organização ao Ambiente  “Organizações são sistemas abertos que necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias ambientais”.  “Não existe a melhor forma de organizar. A forma adequada depende do tipo de tarefa ou do ambiente dentro do qual se está lidando”.
  • 39. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 39 Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e orgânico da Administração(1)  Quando a mudança no ambiente se torna a ordem do dia, assim como quando a tecnologia em mudança e as condições do mercado colocam novos problemas e desafios, estilos abertos e flexíveis de organização são necessários.
  • 40. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 40 Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e orgânico da Administração(2)  É possível identificar um contínuo de formas organizacionais, que se classificam de mecanicistas até orgânica, e de que formas mais flexíveis são necessárias para lidar com ambientes em mudança recebeu apoio de outros estudos conduzidos nos anos 50 e 60.
  • 41. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 41 Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e orgânico da Administração(3)  No processo de organizar, várias escolhas precisam ser feitas, e a organização eficaz depende de se encontrar o equilíbrio ou a compatibilidade entre estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e necessidades das pessoas, bem como do ambiente externo
  • 42. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 42 Vantagens da Metáfora do Organismo  A metáfora sugere que as organizações devem sempre prestar muita atenção a seu ambiente externo  Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais.  A congruência com o ambiente torna-se uma tarefa gerencial-chave  A perspectiva contribui para a teoria e prática do desenvolvimento organizacional.  Alcançamos um novo entendimento da ecologia da organização.
  • 43. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 43 Limitações da Metáfora do Organismo  As organizações não são organismos e seus ambientes são muito menos concretos do que a metáfora presume.  A metáfora exagera o grau de “unidade funcional” e coesão interna encontrado na maioria das organizações.  A metáfora pode facilmente tornar-se uma ideologia
  • 44. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 44 As Organizações vistas como Cérebros A Caminho da Auto- organização
  • 45. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 45 A Organização como um Cérebro  Será possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento de um cérebro?
  • 46. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 46 Auto-organização  A organização orgânica provavelmente se torne mais próxima do funcionamento de um cérebro quando contemplar o princípio da auto-organização, mas existe pouca coisa na teoria organicista que fale a respeito de como se possam transformar as organizações neste sentido.  É possível que, usando o cérebro como uma metáfora para a organização, seja viável desenvolver a habilidade para realizar o processo de organização de maneira que promova a ação flexível e criativa.
  • 47. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 47 Imagens do Cérebro(1)  Segundo Sharon Begley, em artigo publicado na Newsweek de 1983, a maior parte dos pensamentos e realizações, bem como as suas mais profundas emoções, podem provir de um globo de três libras de matéria com a consistência de uma gelatina.  O cérebro é um sistema de processamento de informações  O cérebro têm sido concebido como um sistema de controle semelhante a um computador complexo ou aparelho de telefone, que transmite informação através de impulsos elétricos, como uma sofisticada biblioteca ou banco de memória para estocagem ou recuperação de dados.
  • 48. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 48 Imagens do Cérebro(2)  O cérebro têm sido comparado a um sistema holográfico.  A Holografia, inventada em 1948 por Dennis Gabor, usa uma câmera sem lentes para registrar informação de maneira a armazenar o todo em todas as partes.  Raios de luz entrecruzados criam um modelo de interferência que dispersa a informação que está sendo gravada num disco fotográfico, conhecido como holograma, que pode ser iluminado para recriar a informação original.  Se ele se quebrar, qualquer das partes separadas pode ser usada para reconstruir a imagem total.
  • 49. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 49 Imagens do Cérebro(3)  Serão exploradas as implicações da idéia de que as organizações são sistemas de processamento de informações capazes de aprender a aprender.  Será explorada a idéia de que as organizações podem ser concebidas para refletir os princípios holográficos.
  • 50. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 50 Organizações como cérebros processadores de Informações
  • 51. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 51 Organizações como Cérebros processadores de Informações  As organizações são:  Sistemas de Informações  Sistemas de Comunicação  Sistemas de Tomada de Decisão
  • 52. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 52 Processamento de Informações, Tomada de Decisões e Planejamento Organizacional (1)  As pessoas têm que agir sobre bases de informações incompletas a respeito de possíveis cursos de ação e as suas conseqüências;  são capazes de explorar somente um limitado número de alternativas relativas a qualquer decisão dada;  são incapazes de dar acurados valores aos resultados; podem chegar a limitadas formas de racionalidade
  • 53. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 53 Processamento de Informações, Tomada de Decisões e Planejamento Organizacional (2) Conseqüência:  organizações como tipos de cérebros institucionalizados que fragmentam, rotinizam e tolhem os processos de tomada de decisão em lugar de torná-lo administrável.  Vários cargos, departamentos definem não somente a estrutura da atividade do trabalho como criam a estrutura de tomada de decisão que exerce influência sobre as operações do dia-a- dia
  • 54. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 54 Processamento de Informações, Tomada de Decisões e Planejamento Organizacional (3) Conseqüência:  problemas especiais são colocados para as unidades como grupos de planejamento corporativos, força- tarefa e consultores, na tentativa de simplificar e administrar a complexidade da situação e trabalho.
