SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
Lei da Segregação
Os trabalhos do monge Agostinho Gregor Mendel, realizados há mais de um século, estabeleceram os
princípios básicos da herança, que, até hoje, são aplicados nos estudos da Genética.
A Genética é o ramo da Biologia que estuda a causa das semelhanças entre os ascendentes e
descendentes; portanto, estuda, os mecanismos biológicos que fazem com que os filhos se pareçam com
seus pais. Estuda a variação, isto é, a causa das diferenças entre os indivíduos. Observe abaixo, a
variabilidade entre os coelhos.
Experimentos de Mendel
Mendel realizou trabalhos com as ervilhas de cheiro, analisando as descendências dos cruzamentos
com certa rapidez, devido à reprodução rápida das plantas. Além disso, na flor da ervilha, ocorre,
normalmente, autopolinização e, portanto, autofecundação. Isso ocorre, porque as partes reprodutoras (
gineceu e androceu ) ficam aprisionadas no interior da mesma flor.
As sete características estudadas por Mendel :
Mendel, em seus trabalhos, obteve linhagem pura, devido à autofecundação.
Análise do cruzamento de Mendel
Nos cruzamentos usaremos os seguintes símbolos :
P= geração parental
F1: primeira geração
F2: Segunda geração
P: Geração parental P: Geração parental
amarela verde
F1: Geração filial amarela F1: Geração filial verde
Fecundação cruzada
Característica: cor da semente
P: verde X amarela
F1: amarela
F1: amarela X amarela
F2: três amarelas X 1 verde
Observações :
1ª) Na geração F1, desapareceram as plantas de sementes verdes.
As plantas por autofecundação só originam os descendentes iguais a elas mesmas.
2ª) Na geração F2, as plantas de sementes verdes reaparecem, na proporção 3:1, ou seja, três plantas de
sementes amarelas para uma planta de semente verde.
Mendel concluiu : “ Todo caráter é formado por um par de fatores que se separam na formação dos
gametas.
Atualmente, os “ fatores “ são denominados genes. O gene é um pedaço de DNA que contém a
informação genética para produção de uma proteína que determina o caráter.
O caráter que aparece na geração F1 é chamado dominante, enquanto os contraste é denominado
recessivo.
CARÁTER----‡ 1 PAR DE FATORES
SEPARAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS
GAMETAS
FATORES ----‡ GENES
Na figura abaixo, observamos a separação dos cromossomos homólogos, acarretando a segregação dos
alelos, ou seja, a confirmação da primeira lei de Mendel.
Nomenclatura Genética :
Genótipo : é a constituição hereditária de um indivíduo, representada pelos símbolos dos genes que
estão sendo estudados.
Homozigoto : é o indivíduo puro, isto é, quando o caráter considerado é determinado por dois alelos
iguais.
Heterozigoto : é o indivíduo hídrico, isto é, quando o caráter estudado é determinado por dois alelos
diferentes, produzindo dois tipos de gametas.
Fenótipo : é qualquer aspecto morfológico ou fisiológico de um indivíduo, resultante da interação do
genótipo com o meio ambiente.
FENÓTIPO ‡ GENÓTIPO + MEIO
Exemplo : a quantidade de melanina existente na pele varia em função da exposição ou não à luz do
sol.
Analisando o caráter cor da semente:
FENÓTIPO ALELOS GENÓTIPO GAMETAS
Semente amarela V VV (homozigoto)
Vv (heterozigoto)
V
V e v
Semente verde v vv (homozigoto) v
Representação do cruzamento mendeliano:
Herança intermediária ou codominância
É a herança em que o heterozigoto manifesta um fenótipo intermediário entre os homozigotos.
Exemplo : o pêlo vermelho da raça de gado Shorton é governado pelo genótipo C
r
C
r
; a cor ruão, pelo
genótipo C
r
C
w
, e a cor branca, pelo genótipo C
w
C
w
.
Alelos
Cr e
Cw
Fenótipo
vermelho
ruão
branco
Genótipo
Cr
Cr
Cr
Cw
Cw
Cw
Gametas
Cr
Cr
e Cw
Cw
A relação fenotípica em F2 é 1:2:1
Herança Letal
Existem genes que em homozigose provocam efeitos tão lesivos, que provocam a morte do indivíduo
na fase embrionária, ou no período que antecede a maturidade.
Na espécie humana, um exemplo é a talassemia, uma forma de anemia. Os heterozigotos
apresentam a talassemia menor, enquanto os homozigotos apresentam a talassemia maior, isto é, a forma
mais grave que mata o indivíduo antes da maturidade.
Exemplo : a herança letal da pelagem nos ratos.
