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ImpérioBizantinopor
Luiz Soares Costa Junior
O Império Bizantino foi o “herdeiro” do Império Romano do
Oriente.
Portanto. Sua origem remonta ao final do século IV, quando o
Imperador Teodósio determinou a divisão do Império
Romano, afim de facilitar sua administração política e
garantir a segurança de Roma ante os invasores bárbaros.
Busto em bronze do Imperador
Romano Teodósio I (378-395), o
homem que dividiu um império.
A divisão estabelecida por Teodósio não surtiu o efeito
esperado e diversos invasores bárbaros passaram a ocupar o
território romano.
Em 476, os Hérulos, povo de origem germânica, invadiram a
cidade de Roma e, depuseram o imperador Rômulo Augústulo
e coroaram seu líder Odoacro como Rei de Roma.
O Imperador se curva diante de Odoacro
Contudo, não foi Teodósio o único responsável pela formação do Império
Bizantino e, portanto não existe uma data da separação em si.
Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição
durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se
dividiram:
• Em 285, Diocleciano dividiu a administração imperial em duas metades.
• Em 330, Constantino transferiu a capital principal de Roma para uma
cidade construída por ele, a cidade de Constantinopla
• Sob Teodósio I, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e,
com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas
metades, cada qual controlada por um de seus filhos.
Cidade de Constantinopla, século IV
Basileu
Alta Nobreza
Alto Clero
Baixa Nobreza
Baixo Clero
Homens livres
Escravos
Organização social Bizantina
Após a sua morte de Teodósio I, em 395, o
Império Romano foi dividido entre seus dois filhos:
• a porção Ocidental foi mantida por Honório
• a porção Oriental foi mantida por por Arcádio.
A porção Oriental foi poupada das dificuldades enfrentadas
pelo Ocidente no século V, em parte devido a uma
cultura mais urbana e a mais recursos financeiros
que lhe permitiram evitar invasões pagando tributos e
contratando mercenários estrangeiros.
Flávio Arcádio
(383-408)
Teodósio II (408–450) fortaleceu as muralhas de
Constantinopla construindo a Muralha de Teodósio o que
deixou a cidade imune à maior parte dos ataques;
A fim de afastar os hunos, Teodósio II também pagou-lhes
tributos (159 kg de ouro).
Seu sucessor Marciano (450–457) se recusou a continuar a
pagar a quantia anteriormente estipulada, pois considerava-a
exorbitante,
Imperador
TeodósioII
Imperador
Marciano
Em 480, o imperador Zenão I (474–491) aboliu a divisão do
império, tonando-se imperador único.
Odoacro, foi nominalmente subordinado de Zenão, mas atuou
com completa autonomia e acabou por apoiar uma rebelião
contra o imperador. Moeda cunhada por Odoacro,
contém o nome de Zenão I,
imperador bizantino ao qual
Odoacro estava formalmente
subordinado.
Reino dos
Ostrogodos
Império
Bizantino
Projeto de
Zenão I
Para recuperar a Itália, Zenão negociou com o rei
dos ostrogodos da Mésia, Teodorico (474-–26), a quem enviou
como mestre dos soldados da Itália, a fim de depor Odoacro.
Este foi assassinado pelo próprio Teodorico durante um
banquete em 493.
Teodorico fundou então o Reino Ostrogótico, do qual tornou-
se rei (493-526).
Império
Bizantino
Reino
Ostrogótico
Após a morte de Teodorico, o Grande, o reino entraria num
período de instabilidade política que instigaria os bizantinos a
invadirem a península e iniciarem a Guerra Gótica de 535–
554, na qual o reino foi completamente conquistado.
Império Bizantino
ano 554
Em 491, Anastácio I (491–518), um oficial civil de origem
romana, tornou-se imperador.
No âmbito militar: foi bem sucedido em suprimir, em 497,
uma revolta isauriana que havia eclodido em 492, bem como
em uma guerra contra o Império Sassânida.
No âmbito administrativo: aperfeiçoou o sistema de
cunhagem de Constantino e reformou o sistema tributário.
O Tesouro do Estado dispunha da enorme quantia de
145 150 kg de ouro quando Anastácio morreu.
Moeda cunhada por
Anastácio I
Em 527, assumiu o trono imperial Justiniano (527–565),
sobrinho do então imperador Justino I (518–527).
Apesar de pertencer a uma família de origem humilde, foi
nomeado cônsul ligado ao trono por seu tio Justino I, a quem
sucedeu, após a morte deste (527).
Segundo Procópio, um escritor daquele tempo, Justiniano
aspirava a restabelecer o antigo esplendor de Roma, motivo
pelo qual concretizou toda a ampla série de campanhas
posteriores.
