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Introdução ao Estudo da
Economia Brasileira
No governo de Getúlio Vargas iniciou-se o processo de industrialização por meio
das empresas estatais. Com a Grande Depressão, que se estendeu até 1933, o
café (que era considerado o principal produto agrícola) começou a entrar em
crise, pois as exportações começaram a cair
Assim como a do restante do mundo, a economia
brasileira passou a se desenvolver após o período
pós-guerra, pois os países que estavam envolvidos na
guerra começaram a se reconstruir e as relações
internacionais se intensificaram
O governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1956-
1961) tinha como a meta de fazer o Brasil crescer 50 anos em
5 anos de realizações. O governo JK foi voltado para a
ampliação da produção e infraestrutura econômica do país
Porém, para realizar o
seu grande plano de
desenvolvimento
econômico, o governo JK
gerou um aumento na
dívida externa do país
com a inflação alta, o
déficit público elevado e
a deterioração das
contas externas
Esse período foi marcado pela redução das
exportações, o aumento das importações e
desenvolvimento do mercado interno
Na década de 1960, o
Brasil se desenvolveu
bastante, as pessoas se
deslocavam do campo
para a cidade com a
industrialização, em busca
de emprego e melhores
condições de vida
A principal causa da inflação entre
1964-1973 foi o desequilíbrio das
contas públicas, pois se utilizava a
linha ortodoxa (neoliberal), que
era associada ao excesso da
demanda. E, o principal objetivo de
combate à inflação era a redução
da demanda agregada, por meio
da redução dos gastos do governo
O ano de 1968 foi
considerado o processo
de maior abertura
econômica do Brasil
diante do mundo e, nessa
época, nossa economia
implantou o sistema de
minidesvalorizações para
não gerar um impacto na
economia, que consistia
em conter as inflações
curto prazo e incentivar o
aumento das exportações
O milagre econômico
brasileiro ocorreu entre 1968
e 1973. Era assim chamado
porque a economia brasileira
cresceu mundialmente e os
fluxos financeiros
internacionais aumentavam a
sua capacidade de
comercializar
internacionalmente
Essa fase foi marcada
pela predominância
dos setores
produtores de bens
duráveis e de bens de
capital, implantados
ainda no Plano de
Metas de JK, que
fortalecia os setores
de indústria de base
Embora o milagre econômico tivesse alavancado
o país, ele criou uma dependência internacional
do país ao capital dos Estados Unidos que tinha
interesses políticos em ajudar o desenvolvimento
do Brasil
Em 1973 houve a crise de petróleo nos EUA que
levou o país à recessão econômica, mas o
Brasil não sofreu impacto porque estava
crescendo nesse segmento
A “Retração Econômica”
(1980) foi um declínio do
crescimento da economia, o
qual surgiu com a ditadura
militar e a crise do petróleo
em 1979, aumentando seus
preços e,
consequentemente, gerando
inflação
Mas, com a 2ª crise do petróleo (1979), o
país sofreu impacto, aumentando a
inflação devido aos altos preços do
petróleo, o que levou a uma queda na
economia
Com a morte do Presidente Tancredo Neves tomou
posse o seu vice (José Sarney) que assumiu a
presidência da República em 1985. Nessa fase, a
economia do país se encontrava em recessão e ocorreu
o fim da ditadura militar
O Brasil enfrentou a maior recessão econômica de
sua história na década de 1980, a qual estava
relacionada ao aumento das contas externas do
país, pois a dívida externa brasileira crescia cada
vez mais desde o milagre econômico que resultou
em uma dependência maior do capital
internacional
Mas, a partir de 1990,
intensificou-se a
abertura da economia
brasileira, onde as
importações e a
desregulamentação dos
mercados internacionais
foram fatores decisivos
para a restruturação da
economia brasileira
Essa restruturação econômica foi influenciada
pela redução tarifária de importação e a
eliminação de barreiras não tarifárias. E, com a
globalização, o desenvolvimento da economia
brasileira passou a se intensificar
Os Principais Planos
Econômicos Brasileiros
Com o período de recessão econômica (década de 80) começaram as
tentativas de controlar a instabilidade econômica do país criando-se
“Planos Econômicos” e, o 1º deles foi o Plano Cruzado I, criado por
José Sarney que entrou em vigor em 1986
As Principais Medidas Adotadas Por Esse Plano Foram:
Substituição do cruzeiro pelo cruzado (Cz$): 1 cruzado
equivalia a 1.000 cruzeiros / Conversão geral dos preços
finais dos produtos com a mudança da moeda / Conversão
dos salários baseada no poder de compra das famílias
Conversão dos aluguéis e hipotecas /
Introdução da escala móvel de salários
(gatilho), que estabelecia a garantia
um reajuste salarial automático a cada
