O documento resume os principais pontos da obra "Ética e competência" de Teresinha Rios. A obra discute as dimensões técnica, política, ética e estética da competência profissional do educador, analisando suas relações com a educação, sociedade e organização do trabalho. O documento detalha os cinco capítulos da obra e conceitos como cultura, ideologia, moralidade e ética discutidos por Rios.
Tendências Pedagógicas da Educação BrasileiraHerbert Santana
O documento descreve seis tendências pedagógicas da educação brasileira: 1) Liberal Tradicional focada na transmissão de conhecimento e valores; 2) Liberal Renovada Progressista valorizando experiências dos alunos; 3) Liberal Não-Diretiva com foco nos interesses dos alunos; 4) Liberal Tecnicista para formação profissional; 5) Progressista Libertadora visando emancipação; 6) Progressista Crítico-Social dos Conteúdos difundindo conhecimento de forma crítica.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
Estado, Governo e Políticas Públicas na EducaçãoRalf Siebiger
O documento discute conceitos de Estado, governo e políticas públicas. Apresenta duas concepções epistemológicas - marxismo e liberalismo - e como essas influenciaram a redefinição do Estado brasileiro nos anos 90 sob a ótica neoliberal, transferindo responsabilidades para o setor privado, especialmente na educação.
O documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em Tendências Liberais e Tendências Progressistas. As Tendências Liberais incluem o ensino tradicional, focado no professor, e a renovação progressiva, focada no aluno. As Tendências Progressistas criticam o capitalismo e incluem a pedagogia libertadora de Paulo Freire e outras abordagens focadas na transformação social.
História e politica educacional percursoCRIS TORRES
O documento descreve a história e política educacional no Brasil desde os primórdios da escolarização até o período do Estado Novo. Ele discute como a educação foi influenciada pelos jesuítas, a reforma pombalina, a vinda da família real portuguesa e os períodos imperial e republicano. O documento também menciona diferentes correntes pedagógicas e tentativas de criar um sistema educacional nacional.
Este documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo a pedagogia liberal que enfatiza a liberdade individual e a pedagogia progressista que busca mudanças sociais. A pedagogia liberal inclui abordagens tradicionais, renovadas e tecnicistas. A pedagogia progressista inclui tendências libertadoras, libertárias e crítico-social dos conteúdos. O documento também discute o papel do professor nestas diferentes abordagens.
O documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo liberais (tradicional, renovada progressista e não diretiva, tecnicista) e progressistas (libertadora, libertária, crítico-social dos conteúdos). Também fornece exemplos de questões sobre essas tendências em provas de concurso público e descreve brevemente as características de cada uma.
Tendências Pedagógicas da Educação BrasileiraHerbert Santana
O documento descreve seis tendências pedagógicas da educação brasileira: 1) Liberal Tradicional focada na transmissão de conhecimento e valores; 2) Liberal Renovada Progressista valorizando experiências dos alunos; 3) Liberal Não-Diretiva com foco nos interesses dos alunos; 4) Liberal Tecnicista para formação profissional; 5) Progressista Libertadora visando emancipação; 6) Progressista Crítico-Social dos Conteúdos difundindo conhecimento de forma crítica.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
Estado, Governo e Políticas Públicas na EducaçãoRalf Siebiger
O documento discute conceitos de Estado, governo e políticas públicas. Apresenta duas concepções epistemológicas - marxismo e liberalismo - e como essas influenciaram a redefinição do Estado brasileiro nos anos 90 sob a ótica neoliberal, transferindo responsabilidades para o setor privado, especialmente na educação.
O documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em Tendências Liberais e Tendências Progressistas. As Tendências Liberais incluem o ensino tradicional, focado no professor, e a renovação progressiva, focada no aluno. As Tendências Progressistas criticam o capitalismo e incluem a pedagogia libertadora de Paulo Freire e outras abordagens focadas na transformação social.
História e politica educacional percursoCRIS TORRES
O documento descreve a história e política educacional no Brasil desde os primórdios da escolarização até o período do Estado Novo. Ele discute como a educação foi influenciada pelos jesuítas, a reforma pombalina, a vinda da família real portuguesa e os períodos imperial e republicano. O documento também menciona diferentes correntes pedagógicas e tentativas de criar um sistema educacional nacional.
Este documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo a pedagogia liberal que enfatiza a liberdade individual e a pedagogia progressista que busca mudanças sociais. A pedagogia liberal inclui abordagens tradicionais, renovadas e tecnicistas. A pedagogia progressista inclui tendências libertadoras, libertárias e crítico-social dos conteúdos. O documento também discute o papel do professor nestas diferentes abordagens.
O documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo liberais (tradicional, renovada progressista e não diretiva, tecnicista) e progressistas (libertadora, libertária, crítico-social dos conteúdos). Também fornece exemplos de questões sobre essas tendências em provas de concurso público e descreve brevemente as características de cada uma.
Este documento apresenta uma retrospectiva histórica da Didática no Brasil, dividida em cinco períodos: 1) dos jesuítas até 1930, quando a Didática era entendida como conjunto de regras prescritivas; 2) de 1930 a 1945, quando a Didática tradicional precisava ser renovada; 3) de 1945 a 1960, com o predomínio das ideias da Pedagogia Nova; 4) pós-1964, quando a Didática se descaminhou; e 5) a década de 1980, momento atual da Didática. Além disso, discute temas como prática
O documento discute a pesquisa como princípio educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser uma postura de questionamento e criatividade na escola, promovendo a emancipação dos estudantes. Também aponta limites de apenas "ensinar" ou "aprender", defendendo que a escola deve ser um espaço de pesquisa para formação de cidadania.
