SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
APOSTILA DE ARTES – 9ºS ANOS
PROFESSORA: MEIRE DE FALCO
2º BIMESTRE
NOME:____________________________________ SÉRIE: _____________
Arte Moderna no Brasil – Principais Artistas
Materiais para as atividades práticas:
 Lápis de cor;
 Revistas e jornais;
 Lixa de parede ou papel camurça;
 Giz de cera;
 Tinta guache e cola branca;
 Régua e lápis 6B;
 Caderno de desenho;
 Papel colorido e tesoura;
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 - São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma
pintora brasileira.
É a pintora mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro. Seu quadro
Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino. Mais tarde, estuda com George Fischer
Elphons. Em 1920, viaja a Paris e freqüenta a Académie Julien, onde é orientada por Émile Renard. Na
França, conhece Fernand Léger e participa do Salão Oficial dos Artistas Franceses de 1922,
desenvolvendo técnicas influenciadas pelo cubismo. De volta ao Brasil, em 1922, une-se a Anita
Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo
dos Cinco, que defende as idéias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento
modernista no país.
Casa-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual,
na Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas obras adquirem fortes características primitivistas
e nativistas e passam a ser associadas aos Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico, idealizados pelo
marido. Em 1933, passa a desenvolver uma pintura mais ligada a temas sociais, da qual são exemplos
as telas Operários e Segunda Classe. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma
retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na
Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.
Apesar de integrar-se ao Modernismo que surge no Brasil não participou da "Semana de 22".
Site: http://www.tarsiladoamaral.com.br/
Obras:
1- Operários: foi pintada somente em 1933 (pertence hoje ao acervo do governo estadual), mas
exibe a força do estilo de Tarsila ao retratar a diversidade cultural da população paulistana e, ao
fundo, chaminés e fábricas em formas geométricas.
2- Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma
maneira particular, bem típica da obra dela.
3- Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece
invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e
o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já
ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Tarsila e escreva no caderno de desenho um
breve histórico:
2) Observe a 1ª obra “Operários”. Com revistas, pesquise rostos de diversas etnias e
monte uma releitura no caderno de desenho (o fundo pode ser desenhado):
3) Observe as texturas e preencha toda a obra “Antropofagia” com canetas coloridas,
canetinhas ou caneta esferográfica preta :
Anita Malfati
Filha de mãe norte-americana, porém de origem alemã, e pai italiano, foi a primeira artista brasileira a
aderir ao modernismo, tendo sido uma das expositoras da mostra, realizada no Teatro Municipal de São
Paulo, que fazia parte da Semana de Arte Moderna de 1922.
Malfatti foi à Alemanha em 1910. Lá, em plena explosão do expressionismo, pela primeira vez, teve
contato com o movimento modernista.
Em 1914, após três anos de estudos em Berlim, já com vinte e quatro anos, retorna a São Paulo e logo
organiza sua primeira exposição individual, aberta no dia 23 de maio do mesmo ano. Não fez nenhum
sucesso.
Desejando prosseguir nos seus estudos e sendo-lhe impossível retornar à Europa envolta em guerra, Anita
optou pelos Estados Unidos para onde viajou no início de 1915. Chegou logo após o Armory Show — uma
exposição modernista que foi escandalosa e extremamente influente que mudou a arte nos Estados Unidos.
Estudou na Independent School of Art em Nova Iorque (onde teve como professor o pintor e filósofo
Homer Boss) até 1916, quando voltou ao Brasil.
Em 1917 mostrou seus trabalhos em uma segunda exposição própria. A exposição foi revolucionária por
várias razões. O cenário da arte estava limitado em São Paulo, e uma exposição própria de uma artista tão
jovem era algo inédito. Para uma artista, isto foi revolucionário, e o local da exposição era precário. No
entanto, as pinturas eram surpreendentemente modernas para uma cidade que nunca havia tido contato com
esta arte, e causou uma enorme desaprovação, não só pelas inovações da pintura, mas por serem retratos de
imigrantes e outras figuras marginalizadas. Para outros jovens artistas, foi uma experiência transformadora.
Em particular, Malfatti criou uma amizade com Mário de Andrade, que iria durar por décadas e seria
profissionalmente crucial para eles.
Com Andrade, Malfatti participou da Semana da Arte Moderna, em 1922. Ela era membro do Grupo dos
Cinco, formado também por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e a pintora
Tarsila do Amaral. Ela se beneficiou da coesão do grupo (durou até 1929 quando seus membros já haviam
se estabilizado). Depois de 1922, seu lugar na história da arte brasileira foi, embora controverso, mais
claramente entendido. Na década de 1960 era considerada uma das maiores figuras da arte brasileira e uma
das mulheres mais influentes na América do Sul.
http://www.pinturabrasileira.com/artistas.asp?cod=95
1- O Torso. Carvão e pastel s/ papel, 61 x 46,6 cm. 1915/ 1916
2- O Farol. 1915. óleo s/ tela (46,5x61).
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Anita Malfatti e escreva no caderno de desenho um breve
histórico:
2) Escolha umas das duas obras acima e faça uma leitura com giz de cera no papel “lixa” ou camurça;
Di Cavalcanti
Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado
com uma tia do futuro pintor. Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz ilustrações
para a Revista Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem vamos encontrá-lo estudando na
Faculdade de Direito. Em 1917 transferindo-se para São Paulo ingressa na Faculdade de Direito do Largo
de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti freqüenta o atelier
do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Em 1921 casa-se
com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza
a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, cria para essa ocasião as peças
promocionais do evento: catálogo e programa. Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo
em Paris até 1925. Freqüenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas,
Amsterdan e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais
franceses. Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz
nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Site: http://www.dicavalcanti.com.br/
1- Sem título (Figura feminina deitada), sd. naquim s/ papel, 28,1 x 38,4 cm
2- Mulata de vestido verde
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Edi Cavalcanti e escreva no caderno de desenho um breve
histórico:
2) Observe a obra “ Figura feminina deitada” e faça uma leitura com lápis 6B no caderno de desenho:
Aldemir Martins
O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de
1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade
técnica e por interpretar o ―ser‖ brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.
O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador
artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas
horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o
meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP – Sociedade
Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João
Siqueira.
Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela
experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do
Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente.
O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e
fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho,
cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra,
surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de
superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e
tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder
o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar.
Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem
inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos,
sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista
brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e
compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes,
galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que
extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura.
Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo,
transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista
que é a própria expressão de uma coletividade.
Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.
http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=3&in=1
http://www.itaucultural.org.br/aldemirmartins/
1) Série: Três gato
2) Série: O Galo
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Aldemir Martins e escreva
no caderno de desenho um breve histórico:
2) Faça uma leitura da obra “Três gatos”, com tinta guache, no
caderno de desenho;
3) Observe a obra 2, O galo com texturas. Vá até o quadro
texturas, postado logo acima e faça uma releitura no caderno de
desenho, com caneta preta e lápis de cor;
Alfredo Volpi
Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. Em 1897, a família Volpi emigra para São Paulo e
se estabelece na região do Ipiranga, com um pequeno comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos,
Volpi inicia-se em trabalhos artesanais e, em 1911, torna-se pintor decorador. Talvez daí decorra o gosto pelo
trabalho contínuo e gradual da sua linguagem estética, próprio da valorização de um ―saber fazer‖.
Até os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da década de 1930, emerge um trabalho
mais consciente, utilizando-se das cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses tempos, Volpi
aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. A
denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que
pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi
destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador.
Em 1938, Volpi conhece o pintor italiano Ernesto de Fiori. O encontro seria muito frutífero para ambos, e se
deu numa época muito oportuna para Volpi, que enveredava para um caminho de maior liberdade estética.
Um acontecimento fundamental para a evolução de Volpi foi a sua ―estada‖ em Itanhaém, entre 1939 e 1941. Sua
esposa teve problemas de saúde e mudou-se para o litoral, a fim de se tratar. O artista a acompanhou, retornando a
São Paulo apenas nos finais de semana, em que procurava vender suas obras. A gravidade da doença de Judite Volpi
envolveu o artista em questionamentos que o fizeram rever sua obra e suas concepções, liberando um potencial
criativo latente, ao qual Volpi finalmente conseguiria dar vazão. A tensão própria de situações-limite possibilitou
para Volpi uma liberdade gestual que imprimiria uma nova dinâmica à sua obra. A série de marinhas que Volpi pinta
a partir dessa época evidenciam uma obra muito própria que se desenvolveria gradualmente até atingir um ápice
abstrato em que as composições eram compreendidas em termos de cores, linhas e formas.
Cabe ressaltar que Volpi recusava teorizações estéreis, mas estava sempre muito bem informado das correntes
artísticas do seu tempo, embora não se filiasse explicitamente a nenhuma delas, já que sua trajetória era
extremamente pessoal. Esse é um dos pontos que fazem dele um grande pintor: Volpi é moderno e atual sem se
importar com rótulos artificiais. A diferença é que ele não precisava ser moderno ou popular; simplesmente era.
Na década de 40, através das paisagens de Itanhaém, seu novo caminho pictórico começou a se mostrar.
Abandonou a perspectiva tradicional, simplificou e geometrizou as formas. Mais tarde, chegou à abstração. Após seu
encontro com o pintor italiano Ernesto De Fiori, seus gestos ficaram mais livres, dinâmicos e expressivos. A cor,
mais vibrante.
Nos anos 50, as bandeirinhas das festas juninas, de Mogi das Cruzes, integraram-se às suas fachadas. Posteriormente,
destacou-as do seu contexto original. A partir da década de 60, suas pinturas são jogos formais: todos os temas são
deixados de lado e as bandeirinhas passaram a ser signos, formas geométricas compondo ritmos coloridos e
iluminados. Volpi morreu aos 92 anos, em 1988, em São Paulo.
http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=5&in=1
Obras 1 e 4 : Série Fachada
Obras 2 e 3: Série Bandeirinhas;
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Alfredo Volpi e escreva no caderno de desenho um
breve histórico:
2) Com papel colorido escolha uma das obras “Bandeirinhas” e faça um trabalho com recorte
e colagem no caderno de desenho;
3) Nas obras da “série: fachadas” Volpi trabalha com combinação de cores. Escolha uma
combinação Monocromática e faça uma leitura no caderno de desenho;
Ismael Nery
Ismael Nery nasceu em Belém do Pará em 1900 e morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1934. A
fase mais importante de seu trabalho, o Surrealismo, por isso mesmo, não chegou a florescer nele, pois se
iniciou em 1927, durando pouco mais de seis anos. Formou-se, desta maneira, um vácuo em sua carreira,
não permitindo sequer especular sobre qual seria a evolução de seu trabalho, caso tivesse vivido por mais
algumas décadas, fiel ao movimento surrealista que abraçara.
Nery era um homem a procura de si mesmo. Renegando a qualificação de pintor, preferia a de
filósofo. Chegou a montar um sistema filosófico, a que deu o nome de Essencialismo, mas nunca publicou
qualquer obra sobre o assunto. Sempre que pôde, dedicou-se à poesia, achando-a melhor que a pintura.
Se o artista negou a si mesmo o reconhecimento que merecia, o público também o acompanhou
nessa baixa avaliação e fraca expectativa. Em toda vida, não pintou mais que uma centena de quadros,
realizou duas exposições individuais, e nelas conseguiu vender apenas um quadro.
Já não se pode dizer o mesmo de sua produção como desenhista. Fazia desenhos em quantidade
espantosa, os quais, na opinião de especialistas, eram até melhores que sua pintura. Porém, também nessa
atividade não se valorizou, jogando seus trabalhos sistematicamente ao lixo, assim que terminados.
Conhecemos, dos desenhos de Nery, apenas aqueles que foram salvos da lixeira, muitos deles amarrotados.
Ismael Nery marcou sua iniciação na arte aos quinze anos de idade, quando matriculou-se na
Escola Nacional de Belas Artes, que breve deixou de freqüentar, por não se adaptar à disciplina escolar.
Nessa época, pintou grande quantidade de guaches e aquarelas, que se perderam no tempo, ficando apenas