O cruzamento de um macho amarelo com uma fêmea de igual fenótipo resulta na proporção de 2
amarelos para 1 preto. Observe o cruzamento abaixo :
Pp X Pp
PP – morre na fase embrionária
G ‡ 2 Pp: 1pp
Alelos Genótipo Fenótipo
Gametas
P
PP
Pp
morte do embrião
pelagem amarela
-
P e p
p pp pelagem preta p
P
p
P
p
PP Pp
Pp Pp
F ‡ 2 amarelos: 1 preto
Análise de Genealogias
Genealogia ou heredograma é usada para o estudo do comportamento de um caráter ou de indivíduos
indicados, no mapa familiar.
Na elaboração do mapa familiar, usam-se os símbolos abaixo :
Exemplo : na genealogia abaixo, indivíduos em negro possuem uma anomalia; desta maneira;
podemos afirmar, que a anomalia é recessiva, e os pais são heterozigotos.
Estudando um heredograma, concluímos que um caráter é dominante, quando casais em que ambos
são fenotipicamente iguais ( normais ou afetados ) apresentam descendente com fenotipo diferente do seu.
O indivíduo homozigoto recessivo ( aa ) recebe um alelo recessivo de cada um dos pais.
Vamos analisar o heredograma abaixo e determinar os possíveis genótipos:
apresentam anomalia
apresentam anomalia
normal
normal
O casal 6 – 7 apresentam o mesmo fenótipo e tiveram o filho 9 com a anomalia; portanto, o indivíduo
9 é recessivo ( aa ), e os pais são heterozigotos.
Os indivíduos 1,4,5 também são recessivos ( aa ), e os indivíduos 2 e 8 são heterozigotos, enquanto
que os indivíduos 2 e 10 podem ser ( AA ) ou ( Aa ).
Exercícios
1) (Univest) – Um geneticista cruzou plantas de flores vermelhas por várias gerações, o resultado foi
sempre a produção de flores vermelhas nos descendentes. Em vista disso podemos concluir que:
a) as plantas cruzadas eram homozigotas para o gene que determina flores vermelhas.
b) o gene para a cor de flor vermelha é dominante.
c) as plantas cruzadas eram heterozigotas para o gene que determina flores vermelhas.
d) a cor vermelha da flor resulta de um fator ambiental.
e) o gene para a cor vermelha é recessivo.
2) (MacK) – Em porquinhos – da – Índia, o pêlo pode ser preto ou marrom. Uma fêmea preta foi
cruzada com um macho marrom, produzindo uma F1 composta por indivíduos marrons e pretos em igual
quantidade. Retrocruzando – se um macho preto de F1 com a fêmea parental, 75% dos filhotes produzidos
em F2 tinham pêlos pretos e 25% apresentavam pêlo marrom. A partir desses resultados, assinale a
alternativa correta.
a) 50% dos indivíduos pretos de F2 eram heterozigotos.
b) Os indivíduos pretos de F1 eram homozigotos.
c) Todos os indivíduos pretos de F2 eram heterozigotos.
d) Todos os indivíduos marrons eram homozigotos.
e) Os indivíduos pretos da geração F1 eram heterozigotos e a fêmea parental era homozigota.
3) (FEI) – Algumas variedades de canários mudam de cor dependendo da alimentação que recebem.
Esta mudança indica que o:
a) fenótipo depende do ambiente.
b) genótipo depende do ambiente.
c) fenótipo depende do genótipo e do meio ambiente.
d) genótipo depende do fenótipo e do meio ambiente.
e) genótipo depende dos genes.
4) (Vunesp) – Na genealogia abaixo, os indivíduos representados por símbolos escuros apresentam
uma doença hereditária, enquanto os outros exibem fenótipo normal. Os círculos representam as mulheres
e os quadrados, os homens.
Analise essa genealogia e responda:
a) Essa doença hereditária é condicionada por alelo dominante ou recessivo?
b) Dos dez indivíduos que compõem essa genealogia, qual o único que não pode ter seu genótipo
definido? Explique por quê.
5) – Qual será o resultado do cruzamento de dois coelhos heterozigotos Aa X Aa; considerando que o
gene A é dominante para a cor branca da pelagem, e letal quando homozigoto, e que o alelo (a) determina
pelagem de cor preta e não é letal?
a) 2 branco: 2 pretos d) 3 brancos: 1 preto
b) 2 brancos: 1 preto e) 1 branco: 3 pretos
c) 1 branco: 2 pretos
Resolução do exercícios
Resposta do exercício 1: A
Resposta do exercício 2: D
Resposta do exercício 3: C
Resposta do exercício 4: a) A herança é condicionada pelo gene recessivo.
b) O indivíduo III – 1, os seus pais são heterozigotos (Aa), e sendo uma filha
normal pode ser homozigota, (AA) ou heterozigota (Aa).
Resposta do exercício 5: B

