O documento descreve os principais conceitos da filosofia antiga, incluindo o surgimento da filosofia na Grécia e os primeiros filósofos pré-socráticos. Aborda os conceitos de cosmologia, physis e devir desenvolvidos pelos pré-socráticos para explicar a origem e transformação do mundo natural. Também resume as ideias e métodos de Sócrates, como a maiêutica e a busca da essência das coisas através do diálogo.
Este documento fornece informações sobre educação de jovens e adultos, abordando tópicos como: 1) o material é organizado para aqueles que desejam completar os estudos rapidamente e de maneira eficiente; 2) o material foi elaborado por profissionais qualificados e respeita metodologias de aprendizagem modernas; 3) acredita-se que entendimento e reflexão sobre princípios como transparência e respeito permitirão alcançar padrões morais e éticos mais elevados.
O documento descreve os fundamentos básicos de estudos de filosofia. Apresenta uma introdução à filosofia, discutindo a origem do termo, o nascimento da filosofia na Grécia antiga e as condições históricas que levaram ao seu surgimento. Também define o que é filosofia, descrevendo-a como um modo de pensar que questiona aspectos da realidade por meio da reflexão racional.
FilosofiaIntrodução a filosofia e senso comum e filosóficomro5060
O documento discute a filosofia da educação. Aborda o que é filosofia, quando e como surgiu, e o processo de filosofar envolvendo inventariar, criticar e reconstruir valores. Também discute como ensinar filosofia para crianças focando no desenvolvimento do pensamento reflexivo.
O documento discute como Michel Foucault entende o poder não como algo que uns têm e outros não, mas como uma rede de relações que se exerce em toda a sociedade através de micropoderes. Foucault analisa como esses poderes disciplinam os corpos e como movimentos de resistência locais surgiram em resposta a eles.
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
O documento discute o conhecimento humano e científico. Apresenta diferentes perspectivas sobre o que é conhecimento e como ele é adquirido, incluindo o empirismo, racionalismo, ceticismo e dogmatismo. Também aborda a evolução do pensamento iluminista e positivista e o papel da filosofia em estabelecer a interdisciplinaridade entre as ciências.
O documento fornece uma introdução à filosofia e antropologia, definindo o ser humano como constituído de três dimensões - física, mental e espiritual. Também discute as atitudes e níveis mentais que influenciam o dinamismo humano.
Este documento fornece informações sobre educação de jovens e adultos, abordando tópicos como: 1) o material é organizado para aqueles que desejam completar os estudos rapidamente e de maneira eficiente; 2) o material foi elaborado por profissionais qualificados e respeita metodologias de aprendizagem modernas; 3) acredita-se que entendimento e reflexão sobre princípios como transparência e respeito permitirão alcançar padrões morais e éticos mais elevados.
O documento descreve os fundamentos básicos de estudos de filosofia. Apresenta uma introdução à filosofia, discutindo a origem do termo, o nascimento da filosofia na Grécia antiga e as condições históricas que levaram ao seu surgimento. Também define o que é filosofia, descrevendo-a como um modo de pensar que questiona aspectos da realidade por meio da reflexão racional.
FilosofiaIntrodução a filosofia e senso comum e filosóficomro5060
O documento discute a filosofia da educação. Aborda o que é filosofia, quando e como surgiu, e o processo de filosofar envolvendo inventariar, criticar e reconstruir valores. Também discute como ensinar filosofia para crianças focando no desenvolvimento do pensamento reflexivo.
O documento discute como Michel Foucault entende o poder não como algo que uns têm e outros não, mas como uma rede de relações que se exerce em toda a sociedade através de micropoderes. Foucault analisa como esses poderes disciplinam os corpos e como movimentos de resistência locais surgiram em resposta a eles.
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
O documento discute o conhecimento humano e científico. Apresenta diferentes perspectivas sobre o que é conhecimento e como ele é adquirido, incluindo o empirismo, racionalismo, ceticismo e dogmatismo. Também aborda a evolução do pensamento iluminista e positivista e o papel da filosofia em estabelecer a interdisciplinaridade entre as ciências.
O documento fornece uma introdução à filosofia e antropologia, definindo o ser humano como constituído de três dimensões - física, mental e espiritual. Também discute as atitudes e níveis mentais que influenciam o dinamismo humano.
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
Na Grécia Antiga, os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava o conhecimento verdadeiro através do diálogo e da auto-reflexão. Sócrates foi condenado à morte por questionar as autoridades de Atenas.
O documento discute o que é filosofia. Apresenta que filosofia surge da necessidade humana de compreender o mundo e a si mesmo através da reflexão e questionamento. Também destaca que filosofia não é um saber acabado, mas sim uma busca constante por significados através do pensamento crítico e indagação filosófica.
Este documento discute a distinção entre opinião e verdade. Apresenta 3 pontos principais:
1) A opinião é imediata, irrefletida e resulta da passividade do sujeito, enquanto a verdade requer fundamentação através do raciocínio.
2) Embora as opiniões possam parecer verdadeiras, elas não podem ser consideradas nem verdadeiras nem falsas porque não sabemos como ou por que são verdadeiras.
3) Isto levanta desafios para a filosofia e ciência, cujo objetivo
Este documento apresenta uma introdução à ética filosófica discutindo seus principais conceitos e temas. A ética é definida como a reflexão sobre valores e princípios para guiar a ação humana visando o bem, a virtude e a justiça. Normas morais podem ser individuais ou sociais, tendo como base valores morais assumidos por pessoas ou grupos, ou podem ser jurídicas quando baseadas no poder do Estado. A consciência reflexiva do homem permite escolher entre opções e julgar ações como boas ou más.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
A Filosofia da Educação analisa a educação e sua relação com a sociedade, questionando como o conhecimento é transmitido e compreendido. Discute teorias educacionais e pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Paulo Freire. Também reflete sobre como a filosofia pode ajudar os educadores a pensarem criticamente sobre seu papel e a melhorar a prática educativa.
O documento discute a história da filosofia e da ciência, começando pelos primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto. Apresenta como a filosofia grega desenvolveu o método científico e influenciou cientistas posteriores. Também discute como conceitos filosóficos levaram ao avanço da ciência moderna após o século 15.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
1) O documento discute a origem da ética e filosofia moral a partir das perguntas de Sócrates aos atenienses.
2) Sócrates questionava o significado de valores como coragem e justiça, mostrando que as pessoas confundiam valores com fatos.
3) Isso levou ao nascimento da ética como reflexão filosófica sobre os valores morais e o caráter humano.
O documento discute a pergunta "Para que a Filosofia?". Primeiro, cita Aristóteles sobre como a filosofia é necessária mesmo quando não se sabe se ela existe. Em seguida, discute como a filosofia serve para criticar ideologias, pensar logicamente e agir eticamente. Por fim, explica como a filosofia ajuda na formação da consciência e no trânsito para uma visão mais problematizadora e crítica da realidade.
A filosofia surge quando os seres humanos começam a exigir provas e justificativas racionais para validar ou invalidar crenças. A atitude filosófica é caracterizada pela abordagem crítica, questionando preconceitos, fatos e idéias estabelecidas de forma racional e buscando compreender o porquê e como das coisas.
