O documento descreve os principais conceitos e filósofos do período antropológico ou moral da filosofia grega, incluindo: 1) Os sofistas deslocaram o foco da filosofia da natureza para o homem; 2) Sócrates acreditava que a alma humana é o elemento distintivo do homem; 3) Platão desenvolveu a teoria das ideias e viu o mundo sensível como uma cópia imperfeita do mundo inteligível.
1) O documento discute a filosofia da liberdade de Rudolf Steiner e seu método de observação pensante aplicado às questões da certeza do conhecimento e da liberdade humana.
2) Steiner defende que é preciso distinguir entre causas motoras conscientes e impulsos inconscientes na ação humana.
3) Ele propõe investigar a diferença entre essas qualidades do querer humano como primeiro passo para tratar da questão da liberdade.
TRABALHO SOBRE A ORIGEM DA PSICOLOGIA - SÓCRATESClodomir Araújo
A Psicologia tem suas raízes na filosofia, surgindo da necessidade que o homem teve de pensar-se e explicar-se a si próprio além de ter de transmitir essa busca à sociedade, portanto, seu fundamento é a reflexão sobre o homem e, como as demais ciências, deriva de um conjunto de determinações históricas ligadas a grandes pensadores, como os gregos.
O documento resume a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde a mitologia grega e os pré-socráticos até o pensamento moderno. Aborda figuras como Sócrates, Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino e Descartes.
O documento fornece uma introdução à filosofia e antropologia, definindo o ser humano como constituído de três dimensões - física, mental e espiritual. Também discute as atitudes e níveis mentais que influenciam o dinamismo humano.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
O documento descreve as principais filosofias que surgiram no período helenístico após as conquistas de Alexandre Magno, incluindo o epicurismo, estoicismo, ceticismo e cinismo. Estas filosofias enfatizavam questões pessoais e éticas sobre como viver bem diante das limitações políticas do período.
O documento descreve a transição do saber mítico para o saber racional na Grécia Antiga, com três pontos principais: (1) Os primeiros filósofos pré-socráticos buscavam explicações racionais para o universo, em contraste com os mitos; (2) Platão desenvolveu a teoria das Formas, distinguindo o mundo sensível do mundo das ideias; (3) Aristóteles criticou Platão e defendeu que o conhecimento vem da experiência dos sentidos e da razão.
O documento descreve a filosofia grega pré-socrática e socrática, com foco nos sofistas e em Sócrates. Os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava a verdade por meio do questionamento dialético. O documento também discute Platão, Aristóteles e as principais correntes filosóficas do período helenístico.
1) O documento discute a filosofia da liberdade de Rudolf Steiner e seu método de observação pensante aplicado às questões da certeza do conhecimento e da liberdade humana.
2) Steiner defende que é preciso distinguir entre causas motoras conscientes e impulsos inconscientes na ação humana.
3) Ele propõe investigar a diferença entre essas qualidades do querer humano como primeiro passo para tratar da questão da liberdade.
TRABALHO SOBRE A ORIGEM DA PSICOLOGIA - SÓCRATESClodomir Araújo
A Psicologia tem suas raízes na filosofia, surgindo da necessidade que o homem teve de pensar-se e explicar-se a si próprio além de ter de transmitir essa busca à sociedade, portanto, seu fundamento é a reflexão sobre o homem e, como as demais ciências, deriva de um conjunto de determinações históricas ligadas a grandes pensadores, como os gregos.
O documento resume a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde a mitologia grega e os pré-socráticos até o pensamento moderno. Aborda figuras como Sócrates, Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino e Descartes.
O documento fornece uma introdução à filosofia e antropologia, definindo o ser humano como constituído de três dimensões - física, mental e espiritual. Também discute as atitudes e níveis mentais que influenciam o dinamismo humano.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
O documento descreve as principais filosofias que surgiram no período helenístico após as conquistas de Alexandre Magno, incluindo o epicurismo, estoicismo, ceticismo e cinismo. Estas filosofias enfatizavam questões pessoais e éticas sobre como viver bem diante das limitações políticas do período.
O documento descreve a transição do saber mítico para o saber racional na Grécia Antiga, com três pontos principais: (1) Os primeiros filósofos pré-socráticos buscavam explicações racionais para o universo, em contraste com os mitos; (2) Platão desenvolveu a teoria das Formas, distinguindo o mundo sensível do mundo das ideias; (3) Aristóteles criticou Platão e defendeu que o conhecimento vem da experiência dos sentidos e da razão.
O documento descreve a filosofia grega pré-socrática e socrática, com foco nos sofistas e em Sócrates. Os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava a verdade por meio do questionamento dialético. O documento também discute Platão, Aristóteles e as principais correntes filosóficas do período helenístico.
O documento discute o empirismo, uma corrente filosófica que defende que o conhecimento resulta da experiência e percepção sensorial. Apresenta John Locke e David Hume como principais expoentes, destacando suas obras e ideias centrais, como a noção de que nada existe na mente que não tenha passado pelos sentidos. Explica que o empirismo surgiu no século XVII defendendo que o conhecimento só pode ser construído através de experiências concretas.
O documento descreve as principais escolas filosóficas do período helenístico: o cinismo, o ceticismo, o estoicismo e o epicurismo. Todas colocavam a ética como a parte mais importante da filosofia e buscavam a felicidade através da tranquilidade da alma, embora por caminhos diferentes.
O documento discute a história e conceitos fundamentais da filosofia, incluindo seu surgimento na Grécia antiga e os principais filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Parmênides e Heráclito. Também aborda as escolas filosóficas da Jônia, Itália e Eléia, além de conceitos como mito e alegoria da caverna de Platão.
