O documento discute a lavoura canavieira no Brasil colonial, incluindo a introdução da cana-de-açúcar e da escravidão africana, assim como as invasões holandesas no Nordeste entre 1630-1654.
2. Lavoura canavieira
Colonização lucros a particulares
Coroa beneficiada com impostos
Sem ouro, restou a agricultura
Açúcar:
Mercadoria lucrativa
Experiência portuguesa
3. Lavoura canavieira
Litoral nordestino:
Solo
Clima
Localização
Instalação de engenhos:
Altos custos
Financiamento holandês
Refino e distribuição
Imagens de engenhos: http://people.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html
4. Plantation
Modelo da economia agrícola colonial:
Latifúndio
Monocultor
Escravista
Exportação
Pequeno cultivo
de subsistência
Engenho Massaipe, por Zacharias Wagner (c. 1634-1639).
5. Escravidão negra africana
Escravidão indígena: primeira opção
Preferência pelo negro africano:
Tráfico intercontinental
Mercantilismo
Altamente lucrativo:
Burguesia europeia
Estados europeus
Teses superadas: maior resistência indígena, aptidão do negro
ao trabalho, indolência indígena.
6. "Índios soldados da província de Curitiba escoltando prisioneiros nativos", tela de Jean-Baptiste Debret, 1830.
7. Escravidão negra africana
Proibição da escravidão indígena: 1570
Exceção: casos de “guerra justa” (brecha legal)
Predomínio da escravidão negra
Captura na África:
Expedições portuguesas
Guerras tribais
8. Escravidão e resistência
Fim do tráfico de escravos:
Indígena: meados do séc. XVIII (Pombal)
Africano: 1850
Abolição do trabalho escravo no Brasil: 1888
Resistência:
Revoltas
Suicídio
Fugas Quilombos
9. Nordeste açucareiro
Liderança e poder do senhor: patriarcalismo
Elite colonial Câmaras Municipais
Casa-grande x senzala
Trabalhadores livres:
Mestres de açúcar
Capitães do mato
Feitores
Arrendatários
10. União Ibérica
Morte de Dom Sebastião (dinastia de Avis)
Filipe II (dinastia dos Habsburgo), neto de Dom Manuel
Apoio da nobreza lusa
Invasão de Portugal Felipe II (1580)
União das coroas de Portugal e Espanha
Lenda: sebastianismo
Dom Sebastião
11. União Ibérica
Soberania portuguesa relativa
Monopólios mantidos (comércio)
Juramento deTomar:
Portugal como extensão da Espanha
Autoridades lusas mantidas
Duração: 1580 a 1640 (3 reis)
Luta da burguesia lusa: restauração
Dinastia de Bragança (D. João IV)
12. União Ibérica
Protestos contra Tordesilhas: Inglaterra, França e Holanda
Conflitos em várias partes do mundo
Colonos portugueses para além de Tordesilhas
Exploração intensificada após o fim da União
Conselho Ultramarino (1642):
Centralização sobre as decisões
Vigilância maior das Câmaras Municipais
Juízes de fora: agentes da Coroa
13.
14. Invasões estrangeiras
Ataques estrangeiros diversos:
Ingleses ataques a portos da colônia
Franceses França Equinocial (1612-1615)
Holandeses Bahia e Pernambuco
15. Invasões holandesas
Razões do poder holandês:
Flandres na Baixa Idade Média
Centro têxtil de importância
Fortalecimento de uma burguesia local
Judeus nos Países Baixos: tolerância religiosa
Criação de bancos e empresas de comércio
Conversão ao calvinismo
16. Invasões holandesas
Autonomia política independência holandesa em 1581
Reação de Filipe II: embargo espanhol
Criação de Companhias comerciais:
Índias Orientais (1602)
Índias Ocidentais (1621)
Objetivo: furar o bloqueio econômico imposto
17. Invasões holandesas
Invasão da Bahia (1624):
Conquista de Salvador
Reação: milícias de Matias de Albuquerque
Expulsão por colonos em 1625
18. Nordeste holandês
Novo ataque em 1630: Pernambuco
Conquista de Olinda e Recife
Maiores esforços militares por parte dos holandeses
Tomada do nordeste açucareiro (exceto Bahia)
19. Nordeste holandês
Apoio: negros e mestiços
Vinda de Nassau: 1637
Boas relações com os
senhores portugueses
Continuação do fluxo de
escravos africanos
Recife: sede do “Brasil
holandês”
Presença de cientistas e
pintores holandeses
20. Expulsão dos holandeses
Restauração da monarquia portuguesa em 1640
Apoio dos ingleses aos portugueses
Companhia das Índias Ocidentais aumentam juros
Conflito dos holandeses com os ingleses
Maurício de Nassau se demite em 1644
Insurreição Pernambucana: levante comandado pela
aristocracia rural nordestina
Nordeste açucareiro não se reergue
Concorrência do açúcar produzido nas Antilhas