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FRANCO, Gessiron, dito Siron (1947). Nascido em Goiás Velho (GO). Mudando-se criança
ainda para Goiânia, nessa cidade deu início em 1959 à sua aprendizagem artística como aluno
ouvinte da Escola Goiana de Belas Artes, passando a freqüentar no ano seguinte os ateliês de
D. J. Oliveira e Cléber Gouvêa, que o incentivaram. Em 1967 realizou sua primeira individual,
de desenhos, no Hotel Bandeirantes da capital goiana, e já no ano seguinte um seu desenho
obtinha prêmio de aquisição na
II Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador. Mudando-se em 1969 para São Paulo,
freqüentou nessa cidade os ateliês de Walter Levy e Bernardo Cid, e nesse mesmo ano
participou de uma coletiva de arte fantástica na Galeria Seta. Em 1973 regressou a Goiânia,
recebendo dois anos depois o primeiro prêmio, de viagem ao México, do I Salão Global da
Primavera, realizado em Brasília pela Rede Globo. Seria o começo de uma consagração que
incluiria vários outros prêmios, inclusive o de viagem ao estrangeiro no XXIV Salão Nacional de
Arte Moderna e o Internacional de Pintura na XIII Bienal de São Paulo, ambos em 1975. Com o
prêmio de viagem do Salão Moderno residiu de 1976 a 1978 na Europa, com permanências
mais duradouras em Madrid, Paris, Londres, Roma e Estocolmo. De regresso ao Brasil e de
novo fixado em Goiânia deu início em 1979 ao projeto Ver-a-Cidade, uma série de
interferências no espaço urbano. Entre essas interferências urbanas merece atenção especial a
série com a bandeira nacional que iniciou em 1986, quando dispôs 60 antas em gesso
formando o pavilhão brasileiro diante da Esplanada dos Ministérios em Brasília; a série
continuaria com as cabeças, o cemitério dos inocentinhos em 1990 e, no ano seguinte, os
milhares de carrinhos de plástico soldados uns aos outros em simulação de um imenso
acidente de trânsito, com cacos de vidro, cruzes negras etc., expostos na 21ª Bienal de São
Paulo.

Siron tem realizado inúmeras mostras individuais em cidades como Brasília, Goiânia, São
Paulo, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte, culminando
com a grande mostra que itinerou por vários museus brasileiros em 1997, para comemorar os
seus 50 anos; também vem participando de um sem-número de coletivas dentro e fora do país,
entre elas a Bienal de São Paulo (1975, 1977, 1989, 1991), a IV Bienal de Medellin e a V Bienal
de Valparaíso ( 1981); Panorama de Arte Atual Brasileira (1983, MAM-SP), A Cor e o Desenho
no Brasil, que percorreu várias cidades da Europa e do Japão em 1984; IV Bienal Ibero-
Americana do Auto-Retrato (1984, México), Tradição e Ruptura (1984, São Paulo), Today’s Art
of Brazil (1985, Tóquio), Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades (1985, São Paulo),
Brasilidade e Independência (1985, Brasília), Modernidade - Arte Brasileira do Século XX
(1987, MAM de Paris e de São Paulo), Arte Fantástica (1987, Indianapolis, Nova York, Miami e
México), Brasil Já (1988, Leverkusen, Stuttgart e Hannover), Figuración y Fabulación (1990,
Caracas), Viva Brasil Viva (1991, Estocolmo), Bienal Brasil Século XX 1994, São Paulo), Grito
(1996, MNBA) e I Bienal do Mercosul (1997, Porto Alegre).

Nascido numa cidade perdida no tempo e no espaço, era natural que Siron sentisse como
artista a necessidade de exorcizar seus fantasmas pela prática de um tipo personalíssimo de
arte que outra coisa não é senão a catarse de sombrias obsessões. Walmir Ayala contou como
trouxe da infância "as raízes do grotesco e do irreal, histórias de fantasma contadas pela mãe,
o livro sobre Bosch presenteado pelo avô, a vizinhança de um manicômio". Por sua vez Aline
Figueiredo descreveu seu método de trabalho:

- Seu processo criativo começa na intenção de fazer uma crônica de suas impressões do
cotidiano. Nessa tarefa ele quer captar especialmente o lado absurdo dos fatos corriqueiros.
Trabalha por negociações. Diariamente está munido de um pequeno bloco onde faz rápidos
desenhos enquanto conversa ao telefone ou bebe com amigos nos bares de Goiânia. Registra
pessoas e animais, figuras toscas e deformadas, detalhes eróticos, cenas humoradas ou
mórbidas, interpreta o que vê ou lê. Mais tarde, constata que seu caderno de bolso está repleto
de registros grotescos e insólitos. Entretanto, Siron não fica preso a esses desenhos iniciais
que lhe servem, antes de tudo, como exercício de indagação para ordenar seu raciocínio
plástico. Ao trabalhar essas idéias na tela, ele as coloca num cenário rico de implicações, onde
o efeito pictórico fala mais alto. Dono de um ótimo e particular domínio técnico, seu colorido de
tons baixos, cinzas e marrons acrescenta uma atmosfera dramática aos seus enredos.

