As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) Os efeitos dos fármacos ocorrem por meio da interação com receptores celulares específicos, que iniciam uma cadeia de eventos levando aos efeitos do fármaco.
2) Os receptores determinam em grande parte a relação entre dose do fármaco e seus efeitos, além de serem responsáveis pela seletividade de ação dos fármacos.
3) Os receptores medeiam os efeitos tanto de agonistas, que ativam o receptor,
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
Parte 1- Introdução; SNA Simpático; Sinapse Adrenérgica; Receptores adrenérgicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da noradrenalina: Auto-inibição pré-sináptica;Captação
Degradação; Metabolismo da noradrenalina.
Parte 2- Fármacos simpatomiméticos; Relação estrutura-atividade; Ações dos simpatomiméticos: Músculo Liso; Coração; Metabolismo; Fármacos Simpatomiméticas de ação direta: Fármacos Simpatomiméticas de ação indiretas
Parte 3- Fármacos simpatolíticos; Fármacos simpatolíticos de ação direta; Antagonistas não seletivos de receptores α; Antagonistas de receptores α1-adrenérgicos; Antagonistas não seletivos de receptores α e β; Antagonistas de receptores β-adrenérgicos;Fármacos simpatolíticos de ação indireta.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
Parte 1- Introdução; SNA Simpático; Sinapse Adrenérgica; Receptores adrenérgicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da noradrenalina: Auto-inibição pré-sináptica;Captação
Degradação; Metabolismo da noradrenalina.
Parte 2- Fármacos simpatomiméticos; Relação estrutura-atividade; Ações dos simpatomiméticos: Músculo Liso; Coração; Metabolismo; Fármacos Simpatomiméticas de ação direta: Fármacos Simpatomiméticas de ação indiretas
Parte 3- Fármacos simpatolíticos; Fármacos simpatolíticos de ação direta; Antagonistas não seletivos de receptores α; Antagonistas de receptores α1-adrenérgicos; Antagonistas não seletivos de receptores α e β; Antagonistas de receptores β-adrenérgicos;Fármacos simpatolíticos de ação indireta.
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2. Receptores
Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos Fármacos
resultam em interações com moléculas em pacientes.
A maior parte dos fármacos age por meio da associação
a macromoléculas especificas de forma a alterar as
atividades bioquímicas ou biofísicas dessas
macromoléculas
O componente de uma célula que interage com o
fármaco e inicia a cadeia de eventos que leva aos
efeitos deste fármaco chama-se RECEPTOR
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3. Receptores
O conceito de receptores tem consequências práticas
importantes para o desenvolvimento de fármacos e
para se chegar a decisões terapêuticas na prática
clínica.
Essas consequências formam a base para a
compreensão das ações e usos clínicos dos fármacos
descritos em todas as classes terapêuticas.
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4. Considerações sobre Receptores
1. Os receptores determinam em grande parte as
relações quantitativas entre dose ou
concentração do fármaco e seus efeitos
farmacológicos
A afinidade do receptor para ligar um fármaco determina a
concentração de fármaco necessária para formar um número
significativo de complexos de receptores e o número total pode
limitar o efeito máximo que um fármaco pode produzir
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5. Considerações sobre Receptores
2. Os receptores são responsáveis pela seletividade
da ação do fármaco.
O tamanho molecular, formato e carga elétrica de um fármaco
determina se e com que afinidade ele se ligará em particular a um
receptor específico dentre uma vasta gama de locais de ligação
quimicamente diferentes em uma célula, tecido ou paciente
Desta maneira , mudanças na estrutura química de um fármaco
podem aumentar ou diminuir drasticamente as suas novas
afinidades para diferentes classes de receptores , com alterações
resultantes nos efeitos terapêutico e tóxico.
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6. Considerações sobre Receptores
3. Os receptores medeiam as ações tanto dos agonistas como dos antagonistas
farmacológicos.
Alguns fármacos e muitos ligantes naturais , tais como hormônios e neurotransmissores ,
regulam a função das macromoléculas do receptor como agonistas, isto é , eles ativam o
receptor para sinalizar como resultado direto da ligação a eles.
Alguns agonistas ativam um único tipo de receptor para produzir todas as funções biologicas ,
enquanto outros porém promovem seletivamente uma função do receptor mais do que outra
Outros fármacos agem como antagonistas farmacológicos, isto é , se ligam aos receptores mas
não ativam a geração de um sinal; consequentemente , interferem na capacidade de um
agonista de ativar o receptor.
O Efeito de um antagonista puro em uma célula ou em um paciente depende inteiramente de
de evitar a ligação das moléculas agonistas e bloquear suas ações biológicas
Outros antagonistas, além de evitar a ligação do agonista, suprimem a atividade basal de
sinalização dos receptores.
Alguns dos fármacos mais úteis na medicina são antagonistas farmacológicos
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7. Natureza Macromolecular dos
Receptores de Fármacos
A Maior parte dos receptores são proteinas
Isso devido as estruturas dos polipeptídios fornecerem
tanto a diversidade quanto a especificidade de formato
e carga elétrica
Variam em estrutura e forma
Descobertos mais recentemente do que os fármacos
que a eles se ligam
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8. Natureza Macromolecular dos
Receptores de Fármacos
Os receptores mais bem caracterizados são proteinas
reguladoras que fazem mediação dos sinais químicos
endógenos tais como:
Neurotransmissores
Autacoides
Hormonios
Esta classe medeia os efeitos de muitos dos agentes
terapêuticos mais úteis na medicina
As enzimas também são receptores de fármacos
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9. Definições
AGONISTA
São substâncias que se ligam aos receptores ativando-os e
desencadeando uma respota .