vez que os produtos aumentassem
20% / Proibição da indexação em
contratos que continham prazo inferior
a um ano / Conversão dos contratos
previamente estabelecidos em
cruzeiros para cruzado
Com a adoção dessas medidas houve uma
sobrevalorização do cruzado, devido ao
aumento da demanda interna e de uma
inflação pequena, além do desequilíbrio da
balança comercial. Isso porque com essa
sobrevalorização, muitos contratos de
exportação que deveriam ser reajustados
com o valor da nova moeda adiaram o
fechamento na espera por melhores preços
O gatilho foi a medida que
mais provocou contestações
sobre o plano, pois estipulava
o limite de 20% ao ano para
atingir a inflação e o
congelamento de preços, o
que começou a gerar uma
pressão pelo fim do plano
Com isso, Sarney foi
pressionado a
implementar um novo
pacote de medidas
econômicas (Plano
Cruzado II) em julho de
1986 e, as principais
medidas, foram:
Reajuste de preços de
diversos bens de
consumo, tais como
automóveis,
combustíveis, leites e
seus derivado etc. /
Aumento da tributação
para aliviar as contas
públicas / Incentivos
fiscais para
poupadores /
Destituição das mini-
valorizações cambiais
O plano entrou em declínio, pois não conseguia
conter a hiperinflação que, em janeiro de 1987,
registrou um aumento de 16,2% e, de 14,4%, em
fevereiro. Os juros subiam ininterruptamente e
muitas empresas declaram falências
Dílson Funaro deixou o Ministério da Fazenda e, ao assumir,
o novo Ministro (Luís Carlos Bresser Pereira) criou seu
plano econômico (Plano Bresser), que tinha como objetivo
controlar os índices para evitar a hiperinflação
Bresser manteve as taxas de juros elevadas para inibir o
consumo e, tanto o Plano Cruzado quanto o Plano Bresser,
admitiam que a inflação era pura e inercial. E por isso
fracassaram, porque a inflação não era apenas inercial
Devido ao fracasso dos 2 planos anteriores foi
adotado outro plano econômico em janeiro de
1989 (Plano Verão) e, com ele, foi criada uma
nova moeda, o cruzado novo (NCz$), que era
equivalente a mil cruzados
O Plano Verão tinha o objetivo contrair a
demanda agregada e, no médio prazo, promover
a queda das taxas de inflação. Os preços foram
congelados, porque com a troca da moeda isso
poderia provocar uma defasagem nas vendas
dos produtos devido ao aumento dos preços,
mas os salários foram convertidos
Com o Plano Verão houve
uma queda mínima da
inflação, contribuindo para
o descongelamento dos
preços. Porém, as taxas de
juros se elevaram e, mais
uma vez, outro plano
econômico não deu muito
certo e as taxas de
inflação voltaram a
aumentar
As eleições que elegeram Fernando Collor de Mello para a
presidência em 1990 foram decisivas para afundar a economia do
país. Imediatamente ele lançou seu plano econômico, cujos
principais objetivos eram:
Adoção do sistema de câmbio flutuante / O Banco Central
poder atuar no mercado comprando ou vendendo moeda
estrangeira / Adoção da política de comércio exterior com
a tarifa aduaneira e a taxa cambial
Confiscar os depósitos
à vista e aplicações
financeiras com
prefixação da correção
dos preços e salários /
Reforma
administrativa, que
implicou o fechamento
de diversos órgãos
públicos e a demissão
de grande parte dos
funcionários
Mas, a situação econômica do país só piorou e o presidente
criou outro plano de estabilização econômica em janeiro de
1991, cujas medidas foram ainda mais drásticas: A)
Congelamento de preços e salários; B) Unificação das datas
base de reajustes salariais; C) Adoção de novas medidas de
contração monetária e fiscal
As medidas tomadas nesses 2 planos não foram suficientes
para conter a inflação do país e, em vez disso, fez declinar
cada vez mais a situação econômica brasileira
A população se revoltou ainda mais com as acusações de
corrupção de Collor e foram às ruas pedir o seu impeachment
(afastamento definitivo). O seu vice (Itamar Franco) assumiu a
presidência, indicando o novo Ministro da Fazenda (Fernando
Henrique Cardoso) e, juntos, buscaram a reestruturação da
economia brasileira
Nessa época a moeda
era o cruzeiro real,
que foi substituída
pela nova moeda
(Unidade Real de
Valor = URV). O plano
econômico adotado
até os dias atuais é o
Plano Real, que é
considerado o de
maior duração na
Economia Brasileira
As principais
medidas do Plano
Real foram o
equilíbrio das
contas do governo,
a criação de um
padrão estável de
valor (a URV) e a
emissão de uma
nova moeda
nacional (o Real)
Diferente dos outros planos
econômicos, o Plano Real não
utilizou o congelamento de preços
e salários. Ele conseguiu baixar a
inflação do país e o governo de
FHC melhorou bastante a
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Introdução ao Estudo da Economia Brasileira

