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Hidratação no Esporte
• Uma hidratação apropriada durante a atividade
física de caráter recreativo ou competitivo pode
garantir que o desempenho esperado seja
atingido e que problemas de saúde sejam
evitados
• As recomendações dependem do tipo de
atividade e de fatores individuais, como
condicionamento físico, idade, modalidade
praticada, estresse ambiental, entre outros
• O estresse do exercício é acentuado pela
desidratação, que aumenta a temperatura
corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o
desempenho físico, com riscos para a saúde.
• Esses efeitos podem ocorrer mesmo que a
desidratação seja leve ou moderada, com até
2% de perda do peso corporal, agravando-se à
medida que ela se acentua.
• Como o suor é hipotônico em relação ao
sangue, a desidratação provocada pelo
exercício pode resultar em aumento da
osmolaridade sanguínea.
• Tanto a hipovolemia como a
hiperosmolaridade aumentam a temperatura
interna e reduzem a dissipação de calor.
• A desidratação afeta o desempenho aeróbio,
diminui o volume de ejeção ventricular pela
redução no volume sanguíneo e aumenta a
frequência cardíaca.
• São alterações acentuadas em climas quentes e
úmidos, pois a maior vasodilatação cutânea
transfere grande parte do fluxo sanguíneo para a
periferia, em vez da musculatura esquelética,
ocasionando importantes reduções
– da pressão arterial,
– do retorno venoso e
– do débito cardíaco.
• A reposição hídrica em volumes equivalentes
aos das perdas de água pela sudorese pode
prevenir declínio no volume de ejeção
ventricular
• Também é benéfica para a termorregulação,
pois aumenta o fluxo sanguíneo periférico,
facilitando a transferência e calor.
Sinais e Sintomas
• Leve a Moderada,
– fadiga,
– perda de apetite e sede,
– pele vermelha,
– intolerância ao calor,
– tontura,
– oligúria - diminuição da produção de urina
– aumento da concentração urinária.
Sinais e Sintomas
• Grave
– dificuldade para engolir,
– perda de equilíbrio,
– a pele se apresenta seca e murcha,
– olhos afundados e visão fosca,
– Disúria – dificuldade para urinar
– pele dormente,
– delírio
– espasmos musculares.
• A ingestão de líquidos, independente da
presença de carboidrato, melhora o
desempenho para a primeira hora de exercício
em alta intensidade.
Água
• A água é uma boa opção de reidratação para o
exercício por ser facilmente disponível, barata e
ocasionar esvaziamento gástrico relativamente rápido.
• Entretanto, para as atividades intermitentes, de mais
de uma hora de duração, ou para as atividades de
menor duração e de elevada intensidade, poderá
apresentar desvantagens de não conter sódio e
carboidratos e sabor, favorecendo a desidratação
voluntária e dificultando o processo de equilíbrio
hidroeletrolítico.
Sódio
• As reservas de eletrólitos, como a concentração
de sódio no sangue, são muito bem reguladas
pelos rins.
• Porém, em muitas situações de exercício intenso
e prolongado e hábitos alimentares restritivos,
justifica-se a adição de alguns eletrólitos às
bebidas esportivas, principalmente o sódio, e
também cloro e potássio.
• A perda de sódio através da sudorese justifica sua ingestão durante
o exercício, em algumas situações.
• Sua concentração no suor varia individualmente, de acordo com
fatores como a idade, grau de condicionamento e a aclimatização
ao calor.
• A concentração média de sódio no suor de um adulto está em torno
de 40mEq/L.
• Supondo que um indivíduo de 70kg corra por três horas e perca
dois litros de suor por hora, a perda total de sódio é de 240mEq, ou
seja, 10% do total existente no espaço extracelular.
• Essa perda leva ao risco de hiponatremia,
concentração de sódio plasmático menor que
130mEq·l-1, decorrente normalmente da
reposição hídrica com líquidos isentos de sódio
ou com pouco sódio, principalmente em eventos
muito prolongados.