Este documento apresenta uma visão geral das principais correntes pedagógicas ao longo da história, desde a Pedagogia Tradicional até as abordagens mais atuais. Ele destaca os principais pensadores associados a cada corrente e como cada uma enfatiza diferentes concepções filosóficas sobre a natureza humana e o processo de aprendizagem.
1. O documento discute as principais tendências pedagógicas desenvolvidas por teóricos ao longo da história.
2. As tendências foram concebidas com base no contexto histórico e social da época e visavam orientar o trabalho docente de acordo com as necessidades de ensino observadas.
3. As tendências pedagógicas são divididas em liberais, que se declaravam neutras em relação às transformações sociais, e progressistas, que partiam de uma análise crítica da realidade social.
Este documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em tendências liberais e progressistas. As tendências liberais incluem a tradicional, renovadora progressista, renovadora não diretiva e tecnicista. As tendências progressistas incluem a libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.
O documento discute o papel dos professores e alunos nas relações interativas em sala de aula de acordo com a perspectiva construtivista de aprendizagem. Segundo esta abordagem, os professores devem planejar atividades flexíveis, considerar as contribuições dos alunos, ajudá-los a encontrar sentido no que estão aprendendo e oferecer apoio adequado. Já os alunos devem ter atividade mental autônoma para construir significado a partir do conteúdo, com autonomia crescente ao longo do processo.
Este plano de ensino descreve uma unidade curricular de Filosofia da Educação I para o curso de Licenciatura em Pedagogia. O curso terá 36 horas com 2 horas semanais e será ministrado por 3 professores. O curso analisará as relações entre educação e filosofia e as bases do pensamento pedagógico para o século XXI de forma crítica.
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docenteKelly da Silva
Este documento apresenta uma aula sobre didática, tendências pedagógicas e a práxis docente. O documento discute a trajetória do desenvolvimento das práticas educacionais e a influência de fatores sociopolíticos nas tendências pedagógicas. Também reflete sobre como essas tendências influenciam a prática docente. O documento descreve várias tendências pedagógicas, como a liberal tradicional, a renovadora progressista, a renovadora não diretiva e a liberal tecnicista. Finaliza com uma atividade avaliativa para ident
Este documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil desde o período colonial até a década de 1980. Inicialmente, os jesuítas eram os principais educadores durante o período colonial, utilizando métodos expositivos e repetitivos. Após 1930, a Didática emerge como disciplina nos cursos de formação de professores, com foco no processo de ensino-aprendizagem. Nas décadas de 1960 e 1970, há influência dos Estados Unidos e uma abordagem tecnicista na Didática. Finalmente, na década de 1980,
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo seus principais aspectos como papel da escola, conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações. As tendências incluem a pedagogia tradicional/liberal, progressista renovadora, liberal renovadora não-diretiva, liberal tecnicista, progressista libertadora, progressista libertária e progressista crítico-social dos conteúdos.
O documento descreve seis tendências pedagógicas, incluindo suas visões sobre o papel da escola, conteúdos, métodos, relação entre professor e aluno e manifestações. A tendência liberal tradicional vê a escola como preparação moral e intelectual com conteúdos fixos transmitidos pelo professor. A tendência liberal renovadora progressiva baseia os conteúdos em experiências dos alunos e estimula a resolução de problemas. A tendência não-diretiva centraliza o aluno e vê a aprendizagem como modificação das percepções.
O documento discute três pontos principais sobre conhecimento e educação. Primeiro, que o conhecimento é um produto cultural e atende a interesses de grupos sociais. Segundo, que a verdade não está escondida para ser descoberta, mas na relação entre sujeito e objeto. Terceiro, que a escola deve ensinar criticidade aos alunos sobre como o conhecimento é produzido, em vez de mitificá-lo.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo o papel da escola, os conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações de cada uma. As tendências incluem a pedagogia liberal tradicional, a progressista renovadora, a tecnicista, a libertadora inspirada por Paulo Freire, a libertária e a crítico-social dos conteúdos.
O documento discute a importância da didática no processo de ensino-aprendizagem. A didática deve ser uma ciência que estuda estratégias de ensino e aprendizagem de forma a articular as dimensões técnica, humana e política no processo educativo. A didática busca entender as relações entre professor, aluno, conteúdo e contexto para promover a aprendizagem significativa e a humanização.
O currículo envolve sempre um propósito, um processo e um contexto. Além disso, resulta da confluência de diversas práticas, exercidas por diferentes actores, em diferentes momentos. É por isso um conceito complexo, dinâmico e multifacetado.
O documento descreve a educação na Primeira República brasileira entre 1889-1930. A educação buscava formar cidadãos e salvar o país através da instrução da criança, influenciada pelas ideias positivistas. Havia um otimismo sobre os avanços qualitativos da educação, como a reorganização das escolas e mudanças nos métodos didáticos e pedagógicos, porém o sistema educacional ainda enfrentava desafios como a falta de saneamento básico.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: Conceitos e TerminologiasElicio Lima
O documento discute conceitos-chave relacionados a tendências educacionais, como tendência, mito, filosofia, pedagogia e currículo. Também aborda vertentes filosóficas que influenciaram correntes pedagógicas, como empirismo, racionalismo, cientificismo e democracia. Por fim, propõe grupos de trabalho para pesquisar fundamentos teóricos dessas vertentes considerando contextos socioculturais e políticos.