E prossegue a crítica matogrossense, sem dúvida de suas melhores intérpretes:
- Preferindo falar amplamente do homem e sua ferocidade, Siron desenvolveu muitas séries,
tendo sempre em ara esse personagem como um animal perigoso. Na cabeça - o olhar
perverso e o ranger de dentes - está o ponto principal de referência dessas implicações. Há um
grande sarcasmo em toda a obra, povoada de criaturas grotescamente carcomidas e
decrépitas. Agrupadas ou isoladas, suas personagens se entre-autodevoram num clima de
agressividade. Na luta entre o racional e o irracional se evidencia o último, responsável pela
degradação humana. E na luta pela sobrevivência, ele aponta o lado sórdido e cruel das tramas
internas do poder. Assim, vem acrescentando à sua fileira de personagens os novos ricos,
mandatários, executivos, panfletários, comerciantes, corruptos, loucos, bestas e vítimas,
componentes do quadro capitalista.

Não abrindo mão da figura, principalmente humana, ou do assunto, praticando uma pintura
fantástico-expressionista não sem afinidades com a dos grandes pintores visionários ou
moralistas de todos os tempos, de Bosch a Grosz, de Bacon a Goya, Siron possui um universo
pictórico pessoal, tanto tematicamente quanto pela qualidade de tudo quanto realiza. Seu
mundo-de-idéias revela obsessão pela idéia do Mal, fascínio pelo disforme, desconfiança e
sentimento de culpa em relação ao sexo, a pesada herança cristã da culpa, da queda e da
perdição. Seus quadros não são exercícios gratuitos de pintura: são também libelo, denúncia,
indignação - como o comprovam as cáusticas obras sobre o acidente com o césio 137 em
Goiânia, o massacre dos ianomânis ou os escândalos da Era Collor, entre 1990 e 1993 -, pois
a Siron também se aplicam as palavras que há mais de 400 anos o Frade Joseph Siguenza
proferiu acerca de Jheronimus Bosch, ao ver as pinturas dele conservadas no Escorial: "A
diferença que a meu ver existe entre as obras desse pintor e a dos demais pintores é que todos
pintaram o homem tal como é por fora, só ele ousou pintá-lo como é por dentro".

                                Rainha, óleo s/ madeira, 1975;
                       0,89 X 0,89, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.

                              Título proibido, óleo s/ tela, 1984;
                    1,80 X 1,70, Museu de Arte Contemporânea da USP.

