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FARMACODINÂMICA
Profa.: Carla Mariah
Farmacologia - Carla Mariah
Receptores
 Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos Fármacos
resultam em interações com moléculas em pacientes.
 A maior parte dos fármacos age por meio da associação
a macromoléculas especificas de forma a alterar as
atividades bioquímicas ou biofísicas dessas
macromoléculas
 O componente de uma célula que interage com o
fármaco e inicia a cadeia de eventos que leva aos
efeitos deste fármaco chama-se RECEPTOR
Farmacologia - Carla Mariah
Receptores
 O conceito de receptores tem consequências práticas
importantes para o desenvolvimento de fármacos e
para se chegar a decisões terapêuticas na prática
clínica.
 Essas consequências formam a base para a
compreensão das ações e usos clínicos dos fármacos
descritos em todas as classes terapêuticas.
Farmacologia - Carla Mariah
Considerações sobre Receptores
1. Os receptores determinam em grande parte as
relações quantitativas entre dose ou
concentração do fármaco e seus efeitos
farmacológicos
 A afinidade do receptor para ligar um fármaco determina a
concentração de fármaco necessária para formar um número
significativo de complexos de receptores e o número total pode
limitar o efeito máximo que um fármaco pode produzir
Farmacologia - Carla Mariah
Considerações sobre Receptores
2. Os receptores são responsáveis pela seletividade
da ação do fármaco.
 O tamanho molecular, formato e carga elétrica de um fármaco
determina se e com que afinidade ele se ligará em particular a um
receptor específico dentre uma vasta gama de locais de ligação
quimicamente diferentes em uma célula, tecido ou paciente
 Desta maneira , mudanças na estrutura química de um fármaco
podem aumentar ou diminuir drasticamente as suas novas
afinidades para diferentes classes de receptores , com alterações
resultantes nos efeitos terapêutico e tóxico.
Farmacologia - Carla Mariah
Considerações sobre Receptores
3. Os receptores medeiam as ações tanto dos agonistas como dos antagonistas
farmacológicos.
 Alguns fármacos e muitos ligantes naturais , tais como hormônios e neurotransmissores ,
regulam a função das macromoléculas do receptor como agonistas, isto é , eles ativam o
receptor para sinalizar como resultado direto da ligação a eles.
 Alguns agonistas ativam um único tipo de receptor para produzir todas as funções biologicas ,
enquanto outros porém promovem seletivamente uma função do receptor mais do que outra
 Outros fármacos agem como antagonistas farmacológicos, isto é , se ligam aos receptores mas
não ativam a geração de um sinal; consequentemente , interferem na capacidade de um
agonista de ativar o receptor.
 O Efeito de um antagonista puro em uma célula ou em um paciente depende inteiramente de
de evitar a ligação das moléculas agonistas e bloquear suas ações biológicas
 Outros antagonistas, além de evitar a ligação do agonista, suprimem a atividade basal de
sinalização dos receptores.
 Alguns dos fármacos mais úteis na medicina são antagonistas farmacológicos
Farmacologia - Carla Mariah
Natureza Macromolecular dos
Receptores de Fármacos
 A Maior parte dos receptores são proteinas
 Isso devido as estruturas dos polipeptídios fornecerem
tanto a diversidade quanto a especificidade de formato
e carga elétrica
 Variam em estrutura e forma
 Descobertos mais recentemente do que os fármacos
que a eles se ligam
Farmacologia - Carla Mariah
Natureza Macromolecular dos
Receptores de Fármacos
 Os receptores mais bem caracterizados são proteinas
reguladoras que fazem mediação dos sinais químicos
endógenos tais como:
 Neurotransmissores
 Autacoides
 Hormonios
 Esta classe medeia os efeitos de muitos dos agentes
terapêuticos mais úteis na medicina
 As enzimas também são receptores de fármacos
Farmacologia - Carla Mariah
Definições
 AGONISTA
 São substâncias que se ligam aos receptores ativando-os e
desencadeando uma respota .