Justiniano e Teodora,
Basílica de São Vital,
Ravena
Em 529, uma comissão de dez homens revisou o Código legal
Romano e criou uma nova codificação de leis e extratos de
juristas;
Em 534, o código foi atualizado e, juntamente com as Novelas
de Justiniano, formou o sistema legal usado durante a maior
parte do período bizantino.
Em 532, com a morte
do Xá Cavades I, Justiniano firmou a
chamada Paz Eterna com o seu filho e
sucessor, Cosroes I, concluindo assim
a Guerra Ibérica.
No mesmo ano, o imperador sobreviveu a
uma revolta em Constantinopla, a Revolta
de Nika, que terminou com a morte de
cerca de 30 a 35 mil manifestantes.
Esta vitória consolidou o poder de Justiniano. No rescaldo do
evento, o imperador empreendeu um extenso programa de
reparação e ampliação dos edifícios danificados, entre os quais
o mais famoso, a Basílica de Santa Sofia, perdura até a
atualidade como um dos principais monumentos da arquitetura
bizantina.
O reinado de Justiniano foi caracterizado por uma série de
guerras contra os poderes germânicos ocidentais que culminaria
na reconquista de vastas porções do então findado Império
Romano do Ocidente.
Este período de reconquistas se iniciou em 533, quando uma
missão militar foi enviada para recuperar a
antiga província da África Proconsular dos vândalos, que a
controlavam desde 429.
Na Itália, Justiniano lançou duas expedições contra o Reino
Ostrogótico, uma na Sicília e outra na Dalmácia, comandada o
que deu início à chamada Guerra Gótica.
Os bizantinos conquistaram gradualmente os territórios
ostrogodos.
Em 551, quando a Guerra Gótica ainda decorria, um
nobre do Reino Visigótico, procurou a ajuda de Justiniano em
uma rebelião contra o rei Ágila I.
O Império Bizantino lutou contra ágila, conquistou a província
da Espânia.
Justiniano morreu em 565 e foi sucedido por seu
sobrinho Justino II (565–578), cuja primeira medida como
imperador foi recusar-se a pagar o grande tributo anual ao
Império Sassânida que havia sido estipulado na Paz de 50 anos.
Após ajudar o armênio Bardanes III Mamicônio em sua
revolta contra os persas, eclodiu uma nova guerra entre as duas
potências. Enquanto isso, os lombardos invadiram a península
Itálica;
no final do século, apenas um terço da Península Itálica estava
sob domínio do Império Bizantino.
Durante os séculos VI e VII, o império foi atingido por
uma série de epidemias, que foram devastadoras para a
população e contribuíram para um declínio econômico
significativo e para o enfraquecimento do império.
Sob Tibério II, o excedente do tesouro que havia sido
acumulado desde Justino II foi gasto com sua magnanimidade
e campanhas militares, o que forçou seu sucessor a adotar
medidas fiscais estritas e cortes nos pagamentos do exército,
ocasionando vários motins. O último deles, em 602, causou o
assassinato do Basileu.
Durante o governo de Heráclio, os sassânidas haviam avançado
profundamente na Ásia Menor, ocupando importantes cidades do
Oriente como Damasco e Jerusalém e levando a Vera Cruz para a
sua capital.
A contra-ofensiva de Heráclio assumiu caráter de uma guerra
santa, e uma imagem acheiropoieta de Jesus Cristo foi usada
como estandarte.
A principal força sassânida foi destruída em Nínive em 627 e em
629 Heráclio restaurou a Vera Cruz de Jerusalém, em uma grande
cerimônia religiosa.
A guerra tinha esgotado tanto o Império Bizantino como o
Império Sassânida, e deixou-os extremamente vulneráveis às
forças militares que surgiram nos anos seguintes. A partir de
649, os árabes começaram a fazer ataques navais contra o
império, chegando a controlar Chipre.
Região produtora de cereais
conquistada pelos Persas e,
posteriormente pelos árabes.
Já firmemente controlando a Síria e o Levante,
enviaram frequentes incursões às profundezas
da Anatólia, e entre 674 e 678 fizeram um cerco
a Constantinopla.
A frota árabe foi repelida através do uso
do fogo grego, e foi assinada uma trégua de
trinta anos entre o Império Bizantino e os
árabes.
Contudo, as incursões árabes na Anatólia
perduraram e aceleraram o fim da cultura
urbana clássica, com os habitantes de muitas
cidades refortificando áreas muito menores
no interior das muralhas, ou se mudando para
fortalezas próximas.
Uso do Fogo Grego
contra os árabes.
