SlideShare uma empresa Scribd logo
Pe. Jorge E. Brandán sdb –   -      Doutrina Social da Igreja      - 1

         Doutrina Social da Igreja (5)

1. Os princípios da Doutrina Social da Igreja.
Os princípios são quatro:

        - Princípio da dignidade da pessoa humana
        - Princípio do bem comum.
        - Princípio da subsidiariedade
        - Princípio da solidariedade.

        Estes princípios têm um carácter geral e fundamental, pois se referem à
realidade social no seu conjunto.

    A) O princípio da dignidade humana
         Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os
verdadeiros e próprios gonzos do ensinamento social católico: trata-se do princípio da
dignidade da pessoa humana, no qual todos os demais princípios ou conteúdos da doutrina
social da Igreja têm fundamento. Este princípio afirma que toda pessoa humana tem
igual dignidade por ser imagem e semelhança de Deus.



    B) O princípio do bem comum.
         Da dignidade, unidade e igualdade de todas as pessoas deriva, antes de tudo, o
princípio do bem comum.
         Por bem comum entendemos o conjunto das condições da vida social que
permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira mais
completa a própria perfeição.
         O bem comum não consiste na simples soma dos bens particulares de cada
sujeito do corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e permanece comum, porque
indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo,
também em vista do futuro.
         O bem comum empenha todos os membros da sociedade: ninguém está excluído
de colaborar, de acordo com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu
desenvolvimento.
Pe. Jorge E. Brandán sdb –    -     Doutrina Social da Igreja         - 2
         A responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas
consideradas individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão
de ser da autoridade política. Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e
organização à sociedade civil da qual é expressão, de modo que o bem comum possa ser
conseguido com o contributo de todos os cidadãos. O indivíduo humano, a família, os
corpos intermédios não são capazes por si próprio de chegar ao seu pleno
desenvolvimento; daí serem necessárias as instituições políticas, cuja finalidade é tornar
acessíveis às pessoas os bens necessários — materiais, culturais, morais, espirituais —
para levar uma vida verdadeiramente humana. O fim da vida social é o bem comum
historicamente realizável.

    Destinação Universal dos bens, origem e significado.
         Dentre as multíplices implicações do bem comum, assume particular
importância o princípio da destinação universal dos bens: «Deus destinou a terra e tudo
o que ela contém para o uso de todos os homens e de todos os povos, de sorte que os bens
criados devem chegar equitativamente às mãos de todos, segundo a regra da justiça,
inseparável da caridade». Este princípio se baseia no fato de que: «a origem primeira de
tudo o que é bem é o próprio ato de Deus que criou a terra e o homem, e ao homem deu a
terra para que a domine com o seu trabalho e goze dos seus frutos (Cf. Gn 1, 28-29). Deus
deu a terra a todo o género humano, para que ela sustente todos os seus membros sem
excluir nem privilegiar ninguém. Está aqui a raiz da destinação universal dos bens da
terra.
         O princípio da destinação universal dos bens da terra está na base do direito
universal ao uso dos bens. Todo o homem deve ter a possibilidade de usufruir do bem-
estar necessário para o seu pleno desenvolvimento: o princípio do uso comum dos bens é o
«primeiro princípio de toda a ordem ético-social» e «princípio típico da doutrina social
cristã».