O documento descreve os principais conceitos da filosofia antiga, incluindo o surgimento da filosofia na Grécia e os primeiros filósofos pré-socráticos. Aborda os conceitos de cosmologia, physis e devir desenvolvidos pelos pré-socráticos para explicar a origem e transformação do mundo natural. Também resume as ideias e métodos de Sócrates, como a maiêutica e a busca da essência das coisas através do diálogo.
1) Discute-se o nascimento da filosofia e as condições que permitiram seu surgimento na Grécia Antiga, rompendo com explicações míticas sobre a realidade.
2) A filosofia questiona a essência e origem das coisas de forma lógico-conceitual, enquanto culturas orientais já davam respostas satisfatórias temporariamente por meio de mitos e cosmogonias.
3) A filosofia representou um pensamento radical e inovador em relação às práticas e explicações existentes, emb
O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia ministrada pela professora Luci Bonini. O programa aborda conceitos básicos da Filosofia, seu objetivo de desenvolver uma visão crítica da realidade, e o conteúdo programático dividido em cinco unidades que examinam diferentes teorias e escolas filosóficas ao longo da história. A avaliação e bibliografia também são detalhadas.
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.Jonas Bach Jr.
1) O documento discute os conceitos de antropologia filosófica de acordo com autores como Kant, Scheler, Dilthey e Steiner.
2) Apresenta as quatro questões kantianas e discute conceitos como Weltanschauung, cosmovisão, antropologia filosófica e pedagogia.
3) Discutem-se as abordagens de Dilthey sobre tipos de cosmovisões e mundividências e a distinção entre pré-compreensão, compreensão explicativa e compreensão filosófica no estudo do homem.
O documento descreve as principais correntes filosóficas do período helenístico, incluindo o estoicismo, epicurismo, ceticismo, neoplatonismo e as escolas de Platão e Aristóteles. O período helenístico foi marcado pela difusão da cultura grega após a morte de Alexandre, o Grande, e pelo surgimento de novas abordagens ecléticas e éticas na filosofia.
O documento discute a concepção de homem na filosofia ocidental, desde a Grécia antiga até Aristóteles. Apresenta a concepção clássica do homem como ser dotado de logos e político, e como Platão e Aristóteles desenvolveram visões antropológicas influentes, vendo o homem como alma e corpo e destacando a racionalidade humana.
O documento descreve os principais filósofos gregos Platão, Aristóteles e Sócrates. Detalha suas vidas e influências, incluindo suas contribuições à filosofia ocidental antiga e moderna. Também fornece citações atribuídas a cada um deles sobre temas como educação, política, ética e sabedoria.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
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2020
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
1) O documento discute a introdução da antropologia filosófica, definindo-a como o estudo da essência e estrutura do homem e sua relação com a natureza e princípios fundamentais.
2) Aborda as origens do termo "antropologia" e seu desenvolvimento, desde a Grécia Antiga até autores modernos como Kant.
3) Discutem-se as diferentes abordagens da antropologia ao longo da história: cosmocêntrica na filosofia clássica, teocêntrica na filosofia cristã e
Último período da filosofia grega, é também o mais longo.
O foco das discussões filosóficas sai da vida pública (política), uma vez que a Pólis grega entra em decadência por conta do Império Romano que se expandia, e passa a ser a vida privada, pautando-se na busca pela felicidade.
É um período composto por 4 correntes: cinismo, ceticismo, epicurismo e estoicismo. Todas elas buscam a melhor maneira do homem encontrar a felicidade e a paz espiritual.
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Na filosofia antiga, destaca-se o período pré-socrático, Sócrates, Platão e Aristóteles. A filosofia medieval é dividida em patrística e escolástica. A filosofia moderna inclui o racionalismo e empirismo. A filosofia contemporânea abrange desde o século XIX e inclui correntes como positivismo, existencialismo
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
O documento descreve os sofistas da Grécia Antiga, incluindo suas principais características e figuras como Protágoras e Górgias. Os sofistas pregavam o relativismo e o ceticismo e acreditavam que a verdade depende do indivíduo. Eles cobravam para ensinar retórica e outras matérias.
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
O documento descreve o período helenístico e as principais correntes filosóficas que surgiram nesse período. O período foi marcado pela integração entre culturas grega e oriental e pelo declínio da vida pública em favor da vida privada. As principais correntes foram o estoicismo, epicurismo, ceticismo e cinismo, que se concentraram nas questões individuais e interiores do homem.
1) O documento discute a evolução histórica da compreensão humana do mundo, desde as sociedades primitivas e seus mitos até o desenvolvimento da filosofia na Grécia Antiga.
2) A filosofia grega é dividida em três períodos: pré-socrático, socrático/clássico e pós-socrático, marcados por mudanças no pensamento sobre a natureza da realidade.
3) Pensadores como Platão e Aristóteles influenciaram profundamente a filosofia ocidental,
O documento discute o empirismo, uma corrente filosófica que defende que o conhecimento resulta da experiência e percepção sensorial. Apresenta John Locke e David Hume como principais expoentes, destacando suas obras e ideias centrais, como a noção de que nada existe na mente que não tenha passado pelos sentidos. Explica que o empirismo surgiu no século XVII defendendo que o conhecimento só pode ser construído através de experiências concretas.
O documento descreve as principais escolas filosóficas do período helenístico: o cinismo, o ceticismo, o estoicismo e o epicurismo. Todas colocavam a ética como a parte mais importante da filosofia e buscavam a felicidade através da tranquilidade da alma, embora por caminhos diferentes.
