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HIV/Aids em 2019
Epidemiologia, Fisiopatologia,
Tratamento e Prevenção
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
Residência em Infectologia
Medicina UNESP
Out/2019 - Botucatu - SP - Brasil
Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor Infectologia (Ensino, Pesquisa e Extensão)
- HC FMB Botucatu: Chefe da Infectologia e Infectologista Público e Privado
- SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular
- SBI: Comitês de HIV/Aids, Emergência em Infectologia e Título de Especialista
- Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses)
- Abbvie
- Bristol-Myers Squibb
- CNPq - DECIT
- Dr. Reddy's
- FAPESP
- Gilead
- GSK-ViiV
- Jansen
- Merck (MSD)
- Sanofi Pasteur
Declaração de Conteúdo e de Uso da Apresentação
O material que se segue faz parte do projeto didático do
Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa
Objetivos
1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde;
2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos;
3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático.
Autoria e Cessão
1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original;
2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte;
3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:
HIV/Aids: Cenário Mundial
Unaids - Aids Epidemic Update, 2018
1981-2017: > 75 milhões de casos
1981-2017: ± 40 milhões de mortes
2017: 36,9 milhões de PVHA
2017: 1,8 milhões de casos novos
2017: 940.000 mortes
2017: 21,1 milhões de PVHA em TARV
HIV/Aids: Cenário Mundial
Unaids - Aids Epidemic Update, 2018
HIV/Aids: Cenário Mundial
Unaids - Aids Epidemic Update, 2018
HIV/Aids: Cenário Nacional
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2018
1981-2017: 926.742 casos de aids
1981-2017: ? milhões de mortes
2017: 866.000 PVHA (0,4% prev.)
2017: 42.420 casos novos
2017: 11.463 mortes
2017: 585.000 de PVHA em TARV
HIV/Aids: Dados de Botucatu (SP)
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: ↑ da Incidência entre Jovens no Brasil
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: ↑ da Incidência entre Jovens no Brasil
HIV/Aids: Populações Chave no Brasil
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: Populações Chave no Brasil
- Epidemia presente em todas as segmentos
- Concentrada em populações vulneráveis
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: Populações em Risco
A
JH
K
I
G
F
E
D
C
B
HIV/Aids: Populações em Risco
HIV/Aids: Órgãos de Transmissão Sexual
 Mucosa ou Epitélio
 Vascularização
 Rede Linfática
 Área de Exposição
 DSTs ou Lesões de Órgãos
HIV/Aids: Tipos de Relação Sexual
 Lesões por Atrito
 Lubrificação
 Retenção fluídos
 Fluídos Sexuais
 Muco anal
 Sangue
HIV/Aids: Fatores Contribuintes
 Uso de Drogas
 Uso de Álcool
HIV/Aids: Risco de Transmissão
HIV/Aids: Comportamentos de Maior Risco
 Festas Barebacking
 Saunas e Casas de Banho
 Casas de Swing
 Gang Bang, Roleta Russa
 Transmissão Intencional
HIV/Aids: Falta de Percepção de Risco
HIV/Aids: Não Uso do Preservativo
Brasil, Ministério da Saúde - Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), 2014
HIV/Aids: Como lidar com essa situação?
HIV/Aids: Cascata Cuidado Contínuo
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: Diagnóstico Tardio
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
HIV/Aids: Importância da Testagem
HIV/Aids: Fases Iniciais
HIV/Aids: Testagem Convencional
HIV/Aids: Teste Rápido
HIV/Aids: Cascata Cuidado Contínuo
Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar
TARV HIV: CV Indetectável (virgens ou não)
 CV Indetectável = ↓ Mortalidade: ↑ Expectativa Vida
 CV Indetectável = ↓ Morbidades: ↓ Custo a Longo Prazo
 CV Indetectável = Intransmissível: ↓ Número Casos Novos
 CV Indetectável = ↓ Inflamação Crônica HIV: ↓ Morbidade e Mortalidade
 CV Indetectável = ↓ Reservatório Pró-Viral: ↑ Chance de “Cura” no futuro
 Outros...
TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar
TARV HIV: CV Indetectável (virgens ou não)
 CV Indetectável = ↓ Mortalidade: ↑ Expectativa Vida
 CV Indetectável = ↓ Morbidades: ↓ Custo a Longo Prazo
 CV Indetectável = Intransmissível: ↓ Número Casos Novos
 CV Indetectável = ↓ Inflamação Crônica HIV: ↓ Morbidade e Mortalidade
 CV Indetectável = ↓ Reservatório Pró-Viral: ↑ Chance de “Cura” no futuro
 Outros...
HIV/Aids: Indetectável = Intransmissível
HIV/Aids: Virologia
 RNA: 2 moléculas
 Capsídeo Protéico (p17, p24)
 Envelope (gp41, gp120)
 Enzimas: TR, PT, IT, RNAse
 Células Alvo: Receptores CD4 (LT)
 Co-receptores: CCR5, CXCR4
HIV/Aids: Infecção Inicial
< 72h, chance de
impedir a formação
de pró-vírus, ARVs
impedem a perpetuação
da infecção
Infecção crônica
pelo HIV, ARVs controlam
replicação, mas não
esterilizam as células
HIV/Aids: Imunologia
Linfócito T CD4
HIV/Aids: História Natural
HIV/Aids: Tipos de Evolução
HIV/Aids:
Sintomas ou não
Teste HIV pode ser negativo
Elevada Carga Viral
HIV/Aids: História Natural
CD4: 500 - 350
Mild symptoms
Less frequency
CD4: 350 - 200
Moderate symptoms
More frequency
HIV/Aids: História Natural
CD4: 500 - 350
Mild symptoms
Less frequency
CD4: 350 - 200
Moderate symptoms
More frequency
CD4 Imunodeficiência
> 500 Ausente
500 - 350 Leve
350 - 200 Moderada
< 200 Grave
TARV HIV: Histórico da TARV
Carl W. Dieffenbach, 2013
Limite de Detecção
TARV HIV: Histórico da TARV
Carl W. Dieffenbach, 2013
Limite de Detecção
TARV HIV: Linha do Tempo dos Objetivos
2009 - 20191987 - 1994 1994 - 2004 2004 - 2009
Aumentar
Sobrevida
Sustentabilidade da
CV Indetectável à
longo prazo, ↓ EAs
CV Indetectável,
mesmo com ↑ EAs
Resgate dos Falhados
1ª e 2ª Era
TARV HIV: Arsenal Terapêutico 2019
Classe Drogas
Chemokine receptor antagonists
(CCR5 antagonists)
Maraviroc
Entry inhibitors (CD4-directed post-
attachement inhibitors)
Ibalizumab
Fusion inhibitors (FIs) Enfuvertide
Nucleoside reverse transcriptase
inhibitors (NRTIs)
Abacavir, Emtricitabine, Lamivudine, Tenofovir Disoproxil Fumarate,
Tenofovir Alafenamida, Zidovudine
Non-nucleoside reverse
transcriptase inhibitors (NNRTIs)
Efavirenz, Etravirine, Nevirapine, Rlpivirine
Nucleoside reverse transcriptase
translocation inhibitor (NRTTI)
Islatravir
Integrase inhibitors (INSTIs) Dolutegravir, Raltegravir, Bictegravir, Elvitegravir
Protease inhibitors (PIs)
Atazanavir, Darunavir,
Ritonavir, Tipranavir
8 Classes > 20 Drogas
TARV HIV: Ciclo Replicativo e as Classes de ARVs
NRTTI
TARV HIV: Como escolher?