 Geralmente possuem ações similares a de ligantes endógenos.
 EX. Fenilefrina tem efeitos similares aos da Noradrenalina
nos receptores α1 .
Farmacologia - Carla Mariah
Tipos de Agonistas
1 – Full ( Total ou Completo )
 Ativa totalmente o receptor para a resposta
2 - Parcial
 Possuem eficácia maior que zero mas bem menores que os
Full`s
 Aripiprazol em esquizofrenia. Ativa pouco os receptores mas
com poucos efeitos colaterais extra-piramidais, e com
excelentes resultados na clinica
3 – Inverso
 Diminui a afinidade do receptor pelo agonista ( na verdade
possui a função de um antagonista )
Farmacologia - Carla Mariah
Definições
 ANTAGONISTA
 Os antagonistas se ligam aos receptores mas não os ativam.
 A Função do antagonista é evitar que o agonista se ligue e ative
o receptor desencadeando uma resposta.
 Alguns antagonistas ( chamados de Agonistas Inversos )
também reduzem a atividade do receptor para níveis abaixo
dos basais, observado quando não há ligantes no receptor
 Também chamados de BLOQUEADORES
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Tipos de Antagonistas
1 - Competitivo
 Aumentando-se a concentração de uma antagonista competitivo
reversível, ele inibe progressivamente a resposta do agonista
 Altas concentrações inibem completamente a resposta agonista
 O Grau de inibição depende de sua concentração
 Se ligam no mesmo receptor que o agonista
2 - Não Competitivo
 Se ligam a outros receptores e impedem a ação do agonista
 Também chamados de moduladores alostéricos
3 – Irreversível
 Se ligam ao receptor de maneira irreversível ( Pouco usados na
clinica )
 Fenoxibenzamina ( Antagonista α ) em Feocromocitoma ( Tumor da
supra-renal ) .
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Antagonismo sem uso de
Receptores
1 – Antagonismo Químico
 Protamina ( Ptn + ) se liga inativando a Heparina (Ptn - )
 Sal de fruta ENO
2 – Antagonismo Fisiológico ( ou Funcional )
 Glicocorticóides aumentam Glicose no Sangue com o uso de Insulina
para neutralizar o efeito hiperglicemiante
 Broncoconstricção causada pela Histamina em H1 contornada com
adrenalina em β2 ( Relaxamento da musculatura )
3 – Antagonismo Farmacocinético
 Deslocamento do sitio de ligação das ptn plasmáticas para aumentar
a concentração plasmática
Farmacologia - Carla Mariah
Tipos de Antagonismo
Farmacologia - Carla Mariah
The distinction between drug binding and receptor activation. The rate
constants k+1, k-1, β and α, which apply to the binding and activation reactions,
respectively, are referred to in the text (pp. 15-20). Ligand A is an agonist,
because it leads to activation of the receptor (R), whereas ligand B is an
antagonist.
Farmacologia - Carla Mariah
Força de Ligação
Farmacologia - Carla Mariah
Efeito x Concentração
Curvas Efeito x
Concentração As curvas
são desenhadas pela ligação
com o receptor , mas não
traduzem a afinidade da
droga pelo receptor . A
Relação entre ocupação e
resposta não é linear.
Farmacologia - Carla Mariah
Partial agonists. Concentration-effect
curves for substituted methonium
compounds on frog rectus abdominis
muscle. The compounds were members of
the decamethonium series ( Ch. 7),
RMe2N+(CH2)10N+Me2R. The maximum
response obtainable decreases (i.e. efficacy
decreases) as the size of R is increased. With
R = nPr or larger, the compounds cause no
response and are pure antagonists.
Agonistas Parciais Agonistas Parciais.
Curva de efeito para
metônios substituidos
no músculo reto
abdominal de rã.
Os compostos são da
série do Decametônio
RMe2N+(CH2)10N+Me2R.
