Desde já peço desculpa pelo erro que vem no titulo do powerpoint, mas só vi depois do mesmo estar todo carregado.
Este trabalho é sobre a demonstração e a Argumentação, foi feito para a disciplina de filosofia, para o 11º Ano.
Está em Português de Portugal.
Espero que gostem
Argumentação e retórica-filosofia 11º ano
resumo geral da matéria acerca da unidade. Caso encontre algum erro ou queira acrescentar alguma informação não hesite em contactar-me
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Este trabalho é sobre a demonstração e a Argumentação, foi feito para a disciplina de filosofia, para o 11º Ano.
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Argumentação e retórica-filosofia 11º ano
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Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Maria Freitas
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Filosofia, no ano letivo 2014/2015.
É de destacar que estes trabalhos não estão de acordo com o novo acordo ortográfico e podem conter erros ortográficos/científicos/históricos visto que foram efetuados por alunos, alguns deles sem posterior correção.
Linguagem E Persuasão pt II - O OuvinteAline Valek
Continuando no estudo da análise do discurso, aqui é possível entender como se direcionar e formular adequadamente seu discurso para o público que deseja antingir.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
2. Os Sofistas e a teoria
dos pontos de vista
A retórica, ou arte de
persuadir e de convencer,
surgiu na Grécia antiga, por
volta de 427 a.C., quando os
atenienses tendo consolidado
os princípios do legislador
Sólon, estavam vivendo a
primeira experiência de
democracia de que se tem
notícia na história.
Por isso era muito
importante que os cidadãos
conseguissem dominar a arte
de bem falar e de
argumentar nas assembleias
populares e nos tribunais.
(ABREU, 2013, p. 27)
RETÓRICA:
DISCURSO E ARGUMENTAÇÃO
A á g o r a g r e g a
3. Protágoras e Górgias
Para satisfazer essa
necessidade, afluíram a
Atenas, vindo das colônias
gregas da época, mestres
itinerantes que tinham
competência para ensinar
essa arte.
Estes se autodenominavam
sofistas, sábios, aqueles
que professam a sabedoria.
Os mais importantes foram
Protágoras e Górgias.
Protágoras
4. Como mestres itinerantes, os sofistas faziam muitas
viagens, por esse motivo conheciam diversos usos e
costumes. Isso lhes dava uma visão de mundo muito
mais abrangente do que tinham os atenienses da
época. (ABREU, 2013)
Foi certamente essa vivência que levou Protágoras a
fazer a célebre afirmação: o homem é a medida de
todas as coisas,
ou a seguinte: o verdadeiro sábio é aquele capaz
de julgar as coisas segundo as circunstâncias em
que elas se inserem e não aquele que pretende
expressar verdades absolutas. (ABREU, 2013, p.
28)
5. FILÓSOFOS E SOFISTAS
Dicotomias versus Pontos De Vista
A retórica, ao contrário da filosofia da época,
professada principalmente por Sócrates e
Platão, trabalhava, pois, com a teoria dos
pontos de vista, aplicada sobre os objetos de
seu estudo.
Por esse motivo foi inevitável o conflito entre
retóricos ou sofistas e os filósofos que
trabalhavam apenas com dicotomias como
verdadeiro/falso, bom/mau etc.
6. O VEROSSÍVEL E O VERDADEIRO
A retórica clássica se baseava, portanto, na
diversidade de pontos de vista, no verossímil e
não em verdades absolutas. Isso fez com que a
filosofia da época se aliasse contra ela.
A própria palavra sofista passou a designar pessoa
de má-fé que procura enganar, utilizando
argumentos falsos. Paradoxalmente, Platão, em
sua obra República, utiliza amplamente os
recursos retóricos que ele próprio condenava.
(ABREU, 2013)
7. O Cristianismo e o positivismo
reforçam o pensamento dicotômico dos Filósofos
Foucault afirma que o desprezo ao pensamento
retórico vem com mais ênfase com o
cristianismo, que não poderia, em suas
formulações, conviver com a ideia de
multiplicidade de premissas, igualmente
aproveitáveis como ponto de partida para a
argumentação. (ABREU,2013)
Posteriormente, o desprezo pelo “saber
convencer” e “persuadir” parte do racionalismo
positivista, para o qual a forma suficiente de
conhecimento é a científica, capaz de explicar
tudo e todos, segundo padrões de racionalidade.
8. TESES E OPINIÕES
Para os positivistas, as opiniões ou bem são teses a
reclamar prova racional pelo método científico, ou são
conceitos descartáveis (perniciosos e/ou inúteis).
Nos dias de hoje - a partir dos estudos da Nova
Retórica elaborados por estudiosos belgas, com
destaque para Chaim Perelman (2005)- a retórica
passa a ser amplamente reabilitada.
