O documento é um diário de leitura de um estudante de licenciatura em letras. Ele resume e analisa dois textos que leu - o conto "A Missa do Galo" de Machado de Assis e o artigo "Designação: A arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais" de Kanavallil Rajagopalan. O estudante destaca os principais temas e personagens dos textos e faz uma análise crítica de cada um.
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Meu diario elielton
1. Diário de leitura
By : Elielton Santos Irmão,
graduando em licenciatura
letras língua inglesa e suas
literaturas, pela Universidade
do Estado da Bahia, Campus
IV- Jacobina. Sendo a disciplina
Núcleo de Estudos
Interdisciplinares II, tendo
como orientadora Igara Silva de
Oliveira.
2. Diário de leitura
Identificações
Universidade do Estado da
Bahia, Campu IV- Jacobina
Curso: Licenciatura Letras
Língua Inglesa e suas
Literaturas
Disciplina: Núcleo de
Estudos Interdisciplinares II
Professora: Igara Ssilva de
Oliveira
Aluno: Elielton Santos Irmão
Semestre 2015.2
This is me
3. Minhas leituras:
■ Hoje vou falar um pouco sobre minhas experiêcias de leituras, mas focarei em
dois textos em especial, “A missa do galo” de Machado de Assis e
“Designação: A arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em
conflitos internacionais” de Kanavallil Rajagopalan. Dois textos interessantes a
serem trabalhados, um é um conto do então multifacetado Joaquim Maria
Machado de Assis, podemos tomá-lo como uma introdução a outras obras do
escritor, como o romance Capitú. O outro é um artigo do renomado professor
da Universidade Estadual de Campinas, Kanavallil Rajagopalan. Ambas as
obras podem ser trabalhadas como temas atuais, a de Machado de Assis
abordando o papel da mulher na sociedade atual, fazendo uma análise
comparativa e a de Kanavallil a questão da mídia manipuladora, tal que esta
seja um assunto muito visto na política recente.
5. (Re)Lendo A missa do galo:
■ O título me faz esperar por uma história sobre uma missa, pensando ser
uma história religiosa, mas esta “missa” aparece apenas como
“coadjovante”, e toda história é contada com outro tema em foco, tema
este que seria uma lembrança de um homem que quando rapaz teve uma
conversa com uma senhora, e essa parece não lhe sair da cabeça pois algo
acontecera ou poderia ter acontecido e ele arrepende-se de não ter feito.
Esta visão aparece logo no primeiro parágrafo e o fato é contado ao
decorer do conto, sendo possível outras interpretações, porém esta acima
a forma qual interpretei.
6. Coisas que me
veêm à cabeça.
Nomes, frases,
textos,
imagens ou
otros coisas
que ao ler o
conto chama à
minha atenção.
7. A casa, onde se
passa a hitória
é no Rio de
Janeiro, logo
quando é
citada a cidade
no texto,
lembro-me do
Cristo
Redentor.
8. Algumas palavras do texto e os significados:
■ Socapa:
1. Designação de astúcia, esperteza ou manha;
2. Denominação de máscara ou disfarce.
à socapa = de maneira escondida ou oculta; dissimuladamente ou secretamenteComborça:
■ Ébrio:
2. (Figurado) Extasiado, entusiasmado ou encantado com algo;
3. (Figurado) Que está completamente afetado por paixão ou por qualquer outro sentimento intenso;
desvairado, apaixonado ou arrebatado.
■ Alcova:
1. Quarto interior de pequenas dimensões, normalmente usado para dormir;
■ Disparatada (Disparatar):
1. Proferir ou realizar coisas despropositadas ou inadequadas; ação de delirar, desarrazoar ou desatinar.
■ Tolhia (Tolher):
1. Complicar a movimentação ou os atos de; emperrar ou estorvar;
■ Apoplexia:
1. (Medicina) Designação de uma hemorragia ou congestão cerebral que faz com que a sensibilidade e o
movimento sejam suspensos ou interrompidos
9. Outros fatos:
■ A mulher no conto:
O conto mostra a situação que a mulher era vista e obrigada em determinada
época, vejo como um ponto positivo, pois discordo em a mulher ser
submissa ao marido ou aos homens, no caso de Conceição que aceita a
traição. Pois todos temos direitos que devem ser iguais para todos e vejo
como um tema ser discutido.
■ O pobre e o rico:
O autor também traz como tema em seu conto, mas mostrando que há uma
diferença de um para o outro, sendo este um tema interessante a ser
trabalhado para mostrar que há sim as difereenças mas que temos que saber
reconhece-las e respeita-las.
■ Os três mosqueteiros:
A obra é citada no conto, e podemos tomar essa como referência, pois é um
con ótimo.
11. (Re)Lendo Designação: A arma secreta,
porém incrivelmente poderosa, da mídia
em conflitos internacionais
■ O título já nos traz qual a abordagem do artigo, que seria o uso da mídia
em conflitos internacionais. Mas podemos ver isto acontecer a nível
nacional, podendo citar a atual cituação politica do país, que tem grande
influêcia da mídia, porém nos dias atuais esta ganhou reforço, com as
novas tecnoloogias. O texto também trata das Guerras do EUA contra o
Iraque e Afeganistão, como exemplos de como a mídia é usada.