O documento discute a importância da ética na competência do educador, argumentando que saber fazer bem o dever não se resume apenas às habilidades técnicas, mas também exige uma dimensão ética baseada em valores como responsabilidade e liberdade. A autora defende que o educador deve agir como um mediador entre o conhecimento e os alunos de forma a estabelecer um diálogo com a realidade.
Este documento apresenta uma retrospectiva histórica da Didática no Brasil, dividida em cinco períodos: 1) dos jesuítas até 1930, quando a Didática era entendida como conjunto de regras prescritivas; 2) de 1930 a 1945, quando a Didática tradicional precisava ser renovada; 3) de 1945 a 1960, com o predomínio das ideias da Pedagogia Nova; 4) pós-1964, quando a Didática se descaminhou; e 5) a década de 1980, momento atual da Didática. Além disso, discute temas como prática
O documento discute a pesquisa como princípio educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser uma postura de questionamento e criatividade na escola, promovendo a emancipação dos estudantes. Também aponta limites de apenas "ensinar" ou "aprender", defendendo que a escola deve ser um espaço de pesquisa para formação de cidadania.
Este documento apresenta uma visão geral das principais correntes pedagógicas ao longo da história, desde a Pedagogia Tradicional até as abordagens mais atuais. Ele destaca os principais pensadores associados a cada corrente e como cada uma enfatiza diferentes concepções filosóficas sobre a natureza humana e o processo de aprendizagem.
1. O documento discute as principais tendências pedagógicas desenvolvidas por teóricos ao longo da história.
2. As tendências foram concebidas com base no contexto histórico e social da época e visavam orientar o trabalho docente de acordo com as necessidades de ensino observadas.
3. As tendências pedagógicas são divididas em liberais, que se declaravam neutras em relação às transformações sociais, e progressistas, que partiam de uma análise crítica da realidade social.
Este documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em tendências liberais e progressistas. As tendências liberais incluem a tradicional, renovadora progressista, renovadora não diretiva e tecnicista. As tendências progressistas incluem a libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.
O documento discute o papel dos professores e alunos nas relações interativas em sala de aula de acordo com a perspectiva construtivista de aprendizagem. Segundo esta abordagem, os professores devem planejar atividades flexíveis, considerar as contribuições dos alunos, ajudá-los a encontrar sentido no que estão aprendendo e oferecer apoio adequado. Já os alunos devem ter atividade mental autônoma para construir significado a partir do conteúdo, com autonomia crescente ao longo do processo.
Este plano de ensino descreve uma unidade curricular de Filosofia da Educação I para o curso de Licenciatura em Pedagogia. O curso terá 36 horas com 2 horas semanais e será ministrado por 3 professores. O curso analisará as relações entre educação e filosofia e as bases do pensamento pedagógico para o século XXI de forma crítica.
Aula didática, tendências pedagógicas e a práxis docenteKelly da Silva
Este documento apresenta uma aula sobre didática, tendências pedagógicas e a práxis docente. O documento discute a trajetória do desenvolvimento das práticas educacionais e a influência de fatores sociopolíticos nas tendências pedagógicas. Também reflete sobre como essas tendências influenciam a prática docente. O documento descreve várias tendências pedagógicas, como a liberal tradicional, a renovadora progressista, a renovadora não diretiva e a liberal tecnicista. Finaliza com uma atividade avaliativa para ident
Este documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil desde o período colonial até a década de 1980. Inicialmente, os jesuítas eram os principais educadores durante o período colonial, utilizando métodos expositivos e repetitivos. Após 1930, a Didática emerge como disciplina nos cursos de formação de professores, com foco no processo de ensino-aprendizagem. Nas décadas de 1960 e 1970, há influência dos Estados Unidos e uma abordagem tecnicista na Didática. Finalmente, na década de 1980,
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo seus principais aspectos como papel da escola, conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações. As tendências incluem a pedagogia tradicional/liberal, progressista renovadora, liberal renovadora não-diretiva, liberal tecnicista, progressista libertadora, progressista libertária e progressista crítico-social dos conteúdos.
O documento descreve seis tendências pedagógicas, incluindo suas visões sobre o papel da escola, conteúdos, métodos, relação entre professor e aluno e manifestações. A tendência liberal tradicional vê a escola como preparação moral e intelectual com conteúdos fixos transmitidos pelo professor. A tendência liberal renovadora progressiva baseia os conteúdos em experiências dos alunos e estimula a resolução de problemas. A tendência não-diretiva centraliza o aluno e vê a aprendizagem como modificação das percepções.
O documento discute três pontos principais sobre conhecimento e educação. Primeiro, que o conhecimento é um produto cultural e atende a interesses de grupos sociais. Segundo, que a verdade não está escondida para ser descoberta, mas na relação entre sujeito e objeto. Terceiro, que a escola deve ensinar criticidade aos alunos sobre como o conhecimento é produzido, em vez de mitificá-lo.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo o papel da escola, os conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações de cada uma. As tendências incluem a pedagogia liberal tradicional, a progressista renovadora, a tecnicista, a libertadora inspirada por Paulo Freire, a libertária e a crítico-social dos conteúdos.
O documento discute a importância da didática no processo de ensino-aprendizagem. A didática deve ser uma ciência que estuda estratégias de ensino e aprendizagem de forma a articular as dimensões técnica, humana e política no processo educativo. A didática busca entender as relações entre professor, aluno, conteúdo e contexto para promover a aprendizagem significativa e a humanização.
