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Jornal de Empregos e Estágios • 19 de agosto a 2 de setembro de 2011 
12 especial 
À procura... 
...do candidato perfeito 
presas agora requerem o conhecimento 
avançado de uma terceira língua”, comen-ta 
Daniela Fonseca. Paulo Pimenta acres-centa 
que o Ciee-Rio deixa de preencher 
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QUE O MERCADO PROCURA 
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Daniela Fonseca. Com isso, observa-se que 
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do estudante. É como se a teoria fosse 
uma obrigação. É claro que ele tem que es-tudar, 
tirar boas notas e ler bastante”, expli-ca 
o superintendente Paulo Pimenta. De 
acordo com a gerente de políticas educaci-onais 
do Provedor de Talentos, muitas 
empresas querem que o candidato chegue 
com novas ideias, dentro daquilo que já 
participou. “A prática não existe se não tiver 
um conhecimento que te acrescente”, com-plementa 
a gerente. 
A PRÁTICA VOLUNTÁRIA 
E A ÉTICA PROFISSIONAL 
Ajudando em sua formação pessoal, 
o estudante deve se preocupar também 
com atividades voluntárias. Os especia-listas 
dos agentes de integração acredi-tam 
que o estudante, ao longo de sua jor-nada, 
deve mostrar que se importa com 
aqueles que estão a sua volta. O fato de o 
candidato já se iniciar em toda uma rela-ção 
de trabalhos voluntários, o faz traba-lhar 
as suas características comportamen-tais 
de humanização, conscientização e 
cooperação. “O voluntário vê o seu se-melhante 
de uma forma diferente, pois 
ele é colaborador”, realça Fabrícia Ribei-ro. 
“Colocar trabalho voluntariado no 
currículo mostra um amadurecimento em 
termos de personalidade, vê-se que pode 
contar com esse estudante dentro da 
empresa. É enriquecedor”, acrescenta a 
professora e gerente de políticas educaci-onais 
do Provedor de Talentos, Aurenir 
dos Santos Pinto. O fato de o estudante 
ter consideração com o próximo facilita 
para a companhia observar que ele respei-tará 
as normas que a regem. 
As empresas procuram, ainda, estu-dantes 
que se capacitam com cursos ex-traclasses. 
O superintendente do Ciee- 
Rio, Paulo Pimenta, afirma que absorver 
diferentes formas de aprendizado de um 
mesmo tema, ajuda a construir o conhe-cimento 
crítico. “O aluno absorve pontos 
de vista distintos. O cérebro capta as in-formações 
e cria dúvidas, que fazem a 
pessoa ir atrás de mais instrução. A com-binação 
de informações faz a resposta para 
a dúvida vir mais rápida no cérebro”, ex-plica. 
De acordo com a coordenadora de 
operações do Ciee-Rio, qualquer ação 
praticada de forma educativa ajuda na 
formação do estudante como pessoa. “Há 
escolas que já possuem Xadrez como dis-ciplina 
na grade curricular, pois é um jogo 
de raciocínio que estimula o cérebro. E 
quanto mais ele é exigido, mais rapida-mente 
ele responde”, complementa. 
Seguindo a mesma linha, a diretora 
do Provedor de Talentos, Fabrícia Ri-beiro 
afirma que atividades extraclasses 
são pontos que diferenciam os candi-datos. 
“Não só cursos complementares, 
mas também atividades recreativas, in-formática 
e artes. Quando o aluno tem 
a iniciativa de buscar algo para se quali-ficar, 
ele já se diferenciou, porque tudo 
que o complementa faz parte da qualifi-cação”, 
explica. 
MODERNIZAÇÃO E INFORMAÇÃO 
A FAVOR DO CANDIDATO 
Estar informado sobre a cultura e as 
notícias do Brasil e do mundo pode não 
ser um pré-requisito, mas é outro diferen-cial. 