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  • 1. FRANCO, Gessiron, dito Siron (1947). Nascido em Goiás Velho (GO). Mudando-se criança ainda para Goiânia, nessa cidade deu início em 1959 à sua aprendizagem artística como aluno ouvinte da Escola Goiana de Belas Artes, passando a freqüentar no ano seguinte os ateliês de D. J. Oliveira e Cléber Gouvêa, que o incentivaram. Em 1967 realizou sua primeira individual, de desenhos, no Hotel Bandeirantes da capital goiana, e já no ano seguinte um seu desenho obtinha prêmio de aquisição na II Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador. Mudando-se em 1969 para São Paulo, freqüentou nessa cidade os ateliês de Walter Levy e Bernardo Cid, e nesse mesmo ano participou de uma coletiva de arte fantástica na Galeria Seta. Em 1973 regressou a Goiânia, recebendo dois anos depois o primeiro prêmio, de viagem ao México, do I Salão Global da Primavera, realizado em Brasília pela Rede Globo. Seria o começo de uma consagração que incluiria vários outros prêmios, inclusive o de viagem ao estrangeiro no XXIV Salão Nacional de Arte Moderna e o Internacional de Pintura na XIII Bienal de São Paulo, ambos em 1975. Com o prêmio de viagem do Salão Moderno residiu de 1976 a 1978 na Europa, com permanências mais duradouras em Madrid, Paris, Londres, Roma e Estocolmo. De regresso ao Brasil e de novo fixado em Goiânia deu início em 1979 ao projeto Ver-a-Cidade, uma série de interferências no espaço urbano. Entre essas interferências urbanas merece atenção especial a série com a bandeira nacional que iniciou em 1986, quando dispôs 60 antas em gesso formando o pavilhão brasileiro diante da Esplanada dos Ministérios em Brasília; a série continuaria com as cabeças, o cemitério dos inocentinhos em 1990 e, no ano seguinte, os milhares de carrinhos de plástico soldados uns aos outros em simulação de um imenso acidente de trânsito, com cacos de vidro, cruzes negras etc., expostos na 21ª Bienal de São Paulo. Siron tem realizado inúmeras mostras individuais em cidades como Brasília, Goiânia, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte, culminando com a grande mostra que itinerou por vários museus brasileiros em 1997, para comemorar os seus 50 anos; também vem participando de um sem-número de coletivas dentro e fora do país, entre elas a Bienal de São Paulo (1975, 1977, 1989, 1991), a IV Bienal de Medellin e a V Bienal de Valparaíso ( 1981); Panorama de Arte Atual Brasileira (1983, MAM-SP), A Cor e o Desenho no Brasil, que percorreu várias cidades da Europa e do Japão em 1984; IV Bienal Ibero- Americana do Auto-Retrato (1984, México), Tradição e Ruptura (1984, São Paulo), Today’s Art of Brazil (1985, Tóquio), Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades (1985, São Paulo), Brasilidade e Independência (1985, Brasília), Modernidade - Arte Brasileira do Século XX (1987, MAM de Paris e de São Paulo), Arte Fantástica (1987, Indianapolis, Nova York, Miami e México), Brasil Já (1988, Leverkusen, Stuttgart e Hannover), Figuración y Fabulación (1990, Caracas), Viva Brasil Viva (1991, Estocolmo), Bienal Brasil Século XX 1994, São Paulo), Grito (1996, MNBA) e I Bienal do Mercosul (1997, Porto Alegre). Nascido numa cidade perdida no tempo e no espaço, era natural que Siron sentisse como artista a necessidade de exorcizar seus fantasmas pela prática de um tipo personalíssimo de arte que outra coisa não é senão a catarse de sombrias obsessões. Walmir Ayala contou como trouxe da infância "as raízes do grotesco e do irreal, histórias de fantasma contadas pela mãe, o livro sobre Bosch presenteado pelo avô, a vizinhança de um manicômio". Por sua vez Aline Figueiredo descreveu seu método de trabalho: - Seu processo criativo começa na intenção de fazer uma crônica de suas impressões do cotidiano. Nessa tarefa ele quer captar especialmente o lado absurdo dos fatos corriqueiros. Trabalha por negociações. Diariamente está munido de um pequeno bloco onde faz rápidos desenhos enquanto conversa ao telefone ou bebe com amigos nos bares de Goiânia. Registra pessoas e animais, figuras toscas e deformadas, detalhes eróticos, cenas humoradas ou mórbidas, interpreta o que vê ou lê. Mais tarde, constata que seu caderno de bolso está repleto de registros grotescos e insólitos. Entretanto, Siron não fica preso a esses desenhos iniciais que lhe servem, antes de tudo, como exercício de indagação para ordenar seu raciocínio plástico. Ao trabalhar essas idéias na tela, ele as coloca num cenário rico de implicações, onde o efeito pictórico fala mais alto. Dono de um ótimo e particular domínio técnico, seu colorido de tons baixos, cinzas e marrons acrescenta uma atmosfera dramática aos seus enredos. E prossegue a crítica matogrossense, sem dúvida de suas melhores intérpretes:
  • 2. - Preferindo falar amplamente do homem e sua ferocidade, Siron desenvolveu muitas séries, tendo sempre em ara esse personagem como um animal perigoso. Na cabeça - o olhar perverso e o ranger de dentes - está o ponto principal de referência dessas implicações. Há um grande sarcasmo em toda a obra, povoada de criaturas grotescamente carcomidas e decrépitas. Agrupadas ou isoladas, suas personagens se entre-autodevoram num clima de agressividade. Na luta entre o racional e o irracional se evidencia o último, responsável pela degradação humana. E na luta pela sobrevivência, ele aponta o lado sórdido e cruel das tramas internas do poder. Assim, vem acrescentando à sua fileira de personagens os novos ricos, mandatários, executivos, panfletários, comerciantes, corruptos, loucos, bestas e vítimas, componentes do quadro capitalista. Não abrindo mão da figura, principalmente humana, ou do assunto, praticando uma pintura fantástico-expressionista não sem afinidades com a dos grandes pintores visionários ou moralistas de todos os tempos, de Bosch a Grosz, de Bacon a Goya, Siron possui um universo pictórico pessoal, tanto tematicamente quanto pela qualidade de tudo quanto realiza. Seu mundo-de-idéias revela obsessão pela idéia do Mal, fascínio pelo disforme, desconfiança e sentimento de culpa em relação ao sexo, a pesada herança cristã da culpa, da queda e da perdição. Seus quadros não são exercícios gratuitos de pintura: são também libelo, denúncia, indignação - como o comprovam as cáusticas obras sobre o acidente com o césio 137 em Goiânia, o massacre dos ianomânis ou os escândalos da Era Collor, entre 1990 e 1993 -, pois a Siron também se aplicam as palavras que há mais de 400 anos o Frade Joseph Siguenza proferiu acerca de Jheronimus Bosch, ao ver as pinturas dele conservadas no Escorial: "A diferença que a meu ver existe entre as obras desse pintor e a dos demais pintores é que todos pintaram o homem tal como é por fora, só ele ousou pintá-lo como é por dentro". Rainha, óleo s/ madeira, 1975; 0,89 X 0,89, Museu Nacional de Belas Artes, RJ. Título proibido, óleo s/ tela, 1984; 1,80 X 1,70, Museu de Arte Contemporânea da USP.