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Ferramentas de leitura: diário de
leitura, resumo e resenha
Começando o trabalho de resenhar: um relato subjetivo
Encontrei A paixão segundo G. H. numa biblioteca na escola onde estava
fazendo o primeiro ano do ensino médio. Como sempre gostei de literatura
e fui curioso para ler, vi num desses livros um resumo sobre Clarice e um
trecho do romance. Então aproveitei o intervalo da aula para ir até a
biblioteca à caça do livro. Comecei a lê-lo ali mesmo, depois emprestei e
levei pra casa...que estranho, um livro muito difícil! Como alguém pode
escrever assim?! Mas continuei lendo, era impossível parar, a leitura era
envolvente e ver G. H. ter um tipo de experiência com algo tão sobre-
humana a partir de um estranho encontro com uma barata no quarto da
empregada era a coisa mais surreal que eu poderia imaginar. Nuns
comentários na orelha do livro, falam sobre uma tal de epifania...não sei o
que é isso, mas é o nome da experiência pela qual a protagonista passa.
Me lembrei da Metamorfose do Kafka, também acho que ela deve
conhecer bem a Bíblia porque algumas vezes parece que ela está tendo
uma espécie de revelação sobre Deus, algo bem místico...A autora diz que
ficaria feliz se o livro fosse lido por pessoas de alma já formada, que
entenderiam o que ela quis dizer. Será que minha alma já estava formada
naquele tempo? (Mariano)
O diário de leitura
o Registrar dia a dia a leitura de um livro, a partir de
impressões pessoais, podendo seguir os seguintes passos:
 Observar o título
 Antes de iniciar a leitura
 A primeira página
 À medida que for lendo...
a) estabelecer relações;
b) as contribuições que o texto está trazendo;
c) suas opiniões sobre o texto, forma e conteúdo;
d) Justificar suas opiniões;
e) reler suas anotações (revisão);
 Modificar o diário, rever posições ou melhorar o texto.
Do diário de leitura para o resumo (exemplo 1):
O enredo trata de uma mulher identificada apenas
pelas iniciais G.H., que depois de demitir a
empregada e tentar limpar seu quarto, relata a
perda da individualidade após ter esmagado
uma barata na porta de um guarda-roupa.
No dia seguinte ela narra a própria impotência de
escrever o episódio. A história se organiza em
capítulos de sequência sistemática - cada um
começa com a mesma frase que serve de
fechamento ao anterior. A interrupção, assim, é
elemento de continuidade, numa representação
simbólica do que é a experiência de G.H.
Do diário de leitura para o resumo (exemplo 2):
Seis meses após a demissão da empregada doméstica, G.H.
resolve fazer uma arrumação no antigo quarto da funcionária, ao
entrar ali ela emerge em seu próprio vazio interior. Tomada pela
aflição ela procura algo para fazer, mas não há nada. Até que
surge uma barata saindo do guarda-roupa; nesse instante a
personagem é tomada por uma consciência de solidão.
A protagonista é tomada pelo nojo da barata, mas precisa
enfrentá-la, tocá-la e provar o seu sabor. A náusea que a toma
violentamente representa a angústia que antecede a epifania e
resulta na dolorosa sensação de fragilidade da condição humana.
Com o intuito de retomar seus instintos primitivos, G.H. deve
enfrentar a experiência de provar o gosto do inseto. O provar
simboliza uma reviravolta em seu mundo alienado, imune e
condicionado. Após o ocorrido é que a personagem se dá conta
do seu verdadeiro estar no mundo. É tanto que depois ela tem
dificuldades em narrar a sua impotência de descrever os fatos.
Procedimentos a serem seguidos para se fazer
um resumo:
o Ler e reler o texto, quantas vezes for necessário,
para:
Identificar ideias principais;
Perceber o gênero de texto, o modo como foi
organizado e o contexto a que pertence (inclui
identificar: personagens, lugar, tempo, fatos
principais);
Estabelecer relações entre o texto e o que
pensamos sobre o assunto nele apresentado;
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Do resumo para a resenha:
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Rocco, 2009.