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)João Marcelo
O documento resume os principais filósofos e períodos da história da filosofia abordados no 2o bimestre: Sócrates desenvolveu a filosofia através da ironia e maieútica, Platão dividiu a realidade em mundo sensível e das ideias, e Aristóteles acreditava que a inteligência humana era a única forma de alcançar a verdade. Os períodos descrevem as características da filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea.
Filosofia: Areas da filosofia estudos Felipe Souza
O documento descreve as principais áreas da filosofia, incluindo a lógica, ética, filosofia política, estética, metafísica, antropologia filosófica, filosofia da ciência, teoria do conhecimento, história da filosofia, psicologia filosófica e cosmologia.
A filosofia é o amor pela sabedoria e o ato de pensar criticamente. Ela está presente em diversas áreas do conhecimento e passou por várias fases históricas, desde a filosofia greco-romana até a contemporânea. O conhecimento pode vir do senso comum ou da ciência, que ao longo dos séculos foi entendida de três maneiras: hipotético-dedutiva, hipotético-indutiva e construtivista.
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento discute diversos temas como senso comum, tipos de saber, socialização, revolução, conflitos, do senso comum ao pensamento filosófico, ciência e técnica, método científico, beleza, obra de arte. Aborda como o senso comum assimila a cultura de uma sociedade e determina padrões de vida. Discutem também os diferentes tipos de saber e a dinâmica e contradições do processo de socialização.
1) O documento discute a importância do estudo da filosofia e como ela pode contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico e da compreensão do mundo.
2) Ele explica o significado etimológico do termo "filosofia" e como os filósofos da Antiguidade buscavam compreender as leis naturais e a ordem do universo.
3) O documento reflete sobre a diferença entre explicações míticas e filosóficas para os fenômenos naturais e como a filosofia se desen
O documento resume os principais períodos da filosofia grega antiga, incluindo: 1) o período pré-socrático, que se concentrou nas origens do mundo e transformações da natureza; 2) a Grécia clássica, dividida entre o período antropológico, focado em Sócrates, Platão e Aristóteles, e o período sistemático; 3) o período helenístico. Discute as visões de mundo de filósofos importantes como Tales, Pitágoras, Platão e Arist
O documento descreve o surgimento da filosofia ocidental na Grécia Antiga, incluindo os primeiros filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto e Pitágoras, e as ideias centrais de Heráclito e Parmênides sobre o devir e ser.
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
Na Grécia Antiga, os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava o conhecimento verdadeiro através do diálogo e da auto-reflexão. Sócrates foi condenado à morte por questionar as autoridades de Atenas.
O documento discute o que é filosofia. Apresenta que filosofia surge da necessidade humana de compreender o mundo e a si mesmo através da reflexão e questionamento. Também destaca que filosofia não é um saber acabado, mas sim uma busca constante por significados através do pensamento crítico e indagação filosófica.
Este documento discute a distinção entre opinião e verdade. Apresenta 3 pontos principais:
1) A opinião é imediata, irrefletida e resulta da passividade do sujeito, enquanto a verdade requer fundamentação através do raciocínio.
2) Embora as opiniões possam parecer verdadeiras, elas não podem ser consideradas nem verdadeiras nem falsas porque não sabemos como ou por que são verdadeiras.
3) Isto levanta desafios para a filosofia e ciência, cujo objetivo
Este documento apresenta uma introdução à ética filosófica discutindo seus principais conceitos e temas. A ética é definida como a reflexão sobre valores e princípios para guiar a ação humana visando o bem, a virtude e a justiça. Normas morais podem ser individuais ou sociais, tendo como base valores morais assumidos por pessoas ou grupos, ou podem ser jurídicas quando baseadas no poder do Estado. A consciência reflexiva do homem permite escolher entre opções e julgar ações como boas ou más.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
A Filosofia da Educação analisa a educação e sua relação com a sociedade, questionando como o conhecimento é transmitido e compreendido. Discute teorias educacionais e pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Paulo Freire. Também reflete sobre como a filosofia pode ajudar os educadores a pensarem criticamente sobre seu papel e a melhorar a prática educativa.
O documento discute a história da filosofia e da ciência, começando pelos primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto. Apresenta como a filosofia grega desenvolveu o método científico e influenciou cientistas posteriores. Também discute como conceitos filosóficos levaram ao avanço da ciência moderna após o século 15.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
1) O documento discute a origem da ética e filosofia moral a partir das perguntas de Sócrates aos atenienses.
2) Sócrates questionava o significado de valores como coragem e justiça, mostrando que as pessoas confundiam valores com fatos.
3) Isso levou ao nascimento da ética como reflexão filosófica sobre os valores morais e o caráter humano.
O documento discute a pergunta "Para que a Filosofia?". Primeiro, cita Aristóteles sobre como a filosofia é necessária mesmo quando não se sabe se ela existe. Em seguida, discute como a filosofia serve para criticar ideologias, pensar logicamente e agir eticamente. Por fim, explica como a filosofia ajuda na formação da consciência e no trânsito para uma visão mais problematizadora e crítica da realidade.
A filosofia surge quando os seres humanos começam a exigir provas e justificativas racionais para validar ou invalidar crenças. A atitude filosófica é caracterizada pela abordagem crítica, questionando preconceitos, fatos e idéias estabelecidas de forma racional e buscando compreender o porquê e como das coisas.
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)João Marcelo
O documento resume os principais filósofos e períodos da história da filosofia abordados no 2o bimestre: Sócrates desenvolveu a filosofia através da ironia e maieútica, Platão dividiu a realidade em mundo sensível e das ideias, e Aristóteles acreditava que a inteligência humana era a única forma de alcançar a verdade. Os períodos descrevem as características da filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea.
Filosofia: Areas da filosofia estudos Felipe Souza
O documento descreve as principais áreas da filosofia, incluindo a lógica, ética, filosofia política, estética, metafísica, antropologia filosófica, filosofia da ciência, teoria do conhecimento, história da filosofia, psicologia filosófica e cosmologia.
A filosofia é o amor pela sabedoria e o ato de pensar criticamente. Ela está presente em diversas áreas do conhecimento e passou por várias fases históricas, desde a filosofia greco-romana até a contemporânea. O conhecimento pode vir do senso comum ou da ciência, que ao longo dos séculos foi entendida de três maneiras: hipotético-dedutiva, hipotético-indutiva e construtivista.
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento discute diversos temas como senso comum, tipos de saber, socialização, revolução, conflitos, do senso comum ao pensamento filosófico, ciência e técnica, método científico, beleza, obra de arte. Aborda como o senso comum assimila a cultura de uma sociedade e determina padrões de vida. Discutem também os diferentes tipos de saber e a dinâmica e contradições do processo de socialização.
1) O documento discute a importância do estudo da filosofia e como ela pode contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico e da compreensão do mundo.
2) Ele explica o significado etimológico do termo "filosofia" e como os filósofos da Antiguidade buscavam compreender as leis naturais e a ordem do universo.