Constantinopla regrediu consideravelmente em tamanho, com a
população diminuindo de 500 mil habitantes para apenas 40 a
70 mil. Isso se deveu principalmente ao fim das remessas grátis
de cereais do Egito, primeiro devido à perda temporária
daquela região para os persas e depois à conquista definitiva
pelos árabes em 642.
A retirada de um grande número de tropas dos Bálcãs para
combater os persas e os árabes no Oriente abriu as portas para a
expansão gradual dos povos eslavos para a Grécia e, como na
Anatólia, muitas cidades regrediram para pequenos povoados
fortificados.
Se iniciava aí um grande conflito entre os Eslavos e bizantinos,
que perduraria por séculos.
Leão III (717–741) se dirigiu à tarefa de
reorganizar e consolidar seu poder sobre os
temas termos religiosos.
Leão III combateu o culto às imagens,
procurando enfraquecer o poder dos mosteiros.
Leão e seu filho Constantino
V fecharam conventos, confiscaram bens
do clero e realizaram desfiles ridículos de
monges no hipódromo.
Em 708, este era o mapa do Império Bizantino pouco antes
da queda de Justiniano II e ascensão de Basílio I chegar ao
poder, dando início à Dinastia Macedônia.
Com o advento da Dinastia Macedônica, o império mudou de
uma posição defensiva para uma agressiva que, além de
possibilitar a reconquista de muitos territórios perdidos, fez
com que o Estado bizantino se reafirmasse como potência
militar e autoridade política.
Por 1025, a data da morte de Basílio II, o Império Bizantino
se estendia da Armênia, no Oriente, à Calábria, no sul da
Itália, no Ocidente. Muitos sucessos foram alcançados,
desde a conquista da Bulgária à anexação de partes da
Geórgia e Armênia, e a reconquista de Creta, Chipre e da
importante cidade de Antioquia. Mais do que meros ganhos
táticos temporários, estes êxitos foram reconquistas de
longo prazo.
Basílio II
Sob os imperadores macedônicos, a cidade de
Constantinopla floresceu, tornando-se a maior e
mais rica cidade da Europa, com uma população de
aproximadamente 400 000 habitantes nos séculos IX
e X.
Durante o reinado de Leão VI foi completada a
codificação completa do direito romano em grego.
Leão também reformou a administração do império,
redesenhando os limites das subdivisões
administrativas e regulamentando o sistema de
classes e privilégios, bem como o funcionamento de
várias corporações comerciais de Constantinopla. Leão VI aos pés
do Pantocrátor
Em 1054, as relações entre as tradições oriental e ocidental da
Igreja Católica chegou a uma crise terminal, conhecida como
Grande Cisma.
Embora tenha havido uma declaração formal de separação
institucional, em 16 de julho, quando três legados papais
entraram em Santa Sofia durante a Divina Liturgia em uma
tarde de sábado e colocaram uma bula de excomunhão sobre o
altar, o chamado Grande Cisma foi, na verdade, a culminação
de séculos de separação gradual. Foi com este cisma que surgiu
a Igreja Católica Ortodoxa.
Ao mesmo tempo, o império foi confrontado por novos
inimigos ambiciosos. As províncias bizantinas no sul
da Itália enfrentaram os normandos, que chegaram à Itália no
início do século XI.
Durante o período de conflito entre Constantinopla e Roma que
terminou com o Grande Cisma, os normandos começaram a
avançar, lenta, mas firmemente, na Itália bizantina.
Gradativamente, toda a Península Itálica
foi sendo perdida para os povos
invasores durante todo século IX
Até 1081, os Árabes haviam ampliado seus territórios,
de tal forma que já se aproximavam de Constantinopla.
Entretanto, enquanto os bizantinos perdiam territórios a Leste,
recuperavam territórios na Península Balcânica.
Depois de alcançar a estabilidade política no Ocidente, Aleixo
pôde voltar sua atenção para as dificuldades econômicas e
para a desintegração das defesas tradicionais do império. No
entanto, ele ainda não tinha pessoal suficiente para recuperar
os territórios perdidos na Ásia Menor e para avançar contra os
muçulmanos.
No Concílio de Placência em 1095, os enviados de Aleixo
falaram com o papa Urbano II sobre o sofrimento dos
cristãos do Oriente e salientaram que, sem a ajuda do
Ocidente, eles continuariam a sofrer sob o domínio
muçulmano.
Urbano viu no pedido de Aleixo uma oportunidade dupla:
estabelecer vínculos de amizade na Europa Ocidental e
reforçar o poder papal.