A informação proporciona visão de 
mercado. Fabrícia Ribeiro acredita que a 
cultura é importante para conhecermos a 
evolução do povo. “O candidato deve ter 
discernimento para que possa desenvol-ver 
percepção versus julgamento do que 
acontece no dia-a-dia. Tem que ter a ca-pacidade 
de fazer uma análise em relação 
ao que está a sua volta, não pode ficar 
alienado e, principalmente, saber qual é o 
reflexo disso no seu trabalho”, explica. 
A tecnologia também é um fator usado 
a favor dos candidatos a um estágio. O es-tudante 
deve ter a percepção da forma em 
que pode beneficiar a sua carreira profissio-nal. 
“O jovem hoje faz parte da geração Y, 
que diz respeito à geração que se desenvol-veu 
em uma época de grandes avanços tec-nológicos. 
A modernização só traz pontos 
positivos à vida do estagiário”, explicita a 
professora Aurenir dos Santos Pinto. Dani-ela 
Fonseca compartilha da mesma ideia. 
“Tecnologia é tudo. Médicos operam via 
computadores, arquitetos lidam com pro-gramas 
e softwares de alta tecnologia. É im-portante 
a faculdade proporcionar o conta-to 
com a tecnologia, pois mostra a moder-nidade 
e a reciclagem do ensino”, diz. 
A vivência no exterior também é um 
ponto bastante valorizado pelas empre-sas, 
já que o intercâmbio proporciona o 
contato com diferentes culturas e experi-ência 
de situações com as quais o estu-dante 
não está acostumado. “Ajuda tam-bém 
no conhecimento da língua. A pes-soa 
enxerga diferentes culturas e adapta 
para a sua vivência no Brasil”, comenta a 
coordenadora Daniela Fonseca. 
Segundo a diretora do Provedor de 
Talentos, Fabrícia Ribeiro, outras línguas, 
além do Inglês, se mostram importantes 
devido às transformações políticas e eco-nômicas 
do mundo. “À medida que a 
China chega mais próximo de se tornar 
uma potência mundial, o mandarim pas-sa 
a ser uma língua interessante e quase 
que fundamental na vida dos estudan-tes”, 
exemplifica Fabrícia Ribeiro. 
Os profissionais do Ciee-Rio e do 
Provedor de Talentos concordam no 
ponto em que explicam, em suma, que o 
candidato ideal não existe, mas o está-gio 
que chega mais próximo do ideal é 
aquele que agrega valor à formação aca-dêmica. 
“Empresas de grande porte não 
proporcionam, necessariamente, um bom 
estágio. Pequenas companhias também 
são capazes de proporcionar atuações e 
aprendizados fantásticos”, sinaliza Da-niela 
Fonseca. “O próximo do ideal é 
aquele que vai oferecer ao estudante 
oportunidades de aprendizagens novas 
e a consolidação do seu conhecimento”, 
observa Aurenir dos Santos. 
DICAS PARA MELHOR 
DESENVOLVER A CARREIRA 
Os profissionais do Ciee-Rio e do Pro-vedor 
de Talentos, responsáveis pela co-locação 
de milhares de estudantes no 
mercado de trabalho, apresentam algumas 
dicas para melhorar o desempenho da-queles 
que desejam ingressar em um pro-grama 
de estágio. A professora Aurenir 
dos Santos, do Provedor de Talentos, afir-ma 
que o principal é ter o desejo de acres-centar 
ideias àquela empresa. “As empre-sas 
valorizam uma pessoa que possa con-tribuir 
e que possa enfrentar os novos 
desafios sem medo de errar”. 
A diretora Fabrícia Ribeiro apresenta 
cerca de cinco características pessoais que 
considera fundamentais para a entrada no 
mercado: ousadia, motivação para enfrentar 
os obstáculos do dia a dia, disciplina, segu-rança 
e assertividade para mostrar que não 
tem medo de errar. Aurenir dos Santos, ex-põe 
mais pontos a serem desenvolvidos. “O 
aluno deve ter interesse em sua profissão e 
investigar muito sobre sua carreira, quais lín-guas 
precisa ter fluência, que tipo de cursos 
complementares são necessários, quais fer-ramentas 
e as tecnologias são imprescindí-veis. 
