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Economia do Brasil
DÉCADA DE 80 E 90
As décadas de 1980 e 1990 no Brasil foram de crises
econômicas marcadas por PIB baixo e inflação alta. O
aumento dos preços fez o brasileiro desenvolver táticas
como a de se fazer estoque de alimentos ante a
possibilidade de o preço subir assustadoramente de um mês
para o outro; aplicações como o overnight eram comuns,
sempre com a esperança de se manter o poder de compra
do salário por mais algum tempo e domar o 'dragão da
inflação', expressão comum na época.
A inflação acumulada do ano de 1985 foi de 235,13%. Em fevereiro de 1986, o
então presidente José Sarney lança o Plano Cruzado, o maior plano de
estabilização econômica do país antes do Real . A moeda mudou de cruzeiro para
cruzado; os preços, o câmbio e os salários foram congelados, foi instituído o
gatilho salarial e a população iniciou uma cruzada contra os aumentos. Viraram os
chamados 'fiscais do Sarney'. Sucesso no início, a inflação recuou e os salários
ganharam fôlego, mas a calmaria só durou nove meses. O país passou a enfrentar
inclusive o desabastecimento.
Em nova crise, o governo Sarney anuncia o Plano Cruzado 2, em novembro, dias depois das
eleições. O novo Plano trouxe o fim do congelamento, o que elevou principalmente os
preços das tarifas públicas. No início de 1987, o então ministro da Fazenda, Dilson Funaro,
o pai do Cruzado, deixou o governo. Em seu lugar assumiu Luiz Carlos Bresser-Pereira, que
lançaria o plano que leva seu nome. De novo, viria o congelamento de preços e salários, por
90 dias. Naquele ano, a inflação anual atingiu 415,87%.
Em 1989, ocorreu uma nova tentativa. Depois de uma inflação de 1.037,53% em 1988,
em janeiro é lançado o Plano Verão, capitaneado pelo então ministro da Fazenda,
Maílson da Nóbrega. Preços foram congelados, o cruzado perdeu três zeros e passou a
se chamar Cruzado Novo. A inflação de 1989 chegou a 1.782.85%.
Em março de 1990, o então presidente Fernando Collor de Mello entregou seu
Plano de Estabilização Econômica ao Congresso. Entre as medidas, instituiu o
traumático confisco das poupanças e contas correntes, o tabelamento de preços
e a extinção de 24 órgãos do governo. A moeda voltou a se chamar cruzeiro. A
inflação neste ano chegou a 1.476,71%. Em janeiro de 1991, a ministra da
Fazenda da época, Zélia Cardoso de Mello, anunciava na TV novas medidas
econômicas que congelaram preços, salários e serviços. Era o novo plano
econômico do governo Collor. A sucessão de medidas de impacto na economia
não foram suficientes: a inflação em 1991 chegou a 480,17%.
O período foi de perdas para a classe média. A economia só se estabilizaria com o
Plano Real, o país finalmente passou a ter crescimento sem inflação. As várias
mudanças na economia impuseram alterações na forma de correção das cadernetas
de poupança.
Desde de dezembro de 2013, está em aberto no Supremo Tribunal Federal o
julgamento das ações sobre perdas de rendimento das cadernetas de poupança em
decorrência dos planos econômicos. O julgamento vai definir se os bancos têm que
pagar a diferença destas perdas no período dos planos Cruzado, Bresser, Verão,
Collor 1 e 2. Há 390 mil processos parados em várias instâncias do Judiciário
aguardando a decisão.
O que foi a Unidade Real de Valor (URV)?
A Unidade Real de Valor (URV) foi uma espécie de moeda paralela que convertia preços
e valores em um novo padrão monetário, para tentar controlar a inflação da economia.
A URV foi lançada no período de transição entre o Cruzeiro Real e o Real, para servir
como uma espécie de estágio para a implementação da nova moeda. Entrou em vigor
em 1º de março de 1994 a cotação da URV era de cruzeiros reais CR$ 647,50 no
dia seguinte era de CR$ 657,50 Ou seja, o grande papel da URV era garantir uma
estabilização dos valores dos produtos, funcionando como uma referência de preços,
embora ela sofresse uma variação diária.
A CRIAÇÃO DO PADRÃO MONETÁRIO CHAMADO REAL
Em meados dos anos 90, o Cruzeiro Real estava passando por um processo
de corrosão, apresentando uma inflação de 40%
Sendo assim, a equipe de economistas do presidente Itamar Franco decidiu
lançar o Plano Real — um programa de combate à inflação que,
basicamente, teve três etapas:
1- Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e
aumento de receitas;
2 - Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial;
3 - Lançamento do novo padrão monetário chamado Real.
O ministro da Fazenda responsável em gerir a equipe de
economistas que planejaram a entrada do real como
moeda corrente no Brasil e foi o sociólogo Fernando
Henrique Cardoso, futuramente eleito Presidente da
República em outubro de 1994.