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaBio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaRita Rainho
 
Herança Genética
Herança GenéticaHerança Genética
Herança GenéticaGrazi Grazi
 
A primeira lei de mendel e a espécie humana
A primeira lei de mendel e a espécie humanaA primeira lei de mendel e a espécie humana
A primeira lei de mendel e a espécie humanaBobGil
 
1ª lei de mendel aprofundamento
1ª lei de mendel aprofundamento1ª lei de mendel aprofundamento
1ª lei de mendel aprofundamentoletyap
 
Genética pos mendel 2013
Genética pos mendel  2013Genética pos mendel  2013
Genética pos mendel 2013Simone Maia
 
Ppt Hereditariedade
Ppt   HereditariedadePpt   Hereditariedade
Ppt Hereditariedadestique
 
Introdução à genética
Introdução à genéticaIntrodução à genética
Introdução à genéticaAndrey Moreira
 
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)primeiroanocsl
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaTurma Olímpica
 
Aula 3 introducao_a_genetica
Aula 3 introducao_a_geneticaAula 3 introducao_a_genetica
Aula 3 introducao_a_geneticaSamanta Miranda
 
Transmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasTransmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasCatir
 
Genética pós Mendel
Genética pós MendelGenética pós Mendel
Genética pós MendelElaine
 
Património genético - resumo
Património genético - resumoPatrimónio genético - resumo
Património genético - resumoIsabel Lopes
 
Heredograma novo
Heredograma novoHeredograma novo
Heredograma novopaulogrillo
 

Mais procurados (20)

Bio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaBio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendeliana
 
Genética Humana
Genética HumanaGenética Humana
Genética Humana
 
Herança Genética
Herança GenéticaHerança Genética
Herança Genética
 
A primeira lei de mendel e a espécie humana
A primeira lei de mendel e a espécie humanaA primeira lei de mendel e a espécie humana
A primeira lei de mendel e a espécie humana
 
05 - Gene
05 - Gene05 - Gene
05 - Gene
 
Genetica 01- Introdução
Genetica 01- Introdução Genetica 01- Introdução
Genetica 01- Introdução
 
1ª lei de mendel aprofundamento
1ª lei de mendel aprofundamento1ª lei de mendel aprofundamento
1ª lei de mendel aprofundamento
 