O candidato precisa aprofundar seu co-nhecimento 
e deve estar sempre em busca 
de oportunidades de estágio”, frisa. 
O superintendente do Ciee-Rio, Paulo 
Pimenta, explica que o estagiário só se tor-nará 
ideal quando desempenhar bem o pa-pel 
na prática. “Não adianta ter todos os 
requisitos e não expor. Tem que abrir a ca-beça 
e observar ao seu redor o que se pode 
fazer para melhorar o ambiente de trabalho 
com espírito empreendedor e criatividade”, 
reforça. A coordenadora de operações do 
Ciee, Daniela Fonseca, acredita que o in-vestimento 
na educação é o fator de maior 
importância para o estudante. “Investir na 
formação acadêmica e na Língua Portugue-sa, 
na tecnologia que envolve a formação 
dele, ter foco na carreira profissional e, prin-cipalmente, 
priorizar o que lhe agregará va-lor, 
são quesitos fundamentais”, destaca. 
Monique Mansur 
Novas tecnologias, diferentes for-mas 
de capacitação e sociedades 
cada vez mais integradas são fa-tores 
que levam as empresas a ter uma 
maior exigência quanto ao nível de de-senvolvimento 
dos candidatos em um 
processo de seleção. Com isso, ingressar 
em um estágio de qualidade não está nada 
fácil para os estudantes. As empresas re-querem 
cada vez mais conhecimentos 
específicos e características pessoais que 
os coloquem em um nível acima dos de-mais. 
Com o aumento da procura sem o 
aumento da oferta, os estudantes passam 
a se perguntar se as empresas estão em 
busca de um perfil ideal de estagiário. Ao 
mesmo tempo, com o aumento da exi-gência 
por parte das empresas, sobram 
vagas por não encontrarem o candidato 
que tanto procuram. A verdade é que esse 
estagiário idealizado não existe, mas há 
uma série de características que o candi-dato 
pode desenvolver para chegar próxi-mo 
do que é considerado o ideal. 
ACOMPANHANDO O 
MERCADO E SUAS EXIGÊNCIAS 
As expectativas e as exigências das 
empresas em relação aos estudantes estão 
mudando de forma progressiva. As com-panhias 
querem o máximo que aquele can-didato 
pode oferecer e contribuir. Ter uma 
boa apresentação pessoal, postura, criati-vidade, 
bom relacionamento interpessoal, 
espírito empreendedor e domínio da Lín-gua 
Portuguesa são alguns dos requisitos 
básicos para entrar em uma empresa de 
qualidade. Exigências essas que, os agen-tes 
de integração, instituições que firmam 
parcerias com as empresas a fim de obter 
um melhor suporte aos estagiários, aju-dam 
a desenvolver nos candidatos. 
A coordenadora de operações do 
Centro de Integração Empresa-Escola do 
Rio de Janeiro (Ciee-Rio), Daniela Fon-seca, 
acredita que, para se chegar ao mais 
próximo possível do que atualmente é 
considerado ideal, o aluno deve, acima 
de tudo, ter dedicação aos estudos e en-sino 
de qualidade. “Investir em educação 
de qualidade não se traduz em universi-dades 
caras, e sim, de bom ensino e in-vestimento. 
Vemos talentos em todas as 
faculdades. É imprescindível, ainda, que 
o estudante invista na Língua Portugue-sa, 
pois é essencial, para todos os cursos 
de graduação, saber se expressar de for-ma 
correta”, explica. 