o registro de sua existência.
Em 1920, viajou para a França, voltando dois anos depois, para casar-se com Adalgisa Nery, com
quem teve dois filhos. Em 1927, voltou à Europa, conhecendo o pintor judeu-russo Marc Chagall, que
exerceu forte influência em sua carreira, a qual, a partir de então, voltou-se para o Surrealismo.
Em 1929, depois de viagem à Argentina e Uruguai, um diagnóstico revelou que ele era portador
de tuberculose, o que levou-o a internar-se, por dois anos, em um sanatório. Aparentemente curado, a
terrível doença, em realidade, apenas lhe deu uma breve trégua, para voltar, em 1933, desta vez, de forma
irreversível. Meses depois, 6 em abril de 1934, veio a falecer, sendo enterrado vestindo um hábito dos
franciscanos, numa singela homenagem dos frades à sua ardorosa fé católica.
Costuma-se dividir a obra de Ismael Nery em três fases: de 1922 a 1923, a expressionista; de 1924
a 1927, a cubista, com evidente influência da fase azul de Pablo Picasso; finalmente, de 1927 a 1934,
adotou o Surrealismo, sua fase mais importante e promissora.
Tragado pela morte, o destino impediu-o de provar até onde seria capaz de chegar nesta última
fase, que poderia trazer a sua efetiva consagração como artista.
A obra de Nery permaneceu ignorada do público e da crítica até 1965, quando teve seu nome
inscrito na 8ª Bienal de São Paulo, na Sala Especial de Surrealismo e Arte Fantástica. (Texto de Paulo
Victorino)
http://www.pitoresco.com/brasil/nery/nery.htm
Ismael Nery. Namorados.
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Ismael Nery e escreva no caderno de desenho um breve
histórico:
2) Escolha uma das obras acima da série “Namorados” e faça uma leitura no caderno de desenho
com tinta guache;
Cândido Portinari
Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do
Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde
criança manifesta sua vocação artística.
Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura,
matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes.
Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição
acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930.Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, decide ao
voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação
acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura, uma personalidade moderna e experimentalista.
Em 1935 obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh,
Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem.
Aos poucos, sua inclinação muralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento
Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da
Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e como
concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social,
que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então.
Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na
atitude estética e na cultura do país. No final da década de trinta consolida-se a projeção de Portinari nos Estados
Unidos.
Em 1939 executa três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York e o Museu de
Arte Moderna de Nova York adquire sua tela Morro. Em 1940, participa de uma mostra de arte latino-americana no
Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte
Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de
Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor: Portinari, His Life and Art com introdução de Rockwell Kent e
inúmeras reproduções de suas obras.
Em 1941 executa quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington,
com temas referentes à história latino-americana. De volta ao Brasil, realiza em 1943, oito painéis conhecidos como
Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de 'Guernica' e sob o impacto da Segunda Guerra
Mundial.
Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da
Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São
Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da
guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos
de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo candidato
a deputado em 1945, e a senador em 1947.
Em 1946, Portinari volta a Paris para realizar, na Galeria Charpentier, a primeira exposição em solo europeu.
Foi grande a repercussão, tendo sido agraciado, pelo governo francês, com a Legião de Honra.
Em 1947 expõe no Salão Peuser, de Buenos Aires e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de
Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países. O final
da década de quarenta assinala na obra do artista, o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do
muralismo.
Em 1948, Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa no
Brasil, encomendado pelo Banco Boavista do Rio de Janeiro.
Em 1949 executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro,
que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro
concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia.
Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: A Chegada
da Família Real Portuguesa à Bahia, e inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo
brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 x
10m cada 'os maiores pintados por Portinari' encontram-se no hall de entrada dos delegados do edifício-sede da
ONU, em Nova York.
Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel Descobrimento do Brasil. Neste mesmo
ano, tem os primeiros sintomas de intoxicação das tintas, que lhe será fatal. Em 1955 recebe a Medalha de Ouro,
concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano.
Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo
em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense e expostos
posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano recebe o Prêmio Guggenheim
do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, de Nova
York.
No final da década de 50 Portinari realiza diversas exposições internacionais, expondo em Paris e Munique em
1957. é o único artista brasileiro a participar da exposição '50 Anos de Arte Moderna', no Palais des Beaux Arts, em
Bruxelas, em 1958, e expõe como convidado de honra, em sala especial, na 'I Bienal de Artes Plásticas' da Cidade do
México.
Em 1959 expõe na Galeria Wildenstein de Nova York e em 1960 organiza importante exposição na
Tchecoslováquia.
Em 1961 o pintor tem diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação pelas tintas -,
entretanto, lança-se ao trabalho para preparar uma grande exposição, com cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura
de Milão.
Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava.
http://www.portinari.org.br/.
1) Pipas de 1941 (desenho a óleo, guache e caneta-tinteiro sobre cartão
2) Os Retirantes de 1944 (óleo sobre tela)
3) Vaso de Flores 1942 (pintura a têmpera sobre madeira) 4) Sagrado Coração de Jesus de 1942(pintura a têmpera
sobre madeira)
ATIVIDADES:
1) Faça uma leitura sobre a biografia de Cândido Portinari e escreva no caderno de desenho
um breve histórico:
2) Faça uma releitura da tela 01 com lápis 6B e canetinhas ou lápis de cor, substituindo as
pipas por outra imagem;
3) Observe o quadro “Retirantes” e elabore um artigo, poema ou comentário sobre o
quadro;
4) Observe o quadro nº 4 – Faça uma leitura com lápis de cor no caderno de desenho;
Bom trabalho pessoal!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestreFabiola Oliveira
 
