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Oclusão normal na Dentição Temporária
Livro recomendado: Robert Moyers - Ortodontia
Biogênese da dentição decídua : há dois períodos, um pré-natal e outro pós-natal.
Dentro do período pós natal, tem período pré-dentario e um pós-dentario (dentição
decídua propriamente dita). Quanto mais cedo consegue-se identificar um problema,
alguma maloclusão, algum problema de crescimento ou desenvolvimento ósseo,
consegue-se minimizar este problema. A maioria da maloclusões são resolvidas na
dentição temporária. Se há identificação de uma maloclusão, pode-se impedir que
esta avance.
Na dentição temporária, é normal haver espaços entres os dentes, porém isto não
se encaixa quando fala-se de dentição permanente. Ambos tipos de dentição,
possuem suas características específicas de normalidade. Se há uma dentição
deciudua sem espaço algum, o ortodontista precisa acompanhar, pois esta pode
estar desenvolvendo uma maloclusão, sendo necessaria uma visita de cerca de 3
em 3 meses ao ortodontista. Uma dentição permanente não permite que haja
espaço entre os dentes. Na dentição decídua, os dentes não tem inclinação axial,
porém na dentição permanente, isto se faz presente.
Sobre o periodo pré-natal:
1. Os dentes começam a se desenvolver na sexta semana de vida intra-uterina.
2. Algumas medicações não podem ser administradas nesta fase, por exemplo,
as tetraciclinas ( é um corante vital que se incorpora na fase inorganica de
formação, por isto, quando há a calcificação na coroa dos dentes, estas ficam
pigmentadas, com cor escura). Outro exemplo, é um remédio para enjôo
chamado Talidomida, sendo que várias crianças nasciam com deformidades.
3. A partir dai, as celulas basais do epitélio bucal se proliferam intensamente
resultando numa faixa de tecido que ocorre ao longo do contorno dos
primeiros arcos, chamada de lâmina dentária. Lâmina dentária é o início da
formação da maxila e mandibula, ou seja das arcadas dentárias.
4. O estágio de botão caracteriza-se por células ectodérmicas que se proliferam
na lâmina dentária. Irão se formar 10 botões em cada arco, correspondentes
a cada elemento dentário na maxila e mandibula.
5. Já na fase de capuz, as celulas mesenquimais indiferenciadas se proliferam
na concavidade maior do capuz e nesta cavidade haverá aumento da
densidade do tecidos e formação da papila dentária, que circunda o órgão do
esmalte. Nesta fase, já há os elementos essenciais do dente: papila dentária,
órgão do esmalte e foliculo dentário. Cada uma destas estruturas, dará
origem a uma parte da estrutura dentária.
6. Já no estágio de campânula, há uma invaginação, onde já visualiza-se o
formato da coroa do dentes e é neste momento que há o início da formação
da raízes (na altura da junção amelo-dentinária). Já é possivel identificar
nessa fase, qual dente será formado. As bases cervicais do orgão do
esmalte, se dobram uma em direção uma à outra, podendo-se ver o futuro
modelo coronário.
7. O incisivo central, começa a ser formado por volta de 14 semanas de
gestação, primeiro molar por volta de 15 semanas, incisivo lateral por volta de
16 semanas, canino por volta de 17 semanas e segundo molar por volta de
28 semanas.
8. No estágio avançado de campânula, a margem basal do órgão do esmalte
origina a bainha epitelial radicular de Hertwig. À medida que esta bainha é
formada, depois que a raiz é formada, ela vai deixando no ligamento
periodontal restos epiteliais, denominados como restos epiteliais de Malassez
(estão presentes do nossos ligamentos periodontais e são importantes para
manter a vitalidade do mesmo.) O cemento que recobre a raiz do dente tem a
mesma origem embrionária que o osso alveolar, então o ligamento
periodontal e os restos epiteliais de Malassez impede que estes se unam,
pois possuem a mesma origem embrionária. Por isso, quando uma criança
ou um adulto sofre um trauma, e há avulsão dentária, quando este dente for
reimplantado, muitas das células do ligamento periodontal, morrem, podendo
ocorrer a anquilose dento-alvelar (ausência da membrana periodontal, é
como se o dentes estivesse soldado ao osso.)