Já para a diretora de Recursos Huma-nos 
e gestão do conhecimento do Institu-to 
Educacional Provedor de Talentos, Fa-brícia 
Ribeiro, o candidato deve sempre 
buscar pôr em prática o conteúdo aprendi-do 
dentro da sala de aula. “Ele deve bus-car 
aprender sempre algo diante das difi-culdades, 
das propostas e das inovações 
que o mercado traz”, explica. Para o supe-rintendente 
do Ciee-Rio, Paulo Pimenta, 
a capacitação depende, em grande parte, 
da faculdade. “A universidade tem que en-tender 
que, de agora em diante, ou a pes-soa 
realmente se capacita e se transforma 
em um bom profissional ou, em um futuro 
próximo, estaremos dependendo de uma 
tecnologia vinda do exterior”, comenta. Já 
para a professora e gerente de políticas edu-cacionais 
da Provedor de Talentos, Aure-nir 
dos Santos Pinto, “a instituição acredi-ta 
no potencial do estudante, pois o co-nhecimento 
é dele. A faculdade apenas ho-mologa 
esse conhecimento”. 
Outro ponto de exigência é a fluência 
do Inglês. Quando se está lidando dire-tamente 
com companhias estrangeiras, o 
idioma se torna imprescindível. “As em- 
De cima para baixo: Fabrícia Ribeiro, 
diretora de Recursos Humanos e gestão 
do conhecimento do Provedor de Talentos; 
Paulo Pimenta, superintendente do Ciee- 
Rio; Daniela Fonseca, coordenadora de 
operações do Ciee-Rio e Aurenir dos 
Santos Pinto, gerente de políticas 
educacionais do Provedor de Talentos 
Fotos: Henrique Huber 
Os interessados em oportunidades 
de estágio dos agentes de integra-ção 
citados devem proceder da se-guinte 
forma: 
Centro de Integração Empresa-Es-cola 
(Ciee): Acessar o site <http:// 
www.ciee.org.br/portal/acesso.asp> 
Instituto Educacional Provedor de 
Talentos: Encaminhar currículo para 
<rh@provedordetalentos.com> 
As exigências do mercado criam expectati-vas 
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O Candidato Ideal para Estágio

  • 1. Jornal de Empregos e Estágios • 19 de agosto a 2 de setembro de 2011 12 especial À procura... ...do candidato perfeito presas agora requerem o conhecimento avançado de uma terceira língua”, comen-ta Daniela Fonseca. Paulo Pimenta acres-centa que o Ciee-Rio deixa de preencher certas vagas porque o estudante não tem a fluência necessária. “À medida que te-mos multinacionais no país, precisamos do estudante preparado, pois ele estará lidando diretamente com negócios es-trangeiros. A questão do idioma tem tra-zido dificuldades no preenchimento das oportunidades”, diz. TEORIA X PRÁTICA: O QUE O MERCADO PROCURA Muitos estudantes se perguntam se as companhias priorizam o nível de co-nhecimento teórico em relação à forma-ção acadêmica. Segundo Daniela Fonse-ca, existem empresas que exigem o coefi-ciente de rendimento, que se traduz pela soma das médias do aluno, mas esperam algo que está além disso. Querem que o estudante agregue o conhecimento à nota. “Em uma entrevista, o aluno preci-sará apresentar esse conhecimento e per-cebemos que ele possui uma formação acadêmica mais ampla, sem a profundi-dade que ele deveria ter”, diz. Entretanto, não é apenas o saber teóri-co que conta. O aluno deve passar pela teo-ria aprendida na faculdade, mas é impor-tante constar no currículo que o estudante teve a chance de passar pela parte prática, que se traduz no estágio. “Com o estágio, o jovem se torna um tipo de profissional. Aquele que não possui, percebemos que ele não tem o conhecimento necessário. Ele é muito mais teoria”, avalia a coordenadora Daniela Fonseca. Com isso, observa-se que o candidato ideal não depende apenas da universidade. Depende do comportamen-to do candidato, da forma que a teoria será absorvida, ou seja, tornar-se ideal está liga-do também à personalidade do candidato. “O mercado hoje em dia vai observar a ati-tude do estudante. É como se a