SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Período de invasões
Invasões francesas e holandesas
na América Portuguesa
Ao longo de sua história colonial, algumas nações também tentaram se
apropriar das terras “brasileiras” ou apenas se beneficiar com sua exploração,
além de Portugal.
Tivemos ataques ingleses, visando saquear as costas brasileiras,
contrabandeando o pau-brasil, por exemplo, também os franceses vieram para
as costas, buscando ocupar a região onde hoje temos o Rio de Janeiro e
Maranhão, assim também fizeram os holandeses por duas vezes.
Devemos entender estes processos ligados ao mundo europeu de disputa
entre as nações, principalmente na partilha colonial.
Invasões Francesas
• 1555: invadem o Rio de Janeiro num contexto de conflitos internos franceses –
conflitos religiosos entre a burguesia (calvinista/ huguenotes) e a nobreza (católica).
São feitas violentas perseguições aos protestantes calvinistas. Assim, a intenção
ques as terras servissem para o exílio dos protestantes franceses, além de da
expansão do comércio francês.
• Locais: ilhas de Sergipe, Paranapuã (atual ilha do Governador) e nas regiões de
Uruçumirim (Flamengo) e em Laje, colônia que ficou conhecida como França
Antártica.
• Conflito com os portugueses: CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (franceses +
indígenas contra portugueses). A vitória dos portugueses foi obtida no governo de
Mem de Sá após negociações de paz entre portugueses e tamoios conseguida pelos
jesuítas: Armistício de Iperoig. Foi somente em 1567que os franceses foram
definitivamente derrotados. Tentaram invadir o Maranhão em 1612, fundando a
cidade de São Luís, França Equinocial, entretanto, foram expulsos em 1615.
Invasões holandesas
• Holanda: a região que a compões hoje em dia passou a lutar por sua
independência em relação à Espanha em 1572, criando as Províncias Unidas
dos Países Baixos. A Holanda obteve sua independência em 1581,
proclamando a República das Províncias Unidas com capital em Amsterdã.
• Entre 1580 e 1640: União Ibérica. Portugal esteve sob domínio espanhol neste
período. Filipe II, rei da Espanha, proibiu o comércio entre as colônias
espanholas (portuguesas) e os holandeses, isto incluía o Brasil, o que irá gerar
problemas, visto que a presença holandesa na produção e comercialização do
açúcar era muito forte.
• 1602: holandeses criam a Companhia das Índias Orientais para manter
relações entre Holanda e as colônias portuguesas, assumindo um caráter
militar, praticando saques e contrabando nas costas nordestinas.
• 1609: Trégua entre Espanha e Holanda válida por 12 anos, podendo então
voltar o comércio Brasil (aristocracia colonial nordestina) – Holanda,
entretanto, em 1618 estourou a Guerra dos Trinta Anos que colocou
novamente Holanda e Espanha em lados opostos, dessa forma, a trégua de
1609 foi extinta em 1621 e não foi renovada.
• 1621: Companhia das Índias Ocidentais – com o objetivo de garantir o
domínio do açúcar brasileiro e apropriar-se de territórios portugueses nas
costas africana e americana.
• 1624: Invasão de Salvador, capital administrativa da colônia e porto por onde
o açúcar brasileiro escoava para a Europa. Expulsão dos holandeses em 1625.
• 1630: Invasão de Pernambuco, centro produtor de açúcar.
• Em um primeiro momento, a reação pernambucana foi de ir para o interior, já que os
holandeses estavam no litoral, região de Olinda. Durante dois anos houve guerrilha,
entretanto, a partir de 1632 um líder pernambucano “trai” a população: Domingos
Fernandes Calabar. Traidor ou patriota? Existia pátria?
• Nos tempos coloniais, o que existia era um sentimento localista e parcial,
nativista, entendendo-se como unidade apenas a região em que se vive.
• Calabar era mulato (filho do senhor com a escrava, entretanto, uma questão
mais social que étnica, entre a aristocracia e os escravos), homem do povo,
distante da elite colonial.
• A deserção de Calabar foi decisiva para a vitória holandesa e sua penetração no
interior, destruindo focos de resistência.
• A partir de 1635: Nova Holanda (Maranhão até Sergipe), sendo nomeado para
a administração Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo até 1644.
• Período holandês no nordeste = auge da produção açucareira.
• Política de financiamento/ ampliação da produção.
• Domínio holandês de regiões africanas fonecedoras de escravos = aumento dos
escravos africanos na região nordeste.
• Modernização de Recife (porto pelo qual o açúcar seria escoado) – drenagem,
construção de pontes, calçamento e iluminação das ruas. Nassau trouxe
cientistas, artistas, estabeleceu liberdade religiosa.
• 1640: Portugal consegue sua independência em relação à Espanha,
através do apoio da Inglaterra e da Holanda – claro que ambas não o
fizeram a toa, inicia-se uma dependência econômica de Portugal em
relação à Inglaterra que só iria se agravar com o tempo e, no que diz
respeito à Holanda, seu domínio sob o NE foi aceito.
• A dinastia iniciada após a restauração do trono português foi a
bragantina, com o dei D. João IV.
• 1640: Mudança na política holandesa no nordeste, devido à situação
econômica em que se encontravam na Europa, estes começam a cobrar os
empréstimos e a confiscar engenhos como forma de pagamento pelas dívidas
dos senhores com a Companhia. Opondo-se a esta política, Nassau foi
demitido em 1644, terminando assim o bom entendimento entre a aristocracia
pernambucana e os holandeses, ao mesmo tempo o preço do açúcar no
mercado europeu caiu, acentuando a crise.
• 1645: Insurreição Pernambucana (1645-1654)
• Luta contra a presença portuguesa, contrariando o acordo entre Portugal e Holanda
(1641).
• 1651: fim do acordo e Portugal passa a enviar tropas para auxiliar os revoltosos.
• A Holanda não aceitou sua expulsão, fazendo com que Portugal pagasse indenização
(1661), aumentando a crise portuguesa.
• Expulsos do Brasil, os holandeses passaram a produzir açúcar em seus domínios nas
Antilhas, monopolizando praticamente o restante do mercado que ainda existia.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano7 de Setembro
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroTalita Barreto
 