9. Para um dente ser movimentado ortodônticamente, há necessidade da
presença de tecido periodontal sadio e em perfeito estado.
10. Em relação à cronologia de formação, o estágio inicial tem início na sexta
semana de vida intra-uterina, o estágio embrionário tem inicio no começo da
oitava semana e o capsular por volta da oitava semana, o estágio de
campânula por volta da décima sexta a vigésima semana de vida intra-
uterina.
11.O órgão do esmalte dá origem ao esmalte, a papila dentária dá origem à
dentina e polpa e o folículo dentário dá origem ao cemento.
Sobre o período pós-natal:
1. Há o período pré-dentário ou período dos roletes gengivais, que compreende
o intervalo entre o nascimento do bebê e o surgimento dos primeiros dentes.
Quando nasce, o bebê não há dentes, há apenas uma mucosa rosada e
bem aderida e alguns abaulamentos na mucosa, que são os roletes
gengivais.
2. O arco superior tem mais formato de ferradura e o inferior com formato de U.
3. No arco superior há maior projeção vestibular sob o arco inferior, pois nesta
fase, é normal a criança apresentar retração mandibular, pois é uma
hipofunção do desenvolvimento da mandíbula (a criança quase não tem
queixo.) Se fosse em uma adulto, ia caracterizar-se uma maloclusão.
4. Na maioria das crianças, é normal os roletes gengivais tocarem-se apenas na
região posterior, não sendo indicativo de maloclusão (mordida aberta).
5. Posição neo-natal da lingua, é quando a lingua se repousa na região anterior,
sob os roletes gengivais, facilitando a amamentação. Isto é característica de
um período pré-dentário, antes de os dentes erupcionarem.
6. Uma outra característica normal do recém-nascido é apresentar o terço
inferior da face diminuído. No adulto, os terços da face (superior, médio e
inferior), devem ser proporcionais.
7. Enquanto não houver nenhum dente permanente na boca, denomina-se
dentição decidua ou temporária.
8. Os processos alveolares tanto da mandíbula, quanto da maxila, se
desenvolvem ás custas da erupção dentária, tanto na dentição decídua,
quanto na permanente. Por isso, quando perde-se um dente, há perda de
dimensão vertical, pois o osso reabsorve.
9. Os dentes ajudam na fonação. Além disso, os dentes decíduos tituram
mecânicamente o alimento para a consequente digestão, auxilia na fonação,
atua como mantenedor de espaço ( quanto mais preservar os decíduos,
melhor). São guias de estabelecimento de oclusão normal para os dentes
permanentes, ou seja, guia a erupção de seus sucessores.
10. A mordida cruzada é uma das patologias que devem ser tratadas na
dentição decídua, pois como os dentes decíduos atuam como guias de seus
sucessores permanentes, estes virão da mesma forma que os decíduos
estavam.
11. Não deve-se colocar aparelho fixo em dentes decíduos, pois o esmalte
destes dentes são mais aprismáticos, então não consegue-se adesão
necessária para manter o aparelho colado ao dente.
12. Na erupção dentária, mais importante que a cronologia, é a sequência de
erupção, tendo papel primordial no correto posicionamento dos dentes nas
arcadas.
13.O primeiro dente a erupcionar é o incisivo central inferior, seguido do incisivo
central superior, depois o incisivo lateral superior, seguido do incisivo lateral
inferior. Formam-se os incisivos sem nenhum dente mais estar na região
posterior. O quinto dente a erupcionar, é o primeiro molar decíduo, seguido
dos caninos, depois o segundo molar decíduo inferior, seguido do segundo
molar decíduo superior (último a erupcionar). IMPORTANTE À NÍVEL DE
PROVA!!