Apostila de-arte-ef
Apostila de-arte-efApostila de-arte-ef
Apostila de-arte-efCarlaBurse
 
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestreFabiola Oliveira
 
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes Professora Leoneide Carvalho
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes  Professora Leoneide CarvalhoP rovas 6°ao 9º Ano- Artes  Professora Leoneide Carvalho
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes Professora Leoneide CarvalhoLeoneide Carvalho
 
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015Denilson Parreira Dos Reis
 
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfApostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfWeslleyDias8
 
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoAtividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoLeoneide Carvalho
 
O corpo e a expressão artística e cultural
O corpo e a expressão artística e culturalO corpo e a expressão artística e cultural
O corpo e a expressão artística e culturalaluisiobraga
 
A arte barroca no Brasil
A arte barroca no BrasilA arte barroca no Brasil
A arte barroca no BrasilMary Alvarenga
 
Prova Artes 6° ano
Prova Artes 6° anoProva Artes 6° ano
Prova Artes 6° anoGeo Honório
 
Atividade releitura abaporu
Atividade   releitura abaporuAtividade   releitura abaporu
Atividade releitura abaporuNancihorta
 
Arte grega texto para atividade
Arte grega texto para atividadeArte grega texto para atividade
Arte grega texto para atividadeCasiris Crescencio
 
Atividade de Arte - Música
Atividade de Arte  - MúsicaAtividade de Arte  - Música
Atividade de Arte - MúsicaMary Alvarenga
 
Prova história do teatro
Prova   história do teatroProva   história do teatro
Prova história do teatroDenise Compasso
 
Prova arte 1º ANO - EM
Prova arte 1º ANO - EMProva arte 1º ANO - EM
Prova arte 1º ANO - EMDenise Nunes
 

Mais procurados (20)

7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre
 
Prova de arte 6ano 3b pronta 1
Prova de arte 6ano 3b pronta 1Prova de arte 6ano 3b pronta 1
Prova de arte 6ano 3b pronta 1
 
Apostila de-arte-ef
Apostila de-arte-efApostila de-arte-ef
Apostila de-arte-ef
 
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
 
Prova 6º Ano
Prova 6º AnoProva 6º Ano
Prova 6º Ano
 
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes Professora Leoneide Carvalho
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes  Professora Leoneide CarvalhoP rovas 6°ao 9º Ano- Artes  Professora Leoneide Carvalho
P rovas 6°ao 9º Ano- Artes Professora Leoneide Carvalho
 
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015
Avaliação bimestral de artes 1º bimestre 2015
 
Simulado 6º ano arte
Simulado 6º ano arteSimulado 6º ano arte
Simulado 6º ano arte
 
Apostila ensino médio danca
Apostila ensino médio dancaApostila ensino médio danca
Apostila ensino médio danca
 
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfApostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
 
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoAtividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
 
O corpo e a expressão artística e cultural
O corpo e a expressão artística e culturalO corpo e a expressão artística e cultural
O corpo e a expressão artística e cultural
 
A arte barroca no Brasil
A arte barroca no BrasilA arte barroca no Brasil
A arte barroca no Brasil
 
Prova Artes 6° ano
Prova Artes 6° anoProva Artes 6° ano
Prova Artes 6° ano
 
Atividade releitura abaporu
Atividade   releitura abaporuAtividade   releitura abaporu
Atividade releitura abaporu
 
Arte grega texto para atividade
Arte grega texto para atividadeArte grega texto para atividade
Arte grega texto para atividade
 
Atividade de Arte - Música
Atividade de Arte  - MúsicaAtividade de Arte  - Música
Atividade de Arte - Música
 
Prova história do teatro
Prova   história do teatroProva   história do teatro
Prova história do teatro
 
Apostila de-arte-eja
Apostila de-arte-ejaApostila de-arte-eja
Apostila de-arte-eja
 
Prova arte 1º ANO - EM
Prova arte 1º ANO - EMProva arte 1º ANO - EM
Prova arte 1º ANO - EM
 

Destaque

Modernismo no brasil 1.ª fase
Modernismo no brasil 1.ª faseModernismo no brasil 1.ª fase
Modernismo no brasil 1.ª faserafabebum
 
Desenhos de tarsila do amaral para colorir
Desenhos de tarsila do amaral para colorirDesenhos de tarsila do amaral para colorir
Desenhos de tarsila do amaral para colorirSimoneHelenDrumond
 
Aldemir martins apresentação
Aldemir martins apresentaçãoAldemir martins apresentação
Aldemir martins apresentaçãoribipo
 
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completo
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completoProjeto cultural colegiobrasil 2006 completo
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completoSusete Rodrigues Mendes
 