  • 1. Introdução ao Estudo da Economia Brasileira No governo de Getúlio Vargas iniciou-se o processo de industrialização por meio das empresas estatais. Com a Grande Depressão, que se estendeu até 1933, o café (que era considerado o principal produto agrícola) começou a entrar em crise, pois as exportações começaram a cair Assim como a do restante do mundo, a economia brasileira passou a se desenvolver após o período pós-guerra, pois os países que estavam envolvidos na guerra começaram a se reconstruir e as relações internacionais se intensificaram O governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1956- 1961) tinha como a meta de fazer o Brasil crescer 50 anos em 5 anos de realizações. O governo JK foi voltado para a ampliação da produção e infraestrutura econômica do país Porém, para realizar o seu grande plano de desenvolvimento econômico, o governo JK gerou um aumento na dívida externa do país com a inflação alta, o déficit público elevado e a deterioração das contas externas Esse período foi marcado pela redução das exportações, o aumento das importações e desenvolvimento do mercado interno
  • 2. Na década de 1960, o Brasil se desenvolveu bastante, as pessoas se deslocavam do campo para a cidade com a industrialização, em busca de emprego e melhores condições de vida A principal causa da inflação entre 1964-1973 foi o desequilíbrio das contas públicas, pois se utilizava a linha ortodoxa (neoliberal), que era associada ao excesso da demanda. E, o principal objetivo de combate à inflação era a redução da demanda agregada, por meio da redução dos gastos do governo O ano de 1968 foi considerado o processo de maior abertura econômica do Brasil diante do mundo e, nessa época, nossa economia implantou o sistema de minidesvalorizações para não gerar um impacto na economia, que consistia em conter as inflações curto prazo e incentivar o aumento das exportações O milagre econômico brasileiro ocorreu entre 1968 e 1973. Era assim chamado porque a economia brasileira cresceu mundialmente e os fluxos financeiros internacionais aumentavam a sua capacidade de comercializar internacionalmente Essa fase foi marcada pela predominância dos setores produtores de bens duráveis e de bens de capital, implantados ainda no Plano de Metas de JK, que fortalecia os setores de indústria de base
  • 3. Embora o milagre econômico tivesse alavancado o país, ele criou uma dependência internacional do país ao capital dos Estados Unidos que tinha interesses políticos em ajudar o desenvolvimento do Brasil Em 1973 houve a crise de petróleo nos EUA que levou o país à recessão econômica, mas o Brasil não sofreu impacto porque estava crescendo nesse segmento A “Retração Econômica” (1980) foi um declínio do crescimento da economia, o qual surgiu com a ditadura militar e a crise do petróleo em 1979, aumentando seus preços e, consequentemente, gerando inflação Mas, com a 2ª crise do petróleo (1979), o país sofreu impacto, aumentando a inflação devido aos altos preços do petróleo, o que levou a uma queda na economia
  • 4. Com a morte do Presidente Tancredo Neves tomou posse o seu vice (José Sarney) que assumiu a presidência da República em 1985. Nessa fase, a economia do país se encontrava em recessão e ocorreu o fim da ditadura militar O Brasil enfrentou a maior recessão econômica de sua história na década de 1980, a qual estava relacionada ao aumento das contas externas do país, pois a dívida externa brasileira crescia cada vez mais desde o milagre econômico que resultou em uma dependência maior do capital internacional Mas, a partir de 1990, intensificou-se a abertura da economia brasileira, onde as importações e a desregulamentação dos mercados internacionais foram fatores decisivos para a restruturação da economia brasileira Essa restruturação econômica foi influenciada pela redução tarifária de importação e a eliminação de barreiras não tarifárias. E, com a globalização, o desenvolvimento da economia brasileira passou a se intensificar
  • 5. Os Principais Planos Econômicos Brasileiros Com o período de recessão econômica (década de 80) começaram as tentativas de controlar a instabilidade econômica do país criando-se “Planos Econômicos” e, o 1º deles foi o Plano Cruzado I, criado por José Sarney que entrou em vigor em 1986 As Principais Medidas Adotadas Por Esse Plano Foram: Substituição do cruzeiro pelo cruzado (Cz$): 1 cruzado equivalia a 1.000 cruzeiros / Conversão geral dos preços finais dos produtos com a mudança da moeda / Conversão dos salários baseada no poder de compra das famílias Conversão dos aluguéis e hipotecas / Introdução da escala móvel de salários (gatilho), que estabelecia a garantia um reajuste salarial automático a cada vez que os produtos aumentassem 20% / Proibição da indexação em contratos que continham prazo inferior a um ano / Conversão dos contratos previamente estabelecidos em cruzeiros para cruzado Com a adoção dessas medidas houve uma sobrevalorização do cruzado, devido ao aumento da demanda interna e de uma inflação pequena, além do desequilíbrio da balança comercial. Isso porque com essa sobrevalorização, muitos contratos de exportação que deveriam ser reajustados com o valor da nova moeda adiaram o fechamento na espera por melhores preços