O documento discute a história e conceitos fundamentais da filosofia, incluindo seu surgimento na Grécia antiga e os principais filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Parmênides e Heráclito. Também aborda as escolas filosóficas da Jônia, Itália e Eléia, além de conceitos como mito e alegoria da caverna de Platão.
O documento descreve os principais conceitos da filosofia antiga, incluindo o surgimento da filosofia na Grécia e os primeiros filósofos pré-socráticos. Aborda os conceitos de cosmologia, physis e devir desenvolvidos pelos pré-socráticos para explicar a origem e transformação do mundo natural. Também resume as ideias e métodos de Sócrates, como a maiêutica e a busca da essência das coisas através do diálogo.
1) Discute-se o nascimento da filosofia e as condições que permitiram seu surgimento na Grécia Antiga, rompendo com explicações míticas sobre a realidade.
2) A filosofia questiona a essência e origem das coisas de forma lógico-conceitual, enquanto culturas orientais já davam respostas satisfatórias temporariamente por meio de mitos e cosmogonias.
3) A filosofia representou um pensamento radical e inovador em relação às práticas e explicações existentes, emb
O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia ministrada pela professora Luci Bonini. O programa aborda conceitos básicos da Filosofia, seu objetivo de desenvolver uma visão crítica da realidade, e o conteúdo programático dividido em cinco unidades que examinam diferentes teorias e escolas filosóficas ao longo da história. A avaliação e bibliografia também são detalhadas.
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.Jonas Bach Jr.
1) O documento discute os conceitos de antropologia filosófica de acordo com autores como Kant, Scheler, Dilthey e Steiner.
2) Apresenta as quatro questões kantianas e discute conceitos como Weltanschauung, cosmovisão, antropologia filosófica e pedagogia.
3) Discutem-se as abordagens de Dilthey sobre tipos de cosmovisões e mundividências e a distinção entre pré-compreensão, compreensão explicativa e compreensão filosófica no estudo do homem.
O documento descreve as principais correntes filosóficas do período helenístico, incluindo o estoicismo, epicurismo, ceticismo, neoplatonismo e as escolas de Platão e Aristóteles. O período helenístico foi marcado pela difusão da cultura grega após a morte de Alexandre, o Grande, e pelo surgimento de novas abordagens ecléticas e éticas na filosofia.
O documento discute a concepção de homem na filosofia ocidental, desde a Grécia antiga até Aristóteles. Apresenta a concepção clássica do homem como ser dotado de logos e político, e como Platão e Aristóteles desenvolveram visões antropológicas influentes, vendo o homem como alma e corpo e destacando a racionalidade humana.
O documento descreve os principais filósofos gregos Platão, Aristóteles e Sócrates. Detalha suas vidas e influências, incluindo suas contribuições à filosofia ocidental antiga e moderna. Também fornece citações atribuídas a cada um deles sobre temas como educação, política, ética e sabedoria.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
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2020
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
1) O documento discute a introdução da antropologia filosófica, definindo-a como o estudo da essência e estrutura do homem e sua relação com a natureza e princípios fundamentais.
2) Aborda as origens do termo "antropologia" e seu desenvolvimento, desde a Grécia Antiga até autores modernos como Kant.
3) Discutem-se as diferentes abordagens da antropologia ao longo da história: cosmocêntrica na filosofia clássica, teocêntrica na filosofia cristã e
Último período da filosofia grega, é também o mais longo.
O foco das discussões filosóficas sai da vida pública (política), uma vez que a Pólis grega entra em decadência por conta do Império Romano que se expandia, e passa a ser a vida privada, pautando-se na busca pela felicidade.
É um período composto por 4 correntes: cinismo, ceticismo, epicurismo e estoicismo. Todas elas buscam a melhor maneira do homem encontrar a felicidade e a paz espiritual.
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Na filosofia antiga, destaca-se o período pré-socrático, Sócrates, Platão e Aristóteles. A filosofia medieval é dividida em patrística e escolástica. A filosofia moderna inclui o racionalismo e empirismo. A filosofia contemporânea abrange desde o século XIX e inclui correntes como positivismo, existencialismo
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
O documento descreve os sofistas da Grécia Antiga, incluindo suas principais características e figuras como Protágoras e Górgias. Os sofistas pregavam o relativismo e o ceticismo e acreditavam que a verdade depende do indivíduo. Eles cobravam para ensinar retórica e outras matérias.
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
O documento descreve o período helenístico e as principais correntes filosóficas que surgiram nesse período. O período foi marcado pela integração entre culturas grega e oriental e pelo declínio da vida pública em favor da vida privada. As principais correntes foram o estoicismo, epicurismo, ceticismo e cinismo, que se concentraram nas questões individuais e interiores do homem.
1) O documento discute a evolução histórica da compreensão humana do mundo, desde as sociedades primitivas e seus mitos até o desenvolvimento da filosofia na Grécia Antiga.
2) A filosofia grega é dividida em três períodos: pré-socrático, socrático/clássico e pós-socrático, marcados por mudanças no pensamento sobre a natureza da realidade.
3) Pensadores como Platão e Aristóteles influenciaram profundamente a filosofia ocidental,
O documento resume conceitos da Antropologia Filosófica como a evolução da reflexão humana da consciência mítica até a razão, passando pelo período do mito. Apresenta os principais filósofos pré-socráticos e suas ideias, como Tales de Mileto, Pitágoras, Heráclito e Anaximandro. Também discute Sócrates, Platão e a filosofia na Grécia Antiga.