teoria fosse uma obrigação. É claro que ele tem que es-tudar, tirar boas notas e ler bastante”, expli-ca o superintendente Paulo Pimenta. De acordo com a gerente de políticas educaci-onais do Provedor de Talentos, muitas empresas querem que o candidato chegue com novas ideias, dentro daquilo que já participou. “A prática não existe se não tiver um conhecimento que te acrescente”, com-plementa a gerente. A PRÁTICA VOLUNTÁRIA E A ÉTICA PROFISSIONAL Ajudando em sua formação pessoal, o estudante deve se preocupar também com atividades voluntárias. Os especia-listas dos agentes de integração acredi-tam que o estudante, ao longo de sua jor-nada, deve mostrar que se importa com aqueles que estão a sua volta. O fato de o candidato já se iniciar em toda uma rela-ção de trabalhos voluntários, o faz traba-lhar as suas características comportamen-tais de humanização, conscientização e cooperação. “O voluntário vê o seu se-melhante de uma forma diferente, pois ele é colaborador”, realça Fabrícia Ribei-ro. “Colocar trabalho voluntariado no currículo mostra um amadurecimento em termos de personalidade, vê-se que pode contar com esse estudante dentro da empresa. É enriquecedor”, acrescenta a professora e gerente de políticas educaci-onais do Provedor de Talentos, Aurenir dos Santos Pinto. O fato de o estudante ter consideração com o próximo facilita para a companhia observar que ele respei-tará as normas que a regem. As empresas procuram, ainda, estu-dantes que se capacitam com cursos ex-traclasses. O superintendente do Ciee- Rio, Paulo Pimenta, afirma que absorver diferentes formas de aprendizado de um mesmo tema, ajuda a construir o conhe-cimento crítico. “O aluno absorve pontos de vista distintos. O cérebro capta as in-formações e cria dúvidas, que fazem a pessoa ir atrás de mais instrução. A com-binação de informações faz a resposta para a dúvida vir mais rápida no cérebro”, ex-plica. De acordo com a coordenadora de operações do Ciee-Rio, qualquer ação praticada de forma educativa ajuda na formação do estudante como pessoa. “Há escolas que já possuem Xadrez como dis-ciplina na grade curricular, pois é um jogo de raciocínio que estimula o cérebro. E quanto mais ele é exigido, mais rapida-mente ele responde”, complementa. Seguindo a mesma linha, a diretora do Provedor de Talentos, Fabrícia Ri-beiro afirma que atividades extraclasses são pontos que diferenciam os candi-datos. “Não só cursos complementares, mas também atividades recreativas, in-formática e artes. Quando o aluno tem a iniciativa de buscar algo para se quali-ficar, ele já se diferenciou, porque tudo que o complementa faz parte da qualifi-cação”, explica. MODERNIZAÇÃO E INFORMAÇÃO A FAVOR DO CANDIDATO Estar informado sobre a cultura e as notícias do Brasil e do mundo pode não ser um pré-requisito, mas é outro diferen-cial. A informação proporciona visão de mercado. Fabrícia Ribeiro acredita que a cultura é importante para conhecermos a evolução do povo. “O candidato deve ter discernimento para que possa desenvol-ver percepção versus julgamento do que acontece no dia-a-dia. Tem que ter a ca-pacidade de fazer uma análise em relação ao que está a sua volta, não pode ficar alienado e, principalmente, saber qual é o reflexo disso no seu trabalho”, explica. A tecnologia também é um fator usado a favor dos candidatos a um estágio. O es-tudante deve ter a percepção da forma em que pode beneficiar a sua carreira profissio-nal. “O jovem hoje faz parte da geração Y, que diz respeito à geração que se desenvol-veu em uma época de grandes avanços tec-nológicos. A modernização só traz pontos positivos à vida do estagiário”, explicita a professora Aurenir dos Santos Pinto. Dani-ela Fonseca compartilha da mesma ideia. “Tecnologia é tudo. Médicos operam via computadores, arquitetos lidam