3) O documento reflete sobre a diferença entre explicações míticas e filosóficas para os fenômenos naturais e como a filosofia se desen
O documento resume os principais períodos da filosofia grega antiga, incluindo: 1) o período pré-socrático, que se concentrou nas origens do mundo e transformações da natureza; 2) a Grécia clássica, dividida entre o período antropológico, focado em Sócrates, Platão e Aristóteles, e o período sistemático; 3) o período helenístico. Discute as visões de mundo de filósofos importantes como Tales, Pitágoras, Platão e Arist
O documento descreve o surgimento da filosofia ocidental na Grécia Antiga, incluindo os primeiros filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto e Pitágoras, e as ideias centrais de Heráclito e Parmênides sobre o devir e ser.
O documento define filosofia como um modo de pensar crítico sobre o mundo que questiona ideias estabelecidas. A filosofia surgiu na Grécia antiga com pensadores pré-Socráticos como Tales de Mileto e se desenvolveu para refletir sobre temas como ser humano, liberdade e trabalho. O conhecimento filosófico busca entender a relação entre sujeito e objeto de forma mais profunda do que outros tipos de conhecimento.
O documento fornece uma introdução sobre o que é filosofia, discutindo sua origem etimológica, como uma atitude positiva em relação ao saber. Também aborda a distinção entre filosofia e ciência, com a filosofia procurando explicações mais amplas para questões fundamentais, enquanto a ciência se baseia no método científico e em dados observáveis. Por fim, apresenta algumas das principais áreas e questões da filosofia, como metafísica, epistemologia e ética.
O documento apresenta o cronograma de atividades de uma disciplina sobre Filosofia e Psicologia ao longo de um semestre. O cronograma inclui datas, conteúdos programáticos e bibliografias a serem abordados, desde a origem da Filosofia na Grécia Antiga até as principais teorias da Psicologia no século XX.
O documento descreve a origem e evolução da filosofia no mundo ocidental, começando com sua origem na Grécia antiga. A filosofia surgiu por volta do século VI a.C. como uma tentativa de usar a razão para entender o mundo natural, ao invés de explicações míticas. Isso ocorreu no contexto do desenvolvimento da sociedade e do pensamento gregos. Posteriormente, a filosofia passou a investigar também questões humanas e éticas com Sócrates e Platão no século V a.C.
1) O documento discute vários filósofos e suas ideias, desde os pré-socráticos até Aristóteles;
2) Seneca defende que viver de acordo com a natureza trará riqueza, ao contrário de viver segundo a opinião dos outros;
3) Aristóteles diz que a excelência vem de hábitos, não de atos isolados.
1) Os filósofos pré-socráticos buscavam um princípio fundamental (arché) que explicasse a origem e evolução de todas as coisas;
2) Tales de Mileto propôs que a água era esse princípio, enquanto Anaximandro sugeriu o infinito (apeiron) e Anaxímenes o ar;
3) Heráclito propôs o fogo, Pitágoras o número, Empédocles os quatro elementos da natureza, e Anaxágoras a mente (nous).
O documento descreve a origem e o desenvolvimento inicial da filosofia na Grécia Antiga, começando com os primeiros filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais sobre a natureza, e depois com Sócrates, que passou a se concentrar nas questões éticas e políticas em meio à ascensão da democracia em Atenas. O documento também discute as condições históricas que possibilitaram o surgimento da filosofia como uma alternativa ao pensamento mítico naquela sociedade.
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.pptSilvio Gomes
A história da filosofia é dividida em períodos, sendo os principais:
1) Pré-Socrático, onde os primeiros filósofos se concentraram nas questões da origem e natureza do universo.
2) Período Socrático, no qual a filosofia passou a refletir sobre questões humanas como ética e política.
3) Períodos posteriores, que buscaram sistematizar o conhecimento adquirido e surgimento de novas escolas como Estoicismo e Ceticismo.
O documento fornece uma introdução sobre o que é filosofia. Explica que filosofia significa amor à sabedoria e que os filósofos buscam a verdade através da indagação e do questionamento crítico, em vez de aceitar verdades óbvias. Também discute que a atitude filosófica envolve questionar aspectos da vida, sociedade e mundo ao redor de forma reflexiva.
O documento resume os principais períodos da filosofia grega antiga, começando pelo período pré-socrático, onde a filosofia se concentrava nas origens do mundo e da natureza. O período socrático marcou a transição para questões humanas como ética e política. Finalmente, o período sistemático viu Aristóteles reunir e sistematizar os pensamentos anteriores, enquanto o período helenístico-romano focou na ética e nas relações entre homem, natureza e Deus
O documento discute a origem e o significado da filosofia. A filosofia surgiu na Grécia antiga e significa "amor pela sabedoria". O filósofo Pitágoras teria sido o primeiro a usar o termo para descrever aqueles que buscam contemplar a verdade, em oposição àqueles que buscam saber por interesse ou competição. A filosofia grega estabeleceu as bases do pensamento racional ocidental e influenciou diversas áreas como lógica, política e ciência.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento descreve os principais conceitos e filósofos do período antropológico ou moral da filosofia grega, incluindo: 1) Os sofistas deslocaram o foco da filosofia da natureza para o homem; 2) Sócrates acreditava que a alma humana é o elemento distintivo do homem; 3) Platão desenvolveu a teoria das ideias e viu o mundo sensível como uma cópia imperfeita do mundo inteligível.
O documento discute várias escolas filosóficas da Grécia Antiga, incluindo o epicurismo, estoicismo, ceticismo, cinismo e sofismo. O epicurismo pregava o prazer moderado e a tranquilidade da mente, enquanto o estoicismo enfatizava a conformidade com a natureza e o destino. O ceticismo questionava a capacidade humana de alcançar a verdade, e o cinismo promovia o desapego aos bens materiais. Os sofistas se concentravam nas técnicas retóricas de discur
O documento discute a origem e desenvolvimento da filosofia no Oriente e Ocidente. Apresenta que a filosofia surgiu na Grécia Antiga buscando explicações racionais para o mundo, enquanto outras civilizações eram teocráticas e o saber era restrito. Também aborda os principais pensadores como Confúcio, Buda e os pré-socráticos, além de etapas da filosofia grega como pré-socrática e socrática.
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)Aida Cunha
Este documento fornece uma introdução à filosofia no 10o ano, abordando o significado etimológico de filosofia, as origens históricas na Grécia Antiga com os pré-socráticos e pós-socráticos, e as características que tornam a filosofia uma disciplina distinta como o uso da razão, a radicalidade e a universalidade das questões filosóficas.
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)AidaCunha73
Este documento fornece uma introdução à filosofia no 10o ano, abordando o significado etimológico de filosofia, as origens históricas na Grécia Antiga e as características dos principais filósofos pré-socráticos e pós-socráticos como Sócrates, Platão e Aristóteles.
Este documento estabelece as condições para instalações elétricas de baixa tensão em edificações, cobrindo objetivos, definições, componentes, segurança, proteção e manutenção. A norma se aplica a instalações residenciais, comerciais e industriais operando abaixo de 1000V CA ou 1500V CC, visando garantir a segurança de pessoas e animais e a preservação de bens.
Este documento descreve a Norma Regulamentadora NR 10, que estabelece requisitos de segurança para instalações e serviços em eletricidade. A NR 10 se aplica a todas as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de eletricidade, incluindo projeto, construção, operação e manutenção. Ela define medidas de proteção coletiva e individual, exigências para projetos elétricos, e procedimentos de segurança para construção, montagem, operação e manutenção de instalações elétricas.