Em novembro de 1095, o papa Urbano II convocou o Concílio
de Clermont e exortou todos os presentes a pegar em armas
sob o símbolo da cruz e iniciar uma peregrinação armada para
recuperar Jerusalém e o Oriente dos muçulmanos.
Aleixo esperava a ajuda na forma de forças mercenárias do
Ocidente, mas estava totalmente despreparado para a imensa e
indisciplinada força que chegou rapidamente ao território
bizantino.
O Rei Luís IX da França
parte para as Cruzadas.
Depois de a Cruzada passar por Constantinopla, o imperador
conseguiu algum controle sobre ela e exigiu que seus líderes
lhe jurassem devolver ao império quaisquer cidades ou
territórios que pudessem conquistar dos turcos a caminho da
Palestina. Em troca, deu-lhes guias e uma escolta militar.
Aleixo logrou recuperar um número importante de cidades e
ilhas, e, na prática, grande parte da porção ocidental da Ásia
Menor.
Ao final da Primeira Cruzada, o Império havia recuperado várias
cidades e fortalezas na Ásia Menor.
Formaram-se por obra da Igreja, os Estados Cruzados na
região da Terra Santa
Com maior estabilidade política e visando desenvolvimento econômico,
os Bizantinos expandiram seu território e garantiram sua defesa.
1150
Em 1196, Chipre reivindicou sua independência e nesse mesmo
período, Hungria e Croácia também se desligaram do império.
Em 1198, o papa Inocêncio III abordou o assunto de
uma nova cruzada por meio de legados e cartas
encíclicas.
A intenção declarada da cruzada era conquistar
o Egito aiúbida, agora o centro do poder dos
muçulmanos no Levante.
Os cruzados porém, ao invés de
cumprirem a missão papal,
mudaram sua rota para
Constantinopla afim de se
vingarem dos bizantinos por conta
de uma dívida não paga a Enrico
Dondolo.
Os venezianos fizeram horrores em
Constantinopla e dividiram entre si
o Império em vários “reinos”,
porém que duraram cerca de meio
século.
O Império de Niceia, conseguiu reconquistar Constantinopla
aos latinos em 1261e derrotar o Despotado do Épiro. Depois de
uma recuperação de curta duração das finanças bizantinas
sob Miguel VIII, o império foi devastado pela guerra por estar
mal equipado para lidar com os inimigos que agora o cercavam.
Para evitar outro saque da capital pelos latinos, ele forçou a
Igreja a se submeter a Roma a chamada "União das Igrejas"
do Segundo Concílio de Lyon, em 1274, uma solução
temporária que aumentou o ódio a Miguel entre os camponeses
e na população de Constantinopla, hostis aos latinos.
Uma guerra civil de seis anos devastou o império,
possibilitando que os sérvios invadissem a maioria
dos territórios bizantinos restantes nos Bálcãs.
Os imperadores bizantinos pediram ajuda ao Ocidente, mas o
Papa só enviaria ajuda em troca de uma reunião da Igreja
Ortodoxa com a Sé de Roma.
Essa união foi considerada e finalmente realizada por decreto
imperial, mas os cidadãos e o clero ortodoxos ressentiram-se
intensamente da autoridade de Roma e da Igreja latina.
Algumas tropas ocidentais chegaram para reforçar a defesa de
Constantinopla, mas a maioria dos Reis ocidentais, não fizeram
nada em relação aos avanços dos otomanos, que foram
tomando os territórios bizantinos que restavam.
Com isso, em abril de 1453, o sultão Maomé II, lançou
um ataque contra Constantinopla com um exército de
80 000 homens.
Apesar da defesa desesperada de última hora pelas
tropas cristãs (cerca de 7 000 homens, dos quais 2 000
eram estrangeiros),Constantinopla caiu em 29 de
maio de 1453, depois de dois meses de cerco.
As muralhas da cidade, poderosas e inexpugnáveis por
séculos, não conseguiram deter o avanço otomano. O
último imperador bizantino, Constantino XI, foi visto
pela última vez despojando-se de suas insígnias
imperiais, antes de lançar-se em combate corpo a corpo
depois de as muralhas da cidade terem sido tomadas.
Império Muçulmano
Após a sua morte, o papel do imperador como patrono
da Ortodoxia Oriental foi reivindicado por Ivã III, grão-
duque da Moscóvia, cujo neto, Ivã, o Terrível, tornar-se-ia o
primeiro czar do Império Rússo.
Seus sucessores consideraram Moscou como a herdeira
legítima de Roma e Constantinopla e mantiveram a ideia
do Império Russo como a "Terceira Roma" até seu
desaparecimento com a Revolução Russa em 1917.
