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Prof. Gabriel Mendes
 A Genética é a parte da Biologia que estuda como as informações
dos genes são transmitidas através das gerações;
 Pelo estudo da genética, cientistas podem transplantar genes de um
organismo para outro obtendo variedades de animais e plantas
mais resistentes a pragas, por exemplo;
 Pode-se identificar ainda em um feto, a presença de genes que
causam doenças;
 A Terapia Genética pode corrigir defeitos genéticos inserindo genes
normais em células defeituosas;
 Genes humanos podem ser introduzidos em bactérias para que
essas produzam substâncias usadas no tratamento de doenças.
 Hoje sabemos que o veículo da hereditariedade são os genes;
 Antes dessa descoberta, as leia básicas da hereditariedade
começaram a ser desvendadas por Gregor Mendel em um
mosteiro da cidade de Brünn na Áustria (hoje Brno, na República
Theca);
 Uma das razões para o sucesso de Mendel, foi ele ter escolhido
para suas pesquisa a Pisum sativum (ervilha-de-cheiro), pois essa
apresenta:
• Fácil cultivo;
• Produz muitas sementes;
• Reproduz-se por autofecundação;
• Também pode fazer fecundação cruzada.
 Além dessas
características, as
ervilhas estudadas por
Mendel possuem
diversas características
facilmente observáveis
e distintas entre si;
 Mendel publicou seu
trabalho em 1866, mas
apenas em 1900 os
pesquisadores Correns,
Vries e Tschermak
redescobriram o seu
trabalho.
 A experiência de Mendel
 Mendel supôs que se a planta tem uma característica (por
exemplo, a cor da semente) ela deveria ter um “elemento”
ou “fator” responsável por determiná-la;
 Em um de seus experimentos, ele procurou cruzar plantas
de sementes amarelas com plantas de sementes verdes,
mas antes, selecionou plantas amarelas que só originavam
plantas amarelas e plantas verdes que só originavam
plantas verdes , por meio da autofecundação, ao longo de
6 gerações (cerca de 3 anos);
 Com as ervilhas “puras” Mendel fez um cruzamento entre
a parte masculina de uma planta de sementes amarelas,
com a feminina de uma planta de sementes verdes –
GERAÇÃO PARENTAL ou P;
 Na geração seguinte – F1 – todas as ervilhas apresentavam
sementes amarelas;
 O que teria acontecido com o fator para verde?
 Em seguida, Mendel realizou autofecundação com os
indivíduos F1 e analisando as plantas resultantes – F2 –
encontrou cerca de 75%(3/4) de plantas com sementes
amarelas e 25% (1/4) de plantas com sementes verdes, ou
seja, uma proporção de 3 amarelas para 1 verde.
 Com isso Mendel concluiu que o
fator verde não havia sumido,
apenas não se manifestava na
presença do amarelo;
 Com base nisso, ele nomeou de
Dominantes fatores como os da
semente amarela e de
Recessivos fatores como os da
semente verde.
 Conclusões de Mendel:
• Cada organismo possui um par de fatores responsável
pelo aparecimento de uma determinada característica;
• Cada ser parental contribui com apenas um fator de
cada par;
• Quando num mesmo par a dois fatores diferentes, pode
acontecer do indivíduo manifestar apenas um
(dominante) e outro não (recessivo);
• Os fatores de um par não se misturam. Durante a
formação dos gametas, os fatores aparecem em dose
simples.
 Interpretação atual da primeira lei de Mendel
 Como na maioria dos organismos, as células da ervilha são
diplóides (2n = há dois cromossomos de cada tipo);
 Os cromossomos de um mesmo par, são homólogos;
 Neles, os genes situados na mesma posição (lócus gênico)
controlam o mesmo tipo de característica e são chamados de
genes alelos ou simplesmente alelos;
 Esta última conclusão ficou conhecida como
primeira lei de Mendel ou lei da segregação de um
par de fatores;
 Costuma enunciá-la: “cada caráter é condicionado
por um par de fatores que se separam na formação
dos gametas, não quais ocorrem em dose simples”.