Genética pos mendel 2013
Genética pos mendel  2013Genética pos mendel  2013
Genética pos mendel 2013
 
Ppt Hereditariedade
Ppt   HereditariedadePpt   Hereditariedade
Ppt Hereditariedade
 
Introdução à genética
Introdução à genéticaIntrodução à genética
Introdução à genética
 
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
 
Introdução à Genética
Introdução à GenéticaIntrodução à Genética
Introdução à Genética
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
 
Genética parte1
Genética parte1Genética parte1
Genética parte1
 
Aula 3 introducao_a_genetica
Aula 3 introducao_a_geneticaAula 3 introducao_a_genetica
Aula 3 introducao_a_genetica
 
Transmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasTransmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditárias
 
Genética pós Mendel
Genética pós MendelGenética pós Mendel
Genética pós Mendel
 
Património genético - resumo
Património genético - resumoPatrimónio genético - resumo
Património genético - resumo
 
Heredograma novo
Heredograma novoHeredograma novo
Heredograma novo
 
Genética Introdução
Genética   IntroduçãoGenética   Introdução
Genética Introdução
 

Semelhante a Aula 13 lei da segregação

Semelhante a Aula 13 lei da segregação (20)

Genetica.pptx
Genetica.pptxGenetica.pptx
Genetica.pptx
 
Fundamentos de Genética
Fundamentos de GenéticaFundamentos de Genética
Fundamentos de Genética
 
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
 
Herança biológica
Herança biológicaHerança biológica
Herança biológica
 
Genética 2 e-3e
Genética 2 e-3eGenética 2 e-3e
Genética 2 e-3e
 
Genética 1 aula
Genética 1 aulaGenética 1 aula
Genética 1 aula
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
1 patrimonio-genetico
1 patrimonio-genetico1 patrimonio-genetico
1 patrimonio-genetico
 
2016 Frente 1 Módulo 8 A Lei da Segregação
2016 Frente 1 Módulo 8 A Lei da Segregação2016 Frente 1 Módulo 8 A Lei da Segregação
2016 Frente 1 Módulo 8 A Lei da Segregação
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
1capitulo 1-primeira-lei-de-mendel
1capitulo 1-primeira-lei-de-mendel1capitulo 1-primeira-lei-de-mendel
1capitulo 1-primeira-lei-de-mendel
 
Aulão genética 3 em
Aulão genética 3 emAulão genética 3 em
Aulão genética 3 em
 
O.e 1
O.e 1 O.e 1
O.e 1
 
1ª Lei de Mendel
1ª Lei de Mendel1ª Lei de Mendel
1ª Lei de Mendel
 
Conceitos basicos em genetica
 Conceitos basicos em genetica Conceitos basicos em genetica
Conceitos basicos em genetica
 
Aula genética
Aula genéticaAula genética
Aula genética
 
Lista maio2012 sem respostas final
Lista maio2012 sem respostas finalLista maio2012 sem respostas final
Lista maio2012 sem respostas final
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.
 
Primeira lei de mendel
Primeira lei de mendelPrimeira lei de mendel
Primeira lei de mendel
 

Mais de Jonatas Carlos

Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasilAula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasilJonatas Carlos
 
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26   modernismo no brasil - 3ª faseAula 26   modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª faseJonatas Carlos
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Jonatas Carlos
 
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)Jonatas Carlos
 
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23   modernismo no brasil - 1ª faseAula 23   modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª faseJonatas Carlos
 
Aula 22 modernismo no brasil
Aula 22   modernismo no brasilAula 22   modernismo no brasil
Aula 22 modernismo no brasilJonatas Carlos
 
Aula 21 modernismo em portugal
Aula 21   modernismo em portugalAula 21   modernismo em portugal
Aula 21 modernismo em portugalJonatas Carlos
 
Aula 20 vanguarda européia
Aula 20   vanguarda européiaAula 20   vanguarda européia
Aula 20 vanguarda européiaJonatas Carlos
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasilJonatas Carlos
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasilJonatas Carlos
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assisJonatas Carlos
 