    Destinação universal dos bens e propriedade privada
         Mediante o trabalho, o homem, usando a sua inteligência, consegue dominar a
terra e torná-la sua digna morada: «Deste modo, ele apropria-se de uma parte da terra,
adquirida precisamente com o trabalho. Está aqui a origem da propriedade individual». A
propriedade privada, bem como as outras formas de domínio privado dos bens, «assegura
a cada qual um meio absolutamente necessário para a autonomia pessoal e familiar e deve
ser considerada como uma prolongação da liberdade humana [...], constitui uma certa
condição das liberdades civis, porque estimula ao exercício da sua função e
responsabilidade». A propriedade privada é elemento essencial de uma política económica
autenticamente social e democrática e é garantia de uma recta ordem social. A doutrina
social requer que a propriedade dos bens seja equitativamente acessível a todos, de modo
que todos sejam, ao menos em certa medida, proprietários, e exclui o recurso a formas de
«domínio comum e promíscuo».
Pe. Jorge E. Brandán sdb –    -        Doutrina Social da Igreja      - 3
         A tradição cristã nunca reconheceu o direito à propriedade privada como
absoluto e intocável: «pelo contrário, sempre o entendeu no contexto mais vasto do direito
comum de todos a utilizarem os bens da criação inteira: o direito à propriedade privada
está subordinado ao direito ao uso comum, subordinado à destinação universal dos bens».
         Da propriedade deriva para o sujeito possessor, quer seja um indivíduo, quer
seja uma comunidade, uma série de objectivas vantagens: melhores condições de vida,
segurança para o futuro, oportunidades de escolha mais amplas. Da propriedade, por
outro lado, pode provir também uma série de promessas ilusórias e tentadoras. O homem
ou a sociedade que chegam ao ponto de absolutizar o papel da propriedade, acabam por
experimentar a mais radical escravidão.

   Destinação universal dos bens e opção preferencial pelos
pobres
         O princípio da destinação universal dos bens requer que se cuide com particular
solicitude dos pobres, daqueles que se acham em posição de marginalidade e, em todo
caso, das pessoas cujas condições de vida lhes impedem um crescimento adequado. A esse
propósito deve ser reafirmada, em toda a sua força, a opção preferencial pelos pobres.

C) Princípio de Subsidiariedade:
          Não é lícito impedir aos indivíduos o que eles podem realizar com as forças e
a indústria própria para confiá-lo à comunidade, assim também é injusto remeter a
uma sociedade maior e mais alta aquilo que as comunidades menores e inferiores podem
fazer
Todos, indivíduos e grupos da sociedade tem o direito de dar o seu contributo e sentir-se
corresponsáveis do bem comum. Não é lícito impedir alguém de realizar algo com suas
forças, e confia-lo à comunidade.
Este princípio coloca toda a sociedade numa atitude de ajuda.
          Com o princípio de subsidiariedade estão em contraste formas de centralização,
de burocratização, de assistencialismo, de presença injustificada e excessiva do Estado e
do aparato público: «Ao intervir directamente, irresponsabilizando a sociedade, o Estado
assistencial provoca a perda de energias humanas e o aumento exagerado do sector
estatal, dominando mais por lógicas burocráticas do que pela preocupação de servir os
usuários com um acréscimo enorme das despesas»

A participação
         Consequência característica da subsidiariedade é a participação, que se
exprime, essencialmente, em uma série de actividades mediante as quais o cidadão, como
indivíduo ou associado com outros, directamente ou por meio de representantes, contribui
para a vida cultural, económica, política e social da comunidade civil a que pertence: a
participação é um dever a ser conscientemente exercitado por todos, de modo responsável
e em vista do bem comum.
Pe. Jorge E. Brandán sdb –    -       Doutrina Social da Igreja       - 4
D) O princípio de Solidariedade
         A Solidariedade é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo
bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos
verdadeiramente responsáveis por todos». A solidariedade eleva-se ao grau de virtude
social fundamental, pois se coloca na dimensão da justiça, virtude orientada por
excelência para o bem comum, e na «aplicação em prol do bem do próximo, com a
disponibilidade, em sentido evangélico, para “perder-se” em benefício do próximo em vez
de o explorar, e para “servi-lo” em vez de o oprimir para proveito próprio (cf. Mt 10, 40-
42; 20, 25; Mc 10, 42-45; Lc 22, 25-27)».