TARV HIV: Um esquema único serve para todos?
TARV HIV: Como escolher?
Características das Drogas
1. Eficácia
2. Segurança
3. Barreira Genética
4. Resistência Transmitida
5. Frequência de Dose
6. Número de Comprimidos
7. Tamanho dos Comprimidos
Fatores do Indivíduo
1. CD4 e CV Basais
2. Resistência HIV Pré-Tratamento
3. HLA-B*5701
4. Comorbidades
5. Comedicações
6. Preferência do Paciente
TARV HIV: Quando Iniciar?
HIV/Aids: Tratamento como Prevenção
TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar
Quando Postergar
Slide cedido por Paulo Abraão
TARV HIV: Quando Postergar?
TARV HIV: Guidelines Vigentes em 2019
Preferidos
Alternativos
Não recomendados/ Não disponíveis
* Testar HLA-B*5701
** Não usar em pacientes com doença ou risco de doença óssea ou renal
GUIDELINES
Dupla ITRNs ITRNNs INIs IPs
ABC/3TC AZT/3TC TAF/FTC TDF/XTC EFV NVP RPV BTG DTG EVG RAL ATV DRV
IAS (2019) * **
DHHS (2018) * **
EACS (2018) * **
WHO (2019)
Brasil (2017) * **
TARV HIV: PCDT Brasil 2017-18
Brasil, Ministério da Saúde - 2018
TARV HIV: Esquemas Preferenciais Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018
TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018
TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018
TARV HIV: PCDT Brasil Gestantes
Brasil, Ministério da Saúde - 2019
HIV/Aids: Importância da CV Indetectável
 Objetivo da TARV: CV indetectável
 Supressão em virgens ou experimentados
 Expectativa de Vida (quase) Normal
 Indetectável = Intransmissível
Objetivo da TARV
Tempo Carga Viral
4 - 6 semanas ↓ 1 log
4 meses ↓ 2 log
6 meses Indetectável
À longo prazo Indetectável
HIV/Aids: Inflamação Crônica
 Doença Cardiovascular (IAM, AVE)
 Câncer (Não-Aids)
 Osteopenias e Fraturas
 Disfunção Ventricular Esquerda
 Insuficiência Hepática
 Insuficiência Renal
 Distúrbios Neuro-Cognitivos
 “Síndrome da Fragilidade”
 Imunossenescência Weber et al. HIV Med 2013; 14:195
TARV HIV: Um esquema único serve para todos?
TARV HIV: Toxicidades Mais Importantes
Toxicidade
Renal
Efeitos
Psiquiátricos
Risco
CárdioVascular
Lipodistrofia
Interações
Medicamentosas
Toxicidade
Hepática
Efeitos
Metabólicos
Toxicidade
Óssea
Hipersensibilidade
Efeitos
Neurológicos
TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)
TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)
1. TDF + 3TC + DTG
2. TDF + 3TC + EFZ
3. TDF + 3TC + RAL
4. TDF + 3TC + ATV/r
5. TDF + 3TC + DRV/r
TARV HIV: DTG e Interações Medicamentosas
TARV HIV: DTG vs Defeitos Fechamento Tubo Neural
TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
TARV HIV: DTG e Eventos Neuropsiquiátricos
University of Washington, 2013
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
CROI, 2018
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
CROI, 2018
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
CROI, 2018
TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)
1. TDF + 3TC + DTG
2. TDF + 3TC + EFZ
3. TDF + 3TC + IP/r
4. TDF + 3TC + RAL
TARV HIV: Papel dos IPs
Quando devo considerar usar IP?
A. TARV Inicial
1. Contraindicação de DTG
2. Contraindicação de EFZ
B. Situações Especiais
1. TARV Inicial 2 Drogas
2. Simplificação TARV
(Toxicidade dos ITRNs)
3. Resgate de 2ª ou 3ª Linha
TARV HIV: ATV/r e Eventos Adversos
HIV/Aids: Maior Prevalência de DRs nas PVHA
HIV/Aids: Alta Prevalência de DRs nas PVHA
40,3%
HIV/Aids: Alta Prevalência de DRs nas PVHA
HIV/Aids: Lesões Renais Crônicas/IOs
HIV/Aids: Manejo no Diagnóstico de Lesões Renais
HIV/Aids: Fatores Associados à DRC
HIV/Aids: Fatores Associados à DRC
M. Atta - 2012
TARV HIV: Importância do Estadiamento (TFGe)
PCDT HIV/Aids Adulto - Brasil - 2019
TARV HIV: ARVs Associados à Nefrotoxicidade
TARV HIV: ARVs Associados à Nefrotoxicidade
PCDT HIV/Aids Adulto - Brasil - 2019
TARV HIV: Mecanismos de Lesão Renal do TDF vs TAF
TARV HIV: Mecanismos de Lesão Renal do ATV
TARV HIV: Manejo Frente ao Dano Renal
TARV HIV: Simplificação (Racional)
TDF: Toxicidade Renal e Óssea
ABC: Hipersensibilidade, ↑ IAM
AZT: Toxicidade Mitocondrial, Lipodistrofia
-> Opção: Simplificação = Desintensificação
PVHA em TARV + CV < 50 (6/12m): 3TC + DRV/r (ou DTG)
Simplificação ≠ Terapia Dupla Inicial!