Independência dos Estados Unidos - Texto e atividade
Independência dos Estados Unidos  -  Texto e atividade Independência dos Estados Unidos  -  Texto e atividade
Independência dos Estados Unidos - Texto e atividade Mary Alvarenga
 
Independencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados UnidosIndependencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados UnidosSlides de Tudo
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaEdenilson Morais
 
Exercício 7º ano reformas protestantes
Exercício 7º ano reformas protestantesExercício 7º ano reformas protestantes
Exercício 7º ano reformas protestantesÓcio do Ofício
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroferaps
 
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-resposta
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-respostaAtividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-resposta
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-respostaFelipe Andrade
 

Mais procurados (20)

República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
Atividades Iluminismo
Atividades   IluminismoAtividades   Iluminismo
Atividades Iluminismo
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouro
 
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianasQuestões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
 
Independência dos Estados Unidos - Texto e atividade
Independência dos Estados Unidos  -  Texto e atividade Independência dos Estados Unidos  -  Texto e atividade
Independência dos Estados Unidos - Texto e atividade
 
Independencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados UnidosIndependencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados Unidos
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Avaliação Era Vargas
Avaliação Era VargasAvaliação Era Vargas
Avaliação Era Vargas
 
5 Governo Geral
5 Governo Geral5 Governo Geral
5 Governo Geral
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
Brasil Colônia
Brasil ColôniaBrasil Colônia
Brasil Colônia
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
Cuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargasCuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargas
 
Independência do Brasil
Independência do BrasilIndependência do Brasil
Independência do Brasil
 