• A diminuição da osmolaridade plasmática causa
apatia, náusea, vômito, consciência alterada e
convulsões
Elementos que afetam a Eficácia das
bebidas Esportivas
• O esvaziamento gástrico é facilitado com a ingestão de
líquidos com baixo teor calórico, sendo a absorção
intestinal otimizada com líquidos isosmóticos, entre
200 e 260mosmol/kg.
• A ingestão de líquidos hipertônicos podem causar a
secreção de água do organismo para a luz intestinal.
• Fatores como palatabilidade e temperatura, doçura,
intensidade do gosto, acidez, sede e preferencias do
líquido afetam a ingestão voluntária.
Recomendações de reposição de líquidos
• Devemos ingerir líquidos antes, durante e após o
exercício.
• Para garantir que o indivíduo inicie o exercício
bem hidratado, recomenda-se que ele beba cerca
de 250 a 500ml de água duas horas antes do
exercício.
• Durante o exercício recomenda-se iniciar a
ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar
bebendo a cada 15 a 20 minutos.
• O volume a ser ingerido varia conforme as taxas de
sudorese, geralmente entre 500 e 2.000ml/hora.
• Se a atividade durar mais de uma hora, ou se for muito
intensa, devemos repor carboidrato na quantidade de
30 a 60g/h e sódio na quantidade de 0,5 a 0,7g/L.
• A bebida deve estar em temperatura em torno de 15 a
22oC e apresentar um sabor de acordo com a
preferência do indivíduo, favorecendo a palatabilidade.
• Após o exercício, deve-se continuar ingerindo
líquidos para compensar as perdas adicionais
de água pela diurese e sudorese.
• Deve-se aproveitar para ingerir carboidratos.
• Mesmo que boa hidratação durante o
exercício prolongado no calor favoreça as
respostas termorregulatórias e de
performance ao exercício, não é possível
garantir que, em situações de extremo
estresse térmico, ela seja suficiente para evitar
fadiga ou choque térmico.
• Recomendações específicas foram elaboradas
pelo Comitê em Medicina do Esporte e
Condicionamento da Academia Americana de
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Hidratação no esporte

  • 2. • Uma hidratação apropriada durante a atividade física de caráter recreativo ou competitivo pode garantir que o desempenho esperado seja atingido e que problemas de saúde sejam evitados • As recomendações dependem do tipo de atividade e de fatores individuais, como condicionamento físico, idade, modalidade praticada, estresse ambiental, entre outros
  • 3. • O estresse do exercício é acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o desempenho físico, com riscos para a saúde. • Esses efeitos podem ocorrer mesmo que a desidratação seja leve ou moderada, com até 2% de perda do peso corporal, agravando-se à medida que ela se acentua.
  • 4. • Como o suor é hipotônico em relação ao sangue, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar em aumento da osmolaridade sanguínea. • Tanto a hipovolemia como a hiperosmolaridade aumentam a temperatura interna e reduzem a dissipação de calor.
  • 5. • A desidratação afeta o desempenho aeróbio, diminui o volume de ejeção ventricular pela redução no volume sanguíneo e aumenta a frequência cardíaca. • São alterações acentuadas em climas quentes e úmidos, pois a maior vasodilatação cutânea transfere grande parte do fluxo sanguíneo para a periferia, em vez da musculatura esquelética, ocasionando importantes reduções – da pressão arterial, – do retorno venoso e – do débito cardíaco.
  • 6. • A reposição hídrica em volumes equivalentes aos das perdas de água pela sudorese pode prevenir declínio no volume de ejeção ventricular • Também é benéfica para a termorregulação, pois aumenta o fluxo sanguíneo periférico, facilitando a transferência e calor.
  • 7. Sinais e Sintomas • Leve a Moderada, – fadiga, – perda de apetite e sede, – pele vermelha, – intolerância ao calor, – tontura, – oligúria - diminuição da produção de urina – aumento da concentração urinária.