O documento fornece uma introdução sobre noções básicas de eletrostática, incluindo:
1) A estrutura atômica e a constituição de átomos com prótons, nêutrons e elétrons;
2) A carga elétrica elementar e como calcular a carga total de um corpo com base no número de prótons ou elétrons;
3) Elétrons livres e como eles conduzem a corrente elétrica em materiais condutores.
O documento discute a psicologia criminal, incluindo sua definição, história, teorias sobre motivação para crimes, perfis de criminosos como assassinos em série, e o trabalho de psicólogos criminais.
O documento discute a natureza e o escopo da psicologia forense. Ele define psicologia forense como a aplicação da psicologia clínica ao sistema legal, focando na avaliação, tratamento e testemunho pericial. A história da psicologia forense é traçada desde seus primórdios no início do século XX até sua legitimação como profissão no caso Jenkins vs. Estados Unidos em 1962.
Este manual apresenta a proposta pedagógica do Curso Técnico em Logística na modalidade de Educação a Distância do Instituto Federal do Paraná, fornecendo informações sobre os objetivos, perfil do egresso, avaliação da aprendizagem, concepções pedagógicas e organização curricular do curso.
- O documento discute como organizar a segurança patrimonial, abordando tópicos como política de segurança, análise de riscos, modelo de segurança, gestão da segurança e emergências.
- É essencial definir uma política de segurança, analisar riscos e vulnerabilidades, e implementar um modelo de segurança com recursos humanos e técnicos adequados para prevenir incidentes e gerir emergências de forma eficaz.
- Um manual de segurança deve descrever em detalhes todo o modelo de segurança e procedimentos a serem seguidos.
O documento fornece informações sobre um curso de manutenção de notebooks, incluindo: o plano de estudos com duração de 60 horas; como limpar diferentes partes de um notebook corretamente; e as ferramentas essenciais para um técnico em manutenção de notebooks.
1) O documento fornece instruções sobre como operar um multímetro digital de modelo ET-1002, incluindo medições de tensão DC/AC, corrente DC, resistência e testes de diodo e continuidade. 2) São descritas regras de segurança para evitar choques elétricos e danos ao instrumento ou equipamento em teste. 3) São fornecidas especificações técnicas do instrumento.
O documento descreve os circuitos magnéticos e sua analogia com circuitos elétricos. Circuitos magnéticos direcionam o fluxo magnético para onde for desejado usando materiais com propriedades magnéticas específicas. As características magnetizantes dos materiais são não lineares e devem ser consideradas no projeto de dispositivos eletromagnéticos. Circuitos com núcleos de ar ou materiais não ferromagnéticos são considerados magneticamente lineares.
O documento discute circuitos elétricos monofásicos e trifásicos. Ele explica os conceitos de fasores, sequência de fases, ligações em Y e Δ, e como calcular potência em sistemas monofásicos e trifásicos. O documento fornece uma visão geral dos principais tópicos sobre sistemas elétricos monofásicos e trifásicos.
- The document discusses a meeting held on March 15, 1995 to discuss the future of the organization.
- Key topics discussed included strategic planning, budget issues, new programs being considered, and personnel changes.
- A decision was made to form a committee to further examine the issues and provide recommendations.
Este manual fornece instruções para a instalação de kits solares e seus componentes. Detalha os componentes dos kits incluindo painéis solares, depósitos, serpentinas e bombas. Inclui capítulos sobre dimensionamento, esquemas de ligação, montagem em telhados inclinados e planos, instalação hidráulica e elétrica e colocação em atividade.
Este documento fornece orientações técnicas para instaladores de coletores solares sobre como projetar e instalar sistemas solares térmicos de forma a garantir a qualidade e o desempenho. Aborda tópicos como ligação entre coletores, montagem, acessórios, inclinação, proteção contra sombreamento e monitoramento. O objetivo é promover a sustentabilidade do mercado de energia solar no país através da oferta de equipamentos certificados e garantias de instalação.
O documento descreve os princípios do aquecimento solar térmico, incluindo o uso de painéis solares para captar a energia solar e aquecer água. Detalha os tipos de coletores solares, sistemas solares térmicos ativos e passivos, e parâmetros importantes como a eficiência do coletor. Também discute o cálculo da energia captada e programas para simulação do desempenho de sistemas solares térmicos.
A Pósitron, líder em rastreamento e segurança eletrônica, lançou um rastreador com seguro de automóvel em parceria com a BNP Paribas Cardif. Os clientes que comprarem o rastreador terão seguro contra roubo/furto e concorrerão a uma experiência de gravidade zero nos EUA.
O documento descreve o funcionamento de um rastreador veicular, incluindo como transmite dados de localização e recebe comandos remotamente, além de explicar os recursos de um site para acompanhar a localização dos veículos em tempo real.
O documento fornece instruções sobre o funcionamento e instalação de um rastreador e bloqueador de veículos da marca SmartCar. Descreve as principais funções como rastreamento em tempo real via GPS e SMS, bloqueio e desbloqueio remoto do veículo, escuta interna do veículo e fornece instruções detalhadas sobre a instalação dos componentes e programação do dispositivo.
1) A motivação refere-se ao impulso interno que leva à ação e é influenciada por necessidades humanas como fisiológicas e psicológicas.
2) Existem várias teorias sobre a motivação, incluindo aquelas que enxergam como impulso biológico e aquelas que veem como atração pelo ambiente.
3) A motivação é resultado da interação entre fatores individuais e situacionais e pode ser intrínseca ou extrínseca.
O documento discute o conceito de relacionamento interpessoal e sua importância no ambiente de trabalho. Relacionamento interpessoal refere-se às interações entre pessoas e grupos e um relacionamento positivo pode aumentar a produtividade no trabalho. Cultivar boas habilidades de relacionamento requer autoconhecimento e empatia.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
Filosofia suple
1. FILOSOFIA
Conhecimento
O que é Reflexão
Filosofia?
(do grego philos- atração + sophia - sabedoria) Cultura
Modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos,
que envolve a investigação, análise, discussão, formação
e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação
geral, abstrata ou fundamental. Originou-se da inquietação
gerada pela curiosidade humana em compreender e
questionar os valores e as interpretações comumente
Pensar
aceitas sobre a sua própria realidade.
Sabedoria
Amizade
Serenidade
Os filósofos interpretam o mundo de
várias maneiras, a questão é mudá-lo...
O surgimento da Filosofia
Tira da Mafalda, do cartunista argentino Quino.
O Surgimento da Filosofia: As Condições Materiais
A filosofia oriental é mais antiga do que a ocidental e está intimamente ligada à religião. A filosofia ocidental, a cujo âmbito
nos limitaremos, inicia-se com os Gregos no séc. VI a. C ponto de partida de uma tradição ininterrupta até aos nossos dias.
Uma teoria aponta inúmeras condições materiais (econômicas, sociais, políticas e históricas) que favoreceram
o nasci-mento da Filosofia na Grécia, tais como:
• O surgimento da vida urbana - O comércio de artesanato desenvolveu novas técnicas de fabricação e de trocas e
diminuiu o prestígio das famílias aristocráticas, donas das terras, por quem e para quem os mitos foram criados. Surge
também uma nova classe de comerciantes ricos e estes, procurando poder e prestígio, começaram a patrocinar e
estimular as artes, as técnicas e os conhecimentos, favorecendo um ambiente propício para o surgimento da Filosofia.