        A solidariedade confere particular relevo à intrínseca sociabilidade da pessoa
humana, à igualdade de todos em dignidade e direitos, ao caminho comum dos homens e
dos povos para uma unidade cada vez mais convicta.

Questionário:

1- Quais são os princípios da Doutrina Social da Igreja?
2- Qual é o princípio que serve de fundamento aos outros princípios?
3- Que entendemos por Bem Comum?
4- Em que consiste o princípio da destinação universal dos bens?
5- Onde se fundamenta o direito a propriedade individual?
6- Como reconhece a tradição cristã o direito a propriedade privada?
7- Como se relaciona o direito a propriedade privada e o direito ao uso comum?
8- Em que consiste o principio da subsidiariedade?
9- A que se opõe a subsidiariedade?
10- Como se exprime a participação?
11- Que é solidariedade?
12- Por que a Solidariedade eleva-se ao grão de virtude social?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capacidade e incapacidade jurídica
Capacidade e incapacidade jurídicaCapacidade e incapacidade jurídica
Capacidade e incapacidade jurídica
Henrique Araújo
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
thiagorirocha
 
Estatuto dos Acólitos - Lins/SP
Estatuto dos Acólitos - Lins/SPEstatuto dos Acólitos - Lins/SP
Estatuto dos Acólitos - Lins/SP
GuiMeiado
 
Sacramento do matrimônio
Sacramento do matrimônioSacramento do matrimônio
Sacramento do matrimônio
familiaregsul4
 
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã   os passos a serem dadosA iniciação à vida cristã   os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
Liana Plentz
 
Os sacramentos da igreja - Aula 01
Os sacramentos da igreja - Aula 01Os sacramentos da igreja - Aula 01
Os sacramentos da igreja - Aula 01
Rubens Júnior
 
Planejamento de-aula1
Planejamento de-aula1Planejamento de-aula1
Planejamento de-aula1
Nair Zucaratto Lisardo
 
Bênção do presépio
Bênção do presépioBênção do presépio
Bênção do presépio
Francisco Rodrigues
 
Ética Pastoral
Ética PastoralÉtica Pastoral
Ética Pastoral
Ana Maria Smyth
 
Os Frutos do Espírito
Os Frutos do EspíritoOs Frutos do Espírito
Os Frutos do Espírito
Freekidstories
 
Afecções hepáticas
Afecções hepáticasAfecções hepáticas
Afecções hepáticas
Cibelle Viero
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOSDECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
Ricardo Torques
 
Ano Litúrgico
Ano LitúrgicoAno Litúrgico
Ano Litúrgico
Núccia Ortega
 
IV Ministério de leitores
IV Ministério de leitoresIV Ministério de leitores
IV Ministério de leitores
Fernando José Ribeiro dos Santos
 
Os sacramentos em nossa vida
Os sacramentos em nossa vidaOs sacramentos em nossa vida
Os sacramentos em nossa vida
Juliana Cristina M. Muniz
 
Termo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiroTermo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiro
CRTVO
 
Relacionamento interpessoal no ministério educacional pr. andré mourão
Relacionamento interpessoal no ministério educacional   pr. andré mourãoRelacionamento interpessoal no ministério educacional   pr. andré mourão
Relacionamento interpessoal no ministério educacional pr. andré mourão
prvladimir
 
Interacao genica
Interacao genicaInteracao genica
Interacao genica
Iuri Fretta Wiggers
 
Objetos liturgicosii
Objetos liturgicosiiObjetos liturgicosii
Objetos liturgicosii
Maria Antonieta Silva
 
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de CriciúmaLivro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
Mensageiros_de_Cristo
 

Mais procurados (20)

Capacidade e incapacidade jurídica
Capacidade e incapacidade jurídicaCapacidade e incapacidade jurídica
Capacidade e incapacidade jurídica
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Estatuto dos Acólitos - Lins/SP
Estatuto dos Acólitos - Lins/SPEstatuto dos Acólitos - Lins/SP
Estatuto dos Acólitos - Lins/SP
 