14.A erupção nas meninas é mais precoce do que nos meninos, tanto na
dentição decídua, quanto na permanente.
15. Em questão de cronologia, na mandíbula, o incisivo central erupciona por
volta dos 6 meses, o lateral com 7 meses, o canino com 16 meses, primeiro
molar 12 meses e segundo molar com 20 meses. Na maxila, o incisivo central
erupciona com 7 meses, lateral com 9 meses, o canino com 18, primeiro
molar 14 meses e segundo molar 24 meses. Em termos sequenciais, os
dentes da arcada inferior erupcionam da arcada superior. Com 2 anos de
idade, a criança, geralmente está com todos os dentes decíduos
erupcionados.
16.Na primeira fase da dentição decídua, onde há apenas os incisivos na
cavidade oral, o trespasse vertical ou seobremordida, é exagerada.Cobre
praticamente toda a coroa dos incisivos inferiores. Para dentição decídua é
uma caracteírística normal, já para a permanente, evidencia-se uma
maloclusão. Já na segunda fase, quando há erupção dos dentes posteriores,
há um ganho de dimensão vertical na oclusão (o ínicio deste ganho é com a
erupção do primeiro molar decíduo). Com isso, a sobremordida deixa de ser
exagerada. Essa oscilação da sobremordida é natural para esta fase. Já na
terceira fase, com a erupção dos caninos, tem-se a formação de espaços
interdentais (um espaço na mesial do canino superior e um espaço na distal
do canino inferior. Estes espaços são chamados de diastemas ou espaços
primatas, são característicos da dentição decídua e são importantes para o
alinhamento dos dentes permanentes). Na quarta fase, com a erupção dos
segundos molares decíduos inferiores e superiores, determinam a chave de
oclusão na dentição decídua. Normalmente, as crianças apresentam um
plano terminal reto, sem inclinação, pois os dentes decíduos não possuem
inclinação axial.
17. Aos 3 anos, há completa formação radicular e todos os dentes devem estar
em oclusão.
Sobre a dentição decídua PROPRIAMENTE DITA:
1. 10 dentes superiores e 10 dentes inferiores. Não existem pré-molares na
dentição decídua.
2. Em termos de forma, são convexos em relação aos dentes permanentes,
são mais claro que os dentes permanentes devido ao esmalte ser mais
aprismático (por isso são chamados de dentes de leite). As arcadas superior
e inferior tem formato mais arredondado. Os dentes não apresentam
inclinação axial, tanto anteriores, quanto posteriores, pois estão bem
implantados, verticais e paralelos em suas bases ósseas. O plano oclusal
está próximo a cavidade glenóide( pois o ramo da mandibula ainda não teve
tempo para se desenvolver completamente),não há mais grande discrepância
do overjet e o overbite oscila na dentição decídua.
3. Na dentição decídua há a necessidade também de analisar os espaços
interdentais. Há os espaços primatas ( que aparecem com a erupção dos
caninos) e os espaços interdentais de Baume: TIPO I (arcos com espaços
interdentais na região anterior) e TIPO II ( arcos sem espaços interdentais na
região anterior, pois os dentes decíduos do individuo são maiores). O TIPO I
é o mais favorável, porém ambos estão CORRETOS.
4. A chave de molar é dada pelo segundo molar decíduo.
5. A chave de oclusão na dentição decídua pode ter um plano terminal reto,
pode ter um degrau distal na mandibula e um degrau mesial na mandibula.
Isso significa que os três estão corretos, mas se a velocidade do crescimento
maxilar for maior que a mandibular, a tendê ncia é que a maxila venha mais
para frente (quando há um degrau distal na mandibula), da mesma maneira,
quando há um degrau mesial, pois se a criança tem um desenvolvimento
maior da mandibula do que da maxila, a tendência é que a mandibula venha
para frente. Portanto, o plano terminal reto é o mais prevalente e favorável.
6. A ATM é bem próxima do plano oclusal, pois o ramo mandibular ainda não se
desenvolveu totalmente, sendo este desenvolvimento regido pelo côndilo.