O currículo envolve sempre um propósito, um processo e um contexto. Além disso, resulta da confluência de diversas práticas, exercidas por diferentes actores, em diferentes momentos. É por isso um conceito complexo, dinâmico e multifacetado.
O documento descreve a educação na Primeira República brasileira entre 1889-1930. A educação buscava formar cidadãos e salvar o país através da instrução da criança, influenciada pelas ideias positivistas. Havia um otimismo sobre os avanços qualitativos da educação, como a reorganização das escolas e mudanças nos métodos didáticos e pedagógicos, porém o sistema educacional ainda enfrentava desafios como a falta de saneamento básico.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: Conceitos e TerminologiasElicio Lima
O documento discute conceitos-chave relacionados a tendências educacionais, como tendência, mito, filosofia, pedagogia e currículo. Também aborda vertentes filosóficas que influenciaram correntes pedagógicas, como empirismo, racionalismo, cientificismo e democracia. Por fim, propõe grupos de trabalho para pesquisar fundamentos teóricos dessas vertentes considerando contextos socioculturais e políticos.
O documento discute a importância da ética na competência do educador, argumentando que saber fazer bem o dever não se resume apenas às habilidades técnicas, mas também exige uma dimensão ética baseada em valores como responsabilidade e liberdade. A autora defende que o educador deve agir como um mediador entre o conhecimento e os alunos de forma a estabelecer um diálogo com a realidade.
O documento discute várias teorias pedagógicas sociocríticas mencionadas por Libâneo, incluindo: 1) a teoria curricular crítica, que questiona a construção dos saberes escolares e propõe analisar o saber de cada grupo de alunos; 2) a teoria histórico-cultural, que vê a aprendizagem como resultado da interação entre sujeito e objeto mediada socialmente pela cultura e relações sociais; 3) a teoria sócio-cognitiva, que enfatiza como a aprendizagem é influenciada pel
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia da educação fornece uma reflexão sobre problemas educacionais e conceitos como educação, ensino e aprendizagem. Ela questiona visões de mundo subjacentes a métodos e teorias pedagógicas. Também explora como a educação pode ser usada para manutenção ou transformação social.
Slides psicologia social comunitária enade 2012Bruna Talita
A psicologia social comunitária estuda as relações e representações dentro de uma comunidade para promover o desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos. O documento discute conceitos-chave como território, exclusão social e métodos para trabalhar com comunidades, com foco em empoderar indivíduos.
jose carlos libaneo a didatica e a aprendizagem do pensar e do aprenderFernanda Câmara
1. O documento discute as contribuições da teoria histórico-cultural da atividade para a didática, especialmente no que se refere ao aprender a pensar. 2. Apresenta breve histórico da teoria da atividade de Vygotsky e conceitos-chave como atividade, internalização e mediação cultural. 3. Discutem-se as ideias de Vasili Davídov sobre o ensino desenvolvimental voltado para a formação do pensamento teórico.
O documento discute teorias pedagógicas no contexto da cibercultura, mencionando que: 1) a escola deve preparar os alunos para a sociedade ensinando ciência, cultura, arte e autonomia; 2) as práticas pedagógicas envolvem decisões sobre o destino humano e requerem projetos explícitos; 3) a didática dos professores é importante.
Este documento discute como a filosofia pode ser ensinada nas aulas de ética e moral para ajudar os alunos a pensar criticamente. A filosofia ajuda no desenvolvimento do raciocínio e na expressão do pensamento de forma clara e precisa. Embora a filosofia não se reduza a um instrumento, seu estudo é importante para a educação moral ao levantar questões complexas sobre ética.
Libâneo - A didática e a aprendizagem do pensar - Artigopedagogiaveracruz
1) O documento discute a Teoria Histórico-Cultural da Atividade e como ela pode contribuir para a didática e a aprendizagem do pensar. 2) A teoria enfatiza que a aprendizagem ocorre através da atividade, mediada cultural e socialmente. 3) Vasili Davydov aplicou essa teoria para o ensino desenvolvimental, sugerindo que as crianças aprendem a pensar teoricamente por meio de atividades sistemáticas.
Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.
O documento discute os objetivos do ensino de Filosofia e Ciências Sociais no Ensino Médio, destacando a importância dessas disciplinas para a formação crítica e cidadã dos estudantes. Aborda temas como competências, habilidades, conteúdos programáticos e a necessidade de legitimar essas áreas do conhecimento diante dos desafios da educação contemporânea.
O documento discute os objetivos do ensino de Filosofia e Ciências Sociais no Ensino Médio. Apresenta a importância dessas disciplinas para a formação crítica e humanista dos estudantes, preparando-os para o exercício da cidadania. Também descreve as competências e habilidades que devem ser desenvolvidas, como leitura filosófica de textos e capacidade de problematização.
A formação do educador numa perspectiva freireanaMariclei2011
O documento discute a formação do educador na perspectiva teórica de Paulo Freire. A formação é descrita como crítica, dialógica, participativa e política, com foco na realidade local da escola e comunidade. O objetivo é compreender as contradições sociais e usar a escola como um local de emancipação social por meio de uma prática pedagógica baseada na reflexão-ação.
Planejamento de ensino e aprendizagem 1 ano daniela pereiraDany Pereira
Este documento fornece o planejamento de ensino e aprendizagem para a disciplina de Sociologia no 1o ano do Ensino Médio. Ele descreve o curso, a missão, a ementa, os objetivos geral e específicos, as unidades temáticas, as atividades de ensino e avaliação. O documento tem como objetivo principal fomentar a compreensão sociológica dos alunos e instrumentalizá-los para analisar criticamente a realidade social.