Sacramento do matrimônio
Sacramento do matrimônioSacramento do matrimônio
Sacramento do matrimônio
 
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã   os passos a serem dadosA iniciação à vida cristã   os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
 
Os sacramentos da igreja - Aula 01
Os sacramentos da igreja - Aula 01Os sacramentos da igreja - Aula 01
Os sacramentos da igreja - Aula 01
 
Planejamento de-aula1
Planejamento de-aula1Planejamento de-aula1
Planejamento de-aula1
 
Bênção do presépio
Bênção do presépioBênção do presépio
Bênção do presépio
 
Ética Pastoral
Ética PastoralÉtica Pastoral
Ética Pastoral
 
Os Frutos do Espírito
Os Frutos do EspíritoOs Frutos do Espírito
Os Frutos do Espírito
 
Afecções hepáticas
Afecções hepáticasAfecções hepáticas
Afecções hepáticas
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOSDECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ESQUEMATIZADA PARA CONCURSOS
 
Ano Litúrgico
Ano LitúrgicoAno Litúrgico
Ano Litúrgico
 
IV Ministério de leitores
IV Ministério de leitoresIV Ministério de leitores
IV Ministério de leitores
 
Os sacramentos em nossa vida
Os sacramentos em nossa vidaOs sacramentos em nossa vida
Os sacramentos em nossa vida
 
Termo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiroTermo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiro
 
Relacionamento interpessoal no ministério educacional pr. andré mourão
Relacionamento interpessoal no ministério educacional   pr. andré mourãoRelacionamento interpessoal no ministério educacional   pr. andré mourão
Relacionamento interpessoal no ministério educacional pr. andré mourão
 
Interacao genica
Interacao genicaInteracao genica
Interacao genica
 
Objetos liturgicosii
Objetos liturgicosiiObjetos liturgicosii
Objetos liturgicosii
 
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de CriciúmaLivro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
Livro de Cantos EnCantando a Vida - Diocese de Criciúma
 

Destaque

Introdução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igrejaIntrodução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igreja
Ricardo Castro
 
Doutrina social da igreja rcc -
Doutrina social da igreja   rcc -Doutrina social da igreja   rcc -
Doutrina social da igreja rcc -
Ana Lucia Jacob
 
Doutrina social da igreja
Doutrina social da igrejaDoutrina social da igreja
Doutrina social da igreja
ctleigos
 
Capitulo 1 Conceito de Igreja
Capitulo 1   Conceito de IgrejaCapitulo 1   Conceito de Igreja
Capitulo 1 Conceito de Igreja
Klaus Newman
 
Capitulo 1 o ensino social no antigo testamento
Capitulo 1   o ensino social no antigo testamentoCapitulo 1   o ensino social no antigo testamento
Capitulo 1 o ensino social no antigo testamento
Klaus Newman
 
Capitulo 2 o Pensamento Social no Novo Testamento
Capitulo 2   o Pensamento Social no Novo TestamentoCapitulo 2   o Pensamento Social no Novo Testamento
Capitulo 2 o Pensamento Social no Novo Testamento
Klaus Newman
 

Destaque (6)

Introdução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igrejaIntrodução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igreja
 
Doutrina social da igreja rcc -
Doutrina social da igreja   rcc -Doutrina social da igreja   rcc -
Doutrina social da igreja rcc -
 
Doutrina social da igreja
Doutrina social da igrejaDoutrina social da igreja
Doutrina social da igreja
 
Capitulo 1 Conceito de Igreja
Capitulo 1   Conceito de IgrejaCapitulo 1   Conceito de Igreja
Capitulo 1 Conceito de Igreja
 
Capitulo 1 o ensino social no antigo testamento
Capitulo 1   o ensino social no antigo testamentoCapitulo 1   o ensino social no antigo testamento
Capitulo 1 o ensino social no antigo testamento
 