A Resposta Máxima
obtida cai (Eficácia
diminui ) com o
aumento da cadeia R
substituida .
Com R = nPr ou maior,
o composto não tem
mais efeito e passa a ser
um antagonista.
Farmacologia - Carla Mariah
Curva de Resposta – Agonista e
Agonista Parcial
Curvas de Ocupação e Resposta para Agonista e Agonista
Parcial.
A Curva a produz máxima resposta com 20% de ocupação, enquanto
a curva b produz somente uma resposta pequena mesmo com 100%
de ocupação.
Farmacologia - Carla Mariah
Ativação de Receptor
Farmacologia - Carla Mariah
Concentração de Antagonista x
Ação do Agonista
Farmacologia - Carla Mariah
Ação Antagonista Competitivo x
Antagonista não competitivo
Farmacologia - Carla Mariah
Potência x Eficácia Máxima
 Qual dos fármacos ao
lado, você receitaria para
um paciente e por que ?
 Conceitos de Potência e
Eficácia
Farmacologia - Carla Mariah
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Irreversível
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Receptores de Canais Ionicos
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Estrutura de um Canal Ionico - Ach
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Receptores de Proteina G
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Função da Proteina G
A Função da Proteina G. A Ptn G consiste de 3 subunidades (α, β, γ), que se liga a membrana devido a fragmentos
de lipídeos. O Acoplamento da subunidade α a um receptor ocupado por um agonista faz com que o GDP troque
por um GTP intracelular, o complexo α-GTP, em seguida, se dissocia do receptor e do complexo βγ, e interage
com uma proteína-alvo (target 1, que pode ser uma enzima, como a adenilato ciclase, ou um Canal Ionico). O
complexo βγ pode também ativar uma proteína-alvo (target 2). A atividade GTPase da subunidade α é
aumentada quando a proteína alvo é ligado, levando a hidrólise do GTP para GDP, ao que finalmente a
subunidade α se reúne com βγ.
Farmacologia - Carla Mariah
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Farmacodinâmica

  • 2. Receptores  Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos Fármacos resultam em interações com moléculas em pacientes.  A maior parte dos fármacos age por meio da associação a macromoléculas especificas de forma a alterar as atividades bioquímicas ou biofísicas dessas macromoléculas  O componente de uma célula que interage com o fármaco e inicia a cadeia de eventos que leva aos efeitos deste fármaco chama-se RECEPTOR Farmacologia - Carla Mariah
  • 3. Receptores  O conceito de receptores tem consequências práticas importantes para o desenvolvimento de fármacos e para se chegar a decisões terapêuticas na prática clínica.  Essas consequências formam a base para a compreensão das ações e usos clínicos dos fármacos descritos em todas as classes terapêuticas. Farmacologia - Carla Mariah
  • 4. Considerações sobre Receptores 1. Os receptores determinam em grande parte as relações quantitativas entre dose ou concentração do fármaco e seus efeitos farmacológicos  A afinidade do receptor para ligar um fármaco determina a concentração de fármaco necessária para formar um número significativo de complexos de receptores e o número total pode limitar o efeito máximo que um fármaco pode produzir Farmacologia - Carla Mariah
  • 5. Considerações sobre Receptores 2. Os receptores são responsáveis pela seletividade da ação do fármaco.  O tamanho molecular, formato e carga elétrica de um fármaco determina se e com que afinidade ele se ligará em particular a um receptor específico dentre uma vasta gama de locais de ligação quimicamente diferentes em uma célula, tecido ou paciente  Desta maneira , mudanças na estrutura química de um fármaco podem aumentar ou diminuir drasticamente as suas novas afinidades para diferentes classes de receptores , com alterações resultantes nos efeitos terapêutico e tóxico. Farmacologia - Carla Mariah