Teorias pedagógicas modernas revisitadas com base em LibâneoR.A Gomes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas podem ser revisitadas à luz do debate contemporâneo. Apresenta diferentes correntes pedagógicas modernas e suas críticas, e discute como o pensamento pós-moderno impacta a educação. Também destaca temas emergentes como a noção de totalidade, razão, ciência, subjetividade e relativismo cultural.
O documento discute a competência do educador sob a perspectiva ética. A autora argumenta que ser competente requer mais do que apenas habilidades técnicas, mas também uma dimensão política e ética através da qual os educadores questionam criticamente suas ações e o papel da escola na sociedade. A autora defende que os educadores devem ter um compromisso com a construção de uma sociedade justa e democrática, e não apenas reproduzir valores da classe dominante.
O documento discute a importância da ética e dos projetos profissionais no serviço social. Apresenta quatro ideias principais: 1) a distinção entre moral e ética; 2) a genealogia da moral como método para analisar a identidade profissional; 3) a natureza do projeto profissional; 4) os valores centrais de liberdade, direitos humanos, democracia e competência em projetos de serviço social. O documento defende uma abordagem reflexiva e crítica da ética na formação e prática dos assistentes sociais.
8609-Texto do artigo-36396-1-10-20171219 (1).pdfwisilca
1. O documento discute a relação entre ética e educação e como a educação pode contribuir para uma formação ético-emancipatória através da pesquisa.
2. Argumenta-se que a educação não deve se limitar a um ensino meramente técnico, mas sim promover a reflexão crítica.
3. A pesquisa é apontada como um caminho alternativo para uma formação que vá além da transmissão de conhecimentos e promova o diálogo emancipatório.
PRÁTICA EDUCATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORASProfessorPrincipiante
1) O documento discute as representações sociais de professoras sobre o ensino e aprendizagem da língua portuguesa.
2) Foi realizada uma pesquisa com 100 professoras para identificar os saberes revelados sobre o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa.
3) A pesquisa utilizou a técnica de associação livre de palavras para captar as representações sociais implicitas das professoras.
1. O documento resume dois livros sobre educação de Paulo Freire e Antonio Zabala.
2. No resumo do livro de Paulo Freire "Ação Cultural para a Liberdade", destaca-se que ele defende uma educação comprometida com a realidade do aluno e com sua autonomia para transformar a sociedade.
3. No resumo do livro de Antonio Zabala "A Prática Educativa: Como Ensinar", explica-se que ele analisa a prática educativa considerando variáveis como as atividades didáticas, os papéis do professor
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 1
RIOS, Teresinha Azerêdo. Ética e competência. 20 ed. São Paulo: Cortez, 2011, v.7.
Organização do livro:
Prefácio à 20ª ed.;
Introdução
Cap.1: A filosofia e a compreensão da realidade: ética – política- filosofia no contexto profissional
Cap. 2: Educação e sociedade: perspectiva política e prática educativa
Cap. 3: As dimensões da competência do educador
Cap. 4: Ética e competência no contexto das organizações
Cap. 5: Competência e utopia: prática profissional e projeto
Trata-se da dissertação de mestrado da autora defendida em 1988 na PUC-SP.
Prefácio:
- Em 2011 havia passado 18 anos da 1ªed.;
- Na forma original procurou desenvolver uma reflexão sobre os desafios do cotidiano docente – filosofia
da prática profissional;
- A dimensão ética da competência não está presente apenas na competência do educador;
- a reflexão crítica contribui para novas maneiras de olhar sua realidade de trabalho e para mudanças nas
práticas cotidianas;
- Como se organiza a obra.
Introdução
Formação do educador: dimensão técnica (ideia de neutralidade na educação) e dimensão política (ideia
de militância como indispensável para a educação).
Não se trata de elementos contraditórios, mas que se interpenetram e completam o sentido de
competência.
A dimensão da competência media (conexão dialética de tudo) a dimensão técnica e a dimensão política.
“Penso que uma visão clara, abrangente e profunda do papel que desempenha e deve desempenhar na
sociedade permite ao educador uma atuação mais competente. Não quero dizer que basta ver claro para
agir bem, uma vez que consciência e vontade não são sinônimos, mas que a atitude crítica – filosófica –
do educador sobre os meios e os fins de sua atuação o ajudará a caminhar mais seguramente na direção
de seus objetivos”. (p.20)
Cap. 1 - Cap.1: A filosofia e a compreensão da realidade: ética – política- filosofia no contexto profissional
Aponta as características da reflexão filosófica que usa como instrumento de trabalho relevando a
dimensão ética e a filosofia política.
Filosofia: procura amorosa da sabedoria/ busca do saber inteiro/ver claro, fundo e largo o seu objeto.
Todo homem torna-se filósofo quando interroga o mundo, busca compreendê-lo a fim de transformá-lo.
Moralidade: qualificar em bom ou mau/verdade e erro – são conceitos construídos socialmente.
2. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 2
Segundo Rios (2011) o papel ou papéis, tem fundamento no conjunto de hábitos, crenças, ou seja,
no ethos de uma sociedade, o que “conferem um caráter àquela organização social”.
O conteúdo dos papéis não tem sido o mesmo em toda as sociedades, indistintamente. Em cada
sociedade, em função da organização específica da vida de seus membros, do trabalho, da produção da
vida material, organiza-se também o comportamento “desejável” para cada um daqueles membros (grifo
da autora, p.31).