Capitulo 2 o Pensamento Social no Novo Testamento
Capitulo 2   o Pensamento Social no Novo TestamentoCapitulo 2   o Pensamento Social no Novo Testamento
Capitulo 2 o Pensamento Social no Novo Testamento
 

Semelhante a 5 doutrina social da igreja os princípios

A comunidade humana
A comunidade humanaA comunidade humana
A comunidade humana
Silvia Neuropp
 
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptxPARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
Martin M Flynn
 
Trabalho sobre o bem...
Trabalho sobre o bem...Trabalho sobre o bem...
Trabalho sobre o bem...
portalefa
 
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Delziene Jesus
 
O problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributivaO problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributiva
Luis De Sousa Rodrigues
 
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.pptdoutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
MATHEUSALEXANDREDOAM
 
Cidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdfCidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdf
JuditeBarbosa1
 
Cidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdfCidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdf
JuditeBarbosa1
 
6 doutrina social da igreja os valores
6 doutrina social da igreja  os valores6 doutrina social da igreja  os valores
6 doutrina social da igreja os valores
Jorge Eduardo Brandán
 
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
CETUR
 
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptxFratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
LuizHonorio4
 
A Construção do Público
A Construção do PúblicoA Construção do Público
A Construção do Público
Amarribo
 
Como funciona uma ong uff
Como funciona uma ong   uffComo funciona uma ong   uff
Como funciona uma ong uff
Instituto 5º Elemento
 
Trabalho moral ines
Trabalho moral   inesTrabalho moral   ines
Trabalho moral ines
Virgilio
 
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educaçãoMendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
Rusemberg Reis
 
Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)
Renata Antunes
 
Resumo Campanha Fraternidade 2019
Resumo Campanha Fraternidade 2019Resumo Campanha Fraternidade 2019
Resumo Campanha Fraternidade 2019
Marilene dos Santos
 
Os bahá'ís e a constituinte
Os bahá'ís e a constituinteOs bahá'ís e a constituinte
Os bahá'ís e a constituinte
Mauricio Gonçalves
 
Ce1manual modulo-1
Ce1manual modulo-1Ce1manual modulo-1
Ce1manual modulo-1
Susana Marques
 
Apostila arbitro (1)
Apostila arbitro (1)Apostila arbitro (1)
Apostila arbitro (1)
Jose Arnildo
 

Semelhante a 5 doutrina social da igreja os princípios (20)

A comunidade humana
A comunidade humanaA comunidade humana
A comunidade humana
 
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptxPARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
PARTICIPAÇÃO NA VIDA SOCIAL.pptx
 
Trabalho sobre o bem...
Trabalho sobre o bem...Trabalho sobre o bem...
Trabalho sobre o bem...
 
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
 
O problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributivaO problema da justiça distributiva
O problema da justiça distributiva
 
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.pptdoutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
 
Cidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdfCidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdf
 
Cidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdfCidadania e Empregabilidade .pdf
Cidadania e Empregabilidade .pdf
 
6 doutrina social da igreja os valores
6 doutrina social da igreja  os valores6 doutrina social da igreja  os valores
6 doutrina social da igreja os valores
 
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 8 Módulo 2
 
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptxFratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
 
A Construção do Público
A Construção do PúblicoA Construção do Público
A Construção do Público
 
Como funciona uma ong uff
Como funciona uma ong   uffComo funciona uma ong   uff
Como funciona uma ong uff
 
Trabalho moral ines
Trabalho moral   inesTrabalho moral   ines
Trabalho moral ines
 
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educaçãoMendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
Mendes pimentel ética e cidadania aplicada a educação
 
Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)
 
Resumo Campanha Fraternidade 2019
Resumo Campanha Fraternidade 2019Resumo Campanha Fraternidade 2019
Resumo Campanha Fraternidade 2019
 