O documento discute brevemente a história do pensamento filosófico grego, mencionando os sofistas, Sócrates, Platão, Epicuro e o pirronismo. Aborda conceitos como dualismo, retórica, prazer e ceticismo nessas diferentes escolas de pensamento.
Os gregos criaram mitos para entender os fatos da vida, representados por deuses e heróis. Os pré-socráticos questionaram visões míticas da natureza. Sofistas ensinavam retórica em troca de pagamento. Sócrates usava diálogos para buscar verdade. Platão acreditava em um mundo das ideias superior ao sensível. Aristóteles estudou ética e lógica.
Os gregos criaram mitos para entender os fatos da vida, representados por deuses e heróis. Os pré-socráticos questionaram visões míticas da natureza. Sofistas ensinavam retórica em troca de pagamento. Sócrates usava diálogos para buscar verdade. Platão acreditava em um mundo das ideias superior ao sensível. Aristóteles estudou ética e lógica.
O documento descreve o conceito de humanismo ao longo da história, desde seu surgimento na antiguidade clássica até suas diferentes interpretações filosóficas. Apresenta também os principais pensadores gregos como os pré-socráticos, sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles, e suas contribuições para o desenvolvimento do pensamento humanista.
O documento resume diversas correntes filosóficas da Grécia Antiga, incluindo o epicurismo, estoicismo, pirronismo, cinismo, dualismo platônico, conceitos de conhecimento científico e a influência dos sofistas.
1) Os filósofos pré-socráticos buscavam um princípio fundamental (arché) que explicasse a origem e evolução de todas as coisas;
2) Tales de Mileto propôs que a água era esse princípio, enquanto Anaximandro sugeriu o infinito (apeiron) e Anaxímenes o ar;
3) Heráclito propôs o fogo, Pitágoras o número, Empédocles os quatro elementos da natureza, e Anaxágoras a mente (nous).
O documento discute teorias e práticas pedagógicas ao longo da história. Apresenta as visões de Sócrates/Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino e Rousseau sobre a natureza humana e o processo de aprendizagem, enfatizando a reminiscência, a aquisição do conhecimento e a importância da educação.
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana19121992
O documento discute a evolução histórica da reflexão sobre a condição humana, desde os mitos gregos até o racionalismo. Aborda os principais filósofos pré-socráticos, sofistas, Platão, Aristóteles, o mito da caverna, Agostinho e Tomás de Aquino, o Renascimento, o empirismo e John Locke, e finalmente o racionalismo de Descartes, Spinoza e Leibniz.
O documento discute os principais temas da filosofia antiga grega, incluindo sofistas, dualismo platônico entre corpo e alma, epicurismo, cinismo, pirronismo e os tipos de conhecimento lógico e científico.
O documento discute a mitologia grega, egípcia e os primeiros filósofos pré-socráticos, que se preocupavam com problemas cosmológicos. Também aborda os sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles e a filosofia medieval, que tentava conciliar fé e razão. Por fim, discute o humanismo renascentista, empirismo e racionalismo.
O documento resume a evolução histórica do pensamento filosófico ocidental, desde os mitos gregos até o racionalismo do século XVII. Aborda os principais filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, a filosofia medieval com Tomás de Aquino e Agostinho, o Renascimento e os movimentos filosóficos do empirismo e racionalismo modernos.
O documento descreve o período dos sofistas na Grécia Antiga, quando pensadores itinerantes ensinavam retórica, filosofia e outras matérias. Também apresenta os principais sofistas como Protágoras e Górgias, e discute escolas filosóficas posteriores como o cinismo, o platonismo e o pirronismo.
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaIuri Guedes
1) O documento discute a evolução histórica da reflexão sobre a condição humana desde os mitos gregos até o racionalismo, passando pelos pré-socráticos, sofistas, Platão, Aristóteles, Renascença e empirismo.
2) Apresenta os principais pensadores de cada período e suas ideias, como a criação de deuses pelos gregos para explicar fenômenos naturais, as teorias dos pré-socráticos sobre o cosmos, a defesa do ceticismo pelos sofistas, a
1) Tales de Mileto foi considerado o primeiro filósofo e fundador da Escola Jônica, interessado em questões sobre a origem do cosmos e a natureza. 2) Sócrates reformulou a filosofia grega para se concentrar no homem e em suas ações. 3) Platão desenvolveu a distinção entre realidade inteligível e sensível.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
1) O documento discute a origem e os principais períodos históricos da filosofia, desde os primeiros filósofos gregos até a filosofia contemporânea.
2) A filosofia grega é dividida em quatro períodos: pré-socrático, socrático, sistemático e helenístico.
3) Dois dos principais pensadores discutidos são Platão e seu mito da caverna, e Santo Agostinho.
1) O documento discute a origem e os principais períodos históricos da filosofia, desde os primeiros filósofos gregos até a filosofia contemporânea.
2) A filosofia surgiu na Grécia antiga com questionamentos sobre a natureza do mundo, e foi se desenvolvendo em períodos como o pré-socrático, socrático e sistemático.
3) Posteriormente, a filosofia influenciou outras épocas como a medieval, renascença, moderna e iluminismo.
1) O documento apresenta uma introdução à filosofia, discutindo suas origens na Grécia antiga, seu objeto de estudo, definições, objetivos, métodos e a relação com outras ciências. 2) Aborda o mito como primeira forma de interpretação do mundo e sua ruptura com a filosofia. 3) Discutem-se as formas de vida grega que prepararam o nascimento da filosofia e sua evolução com os pré-socráticos.