Aldemir Martins
Aldemir MartinsAldemir Martins
Aldemir Martinsribipo
 
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumond
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumondTarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumond
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
A Arte EuropéIa No Brasil
A Arte EuropéIa No BrasilA Arte EuropéIa No Brasil
A Arte EuropéIa No BrasilAuriene
 
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus Significados
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus SignificadosAs Cores - Seminário sobre Cores e Seus Significados
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus SignificadosThiago Faria Moura
 
As cores complementares
As cores complementaresAs cores complementares
As cores complementaresmusiconyou
 
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilGaleria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilSuzy Nobre
 
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJA
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJAReleitura da Obra os Operarios_Arte na EJA
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJADafianaCarlos
 

Destaque (20)

Plano de Aula Tarsila do Amaral
Plano de Aula Tarsila  do AmaralPlano de Aula Tarsila  do Amaral
Plano de Aula Tarsila do Amaral
 
Modernismo no brasil 1.ª fase
Modernismo no brasil 1.ª faseModernismo no brasil 1.ª fase
Modernismo no brasil 1.ª fase
 
Desenhos de tarsila do amaral para colorir
Desenhos de tarsila do amaral para colorirDesenhos de tarsila do amaral para colorir
Desenhos de tarsila do amaral para colorir
 
Projeto tarsila
Projeto tarsilaProjeto tarsila
Projeto tarsila
 
Nery, ismael
Nery, ismaelNery, ismael
Nery, ismael
 
Aldemir martins apresentação
Aldemir martins apresentaçãoAldemir martins apresentação
Aldemir martins apresentação
 
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completo
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completoProjeto cultural colegiobrasil 2006 completo
Projeto cultural colegiobrasil 2006 completo
 
Aldemir martins
Aldemir martinsAldemir martins
Aldemir martins
 
Aldemir Martins
Aldemir MartinsAldemir Martins
Aldemir Martins
 
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumond
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumondTarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumond
Tarsila do amaral estrada de ferro por simone helen drumond
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
A Arte EuropéIa No Brasil
A Arte EuropéIa No BrasilA Arte EuropéIa No Brasil
A Arte EuropéIa No Brasil
 
1EM #26 Ciclo menstrual
1EM #26 Ciclo menstrual1EM #26 Ciclo menstrual
1EM #26 Ciclo menstrual
 
At pav-tempo-historia-
At pav-tempo-historia-At pav-tempo-historia-
At pav-tempo-historia-
 
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus Significados
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus SignificadosAs Cores - Seminário sobre Cores e Seus Significados
As Cores - Seminário sobre Cores e Seus Significados
 
As cores complementares
As cores complementaresAs cores complementares
As cores complementares
 
Atividades
AtividadesAtividades
Atividades
 
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no BrasilGaleria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
Galeria de Arte - Expressionismo e Surrealismo no Brasil
 
Arte contada a crianças
Arte contada a criançasArte contada a crianças
Arte contada a crianças
 
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJA
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJAReleitura da Obra os Operarios_Arte na EJA
Releitura da Obra os Operarios_Arte na EJA
 

Semelhante a Arte moderna principais artistas

O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroJunior Onildo
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna Deguest176a06
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna Deguest176a06
 
antecedentes da semana de arte moderna
antecedentes da semana de arte modernaantecedentes da semana de arte moderna
antecedentes da semana de arte modernaguest176a06
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8martinsramon
 
Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2CEF16
 
Arte do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptx
Arte  do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptxArte  do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptx
Arte do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptxEdnaAlves81
 
Expressionismo e surrealismo no brasil
Expressionismo e surrealismo no brasilExpressionismo e surrealismo no brasil
Expressionismo e surrealismo no brasilmundica broda
 
História da Arte: O ambiente modernista
História da Arte: O ambiente modernistaHistória da Arte: O ambiente modernista
História da Arte: O ambiente modernistaRaphael Lanzillotte
 

Semelhante a Arte moderna principais artistas (20)

Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiro
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Artes (7)
Artes (7)Artes (7)
Artes (7)
 
Modernismo Modernismo
Modernismo   ModernismoModernismo   Modernismo
Modernismo Modernismo
 
Centro de ensino sâmela
Centro de ensino   sâmelaCentro de ensino   sâmela
Centro de ensino sâmela
 
Thiago de carvalho caique xavier
Thiago de carvalho   caique xavierThiago de carvalho   caique xavier
Thiago de carvalho caique xavier
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 
Semana de 22
Semana de 22Semana de 22
Semana de 22
 
Centro de ensino edison lobão1
Centro de ensino edison lobão1Centro de ensino edison lobão1
Centro de ensino edison lobão1
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
 
antecedentes da semana de arte moderna
antecedentes da semana de arte modernaantecedentes da semana de arte moderna
antecedentes da semana de arte moderna
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De 1210290778407615 8
 
Tarsila do amaral 2
Tarsila do amaral 2Tarsila do amaral 2
Tarsila do amaral 2
 
Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2
 
Arte do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptx
Arte  do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptxArte  do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptx
Arte do Modernismo ao Contemporâneo Brasil.pptx
 
Expressionismo e surrealismo no brasil
Expressionismo e surrealismo no brasilExpressionismo e surrealismo no brasil
Expressionismo e surrealismo no brasil
 
Modernismo 8ºano
Modernismo 8ºanoModernismo 8ºano
Modernismo 8ºano
 
História da Arte: O ambiente modernista
História da Arte: O ambiente modernistaHistória da Arte: O ambiente modernista
História da Arte: O ambiente modernista
 

Mais de Fátima Soares

Projeto rondonopolis mt
Projeto rondonopolis mtProjeto rondonopolis mt
Projeto rondonopolis mtFátima Soares
 
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015Neoclacissismo, goya e romantismo 2015
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015Fátima Soares
 