Bandeira do Império Russo
contendo a Águia Bicéfala,
principal símbolo
Romano/Bizantino
ImpérioBizantinopor
Luiz Soares Costa Junior
“Por mais que tenha caído, o
Império Bizantino permanece
vivo para sempre, pois seu legado
é eterno, tal como sua história.”

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História do Império Bizantino

  • 2. O Império Bizantino foi o “herdeiro” do Império Romano do Oriente. Portanto. Sua origem remonta ao final do século IV, quando o Imperador Teodósio determinou a divisão do Império Romano, afim de facilitar sua administração política e garantir a segurança de Roma ante os invasores bárbaros.
  • 3. Busto em bronze do Imperador Romano Teodósio I (378-395), o homem que dividiu um império.
  • 4.
  • 5. A divisão estabelecida por Teodósio não surtiu o efeito esperado e diversos invasores bárbaros passaram a ocupar o território romano. Em 476, os Hérulos, povo de origem germânica, invadiram a cidade de Roma e, depuseram o imperador Rômulo Augústulo e coroaram seu líder Odoacro como Rei de Roma.
  • 6. O Imperador se curva diante de Odoacro
  • 7. Contudo, não foi Teodósio o único responsável pela formação do Império Bizantino e, portanto não existe uma data da separação em si. Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram: • Em 285, Diocleciano dividiu a administração imperial em duas metades. • Em 330, Constantino transferiu a capital principal de Roma para uma cidade construída por ele, a cidade de Constantinopla • Sob Teodósio I, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos.
  • 9. Basileu Alta Nobreza Alto Clero Baixa Nobreza Baixo Clero Homens livres Escravos Organização social Bizantina
  • 10. Após a sua morte de Teodósio I, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus dois filhos: • a porção Ocidental foi mantida por Honório • a porção Oriental foi mantida por por Arcádio. A porção Oriental foi poupada das dificuldades enfrentadas pelo Ocidente no século V, em parte devido a uma cultura mais urbana e a mais recursos financeiros que lhe permitiram evitar invasões pagando tributos e contratando mercenários estrangeiros. Flávio Arcádio (383-408)
  • 11. Teodósio II (408–450) fortaleceu as muralhas de Constantinopla construindo a Muralha de Teodósio o que deixou a cidade imune à maior parte dos ataques; A fim de afastar os hunos, Teodósio II também pagou-lhes tributos (159 kg de ouro). Seu sucessor Marciano (450–457) se recusou a continuar a pagar a quantia anteriormente estipulada, pois considerava-a exorbitante, Imperador TeodósioII Imperador Marciano
  • 12. Em 480, o imperador Zenão I (474–491) aboliu a divisão do império, tonando-se imperador único. Odoacro, foi nominalmente subordinado de Zenão, mas atuou com completa autonomia e acabou por apoiar uma rebelião contra o imperador. Moeda cunhada por Odoacro, contém o nome de Zenão I, imperador bizantino ao qual Odoacro estava formalmente subordinado.
  • 15. Para recuperar a Itália, Zenão negociou com o rei dos ostrogodos da Mésia, Teodorico (474-–26), a quem enviou como mestre dos soldados da Itália, a fim de depor Odoacro. Este foi assassinado pelo próprio Teodorico durante um banquete em 493. Teodorico fundou então o Reino Ostrogótico, do qual tornou- se rei (493-526).
  • 17. Após a morte de Teodorico, o Grande, o reino entraria num período de instabilidade política que instigaria os bizantinos a invadirem a península e iniciarem a Guerra Gótica de 535– 554, na qual o reino foi completamente conquistado.
  • 19. Em 491, Anastácio I (491–518), um oficial civil de origem romana, tornou-se imperador. No âmbito militar: foi bem sucedido em suprimir, em 497, uma revolta isauriana que havia eclodido em 492, bem como em uma guerra contra o Império Sassânida. No âmbito administrativo: aperfeiçoou o sistema de cunhagem de Constantino e reformou o sistema tributário. O Tesouro do Estado dispunha da enorme quantia de 145 150 kg de ouro quando Anastácio morreu. Moeda cunhada por Anastácio I
  • 20. Em 527, assumiu o trono imperial Justiniano (527–565), sobrinho do então imperador Justino I (518–527). Apesar de pertencer a uma família de origem humilde, foi nomeado cônsul ligado ao trono por seu tio Justino I, a quem sucedeu, após a morte deste (527). Segundo Procópio, um escritor daquele tempo, Justiniano aspirava a restabelecer o antigo esplendor de Roma, motivo pelo qual concretizou toda a ampla série de campanhas posteriores. Justiniano e Teodora, Basílica de São Vital, Ravena
  • 21. Em 529, uma comissão de dez homens revisou o Código legal Romano e criou uma nova codificação de leis e extratos de juristas; Em 534, o código foi atualizado e, juntamente com as Novelas de Justiniano, formou o sistema legal usado durante a maior parte do período bizantino.