O documento discute as instituições sociais, incluindo a família, casamento, e sistemas de parentesco. Apresenta definições de instituição social segundo Ogburn e Nimkoff e Fichter. Descreve características das principais instituições sociais como família, igreja, estado, empresa e escola. Explora conceitos como tipos de família, autoridade familiar, união, casamento, e regras para herança.
Este documento discute conceitos fundamentais da sociologia, incluindo:
1) A definição de sociedade como um conjunto de seres humanos que vivem em inter-relação estrutural e funcional;
2) As estruturas sociais internas e externas, incluindo atitudes, papéis, normas, valores e sanções sociais;
3) As funções básicas da sociedade como comunicabilidade, diferenciação de papéis e modelos de sociedade como integrada, conflituosa e pluralista.
O documento discute os valores fundamentais da vida social como verdade, liberdade e justiça de acordo com a doutrina social da Igreja. Inclui também um questionário sobre esses valores.
O documento descreve os quatro princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja: a dignidade da pessoa humana, o bem comum, a subsidiariedade e a solidariedade. Explica que o princípio da dignidade humana serve de fundamento para os demais princípios e define o que é entendido por bem comum. Também discute os princípios da destinação universal dos bens, da propriedade privada e como estes se relacionam.
1) O documento discute a doutrina social da Igreja sobre a pessoa humana, descrevendo como cada pessoa é única e tem igual dignidade perante Deus.
2) A liberdade humana deve ser exercida de acordo com a lei moral natural para orientar as pessoas ao bem, mas a liberdade também inclina ao mal, requerendo libertação por Cristo.
3) As pessoas são seres sociais por natureza e devem viver em sociedade de maneira justa e harmoniosa, respeitando a dignidade de todos.
Este documento discute a doutrina da Igreja Católica sobre a dignidade da pessoa humana. [1] A pessoa humana recebe sua dignidade de Deus e é criada à Sua imagem. [2] O pecado original afastou o homem de Deus e trouxe consequências como pecados sociais e estruturas de pecado. [3] No entanto, a salvação universal através de Cristo destruiu o pecado e a morte, restaurando a comunhão do homem com Deus.
A Doutrina Social da Igreja tem como objetivos principais:
1. Dar uma solução à questão social e evangelizar o homem e o mundo.
2. Formar as consciências de acordo com os princípios evangélicos.
3. Julgar as doutrinas e estruturas sociais segundo os princípios cristãos.
O documento descreve a Doutrina Social da Igreja, incluindo seu conceito, origem e três visões economicistas do homem criticadas pela doutrina. A Doutrina Social da Igreja é o conjunto de declarações do magistério da Igreja sobre relações sociais e pretende dar soluções aos conflitos do capitalismo. Sua finalidade é interpretar as realidades sociais à luz do Evangelho.
1) O documento resume os principais acontecimentos históricos mundiais e africanos entre 1874-1965, incluindo guerras, revoluções, independências e líderes políticos.
2) É destacado o contexto do liberalismo, capitalismo, revolução industrial e regimes fascistas na Europa, bem como a formação de blocos antagonistas EUA-Rússia.
3) Na África, é descrito o processo de descolonização política a partir da década de 1960, com a independência de diversos estados e líderes como Neto, Mandela e
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Filosofia Unidade 2
1. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 1
FILOSOFÍA 11ª Classe
Unidade 2: Período Antropológico ou Moral
2.1 Contexto histórico do período antropológico ou moral
2.2 Os sofistas (Protágoras)
2.3 Sócrates
2.4 Período sistemático e ético
2.5 Platão sua filosofia: Teoria das ideias.
2.6 A psicologia e a política platónica
2.7 Aristóteles, Substancia, Ciência e Felicidade
2.8 Condições históricas do período ético
Frase para reflectir:
“A alma nos ordena conhecer aquilo que nos adverte: Conhece-te a ti mesmo” Sócrates.
2.1 Contexto histórico do período antropológico ou moral
Durante o período antropológico desloca-se o eixo da reflexão filosófica da Physis
(Natureza) e do cosmo para o homem e aquilo que concerne a vida do homem como membro da
sociedade, e portanto, concentra o interesse sobre a ética, a política, a retórica, a arte, a língua, a
religião e a educação, ou seja, sobre aquilo que hoje chamamos a cultura do homem.
O que provocou esta mudança foi que os filósofos da natureza não souberam dar uma
resposta satisfatória ao problema do princípio, também se acrescentou a causa sociopolítica, a
aristocracia entrou em crises, o que provocou a ascensão de uma nova classe social a esfera política
e filosófica.
2.2 Os sofistas
“Sofista” é um termo que significa “sábio”, especialista do saber, A acepção dói termo, que
em si mesmo é positiva, tornou-se negativa sobretudo pela tomada de posição fortemente polémica
de Platão e Aristóteles.
Os sofistas constituem uma radical inovação da problemática e uma mudança nas pesquisas
do cosmo para o homem, Inauguram, portanto, o período chamado “humanista” da filosofia grega.
Os sofistas proclamam possuir a arte de educar os homens e prepara-los para a vida política,
oferecendo-lhes novas ideias e novos instrumentos.
Durante muito tempo os historiadores da filosofia consideraram o movimento sofista como
momento de grave decadência do pensamento grego.
Os sofistas operaram uma verdadeira revolução espiritual. Com os sofistas inicia-se o
período humanista.
2. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 2
Protágoras, nasce em Abdera entre 491 e 481 a.C. e morreu no fim do
século. Viajou por toda a Grécia e esteve em Atenas várias vezes, onde alcançou
grande sucesso. Foi fundador do “relativismo” ocidental, que ele expressou na
célebre formula “o homem é medida de todas as coisas.” Com isso entendia que
não existe critério absoluto para julgar o verdadeiro ou o falso, o bem o mal, mas
o que cada homem julga conforme o próprio modo de ver as coisas.
Nem tudo é relativo para Protágoras, se o homem é medida da verdade, é medido pelo útil e
pelo danoso, estes portanto, tornam-se referências últimas. Ou seja o verdadeiro ou o falso para o
indivíduo será aquilo que é útil. O que é verdadeiro para ti pode não ser verdadeiro para mim.
2.3 Sócrates
Sócrates nasceu em Atenas em 470/469 a.C. e morreu em 399 a.C. após
condenação por impiedade (foi acusado de não crer nos deuses da cidade e de
corromper os jovens; mas, por trás de tais acusações, escondiam-se
ressentimentos de vários tipos e manobras políticas). Era filho de um escultor e
uma parteira. Sócrates se concentrou no homem como os Sofistas, mas, ao
contrário deles, soube chegar ao fundo da questão. Sócrates nada escreveu, a sua
mensagem era transmissível pela palavra viva, através do diálogo e da “oralidade dialéctica”.
Sócrates procura responder a questão: “O que é a natureza ou realidade última do homem? A
resposta é, finalmente inequívoca: “O homem é a sua alma”, porque é a alma que distingue
especificamente de qualquer outra coisa. E por alma entende a nossa razão.
Se o homem é a sua alma, a virtude se actua com a cura da alma e não do corpo, o corpo é
instrumento da alma.
Os sofistas:
Deslocam o interesse da filosofia da natureza para o homem.
Instauram um clima cultural que se poderia chamar como o moderno termo “iluminista”
Criticam a religião em perspectiva ateia
Criticam o conceito de verdade e de bem.
Destroem a imagem tradicional do homem.
Consideram a virtude como objecto de ensino.
Apresentam-se como mestres de virtude
São expressão da crise da aristocracia e da ascensão política das novas classes sociais
3. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 3
A liberdade é autodomínio. Uma vez que a alma é racional, ela alcança a sua liberdade
quando se livra de tudo o que é irracional, ou seja, das paixões e dos instintos.
Também a felicidade assume valência espiritual e se realiza quando na alma prevalece a
ordem.
Sócrates também teve uma particular concepção de Deus, deduzida da constatação de que o
mundo e o homem são constituídos de modo tal, isto é, segundo tal ordem e tal finalidade, que
exige uma causa adequada. Esta causa justamente é Deus.
O método usado por Sócrates no seu ensinamento foi o do diálogo articulado em dois
momentos: o irónico - refutatório e o maiêutico (dar a luz).
Irónico - refutatório: a través de perguntas obrigava o interlocutor a reconhecer o seu
próprio erro.
Maiêutico: Mediante perguntas fazia nascer a verdade na alma do dialogante.
2.4 Período sistemático e ético
Também chamado de Socrático ou clássico (séc. V e IV a.C.). Ênfase nas questões
antropológicas e maior sistematização do pensamento. Deste período fazem parte os sofistas, o
próprio Sócrates, seu discípulo Platão e Aristóteles, discípulo de Platão.
2.5 Platão sua filosofia: Teoria das ideias.
Platão foi primeiro discípulo do heraclitiano Crátilo e depois de Sócrates.
Ele viveu num momento em que acontecia uma revolução cultural, que consistia
em um conflito entre a oralidade e a escrita, com a vitória da escrita. Na tradição
antiga a oralidade era o meio de comunicação privilegiado. Sócrates confiara
exclusivamente a oralidade dialéctica sua mensagem, Os Sofistas, ao contrário,
tinham privilegiado sobre tudo o meio de comunicação escrita, que já se difundira. Aristóteles
adoptara a cultura da escrita como meio privilegiado de comunicação e de saber. Platão tentou
estabelecer o termo meio entre as duas culturas.
A principal novidade da filosofia platónica consiste na descoberta de uma realidade superior
ao mundo sensível, ou seja, uma dimensão supersensível do ser (Metafísica).
O mundo das ideias e o mundo sensível.
Para Platão o mundo sensível aparece como cópia do mundo inteligível.
O mundo inteligível é eterno, enquanto o mundo sensível existe no tempo, que é imagem
móvel do mundo eterno.
4. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 4
O mundo sensível é sombra, cópia do mundo verdadeiramente real que é o mundo das
ideias. Neste mundo sensível não podemos conhecer, não podemos fazer ciência, a ciência só é
possível no mundo das ideias. Ele sintetizou o seu pensamento no célebre mito da caverna.
2.6 A psicologia e a política platónica
Na sua concepção de homem inspira-se no forte dualismo entre corpo e alma, o corpo é
entendido como cárcere ou mesmo túmulo da alma. Daqui deriva o princípio da fuga do corpo e da
fuga do mundo (o filósofo deseja a morte enquanto separação da alma do corpo e a volta ao mundo
das ideias). Este conceito pressupõe a doutrina da imortalidade da alma. A qual ligam-se
estreitamente as doutrinas da metempsicose, ou transmigração das almas em diferentes corpos, e
do destino escatológico das almas depois da morte.
Para Platão conhecer é lembrar. O conhecimento é “anámnesis”. Nossa alma que é imortal,
preexiste ao corpo, que é prisão da alma, e como ela já morou no mundo das ideias, pode mediante
as lembranças recordar um conhecimento que já possui. O conhecimento para ele tem dois graus: a
opinião (dóxa) e a ciência (epistéme). A opinião é enganadora, só a ciência atinge o conhecimento
verdadeiro.