•As viagens marítimas - Levaram os gregos a conhecer outros lugares, sobre os quais os mitos diziam ser
habitados por seres fantásticos. O contato com culturas diferentes da sua produziu o desencadeamento e a
desmitificação do mundo, pois cada povo tinha sua própria explicação para os fatos, às vezes contraditórios. Quem tinha
razão? O mundo precisava agora de uma nova explicação, que o mito não podia oferecer.
1 Ensino Médio 2019
2. FILOSOFIA
• A invenção da moeda - Permitiu uma nova forma de troca - não se troca mais
uma coisa concreta por outra. A troca é feita pelo cálculo do valor de coisas
diferentes, revelando um novo tipo de pensamento mais abstrato e generalizador.
•A invenção do calendário - modificou o cálculo do tempo que, na Grécia, era
dividido segundo as estações do ano. Isso revela uma nova percepção do tempo,
como algo natural e não mais como um deus (Cronos).
• A invenção da escrita - Diferente-
mente dos hieróglifos dos egípcios, dos
ideogramas chineses, a escrita alfabética grega não representa a
imagem de alguma coisa, mas sim idéia dessa coisa. É uma nova
mentalidade, ou seja, a escrita não é mais um desenho que representa
um objeto e sim uma palavra que representa a idéia desse objeto.
• A invenção da política - Com o surgimento do espaço público nasce
um novo tipo de discurso ou palavra, diferente do discurso do mito.
A idéia de lei, também, cria condições para esse novo pensamento. Ela
é tida como expressão da vontade de uma coletividade humana que
decide por si o melhor para si. O aspecto legislado da cidade servirá de modelo para Filosofia quanto a sua
cosmologia e a sua ordenação de mundo.
A Filosofia
Antiga
Gravura de Aristóteles, um dos principais
filósofos da Antigüidade, cujo pensamento é
uma das bases da Filosofia.
A Cosmologia dos Pré-Socráticos
Os Pré-socráticos
Os primeiros filósofos eram chamados
de pré-socráticos, que é um termo empre-
gado para designar os filósofos anteriores a
Sócrates. Eles também eram chamados de
físicos, pois suas questões filosóficas
estavam voltados para o estudo da physis
(natureza).
Sua filosofia era chamada de
cosmologia. Mais adiante veremos o
que isso significa.
Os principais filósofos pré-socráticos
são: Tales, Anaximandro, Anaxímenes,
Pitágoras, Heráclito, Parmênides, Zenão,
Anaxágoras, Demócrito e Diógenes
Os pré-socráticos, a exemplo dos poetas, deram explicação sobre a ordenação do mundo, porém, elas eram
totalmente diferentes. Em vez de descrever nascimentos sucessivos, definiram os princípios primeiros,
constitutivos do ser. Surge, então, a cosmologia - um discurso racional sobre a ordenação do mundo.
As principais caracteristicas da cosmologia são:
• É uma explicação racional e sistemática sobre a origem, ordem e transformarção da natureza, da qual os seres humanos
fazem parte, de modo que, ao explicá-Ia, a Filosofia também explica a origem e as mudanças dos seres humanos.
• Busca o principio natural, eterno, imperecível e imortal, gerador de todos os seres.A cosmologia não admite a
criação do mundo a partir do nada, ela afirma a geração de todas as coisas por um princípio natural de onde tudo vem e
para onde tudo retorna. Esse principio é uma natureza primordial e chama-se physis (palavra que vem de um verbo que
significa “fazer surgir, fazer brotar, fazer nascer, produzir”), sendo ele a causa natural, contínua e imperecível da
existência de todos os seres e de suas transformações. A physis não pode ser conhecida pela percepção sensorial (esta
só nos oferece as coisa já existentes), mas apenas pelo pensamento. Em outras palavras, ela é aquilo que o
pensamento descobre quando indaga qual é a causa da existência e da transformação de todos os seres percebidos.
2 Ensino Médio 2019
3. FILOSOFIA
A physis é a natureza tomada em sua totalidade, isto é, a natureza entendida como principio e causa primordial
da existência e das transformações das coisas naturais (os seres humanos aí incluídos) e entendida como o
conjunto ordenado e organizado de todos os seres naturais ou físicos.
•Afirma que, embora a physis (o principio ou o elemento primordial eterno) seja imperecível, ela dá origem a todos os seres
infinitamente variados e diferentes do mundo, que, ao contrário do princípio gerador, são seres perecíveis ou mortais. A physis
é imortal e as coisas físicas são mortais.
• Afirma que, embora a physis seja imutável, os seres físicos ou naturais gerados por ela, além de serem mortais, são
mutáveis ou seres em continua transformação, mudam de qualidade (o branco amarelece, acinzenta, enegrece; o negro
acinzenta, embranquece; o novo envelhece; o quente esfria; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a
primavera cede lugar ao verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; o saudável adoece; o doente se cura; a
criança cresce; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudam de quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o
grande diminui e fica pequeno; o longe fica perto se eu for até ele, um rio aumenta de volume na cheia e diminui na seca, etc.).
Portanto, o mundo está numa mudança contínua, sem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.
A mudança - nascer, mudar de qualidade ou de quantidade, perecer - se diz em grego kinesis e significa
“movimento”. Por movimento, os gregos não entendem apenas a mudança de lugar ou a locomoção, mas toda e
qualquer alteração ou mudança qualitativa e/ou quantitativa de um ser, bem como seu nascimento e seu perecimento.
As coisas naturais se movem ou são movidas por outros e o mundo está em movimento ou transformação
permanente. O movimento das coisas e do mundo chama-se devir, e o devir segue leis rigorosas que o
pensamento conhece. Essas leis são as que mostram que toda mudança e a passagem de um estado ao seu
contrário: dia-noite, claro-escuro, quente-frio, seco-úmido, novo-velho, pequeno-grande, bom-mau, cheio-vazio,
um-muitos, vivo-morto, etc., e também no sentido inverso, noite-dia, escuro-claro, frio-quente, muitos-um, etc.
O devir é, portanto, a passagem continua de uma coisa ao seu estado contrário, e essa passagem não é
caótica, pois obedece a leis determinadas pela physis ou pelo principio fundamental do mundo.
Os Principais Filósofos da antigüidade
Sócrates
Figura emblemática da filosofia, nasceu em Atenas cerca de 470 a.C. e foi considerado,
segundo alguns historiadores na esteira de Cícero - que afirmou ter sido Sócrates quem «fez
descer a filosofia do céu para a terra e a fez penetrar nos lares e nas praças públicas de
Atenas» -, como o responsável pela transição para um novo período da filosofia grega, que se
caracteriza pelo abandono das preocupações cosmológicas em favor de uma temática predo-
minantemente antropológica. Embora esta interpretação seja muito polémica - os temas do
discurso socrático não divergem substancialmente das preocupações dos sofistas, que já havi-
am colocado o homem no centro da reflexão filosófica -, é pacífico reconhecer que se notabili-
zou pela inflexão que impôs no sentido da problematização ética.