Avaliação Diagnóstica de História
Avaliação Diagnóstica de HistóriaAvaliação Diagnóstica de História
Avaliação Diagnóstica de História
 
Exercício 7º ano reformas protestantes
Exercício 7º ano reformas protestantesExercício 7º ano reformas protestantes
Exercício 7º ano reformas protestantes
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiro
 
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-resposta
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-respostaAtividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-resposta
Atividade de-historia-7ºano-feudalismo-com-resposta
 

Destaque

As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesasjdlimaaear
 
05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson SantosDamilson Santos
 
Imagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpImagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpPéricles Penuel
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasilJonas
 
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteInfluência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteCarson Souza
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirasEliphas Rodrigues
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão HolandesaPré Master
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASguest4a6d88ff
 
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia   2º ano - economia inv.holandesaBrasil colônia   2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesaMarilia Pimentel
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões FrancesasJorge Almeida
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.euricomarkes
 
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaCapítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaVitor Ferreira
 
Resumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsResumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsIzaac Erder
 
História nassau
História nassauHistória nassau
História nassauJonas
 

Destaque (20)

As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
Invasões Francesas
Invasões FrancesasInvasões Francesas
Invasões Francesas
 
Invasões francesas ppt
Invasões francesas   pptInvasões francesas   ppt
Invasões francesas ppt
 
05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos05 União Ibérica - Damilson Santos
05 União Ibérica - Damilson Santos
 
Imagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmpImagens invvasão holandesa tmp
Imagens invvasão holandesa tmp
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasil
 
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da ArteInfluência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
Influência da Cultura Holandesa no Brasil - História da Arte
 
Colonização inglesa francesa holandesa
Colonização  inglesa francesa holandesaColonização  inglesa francesa holandesa
Colonização inglesa francesa holandesa
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeiras
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão Holandesa
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESAS
 
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia   2º ano - economia inv.holandesaBrasil colônia   2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesaCapítulo 6 a economia na américa portuguesa
Capítulo 6 a economia na américa portuguesa
 
Brasil expansão territorial
Brasil expansão territorialBrasil expansão territorial
Brasil expansão territorial
 
Cultura Holandesa
Cultura HolandesaCultura Holandesa
Cultura Holandesa
 
Resumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsResumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandês
 
História nassau
História nassauHistória nassau
História nassau
 

Semelhante a Invasões francesas e holandesas no Brasil colonial

173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
Aspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaAspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaBriefCase
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasilfelipewatz
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsRamiro Bicca
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandescristianoperinpissolato
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoEdenilson Morais
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaIsabel Aguiar
 
Aula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialAula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialdaviprofessor
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdffilipe913355
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesasdiego8101995
 
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o EnemInvasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o EnemJoemille Leal
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialNelson Faustino
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPéricles Penuel
 
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaColonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaLú Carvalho
 
Aula 06 holandeses no brasil
Aula 06  holandeses no brasilAula 06  holandeses no brasil
Aula 06 holandeses no brasilFabiana Tonsis
 

Semelhante a Invasões francesas e holandesas no Brasil colonial (20)

173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
Aspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesaAspectos políticos da colônia portuguesa
Aspectos políticos da colônia portuguesa
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasil
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandês
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
 
10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
O Brasil holandês
O Brasil holandêsO Brasil holandês
O Brasil holandês
 
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundoIngleses, franceses e holandeses no novo mundo
Ingleses, franceses e holandeses no novo mundo
 
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesaColonizaçao inglesa,francesa e holandesa
Colonizaçao inglesa,francesa e holandesa
 
Aula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonialAula 1 aula 2 brasil colonial
Aula 1 aula 2 brasil colonial
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesas
 
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o EnemInvasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem
Invasões holandesas no brasil/ Dicas para o Enem
 
Brasil holandês
Brasil holandêsBrasil holandês
Brasil holandês
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmp
 
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesaColonizações inglesa, francesa e holandesa
Colonizações inglesa, francesa e holandesa
 
Aula 06 holandeses no brasil
Aula 06  holandeses no brasilAula 06  holandeses no brasil
Aula 06 holandeses no brasil
 

Mais de Professora Natália de Oliveira

Mais de Professora Natália de Oliveira (19)

Formação e independência das treze colônias
Formação e independência das treze colôniasFormação e independência das treze colônias
Formação e independência das treze colônias
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.
 