12. Destaques:
■ No subtópico “1. Nomes: Afinal o que há de tão curioso nessas palavras?”, pude
fazer relação com o assunto abordado na disciplina de Estudos Filosóficos com a
frase “Donde o saudosismo velado em relação à chamada “linguagem adâmica”, isto é,
a linguagem em sua forma cristalina, quando substantivos comuns seriam todos nomes
próprios—posto que, Adão escolhia cada palavra para nomear um único bicho cada
vez!”, pois quando “passava a existir” a partir do momento em que Adão o nomeava e
no texto aponta a questão de dar um nome para ter um referencial ou para dar ênfaze. E
o autor traz no texto quando fala sobre Osama Bin laden e o chama de “Gênio do mal”.
■ Apesar do autor mostrar-se neutro relacionado às potência que travaram esses conflitos,
é possivel notar que ele acusa mais o EUA por ter maior porte de mídia.
■ Na frase “Os EUA apenas provaram o que acontece no resto do mundo diariamente, de
Sarajevo a Grozni, de Ruanda e do Congo a Serra Leoa.” lembra- me o de um dito
brasileiro que diz: Do Oiapoque ao Chuí, como forma dizer que foi de uma ponta a
outra. Ou seja, com relação ao texto, são coisas que acontecem em todo lugar.
13. O ataque às
torres gêmeas,
que teve
grande
amostra
midiática. Com
o qual
podemos ver a
influencia da
mídia.
14. Algumas palavras do texto e os significados:
■ Hercúlea:
P.ext. Que possui características de Hércules; que é extraordinário, excepcional,
fabuloso como Hércules.
Que possui uma força fora do comum; valente.
P.ext. Que demanda um esforço excessivo; que é muito árduo ou difícil de ser
realizado.
■ Hegeliana (a):
adj. Que diz respeito ao hegelianismo, ao sistema de Hegel. — S.m. Partidário de
Hegel.
15. Resenha crítica de “ A missa do galo”
Considerado como maior nome da literatura nacional, Joaquim Maria Machado de
Assis, na obra “A missa do galo”, traz Conceição, uma senhora de trinta anos, que mora
com a mãe (D. Inácia), duas escravas e o marido (Menezes), um escrivão que saía as
noites e uma vez por semana dormia fora, na casa de uma mulher separada. Conceição
outrora via-se obrigada a aceitar, logo esta não tinha outra opção.
E é com este cenário que começamos a construir a história, esta é contada por um
narrador em primeira pessoa, como se fosse uma lembrança, e assim nos sentimos o
narrador da história.
Seguindo, a história passa-se em uma noite de natal, e algo que chama à atenção é que
Menezes saiu, e por nós é esperado que haja uma confraternização em família. Tendo o
fato, o narrador diz ter marcado de ir ver a Missa do galo, com o vizinho e então ficara
acordado até tarde, e é nesse meio tempo que Conceição aparece no quarto do rapaz.
Sabemos da situação em que Conceição se encontra, uma mulher de trinta anos, sendo
traída pelo marido, podemos dizer carente, então o que fazia esta no quarto de um rapaz
aos 17 anos, tão tarde da noite? E esta é uma das indagações que nos é trazida ou
esperada quanto leitores.
16. Portanto segue Conceição quarto a dentro, esta parece fazer uma dança de
acasalamento, com gestos a chamar à atenção do rapaz. E este de início aparente não
perceber quais as intenções da mulher, aparenta ludibriado, como se fosse esta um
personagem de seus livros, mas depois parece notar e evita ceder aos encantos de
Conceição, “Boa Conceição”. Por fim este vai a missa e Conceição retorna ao quarto
dela, o que podemos acreditar que não aconteceu o que possivelmente ela queria e o
que ele se arrepende. E já numa lembrança menos distante o rapaz volta à cidade e
não ver mais Conceição e o que se sabe é que Menezes morreu e Conceição casou-se
novamente.
17. Resenha crítica de “Designação: A arma
secreta, porém incrivelmente poderosa, da
mídia em conflitos internacionais”
O renomado professor da Universidade Estadual de Campinas, Kanavellil
Rajagopalan, traz em seu artigo, “Designação: A arma secreta, porém incrivelmente
poderosa, da mídia em conflitos internacionais”, a forma a qual a mídia manipula e
contribui em conflitos, e podemos dizer que não somente a nível internacional,
nacional também, e temos como um dos exemplos o conflito entre EUA e
Afeganistão.
O escritor divide o artigo em quatro pontos, o primeiro é a introdução na qual ele
traz uma visão geral sobre como a mídia manipula esses conflitos, abordando os
nomes desses e que surgem a partir dos mesmo, para assim passar ao próximo
ponto, que é: “Nomes: afinal o que há de tão curioso nessas palavras?”, que o autor
aponta como outros pesquisadores não buscam explica-los e ele tenta explicar com
base na filosofia e diz: “é no nome próprio que devemos encontra algo que pertence
ao objeto de forma inalienável”, ou seja, entende-se que o nome é a representação do
objeto.
18. Rajagopalan, traz mais dois pontos, “O discurso jornalístico e a escolha dos termos de
designação”, neste ponto ele mostra como são passadas as informações de um guerra
ou conflito, ele traz como exemplo o ataque às Torres gêmeas, e quem viu este ataque e
como ele foi passado, percebe que a divulgação foi rápida, ainda mais nos dias atuais
que temos mais formas de acesso a essas informações, com o grande uso da internet.
Porém esse acesso nos proporciona diferentes interpretações dos acontecimentos, e é
no ultimo ponto, “O poder da designação” que o autor mostra o porque isso ocorre,
que seria: Das partes de um conflito, a qual mostrar-se “certa”, ganha apoio, e a forma
a qual tentam fazer isto é através da mídia. E então o escritor conclui este artigo com
uma nota, defendendo-se, pois não defende nenhum dos lados, de modo que os dois ou
mais de um conflitos usam da mídia como arma.