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
Aula 15   realismo - naturalismo no brasilAula 15   realismo - naturalismo no brasil
Aula 15 realismo - naturalismo no brasilJonatas Carlos
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismoJonatas Carlos
 
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugalJonatas Carlos
 
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
Aula 12   romantismo no brasil - prosaAula 12   romantismo no brasil - prosa
Aula 12 romantismo no brasil - prosaJonatas Carlos
 
Aula 11 gerações românticas no brasil
Aula 11   gerações românticas no brasilAula 11   gerações românticas no brasil
Aula 11 gerações românticas no brasilJonatas Carlos
 
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Aula 10   romantismo no brasil e em portugalAula 10   romantismo no brasil e em portugal
Aula 10 romantismo no brasil e em portugalJonatas Carlos
 
Aula 08 arcadismo no brasil
Aula 08   arcadismo no brasilAula 08   arcadismo no brasil
Aula 08 arcadismo no brasilJonatas Carlos
 

Mais de Jonatas Carlos (20)

Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasilAula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
 
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26   modernismo no brasil - 3ª faseAula 26   modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
 
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
 
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23   modernismo no brasil - 1ª faseAula 23   modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
 
Aula 22 modernismo no brasil
Aula 22   modernismo no brasilAula 22   modernismo no brasil
Aula 22 modernismo no brasil
 
Aula 21 modernismo em portugal
Aula 21   modernismo em portugalAula 21   modernismo em portugal
Aula 21 modernismo em portugal
 
Aula 20 vanguarda européia
Aula 20   vanguarda européiaAula 20   vanguarda européia
Aula 20 vanguarda européia
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
 
Aula 17 parnasianismo
Aula 17   parnasianismoAula 17   parnasianismo
Aula 17 parnasianismo
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assis
 
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
Aula 15   realismo - naturalismo no brasilAula 15   realismo - naturalismo no brasil
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
 
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
 
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
Aula 12   romantismo no brasil - prosaAula 12   romantismo no brasil - prosa
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
 
Aula 11 gerações românticas no brasil
Aula 11   gerações românticas no brasilAula 11   gerações românticas no brasil
Aula 11 gerações românticas no brasil
 
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Aula 10   romantismo no brasil e em portugalAula 10   romantismo no brasil e em portugal
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
 
Aula 09 romantismo
Aula 09   romantismoAula 09   romantismo
Aula 09 romantismo
 
Aula 08 arcadismo no brasil
Aula 08   arcadismo no brasilAula 08   arcadismo no brasil
Aula 08 arcadismo no brasil
 

Último

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 

Último (20)