Publicada em 1964, A paixão segundo G. H. é a quinta obra de
Clarice Lispector, uma das grandes representantes da
literatura brasileira produzida no século XX, como Guimarães
Rosa e João Cabral de Melo Neto.
Nesse romance, uma mulher, nomeada apenas pelas iniciais
(G. H.), vivencia uma experiência de desvelamento interior,
provocada por um banal incidente doméstico: ao arrumar o
quarto da empregada recém demitida, abre o armário e
defronta-se com uma barata.
Trata-se de uma obra em que o enredo fica em segundo
plano, para dar lugar a agudas reflexões sobre o percurso
existencial da humanidade, visto “de dentro”, ou seja, de um
plano que podemos denominar metafisico.
Estrutura da resenha:
o Referências bibliográficas;
o Credenciais do autor;
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o Conclusões do autor (se forem mencionadas);
o Crítica do resenhista (apreciação);
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Continuando o assunto...
DIFERENCIANDO RESUMO DE RESENHA
Resenhas - resumo do objeto ou tema do texto + comentário
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Se trouxer somente a sinopse de outro texto é um resumo e
não uma resenha.
Da resenha para a dissertação acadêmica
Levando-se em conta que A maçã no escuro foi concluída antes de
Clarice retornar efetivamente às suas atividades jornalísticas e iniciar a
escrever crônicas (em Washington, em maio de 1956, conforme
indicado ao final do romance), então o efeito de ser muito pessoal
num gênero que tende exatamente para isso, pode-se apostar que o
aparecimento de seu primeiro romance em que o narrador é também
personagem, A paixão segundo G.H. [1964], é resultado dessa nova
experiência iniciada com as atividades de cronista. Eliminar a suposta
distância do narrador de fora e ser agora narrador de si, mesmo
reconhecendo que a mudança de foco narrativo de fato possa produzir
em qualquer narrativa de qualquer escritor o mesmo efeito, é
significativo em Lispector por demonstrar um aprofundamento e
mudança de foco nas questões existenciais que sua poética levanta.
Saindo da sondagem do interior de suas personagens, os narradores
personagens G.H., as narradoras sem nome de Água viva [1973] e Um
sopro de vida: pulsações [1978] (o narrador é chamado apenas de
Autor) e Rodrigo S.M. de A hora da estrela [1977] encarnam a crise de
sua identidade, de seu discurso e de sua relação com o personagem
que criam (exceção de G.H.), levando-os a abandonar de vez a certeza
de que falam a partir de um lugar fixo e estável. (Souza)
•Qual será o seu objetivo?
Mostrar que é um leitor competente,
que leu e entendeu a obra e que sabe
se posicionar diante do texto lido.
•Qual será o objetivo de seu
destinatário ao ler sua resenha?
Verificar se você leu a obra e se sabe se
posicionar diante dela.
CONCLUINDO
Ao escrever uma resenha escolar/acadêmica, você
deve levar em consideração que estará escrevendo
para seu professor que, se indicou a leitura, deve
conhecer a obra. Portanto, ele avaliará não só sua
leitura da obra, através do resumo que faz parte da
resenha, mas também sua capacidade de opinar
sobre ela.
Referências:
Aulas de semântica (LP 5, UEA 2010, Professora Dra. Silvana Martins)
AMARAL, Emília; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do; LEITE, Ricardo Silva Leite;
BARBOSA, Severino Antônio Moreira. Novas palavras. 1 ed. São Paulo: FTD,
2010 (Coleção novas palavras, nova edição; v. 2)
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos.
Elabore sua resenha. In: Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004 (Leitura
e produção de textos técnicos e acadêmicos; 2). p. 87-88
SOUZA, Fabricio Magalhães de. Ficção biográfica e criação literária a partir da
personagem Clarice Lispector. Dissertação de mestrado. Orientadora: Dra.
Juciane dos Santos Cavalheiro. Manaus: UEA, 2013.