*Simplificação ainda não está prevista no PCDT Brasil
TARV HIV: Eficácia da Simplificação
Gulick, IAS - 2019
TARV HIV: Eficácia da Simplificação
Gulick, IAS - 2019
TARV HIV: Racional da Simplificação
Benefícios
1. Mitigar toxicidade ITRNs
2. Melhor Tolerabilidade
3. Melhora de Posologia
4. Diminuir Interações
5. Reduzir Custo
Cuidados
1. CV Pré: Indetectável (6 a 12 m)
2. Usar 3TC + DRV/r ou 3TC + DTG
3. Monoterapia IP/r ou DTG
Nº Pacientes: 25
Sexo: 64% Feminino
Idade (Mediana): 56 anos
Seguimento: 24 Meses (6 - 96 Meses)
Esquema Simplificado
1. 3TC + DRV/r: 96%
2. DRV/r (Monoterapia): 4%
Razões:
1. Dano Renal TDF: 48%
2. Fim do ddI: 24%
3. Dano Ósseo TDF: 8%
4. Outros: 20%
CV Indetectável 6 Meses
Após Simplificação
Estabilidade ou Melhora da eTFG: 92%
TARV HIV: Simplificação em Vida Real 8 Anos (UNESP)
Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019
TARV HIV: Potência vs Barreira Genética
Shafer, RW. Infect Genet Evol. 2016 Dec; 46: 292–307
TARV HIV: Grande Experiência de IPs a Longo Prazo
TARV HIV: Principais Mutações dos IPs
Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
TARV HIV: DRV/r e Eventos Adversos
TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)
TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)
TARV HIV: ATV/r vs DRV/r na Dislipidemia
TARV HIV: DRV/r 1x/dia
OFF-LABEL
DRV 600 2cp
+
RTV 100 1 cp
1x/dia
TARV HIV: DRV/r 1x/dia
Potenciais Vantagens da Dose 1x/dia
1. Tomada única diária vs Duas Tomadas ao dia: Melhor Adesão
2. Menor número de comprimidos: Melhor Adesão
3. Menor dose do RTV: Menor Toxicidade e Melhor Adesão
4. Redução de custo
Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019
Nº Pacientes: 180
Sexo: 56% Masculino
Idade (Mediana): 46 anos
Período: Dez/2016 - Abr/2019
Seguimento: 18 Meses (6 - 30 Meses)
Critérios Inclusão:
1. Virgens de Tratamento
2. Em Tratamento: CV < 50, sem
Mutações de Peso na Protease
Benefícios:
1. Melhor Posologia
2. Reduzir EAs RTV
CV Indetectável
Após DRV 1x/dia
Falhas relacionadas à baixa adesão
CV > 1.000
Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019
TARV HIV: DRV/r (1200/100) 1x/dia (UNESP)
TARV HIV: Raltegravir
Raltegravir: segurança bem estabelecida;
posologia 12/12h
TARV HIV: Um único esquema funciona para todos?
Brasil, Ministério da Saúde - 2017
TARV HIV: Necessidade de Individualizar
Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos...
Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos...
... e nesses casos a individualização pode cobrir as
necessidades de forma mais completa!
TARV HIV: Necessidade de Individualizar
TARV HIV: Definições de Falha Terapêutica
- Supressão Virológica: manutenção da CV HIV abaixo dos limites de detecção
- Falha Virológica: Inabilidade em atingir ou manter a supressão da CV HIV abaixo dos
limites de detecção
- Resposta Virológica Incompleta: duas detecções de CV HIV > 200 cp/ml, após 24
semanas (seis meses), em uso de TARV sem resistência documentada prévia. Em
algumas situações, a supressão virológica pode demorar um pouco mais.
- Recidiva Virológica: CV HIV > 200 cp/ml confirmada após supressão virológica
- Blip Virológico: após a supressão virológica, CV HIV detectável isolada (e baixa),
seguida de retorno da CV abaixo dos limites de detecção
TARV HIV: Capacidade Replicativa e Fitness Viral
TARV HIV: Pressão Seletiva de Drogas e IC 50
TARV HIV: Interrupção com Diferentes Meia-Vidas
TARV HIV: Emergência de Resistência e Fitness
TARV HIV: Interpretação da Genotipagem (1)
Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
TARV HIV: Interpretação da Genotipagem (2)
Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
TARV HIV: Algoritmo Brasileiro
TARV HIV: Algoritmo Stanford
TARV HIV: Considerações sobre Resgate ARV
TARV HIV: Motivos da Falha Terapêutica
Vírus resistentes
Nível de droga Insuficiente
Razões pessoais/sociais
Regime
Toxicidades
Potência inadequada
Dose errada
Absorção
Farmacocinética das drogas
Resistência transmitida
Interações medicamentosas
Adesão inadequada
Replicação viral na
presença de drogas
Madruga V, 2016
TARV HIV: Motivos da Falha Terapêutica
TARV HIV: Importância da Adesão
Vasconcelos, L - 2016
TARV HIV: Resistência Transmitida (Primária)
Rodrigues C, 2016
TARV HIV: Resistência Transmitida (Primária)
TARV HIV: Genotipagem e Resgate
TARV HIV: Segunda e Terceira Linha
Barbosa AN, 2017
IP sem
Mutações de Peso
IP com
Mutações de Peso
BO + IP/r + 1 Droga Ativa BO + IP/r + 2 Drogas Ativas
HIV/Aids: Há Cura?
HIV/Aids: Cinética Viral da TARV
Stop HAART
Carl W. Dieffenbach, 2013
HIV/Aids: Cinética Viral da TARV
HIV/Aids: Cinética Viral da TARV
HIV/Aids: Reservatórios vs Santuários
De Elgui, 2010
HIV/Aids: Latência Viral Celular
De Elgui, 2010
HIV/Aids: Reservatórios vs Santuários
Carl W. Dieffenbach, 2013
HIV/Aids: Reservatório Viral
HIV/Aids: Controlador ou Supressor de Elite
Diaz, R. - 2018
HIV/Aids: Há Cura?
HIV/Aids: Mutação Delta-32
HIV/Aids: Receptores Celulares
HIV/Aids: Receptores Celulares
HIV/Aids: O Paciente Berlin
HIV/Aids: O Paciente Berlin
Hutter G, et al N Engl J Med, 2009.