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 

Aula 13 lei da segregação

  • 1. Lei da Segregação Os trabalhos do monge Agostinho Gregor Mendel, realizados há mais de um século, estabeleceram os princípios básicos da herança, que, até hoje, são aplicados nos estudos da Genética. A Genética é o ramo da Biologia que estuda a causa das semelhanças entre os ascendentes e descendentes; portanto, estuda, os mecanismos biológicos que fazem com que os filhos se pareçam com seus pais. Estuda a variação, isto é, a causa das diferenças entre os indivíduos. Observe abaixo, a variabilidade entre os coelhos. Experimentos de Mendel Mendel realizou trabalhos com as ervilhas de cheiro, analisando as descendências dos cruzamentos com certa rapidez, devido à reprodução rápida das plantas. Além disso, na flor da ervilha, ocorre, normalmente, autopolinização e, portanto, autofecundação. Isso ocorre, porque as partes reprodutoras ( gineceu e androceu ) ficam aprisionadas no interior da mesma flor. As sete características estudadas por Mendel :
  • 2. Mendel, em seus trabalhos, obteve linhagem pura, devido à autofecundação. Análise do cruzamento de Mendel Nos cruzamentos usaremos os seguintes símbolos : P= geração parental F1: primeira geração F2: Segunda geração
  • 3. P: Geração parental P: Geração parental amarela verde F1: Geração filial amarela F1: Geração filial verde Fecundação cruzada Característica: cor da semente P: verde X amarela F1: amarela F1: amarela X amarela F2: três amarelas X 1 verde Observações : 1ª) Na geração F1, desapareceram as plantas de sementes verdes. As plantas por autofecundação só originam os descendentes iguais a elas mesmas.
  • 4. 2ª) Na geração F2, as plantas de sementes verdes reaparecem, na proporção 3:1, ou seja, três plantas de sementes amarelas para uma planta de semente verde. Mendel concluiu : “ Todo caráter é formado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas. Atualmente, os “ fatores “ são denominados genes. O gene é um pedaço de DNA que contém a informação genética para produção de uma proteína que determina o caráter. O caráter que aparece na geração F1 é chamado dominante, enquanto os contraste é denominado recessivo. CARÁTER----‡ 1 PAR DE FATORES SEPARAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS GAMETAS FATORES ----‡ GENES Na figura abaixo, observamos a separação dos cromossomos homólogos, acarretando a segregação dos alelos, ou seja, a confirmação da primeira lei de Mendel.
  • 5. Nomenclatura Genética : Genótipo : é a constituição hereditária de um indivíduo, representada pelos símbolos dos genes que estão sendo estudados. Homozigoto : é o indivíduo puro, isto é, quando o caráter considerado é determinado por dois alelos iguais. Heterozigoto : é o indivíduo hídrico, isto é, quando o caráter estudado é determinado por dois alelos diferentes, produzindo dois tipos de gametas. Fenótipo : é qualquer aspecto morfológico ou fisiológico de um indivíduo, resultante da interação do genótipo com o meio ambiente. FENÓTIPO ‡ GENÓTIPO + MEIO Exemplo : a quantidade de melanina existente na pele varia em função da exposição ou não à luz do sol. Analisando o caráter cor da semente:
  • 6. FENÓTIPO ALELOS GENÓTIPO GAMETAS Semente amarela V VV (homozigoto) Vv (heterozigoto) V V e v Semente verde v vv (homozigoto) v Representação do cruzamento mendeliano: Herança intermediária ou codominância É a herança em que o heterozigoto manifesta um fenótipo intermediário entre os homozigotos. Exemplo : o pêlo vermelho da raça de gado Shorton é governado pelo genótipo C r C r ; a cor ruão, pelo genótipo C r C w , e a cor branca, pelo genótipo C w C w . Alelos Cr e Cw Fenótipo vermelho ruão branco Genótipo Cr Cr Cr Cw Cw Cw Gametas Cr Cr e Cw Cw
  • 7. A relação fenotípica em F2 é 1:2:1 Herança Letal Existem genes que em homozigose provocam efeitos tão lesivos, que provocam a morte do indivíduo na fase embrionária, ou no período que antecede a maturidade. Na espécie humana, um exemplo é a talassemia, uma forma de anemia. Os heterozigotos apresentam a talassemia menor, enquanto os homozigotos apresentam a talassemia maior, isto é, a forma mais grave que mata o indivíduo antes da maturidade. Exemplo : a herança letal da pelagem nos ratos. O cruzamento de um macho amarelo com uma fêmea de igual fenótipo resulta na proporção de 2 amarelos para 1 preto. Observe o cruzamento abaixo : Pp X Pp PP – morre na fase embrionária G ‡ 2 Pp: 1pp Alelos Genótipo Fenótipo Gametas P PP Pp morte do embrião pelagem amarela - P e p p pp pelagem preta p P p P p PP Pp Pp Pp