Geralmente possuem ações similares a de ligantes endógenos.
EX. Fenilefrina tem efeitos similares aos da Noradrenalina
nos receptores α1 .
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10. Tipos de Agonistas
1 – Full ( Total ou Completo )
Ativa totalmente o receptor para a resposta
2 - Parcial
Possuem eficácia maior que zero mas bem menores que os
Full`s
Aripiprazol em esquizofrenia. Ativa pouco os receptores mas
com poucos efeitos colaterais extra-piramidais, e com
excelentes resultados na clinica
3 – Inverso
Diminui a afinidade do receptor pelo agonista ( na verdade
possui a função de um antagonista )
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11. Definições
ANTAGONISTA
Os antagonistas se ligam aos receptores mas não os ativam.
A Função do antagonista é evitar que o agonista se ligue e ative
o receptor desencadeando uma resposta.
Alguns antagonistas ( chamados de Agonistas Inversos )
também reduzem a atividade do receptor para níveis abaixo
dos basais, observado quando não há ligantes no receptor
Também chamados de BLOQUEADORES
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12. Tipos de Antagonistas
1 - Competitivo
Aumentando-se a concentração de uma antagonista competitivo
reversível, ele inibe progressivamente a resposta do agonista
Altas concentrações inibem completamente a resposta agonista
O Grau de inibição depende de sua concentração
Se ligam no mesmo receptor que o agonista
2 - Não Competitivo
Se ligam a outros receptores e impedem a ação do agonista
Também chamados de moduladores alostéricos
3 – Irreversível
Se ligam ao receptor de maneira irreversível ( Pouco usados na
clinica )
Fenoxibenzamina ( Antagonista α ) em Feocromocitoma ( Tumor da
supra-renal ) .
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13. Antagonismo sem uso de
Receptores
1 – Antagonismo Químico
Protamina ( Ptn + ) se liga inativando a Heparina (Ptn - )
Sal de fruta ENO
2 – Antagonismo Fisiológico ( ou Funcional )
Glicocorticóides aumentam Glicose no Sangue com o uso de Insulina
para neutralizar o efeito hiperglicemiante
Broncoconstricção causada pela Histamina em H1 contornada com
adrenalina em β2 ( Relaxamento da musculatura )
3 – Antagonismo Farmacocinético
Deslocamento do sitio de ligação das ptn plasmáticas para aumentar
a concentração plasmática
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15. The distinction between drug binding and receptor activation. The rate
constants k+1, k-1, β and α, which apply to the binding and activation reactions,
respectively, are referred to in the text (pp. 15-20). Ligand A is an agonist,
because it leads to activation of the receptor (R), whereas ligand B is an
antagonist.
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17. Efeito x Concentração
Curvas Efeito x
Concentração As curvas
são desenhadas pela ligação
com o receptor , mas não
traduzem a afinidade da
droga pelo receptor . A
Relação entre ocupação e
resposta não é linear.
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18. Partial agonists. Concentration-effect
curves for substituted methonium
compounds on frog rectus abdominis
muscle. The compounds were members of
the decamethonium series ( Ch. 7),
RMe2N+(CH2)10N+Me2R. The maximum
response obtainable decreases (i.e. efficacy
decreases) as the size of R is increased. With
R = nPr or larger, the compounds cause no
response and are pure antagonists.
Agonistas Parciais Agonistas Parciais.
Curva de efeito para
metônios substituidos
no músculo reto
abdominal de rã.
Os compostos são da
série do Decametônio
RMe2N+(CH2)10N+Me2R.
A Resposta Máxima
obtida cai (Eficácia
diminui ) com o
aumento da cadeia R
substituida .
Com R = nPr ou maior,
o composto não tem
mais efeito e passa a ser
um antagonista.
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19. Curva de Resposta – Agonista e
Agonista Parcial
Curvas de Ocupação e Resposta para Agonista e Agonista
Parcial.
A Curva a produz máxima resposta com 20% de ocupação, enquanto
a curva b produz somente uma resposta pequena mesmo com 100%
de ocupação.
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23. Potência x Eficácia Máxima
Qual dos fármacos ao
lado, você receitaria para
um paciente e por que ?
Conceitos de Potência e
Eficácia
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34. Função da Proteina G
A Função da Proteina G. A Ptn G consiste de 3 subunidades (α, β, γ), que se liga a membrana devido a fragmentos
de lipídeos. O Acoplamento da subunidade α a um receptor ocupado por um agonista faz com que o GDP troque
por um GTP intracelular, o complexo α-GTP, em seguida, se dissocia do receptor e do complexo βγ, e interage
com uma proteína-alvo (target 1, que pode ser uma enzima, como a adenilato ciclase, ou um Canal Ionico). O
complexo βγ pode também ativar uma proteína-alvo (target 2). A atividade GTPase da subunidade α é
aumentada quando a proteína alvo é ligado, levando a hidrólise do GTP para GDP, ao que finalmente a
subunidade α se reúne com βγ.
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