O comportamento é o arranjo dos diversos papéis que desempenhamos em sociedade. Há, sabemos, em
cada sociedade, “modelos”, “scripts” prontos para esses papéis, entendendo-se “pronto” como “preparado”
pelos homens que compõem essa sociedade. Se me refiro, por exemplo, a “uma jovem educadora”, já
indico três papéis que ela desempenha: uma me remete ao papel que lhe cabe enquanto mulher, jovem
acena para os qualitativos próprios de uma faixa de idade, educadora traz os indicativos de uma
determinada profissão (grifos da autora, p.30).
O domínio do ethos é o da moralidade – moral (VÀZQUEZ) conjunto de normas e regras destinadas a
regular as relações dos indivíduos em uma comunidade social dada. É no espaço da moralidade que
aprovamos ou reprovamos comportamentos.
Poder político: poder do homem sobre outro homem.
Ética: reflexão crítica sobre a moralidade.
A filosofia da educação será sempre uma reflexão que se fará não apenas numa perspectiva
gnosiológica (também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que se ocupa do estudo do
conhecimento; reflexão em torno da origem, natureza e limites do ato cognitivo) ou ontológica (parte da
metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes; trata do ser enquanto ser, isto é, do ser
concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres objeto de seu
estudo), mas ética e política.
Cap. 2: Educação e sociedade: perspectiva política e prática educativa
Explora as relações entre educação, cultura e sociedade.
- É necessário contextualizar a realidade de estudo: procurar estabelecer relações entre educação –
cultura – sociedade (ex: capitalista) centrando a atenção na perspectiva política da prática educativa.
Cultura, sociedade e trabalho.
- Cultura: mundo transformado pelos homens/ surge da necessidade/ “[...] o mundo existe para o homem
na medida do conhecimento que o homem tem dele e da ação que exerce sobre ele”(p.41).
- A educação é transmissão da cultura.
“[...] cultura é, na verdade, tudo o que resulta da interferência dos homens no mundo que os cerca e do
qual fazem parte. Ela é a resposta humana à provocação da natureza e é ditada não por esta, mas pelo
próprio homem. [...] Por isso não se fala em cultura sem se falar em trabalho, intervenção intencional e
consciente dos homens na realidade, elemento distintivo do homem dos outros animais” (p.43).
“É o trabalho, é o labor que faz os homens saberem. É o trabalho que faz os homens serem. O trabalho é,
na verdade, a essência do homem. E a ideia de trabalho não se separa da ideia de sociedade, na medida
em que é com os outros que o homem trabalha e cria a cultura” (grifos da autora, p.44)
Sociedade, educação e escola
3. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 3
Para Rios, a função específica da escola é a transmissão da cultura; espaço de transmissão sistemática
do saber historicamente acumulado pela sociedade.
A ideologia caracteriza-se por dissimular a realidade, apresentando como “naturais” elementos que na
verdade são determinados pelas reações econômicas de produção, por interesses da classe
economicamente dominante (p.46).
Concepções do papel da escola:
a) Alavanca de mudança social;
b) Reprodutora indiscutível;
c) Relação dialética da escola: função contraditória- mantém e transforma ao mesmo tempo –
intervém nos rumos da sociedade, mas é influenciada pelo o que ocorre na sociedade global. A
contradição está na prática docente ao transmitir os conhecimentos.
Educação e política
A partir da perspectiva política é que podemos pensar na autonomia relativa da escola;
Ser político: tomar partido; não ser indiferente. No livro o interesse é na dimensão política da educação
enquanto constituinte da prática dos professores na escola.
A função da escola possui duas dimensões: a técnica e a política.
* Dimensão técnica: está inserida a “criação de conteúdos e técnicas que possam garantir a apreensão do
saber pelos seus sujeitos e a atuação no sentido da descoberta e da invenção”.
* Dimensão política da função da escola ocorre na seleção dos conteúdos e técnicas a serem “[...]
transmitidos e transformados em função de determinados interesses existentes na sociedade” (p.54).
Enfatiza a necessidade de recorrer à reflexão filosófica para resgatar a compreensão da dimensão política
da educação “[...] para que se encontrem caminhos para sua transformação” (p.55).
Cap. 3: As dimensões da competência do educador
Traz a dimensão ética ligada às demais dimensões da competência profissional.
Escola: espaço da práxis de determinados sujeitos.
Na escola o educador exerce sua profissão, sua obrigação, o que lhe compete.
Competência= saber fazer bem (bem= responder as necessidades historicamente construídas).
Saber fazer bem em sua dupla dimensão técnica e política (acima a definição *)
Retomando: Dimensão técnica: dar conta do recado / dimensão política: ir ao encontro do que é desejado.
A presença da ética como dimensão da competência
Responsabilidade/compromisso: Política não é ser partidário; moralidade não é moralismo/romantismo.
Responsabilidade, que está ligada ao compromisso, é o eixo central da reflexão sobre a ética.
O bom educador não é o educador “bonzinho”.
A dimensão estética (emoções/sentimentos)
Ser belo=ser leve – envolve inteligência, imaginação, sensibilidade, afeto – não afetivismo, que se
manifesta na atitude romântica.
4. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 4
Dimensão ligada a sensibilidade do professor= conhecer os alunos e estar aberto às diferenças,
preocupar-se com as desigualdades.
Ética e política
É a reflexão que nos fará ver a consistência até de nossa própria conceituação, e que, articulada à nossa
ação, estará permanentemente transformando o processo social, o processo educativo, em busca de uma
significação mais profunda para a vida e para o trabalho ( p. 83)
Cap. 4: Ética e competência no contexto das organizações
Desenvolve o tema da competência profissional e suas dimensões nas empresas e organizações,
considerando as características da sociedade tecnológica a qual está inserida.