 Embora controlem o mesmo tipo de característica, eles
podem ter efeitos diferentes;
 Por convenção, usamos a letra inicial do caráter recessivo
para denominar os genes alelos;
 O gene dominante é indicado pela inicial maiúscula e o
recessivo pela inicial minúscula;
 Exemplo: alelo que determina a cor das sementes da
ervilha; usa-se V para o alelo que determina a cor amarela e
v para o verde.
 Genótipo e Fenótipo
 Genótipo: Conjunto de genes que o indivíduo possui;
 Fenótipo: Conjunto de características morfológicas que o
indivíduo apresenta.
Exemplos:
Genótipo: VV
Fenótipo: Amarelo
Genótipo: vv
Fenótipo: Verde
Genótipo: Vv
Fenótipo: Amarelo
 Homozigoto e Heterozigoto
 Homozigoto – Indivíduo que para determinada
característica apresenta dos alelos do mesmo tipo.
Exemplo: VV; vv
 Heterozigoto – indivíduo que em seu par de alelos
apresenta um de cada tipo.
Exemplo: Vv.
Observação: Não é difícil concluir que indivíduos que
apresentam característica recessiva serão sempre
homozigotos, já os que apresentarem característica
dominante poderão ser homozigotos ou heterozigotos.
 Cruzamento-teste
 Para saber se um indivíduo portador de uma característica
dominante é homozigoto ou heterozigoto, basta cruzá-lo
com um recessivo para a mesma característica;
 Se obtivermos um único tipo de descendente, ele é
dominante, se aparecem os descendentes com ambos
fenótipos, ele é recessivo;
 Usa-se também o cruzamento-teste para saber a
probabilidade de cada possível característica nos
descendentes da geração parental.
 Ausência de dominância
 Há casos em que o fenótipo do heterozigoto é diferente
dos dois homozigotos.
 Dominância incompleta: o fenótipo do heterozigoto é
intermediário em relação ao dos homozigotos.
Exemplo:
• A Flor Maravilha (Mirabilis jalapa) possui indivíduos
homozigotos vermelhos e brancos, o resultado do cruzamento
entre esses indivíduos entre si são descendentes com flores
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 Cô-dominância: Quando o indivíduo heterozigoto
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Genética

  • 2.  A Genética é a parte da Biologia que estuda como as informações dos genes são transmitidas através das gerações;  Pelo estudo da genética, cientistas podem transplantar genes de um organismo para outro obtendo variedades de animais e plantas mais resistentes a pragas, por exemplo;  Pode-se identificar ainda em um feto, a presença de genes que causam doenças;  A Terapia Genética pode corrigir defeitos genéticos inserindo genes normais em células defeituosas;  Genes humanos podem ser introduzidos em bactérias para que essas produzam substâncias usadas no tratamento de doenças.
  • 3.  Hoje sabemos que o veículo da hereditariedade são os genes;  Antes dessa descoberta, as leia básicas da hereditariedade começaram a ser desvendadas por Gregor Mendel em um mosteiro da cidade de Brünn na Áustria (hoje Brno, na República Theca);  Uma das razões para o sucesso de Mendel, foi ele ter escolhido para suas pesquisa a Pisum sativum (ervilha-de-cheiro), pois essa apresenta: • Fácil cultivo; • Produz muitas sementes; • Reproduz-se por autofecundação; • Também pode fazer fecundação cruzada.
  • 4.  Além dessas características, as ervilhas estudadas por Mendel possuem diversas características facilmente observáveis e distintas entre si;  Mendel publicou seu trabalho em 1866, mas apenas em 1900 os pesquisadores Correns, Vries e Tschermak redescobriram o seu trabalho.
  • 5.  A experiência de Mendel  Mendel supôs que se a planta tem uma característica (por exemplo, a cor da semente) ela deveria ter um “elemento” ou “fator” responsável por determiná-la;  Em um de seus experimentos, ele procurou cruzar plantas de sementes amarelas com plantas de sementes verdes, mas antes, selecionou plantas amarelas que só originavam plantas amarelas e plantas verdes que só originavam plantas verdes , por meio da autofecundação, ao longo de 6 gerações (cerca de 3 anos);
  • 6.  Com as ervilhas “puras” Mendel fez um cruzamento entre a parte masculina de uma planta de sementes amarelas, com a feminina de uma planta de sementes verdes – GERAÇÃO PARENTAL ou P;  Na geração seguinte – F1 – todas as ervilhas apresentavam sementes amarelas;  O que teria acontecido com o fator para verde?  Em seguida, Mendel realizou autofecundação com os indivíduos F1 e analisando as plantas resultantes – F2 – encontrou cerca de 75%(3/4) de plantas com sementes amarelas e 25% (1/4) de plantas com sementes verdes, ou seja, uma proporção de 3 amarelas para 1 verde.
