O documento discute conceitos básicos de farmacodinâmica, incluindo a interação entre fármacos e receptores, principais famílias de receptores, regulação de receptores, e relações dose-resposta. Aborda como os fármacos agem modulando processos fisiológicos por meio da ligação a receptores e como a potência e eficácia de fármacos podem ser medidas.
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf ) Marcelo Gomes
CRUSO DE FARMACOLOGIA - DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA UNIEURO-DF
Prof. Doutor Marcelo S. Gomes ( material para acompanhamento de aulas ).
Obs.: O material é basico da aula, não contendo casos clínicos e atualizações.
O zebrafish como organismo-modelo em farmacologia dos produtos naturaisCaio Maximino
Apresentação do módulo temático "O uso de peixes nas pesquisas em biotecnologia e descoberta de fármacos", na FeSBE Regional 2019 (Belém/PA).
LaNeC/LaNeF/GNPE
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM). Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função. Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento. Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro). Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf ) Marcelo Gomes
CRUSO DE FARMACOLOGIA - DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA UNIEURO-DF
Prof. Doutor Marcelo S. Gomes ( material para acompanhamento de aulas ).
Obs.: O material é basico da aula, não contendo casos clínicos e atualizações.
O zebrafish como organismo-modelo em farmacologia dos produtos naturaisCaio Maximino
Apresentação do módulo temático "O uso de peixes nas pesquisas em biotecnologia e descoberta de fármacos", na FeSBE Regional 2019 (Belém/PA).
LaNeC/LaNeF/GNPE
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM). Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função. Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento. Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro). Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. CONTEÚDOCONTEÚDO
• IntroduçãoIntrodução
• ConceitosConceitos
• Interação fármaco-receptorInteração fármaco-receptor
• Principais famílias de receptoresPrincipais famílias de receptores
• Regulação de receptoresRegulação de receptores
• Relações dose-respostaRelações dose-resposta
• ExercíciosExercícios
3. É o estudo dos efeitos bioquímicosÉ o estudo dos efeitos bioquímicos
e fisiológicos dos fármacos ee fisiológicos dos fármacos e
seus mecanismos de ação.seus mecanismos de ação.
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
4. • Estudo minucioso da ação do fármaco:Estudo minucioso da ação do fármaco:
– base para o uso terapêutico racional;base para o uso terapêutico racional;
– desenvolvimento de novos agentesdesenvolvimento de novos agentes
terapêuticos melhores;terapêuticos melhores;
– compreensão da regulação bioquímica ecompreensão da regulação bioquímica e
fisiológica.fisiológica.
• EficáciaEficácia versusversus segurança.segurança.
Importância da FarmacodinâmicaImportância da Farmacodinâmica
5. Interação fármaco - receptorInteração fármaco - receptor
Complexo
fármaco-receptor
Fármaco
+
receptor
EFEITO BIOLÓGICO
Receptor:Receptor: componente do organismo com ocomponente do organismo com o
qual é possível o agente químico interagir.qual é possível o agente químico interagir.
6. Conceito e termoConceito e termo receptorreceptor
• 1878 - John Langley:1878 - John Langley: estudando os efeitosestudando os efeitos
antagonistas da atropina contra a pilocarpinaantagonistas da atropina contra a pilocarpina
indutora de salivação.indutora de salivação.
“Existe alguma substância ou substâncias na terminação nervosa ou
nas células da glândula com as quais tanto a atropina como a
pilocarpina são capazes de formar compostos.”
• 1909 – Paul Ehrlich1909 – Paul Ehrlich introduz a palavra receptor.introduz a palavra receptor.
• Qualquer molécula biológica à qual o fármacoQualquer molécula biológica à qual o fármaco
se liga para iniciar seu efeito e produzir umase liga para iniciar seu efeito e produzir uma
resposta mensurável.resposta mensurável.
7. Se um receptor pode ser qualquerSe um receptor pode ser qualquer
macromolécula funcional...macromolécula funcional...
1.1. O fármaco é capaz deO fármaco é capaz de
alterar a extensão e aalterar a extensão e a
velocidade dosvelocidade dos
processos orgânicos.processos orgânicos.
Princípios fundamentais daPrincípios fundamentais da
farmacodinâmicafarmacodinâmica
1.1. Os fármacos não criamOs fármacos não criam
efeitos novos, apenasefeitos novos, apenas
modulam os processosmodulam os processos
fisiológicos intrínsecos.fisiológicos intrínsecos.
9. Tipos de receptoresTipos de receptores
•Proteínas:Proteínas: maior classe em termos numéricos.maior classe em termos numéricos.
Receptores para ligantes reguladores endógenos -Receptores para ligantes reguladores endógenos -
hormônios, fatores de crescimento, fatores de transcriçãohormônios, fatores de crescimento, fatores de transcrição
e neurotransmissores.e neurotransmissores.
•Enzimas:Enzimas: de vias metabólicas e regulatóriasde vias metabólicas e regulatórias
importantes. Ex: dihidrofolato redutase eimportantes. Ex: dihidrofolato redutase e
acetilcolinesterase.acetilcolinesterase.