Apresentação1 mona lisa
Apresentação1 mona lisaApresentação1 mona lisa
Apresentação1 mona lisaFátima Soares
 
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01Fátima Soares
 
Prova 1 unidade ensino medio
Prova  1 unidade  ensino medioProva  1 unidade  ensino medio
Prova 1 unidade ensino medioFátima Soares
 
Manual construindoarte
Manual construindoarteManual construindoarte
Manual construindoarteFátima Soares
 

Mais de Fátima Soares (7)

Projeto rondonopolis mt
Projeto rondonopolis mtProjeto rondonopolis mt
Projeto rondonopolis mt
 
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015Neoclacissismo, goya e romantismo 2015
Neoclacissismo, goya e romantismo 2015
 
Apresentação1 mona lisa
Apresentação1 mona lisaApresentação1 mona lisa
Apresentação1 mona lisa
 
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01
Histriadaarte tendnciasdaartecontempornea-140315155657-phpapp01
 
Prova 1 unidade ensino medio
Prova  1 unidade  ensino medioProva  1 unidade  ensino medio
Prova 1 unidade ensino medio
 
Arte4ef
Arte4efArte4ef
Arte4ef
 
Manual construindoarte
Manual construindoarteManual construindoarte
Manual construindoarte
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

Arte moderna principais artistas

  • 1. APOSTILA DE ARTES – 9ºS ANOS PROFESSORA: MEIRE DE FALCO 2º BIMESTRE NOME:____________________________________ SÉRIE: _____________ Arte Moderna no Brasil – Principais Artistas Materiais para as atividades práticas:  Lápis de cor;  Revistas e jornais;  Lixa de parede ou papel camurça;  Giz de cera;  Tinta guache e cola branca;  Régua e lápis 6B;  Caderno de desenho;  Papel colorido e tesoura; Tarsila do Amaral Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 - São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora brasileira. É a pintora mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas. Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino. Mais tarde, estuda com George Fischer Elphons. Em 1920, viaja a Paris e freqüenta a Académie Julien, onde é orientada por Émile Renard. Na França, conhece Fernand Léger e participa do Salão Oficial dos Artistas Franceses de 1922, desenvolvendo técnicas influenciadas pelo cubismo. De volta ao Brasil, em 1922, une-se a Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo dos Cinco, que defende as idéias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento modernista no país. Casa-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas obras adquirem fortes características primitivistas e nativistas e passam a ser associadas aos Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico, idealizados pelo marido. Em 1933, passa a desenvolver uma pintura mais ligada a temas sociais, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza. Apesar de integrar-se ao Modernismo que surge no Brasil não participou da "Semana de 22". Site: http://www.tarsiladoamaral.com.br/
  • 2. Obras: 1- Operários: foi pintada somente em 1933 (pertence hoje ao acervo do governo estadual), mas exibe a força do estilo de Tarsila ao retratar a diversidade cultural da população paulistana e, ao fundo, chaminés e fábricas em formas geométricas. 2- Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela. 3- Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos). ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Tarsila e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Observe a 1ª obra “Operários”. Com revistas, pesquise rostos de diversas etnias e monte uma releitura no caderno de desenho (o fundo pode ser desenhado): 3) Observe as texturas e preencha toda a obra “Antropofagia” com canetas coloridas, canetinhas ou caneta esferográfica preta :
  • 3.
  • 4. Anita Malfati Filha de mãe norte-americana, porém de origem alemã, e pai italiano, foi a primeira artista brasileira a aderir ao modernismo, tendo sido uma das expositoras da mostra, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, que fazia parte da Semana de Arte Moderna de 1922. Malfatti foi à Alemanha em 1910. Lá, em plena explosão do expressionismo, pela primeira vez, teve contato com o movimento modernista. Em 1914, após três anos de estudos em Berlim, já com vinte e quatro anos, retorna a São Paulo e logo organiza sua primeira exposição individual, aberta no dia 23 de maio do mesmo ano. Não fez nenhum sucesso. Desejando prosseguir nos seus estudos e sendo-lhe impossível retornar à Europa envolta em guerra, Anita optou pelos Estados Unidos para onde viajou no início de 1915. Chegou logo após o Armory Show — uma exposição modernista que foi escandalosa e extremamente influente que mudou a arte nos Estados Unidos. Estudou na Independent School of Art em Nova Iorque (onde teve como professor o pintor e filósofo Homer Boss) até 1916, quando voltou ao Brasil. Em 1917 mostrou seus trabalhos em uma segunda exposição própria. A exposição foi revolucionária por várias razões. O cenário da arte estava limitado em São Paulo, e uma exposição própria de uma artista tão jovem era algo inédito. Para uma artista, isto foi revolucionário, e o local da exposição era precário. No entanto, as pinturas eram surpreendentemente modernas para uma cidade que nunca havia tido contato com esta arte, e causou uma enorme desaprovação, não só pelas inovações da pintura, mas por serem retratos de imigrantes e outras figuras marginalizadas. Para outros jovens artistas, foi uma experiência transformadora. Em particular, Malfatti criou uma amizade com Mário de Andrade, que iria durar por décadas e seria profissionalmente crucial para eles. Com Andrade, Malfatti participou da Semana da Arte Moderna, em 1922. Ela era membro do Grupo dos Cinco, formado também por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e a pintora Tarsila do Amaral. Ela se beneficiou da coesão do grupo (durou até 1929 quando seus membros já haviam se estabilizado). Depois de 1922, seu lugar na história da arte brasileira foi, embora controverso, mais claramente entendido. Na década de 1960 era considerada uma das maiores figuras da arte brasileira e uma das mulheres mais influentes na América do Sul. http://www.pinturabrasileira.com/artistas.asp?cod=95