Os bahá'ís e a constituinte
Os bahá'ís e a constituinteOs bahá'ís e a constituinte
Os bahá'ís e a constituinte
 
Ce1manual modulo-1
Ce1manual modulo-1Ce1manual modulo-1
Ce1manual modulo-1
 
Apostila arbitro (1)
Apostila arbitro (1)Apostila arbitro (1)
Apostila arbitro (1)
 

Mais de Jorge Eduardo Brandán

Filosofia Unidade 2
Filosofia Unidade 2Filosofia Unidade 2
Filosofia Unidade 2
Jorge Eduardo Brandán
 
Filosofia Unidade 1
Filosofia Unidade 1Filosofia Unidade 1
Filosofia Unidade 1
Jorge Eduardo Brandán
 
Sociologia 2
Sociologia 2Sociologia 2
Sociologia 1
Sociologia 1Sociologia 1
4 doutrina social da igreja pessoa humana e perfis
4 doutrina social da igreja  pessoa humana e perfis4 doutrina social da igreja  pessoa humana e perfis
4 doutrina social da igreja pessoa humana e perfis
Jorge Eduardo Brandán
 
3 doutrina social da igreja a pessoa humana
3 doutrina social da igreja   a pessoa humana3 doutrina social da igreja   a pessoa humana
3 doutrina social da igreja a pessoa humana
Jorge Eduardo Brandán
 
2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi
Jorge Eduardo Brandán
 
1 doutrina social da igreja que é a dsi
1 doutrina social da igreja  que é a dsi1 doutrina social da igreja  que é a dsi
1 doutrina social da igreja que é a dsi
Jorge Eduardo Brandán
 
Doutrina social da igreja quadro
Doutrina social da igreja  quadro Doutrina social da igreja  quadro
Doutrina social da igreja quadro
Jorge Eduardo Brandán
 

Mais de Jorge Eduardo Brandán (9)

Filosofia Unidade 2
Filosofia Unidade 2Filosofia Unidade 2
Filosofia Unidade 2
 
Filosofia Unidade 1
Filosofia Unidade 1Filosofia Unidade 1
Filosofia Unidade 1
 
Sociologia 2
Sociologia 2Sociologia 2
Sociologia 2
 
Sociologia 1
Sociologia 1Sociologia 1
Sociologia 1
 
4 doutrina social da igreja pessoa humana e perfis
4 doutrina social da igreja  pessoa humana e perfis4 doutrina social da igreja  pessoa humana e perfis
4 doutrina social da igreja pessoa humana e perfis
 
3 doutrina social da igreja a pessoa humana
3 doutrina social da igreja   a pessoa humana3 doutrina social da igreja   a pessoa humana
3 doutrina social da igreja a pessoa humana
 
2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi
 
1 doutrina social da igreja que é a dsi
1 doutrina social da igreja  que é a dsi1 doutrina social da igreja  que é a dsi
1 doutrina social da igreja que é a dsi
 
Doutrina social da igreja quadro
Doutrina social da igreja  quadro Doutrina social da igreja  quadro
Doutrina social da igreja quadro
 

Último

Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
socialização faculdade uniasselvi 2024 matea
socialização faculdade uniasselvi 2024 mateasocialização faculdade uniasselvi 2024 matea
socialização faculdade uniasselvi 2024 matea
ILDISONRAFAELBARBOSA
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 

Último (20)

Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
socialização faculdade uniasselvi 2024 matea
socialização faculdade uniasselvi 2024 mateasocialização faculdade uniasselvi 2024 matea
socialização faculdade uniasselvi 2024 matea
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 