com pro-gramas e softwares de alta tecnologia. É im-portante a faculdade proporcionar o conta-to com a tecnologia, pois mostra a moder-nidade e a reciclagem do ensino”, diz. A vivência no exterior também é um ponto bastante valorizado pelas empre-sas, já que o intercâmbio proporciona o contato com diferentes culturas e experi-ência de situações com as quais o estu-dante não está acostumado. “Ajuda tam-bém no conhecimento da língua. A pes-soa enxerga diferentes culturas e adapta para a sua vivência no Brasil”, comenta a coordenadora Daniela Fonseca. Segundo a diretora do Provedor de Talentos, Fabrícia Ribeiro, outras línguas, além do Inglês, se mostram importantes devido às transformações políticas e eco-nômicas do mundo. “À medida que a China chega mais próximo de se tornar uma potência mundial, o mandarim pas-sa a ser uma língua interessante e quase que fundamental na vida dos estudan-tes”, exemplifica Fabrícia Ribeiro. Os profissionais do Ciee-Rio e do Provedor de Talentos concordam no ponto em que explicam, em suma, que o candidato ideal não existe, mas o está-gio que chega mais próximo do ideal é aquele que agrega valor à formação aca-dêmica. “Empresas de grande porte não proporcionam, necessariamente, um bom estágio. Pequenas companhias também são capazes de proporcionar atuações e aprendizados fantásticos”, sinaliza Da-niela Fonseca. “O próximo do ideal é aquele que vai oferecer ao estudante oportunidades de aprendizagens novas e a consolidação do seu conhecimento”, observa Aurenir dos Santos. DICAS PARA MELHOR DESENVOLVER A CARREIRA Os profissionais do Ciee-Rio e do Pro-vedor de Talentos, responsáveis pela co-locação de milhares de estudantes no mercado de trabalho, apresentam algumas dicas para melhorar o desempenho da-queles que desejam ingressar em um pro-grama de estágio. A professora Aurenir dos Santos, do Provedor de Talentos, afir-ma que o principal é ter o desejo de acres-centar ideias àquela empresa. “As empre-sas valorizam uma pessoa que possa con-tribuir e que possa enfrentar os novos desafios sem medo de errar”. A diretora Fabrícia Ribeiro apresenta cerca de cinco características pessoais que considera fundamentais para a entrada no mercado: ousadia, motivação para enfrentar os obstáculos do dia a dia, disciplina, segu-rança e assertividade para mostrar que não tem medo de errar. Aurenir dos Santos, ex-põe mais pontos a serem desenvolvidos. “O aluno deve ter interesse em sua profissão e investigar muito sobre sua carreira, quais lín-guas precisa ter fluência, que tipo de cursos complementares são necessários, quais fer-ramentas e as tecnologias são imprescindí-veis. O candidato precisa aprofundar seu co-nhecimento e deve estar sempre em busca de oportunidades de estágio”, frisa. O superintendente do Ciee-Rio, Paulo Pimenta, explica que o estagiário só se tor-nará ideal quando desempenhar bem o pa-pel na prática. “Não adianta ter todos os requisitos e não expor. Tem que abrir a ca-beça e observar ao seu redor o que se pode fazer para melhorar o ambiente de trabalho com espírito empreendedor e criatividade”, reforça. A coordenadora de operações do Ciee, Daniela Fonseca, acredita que o in-vestimento na educação é o fator de maior importância para o estudante. “Investir na formação acadêmica e na Língua Portugue-sa, na tecnologia que envolve a formação dele, ter foco na carreira profissional e, prin-cipalmente, priorizar o que lhe agregará va-lor, são quesitos fundamentais”, destaca. Monique Mansur Novas tecnologias, diferentes for-mas de capacitação e sociedades cada vez mais integradas são fa-tores que levam as empresas a ter uma maior exigência quanto ao nível de de-senvolvimento dos candidatos em um processo de seleção. Com isso, ingressar em um estágio de qualidade não está nada fácil para os