Movido por um ideal essencialmente prático - acreditava que só a troca de ideias através do
diálogo direto era relevante -, Sócrates não deixou obra escrita, tendo o seu pensamento sobre-
vivido graças a Platão, de quem foi mestre. Enquanto personagem central de grande parte das
obras platónicas, foi louvado como um pensador que, longe de procurar impor ou defender
qualquer sistema - é dele a imortal máxima “Só sei que nada sei” -, se orientou sobretudo para uma missão
pedagógica com o objetivo de levar os concidadãos a «conhecerem-se a si mesmos», libertando-os dos
preconceitos que lhes impediam o acesso à virtude, à felicidade e ao verdadeiro saber. Este tipo de proposta
colocou-o em tenaz oposição aos sofistas, cujos desígnios interesseiros e funcionalistas censurava, por colocarem
indiscriminadamente o conhecimento a serviço dos pode-rosos que lhes podiam pagar aulas de retórica e eurística
com o único objetivo de melhor defenderem os seus interesses particulares.
O método que desenvolveu visava convencer os interlocutores a rejeitar o saber aparente - “opinião” , ou doxa -, despro-
vido de qualquer fundamento objectivo, com origem no « senso comum ». Inquirindo acerca do significado e definição de
conceitos como “o bem” , “a virtude” ou “a felicidade” - motivo pelo qual Aristóteles o considerou como fundador da filosofia do
conceito -, fazia sobressair a incoerência e a inconsistência das crenças que dirigiam as ações daqueles que não refletiam
sobre a essência dos valores. Este método ficou conhecido como “aporético” por se concluir de forma “negativa” : uma vez
atingida pelo opositor a autoconsciência da sua profunda ignorância, Sócrates não propunha qualquer solução para os proble-
mas identificados. Dotado de uma fé inquebrantável na realização da razão, acreditava que esse procedimento era suficiente
para indicar o caminho do saber genuíno - a episteme. Assim, classificava a sua filosofia como uma maiêutica (literalmente:
3 Ensino Médio 2019
4. FILOSOFIA
“arte de parturejar” ), ou seja, como uma forma de “trazer à luz” as almas transviadas por um conhecimento vulgar
e irrefletido, cabendo posteriormente a cada um a tarefa de se elevar por si mesmo até à verdade.
No entanto, é preciso referir que a “missão socrática” não tinha por escopo a mera promoção intelectual dos que o ouviam; longe
disso, ao admitir como autêntica virtude humana o conhecimento, combatendo a ignorância estava também pugnando pelo aperfei-
çoamento moral dos indivíduos - o mal e as condutas injustas são apenas fruto da ignorância e a ética é correlativa à sabedoria.
A acutilância de Sócrates na crítica à sociedade ateniense da altura, dilacerada pela guerra, por uma série de conflitos
internos e por uma decadência moral devida em grande parte ao relativismo propagandeado pelos sofistas, levou a que se
tornasse uma personagem demasiado incômoda para ser tolerada. Em 399 a. C. foi acusado de corromper os jovens e de
impiedade por não acreditar nos deuses da cidade. Enfrentando o processo que lhe moveram com a maior serenidade, recusou
o exílio infamante e acabou por ser condenado à morte pela ingestão de cicuta.
Só sei que nada sei"
Mas o pior não era isso. O pior é que as pessoas esperavam que Sõcrates
respondes-se por elas ou para elas. Que soubesse as respostas às perguntas, como
os sofistas pareciam saber. Mas Sócrates, para desconcerto geral, dizia: "Eu também
não sei, por isso estou perguntando". Donde a famosa expressão atribuída a ele
quando respondeu à pergunta da síbila no templo de Apolo: "Só sei que nada sei".
A consciência da própria ignorância é o começo da Filosofia. O que procurava Sócrates?
Procurava a definição daquilo que uma coisa, uma idéia, um valor é verdadeira-mente. Aquilo
que uma coisa, uma ideia, um valor é realmente em si mesmo chama-se essência Sócrates
procurava a essência real e verdadeira da coisa, da ideia, do valor. Como a essência não é
dada pela percepção sensorial, e sim pelo trabalho do pensamento, procurá-la é procurar o que
o pensamento conhece da realidade e verdade de uma coisa, de uma
ideia, de um valor. Isso que o pensamento conhece da essência chama-se conceito.
Sócrates procurava o conceito, e não a mera opinião que temos de nós mesmos, das
coisas, das ideias e dos valores.
Qual a diferença entre uma opinião e um conceito? A opinião varia de pessoa
para pessoa, de lugar para lugar, de época para época. É instável, mutável,
depende de cada um de seus gostos e preferências. O conceito, ao contrário, é
uma verdade intemporal, universal e necessária que o pensamento descobre,
mostrando que é a essência univer-sal intemporal e necessária de alguma coisa.
Por isso, Sócrates náo perguntava se uma coisa era bela - pois nossa opinião sobre ela pode variar -, e sim "O
que é a beleza?", "Qual é a essência ou o conceito do belo, do justo, do amor, da amizade?".
Sócrates perguntava: "Que razões rigorosas você possui para dizer o que diz e para pensar o que pensa?",
"Qual é o fundamento racional daquilo que você fala e pensa?".
Ora, as perguntas de Sócrates referiam-se a ideias, valores, praticas e comportamentos que os atenienses
julgavam certos e verdadeiros em si mesmos e por si mesmos. Ao fazer suas perguntas e suscitar dúvidas,
Sócrates os fazia pensar não só sobre si mesmos, mas também sobre a polis. Aquilo que parecia evidente
acabava sendo percebido como duvidoso e incerto.
Platão
Um dos pensadores mais influentes de toda a história da filosofia, nasceu em Atenas
cerca de 427 a. C. Dando continuidade às preocupações de Sócrates, seu mestre, tentou
ultrapassar o relativismo que resultava das doutrinas dos sofistas, incapazes de superar a
antinomia entre ser e devir, tal como haviam sido enunciados por Parménides de Élea e
Heraclito. É o primeiro filósofo de cujas obras foi preservada uma parte significativa, o que
permite reconstituir com grande fidedignidade as traves mestras do seu pensamento.
No núcleo do sistema platônico encontra-se a distinção radical entre o mundo sensível e o
mundo inteligível, cada um deles com existência autônoma. O primeiro corresponde ao mundo
da corporeidade, contingente e corruptível, domínio da mudança, da diversidade e das aparên-
cias; o segundo é o mundo das essências ideais, imutáveis, necessárias e eternas, em suma,
da permanência, da unidade e da Verdade universal.
Dotadas de uma existência objectiva independentemente de qualquer sujeito cognoscente,
as essências ideais, ou Ideias, são para Platão os arquétipos (modelos) a partir dos quais
4 Ensino Médio 2019
O Pensador
O filósofo posicionado ao
rea-lizar o seu exercício de
reflexão filosófica.
5. FILOSOFIA
foram formados - por «imitação», ou mimésis - todos os entes do mundo sensível. O agente dessa intervenção teria
sido uma divindade (o demiurgo) que, dessa forma, fez transitar a physis (o mundo físico, a natureza) de um estado
primordial de desordem (o caos) à ordem.