5 doutrina social da igreja os princípios

  • 1. Pe. Jorge E. Brandán sdb – - Doutrina Social da Igreja - 1 Doutrina Social da Igreja (5) 1. Os princípios da Doutrina Social da Igreja. Os princípios são quatro: - Princípio da dignidade da pessoa humana - Princípio do bem comum. - Princípio da subsidiariedade - Princípio da solidariedade. Estes princípios têm um carácter geral e fundamental, pois se referem à realidade social no seu conjunto. A) O princípio da dignidade humana Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os verdadeiros e próprios gonzos do ensinamento social católico: trata-se do princípio da dignidade da pessoa humana, no qual todos os demais princípios ou conteúdos da doutrina social da Igreja têm fundamento. Este princípio afirma que toda pessoa humana tem igual dignidade por ser imagem e semelhança de Deus. B) O princípio do bem comum. Da dignidade, unidade e igualdade de todas as pessoas deriva, antes de tudo, o princípio do bem comum. Por bem comum entendemos o conjunto das condições da vida social que permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira mais completa a própria perfeição. O bem comum não consiste na simples soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e permanece comum, porque indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo, também em vista do futuro. O bem comum empenha todos os membros da sociedade: ninguém está excluído de colaborar, de acordo com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento.
  • 2. Pe. Jorge E. Brandán sdb – - Doutrina Social da Igreja - 2 A responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas consideradas individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão de ser da autoridade política. Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e organização à sociedade civil da qual é expressão, de modo que o bem comum possa ser conseguido com o contributo de todos os cidadãos. O indivíduo humano, a família, os corpos intermédios não são capazes por si próprio de chegar ao seu pleno desenvolvimento; daí serem necessárias as instituições políticas, cuja finalidade é tornar acessíveis às pessoas os bens necessários — materiais, culturais, morais, espirituais — para levar uma vida verdadeiramente humana. O fim da vida social é o bem comum historicamente realizável. Destinação Universal dos bens, origem e significado. Dentre as multíplices implicações do bem comum, assume particular importância o princípio da destinação universal dos bens: «Deus destinou a terra e tudo o que ela contém para o uso de todos os homens e de todos os povos, de sorte que os bens criados devem chegar equitativamente às mãos de todos, segundo a regra da justiça, inseparável da caridade». Este princípio se baseia no fato de que: «a origem primeira de tudo o que é bem é o próprio ato de Deus que criou a terra e o homem, e ao homem deu a terra para que a domine com o seu trabalho e goze dos seus frutos (Cf. Gn 1, 28-29). Deus deu a terra a todo o género humano, para que ela sustente todos os seus membros sem excluir nem privilegiar ninguém. Está aqui a raiz da destinação universal dos bens da terra. O princípio da destinação universal dos bens da terra está na base do direito universal ao uso dos bens. Todo o homem deve ter a possibilidade de usufruir do bem- estar necessário para o seu pleno desenvolvimento: o princípio do uso comum dos bens é o «primeiro princípio de toda a ordem ético-social» e «princípio típico da doutrina social cristã». Destinação universal dos bens e propriedade privada Mediante o trabalho, o homem, usando a sua inteligência, consegue dominar a terra e torná-la sua digna morada: «Deste modo, ele apropria-se de uma parte da terra, adquirida precisamente com o trabalho. Está aqui a origem da propriedade individual». A propriedade privada, bem como as outras formas de domínio privado dos bens, «assegura a cada qual um meio absolutamente necessário para a autonomia pessoal e familiar e deve ser considerada como uma prolongação da liberdade humana [...], constitui uma certa condição das liberdades civis, porque estimula ao exercício da sua função e responsabilidade». A propriedade privada é elemento essencial de uma política económica autenticamente social e democrática e é garantia de uma recta ordem social. A doutrina social requer que a propriedade dos bens seja equitativamente acessível a todos, de modo que todos sejam, ao menos em certa medida, proprietários, e exclui o recurso a formas de «domínio comum e promíscuo».