Expansão colonial na américa portuguesa
Expansão colonial na américa portuguesaExpansão colonial na américa portuguesa
Expansão colonial na américa portuguesa
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
América portuguesa - Colonização
América portuguesa - ColonizaçãoAmérica portuguesa - Colonização
América portuguesa - Colonização
 
América espanhola
América espanholaAmérica espanhola
América espanhola
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Formação de portugal
Formação de portugalFormação de portugal
Formação de portugal
 
Povos pré colombianos e pré-cabralinos
Povos pré colombianos e pré-cabralinosPovos pré colombianos e pré-cabralinos
Povos pré colombianos e pré-cabralinos
 
Grandes navegações
Grandes navegaçõesGrandes navegações
Grandes navegações
 
Roma: Monarquia/ República/ Império
Roma: Monarquia/ República/ ImpérioRoma: Monarquia/ República/ Império
Roma: Monarquia/ República/ Império
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
Totalitarismo
TotalitarismoTotalitarismo
Totalitarismo
 
Crise de 1929 new deal
Crise de 1929 new dealCrise de 1929 new deal
Crise de 1929 new deal
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
Teoria das formas de governo e de estado
Teoria das formas de governo e de estadoTeoria das formas de governo e de estado
Teoria das formas de governo e de estado
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 

Último

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 

Último (20)