<http://www.coladaweb.com/resumos/a-paixao-segundo-g-h-clarisse-
lispector>
<http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Paix%C3%A3o_segundo_G.H.>
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Ferramentas de leitura

  • 1. Ferramentas de leitura: diário de leitura, resumo e resenha
  • 2. Começando o trabalho de resenhar: um relato subjetivo Encontrei A paixão segundo G. H. numa biblioteca na escola onde estava fazendo o primeiro ano do ensino médio. Como sempre gostei de literatura e fui curioso para ler, vi num desses livros um resumo sobre Clarice e um trecho do romance. Então aproveitei o intervalo da aula para ir até a biblioteca à caça do livro. Comecei a lê-lo ali mesmo, depois emprestei e levei pra casa...que estranho, um livro muito difícil! Como alguém pode escrever assim?! Mas continuei lendo, era impossível parar, a leitura era envolvente e ver G. H. ter um tipo de experiência com algo tão sobre- humana a partir de um estranho encontro com uma barata no quarto da empregada era a coisa mais surreal que eu poderia imaginar. Nuns comentários na orelha do livro, falam sobre uma tal de epifania...não sei o que é isso, mas é o nome da experiência pela qual a protagonista passa. Me lembrei da Metamorfose do Kafka, também acho que ela deve conhecer bem a Bíblia porque algumas vezes parece que ela está tendo uma espécie de revelação sobre Deus, algo bem místico...A autora diz que ficaria feliz se o livro fosse lido por pessoas de alma já formada, que entenderiam o que ela quis dizer. Será que minha alma já estava formada naquele tempo? (Mariano)
  • 3. O diário de leitura o Registrar dia a dia a leitura de um livro, a partir de impressões pessoais, podendo seguir os seguintes passos:  Observar o título  Antes de iniciar a leitura  A primeira página  À medida que for lendo... a) estabelecer relações; b) as contribuições que o texto está trazendo; c) suas opiniões sobre o texto, forma e conteúdo; d) Justificar suas opiniões; e) reler suas anotações (revisão);  Modificar o diário, rever posições ou melhorar o texto.
  • 4. Do diário de leitura para o resumo (exemplo 1): O enredo trata de uma mulher identificada apenas pelas iniciais G.H., que depois de demitir a empregada e tentar limpar seu quarto, relata a perda da individualidade após ter esmagado uma barata na porta de um guarda-roupa. No dia seguinte ela narra a própria impotência de escrever o episódio. A história se organiza em capítulos de sequência sistemática - cada um começa com a mesma frase que serve de fechamento ao anterior. A interrupção, assim, é elemento de continuidade, numa representação simbólica do que é a experiência de G.H.
  • 5. Do diário de leitura para o resumo (exemplo 2): Seis meses após a demissão da empregada doméstica, G.H. resolve fazer uma arrumação no antigo quarto da funcionária, ao entrar ali ela emerge em seu próprio vazio interior. Tomada pela aflição ela procura algo para fazer, mas não há nada. Até que surge uma barata saindo do guarda-roupa; nesse instante a personagem é tomada por uma consciência de solidão. A protagonista é tomada pelo nojo da barata, mas precisa enfrentá-la, tocá-la e provar o seu sabor. A náusea que a toma violentamente representa a angústia que antecede a epifania e resulta na dolorosa sensação de fragilidade da condição humana. Com o intuito de retomar seus instintos primitivos, G.H. deve enfrentar a experiência de provar o gosto do inseto. O provar simboliza uma reviravolta em seu mundo alienado, imune e condicionado. Após o ocorrido é que a personagem se dá conta do seu verdadeiro estar no mundo. É tanto que depois ela tem dificuldades em narrar a sua impotência de descrever os fatos.
  • 6. Procedimentos a serem seguidos para se fazer um resumo: o Ler e reler o texto, quantas vezes for necessário, para: Identificar ideias principais; Perceber o gênero de texto, o modo como foi organizado e o contexto a que pertence (inclui identificar: personagens, lugar, tempo, fatos principais); Estabelecer relações entre o texto e o que pensamos sobre o assunto nele apresentado; Tirar conclusões da leitura.