  • 8. F ‡ 2 amarelos: 1 preto Análise de Genealogias Genealogia ou heredograma é usada para o estudo do comportamento de um caráter ou de indivíduos indicados, no mapa familiar. Na elaboração do mapa familiar, usam-se os símbolos abaixo :
  • 9. Exemplo : na genealogia abaixo, indivíduos em negro possuem uma anomalia; desta maneira; podemos afirmar, que a anomalia é recessiva, e os pais são heterozigotos. Estudando um heredograma, concluímos que um caráter é dominante, quando casais em que ambos são fenotipicamente iguais ( normais ou afetados ) apresentam descendente com fenotipo diferente do seu. O indivíduo homozigoto recessivo ( aa ) recebe um alelo recessivo de cada um dos pais. Vamos analisar o heredograma abaixo e determinar os possíveis genótipos: apresentam anomalia apresentam anomalia normal normal
  • 10. O casal 6 – 7 apresentam o mesmo fenótipo e tiveram o filho 9 com a anomalia; portanto, o indivíduo 9 é recessivo ( aa ), e os pais são heterozigotos. Os indivíduos 1,4,5 também são recessivos ( aa ), e os indivíduos 2 e 8 são heterozigotos, enquanto que os indivíduos 2 e 10 podem ser ( AA ) ou ( Aa ). Exercícios 1) (Univest) – Um geneticista cruzou plantas de flores vermelhas por várias gerações, o resultado foi sempre a produção de flores vermelhas nos descendentes. Em vista disso podemos concluir que: a) as plantas cruzadas eram homozigotas para o gene que determina flores vermelhas. b) o gene para a cor de flor vermelha é dominante. c) as plantas cruzadas eram heterozigotas para o gene que determina flores vermelhas. d) a cor vermelha da flor resulta de um fator ambiental. e) o gene para a cor vermelha é recessivo. 2) (MacK) – Em porquinhos – da – Índia, o pêlo pode ser preto ou marrom. Uma fêmea preta foi cruzada com um macho marrom, produzindo uma F1 composta por indivíduos marrons e pretos em igual quantidade. Retrocruzando – se um macho preto de F1 com a fêmea parental, 75% dos filhotes produzidos
  • 11. em F2 tinham pêlos pretos e 25% apresentavam pêlo marrom. A partir desses resultados, assinale a alternativa correta. a) 50% dos indivíduos pretos de F2 eram heterozigotos. b) Os indivíduos pretos de F1 eram homozigotos. c) Todos os indivíduos pretos de F2 eram heterozigotos. d) Todos os indivíduos marrons eram homozigotos. e) Os indivíduos pretos da geração F1 eram heterozigotos e a fêmea parental era homozigota. 3) (FEI) – Algumas variedades de canários mudam de cor dependendo da alimentação que recebem. Esta mudança indica que o: a) fenótipo depende do ambiente. b) genótipo depende do ambiente. c) fenótipo depende do genótipo e do meio ambiente. d) genótipo depende do fenótipo e do meio ambiente. e) genótipo depende dos genes. 4) (Vunesp) – Na genealogia abaixo, os indivíduos representados por símbolos escuros apresentam uma doença hereditária, enquanto os outros exibem fenótipo normal. Os círculos representam as mulheres e os quadrados, os homens. Analise essa genealogia e responda: a) Essa doença hereditária é condicionada por alelo dominante ou recessivo?
  • 12. b) Dos dez indivíduos que compõem essa genealogia, qual o único que não pode ter seu genótipo definido? Explique por quê. 5) – Qual será o resultado do cruzamento de dois coelhos heterozigotos Aa X Aa; considerando que o gene A é dominante para a cor branca da pelagem, e letal quando homozigoto, e que o alelo (a) determina pelagem de cor preta e não é letal? a) 2 branco: 2 pretos d) 3 brancos: 1 preto b) 2 brancos: 1 preto e) 1 branco: 3 pretos c) 1 branco: 2 pretos Resolução do exercícios Resposta do exercício 1: A Resposta do exercício 2: D Resposta do exercício 3: C Resposta do exercício 4: a) A herança é condicionada pelo gene recessivo. b) O indivíduo III – 1, os seus pais são heterozigotos (Aa), e sendo uma filha normal pode ser homozigota, (AA) ou heterozigota (Aa). Resposta do exercício 5: B