estudantes. As empresas re-querem cada vez mais conhecimentos específicos e características pessoais que os coloquem em um nível acima dos de-mais. Com o aumento da procura sem o aumento da oferta, os estudantes passam a se perguntar se as empresas estão em busca de um perfil ideal de estagiário. Ao mesmo tempo, com o aumento da exi-gência por parte das empresas, sobram vagas por não encontrarem o candidato que tanto procuram. A verdade é que esse estagiário idealizado não existe, mas há uma série de características que o candi-dato pode desenvolver para chegar próxi-mo do que é considerado o ideal. ACOMPANHANDO O MERCADO E SUAS EXIGÊNCIAS As expectativas e as exigências das empresas em relação aos estudantes estão mudando de forma progressiva. As com-panhias querem o máximo que aquele can-didato pode oferecer e contribuir. Ter uma boa apresentação pessoal, postura, criati-vidade, bom relacionamento interpessoal, espírito empreendedor e domínio da Lín-gua Portuguesa são alguns dos requisitos básicos para entrar em uma empresa de qualidade. Exigências essas que, os agen-tes de integração, instituições que firmam parcerias com as empresas a fim de obter um melhor suporte aos estagiários, aju-dam a desenvolver nos candidatos. A coordenadora de operações do Centro de Integração Empresa-Escola do Rio de Janeiro (Ciee-Rio), Daniela Fon-seca, acredita que, para se chegar ao mais próximo possível do que atualmente é considerado ideal, o aluno deve, acima de tudo, ter dedicação aos estudos e en-sino de qualidade. “Investir em educação de qualidade não se traduz em universi-dades caras, e sim, de bom ensino e in-vestimento. Vemos talentos em todas as faculdades. É imprescindível, ainda, que o estudante invista na Língua Portugue-sa, pois é essencial, para todos os cursos de graduação, saber se expressar de for-ma correta”, explica. Já para a diretora de Recursos Huma-nos e gestão do conhecimento do Institu-to Educacional Provedor de Talentos, Fa-brícia Ribeiro, o candidato deve sempre buscar pôr em prática o conteúdo aprendi-do dentro da sala de aula. “Ele deve bus-car aprender sempre algo diante das difi-culdades, das propostas e das inovações que o mercado traz”, explica. Para o supe-rintendente do Ciee-Rio, Paulo Pimenta, a capacitação depende, em grande parte, da faculdade. “A universidade tem que en-tender que, de agora em diante, ou a pes-soa realmente se capacita e se transforma em um bom profissional ou, em um futuro próximo, estaremos dependendo de uma tecnologia vinda do exterior”, comenta. Já para a professora e gerente de políticas edu-cacionais da Provedor de Talentos, Aure-nir dos Santos Pinto, “a instituição acredi-ta no potencial do estudante, pois o co-nhecimento é dele. A faculdade apenas ho-mologa esse conhecimento”. Outro ponto de exigência é a fluência do Inglês. Quando se está lidando dire-tamente com companhias estrangeiras, o idioma se torna imprescindível. “As em- De cima para baixo: Fabrícia Ribeiro, diretora de Recursos Humanos e gestão do conhecimento do Provedor de Talentos; Paulo Pimenta, superintendente do Ciee- Rio; Daniela Fonseca, coordenadora de operações do Ciee-Rio e Aurenir dos Santos Pinto, gerente de políticas educacionais do Provedor de Talentos Fotos: Henrique Huber Os interessados em oportunidades de estágio dos agentes de integra-ção citados devem proceder da se-guinte forma: Centro de Integração Empresa-Es-cola (Ciee): Acessar o site <http:// www.ciee.org.br/portal/acesso.asp> Instituto Educacional Provedor de Talentos: Encaminhar currículo para <rh@provedordetalentos.com> As exigências do mercado criam expectati-vas em relação à existência de um perfil ideal de estudante. Especialistas de agentes de in-tegração im-portantes pontuam fatores extremamente conquista de um estágio na