No âmbito gnosiológico, o dualismo idealista de Platão tem como consequência, do ponto de vista formal, a inoperância de
todo o conhecimento empírico. Este, de ordem indutiva e tomando por base as representações sensíveis, reporta-se apenas a
uma realidade contingente e mutável, não podendo elevar o sujeito além da mera doxa (opinião). Do ponto de vista material,
por maioria de razão, o conhecimento que tem por objeto a physis, é relegado para um plano subalterno em favor de todo o
saber baseado na contemplação intelectiva dos puros conceitos, com especial incidência na matemática e na ética. Associan-
do a unidade, a harmonia, a virtude e a sabedoria, tal como Sócrates, Platão coloca no topo da hierarquia das Ideias do mundo
inteligível, enquanto elementos unificadores, as ideias de Uno, de Bem e de Belo.
Subsidiária da mesma arquitectónica dualista, a antropologia platónica considera a alma como essência do homem, vendo
o corpo apenas como uma prisão que lhe limita todas as potencialidades. Participando dos atributos do inteligível, a alma é
considerada imortal e originária do mundo das Ideias, pelo que a sua existência no mundo físico deve ser orientada para
libertação de todas as solicitações materiais e sensuais através do uso da razão e da prática da virtude, visando atingir o saber
da Verdade, num processo de ascese que lhe permita regressar ao mundo de plenitude a que genuinamente pertence.
Esse processo de ascese baseia-se no método que Platão designa como dialéctica e caracteriza-se pelo
recurso ao diálogo e à discussão dos conceitos tendo em vista a respectiva consciencialização e esclarecimento,
com a finalidade de facilitar a reminiscência (ou anamnese) - isto é, o relembrar - das Ideias que a alma havia
contemplado aquando da sua permanência no mundo inteligível.
No que respeita ao pensamento político, Platão foi em grande parte influenciado pela sua ascendência e
formação aristocrá-ticas, atribuindo ao regime democrático, geralmente defendido pelos sofistas, a
responsabilidade pela decadência de Atenas. Assim, a organização da cidade modelo que sugeriu deixa
transparecer uma visão elitista ao gravitar em torno de uma triagem apertada dos cidadãos em que o lugar do
indivíduo se esvai, cedendo perante a força do interesse comum ditado pelos «mais aptos».
O objetivo da selecção dos cidadãos seria a distribuição destes em três ordens, de acordo com o carácter que demonstras-
sem: à ordem dos governantes pertenceriam os sábios, que se deixam conduzir pela justiça, cabendo ao melhor dos quais,
após um longo período de formação, o cargo de Filósofo-Rei, autoridade última da cidade; aqueles que se distinguissem pela
coragem deveriam integrar a ordem dos guardiões, com a tarefa de zelar pela segurança interna e externa da cidade; os
restantes, que se deixam dominar pelas coisas dos sentidos, fariam parte da ordem dos produtores, com a função de prover às
necessidades materiais da cidade, cuidando da agricultura, da indústria e do comércio.
Para evitar qualquer elemento de conflitualidade e discórdia na cidade, Platão defende também quer a comunidade
dos bens, quer a comunidade das mulheres e dos filhos. Além disso, propõe que todas as crianças deveriam ter uma
educação comum para que o processo de selecção dos melhores pudesse decorrer com eficácia e sem desvios.
Platão morreu em 347 a. C. já com idade avançada, deixando, no entanto, um grande número de discípulos
que reconhe-ciam a fecundidade das suas teses. A Academia que fundara em 385 a. C. para proporcionar
formação a todos quantos o quisessem seguir sobreviveu quase mil anos até ter sido mandada encerrar por
Justiniano I em 529 d. C. Porém, a perenidade do seu pensamento foi muito além dessa data, sendo ainda hoje
reconhecido o seu legado como um dos mais marcantes para a génese da actual cultura ocidental.
O mito da Caverna
Não faltam referências nos livros de Platão que mostrem a injustiça - na arbitrariedade de condenação à morte - cometida
contra Sócrates. No livro A República, existe uma passagem chamada de mito da caverna, que denuncia essas
arbitrariedades, onde alguns homens, desde a sua infância, estão presos numa caverna. Seus pescoços e pernas estão
algemadas de tal forma que são obrigados a permanecer imóveis e a olhar somente para a frente. Na entrada da caverna, há
uma pequena mureta e ela não impede totalmente a entrada de ar e luz. Atrás da mureta, homens, semelhantes a
manipuladores de marionetes, transportam objetos fabricados por eles mesmos - estátuas humanas, reproduções de animais
em pedra ou madeira etc. Atrás dos homens, há uma fogueira que ilumina os objetos e projeta as sombras no fundo da
caverna. Quando eles falam, é possível escutar o eco das vozes. Os prisioneiros, vendo as sombras na parede e escutando
os ecos, pensaram ser isto a verdadeira realidade, até porque não conheciam outra.
Imagine se alguém libertasse um desses prisioneiros... O que ele faria? Olharia toda a caverna, os outros
prisionei-ros e caminharia para a saída e, lá fora, em um primeiro momento, a luminosidade do sol ofuscaria a sua
visão. Depois, acostumando-se com a claridade, o libertado começaria a compreender a realidade.
Compreenderia que as sombras e as vozes são ilusões e que, na verdade, não passavam de estátuas carregadas
pelos homens e as vozes, apenas o eco. Sua vida teria sido uma grande ilusão.
5 Ensino Médio 2019
6. O libertado, conhecendo agora a verdadeira realidade,
volta-ria à caverna, para avisar aos outros prisioneiros que
tudo aquilo em acreditavam era falso.
Os prisioneiros zombariam dele, não acreditariam numa
só palavra e se não conseguissem silenciá-lo, espancá-lo-
iam e se, mesmo assim, o libertado insistisse em afirmar o
que viu, certa-mente matá-lo-iam.
Os prisioneiros que zombarão, espancarão e matarão o
liber-tado são os inimigos da Filosofia, numa clara alusão à
condena-ção de Sócrates à morte.
Além da alusão à injustiça contra Sócrates, a representação
do mito da caverna enfatiza a distinção entre o mundo das idéias
e o mundo sensível. No mito, a caverna representa o mundo
sensível; e as sombras e os ecos, as coisas materiais e
sensoriais. Enquanto que o mundo exterior à caverna é o mundo
das idéias verdadeiras ou verdadeira realidade.
Aristóteles
FILOSOFIA
Estudante dentro da Caverna Digital, complexo de
realidade virtual de alta resolução que utiliza o siste-
ma de múltiplas posições, disponibilizando um ambi-
ente virtual totalmente imersivo e interativo, montan-
do na Poli (Escola Politécnica) da USP.
Filósofo (384 a.C.-322 a. C.) nascido em Estagira, na Macedónia. Foi discípulo de
Platão e desenvolveu um sistema filosófico que reagia contra o idealismo platónico.
Nos domínios da metafísica e da lógica, ainda hoje se faz sentir a sua influência.
Filho de Nicômaco, médico de Amintas II, rei da Macedónia, nasceu em 384 a. C. na
cidade de Estagira. Tendo-se destacado precocemente por uma argúcia invulgar, foi
enviado para Atenas a fim de concluir os estudos na Academia Platónica, onde perma-
neceu durante cerca de 20 anos, até à morte de Platão, de quem foi discípulo. Acredi-
tando numa tradição hoje duvidosa, as suas relações com aquele ter-se-iam revestido
desde cedo de alguma conflituosidade. A verdade é que o sistema aristotélico, em-bora
tributário da distinção matéria/forma introduzida pelo seu mestre, foi conce-bido, em
grande parte, como reacção ao idealismo platónico, em particular con-tra a teoria
das ideias e o dualismo ontológico que lhe subjaz. Evidenciando esta
oposição entre os dois sistemas, Aristóteles fundou em 335 a. C. o Liceu, escola concorrente da Academia.