HIV/Aids: O Paciente Berlin
Prova de Conceito que a
Cura do HIV é Possível!
HIV/Aids: O Paciente Londres
HIV/Aids: O Paciente Londres
HIV/Aids: O Paciente Londres
HIV/Aids: O Paciente Düsseldorf
HIV/Aids: Tipos de Cura
HIV/Aids: Cura Esterilizante
Muito difícil reproduzir essa proposta em larga escala
atualmente, devido ao alto risco de complicações graves
do transplante de medula óssea e raridade em se
encontrar um doador compatível ao paciente, e que ao
mesmo tempo abrigue com a mutação delta-32.
HIV/Aids: Prevenção Combinada
HIV/Aids: Prevenção Combinada
HIV/Aids: Preservativo
HIV/Aids: Infecção Inicial
< 72h, chance de
impedir a formação
de pró-vírus, ARVs
impedem a perpetuação
da infecção
Infecção crônica
pelo HIV, ARVs controlam
replicação, mas não
esterilizam as células
HIV/Aids: Ação de TDF/FTC nos LT CD4
HIV/Aids: Profilaxia Pré-Exposição
PrEP HIV: O que é?
- Proteção Pré Exposição de Risco
- Populações ↑ Vulnerabilidade
- 1 cp, 1 x/dia: TDF/FTC (Truvada)
- Altíssima eficácia
- Aprovado pela Anvisa
- Disponível pelo SUS
- Centros em Expansão no Brasil
PrEP HIV: Início do Debate em 2010
https://youtu.be/1bzU-Sytxm4
PrEP HIV: Eficácia depende da Adesão
Estudo clínico Participantes Número Droga
Eficácia de mITT a na redução da
% de infecção por HIV a
Eficácia ajustada à adesão com base
na detecção de TDF no sangue b
% (IC 95%) % (IC 95%)
iPrEx HSH 2499 TVDc 42 (18-60) 92 (40-99)
PrEP da Partners Casais HIV discordantes 4747
TDF 67 (44-81) 86 (67-94)
TVDc 75 (55-87) 90 (58-98)
TDF 2
Homens e mulheres
heterossexualmente ativos
1200 TVDc 62 (22-83) 84 NS
Estudo do Tenofovir em
Bangkok
UDI 2413 TDF 49 (10-72) 74 (2-91)
PROUD* HSH 500 TVDc 86 (58-96) ----- -----
KAISER* HSH 99%
388 pessoas-
ano
TVD 100 ___ ----- -----
PrEP-Fem Mulheres heterossexualmente ativas 1951 TVDc 6e .59-1,52 < 40% -----
VOICE Mulheres heterossexualmente ativas 5029 TVDc - 4e 0,97-2,3 <30% -----
a. Intenção de tratamento modificada
b. Foram excluídos apenas os pacientes inscritos que descobriram estar infectados no momento da randomização e aqueles que não tiveram visita de acompanhamento ou que não realizaram testes
para o HIV
c. TVD = FTC/TDF
d. O regime Sob demanda” constitui: FTC/TDF ou 2 placebos < 24 horas antes da exposição à prática sexual 1 dosagem de FTC/TDF ou placebo 24 horas após a prática sexual, e uma dosagem final 48
horas após a prática sexual
e. Não é estatisticamente significativo
* Considerado dados “reais”
PrEP HIV: Estratégias em Pesquisa
HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição
PEP: O que é?
- Proteção Pós Exposição de Risco
- Funciona até 72 horas
- Exposição Sexual Consentida
- Violência Sexual
- Exposição Ocupacional
- 2 cps, 1 x/dia, por 28 dias
- Altíssima Eficácia, Urgência Médica
- 451 Locais no Estado de São Paulo:
www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite
HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição
HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição
PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015)
Categoria de Exposição Nº
Acidente Ocupacional 44
Exp. Hetero Ocasional 41
Violência Sexual - Mulher 17
HSH 8
Trabalhador(a) do Sexo 5
Violência Sexual - Criança 5
Outros 4
MSM 1
Violência Sexual - Adolescente 1
Usuário de Drogas 0
Total 126
35%
33%
13%
6%
4%
4% 3% 1% 1% 0%
Acidente Ocupacional
Exp. Sex. Hetero Ocasional
Violência Sexual - Mulher
Exp. Sex. HSH
Trabalhador(a) do Sexo
Violência Sexual - Criança
Outros
Exp. Sex. MSM
Violência Sexual - Adolescente
SAEI-DAM, 2015
HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição
PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015)
SAEI-DAM, 2015
6%
10%
34%
26%
18%
6%
Crianças (< 13 anos)
13 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 ou mais
Idade Nº
Crianças (< 13 anos) 8
13 - 19 12
20 - 29 43
30 - 39 33
40 - 49 22
50 ou mais 8
Total 126
51%49%
Feminino
Masculino
Sexo Nº
Feminino 64
Masculino 62
Total 126
HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição
PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015)
SAEI-DAM, 2015
0%
20%
40%
60%
80%
100%
PEP Completa: Sim PEP Completa: Não
Completou PEP Nº
PEP Completa: Sim 126
PEP Completa: Não 0
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Transmissão HIV: Sim Transmissão HIV: Não
Transmissão HIV Nº
Transmissão HIV: Sim 0
Transmissão HIV: Não 126
Total 126
Prevenção HIV 2019: Discussão Final
HIV/Aids: Serviços de Referência Botucatu (SP)
HIV/Aids: Discussão Final
 HIV/Aids: um dos mais graves problemas de saúde global
 Brasil: desperdício oportunidades, mais infecções e mortes
 Importante otimizar ferramentas disponíveis, sem banalizar
 Referenciar sempre que tiver dúvidas
 Divulgar em grupos mais vulneráveis
 Promover sempre o uso do preservativo
 Oferecer sempre a possibilidade de PEP
 PrEP: janela de oportunidades
 Testar e Tratar Sempre
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SAE de Infectologia UNESP HC UNESP Botucatu Faculdade de Medicina UNESP
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Hiv aids geral resid infecto 2019

  • 1. HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevenção Alexandre Naime Barbosa MD, PhD Professor Doutor - Infectologia Residência em Infectologia Medicina UNESP Out/2019 - Botucatu - SP - Brasil
  • 2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA) Vínculos: - UNESP/Medicina: Professor Doutor Infectologia (Ensino, Pesquisa e Extensão) - HC FMB Botucatu: Chefe da Infectologia e Infectologista Público e Privado - SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV - Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular - SBI: Comitês de HIV/Aids, Emergência em Infectologia e Título de Especialista - Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses) - Abbvie - Bristol-Myers Squibb - CNPq - DECIT - Dr. Reddy's - FAPESP - Gilead - GSK-ViiV - Jansen - Merck (MSD) - Sanofi Pasteur