A reflexão nos faz ver com clareza nosso ponto de vista e reconhecer que existem outros pontos de vista.
A crítica nos permite “iluminar” o que estamos investigando, no sentido de aprimorar o que está bom e
procurar superar o que não está. Na atitude crítica, encontra-se um questionamento, uma indagação, um
desejo de ampliar o nosso conhecimento (p.86).
A autora completa que a atitude crítica é humilde e corajosa. Humilde por reconhecermos que temos muito
a aprender, e corajosa devido ao incomodo, provação, a abertura frente ao inesperado, ao desconhecido.
Trabalho no mundo contemporâneo: tecnologia e globalização
O mundo do trabalho é a própria cultura humana – é pela maneira que homens e mulheres trabalham que
se organiza as diversas formas de sociedade.
Mercado de trabalho (espaço de negociações, embate, competição, exploração) – sociedade capitalista:
detentores dos meios de produção e indivíduos que vendem a força de trabalho (esforço intelectual e
manual).
Ao tecer algumas considerações sobre o mundo contemporâneo em que nos encontramos, Rios
(201, p.88-89) enfatiza que há um “processo acelerado de desenvolvimento da tecnologia” e a
globalização, o que afeta as relações, designando a “[...] expansão de inter-relações, principalmente de
natureza econômica [...]” a cultura, a vida dos sujeitos, e evidentemente o papel da escola.
Nas palavras de Bauman (1999 apud Rios, 2011, p.90):
Para alguns, “globalização” é o que devemos fazer se quisermos ser felizes; para outros, é
a causa da nossa infelicidade. Para todos, porém, “globalização” é o destino irremediável do
mundo, um processo irreversível [...] (grifos do autor).
Teresinha Rios (2011, p.91) complementa:
O que parece, sim, fora de dúvida, é que se está diante de algo que desafia as sociedades
e as instituições no sentido de buscar alternativas coletivas para superar os problemas e
internacionalizar benefícios, na direção de uma cidadania mundial ou planetária, como se
tem afirmado.
Profissão e cidadania
5. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 5
No mundo em que vivemos é necessário que o professor questione o seu papel na direção das mudanças
necessárias. Para tanto, a autora retoma as dimensões da competência:
Considera, conhece, domina e ensina os conteúdos, os saberes que já foram desvendados,
construídos e acumulados em nossa sociedade e faz uso das técnicas apropriadas para que
seus sujeitos tomem posse deste conhecimento (dimensão técnica);
É sensível aos seus sujeitos, ouvindo com atenção às palavras ditas e, principalmente, o
não ditas verbalmente, considera os conhecimentos destes, observa e busca compreender
o comportamento de toda sua comunidade escolar para que, caso necessário, venha a
intervir para um bem comum (dimensão estética);
Contribui para que os seus tenham consciência de seu papel na sociedade e o poder que
tem para a manutenção do que o sistema impõe, do que vivem do contexto de cada um,
assim como do poder que tem para transformá-lo, ou seja, ensina aos seus sujeitos a não
serem vítimas do que tentam lhes impor (dimensão política);
Tem como base o respeito, a solidariedade, a justiça, o bem comum, ou seja, a escola tanto
ensina os seus sujeitos como também pratica a dimensão ética.
No entanto, não podemos responsabilizar os profissionais que atuam no espaço escolar,
funcionários de apoio, professores, gestores, pela competência ou não de uma escola, pois, a
competência esta relacionada ao contexto e ao saber, como afirma Rios (2011, p.92), o que depende das
relações estabelecidas entre seus sujeitos e das condições em que o trabalho ocorre. Sendo assim, a
escola exercer seu papel com competência ou não é de responsabilidade partilhada de todos os seus
sujeitos.
Moral: tem caráter normativo.
Ética: tem caráter reflexivo. Seus princípios são: respeito, solidariedade e justiça.
Respeito é seu princípio nuclear, o que significa reconhecer a presença do outro como igual.
“Marx falou da alienação econômica. Podemos falar de uma alienação de caráter ético, que significa o não
reconhecimento do outro, o desrespeito à diversidade e, portanto, a impossibilidade de se instalar o
diálogo”. (p.95)
“A gente não quer só dinheiro” – ética no trabalho, para além dos códigos.
O que chamamos de código de ética é, na verdade código de moral, porque é normativo, estipula deveres,
assim como indica direitos.
Ética: responsabilidade coletiva.
Felicidade: concretização da vida, com a realização do ser humano, que ganha sentido pleno na
coletividade.
6. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 6
Tese da autora: “ o trabalho competente é um trabalho que faz bem. É aquele em que o profissional
mobiliza todas as dimensões de sua ação com o objetivo de proporcionar algo bom para si mesmo, para
aqueles com quem partilha o trabalho e para a sociedade”. [...] Dispõe dos recursos e faz de maneira
crítica, consciente e comprometida com as necessidades concretas do contexto social [...]”. (p.101)
Liderança não é cargo, é condição, é comportamento humano. É autoridade que se constrói pelo exemplo,
pela admiração, pelo respeito (RIOS, 2011 apud CORTELLA; MUSSAK, 2009).
Cap. 5: Competência e utopia: prática profissional e projeto
Relaciona questões de ética e utopia.
O profissional competente terá de ser exigente. Ser exige demanda agir com rigor, o que não quer dizer
rigidez, mas sim assumir atitude crítica das dos desafios.
