O documento discute impactação dental e inclusão dentária, definindo os termos e descrevendo as classificações de Winter e Pell & Gregory. Também aborda as indicações e contraindicações para remoção de dentes inclusos.
2. A impactação, ou inclusão dental é um
problema cada vez mais freqüente.
O maior volume destas inclusões ficam por
conta dos terceiros molares, sendo os
inferiores em maior incidência que os
superiores.
3. Um processo lento de adaptação e
modificação do Homo sapiens já é detectada.
Pacientes com agenesia dos terceiros
molares.
Ainda não é detectada de forma decisiva na
casuística das inclusões dentais.
4. O crescimento da caixa craniana em
detrimento dos maxilares;
Dieta cada vez menos exigente do sistema
estomatognático;
Consciência de uma Odontologia preventiva;
◦ O paciente não mais sofre mutilações em seu
período de infância e adolescência.
5. Geralmente, a impactação é o resultado de
uma obstrução mecânica, que impede a
formação e a migração de um dente ao seu
estado normal ou posição fisiológica na
arcada dental.
6. É considerado um dente incluso o elemento
que, chegada a sua época normal de erupção,
não irrompeu na cavidade oral.
Todo dente incluso deve ser removido, desde
que os benefícios sejam maiores que os
malefícios.
Quando não removido deve ser proservado.
◦ É um cisto em potencial.
7. Existem basicamente três classificações.
◦ Classificação de Winter.
Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação
ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.
◦ Classificação de Pell & Gregory.
Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-
apical e entre a distal do segundo molar e o ramo
mandibular.
◦ Classificação segundo o tipo de inclusão.
As inclusões podem ser ósseas, sub-mucosos e semi-
inclusões.
8. Avalia o posicionamento do terceiro
molar em relação ao longo eixo
fisiológico do segundo molar inferior.
◦ Vertical;
◦ Mésio-angular;
◦ Disto-angular;
◦ Horizontal;
◦ Horizontal vestibular e horizontal lingual;
◦ Invertido.
9. O molar incluso está
paralelo ao longo
eixo do segundo
molar.
De forma geral, são
essas inclusões as
mais fáceis de serem
executadas.
10. Quando o
terceiro molar
está voltado
para a mesial.
11. O dente está
voltado para a
distal em relação
ao eixo do
segundo molar.
Inclusão mais
complicada de ser
resolvida.
12. O dente está
totalmente
deitado, com a
face oclusal
voltada para o
segundo molar.
13. O dente está
totalmente
deitado, com
a face oclusal
voltada para
vestibular ou
lingual.
14. O dente
incluso está
de "cabeça
para baixo“.
15. Avalia posicionamento do elemento no
sentido ocluso-apical e entre a distal do
segundo molar e o ramo mandibular.
◦ Classificados em Posição A,B e C.
Posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical.
◦ Classificados em Classe I, II, e III.
Posicionamento do elemento em relação ao ramo
mandibular.
16. A plano oclusal
do elemento
incluso está
mais alta
(extruído) ou no
mesmo nível
que o plano
oclusal do
segundo molar.
17. A plano oclusal
do elemento
incluso está
entre a oclusal e
a cervical do
segundo molar.
18. A plano oclusal
do elemento
incluso está
abaixo da
cervical do
segundo
molar.
19. Posicionado
completamente
fora do ramo
mandibular.
23. As inclusões podem ser:
◦ Ósseas
Existe envolvimento ósseo.
◦ Sub-mucosa
Cobertas apenas pela mucosa.
◦ Semi-inclusão
O dente está parcialmente descoberto.
24. Odontosecção
◦ O dente retido pode e deve ser cortado em
detrimento do osso do paciente.
◦ É preferível cortar o dente a ser removido em 10
pedaços do que destruir toda uma cortical óssea do
paciente, de lenta e dolorosa regeneração.
CORTE O DENTE, PRESERVE O
PACIENTE
25. O dente sairá seguindo
o seu longo eixo.
Se estiver angulado,
deve ser cortado.
Realizada com alta
rotação e fresas
cirúrgicas laminadas
esféricas (Nº 4 ou 6) ou
Brocas tronco cônicas
(702 ou 703) em peça
reta.
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32. Deve ser realizada para que se libere o
equador do dente.
Neste passo o cirurgião deve ser econômico.
Realizada com alta rotação e fresas cirúrgicas
laminadas esféricas (Nº 4 ou 6) ou Brocas
tronco cônicas (702 ou 703) em peça reta.
33. Falta de espaço.
Posicionamento incorreto (sem possibilidade
de correção ).
Pericoronarites recorrentes.
Reabsorções ou cáries (no 2º m irrompido).
34. Indicações protéticas ou ortodônticas.
Processos patológicos.
Sintomas de etiologia indeterminadas (dor na
atm, cefaléia, zumbidos, Alopécia, etc).
35. Má condição sistêmica do paciente.
Proximidade com acidentes anatômicos
importantes.
Pacientes idosos.
Pacientes muito jovens.
Processos infecciosos agudos.
36. Curvatura anormal das raízes.
Hipercementose.
Proximidade com o canal mandibular ou seio
maxilar.
Grande densidade óssea (idosos).
Espaço folicular coberto de osso.
37. Anquilose (união entre dente e osso).
Músculo orbicular pequeno.
Abertura de boca limitada.
Língua grande e incontrolável.
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48. Realizado quando o dente não erupcionou
por motivos diversos.
Pode estar anquilosado o que indicaria sua
remoção.
49. Exposição do elemento.
Aplicação de dispositivo no elemento.
Amarria na aparatologia fixa.
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63. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
Mestre em Odontologia
Especialista em Implantodontia e Dentística
drguilhermeterra@yahoo.com.br