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 

Invasões francesas e holandesas no Brasil colonial

  • 1. Período de invasões Invasões francesas e holandesas na América Portuguesa
  • 2. Ao longo de sua história colonial, algumas nações também tentaram se apropriar das terras “brasileiras” ou apenas se beneficiar com sua exploração, além de Portugal. Tivemos ataques ingleses, visando saquear as costas brasileiras, contrabandeando o pau-brasil, por exemplo, também os franceses vieram para as costas, buscando ocupar a região onde hoje temos o Rio de Janeiro e Maranhão, assim também fizeram os holandeses por duas vezes. Devemos entender estes processos ligados ao mundo europeu de disputa entre as nações, principalmente na partilha colonial.
  • 3. Invasões Francesas • 1555: invadem o Rio de Janeiro num contexto de conflitos internos franceses – conflitos religiosos entre a burguesia (calvinista/ huguenotes) e a nobreza (católica). São feitas violentas perseguições aos protestantes calvinistas. Assim, a intenção ques as terras servissem para o exílio dos protestantes franceses, além de da expansão do comércio francês. • Locais: ilhas de Sergipe, Paranapuã (atual ilha do Governador) e nas regiões de Uruçumirim (Flamengo) e em Laje, colônia que ficou conhecida como França Antártica. • Conflito com os portugueses: CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (franceses + indígenas contra portugueses). A vitória dos portugueses foi obtida no governo de Mem de Sá após negociações de paz entre portugueses e tamoios conseguida pelos jesuítas: Armistício de Iperoig. Foi somente em 1567que os franceses foram definitivamente derrotados. Tentaram invadir o Maranhão em 1612, fundando a cidade de São Luís, França Equinocial, entretanto, foram expulsos em 1615.
  • 4. Invasões holandesas • Holanda: a região que a compões hoje em dia passou a lutar por sua independência em relação à Espanha em 1572, criando as Províncias Unidas dos Países Baixos. A Holanda obteve sua independência em 1581, proclamando a República das Províncias Unidas com capital em Amsterdã. • Entre 1580 e 1640: União Ibérica. Portugal esteve sob domínio espanhol neste período. Filipe II, rei da Espanha, proibiu o comércio entre as colônias espanholas (portuguesas) e os holandeses, isto incluía o Brasil, o que irá gerar problemas, visto que a presença holandesa na produção e comercialização do açúcar era muito forte. • 1602: holandeses criam a Companhia das Índias Orientais para manter relações entre Holanda e as colônias portuguesas, assumindo um caráter militar, praticando saques e contrabando nas costas nordestinas.
  • 5. • 1609: Trégua entre Espanha e Holanda válida por 12 anos, podendo então voltar o comércio Brasil (aristocracia colonial nordestina) – Holanda, entretanto, em 1618 estourou a Guerra dos Trinta Anos que colocou novamente Holanda e Espanha em lados opostos, dessa forma, a trégua de 1609 foi extinta em 1621 e não foi renovada. • 1621: Companhia das Índias Ocidentais – com o objetivo de garantir o domínio do açúcar brasileiro e apropriar-se de territórios portugueses nas costas africana e americana. • 1624: Invasão de Salvador, capital administrativa da colônia e porto por onde o açúcar brasileiro escoava para a Europa. Expulsão dos holandeses em 1625. • 1630: Invasão de Pernambuco, centro produtor de açúcar. • Em um primeiro momento, a reação pernambucana foi de ir para o interior, já que os holandeses estavam no litoral, região de Olinda. Durante dois anos houve guerrilha, entretanto, a partir de 1632 um líder pernambucano “trai” a população: Domingos Fernandes Calabar. Traidor ou patriota? Existia pátria?
  • 6. • Nos tempos coloniais, o que existia era um sentimento localista e parcial, nativista, entendendo-se como unidade apenas a região em que se vive. • Calabar era mulato (filho do senhor com a escrava, entretanto, uma questão mais social que étnica, entre a aristocracia e os escravos), homem do povo, distante da elite colonial. • A deserção de Calabar foi decisiva para a vitória holandesa e sua penetração no interior, destruindo focos de resistência. • A partir de 1635: Nova Holanda (Maranhão até Sergipe), sendo nomeado para a administração Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo até 1644.
  • 7. • Período holandês no nordeste = auge da produção açucareira. • Política de financiamento/ ampliação da produção. • Domínio holandês de regiões africanas fonecedoras de escravos = aumento dos escravos africanos na região nordeste. • Modernização de Recife (porto pelo qual o açúcar seria escoado) – drenagem, construção de pontes, calçamento e iluminação das ruas. Nassau trouxe cientistas, artistas, estabeleceu liberdade religiosa. • 1640: Portugal consegue sua independência em relação à Espanha, através do apoio da Inglaterra e da Holanda – claro que ambas não o fizeram a toa, inicia-se uma dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra que só iria se agravar com o tempo e, no que diz respeito à Holanda, seu domínio sob o NE foi aceito. • A dinastia iniciada após a restauração do trono português foi a bragantina, com o dei D. João IV.
  • 8. • 1640: Mudança na política holandesa no nordeste, devido à situação econômica em que se encontravam na Europa, estes começam a cobrar os empréstimos e a confiscar engenhos como forma de pagamento pelas dívidas dos senhores com a Companhia. Opondo-se a esta política, Nassau foi demitido em 1644, terminando assim o bom entendimento entre a aristocracia pernambucana e os holandeses, ao mesmo tempo o preço do açúcar no mercado europeu caiu, acentuando a crise. • 1645: Insurreição Pernambucana (1645-1654) • Luta contra a presença portuguesa, contrariando o acordo entre Portugal e Holanda (1641). • 1651: fim do acordo e Portugal passa a enviar tropas para auxiliar os revoltosos. • A Holanda não aceitou sua expulsão, fazendo com que Portugal pagasse indenização (1661), aumentando a crise portuguesa. • Expulsos do Brasil, os holandeses passaram a produzir açúcar em seus domínios nas Antilhas, monopolizando praticamente o restante do mercado que ainda existia.