  • 3. Declaração de Conteúdo e de Uso da Apresentação O material que se segue faz parte do projeto didático do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa Objetivos 1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde; 2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos; 3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático. Autoria e Cessão 1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original; 2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte; 3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:
  • 4. HIV/Aids: Cenário Mundial Unaids - Aids Epidemic Update, 2018 1981-2017: > 75 milhões de casos 1981-2017: ± 40 milhões de mortes 2017: 36,9 milhões de PVHA 2017: 1,8 milhões de casos novos 2017: 940.000 mortes 2017: 21,1 milhões de PVHA em TARV
  • 5. HIV/Aids: Cenário Mundial Unaids - Aids Epidemic Update, 2018
  • 6. HIV/Aids: Cenário Mundial Unaids - Aids Epidemic Update, 2018
  • 7. HIV/Aids: Cenário Nacional Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2018 1981-2017: 926.742 casos de aids 1981-2017: ? milhões de mortes 2017: 866.000 PVHA (0,4% prev.) 2017: 42.420 casos novos 2017: 11.463 mortes 2017: 585.000 de PVHA em TARV
  • 8. HIV/Aids: Dados de Botucatu (SP) Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 9. HIV/Aids: ↑ da Incidência entre Jovens no Brasil Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 10. HIV/Aids: ↑ da Incidência entre Jovens no Brasil
  • 11. HIV/Aids: Populações Chave no Brasil Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 12. HIV/Aids: Populações Chave no Brasil - Epidemia presente em todas as segmentos - Concentrada em populações vulneráveis Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 13. HIV/Aids: Populações em Risco A JH K I G F E D C B
  • 15. HIV/Aids: Órgãos de Transmissão Sexual  Mucosa ou Epitélio  Vascularização  Rede Linfática  Área de Exposição  DSTs ou Lesões de Órgãos
  • 16. HIV/Aids: Tipos de Relação Sexual  Lesões por Atrito  Lubrificação  Retenção fluídos  Fluídos Sexuais  Muco anal  Sangue
  • 17. HIV/Aids: Fatores Contribuintes  Uso de Drogas  Uso de Álcool
  • 18. HIV/Aids: Risco de Transmissão
  • 19. HIV/Aids: Comportamentos de Maior Risco  Festas Barebacking  Saunas e Casas de Banho  Casas de Swing  Gang Bang, Roleta Russa  Transmissão Intencional
  • 20. HIV/Aids: Falta de Percepção de Risco
  • 21. HIV/Aids: Não Uso do Preservativo Brasil, Ministério da Saúde - Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), 2014
  • 22. HIV/Aids: Como lidar com essa situação?
  • 23. HIV/Aids: Cascata Cuidado Contínuo Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 24. HIV/Aids: Diagnóstico Tardio Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 29. HIV/Aids: Cascata Cuidado Contínuo Boletim Epidemiológico HIV/Aids, 2017
  • 30. TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar TARV HIV: CV Indetectável (virgens ou não)  CV Indetectável = ↓ Mortalidade: ↑ Expectativa Vida  CV Indetectável = ↓ Morbidades: ↓ Custo a Longo Prazo  CV Indetectável = Intransmissível: ↓ Número Casos Novos  CV Indetectável = ↓ Inflamação Crônica HIV: ↓ Morbidade e Mortalidade  CV Indetectável = ↓ Reservatório Pró-Viral: ↑ Chance de “Cura” no futuro  Outros...
  • 31. TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar TARV HIV: CV Indetectável (virgens ou não)  CV Indetectável = ↓ Mortalidade: ↑ Expectativa Vida  CV Indetectável = ↓ Morbidades: ↓ Custo a Longo Prazo  CV Indetectável = Intransmissível: ↓ Número Casos Novos  CV Indetectável = ↓ Inflamação Crônica HIV: ↓ Morbidade e Mortalidade  CV Indetectável = ↓ Reservatório Pró-Viral: ↑ Chance de “Cura” no futuro  Outros...
  • 32. HIV/Aids: Indetectável = Intransmissível
  • 33. HIV/Aids: Virologia  RNA: 2 moléculas  Capsídeo Protéico (p17, p24)  Envelope (gp41, gp120)  Enzimas: TR, PT, IT, RNAse  Células Alvo: Receptores CD4 (LT)  Co-receptores: CCR5, CXCR4
  • 34. HIV/Aids: Infecção Inicial < 72h, chance de impedir a formação de pró-vírus, ARVs impedem a perpetuação da infecção Infecção crônica pelo HIV, ARVs controlam replicação, mas não esterilizam as células
  • 37. HIV/Aids: Tipos de Evolução
  • 38. HIV/Aids: Sintomas ou não Teste HIV pode ser negativo Elevada Carga Viral
  • 39. HIV/Aids: História Natural CD4: 500 - 350 Mild symptoms Less frequency CD4: 350 - 200 Moderate symptoms More frequency
  • 40. HIV/Aids: História Natural CD4: 500 - 350 Mild symptoms Less frequency CD4: 350 - 200 Moderate symptoms More frequency CD4 Imunodeficiência > 500 Ausente 500 - 350 Leve 350 - 200 Moderada < 200 Grave
  • 41. TARV HIV: Histórico da TARV Carl W. Dieffenbach, 2013 Limite de Detecção
  • 42. TARV HIV: Histórico da TARV Carl W. Dieffenbach, 2013 Limite de Detecção
  • 43. TARV HIV: Linha do Tempo dos Objetivos 2009 - 20191987 - 1994 1994 - 2004 2004 - 2009 Aumentar Sobrevida Sustentabilidade da CV Indetectável à longo prazo, ↓ EAs CV Indetectável, mesmo com ↑ EAs Resgate dos Falhados 1ª e 2ª Era
  • 44. TARV HIV: Arsenal Terapêutico 2019 Classe Drogas Chemokine receptor antagonists (CCR5 antagonists) Maraviroc Entry inhibitors (CD4-directed post- attachement inhibitors) Ibalizumab Fusion inhibitors (FIs) Enfuvertide Nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) Abacavir, Emtricitabine, Lamivudine, Tenofovir Disoproxil Fumarate, Tenofovir Alafenamida, Zidovudine Non-nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NNRTIs) Efavirenz, Etravirine, Nevirapine, Rlpivirine Nucleoside reverse transcriptase translocation inhibitor (NRTTI) Islatravir Integrase inhibitors (INSTIs) Dolutegravir, Raltegravir, Bictegravir, Elvitegravir Protease inhibitors (PIs) Atazanavir, Darunavir, Ritonavir, Tipranavir 8 Classes > 20 Drogas
  • 45. TARV HIV: Ciclo Replicativo e as Classes de ARVs NRTTI
  • 46. TARV HIV: Como escolher?