•Proteinas transportadoras:Proteinas transportadoras: Ex. NaEx. Na++
, K, K++
--
ATPaseATPase
•Canais iônicosCanais iônicos
•DNA / receptores nuclearesDNA / receptores nucleares
10. Principais famílias de receptoresPrincipais famílias de receptores
• Canais iônicos disparados por ligantesCanais iônicos disparados por ligantes
• Receptores acoplados à proteína GReceptores acoplados à proteína G
• Receptores ligados a enzimasReceptores ligados a enzimas
• Receptores intracelularesReceptores intracelulares
12. Primeiro mensageiro (NT)Primeiro mensageiro (NT)
Receptor
membrana celularmembrana celular
extracelularextracelular
citosolcitosol
Proteína XProteína X
processoprocesso
celularcelular AMPc
genegene
região de códonregião de códon
RNAmRNAm
fatores defatores de
transcriçãotranscrição CREB-PCREB-P
regiãoregião
promotorapromotora
núcleonúcleo
AC
GG
PKA / Sub-unidade catalíticasíntese protéicasíntese protéica
13. Regulação de receptoresRegulação de receptores
• DessensibilizaçãoDessensibilização
A contínua estimulação das células com o agonistaA contínua estimulação das células com o agonista
geralmente resulta num estado de dessensibilização -geralmente resulta num estado de dessensibilização -
adaptação, refratariedade ouadaptação, refratariedade ou down-regulation;down-regulation;
O efeito que se segue à exposição continuada ouO efeito que se segue à exposição continuada ou
subseqüente à mesma concentração do fármaco ésubseqüente à mesma concentração do fármaco é
diminuído.diminuído.
• Como o fenômeno ocorre rapidamente, éComo o fenômeno ocorre rapidamente, é
denominadodenominado taquifilaxiataquifilaxia ou tolerânciaou tolerância
farmacológicafarmacológica..
14. • AgonistaAgonista – o fármaco ao se ligar ao– o fármaco ao se ligar ao
receptor produz uma resposta biológicareceptor produz uma resposta biológica
que mimetiza a do ligante endógeno.que mimetiza a do ligante endógeno.
• AntagonistaAntagonista – o fármaco diminui a ação– o fármaco diminui a ação
de outro fármaco ou do ligante endógeno.de outro fármaco ou do ligante endógeno.
– Interação competitivaInteração competitiva
– Interação não-competitiva (alostérica)Interação não-competitiva (alostérica)
• Antagonismo químicoAntagonismo químico – inativação da– inativação da
moléculamolécula
Ligação fármaco-receptorLigação fármaco-receptor
agonismo e antagonismoagonismo e antagonismo
15. Antagonismo competitivoAntagonismo competitivo
O agonista e o antagonista competem pelo mesmo sítio no receptor.O agonista e o antagonista competem pelo mesmo sítio no receptor.
A CEA CE5050 para o agonista aumenta com a concentração do antagonista.para o agonista aumenta com a concentração do antagonista.
18. • Concentração Efectiva 50% (EDConcentração Efectiva 50% (ED5050))
– Concentração do fármaco que induz umConcentração do fármaco que induz um
efeito específico em 50% de indivíduos deefeito específico em 50% de indivíduos de
uma dada população.uma dada população.
• Dose Letal 50% (LDDose Letal 50% (LD5050))
– Concentração do fármaco que induz morteConcentração do fármaco que induz morte
em 50% de indivíduosem 50% de indivíduos de uma dadade uma dada
população.população.
Relações dose-resposta graduais e quantaisRelações dose-resposta graduais e quantais --
conceitos e parâmetrosconceitos e parâmetros
19. Potência e EficáciaPotência e Eficácia
xx é maisé mais potentepotente queque
yy, que é mais, que é mais potentepotente
que zque z
xx ee zz têm a mesmatêm a mesma
eficáciaeficácia, que é maior, que é maior
que a deque a de yy
Dose (escala log10)
Resposta(unidadearbitrária)
20. Relações dose-respostaRelações dose-resposta
• PotênciaPotência
– medida da quantidade do fármaco necessária paramedida da quantidade do fármaco necessária para
produzir um efeito de uma dada intensidade. É usada paraproduzir um efeito de uma dada intensidade. É usada para
comparar compostos de mesma classe farmacológica.comparar compostos de mesma classe farmacológica.
• EficáciaEficácia
– grau de capacidade do fármaco produzir a respostagrau de capacidade do fármaco produzir a resposta
desejada – independe da dose e está relacionada àdesejada – independe da dose e está relacionada à
capacidade intrínseca do fármaco de produzir atividade.capacidade intrínseca do fármaco de produzir atividade.
• Índice terapêuticoÍndice terapêutico
– relação da dose que produz respostas tóxicas com a doserelação da dose que produz respostas tóxicas com a dose
que produz o efeito terapêutico em uma população.que produz o efeito terapêutico em uma população.