  • 3. Pe. Jorge E. Brandán sdb – - Doutrina Social da Igreja - 3 A tradição cristã nunca reconheceu o direito à propriedade privada como absoluto e intocável: «pelo contrário, sempre o entendeu no contexto mais vasto do direito comum de todos a utilizarem os bens da criação inteira: o direito à propriedade privada está subordinado ao direito ao uso comum, subordinado à destinação universal dos bens». Da propriedade deriva para o sujeito possessor, quer seja um indivíduo, quer seja uma comunidade, uma série de objectivas vantagens: melhores condições de vida, segurança para o futuro, oportunidades de escolha mais amplas. Da propriedade, por outro lado, pode provir também uma série de promessas ilusórias e tentadoras. O homem ou a sociedade que chegam ao ponto de absolutizar o papel da propriedade, acabam por experimentar a mais radical escravidão. Destinação universal dos bens e opção preferencial pelos pobres O princípio da destinação universal dos bens requer que se cuide com particular solicitude dos pobres, daqueles que se acham em posição de marginalidade e, em todo caso, das pessoas cujas condições de vida lhes impedem um crescimento adequado. A esse propósito deve ser reafirmada, em toda a sua força, a opção preferencial pelos pobres. C) Princípio de Subsidiariedade: Não é lícito impedir aos indivíduos o que eles podem realizar com as forças e a indústria própria para confiá-lo à comunidade, assim também é injusto remeter a uma sociedade maior e mais alta aquilo que as comunidades menores e inferiores podem fazer Todos, indivíduos e grupos da sociedade tem o direito de dar o seu contributo e sentir-se corresponsáveis do bem comum. Não é lícito impedir alguém de realizar algo com suas forças, e confia-lo à comunidade. Este princípio coloca toda a sociedade numa atitude de ajuda. Com o princípio de subsidiariedade estão em contraste formas de centralização, de burocratização, de assistencialismo, de presença injustificada e excessiva do Estado e do aparato público: «Ao intervir directamente, irresponsabilizando a sociedade, o Estado assistencial provoca a perda de energias humanas e o aumento exagerado do sector estatal, dominando mais por lógicas burocráticas do que pela preocupação de servir os usuários com um acréscimo enorme das despesas» A participação Consequência característica da subsidiariedade é a participação, que se exprime, essencialmente, em uma série de actividades mediante as quais o cidadão, como indivíduo ou associado com outros, directamente ou por meio de representantes, contribui para a vida cultural, económica, política e social da comunidade civil a que pertence: a participação é um dever a ser conscientemente exercitado por todos, de modo responsável e em vista do bem comum.
  • 4. Pe. Jorge E. Brandán sdb – - Doutrina Social da Igreja - 4 D) O princípio de Solidariedade A Solidariedade é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos». A solidariedade eleva-se ao grau de virtude social fundamental, pois se coloca na dimensão da justiça, virtude orientada por excelência para o bem comum, e na «aplicação em prol do bem do próximo, com a disponibilidade, em sentido evangélico, para “perder-se” em benefício do próximo em vez de o explorar, e para “servi-lo” em vez de o oprimir para proveito próprio (cf. Mt 10, 40- 42; 20, 25; Mc 10, 42-45; Lc 22, 25-27)». A solidariedade confere particular relevo à intrínseca sociabilidade da pessoa humana, à igualdade de todos em dignidade e direitos, ao caminho comum dos homens e dos povos para uma unidade cada vez mais convicta. Questionário: 1- Quais são os princípios da Doutrina Social da Igreja? 2- Qual é o princípio que serve de fundamento aos outros princípios? 3- Que entendemos por Bem Comum? 4- Em que consiste o princípio da destinação universal dos bens? 5- Onde se fundamenta o direito a propriedade individual? 6- Como reconhece a tradição cristã o direito a propriedade privada? 7- Como se relaciona o direito a propriedade privada e o direito ao uso comum? 8- Em que consiste o principio da subsidiariedade? 9- A que se opõe a subsidiariedade? 10- Como se exprime a participação? 11- Que é solidariedade? 12- Por que a Solidariedade eleva-se ao grão de virtude social?