  • 22. Em 532, com a morte do Xá Cavades I, Justiniano firmou a chamada Paz Eterna com o seu filho e sucessor, Cosroes I, concluindo assim a Guerra Ibérica. No mesmo ano, o imperador sobreviveu a uma revolta em Constantinopla, a Revolta de Nika, que terminou com a morte de cerca de 30 a 35 mil manifestantes.
  • 23. Esta vitória consolidou o poder de Justiniano. No rescaldo do evento, o imperador empreendeu um extenso programa de reparação e ampliação dos edifícios danificados, entre os quais o mais famoso, a Basílica de Santa Sofia, perdura até a atualidade como um dos principais monumentos da arquitetura bizantina.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. O reinado de Justiniano foi caracterizado por uma série de guerras contra os poderes germânicos ocidentais que culminaria na reconquista de vastas porções do então findado Império Romano do Ocidente. Este período de reconquistas se iniciou em 533, quando uma missão militar foi enviada para recuperar a antiga província da África Proconsular dos vândalos, que a controlavam desde 429.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Na Itália, Justiniano lançou duas expedições contra o Reino Ostrogótico, uma na Sicília e outra na Dalmácia, comandada o que deu início à chamada Guerra Gótica. Os bizantinos conquistaram gradualmente os territórios ostrogodos.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Em 551, quando a Guerra Gótica ainda decorria, um nobre do Reino Visigótico, procurou a ajuda de Justiniano em uma rebelião contra o rei Ágila I. O Império Bizantino lutou contra ágila, conquistou a província da Espânia.
  • 34.
  • 35. Justiniano morreu em 565 e foi sucedido por seu sobrinho Justino II (565–578), cuja primeira medida como imperador foi recusar-se a pagar o grande tributo anual ao Império Sassânida que havia sido estipulado na Paz de 50 anos. Após ajudar o armênio Bardanes III Mamicônio em sua revolta contra os persas, eclodiu uma nova guerra entre as duas potências. Enquanto isso, os lombardos invadiram a península Itálica; no final do século, apenas um terço da Península Itálica estava sob domínio do Império Bizantino.
  • 36.
  • 37. Durante os séculos VI e VII, o império foi atingido por uma série de epidemias, que foram devastadoras para a população e contribuíram para um declínio econômico significativo e para o enfraquecimento do império. Sob Tibério II, o excedente do tesouro que havia sido acumulado desde Justino II foi gasto com sua magnanimidade e campanhas militares, o que forçou seu sucessor a adotar medidas fiscais estritas e cortes nos pagamentos do exército, ocasionando vários motins. O último deles, em 602, causou o assassinato do Basileu.
  • 38. Durante o governo de Heráclio, os sassânidas haviam avançado profundamente na Ásia Menor, ocupando importantes cidades do Oriente como Damasco e Jerusalém e levando a Vera Cruz para a sua capital. A contra-ofensiva de Heráclio assumiu caráter de uma guerra santa, e uma imagem acheiropoieta de Jesus Cristo foi usada como estandarte. A principal força sassânida foi destruída em Nínive em 627 e em 629 Heráclio restaurou a Vera Cruz de Jerusalém, em uma grande cerimônia religiosa.
  • 39.
  • 40.
  • 41. A guerra tinha esgotado tanto o Império Bizantino como o Império Sassânida, e deixou-os extremamente vulneráveis às forças militares que surgiram nos anos seguintes. A partir de 649, os árabes começaram a fazer ataques navais contra o império, chegando a controlar Chipre.
  • 42. Região produtora de cereais conquistada pelos Persas e, posteriormente pelos árabes.
  • 43. Já firmemente controlando a Síria e o Levante, enviaram frequentes incursões às profundezas da Anatólia, e entre 674 e 678 fizeram um cerco a Constantinopla.
  • 44. A frota árabe foi repelida através do uso do fogo grego, e foi assinada uma trégua de trinta anos entre o Império Bizantino e os árabes. Contudo, as incursões árabes na Anatólia perduraram e aceleraram o fim da cultura urbana clássica, com os habitantes de muitas cidades refortificando áreas muito menores no interior das muralhas, ou se mudando para fortalezas próximas. Uso do Fogo Grego contra os árabes.
  • 45. Constantinopla regrediu consideravelmente em tamanho, com a população diminuindo de 500 mil habitantes para apenas 40 a 70 mil. Isso se deveu principalmente ao fim das remessas grátis de cereais do Egito, primeiro devido à perda temporária daquela região para os persas e depois à conquista definitiva pelos árabes em 642.