Há dificuldades no trabalho profissional, mas se deve pensar “nos que nos cabe”.
Questões que devem estar no dia a dia do profissional: o que resulta da minha intervenção na realidade?
Para que e por que realizamos nosso trabalho? Que significado tem isso para a sociedade em que
vivemos?
Professor/ Educação = Mediação/ ação mediadora = professor – mundo; aluno-mundo.
Gestor: deixar de lado a concepção de chefia; ser mediador – acompanhamento responsável do trabalho
de outros profissionais; estimuladores; sensíveis às propostas; líderes.
Elaborar projetos de ação: O futuro é gestado no momento em que vivemos – é preciso considerar o que
temos, o que queremos e o que precisamos.
A ideia de projeto abrigada pela ideia de utopia está ligada a ideia de esperança.
“O conceito de esperança está muito próximo do conceito de horizonte. Quando chegamos a um horizonte,
nos deparamos com outro. Se nossa esperança é atingida, certamente esperamos outra, sempre no
sentido da utopia”.
“O verbo da utopia é esperançar. Não se trata de esperar por algo melhor, mas de planejar e mobilizar
desde já o esforço na realização do ideal, utilizando os recursos de que dispomos e que vamos
construindo” (RIOS, p.112, grifo da autora).
As condições para a realização de um trabalho competente estão na competência do profissional e na
articulação dessa competência com os outros e com as circunstâncias (p.116).
Questões sobre o livro: RIOS, Teresinha Azerêdo. Ética e competência. 20 ed. São Paulo: Cortez, 2011, v.7.
01. De acordo com Rios, é correto afirmar que
(A) a contradição é inerente à escola, pois, ao mesmo tempo, ela mantém e transforma a sociedade.
(B) as diversas instituições sociais não têm como objetivo primordial a preservação e a transmissão da cultura.
(C) o processo de educar não pode ser definido como processo de transmissão de cultura, não é essa a função da
escola.
(D) a educação é atribuição única e exclusiva da escola, não estando presente em todas as instituições sociais.
(E) a escola enquanto instituição tem sido, na sociedade capitalista, o espaço de inserção dos sujeitos nos valores da
classe dominada.
02. Rios defende o ponto de vista de que a escola
7. Principais pontos da obra – Profa. Ms. Karlliny Martins da Silva Página 7
(A) tem sido eficiente e eficaz, pois, atualmente, tem estado a serviço da classe oprimida, veiculando a ideologia dessa
classe.
(B) é a alavanca da mudança social, porque, por estar fora da dinâmica social, ela pode mudar a estrutura da
sociedade.
(C) é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, fonte de apropriação da
herança social.
(D) falha em sua função social porque tem apenas reproduzido os valores da sociedade capitalista no âmbito escolar.
(E) possui autonomia absoluta, por isso não pode funcionar como “aparelho” privilegiado para a inculcação
ideológica.
03. Rios, referindo-se ao trabalho de boa qualidade e competente a ser feito pela docência, afirma que a dimensão
__________________ diz respeito à orientação da ação, fundada nos princípios do respeito, da solidariedade e da
justiça, na direção da realização de um bem coletivo.
Assinale a alternativa que, de acordo com a autora, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) ética
(B) política
(C) antropológica
(D) técnica
(E) estética
04. Em sua obra Ética e Competência, Rios (2011) reflete sobre o projeto educacional e seu processo de
elaboração, o qual implica confrontar o que temos com o que
queremos, em relação ao trabalho educativo escolar. Nessa reflexão, a autora aborda a utopia como:
(A) idealização que impede os educadores de verem a realidade e de nela atuarem.
(B) metas impossíveis que têm desviado os educadores de enxergar e realizar aquilo que é possível.
(C) grandes ideais da humanidade, que ressurgem em momentos de crise social sem alcançar efeitos práticos.
(D) ideais ainda não realizados, mas que sinalizam “ao caminhante” a direção desejada.
(E) empecilho à eficiência do planejamento educacional na escola pública, por roubar-lhe a objetividade.
05. Rios (2011), desafiada pelas questões que envolvem a qualidade da educação pública e, por consequência, a
formação dos professores, inicial e continuada, contribui com uma reflexão filosófica a respeito da competência
docente. Afirma que ser competente é “saber fazer bem o dever” e aprofunda a discussão sobre a competência do
trabalho docente como aquela que
(A) se enraíza na formação inicial, preponderantemente, cabendo, ao exercício da profissão, apenas sua
manutenção.
(B) se relaciona fortemente com a vocação, responsável pela dedicação aos educandos e a seu desenvolvimento ético.
(C) se manifesta na ação e se constrói explorando limites e possibilidades da realidade, no diálogo entre
educadores.
(D) é própria de cada profissional, pois é motivada pelo compromisso político de cada um e tem natureza técnico-
pedagógica e individual.
(E) responde pela qualidade do ensino na escola pública e, por isso, depende de política salarial, com bônus aos mais
dedicados.
6) Para Rios (2001), não é apenas no campo da moralidade que se encontram valores. Dizemos que existe valorização
na medida em que qualquer interferência do homem na realidade se dá na perspectiva de conferir um significado a esta
realidade. Para a autora, quando se qualifica um comportamento como bom ou mau, tem-se em vista um critério que é
definido no espaço
(A) da moralidade.
(B) da ética.
(C) da autonomia.
(D) dos egocentrismos.
(E) da estética.
GABARITO - 01 – A 02 – C 03- A 04 –D 05 – C 06 - A