  • 47. TARV HIV: Um esquema único serve para todos?
  • 48. TARV HIV: Como escolher? Características das Drogas 1. Eficácia 2. Segurança 3. Barreira Genética 4. Resistência Transmitida 5. Frequência de Dose 6. Número de Comprimidos 7. Tamanho dos Comprimidos Fatores do Indivíduo 1. CD4 e CV Basais 2. Resistência HIV Pré-Tratamento 3. HLA-B*5701 4. Comorbidades 5. Comedicações 6. Preferência do Paciente
  • 49. TARV HIV: Quando Iniciar?
  • 51. TARV HIV: Quando Iniciar e Quando Postergar Quando Postergar Slide cedido por Paulo Abraão
  • 52. TARV HIV: Quando Postergar?
  • 53. TARV HIV: Guidelines Vigentes em 2019 Preferidos Alternativos Não recomendados/ Não disponíveis * Testar HLA-B*5701 ** Não usar em pacientes com doença ou risco de doença óssea ou renal GUIDELINES Dupla ITRNs ITRNNs INIs IPs ABC/3TC AZT/3TC TAF/FTC TDF/XTC EFV NVP RPV BTG DTG EVG RAL ATV DRV IAS (2019) * ** DHHS (2018) * ** EACS (2018) * ** WHO (2019) Brasil (2017) * **
  • 54. TARV HIV: PCDT Brasil 2017-18 Brasil, Ministério da Saúde - 2018
  • 55. TARV HIV: Esquemas Preferenciais Brasil Brasil, Ministério da Saúde - 2018
  • 56. TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil Brasil, Ministério da Saúde - 2018
  • 57. TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil Brasil, Ministério da Saúde - 2018
  • 58. TARV HIV: PCDT Brasil Gestantes Brasil, Ministério da Saúde - 2019
  • 59. HIV/Aids: Importância da CV Indetectável  Objetivo da TARV: CV indetectável  Supressão em virgens ou experimentados  Expectativa de Vida (quase) Normal  Indetectável = Intransmissível Objetivo da TARV Tempo Carga Viral 4 - 6 semanas ↓ 1 log 4 meses ↓ 2 log 6 meses Indetectável À longo prazo Indetectável
  • 60. HIV/Aids: Inflamação Crônica  Doença Cardiovascular (IAM, AVE)  Câncer (Não-Aids)  Osteopenias e Fraturas  Disfunção Ventricular Esquerda  Insuficiência Hepática  Insuficiência Renal  Distúrbios Neuro-Cognitivos  “Síndrome da Fragilidade”  Imunossenescência Weber et al. HIV Med 2013; 14:195
  • 61. TARV HIV: Um esquema único serve para todos?
  • 62. TARV HIV: Toxicidades Mais Importantes Toxicidade Renal Efeitos Psiquiátricos Risco CárdioVascular Lipodistrofia Interações Medicamentosas Toxicidade Hepática Efeitos Metabólicos Toxicidade Óssea Hipersensibilidade Efeitos Neurológicos
  • 63. TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)
  • 64. TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019) 1. TDF + 3TC + DTG 2. TDF + 3TC + EFZ 3. TDF + 3TC + RAL 4. TDF + 3TC + ATV/r 5. TDF + 3TC + DRV/r
  • 65. TARV HIV: DTG e Interações Medicamentosas
  • 66. TARV HIV: DTG vs Defeitos Fechamento Tubo Neural
  • 67. TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
  • 68. TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
  • 69. TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
  • 70. TARV HIV: DTG e Ganho de Peso Excessivo
  • 71. TARV HIV: DTG e Eventos Neuropsiquiátricos
  • 72. University of Washington, 2013 TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 73. TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 74. TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 75. CROI, 2018 TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 76. CROI, 2018 TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 77. CROI, 2018 TARV HIV: EFZ e Dano Cerebral
  • 78. TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019) 1. TDF + 3TC + DTG 2. TDF + 3TC + EFZ 3. TDF + 3TC + IP/r 4. TDF + 3TC + RAL
  • 79. TARV HIV: Papel dos IPs Quando devo considerar usar IP? A. TARV Inicial 1. Contraindicação de DTG 2. Contraindicação de EFZ B. Situações Especiais 1. TARV Inicial 2 Drogas 2. Simplificação TARV (Toxicidade dos ITRNs) 3. Resgate de 2ª ou 3ª Linha
  • 80. TARV HIV: ATV/r e Eventos Adversos
  • 81. HIV/Aids: Maior Prevalência de DRs nas PVHA
  • 82. HIV/Aids: Alta Prevalência de DRs nas PVHA 40,3%
  • 83. HIV/Aids: Alta Prevalência de DRs nas PVHA
  • 84. HIV/Aids: Lesões Renais Crônicas/IOs
  • 85. HIV/Aids: Manejo no Diagnóstico de Lesões Renais
  • 87. HIV/Aids: Fatores Associados à DRC M. Atta - 2012
  • 88. TARV HIV: Importância do Estadiamento (TFGe) PCDT HIV/Aids Adulto - Brasil - 2019
  • 89. TARV HIV: ARVs Associados à Nefrotoxicidade
  • 90. TARV HIV: ARVs Associados à Nefrotoxicidade PCDT HIV/Aids Adulto - Brasil - 2019
  • 91. TARV HIV: Mecanismos de Lesão Renal do TDF vs TAF
  • 92. TARV HIV: Mecanismos de Lesão Renal do ATV
  • 93. TARV HIV: Manejo Frente ao Dano Renal
  • 94. TARV HIV: Simplificação (Racional) TDF: Toxicidade Renal e Óssea ABC: Hipersensibilidade, ↑ IAM AZT: Toxicidade Mitocondrial, Lipodistrofia -> Opção: Simplificação = Desintensificação PVHA em TARV + CV < 50 (6/12m): 3TC + DRV/r (ou DTG) Simplificação ≠ Terapia Dupla Inicial! *Simplificação ainda não está prevista no PCDT Brasil
  • 95. TARV HIV: Eficácia da Simplificação Gulick, IAS - 2019
  • 96. TARV HIV: Eficácia da Simplificação Gulick, IAS - 2019