  • 46. A retirada de um grande número de tropas dos Bálcãs para combater os persas e os árabes no Oriente abriu as portas para a expansão gradual dos povos eslavos para a Grécia e, como na Anatólia, muitas cidades regrediram para pequenos povoados fortificados. Se iniciava aí um grande conflito entre os Eslavos e bizantinos, que perduraria por séculos.
  • 47.
  • 48. Leão III (717–741) se dirigiu à tarefa de reorganizar e consolidar seu poder sobre os temas termos religiosos. Leão III combateu o culto às imagens, procurando enfraquecer o poder dos mosteiros. Leão e seu filho Constantino V fecharam conventos, confiscaram bens do clero e realizaram desfiles ridículos de monges no hipódromo.
  • 49. Em 708, este era o mapa do Império Bizantino pouco antes da queda de Justiniano II e ascensão de Basílio I chegar ao poder, dando início à Dinastia Macedônia.
  • 50. Com o advento da Dinastia Macedônica, o império mudou de uma posição defensiva para uma agressiva que, além de possibilitar a reconquista de muitos territórios perdidos, fez com que o Estado bizantino se reafirmasse como potência militar e autoridade política.
  • 51. Por 1025, a data da morte de Basílio II, o Império Bizantino se estendia da Armênia, no Oriente, à Calábria, no sul da Itália, no Ocidente. Muitos sucessos foram alcançados, desde a conquista da Bulgária à anexação de partes da Geórgia e Armênia, e a reconquista de Creta, Chipre e da importante cidade de Antioquia. Mais do que meros ganhos táticos temporários, estes êxitos foram reconquistas de longo prazo. Basílio II
  • 52.
  • 53. Sob os imperadores macedônicos, a cidade de Constantinopla floresceu, tornando-se a maior e mais rica cidade da Europa, com uma população de aproximadamente 400 000 habitantes nos séculos IX e X. Durante o reinado de Leão VI foi completada a codificação completa do direito romano em grego. Leão também reformou a administração do império, redesenhando os limites das subdivisões administrativas e regulamentando o sistema de classes e privilégios, bem como o funcionamento de várias corporações comerciais de Constantinopla. Leão VI aos pés do Pantocrátor
  • 54. Em 1054, as relações entre as tradições oriental e ocidental da Igreja Católica chegou a uma crise terminal, conhecida como Grande Cisma. Embora tenha havido uma declaração formal de separação institucional, em 16 de julho, quando três legados papais entraram em Santa Sofia durante a Divina Liturgia em uma tarde de sábado e colocaram uma bula de excomunhão sobre o altar, o chamado Grande Cisma foi, na verdade, a culminação de séculos de separação gradual. Foi com este cisma que surgiu a Igreja Católica Ortodoxa.
  • 55.
  • 56. Ao mesmo tempo, o império foi confrontado por novos inimigos ambiciosos. As províncias bizantinas no sul da Itália enfrentaram os normandos, que chegaram à Itália no início do século XI. Durante o período de conflito entre Constantinopla e Roma que terminou com o Grande Cisma, os normandos começaram a avançar, lenta, mas firmemente, na Itália bizantina.
  • 57. Gradativamente, toda a Península Itálica foi sendo perdida para os povos invasores durante todo século IX
  • 58. Até 1081, os Árabes haviam ampliado seus territórios, de tal forma que já se aproximavam de Constantinopla. Entretanto, enquanto os bizantinos perdiam territórios a Leste, recuperavam territórios na Península Balcânica.
  • 59. Depois de alcançar a estabilidade política no Ocidente, Aleixo pôde voltar sua atenção para as dificuldades econômicas e para a desintegração das defesas tradicionais do império. No entanto, ele ainda não tinha pessoal suficiente para recuperar os territórios perdidos na Ásia Menor e para avançar contra os muçulmanos. No Concílio de Placência em 1095, os enviados de Aleixo falaram com o papa Urbano II sobre o sofrimento dos cristãos do Oriente e salientaram que, sem a ajuda do Ocidente, eles continuariam a sofrer sob o domínio muçulmano. Urbano viu no pedido de Aleixo uma oportunidade dupla: estabelecer vínculos de amizade na Europa Ocidental e reforçar o poder papal.
  • 60. Em novembro de 1095, o papa Urbano II convocou o Concílio de Clermont e exortou todos os presentes a pegar em armas sob o símbolo da cruz e iniciar uma peregrinação armada para recuperar Jerusalém e o Oriente dos muçulmanos. Aleixo esperava a ajuda na forma de forças mercenárias do Ocidente, mas estava totalmente despreparado para a imensa e indisciplinada força que chegou rapidamente ao território bizantino.