  • 6. Considerações sobre Receptores 3. Os receptores medeiam as ações tanto dos agonistas como dos antagonistas farmacológicos.  Alguns fármacos e muitos ligantes naturais , tais como hormônios e neurotransmissores , regulam a função das macromoléculas do receptor como agonistas, isto é , eles ativam o receptor para sinalizar como resultado direto da ligação a eles.  Alguns agonistas ativam um único tipo de receptor para produzir todas as funções biologicas , enquanto outros porém promovem seletivamente uma função do receptor mais do que outra  Outros fármacos agem como antagonistas farmacológicos, isto é , se ligam aos receptores mas não ativam a geração de um sinal; consequentemente , interferem na capacidade de um agonista de ativar o receptor.  O Efeito de um antagonista puro em uma célula ou em um paciente depende inteiramente de de evitar a ligação das moléculas agonistas e bloquear suas ações biológicas  Outros antagonistas, além de evitar a ligação do agonista, suprimem a atividade basal de sinalização dos receptores.  Alguns dos fármacos mais úteis na medicina são antagonistas farmacológicos Farmacologia - Carla Mariah
  • 7. Natureza Macromolecular dos Receptores de Fármacos  A Maior parte dos receptores são proteinas  Isso devido as estruturas dos polipeptídios fornecerem tanto a diversidade quanto a especificidade de formato e carga elétrica  Variam em estrutura e forma  Descobertos mais recentemente do que os fármacos que a eles se ligam Farmacologia - Carla Mariah
  • 8. Natureza Macromolecular dos Receptores de Fármacos  Os receptores mais bem caracterizados são proteinas reguladoras que fazem mediação dos sinais químicos endógenos tais como:  Neurotransmissores  Autacoides  Hormonios  Esta classe medeia os efeitos de muitos dos agentes terapêuticos mais úteis na medicina  As enzimas também são receptores de fármacos Farmacologia - Carla Mariah
  • 9. Definições  AGONISTA  São substâncias que se ligam aos receptores ativando-os e desencadeando uma respota .  Geralmente possuem ações similares a de ligantes endógenos.  EX. Fenilefrina tem efeitos similares aos da Noradrenalina nos receptores α1 . Farmacologia - Carla Mariah
  • 10. Tipos de Agonistas 1 – Full ( Total ou Completo )  Ativa totalmente o receptor para a resposta 2 - Parcial  Possuem eficácia maior que zero mas bem menores que os Full`s  Aripiprazol em esquizofrenia. Ativa pouco os receptores mas com poucos efeitos colaterais extra-piramidais, e com excelentes resultados na clinica 3 – Inverso  Diminui a afinidade do receptor pelo agonista ( na verdade possui a função de um antagonista ) Farmacologia - Carla Mariah
  • 11. Definições  ANTAGONISTA  Os antagonistas se ligam aos receptores mas não os ativam.  A Função do antagonista é evitar que o agonista se ligue e ative o receptor desencadeando uma resposta.  Alguns antagonistas ( chamados de Agonistas Inversos ) também reduzem a atividade do receptor para níveis abaixo dos basais, observado quando não há ligantes no receptor  Também chamados de BLOQUEADORES Farmacologia - Carla Mariah
  • 12. Tipos de Antagonistas 1 - Competitivo  Aumentando-se a concentração de uma antagonista competitivo reversível, ele inibe progressivamente a resposta do agonista  Altas concentrações inibem completamente a resposta agonista  O Grau de inibição depende de sua concentração  Se ligam no mesmo receptor que o agonista 2 - Não Competitivo  Se ligam a outros receptores e impedem a ação do agonista  Também chamados de moduladores alostéricos 3 – Irreversível  Se ligam ao receptor de maneira irreversível ( Pouco usados na clinica )  Fenoxibenzamina ( Antagonista α ) em Feocromocitoma ( Tumor da supra-renal ) . Farmacologia - Carla Mariah