  • 97. TARV HIV: Racional da Simplificação Benefícios 1. Mitigar toxicidade ITRNs 2. Melhor Tolerabilidade 3. Melhora de Posologia 4. Diminuir Interações 5. Reduzir Custo Cuidados 1. CV Pré: Indetectável (6 a 12 m) 2. Usar 3TC + DRV/r ou 3TC + DTG 3. Monoterapia IP/r ou DTG
  • 98. Nº Pacientes: 25 Sexo: 64% Feminino Idade (Mediana): 56 anos Seguimento: 24 Meses (6 - 96 Meses) Esquema Simplificado 1. 3TC + DRV/r: 96% 2. DRV/r (Monoterapia): 4% Razões: 1. Dano Renal TDF: 48% 2. Fim do ddI: 24% 3. Dano Ósseo TDF: 8% 4. Outros: 20% CV Indetectável 6 Meses Após Simplificação Estabilidade ou Melhora da eTFG: 92% TARV HIV: Simplificação em Vida Real 8 Anos (UNESP) Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019
  • 99. TARV HIV: Potência vs Barreira Genética Shafer, RW. Infect Genet Evol. 2016 Dec; 46: 292–307
  • 100. TARV HIV: Grande Experiência de IPs a Longo Prazo
  • 101. TARV HIV: Principais Mutações dos IPs Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
  • 102. TARV HIV: DRV/r e Eventos Adversos
  • 103. TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)
  • 104. TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)
  • 105. TARV HIV: ATV/r vs DRV/r na Dislipidemia
  • 106. TARV HIV: DRV/r 1x/dia OFF-LABEL DRV 600 2cp + RTV 100 1 cp 1x/dia
  • 107. TARV HIV: DRV/r 1x/dia Potenciais Vantagens da Dose 1x/dia 1. Tomada única diária vs Duas Tomadas ao dia: Melhor Adesão 2. Menor número de comprimidos: Melhor Adesão 3. Menor dose do RTV: Menor Toxicidade e Melhor Adesão 4. Redução de custo Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019
  • 108. Nº Pacientes: 180 Sexo: 56% Masculino Idade (Mediana): 46 anos Período: Dez/2016 - Abr/2019 Seguimento: 18 Meses (6 - 30 Meses) Critérios Inclusão: 1. Virgens de Tratamento 2. Em Tratamento: CV < 50, sem Mutações de Peso na Protease Benefícios: 1. Melhor Posologia 2. Reduzir EAs RTV CV Indetectável Após DRV 1x/dia Falhas relacionadas à baixa adesão CV > 1.000 Barbosa, AN - Congresso Brasileiro de Infectologia 2019 TARV HIV: DRV/r (1200/100) 1x/dia (UNESP)
  • 109. TARV HIV: Raltegravir Raltegravir: segurança bem estabelecida; posologia 12/12h
  • 110. TARV HIV: Um único esquema funciona para todos? Brasil, Ministério da Saúde - 2017
  • 111. TARV HIV: Necessidade de Individualizar Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos...
  • 112. Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos... ... e nesses casos a individualização pode cobrir as necessidades de forma mais completa! TARV HIV: Necessidade de Individualizar
  • 113. TARV HIV: Definições de Falha Terapêutica - Supressão Virológica: manutenção da CV HIV abaixo dos limites de detecção - Falha Virológica: Inabilidade em atingir ou manter a supressão da CV HIV abaixo dos limites de detecção - Resposta Virológica Incompleta: duas detecções de CV HIV > 200 cp/ml, após 24 semanas (seis meses), em uso de TARV sem resistência documentada prévia. Em algumas situações, a supressão virológica pode demorar um pouco mais. - Recidiva Virológica: CV HIV > 200 cp/ml confirmada após supressão virológica - Blip Virológico: após a supressão virológica, CV HIV detectável isolada (e baixa), seguida de retorno da CV abaixo dos limites de detecção
  • 114. TARV HIV: Capacidade Replicativa e Fitness Viral
  • 115. TARV HIV: Pressão Seletiva de Drogas e IC 50
  • 116. TARV HIV: Interrupção com Diferentes Meia-Vidas
  • 117. TARV HIV: Emergência de Resistência e Fitness
  • 118. TARV HIV: Interpretação da Genotipagem (1) Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
  • 119. TARV HIV: Interpretação da Genotipagem (2) Brasil - Ministério da Saúde - Manual de Genotipagem HIV, 2019
  • 120. TARV HIV: Algoritmo Brasileiro
  • 121. TARV HIV: Algoritmo Stanford
  • 122. TARV HIV: Considerações sobre Resgate ARV
  • 123. TARV HIV: Motivos da Falha Terapêutica Vírus resistentes Nível de droga Insuficiente Razões pessoais/sociais Regime Toxicidades Potência inadequada Dose errada Absorção Farmacocinética das drogas Resistência transmitida Interações medicamentosas Adesão inadequada Replicação viral na presença de drogas Madruga V, 2016
  • 124. TARV HIV: Motivos da Falha Terapêutica
  • 125. TARV HIV: Importância da Adesão Vasconcelos, L - 2016
  • 126. TARV HIV: Resistência Transmitida (Primária) Rodrigues C, 2016
  • 127. TARV HIV: Resistência Transmitida (Primária)
  • 128. TARV HIV: Genotipagem e Resgate
  • 129. TARV HIV: Segunda e Terceira Linha Barbosa AN, 2017 IP sem Mutações de Peso IP com Mutações de Peso BO + IP/r + 1 Droga Ativa BO + IP/r + 2 Drogas Ativas
  • 131. HIV/Aids: Cinética Viral da TARV Stop HAART Carl W. Dieffenbach, 2013
  • 134. HIV/Aids: Reservatórios vs Santuários De Elgui, 2010
  • 135. HIV/Aids: Latência Viral Celular De Elgui, 2010
  • 136. HIV/Aids: Reservatórios vs Santuários Carl W. Dieffenbach, 2013
  • 138. HIV/Aids: Controlador ou Supressor de Elite Diaz, R. - 2018
  • 144. HIV/Aids: O Paciente Berlin Hutter G, et al N Engl J Med, 2009.