7. Plano terminal é a chave de oclusão do dente decíduo.
8. O processo de esfoliação dos dentes decíduos iniciam-se para que os dentes
permanentes venham à cavidade oral.
9. Sucessor permanente são todos os dentes que vão erupcionar na cavidade
bucal às custas da esfoliação de um dente decíduo. Chama-se de dente
suplementar ou adicional, todos aqueles dentes que erupcionam na arcada
sem a necessidade de queda de nenhum dente decíduo, sendo eles os
terceiros molares permanentes.
10.As raizes dos dentes decíduos protegem os dentes permanentes.

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Oclusão normal na dentição decídua

  • 1. Oclusão normal na Dentição Temporária Livro recomendado: Robert Moyers - Ortodontia Biogênese da dentição decídua : há dois períodos, um pré-natal e outro pós-natal. Dentro do período pós natal, tem período pré-dentario e um pós-dentario (dentição decídua propriamente dita). Quanto mais cedo consegue-se identificar um problema, alguma maloclusão, algum problema de crescimento ou desenvolvimento ósseo, consegue-se minimizar este problema. A maioria da maloclusões são resolvidas na dentição temporária. Se há identificação de uma maloclusão, pode-se impedir que esta avance. Na dentição temporária, é normal haver espaços entres os dentes, porém isto não se encaixa quando fala-se de dentição permanente. Ambos tipos de dentição, possuem suas características específicas de normalidade. Se há uma dentição deciudua sem espaço algum, o ortodontista precisa acompanhar, pois esta pode estar desenvolvendo uma maloclusão, sendo necessaria uma visita de cerca de 3 em 3 meses ao ortodontista. Uma dentição permanente não permite que haja espaço entre os dentes. Na dentição decídua, os dentes não tem inclinação axial, porém na dentição permanente, isto se faz presente. Sobre o periodo pré-natal: 1. Os dentes começam a se desenvolver na sexta semana de vida intra-uterina. 2. Algumas medicações não podem ser administradas nesta fase, por exemplo, as tetraciclinas ( é um corante vital que se incorpora na fase inorganica de formação, por isto, quando há a calcificação na coroa dos dentes, estas ficam pigmentadas, com cor escura). Outro exemplo, é um remédio para enjôo chamado Talidomida, sendo que várias crianças nasciam com deformidades. 3. A partir dai, as celulas basais do epitélio bucal se proliferam intensamente resultando numa faixa de tecido que ocorre ao longo do contorno dos primeiros arcos, chamada de lâmina dentária. Lâmina dentária é o início da formação da maxila e mandibula, ou seja das arcadas dentárias. 4. O estágio de botão caracteriza-se por células ectodérmicas que se proliferam na lâmina dentária. Irão se formar 10 botões em cada arco, correspondentes a cada elemento dentário na maxila e mandibula. 5. Já na fase de capuz, as celulas mesenquimais indiferenciadas se proliferam na concavidade maior do capuz e nesta cavidade haverá aumento da densidade do tecidos e formação da papila dentária, que circunda o órgão do esmalte. Nesta fase, já há os elementos essenciais do dente: papila dentária, órgão do esmalte e foliculo dentário. Cada uma destas estruturas, dará origem a uma parte da estrutura dentária. 6. Já no estágio de campânula, há uma invaginação, onde já visualiza-se o formato da coroa do dentes e é neste momento que há o início da formação