Nos anos 90 o fim do socialismo torna o mundo neoliberal, e com isto aumenta a
participação do capital e de produtos externos na economia, e, consequentemente,
a saída do estado desta, daí a explicação pelo grande número de empresas
privatizadas no Brasil hoje em dia
Anos 80
Guerra Fria (1947-90)
EUA x URSS
• Bipolaridade
Economia -
• 1º Plano - Poder Bélico
• 2º Plano - Poder Econômico
Anos 90
Nova ordem Mundial
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• Multipolaridade
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• 1º Plano - Poder Econômico
• 2º Plano - Poder Bélico

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Economia do brasil anos 90

  • 2. As décadas de 1980 e 1990 no Brasil foram de crises econômicas marcadas por PIB baixo e inflação alta. O aumento dos preços fez o brasileiro desenvolver táticas como a de se fazer estoque de alimentos ante a possibilidade de o preço subir assustadoramente de um mês para o outro; aplicações como o overnight eram comuns, sempre com a esperança de se manter o poder de compra do salário por mais algum tempo e domar o 'dragão da inflação', expressão comum na época.
  • 3. A inflação acumulada do ano de 1985 foi de 235,13%. Em fevereiro de 1986, o então presidente José Sarney lança o Plano Cruzado, o maior plano de estabilização econômica do país antes do Real . A moeda mudou de cruzeiro para cruzado; os preços, o câmbio e os salários foram congelados, foi instituído o gatilho salarial e a população iniciou uma cruzada contra os aumentos. Viraram os chamados 'fiscais do Sarney'. Sucesso no início, a inflação recuou e os salários ganharam fôlego, mas a calmaria só durou nove meses. O país passou a enfrentar inclusive o desabastecimento.
  • 4. Em nova crise, o governo Sarney anuncia o Plano Cruzado 2, em novembro, dias depois das eleições. O novo Plano trouxe o fim do congelamento, o que elevou principalmente os preços das tarifas públicas. No início de 1987, o então ministro da Fazenda, Dilson Funaro, o pai do Cruzado, deixou o governo. Em seu lugar assumiu Luiz Carlos Bresser-Pereira, que lançaria o plano que leva seu nome. De novo, viria o congelamento de preços e salários, por 90 dias. Naquele ano, a inflação anual atingiu 415,87%.
  • 5. Em 1989, ocorreu uma nova tentativa. Depois de uma inflação de 1.037,53% em 1988, em janeiro é lançado o Plano Verão, capitaneado pelo então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega. Preços foram congelados, o cruzado perdeu três zeros e passou a se chamar Cruzado Novo. A inflação de 1989 chegou a 1.782.85%.
  • 6. Em março de 1990, o então presidente Fernando Collor de Mello entregou seu Plano de Estabilização Econômica ao Congresso. Entre as medidas, instituiu o traumático confisco das poupanças e contas correntes, o tabelamento de preços e a extinção de 24 órgãos do governo. A moeda voltou a se chamar cruzeiro. A inflação neste ano chegou a 1.476,71%. Em janeiro de 1991, a ministra da Fazenda da época, Zélia Cardoso de Mello, anunciava na TV novas medidas econômicas que congelaram preços, salários e serviços. Era o novo plano econômico do governo Collor. A sucessão de medidas de impacto na economia não foram suficientes: a inflação em 1991 chegou a 480,17%.
  • 7. O período foi de perdas para a classe média. A economia só se estabilizaria com o Plano Real, o país finalmente passou a ter crescimento sem inflação. As várias mudanças na economia impuseram alterações na forma de correção das cadernetas de poupança. Desde de dezembro de 2013, está em aberto no Supremo Tribunal Federal o julgamento das ações sobre perdas de rendimento das cadernetas de poupança em decorrência dos planos econômicos. O julgamento vai definir se os bancos têm que pagar a diferença destas perdas no período dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e 2. Há 390 mil processos parados em várias instâncias do Judiciário aguardando a decisão.
  • 8. O que foi a Unidade Real de Valor (URV)? A Unidade Real de Valor (URV) foi uma espécie de moeda paralela que convertia preços e valores em um novo padrão monetário, para tentar controlar a inflação da economia. A URV foi lançada no período de transição entre o Cruzeiro Real e o Real, para servir como uma espécie de estágio para a implementação da nova moeda. Entrou em vigor em 1º de março de 1994 a cotação da URV era de cruzeiros reais CR$ 647,50 no dia seguinte era de CR$ 657,50 Ou seja, o grande papel da URV era garantir uma estabilização dos valores dos produtos, funcionando como uma referência de preços, embora ela sofresse uma variação diária.
  • 9. A CRIAÇÃO DO PADRÃO MONETÁRIO CHAMADO REAL Em meados dos anos 90, o Cruzeiro Real estava passando por um processo de corrosão, apresentando uma inflação de 40% Sendo assim, a equipe de economistas do presidente Itamar Franco decidiu lançar o Plano Real — um programa de combate à inflação que, basicamente, teve três etapas: 1- Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas; 2 - Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial; 3 - Lançamento do novo padrão monetário chamado Real.
  • 10. O ministro da Fazenda responsável em gerir a equipe de economistas que planejaram a entrada do real como moeda corrente no Brasil e foi o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, futuramente eleito Presidente da República em outubro de 1994.
  • 11. Nos anos 90 o fim do socialismo torna o mundo neoliberal, e com isto aumenta a participação do capital e de produtos externos na economia, e, consequentemente, a saída do estado desta, daí a explicação pelo grande número de empresas privatizadas no Brasil hoje em dia Anos 80 Guerra Fria (1947-90) EUA x URSS • Bipolaridade Economia - • 1º Plano - Poder Bélico • 2º Plano - Poder Econômico Anos 90 Nova ordem Mundial Globalização • Multipolaridade Economia - • 1º Plano - Poder Econômico • 2º Plano - Poder Bélico