  • 55. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 55 Organização do Ponto de Vista do processamento de Informação  Como as empresas lidam com a complexidade e incerteza apresentadas pelo ambiente?  Quanto maior a incerteza, mais difícil é programar e rotinizar a atividade através do planejamento prévio de uma resposta
  • 56. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 56 Fatos  À medida que a incerteza aumenta, as organizações encontram formas de controlar os resultados (colocando objetivos e alvos) em lugar de controlar comportamentos (através de regras e comportamentos).  A hierarquia oferece um meio de controlar situações razoavelmente certas, mas situações incertas podem deparar com sobrecarga de informação e decisão.  Nas organizações orgânicas, enfatiza- se mais a prudência e o julgamento, bem como maior confiança é colocada no feedback do que na programação como um meio de controle.
  • 57. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 57 Planejamento para lidar com a Incerteza  Procedimentos que visem reduzir a necessidade de informação (através de recursos excedentes e tarefas autolimitadas).  Capacidade de processar informação (investindo em sofisticados sistemas de informação e expandindo os relacionamentos laterais através do uso de coordenação, grupos-tarefas e estruturas matriciais)
  • 58. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 58 Futuro (1)  Se a organização é, um produto ou reflexo da capacidade de processamento da informação então novas capacidades levarão a novas formas organizacionais. ( Ex. : controle computadorizado de estoques, facilidades de expedição nos supermercados, leitora óptica de código de barras, etc.)
  • 59. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 59 Futuro (2)  A longo prazo , é possível ver as organizações tornarem-se sinônimos dos sistemas de informação, uma vez que o microprocessamento cria a possibilidade de organizar sem ser necessário grandes mudanças em termos físicos.  Questão: As organizações tornar- se-ão mais inteligentes?
  • 60. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 60 Aprendizagem e Aprender a Aprender
  • 61. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 61 Teoria da Comunicação e Aprendizagem (1) Feedback negativo ⇒ quando o calor do nosso corpo aumenta, o cérebro e o sistema nervoso central iniciam uma ação que nos leva a diminuir a velocidade, suar e respirar pesadamente, para iniciar mudanças na direção oposta
  • 62. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 62 Teoria da Comunicação e Aprendizagem (2) Princípios - chave: 1) os sistemas devem ter a capacidade de sentir, monitorar e explorar aspectos significantes do seu ambiente. 2) os sistemas devem ser capazes de relacionar essa informação com as normas operacionais que guiam o sistema comportamental. 3) os sistemas devem ser capazes de detectar desvios dessas normas. 4) eles devem ser capazes de iniciar ação corretiva quando são detectadas discrepâncias. Se essas 4 condições forem satisfeitas, um processo contínuo de troca de informação é criado entre um sistema e o seu ambiente, permitindo ao sistema monitorar mudanças e iniciar respostas apropriadas
  • 63. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 63 As organizações podem aprender e aprender a aprender?  Passo 1 - Processo de percepção, exploração e controle do ambiente.  Passo 2 - Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento.  Passo 2A - Processo de questionamento da pertinência das normas de funcionamento.  Passo 3 - Processo de iniciação de ações apropriadas Passo 1 Passo 2 Passo 2A Passo 3
  • 64. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 64 Problemas na aprendizagem 1) as empresas (principalmente as burocráticas) não encorajam os empregados a pensar por si próprios. 2) o próprio princípio da responsabilidade burocrática: o sistema que recompensa o sucesso e pune as falhas. 3) existe uma defasagem entre aquilo que as pessoas dizem e aquilo que fazem.
  • 65. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 65 Enfoque organizacional orientado para a aprendizagem/planejamento 1) Encorajar e valorizar uma abertura e flexibilidade que aceita erros e incertezas como um aspecto inevitável da vida em ambientes complexos e mutáveis. 2) Encorajar um enfoque de análise e solução de problemas complexos que reconheça a importância de exploração de diferentes pontos de vista. 3) Evitar imposição de estruturas de ação em ambientes organizados. 4) Novo enfoque: saber planejar o que se quer evitar.
  • 66. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 66 Forças da Metáfora do Cérebro 1) As contribuições à compreensão da aprendizagem organizacional e às suas capacidades de auto-organização. 2) organizações inovadoras devem ser planejadas como sistemas de aprendizado que colocam ênfase em estar abertas à investigação e a auto-crítica. 3) como a administração estratégica pode ser planejada para facilitar o aprender a aprender. 4) pode-se ir além da limitada racionalidade que caracteriza muitas organizações no presente.
  • 67. MCO-03 - Máquina, Organismo Vivo e Cérebro 67 Limitações da Metáfora do Cérebro 1) Existe um perigo de não se levar em conta conflitos importantes entre os requisitos da aprendizagem e auto-organização, por um lado e das realidades de poder e controle, por outro. 2) Desde que qualquer movimento no sentido da auto-organização deva ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores, as realidades do poder podem ser reforçadas pela inércia que vem das suposições e crenças existentes. “ “Mudança de personalidade” só pode ser alcançada durante um longo período de tempo.