  • 7.
  • 8.  Com isso Mendel concluiu que o fator verde não havia sumido, apenas não se manifestava na presença do amarelo;  Com base nisso, ele nomeou de Dominantes fatores como os da semente amarela e de Recessivos fatores como os da semente verde.
  • 9.  Conclusões de Mendel: • Cada organismo possui um par de fatores responsável pelo aparecimento de uma determinada característica; • Cada ser parental contribui com apenas um fator de cada par; • Quando num mesmo par a dois fatores diferentes, pode acontecer do indivíduo manifestar apenas um (dominante) e outro não (recessivo); • Os fatores de um par não se misturam. Durante a formação dos gametas, os fatores aparecem em dose simples.
  • 10.  Interpretação atual da primeira lei de Mendel  Como na maioria dos organismos, as células da ervilha são diplóides (2n = há dois cromossomos de cada tipo);  Os cromossomos de um mesmo par, são homólogos;  Neles, os genes situados na mesma posição (lócus gênico) controlam o mesmo tipo de característica e são chamados de genes alelos ou simplesmente alelos;  Esta última conclusão ficou conhecida como primeira lei de Mendel ou lei da segregação de um par de fatores;  Costuma enunciá-la: “cada caráter é condicionado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, não quais ocorrem em dose simples”.
  • 11.  Embora controlem o mesmo tipo de característica, eles podem ter efeitos diferentes;  Por convenção, usamos a letra inicial do caráter recessivo para denominar os genes alelos;  O gene dominante é indicado pela inicial maiúscula e o recessivo pela inicial minúscula;  Exemplo: alelo que determina a cor das sementes da ervilha; usa-se V para o alelo que determina a cor amarela e v para o verde.
  • 12.  Genótipo e Fenótipo  Genótipo: Conjunto de genes que o indivíduo possui;  Fenótipo: Conjunto de características morfológicas que o indivíduo apresenta. Exemplos: Genótipo: VV Fenótipo: Amarelo Genótipo: vv Fenótipo: Verde Genótipo: Vv Fenótipo: Amarelo
  • 13.  Homozigoto e Heterozigoto  Homozigoto – Indivíduo que para determinada característica apresenta dos alelos do mesmo tipo. Exemplo: VV; vv  Heterozigoto – indivíduo que em seu par de alelos apresenta um de cada tipo. Exemplo: Vv. Observação: Não é difícil concluir que indivíduos que apresentam característica recessiva serão sempre homozigotos, já os que apresentarem característica dominante poderão ser homozigotos ou heterozigotos.
  • 14.  Cruzamento-teste  Para saber se um indivíduo portador de uma característica dominante é homozigoto ou heterozigoto, basta cruzá-lo com um recessivo para a mesma característica;  Se obtivermos um único tipo de descendente, ele é dominante, se aparecem os descendentes com ambos fenótipos, ele é recessivo;  Usa-se também o cruzamento-teste para saber a probabilidade de cada possível característica nos descendentes da geração parental.
  • 15.
  • 16.  Ausência de dominância  Há casos em que o fenótipo do heterozigoto é diferente dos dois homozigotos.  Dominância incompleta: o fenótipo do heterozigoto é intermediário em relação ao dos homozigotos. Exemplo: • A Flor Maravilha (Mirabilis jalapa) possui indivíduos homozigotos vermelhos e brancos, o resultado do cruzamento entre esses indivíduos entre si são descendentes com flores brancas.  Cô-dominância: Quando o indivíduo heterozigoto apresenta em seu fenótipo ambas características de seus alelos de tipos diferentes. Exemplo: • Sistema ABO de grupos sanguíneos.