  • 13. Antagonismo sem uso de Receptores 1 – Antagonismo Químico  Protamina ( Ptn + ) se liga inativando a Heparina (Ptn - )  Sal de fruta ENO 2 – Antagonismo Fisiológico ( ou Funcional )  Glicocorticóides aumentam Glicose no Sangue com o uso de Insulina para neutralizar o efeito hiperglicemiante  Broncoconstricção causada pela Histamina em H1 contornada com adrenalina em β2 ( Relaxamento da musculatura ) 3 – Antagonismo Farmacocinético  Deslocamento do sitio de ligação das ptn plasmáticas para aumentar a concentração plasmática Farmacologia - Carla Mariah
  • 15. The distinction between drug binding and receptor activation. The rate constants k+1, k-1, β and α, which apply to the binding and activation reactions, respectively, are referred to in the text (pp. 15-20). Ligand A is an agonist, because it leads to activation of the receptor (R), whereas ligand B is an antagonist. Farmacologia - Carla Mariah
  • 17. Efeito x Concentração Curvas Efeito x Concentração As curvas são desenhadas pela ligação com o receptor , mas não traduzem a afinidade da droga pelo receptor . A Relação entre ocupação e resposta não é linear. Farmacologia - Carla Mariah
  • 18. Partial agonists. Concentration-effect curves for substituted methonium compounds on frog rectus abdominis muscle. The compounds were members of the decamethonium series ( Ch. 7), RMe2N+(CH2)10N+Me2R. The maximum response obtainable decreases (i.e. efficacy decreases) as the size of R is increased. With R = nPr or larger, the compounds cause no response and are pure antagonists. Agonistas Parciais Agonistas Parciais. Curva de efeito para metônios substituidos no músculo reto abdominal de rã. Os compostos são da série do Decametônio RMe2N+(CH2)10N+Me2R. A Resposta Máxima obtida cai (Eficácia diminui ) com o aumento da cadeia R substituida . Com R = nPr ou maior, o composto não tem mais efeito e passa a ser um antagonista. Farmacologia - Carla Mariah
  • 19. Curva de Resposta – Agonista e Agonista Parcial Curvas de Ocupação e Resposta para Agonista e Agonista Parcial. A Curva a produz máxima resposta com 20% de ocupação, enquanto a curva b produz somente uma resposta pequena mesmo com 100% de ocupação. Farmacologia - Carla Mariah
  • 21. Concentração de Antagonista x Ação do Agonista Farmacologia - Carla Mariah
  • 22. Ação Antagonista Competitivo x Antagonista não competitivo Farmacologia - Carla Mariah
  • 23. Potência x Eficácia Máxima  Qual dos fármacos ao lado, você receitaria para um paciente e por que ?  Conceitos de Potência e Eficácia Farmacologia - Carla Mariah
  • 25. Ação de Antagonista x Tempo Farmacologia - Carla Mariah
  • 29. Tipos de Receptores - Efetores Farmacologia - Carla Mariah
  • 30. Receptores de Canais Ionicos Farmacologia - Carla Mariah
  • 31. Estrutura de um Canal Ionico - Ach Farmacologia - Carla Mariah
  • 32. Receptores de Proteina G Farmacologia - Carla Mariah
  • 33. Receptores de Proteina G Farmacologia - Carla Mariah
  • 34. Função da Proteina G A Função da Proteina G. A Ptn G consiste de 3 subunidades (α, β, γ), que se liga a membrana devido a fragmentos de lipídeos. O Acoplamento da subunidade α a um receptor ocupado por um agonista faz com que o GDP troque por um GTP intracelular, o complexo α-GTP, em seguida, se dissocia do receptor e do complexo βγ, e interage com uma proteína-alvo (target 1, que pode ser uma enzima, como a adenilato ciclase, ou um Canal Ionico). O complexo βγ pode também ativar uma proteína-alvo (target 2). A atividade GTPase da subunidade α é aumentada quando a proteína alvo é ligado, levando a hidrólise do GTP para GDP, ao que finalmente a subunidade α se reúne com βγ. Farmacologia - Carla Mariah
  • 38. ... Por enquanto é só... Farmacologia - Carla Mariah