  • 7. Do resumo para a resenha: LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009. Publicada em 1964, A paixão segundo G. H. é a quinta obra de Clarice Lispector, uma das grandes representantes da literatura brasileira produzida no século XX, como Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. Nesse romance, uma mulher, nomeada apenas pelas iniciais (G. H.), vivencia uma experiência de desvelamento interior, provocada por um banal incidente doméstico: ao arrumar o quarto da empregada recém demitida, abre o armário e defronta-se com uma barata. Trata-se de uma obra em que o enredo fica em segundo plano, para dar lugar a agudas reflexões sobre o percurso existencial da humanidade, visto “de dentro”, ou seja, de um plano que podemos denominar metafisico.
  • 8. Estrutura da resenha: o Referências bibliográficas; o Credenciais do autor; o Resumo da obra (digesto); o Conclusões do autor (se forem mencionadas); o Crítica do resenhista (apreciação); o Indicações do resenhista; o Análise da obra.
  • 9. Continuando o assunto... DIFERENCIANDO RESUMO DE RESENHA Resenhas - resumo do objeto ou tema do texto + comentário ou avaliação do autor do texto sobre ele. Se trouxer somente a sinopse de outro texto é um resumo e não uma resenha.
  • 10. Da resenha para a dissertação acadêmica Levando-se em conta que A maçã no escuro foi concluída antes de Clarice retornar efetivamente às suas atividades jornalísticas e iniciar a escrever crônicas (em Washington, em maio de 1956, conforme indicado ao final do romance), então o efeito de ser muito pessoal num gênero que tende exatamente para isso, pode-se apostar que o aparecimento de seu primeiro romance em que o narrador é também personagem, A paixão segundo G.H. [1964], é resultado dessa nova experiência iniciada com as atividades de cronista. Eliminar a suposta distância do narrador de fora e ser agora narrador de si, mesmo reconhecendo que a mudança de foco narrativo de fato possa produzir em qualquer narrativa de qualquer escritor o mesmo efeito, é significativo em Lispector por demonstrar um aprofundamento e mudança de foco nas questões existenciais que sua poética levanta. Saindo da sondagem do interior de suas personagens, os narradores personagens G.H., as narradoras sem nome de Água viva [1973] e Um sopro de vida: pulsações [1978] (o narrador é chamado apenas de Autor) e Rodrigo S.M. de A hora da estrela [1977] encarnam a crise de sua identidade, de seu discurso e de sua relação com o personagem que criam (exceção de G.H.), levando-os a abandonar de vez a certeza de que falam a partir de um lugar fixo e estável. (Souza)
  • 11. •Qual será o seu objetivo? Mostrar que é um leitor competente, que leu e entendeu a obra e que sabe se posicionar diante do texto lido. •Qual será o objetivo de seu destinatário ao ler sua resenha? Verificar se você leu a obra e se sabe se posicionar diante dela.
  • 12. CONCLUINDO Ao escrever uma resenha escolar/acadêmica, você deve levar em consideração que estará escrevendo para seu professor que, se indicou a leitura, deve conhecer a obra. Portanto, ele avaliará não só sua leitura da obra, através do resumo que faz parte da resenha, mas também sua capacidade de opinar sobre ela.
  • 13. Referências: Aulas de semântica (LP 5, UEA 2010, Professora Dra. Silvana Martins) AMARAL, Emília; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do; LEITE, Ricardo Silva Leite; BARBOSA, Severino Antônio Moreira. Novas palavras. 1 ed. São Paulo: FTD, 2010 (Coleção novas palavras, nova edição; v. 2) MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Elabore sua resenha. In: Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004 (Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos; 2). p. 87-88 SOUZA, Fabricio Magalhães de. Ficção biográfica e criação literária a partir da personagem Clarice Lispector. Dissertação de mestrado. Orientadora: Dra. Juciane dos Santos Cavalheiro. Manaus: UEA, 2013. <http://www.coladaweb.com/resumos/a-paixao-segundo-g-h-clarisse- lispector> <http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Paix%C3%A3o_segundo_G.H.>
  • 14. Ferramentas de leitura: diário de leitura, resumo e resenha