Política.
Para Platão os governantes devem ser filósofos.
As formas possíveis do Estado Formas de governo ideais
respeitam a lei
Formas de governo
corrompidas não respeitam
a lei
A Timocracia: Forma de governo
fundado sobre a honra.
Monarquia
Governo de um só
Tirania
Governo violento.
A Aristocracia: Forma de governo
fundado sobre a riqueza.
Aristocracia
Governo de poucos
Oligarquia
Governo de poucos em favor
de poucos
A Democracia: Forma de governo
fundado sobre a liberdade levada
ao excesso
Democracia
Governo de muitos
Demagogia
Democracia corrupta
A Tirania: Forma de governo
fundada sobre a violência.
Para evitar todos os excessos a justa medida de tudo é Deus.
5. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 5
2.7 Aristóteles, Substancia, Ciência e Felicidade
Nascido em Estagira em 384/383 a.C., e falecido em 322 a.C.
Aristóteles (384-322 a.C.) nasceu em Estagira, na Macedónia, por
isso, às vezes, designação de estagirita. Viveu em Atenas, desde os 17
anos, Aristóteles frequentou a Academia de Platão. A fidelidade ao mestre
foi entremeada por críticas que mais tarde justificou: "Sou amigo de
Platão, mas sou mais amigo da Verdade do que de Platão". Após a morte
de Platão, em 347 a.C., viajou por diversos lugares e foi preceptor do jovem de 13 anos que se
tornaria Alexandre, o Grande, da Macedónia. De volta a Atenas, fundou o Liceu, em 340 a.C.,
assim chamado por ser vizinho do templo de Apolo Lício. Segundo alguns, Aristóteles e os
discípulos caminhavam pelo jardim do Liceu, por isso a filosofia aristotélica às vezes é designada
como peripatética (do grego peri, "à volta de", e patéo, "caminhar").
Aristóteles se diferencia de Platão em três aspectos gerais:
O abandono da componente místico – religioso - escatológica.
O escasso interesse pelas ciências matemáticas e, ao contrário, a viva atenção pelas
ciências naturais e empíricas.
O método sistemático em vez do dialéctico - dialogal.
Substância: essência e acidente
Costuma-se dizer que Aristóteles "traz as ideias do céu à terra” porque, para rejeitar a teoria
das ideias de Platão, reuniu o mundo sensível e o inteligível no conceito de substância: cada ser que
existe é uma substância. A substância é "aquilo que é em si mesmo”, o suporte dos atributos. Esses
atributos podem ser essenciais ou acidentais:
• A essência é o atributo que convém à substância de tal modo que, se lhe faltasse, a
substância não seria o que é.
• O acidente é o atributo que a substância pode ter ou não, sem deixar de ser o que é.
Por exemplo: a substância individual "esta pessoa" tem como características essenciais os
atributos da humanidade (Aristóteles diria que a racionalidade é a essência do ser humano). Os
acidentais são, entre outros, ser gordo, velho ou belo, atributos que não mudam o ser humano na sua
essência.
6. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 6
Matéria e forma
Além dos conceitos de essência e acidente, Aristóteles recorre às noções de matéria e
forma. Todo ser é constituído de matéria e forma, princípios indissociáveis.
Matéria é o princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, é “aquilo de
que é feito algo”. Trata-se da matéria indeterminada. Quando nos referimos à matéria
concreta, trata-se de matéria segunda.
Forma é "aquilo que faz com que uma coisa seja o que é". Nesse sentido, a forma é
geral (o que faz com que todo animal ou vegetal sejam o que são).
A forma é o princípio inteligível, a essência comum aos indivíduos da mesma espécie pela
qual todos são o que são, enquanto a matéria é pura passividade e contém a forma em potência. O
movimento (devir) é explicado por meio das noções de substância e acidente, de matéria e forma.
Para Aristóteles, todo ser tende a tornar actual a forma que tem em si como potência. Por exemplo,
a semente, quando enterrada, tende a se desenvolver e a se transformar no carvalho que é em
potência.
Potência e acto
Ao explicitar os conceitos de matéria e forma, é necessário recorrer aos de potência e ato,
que explicam como dois seres diferentes podem entrar em relação, actuando um sobre o outro.
Então:
A potência é a capacidade de tornar-se alguma coisa, é aquilo que uma coisa poderá
vir a ser. Para se actualizar, todo ser precisa sofrer a acção de outro já em ato.
O acto é a essência (a forma) da coisa tal como é aqui e agora.
Não se trata de uma actualização de uma vez por todas, porque cada ser continua em
movimento, recebendo novas formas: os seres vivos nascem e morrem, o feto se transforma em
criança e, na sequência, em adolescente, jovem, idoso, e assim por diante.
Recapitulando os conceitos aristotélicos: todo ser é uma substância constituída de matéria
e forma; a matéria é potência, o que tende a ser; a forma é o acto. O movimento é, portanto, a forma
actualizando a matéria, é a passagem da potência ao acto, do possível ao real.
A teoria das quatro causas
As considerações anteriores tornam mais claro o princípio de causalidade de acordo com
Aristóteles: "Tudo o que se move é necessariamente movido por outro". O devir consiste na
tendência que todo ser tem de realizar a forma que lhe é própria. Há quatro sentidos para causa:
material, formal, eficiente e final.
7. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 7
Por exemplo, numa estátua:
a causa material é aquilo de que a coisa é feita (o mármore);
a causa eficiente é aquela que dá impulso ao movimento (o escultor que a modela);
a causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a forma que a estátua adquire);
a causa final é aquilo para o qual a coisa é feita (a finalidade de fazer a estátua: a
beleza, a glória, a devoção religiosa etc.).
Essas são as causas que explicam o movimento, que para Aristóteles é eterno.
Deus: Primeiro Motor Imóvel
Toda a estrutura teórica da filosofia aristotélica desemboca no divino, numa teologia. A
descrição das relações entre as coisas leva ao reconhecimento da existência de um ser superior e
necessário, ou seja, Deus. Porque, se as coisas são contingentes - pois não têm em si mesmas a
razão de sua existência - , é preciso concluir que são produzidas por causas exteriores a elas. Ou
seja, todo ser contingente foi produzido por outro ser, que também é contingente, e assim por
diante. Para não ir ao infinito na sequência de causas, é preciso admitir uma primeira causa, por
sua vez incausada, um ser necessário (e não contingente).
Esse Primeiro Motor Imóvel (por não ser movido por nenhum outro) é também um puro
acto (sem nenhuma potência). Segundo Aristóteles, Deus é Acto Puro, Ser Necessário, Causa
Primeira de todo existente. No entanto, como Deus pode mover, sendo imóvel? Porque Deus não é
o primeiro motor como causa eficiente, mas sim como causa final: Deus move por atracção, ele
tudo atrai, como "perfeição” que é.
Ciência
Aristóteles define a ciência como conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas causas, por
meio do qual é possível superar os enganos da opinião e compreender a natureza da mudança, do
movimento. Para tanto, recusa a teoria das ideias de Platão e sua interpretação radical sobre a
oposição entre mundo sensível e mundo inteligível.
Aristóteles divide as ciências em três ramos:
Ciências teoréticas: procuram o saber pelo saber, Metafísica, Física, Matemática
Ciências práticas: usam o saber com a finalidade de perfeição moral, Ética e a Política
Ciências produtivas: tendem a produção de determinadas coisas, Arte, Retórica, Poesia.
8. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 8
A Felicidade
Todas as acções humanas tendem a um fim, isto é, a realização de um bem específico, mas
cada fim particular e cada bem especificam isto em relação a um fim último e com um bem
supremo, que é a felicidade.
O que é a felicidade? Para a maior parte dos homens é o prazer, ou a riqueza, ou a honra,
ou o sucesso. Mas tudo isto tem um defeito põem ao homem em dependência das coisas.
O homem em quanto ser racional tem como fim a realização desta sua natureza específica, e
exactamente na realização desta sua natureza racional consiste sua felicidade. Nada em demasia.
Aristóteles considera o homem não só como um animal racional, mas também como um
animal político.
As formas de governo para Aristóteles:
Monarquia, Aristocracia, Politia (Democracia baseada no predomino das leis) quando se
corrompem se transformam em Tirania, Oligarquia, Demagogia.
2.8 Condições históricas do período ético
Durante este período aconteceu uma lenta mais inexorável decadência da aristocracia,
acompanhada pelo sempre crescente poder do povo; o afluxo cada vez mais maciço de estrangeiros
às cidades, especialmente em Atenas, com a ampliação do comercio, que superando os limites de
cada cidade, leva a cada uma delas ao contacto com um mundo mais amplo; a difusão dos
conhecimentos e experiência de viajantes, que levavam à inevitável comparação entre usos,
costumes e leis helénicas, e usos, costumes e leis totalmente diferentes.
A crise da aristocracia implicou também a crise dos valores tradicionais, que eram
precisamente os valores apresentados pela aristocracia. A crescente afirmação do poder do povo fez
mudar a concepção de que se nascia virtuoso para o conceito de que a pessoa se torna virtuoso. A
ruptura do que se considerava eternamente válido e que na verdade não tinha nenhum valor em
outros meios e em outras circunstancias.
Bibliografia:
ANTESERI, D; REALE, G; História da Filosofia, 1 Filosofia Pagã Antiga; Ed. Paulus; 3ª edição; São Paulo 2007.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS; Filosofando, Introdução à Filosofia; Ed. Moderna; São Paulo 1993.
LAU, Rafael Lando, O rosto da Filosofia, Introdução à Filosofia 11ª Classe; Ed. Texto Editores; Luanda 2010.
9. 31-1-2014- Elaborado pelo professor: Jorge Eduardo Brandán – Huambo - 9
Índice
Unidade 2: Período Antropológico ou Moral ...................................................................................................1
2.1 Contexto histórico do período antropológico ou moral...........................................................................1
2.2 Os sofistas ..............................................................................................................................................1
2.3 Sócrates ..................................................................................................................................................2
2.4 Período sistemático e ético .....................................................................................................................3
2.5 Platão sua filosofia: Teoria das ideias.....................................................................................................3
2.6 A psicologia e a política platónica..........................................................................................................4
Política. ....................................................................................................................................................4
2.7 Aristóteles, Substancia, Ciência e Felicidade .........................................................................................5
Substância: essência e acidente ................................................................................................................5
Matéria e forma........................................................................................................................................6
Potência e acto..........................................................................................................................................6
A teoria das quatro causas ........................................................................................................................6
Deus: Primeiro Motor Imóvel...................................................................................................................7
Ciência .....................................................................................................................................................7
A Felicidade .............................................................................................................................................8
As formas de governo para Aristóteles:....................................................................................................8
2.8 Condições históricas do período ético ....................................................................................................8
Bibliografia: .................................................................................................................................................8