Para Aristóteles, todo o conhecimento deve ter como ponto de partida o mundo material, pelo que a essência das coisas
não pode, senão ilegitimamente, ser colocada numa instância transcendente, separada da natureza. Assim, consi-dera a
substância (ousia) imanente aos próprios entes, como um composto de matéria - enquanto elemento passivo e determinado
- e forma - elemento activo e determinante, princípio de inteligibilidade e universalidade (hilemorfismo). Na matéria, a essência
tem apenas uma expressão virtual (ou potencial), só adquirindo «realidade» (i. é, actualidade) em virtude da acção da forma.
Com esta doutrina, além de superar a artificialidade da cisão operada por Platão entre o mundo inteligível e o mundo sensível,
Aristóteles transpõe para o seio da própria substância toda a dinâmica do devir, agora interpretada valorativamente.
Por considerar a substância não como algo absoluto e estático, mas em permanente desenvolvimento, foi
conduzido ao estudo das condições em que este se opera, tendo ficado famosa a sua teoria das causas, que
dividiu em quatro tipos: a formal («a noção» prévia, o plano da mudança), a final («a finalidade», o objectivo da
mudança), a eficiente (o agente da mudança) e a material (aquilo que muda).
No mundo, o desenvolvimento processa-se entre dois limites: a matéria pura - ou potência pura, totalmente
informe (limite inferior); e a forma pura - acto puro, ou Deus na acepção aristotélica, o ser por excelência,
plenamente actual, causa final para o qual tudo se orienta (limite superior).
Da metafísica se conclui que o núcleo inteligível e universal da substância é a forma substancial, elemento que está na
origem do conceito e, assim, se constitui como objecto da ciência. Embora reconhecendo a importância da indução no desen-
volvimento do conhecimento, Aristóteles reserva para o processo dedutivo o papel fundamental, tendo sido o primeiro a
investigar de um ponto de vista estritamente formal os princípios gerais do raciocínio válido. A Lógica, produto dessas investiga-
ções, foi por ele considerada como um estudo preliminar (ou uma propedêutica) relativamente à filosofia, apresentando-se pois
como método (organon) a que têm de se submeter toda a explicação e demonstração científicas. A teoria do silogismo tornou-
se o instrumento mais perene da lógica aristotélica, tendo permanecido praticamente inalterada até ao século XIX.
6 Ensino Médio 2019
7. FILOSOFIA
O silogismo é definido como «um discurso no qual, sendo dadas determinadas premissas, uma
conclusão delas distinta se infere necessariamente». Na sua forma mais elementar tem a seguinte
estrutura: «se a é afirmado de todo b, e b de todo c, necessariamente a é afirmado de todo c». O exemplo
clássico de silogismo é o seguinte:
(1) Todos os homens são mortais.
(2) Sócrates é homem.
(3) Logo, Sócrates é mortal.
As proposições (1) e (2) são as premissas; a proposição (3) é a conclusão. «Mortal» é o termo maior (predicado
na conclusão) e «Sócrates» o termo menor (sujeito na conclusão). «Homem» é o termo médio, que surge em
ambas as premis-sas e desaparece na conclusão.
No que diz respeito à Ética e à Política, Aristóteles, de espírito pragmático, afasta-se mais uma vez dos modelos ideais e
intelectualistas de Platão e considera que quer uma, quer outra têm um fim essencialmente prático, visando promover a
felicidade humana (eudemonismo). Na esfera subjectiva, o indivíduo deve agir livre e responsavelmente em conformidade com
a razão, na busca de uma atitude ética que só se adquire pelo exercício e pela aprendizagem, procurando evitar os extremos
condenáveis, na busca de uma situação de equilíbrio que garanta não só o bem-estar pessoal como a ordem social. Assim,
propõe que o indivíduo se deixe guiar pelo primado da coragem (evitando a covardia e a temeridade), da moderação (oposta
quer à devassidão, quer à apatia) e da generosidade (afastando-se seja da avareza, seja da prodigalidade). Esta procura do
meio termo, se acompanhada por uma preocupação de justiça e de amizade, permitirá o acesso ao soberano bem: o relacio-
namento fraternal entre homens livres, ou seja, a realização da essência do homem enquanto «animal político» (isto é, social).
No tocante à Política, procura não os princípios abstractos que deveriam modelar uma cidade utópica, mas esclarecer em
que condições concretas pode o ser humano dar satisfação plena à sua essência social. Após analisar as constituições de
várias cidades, classifica as formas de governo baseando-se em dois critérios: como justas ou injustas - dependendo da
prevalência que dão ao bem comum ou aos interesses particulares dos governantes - e de acordo com o número daqueles que
participam no poder - governo de um, de alguns ou de todos. Distingue então a monarquia, a aristocracia e a "politia" (demo-
cracia moderada) da tirania, da oligarquia e da democracia, respectivamente. Embora não dê preferência a nenhuma das três
formas justas de governo, reconhece que, de todas elas, a mais realizável é a "politia". Sempre sob o primado do pragmatismo,
indica que devem ser preservadas tanto a família (base natural de toda a organização social) como a propriedade privada;
porém, aceitou igualmente como naturais a escravatura e a desigualdade entre os sexos.
O sistematismo que conseguiu imprimir em todas as reflexões, aliado a um enciclopedismo e a uma
capacidade analítica invulgares, fez de Aristóteles um pensador ímpar em toda a história da filosofia. Durante a
Escolástica, altura em que o recurso ao seu pensamento atingiu o apogeu, mereceu, por excelência, a designação
de «o Filósofo». Nos domínios da metafísica e da lógica, ainda hoje se faz sentir a sua influência. Morto em 322 a.
C., encerra o período clássico da filosofia grega, do qual também fazem parte Sócrates e Platão.
Obras de Aristóteles:
Conjunto preservado no Corpus editado por Andrónico de Rodes no séc. I a. C. e composto apenas de textos
herméticos, ou acroamáticos, segundo SILVA, Carlos - «Aristóteles», LOGOS, Enciclopédia Luso-Brasileira de
Filosofia. Lisboa: Editorial Verbo, 1992:
Organon [Categorias, Da Interpretação, Primeiros Analíticos, Segundos Analíticos, Tópicos, Refutações Sofisticas]
Física, Acerca do Céu, Da Geração e da Corrupção, Meteorológicos, Tratado da Alma, Dos Sentidos, Da
Memória e da Reminiscência, Do Sono e da Vigília, Dos Sonhos, Da Interpretação dos Sonhos, Da Longevidade e
Brevidade da Vida, Da Juventude e da Velhice, Da Vida e da Morte, Da Respiração
História [ou Investigação Acerca] dos Animais, Acerca das Partes dos Animais, Do Movimento dos Animais, Da
Geração dos Animais, Metafísica
Ética a Nicómaco, Grande Moral, Ética a Eudemo, Política, Economia, Retórica, Poética
7 Ensino Médio 2019