  • 6. O gatilho foi a medida que mais provocou contestações sobre o plano, pois estipulava o limite de 20% ao ano para atingir a inflação e o congelamento de preços, o que começou a gerar uma pressão pelo fim do plano Com isso, Sarney foi pressionado a implementar um novo pacote de medidas econômicas (Plano Cruzado II) em julho de 1986 e, as principais medidas, foram: Reajuste de preços de diversos bens de consumo, tais como automóveis, combustíveis, leites e seus derivado etc. / Aumento da tributação para aliviar as contas públicas / Incentivos fiscais para poupadores / Destituição das mini- valorizações cambiais O plano entrou em declínio, pois não conseguia conter a hiperinflação que, em janeiro de 1987, registrou um aumento de 16,2% e, de 14,4%, em fevereiro. Os juros subiam ininterruptamente e muitas empresas declaram falências Dílson Funaro deixou o Ministério da Fazenda e, ao assumir, o novo Ministro (Luís Carlos Bresser Pereira) criou seu plano econômico (Plano Bresser), que tinha como objetivo controlar os índices para evitar a hiperinflação
  • 7. Bresser manteve as taxas de juros elevadas para inibir o consumo e, tanto o Plano Cruzado quanto o Plano Bresser, admitiam que a inflação era pura e inercial. E por isso fracassaram, porque a inflação não era apenas inercial Devido ao fracasso dos 2 planos anteriores foi adotado outro plano econômico em janeiro de 1989 (Plano Verão) e, com ele, foi criada uma nova moeda, o cruzado novo (NCz$), que era equivalente a mil cruzados O Plano Verão tinha o objetivo contrair a demanda agregada e, no médio prazo, promover a queda das taxas de inflação. Os preços foram congelados, porque com a troca da moeda isso poderia provocar uma defasagem nas vendas dos produtos devido ao aumento dos preços, mas os salários foram convertidos Com o Plano Verão houve uma queda mínima da inflação, contribuindo para o descongelamento dos preços. Porém, as taxas de juros se elevaram e, mais uma vez, outro plano econômico não deu muito certo e as taxas de inflação voltaram a aumentar
  • 8. As eleições que elegeram Fernando Collor de Mello para a presidência em 1990 foram decisivas para afundar a economia do país. Imediatamente ele lançou seu plano econômico, cujos principais objetivos eram: Adoção do sistema de câmbio flutuante / O Banco Central poder atuar no mercado comprando ou vendendo moeda estrangeira / Adoção da política de comércio exterior com a tarifa aduaneira e a taxa cambial Confiscar os depósitos à vista e aplicações financeiras com prefixação da correção dos preços e salários / Reforma administrativa, que implicou o fechamento de diversos órgãos públicos e a demissão de grande parte dos funcionários Mas, a situação econômica do país só piorou e o presidente criou outro plano de estabilização econômica em janeiro de 1991, cujas medidas foram ainda mais drásticas: A) Congelamento de preços e salários; B) Unificação das datas base de reajustes salariais; C) Adoção de novas medidas de contração monetária e fiscal As medidas tomadas nesses 2 planos não foram suficientes para conter a inflação do país e, em vez disso, fez declinar cada vez mais a situação econômica brasileira
  • 9. A população se revoltou ainda mais com as acusações de corrupção de Collor e foram às ruas pedir o seu impeachment (afastamento definitivo). O seu vice (Itamar Franco) assumiu a presidência, indicando o novo Ministro da Fazenda (Fernando Henrique Cardoso) e, juntos, buscaram a reestruturação da economia brasileira Nessa época a moeda era o cruzeiro real, que foi substituída pela nova moeda (Unidade Real de Valor = URV). O plano econômico adotado até os dias atuais é o Plano Real, que é considerado o de maior duração na Economia Brasileira As principais medidas do Plano Real foram o equilíbrio das contas do governo, a criação de um padrão estável de valor (a URV) e a emissão de uma nova moeda nacional (o Real) Diferente dos outros planos econômicos, o Plano Real não utilizou o congelamento de preços e salários. Ele conseguiu baixar a inflação do país e o governo de FHC melhorou bastante a economia do país, ficando marcado pela privatização das estatais como a Companhia do Vale Rio Doce, a Telebrás, Eletrobrás e outras