  • 61. O Rei Luís IX da França parte para as Cruzadas.
  • 62. Depois de a Cruzada passar por Constantinopla, o imperador conseguiu algum controle sobre ela e exigiu que seus líderes lhe jurassem devolver ao império quaisquer cidades ou territórios que pudessem conquistar dos turcos a caminho da Palestina. Em troca, deu-lhes guias e uma escolta militar. Aleixo logrou recuperar um número importante de cidades e ilhas, e, na prática, grande parte da porção ocidental da Ásia Menor.
  • 63. Ao final da Primeira Cruzada, o Império havia recuperado várias cidades e fortalezas na Ásia Menor. Formaram-se por obra da Igreja, os Estados Cruzados na região da Terra Santa
  • 64. Com maior estabilidade política e visando desenvolvimento econômico, os Bizantinos expandiram seu território e garantiram sua defesa. 1150
  • 65. Em 1196, Chipre reivindicou sua independência e nesse mesmo período, Hungria e Croácia também se desligaram do império.
  • 66. Em 1198, o papa Inocêncio III abordou o assunto de uma nova cruzada por meio de legados e cartas encíclicas. A intenção declarada da cruzada era conquistar o Egito aiúbida, agora o centro do poder dos muçulmanos no Levante.
  • 67. Os cruzados porém, ao invés de cumprirem a missão papal, mudaram sua rota para Constantinopla afim de se vingarem dos bizantinos por conta de uma dívida não paga a Enrico Dondolo. Os venezianos fizeram horrores em Constantinopla e dividiram entre si o Império em vários “reinos”, porém que duraram cerca de meio século.
  • 68.
  • 69. O Império de Niceia, conseguiu reconquistar Constantinopla aos latinos em 1261e derrotar o Despotado do Épiro. Depois de uma recuperação de curta duração das finanças bizantinas sob Miguel VIII, o império foi devastado pela guerra por estar mal equipado para lidar com os inimigos que agora o cercavam. Para evitar outro saque da capital pelos latinos, ele forçou a Igreja a se submeter a Roma a chamada "União das Igrejas" do Segundo Concílio de Lyon, em 1274, uma solução temporária que aumentou o ódio a Miguel entre os camponeses e na população de Constantinopla, hostis aos latinos.
  • 70. Uma guerra civil de seis anos devastou o império, possibilitando que os sérvios invadissem a maioria dos territórios bizantinos restantes nos Bálcãs.
  • 71. Os imperadores bizantinos pediram ajuda ao Ocidente, mas o Papa só enviaria ajuda em troca de uma reunião da Igreja Ortodoxa com a Sé de Roma. Essa união foi considerada e finalmente realizada por decreto imperial, mas os cidadãos e o clero ortodoxos ressentiram-se intensamente da autoridade de Roma e da Igreja latina. Algumas tropas ocidentais chegaram para reforçar a defesa de Constantinopla, mas a maioria dos Reis ocidentais, não fizeram nada em relação aos avanços dos otomanos, que foram tomando os territórios bizantinos que restavam.
  • 72. Com isso, em abril de 1453, o sultão Maomé II, lançou um ataque contra Constantinopla com um exército de 80 000 homens. Apesar da defesa desesperada de última hora pelas tropas cristãs (cerca de 7 000 homens, dos quais 2 000 eram estrangeiros),Constantinopla caiu em 29 de maio de 1453, depois de dois meses de cerco. As muralhas da cidade, poderosas e inexpugnáveis por séculos, não conseguiram deter o avanço otomano. O último imperador bizantino, Constantino XI, foi visto pela última vez despojando-se de suas insígnias imperiais, antes de lançar-se em combate corpo a corpo depois de as muralhas da cidade terem sido tomadas.
  • 74. Após a sua morte, o papel do imperador como patrono da Ortodoxia Oriental foi reivindicado por Ivã III, grão- duque da Moscóvia, cujo neto, Ivã, o Terrível, tornar-se-ia o primeiro czar do Império Rússo. Seus sucessores consideraram Moscou como a herdeira legítima de Roma e Constantinopla e mantiveram a ideia do Império Russo como a "Terceira Roma" até seu desaparecimento com a Revolução Russa em 1917.
  • 75. Bandeira do Império Russo contendo a Águia Bicéfala, principal símbolo Romano/Bizantino
  • 76. ImpérioBizantinopor Luiz Soares Costa Junior “Por mais que tenha caído, o Império Bizantino permanece vivo para sempre, pois seu legado é eterno, tal como sua história.”