  • 5. 1- O Torso. Carvão e pastel s/ papel, 61 x 46,6 cm. 1915/ 1916 2- O Farol. 1915. óleo s/ tela (46,5x61). ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Anita Malfatti e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Escolha umas das duas obras acima e faça uma leitura com giz de cera no papel “lixa” ou camurça; Di Cavalcanti Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor. Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a Revista Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem vamos encontrá-lo estudando na Faculdade de Direito. Em 1917 transferindo-se para São Paulo ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti freqüenta o atelier do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, cria para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Freqüenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdan e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro. Site: http://www.dicavalcanti.com.br/ 1- Sem título (Figura feminina deitada), sd. naquim s/ papel, 28,1 x 38,4 cm 2- Mulata de vestido verde ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Edi Cavalcanti e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Observe a obra “ Figura feminina deitada” e faça uma leitura com lápis 6B no caderno de desenho:
  • 6. Aldemir Martins O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o ―ser‖ brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste. O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente. O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar. Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade. Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo. http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=3&in=1 http://www.itaucultural.org.br/aldemirmartins/
  • 7. 1) Série: Três gato 2) Série: O Galo ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Aldemir Martins e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Faça uma leitura da obra “Três gatos”, com tinta guache, no caderno de desenho; 3) Observe a obra 2, O galo com texturas. Vá até o quadro texturas, postado logo acima e faça uma releitura no caderno de desenho, com caneta preta e lápis de cor;
  • 8. Alfredo Volpi Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. Em 1897, a família Volpi emigra para São Paulo e se estabelece na região do Ipiranga, com um pequeno comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos, Volpi inicia-se em trabalhos artesanais e, em 1911, torna-se pintor decorador. Talvez daí decorra o gosto pelo trabalho contínuo e gradual da sua linguagem estética, próprio da valorização de um ―saber fazer‖. Até os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da década de 1930, emerge um trabalho mais consciente, utilizando-se das cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses tempos, Volpi aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. A denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador. Em 1938, Volpi conhece o pintor italiano Ernesto de Fiori. O encontro seria muito frutífero para ambos, e se deu numa época muito oportuna para Volpi, que enveredava para um caminho de maior liberdade estética. Um acontecimento fundamental para a evolução de Volpi foi a sua ―estada‖ em Itanhaém, entre 1939 e 1941. Sua esposa teve problemas de saúde e mudou-se para o litoral, a fim de se tratar. O artista a acompanhou, retornando a São Paulo apenas nos finais de semana, em que procurava vender suas obras. A gravidade da doença de Judite Volpi envolveu o artista em questionamentos que o fizeram rever sua obra e suas concepções, liberando um potencial criativo latente, ao qual Volpi finalmente conseguiria dar vazão. A tensão própria de situações-limite possibilitou para Volpi uma liberdade gestual que imprimiria uma nova dinâmica à sua obra. A série de marinhas que Volpi pinta a partir dessa época evidenciam uma obra muito própria que se desenvolveria gradualmente até atingir um ápice abstrato em que as composições eram compreendidas em termos de cores, linhas e formas. Cabe ressaltar que Volpi recusava teorizações estéreis, mas estava sempre muito bem informado das correntes artísticas do seu tempo, embora não se filiasse explicitamente a nenhuma delas, já que sua trajetória era extremamente pessoal. Esse é um dos pontos que fazem dele um grande pintor: Volpi é moderno e atual sem se importar com rótulos artificiais. A diferença é que ele não precisava ser moderno ou popular; simplesmente era. Na década de 40, através das paisagens de Itanhaém, seu novo caminho pictórico começou a se mostrar. Abandonou a perspectiva tradicional, simplificou e geometrizou as formas. Mais tarde, chegou à abstração. Após seu encontro com o pintor italiano Ernesto De Fiori, seus gestos ficaram mais livres, dinâmicos e expressivos. A cor, mais vibrante. Nos anos 50, as bandeirinhas das festas juninas, de Mogi das Cruzes, integraram-se às suas fachadas. Posteriormente, destacou-as do seu contexto original. A partir da década de 60, suas pinturas são jogos formais: todos os temas são deixados de lado e as bandeirinhas passaram a ser signos, formas geométricas compondo ritmos coloridos e iluminados. Volpi morreu aos 92 anos, em 1988, em São Paulo. http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=5&in=1
  • 9. Obras 1 e 4 : Série Fachada Obras 2 e 3: Série Bandeirinhas; ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Alfredo Volpi e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Com papel colorido escolha uma das obras “Bandeirinhas” e faça um trabalho com recorte e colagem no caderno de desenho; 3) Nas obras da “série: fachadas” Volpi trabalha com combinação de cores. Escolha uma combinação Monocromática e faça uma leitura no caderno de desenho; Ismael Nery Ismael Nery nasceu em Belém do Pará em 1900 e morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1934. A fase mais importante de seu trabalho, o Surrealismo, por isso mesmo, não chegou a florescer nele, pois se iniciou em 1927, durando pouco mais de seis anos. Formou-se, desta maneira, um vácuo em sua carreira, não permitindo sequer especular sobre qual seria a evolução de seu trabalho, caso tivesse vivido por mais algumas décadas, fiel ao movimento surrealista que abraçara. Nery era um homem a procura de si mesmo. Renegando a qualificação de pintor, preferia a de filósofo. Chegou a montar um sistema filosófico, a que deu o nome de Essencialismo, mas nunca publicou qualquer obra sobre o assunto. Sempre que pôde, dedicou-se à poesia, achando-a melhor que a pintura. Se o artista negou a si mesmo o reconhecimento que merecia, o público também o acompanhou nessa baixa avaliação e fraca expectativa. Em toda vida, não pintou mais que uma centena de quadros, realizou duas exposições individuais, e nelas conseguiu vender apenas um quadro. Já não se pode dizer o mesmo de sua produção