A Retórica, a partir dos anos 60, foi beneficiada pelos
estudos de outras ciências, como a Linguística, a
Semiótica, a Pragmática e a Análise do discurso.
9. As premissas da argumentação não são evidentes, mas
resultam de um acordo entre quem argumenta (o orador) e
os receptores (o auditório). O saber fundado em tais
premissas pode ser verossímil, ou não, mas nunca será
verdadeiro ou falso.
AS PREMISSAS DA ARGUMENTAÇÃO
E o acordo com o auditório
O auditório é o conjunto de pessoas que se deseja
convencer e persuadir. Pode ser do tamanho de um
país, durante uma comunicação em cadeia nacional de
rádio e televisão, pode ser um pequeno grupo dentro de
uma empresa
10. A primeira condição da argumentação é ter definida uma
tese e saber para que tipo de problema ela é resposta.
No caso de se vender um produto, a tese é o próprio
produto, mas é preciso saber qual necessidade ele vai
satisfazer.
No plano das ideias, as premissas da argumentação não
são evidentes, mas resultam de um acordo entre quem
argumenta e seu auditório.
O saber fundado em tais premissas pode ser verossímil,
ou não, mas nunca será verdadeiro ou falso.
Condições da argumentação
11. Condições da argumentação
A segunda condição para a argumentação é ter uma
linguagem comum com o auditório. Somos nós que
temos que nos adaptar às condições intelectuais e
sociais daqueles que nos ouvem. (PERELMAM, 2000)
A terceira condição da argumentação é ter um contato
positivo com o auditório, ter interação discursiva entre
o orador e o auditório. Trata-se, segundo Abreu (2013)
do gerenciamento de relação.
A quarta condição da argumentação é passar
credibilidade, honestidade e transparência, caso
contrário, argumentar fica sendo sinônimo de
manipulação.
12. Teses e valores admitidos pelo auditório
É fundamental o conhecimento das teses e dos valores
admitidos pelo auditório ao qual o orador se dirige para
evitar a petição de princípio, que tornar a argumentação
ineficaz, pelo fato de se supor admitida uma tese que se
desejaria fazer admitir pelo auditório.
O termo valor pode significar mérito, aptidão, honra, ânimo
e coragem. Logo, os chamados valores humanos são
valores morais, que influenciam na conduta das pessoas.
Os valores morais são também considerados valores
sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras
estabelecidas para uma coexistência satisfatória dentro de
uma sociedade.
13. O processo argumentativo: as Presunções
Ao iniciar um processo argumentativo não se deve propor
de imediato a tese principal, a ideia que se deseja “vender”
ao auditório.
Deve-se antes preparar o terreno para ela. Essa tese
preparatória chama-se tese de adesão inicial. Uma vez que
o auditório concorde com ela, fica fácil partir dela para a
tese principal.
As presunções são suposições fundamentadas dentro
daquilo que é normal ou verossímil. Se alguém que se
espera está demorando a chegar, pode-se presumir uma
vários motivos: que esqueceu o compromisso, que recebeu
uma visita inesperada, que ficou retido no trânsito... E
assim por diante. Tudo isso é presunção. No mundo
jurídico, normalmente, as presunções são usadas como
tese de adesão inicial.
14. Dra. Maria Geralda de Miranda
C O N V E N C E R E P E R S U A D I R
Argumentar é a arte de convencer e persuadir, segundo Abreu (2013)
É saber gerenciar informações. É saber integrar-se ao universo do outro. É
conseguir aquilo que se quer, mas de modo cooperativo e construtivo, traduzindo a
verdade do orador na verdade do auditório.
CONVENCER é falar à razão do outro, demonstrando, provando. Etimologicamente,
significa vencer junto com o outro (com + vencer) e não contra o outro.
PERSUADIR é saber gerenciar relação. É falar à emoção do outro. A origem dessa
palavra está ligada à preposição PER “por meio de” e à SUADA, deusa romana da
persuasão. Significava fazer algo por meio do auxílio divino.
CONVENCER é c o n s t r u i r algo no campo das ideias. Quando se convence
alguém, esse alguém passa a pensar como o orador.
PERSUADIR é construir no terreno das emoções, é sensibilizar o outro para agir.
Quando persuadimos alguém, esse alguém realiza algo que desejamos que ele
realize.
15. Dra. Maria Geralda de Miranda
Referências
ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar, gerenciando
razão e emoção. São Paulo: Ática, 2013.
PERELMAN, Chaïm & TYTECA-OLBRECHTS, Lucie. Tratado da
Argumentação: A nova Retórica. São Paulo: Martins Fontes,
2000.