  • 8. Sinais e Sintomas • Grave – dificuldade para engolir, – perda de equilíbrio, – a pele se apresenta seca e murcha, – olhos afundados e visão fosca, – Disúria – dificuldade para urinar – pele dormente, – delírio – espasmos musculares.
  • 9.
  • 10.
  • 11. • A ingestão de líquidos, independente da presença de carboidrato, melhora o desempenho para a primeira hora de exercício em alta intensidade.
  • 12. Água • A água é uma boa opção de reidratação para o exercício por ser facilmente disponível, barata e ocasionar esvaziamento gástrico relativamente rápido. • Entretanto, para as atividades intermitentes, de mais de uma hora de duração, ou para as atividades de menor duração e de elevada intensidade, poderá apresentar desvantagens de não conter sódio e carboidratos e sabor, favorecendo a desidratação voluntária e dificultando o processo de equilíbrio hidroeletrolítico.
  • 13. Sódio • As reservas de eletrólitos, como a concentração de sódio no sangue, são muito bem reguladas pelos rins. • Porém, em muitas situações de exercício intenso e prolongado e hábitos alimentares restritivos, justifica-se a adição de alguns eletrólitos às bebidas esportivas, principalmente o sódio, e também cloro e potássio.
  • 14. • A perda de sódio através da sudorese justifica sua ingestão durante o exercício, em algumas situações. • Sua concentração no suor varia individualmente, de acordo com fatores como a idade, grau de condicionamento e a aclimatização ao calor. • A concentração média de sódio no suor de um adulto está em torno de 40mEq/L. • Supondo que um indivíduo de 70kg corra por três horas e perca dois litros de suor por hora, a perda total de sódio é de 240mEq, ou seja, 10% do total existente no espaço extracelular.
  • 15. • Essa perda leva ao risco de hiponatremia, concentração de sódio plasmático menor que 130mEq·l-1, decorrente normalmente da reposição hídrica com líquidos isentos de sódio ou com pouco sódio, principalmente em eventos muito prolongados. • A diminuição da osmolaridade plasmática causa apatia, náusea, vômito, consciência alterada e convulsões
  • 16. Elementos que afetam a Eficácia das bebidas Esportivas • O esvaziamento gástrico é facilitado com a ingestão de líquidos com baixo teor calórico, sendo a absorção intestinal otimizada com líquidos isosmóticos, entre 200 e 260mosmol/kg. • A ingestão de líquidos hipertônicos podem causar a secreção de água do organismo para a luz intestinal. • Fatores como palatabilidade e temperatura, doçura, intensidade do gosto, acidez, sede e preferencias do líquido afetam a ingestão voluntária.
  • 17. Recomendações de reposição de líquidos • Devemos ingerir líquidos antes, durante e após o exercício. • Para garantir que o indivíduo inicie o exercício bem hidratado, recomenda-se que ele beba cerca de 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício. • Durante o exercício recomenda-se iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar bebendo a cada 15 a 20 minutos.
  • 18. • O volume a ser ingerido varia conforme as taxas de sudorese, geralmente entre 500 e 2.000ml/hora. • Se a atividade durar mais de uma hora, ou se for muito intensa, devemos repor carboidrato na quantidade de 30 a 60g/h e sódio na quantidade de 0,5 a 0,7g/L. • A bebida deve estar em temperatura em torno de 15 a 22oC e apresentar um sabor de acordo com a preferência do indivíduo, favorecendo a palatabilidade.
  • 19. • Após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas adicionais de água pela diurese e sudorese. • Deve-se aproveitar para ingerir carboidratos.
  • 20. • Mesmo que boa hidratação durante o exercício prolongado no calor favoreça as respostas termorregulatórias e de performance ao exercício, não é possível garantir que, em situações de extremo estresse térmico, ela seja suficiente para evitar fadiga ou choque térmico.
  • 21. • Recomendações específicas foram elaboradas pelo Comitê em Medicina do Esporte e Condicionamento da Academia Americana de Pediatria .