  • 145. HIV/Aids: O Paciente Berlin Prova de Conceito que a Cura do HIV é Possível!
  • 149. HIV/Aids: O Paciente Düsseldorf
  • 151. HIV/Aids: Cura Esterilizante Muito difícil reproduzir essa proposta em larga escala atualmente, devido ao alto risco de complicações graves do transplante de medula óssea e raridade em se encontrar um doador compatível ao paciente, e que ao mesmo tempo abrigue com a mutação delta-32.
  • 155. HIV/Aids: Infecção Inicial < 72h, chance de impedir a formação de pró-vírus, ARVs impedem a perpetuação da infecção Infecção crônica pelo HIV, ARVs controlam replicação, mas não esterilizam as células
  • 156. HIV/Aids: Ação de TDF/FTC nos LT CD4
  • 157. HIV/Aids: Profilaxia Pré-Exposição PrEP HIV: O que é? - Proteção Pré Exposição de Risco - Populações ↑ Vulnerabilidade - 1 cp, 1 x/dia: TDF/FTC (Truvada) - Altíssima eficácia - Aprovado pela Anvisa - Disponível pelo SUS - Centros em Expansão no Brasil
  • 158. PrEP HIV: Início do Debate em 2010 https://youtu.be/1bzU-Sytxm4
  • 159. PrEP HIV: Eficácia depende da Adesão Estudo clínico Participantes Número Droga Eficácia de mITT a na redução da % de infecção por HIV a Eficácia ajustada à adesão com base na detecção de TDF no sangue b % (IC 95%) % (IC 95%) iPrEx HSH 2499 TVDc 42 (18-60) 92 (40-99) PrEP da Partners Casais HIV discordantes 4747 TDF 67 (44-81) 86 (67-94) TVDc 75 (55-87) 90 (58-98) TDF 2 Homens e mulheres heterossexualmente ativos 1200 TVDc 62 (22-83) 84 NS Estudo do Tenofovir em Bangkok UDI 2413 TDF 49 (10-72) 74 (2-91) PROUD* HSH 500 TVDc 86 (58-96) ----- ----- KAISER* HSH 99% 388 pessoas- ano TVD 100 ___ ----- ----- PrEP-Fem Mulheres heterossexualmente ativas 1951 TVDc 6e .59-1,52 < 40% ----- VOICE Mulheres heterossexualmente ativas 5029 TVDc - 4e 0,97-2,3 <30% ----- a. Intenção de tratamento modificada b. Foram excluídos apenas os pacientes inscritos que descobriram estar infectados no momento da randomização e aqueles que não tiveram visita de acompanhamento ou que não realizaram testes para o HIV c. TVD = FTC/TDF d. O regime Sob demanda” constitui: FTC/TDF ou 2 placebos < 24 horas antes da exposição à prática sexual 1 dosagem de FTC/TDF ou placebo 24 horas após a prática sexual, e uma dosagem final 48 horas após a prática sexual e. Não é estatisticamente significativo * Considerado dados “reais”
  • 160. PrEP HIV: Estratégias em Pesquisa
  • 161. HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição PEP: O que é? - Proteção Pós Exposição de Risco - Funciona até 72 horas - Exposição Sexual Consentida - Violência Sexual - Exposição Ocupacional - 2 cps, 1 x/dia, por 28 dias - Altíssima Eficácia, Urgência Médica - 451 Locais no Estado de São Paulo: www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite
  • 163. HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015) Categoria de Exposição Nº Acidente Ocupacional 44 Exp. Hetero Ocasional 41 Violência Sexual - Mulher 17 HSH 8 Trabalhador(a) do Sexo 5 Violência Sexual - Criança 5 Outros 4 MSM 1 Violência Sexual - Adolescente 1 Usuário de Drogas 0 Total 126 35% 33% 13% 6% 4% 4% 3% 1% 1% 0% Acidente Ocupacional Exp. Sex. Hetero Ocasional Violência Sexual - Mulher Exp. Sex. HSH Trabalhador(a) do Sexo Violência Sexual - Criança Outros Exp. Sex. MSM Violência Sexual - Adolescente SAEI-DAM, 2015
  • 164. HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015) SAEI-DAM, 2015 6% 10% 34% 26% 18% 6% Crianças (< 13 anos) 13 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 ou mais Idade Nº Crianças (< 13 anos) 8 13 - 19 12 20 - 29 43 30 - 39 33 40 - 49 22 50 ou mais 8 Total 126 51%49% Feminino Masculino Sexo Nº Feminino 64 Masculino 62 Total 126
  • 165. HIV/Aids: Profilaxia Pós-Exposição PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015) SAEI-DAM, 2015 0% 20% 40% 60% 80% 100% PEP Completa: Sim PEP Completa: Não Completou PEP Nº PEP Completa: Sim 126 PEP Completa: Não 0 Total 126 0% 20% 40% 60% 80% 100% Transmissão HIV: Sim Transmissão HIV: Não Transmissão HIV Nº Transmissão HIV: Sim 0 Transmissão HIV: Não 126 Total 126
  • 166. Prevenção HIV 2019: Discussão Final
  • 167. HIV/Aids: Serviços de Referência Botucatu (SP)
  • 168. HIV/Aids: Discussão Final  HIV/Aids: um dos mais graves problemas de saúde global  Brasil: desperdício oportunidades, mais infecções e mortes  Importante otimizar ferramentas disponíveis, sem banalizar  Referenciar sempre que tiver dúvidas  Divulgar em grupos mais vulneráveis  Promover sempre o uso do preservativo  Oferecer sempre a possibilidade de PEP  PrEP: janela de oportunidades  Testar e Tratar Sempre
  • 170. Obrigado pela Atenção! SAE de Infectologia UNESP HC UNESP Botucatu Faculdade de Medicina UNESP @dr.alexandre.naime.barbosa @drbarbosa @NaimeDrAlexandre Naime Barbosa