como desenhista. Fazia desenhos em quantidade espantosa, os quais, na opinião de especialistas, eram até melhores que sua pintura. Porém, também nessa atividade não se valorizou, jogando seus trabalhos sistematicamente ao lixo, assim que terminados. Conhecemos, dos desenhos de Nery, apenas aqueles que foram salvos da lixeira, muitos deles amarrotados. Ismael Nery marcou sua iniciação na arte aos quinze anos de idade, quando matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes, que breve deixou de freqüentar, por não se adaptar à disciplina escolar. Nessa época, pintou grande quantidade de guaches e aquarelas, que se perderam no tempo, ficando apenas o registro de sua existência. Em 1920, viajou para a França, voltando dois anos depois, para casar-se com Adalgisa Nery, com quem teve dois filhos. Em 1927, voltou à Europa, conhecendo o pintor judeu-russo Marc Chagall, que exerceu forte influência em sua carreira, a qual, a partir de então, voltou-se para o Surrealismo. Em 1929, depois de viagem à Argentina e Uruguai, um diagnóstico revelou que ele era portador de tuberculose, o que levou-o a internar-se, por dois anos, em um sanatório. Aparentemente curado, a terrível doença, em realidade, apenas lhe deu uma breve trégua, para voltar, em 1933, desta vez, de forma irreversível. Meses depois, 6 em abril de 1934, veio a falecer, sendo enterrado vestindo um hábito dos franciscanos, numa singela homenagem dos frades à sua ardorosa fé católica.
  • 10. Costuma-se dividir a obra de Ismael Nery em três fases: de 1922 a 1923, a expressionista; de 1924 a 1927, a cubista, com evidente influência da fase azul de Pablo Picasso; finalmente, de 1927 a 1934, adotou o Surrealismo, sua fase mais importante e promissora. Tragado pela morte, o destino impediu-o de provar até onde seria capaz de chegar nesta última fase, que poderia trazer a sua efetiva consagração como artista. A obra de Nery permaneceu ignorada do público e da crítica até 1965, quando teve seu nome inscrito na 8ª Bienal de São Paulo, na Sala Especial de Surrealismo e Arte Fantástica. (Texto de Paulo Victorino) http://www.pitoresco.com/brasil/nery/nery.htm Ismael Nery. Namorados. ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Ismael Nery e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Escolha uma das obras acima da série “Namorados” e faça uma leitura no caderno de desenho com tinta guache; Cândido Portinari Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística. Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930.Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, decide ao voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura, uma personalidade moderna e experimentalista. Em 1935 obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem. Aos poucos, sua inclinação muralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então.
  • 11. Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na atitude estética e na cultura do país. No final da década de trinta consolida-se a projeção de Portinari nos Estados Unidos. Em 1939 executa três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York e o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela Morro. Em 1940, participa de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor: Portinari, His Life and Art com introdução de Rockwell Kent e inúmeras reproduções de suas obras. Em 1941 executa quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington, com temas referentes à história latino-americana. De volta ao Brasil, realiza em 1943, oito painéis conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de 'Guernica' e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo candidato a deputado em 1945, e a senador em 1947. Em 1946, Portinari volta a Paris para realizar, na Galeria Charpentier, a primeira exposição em solo europeu. Foi grande a repercussão, tendo sido agraciado, pelo governo francês, com a Legião de Honra. Em 1947 expõe no Salão Peuser, de Buenos Aires e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países. O final da década de quarenta assinala na obra do artista, o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do muralismo. Em 1948, Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa no Brasil, encomendado pelo Banco Boavista do Rio de Janeiro. Em 1949 executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro, que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia. Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia, e inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 x 10m cada 'os maiores pintados por Portinari' encontram-se no hall de entrada dos delegados do edifício-sede da ONU, em Nova York. Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel Descobrimento do Brasil. Neste mesmo ano, tem os primeiros sintomas de intoxicação das tintas, que lhe será fatal. Em 1955 recebe a Medalha de Ouro, concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano. Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, de Nova York. No final da década de 50 Portinari realiza diversas exposições internacionais, expondo em Paris e Munique em 1957. é o único artista brasileiro a participar da exposição '50 Anos de Arte Moderna', no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, em 1958, e expõe como convidado de honra, em sala especial, na 'I Bienal de Artes Plásticas' da Cidade do México. Em 1959 expõe na Galeria Wildenstein de Nova York e em 1960 organiza importante exposição na Tchecoslováquia. Em 1961 o pintor tem diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação pelas tintas -, entretanto, lança-se ao trabalho para preparar uma grande exposição, com cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura de Milão. Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. http://www.portinari.org.br/.
  • 12. 1) Pipas de 1941 (desenho a óleo, guache e caneta-tinteiro sobre cartão 2) Os Retirantes de 1944 (óleo sobre tela) 3) Vaso de Flores 1942 (pintura a têmpera sobre madeira) 4) Sagrado Coração de Jesus de 1942(pintura a têmpera sobre madeira) ATIVIDADES: 1) Faça uma leitura sobre a biografia de Cândido Portinari e escreva no caderno de desenho um breve histórico: 2) Faça uma releitura da tela 01 com lápis 6B e canetinhas ou lápis de cor, substituindo as pipas por outra imagem; 3) Observe o quadro “Retirantes” e elabore um artigo, poema ou comentário sobre o quadro; 4) Observe o quadro nº 4 – Faça uma leitura com lápis de cor no caderno de desenho; Bom trabalho pessoal!