  • 2. da raízes (na altura da junção amelo-dentinária). Já é possivel identificar nessa fase, qual dente será formado. As bases cervicais do orgão do esmalte, se dobram uma em direção uma à outra, podendo-se ver o futuro modelo coronário. 7. O incisivo central, começa a ser formado por volta de 14 semanas de gestação, primeiro molar por volta de 15 semanas, incisivo lateral por volta de 16 semanas, canino por volta de 17 semanas e segundo molar por volta de 28 semanas. 8. No estágio avançado de campânula, a margem basal do órgão do esmalte origina a bainha epitelial radicular de Hertwig. À medida que esta bainha é formada, depois que a raiz é formada, ela vai deixando no ligamento periodontal restos epiteliais, denominados como restos epiteliais de Malassez (estão presentes do nossos ligamentos periodontais e são importantes para manter a vitalidade do mesmo.) O cemento que recobre a raiz do dente tem a mesma origem embrionária que o osso alveolar, então o ligamento periodontal e os restos epiteliais de Malassez impede que estes se unam, pois possuem a mesma origem embrionária. Por isso, quando uma criança ou um adulto sofre um trauma, e há avulsão dentária, quando este dente for reimplantado, muitas das células do ligamento periodontal, morrem, podendo ocorrer a anquilose dento-alvelar (ausência da membrana periodontal, é como se o dentes estivesse soldado ao osso.) 9. Para um dente ser movimentado ortodônticamente, há necessidade da presença de tecido periodontal sadio e em perfeito estado. 10. Em relação à cronologia de formação, o estágio inicial tem início na sexta semana de vida intra-uterina, o estágio embrionário tem inicio no começo da oitava semana e o capsular por volta da oitava semana, o estágio de campânula por volta da décima sexta a vigésima semana de vida intra- uterina. 11.O órgão do esmalte dá origem ao esmalte, a papila dentária dá origem à dentina e polpa e o folículo dentário dá origem ao cemento. Sobre o período pós-natal: 1. Há o período pré-dentário ou período dos roletes gengivais, que compreende o intervalo entre o nascimento do bebê e o surgimento dos primeiros dentes. Quando nasce, o bebê não há dentes, há apenas uma mucosa rosada e bem aderida e alguns abaulamentos na mucosa, que são os roletes gengivais. 2. O arco superior tem mais formato de ferradura e o inferior com formato de U. 3. No arco superior há maior projeção vestibular sob o arco inferior, pois nesta fase, é normal a criança apresentar retração mandibular, pois é uma hipofunção do desenvolvimento da mandíbula (a criança quase não tem queixo.) Se fosse em uma adulto, ia caracterizar-se uma maloclusão.
  • 3. 4. Na maioria das crianças, é normal os roletes gengivais tocarem-se apenas na região posterior, não sendo indicativo de maloclusão (mordida aberta). 5. Posição neo-natal da lingua, é quando a lingua se repousa na região anterior, sob os roletes gengivais, facilitando a amamentação. Isto é característica de um período pré-dentário, antes de os dentes erupcionarem. 6. Uma outra característica normal do recém-nascido é apresentar o terço inferior da face diminuído. No adulto, os terços da face (superior, médio e inferior), devem ser proporcionais. 7. Enquanto não houver nenhum dente permanente na boca, denomina-se dentição decidua ou temporária. 8. Os processos alveolares tanto da mandíbula, quanto da maxila, se desenvolvem ás custas da erupção dentária, tanto na dentição decídua, quanto na permanente. Por isso, quando perde-se um dente, há perda de dimensão vertical, pois o osso reabsorve. 9. Os dentes ajudam na fonação. Além disso, os dentes decíduos tituram mecânicamente o alimento para a consequente digestão, auxilia na fonação, atua como mantenedor de espaço ( quanto mais preservar os decíduos, melhor). São guias de estabelecimento de oclusão normal para os dentes permanentes, ou seja, guia a erupção de seus sucessores. 10. A mordida cruzada é uma das patologias que devem ser tratadas na dentição decídua, pois como os dentes decíduos atuam como guias de seus sucessores permanentes, estes virão da mesma forma que os decíduos estavam. 11. Não deve-se colocar aparelho fixo em dentes decíduos, pois o esmalte destes dentes são mais aprismáticos, então não consegue-se adesão necessária para manter o aparelho colado ao dente. 12. Na erupção dentária, mais importante que a cronologia, é a sequência de erupção, tendo papel primordial no correto posicionamento dos dentes nas arcadas. 13.O primeiro dente a erupcionar é o incisivo central inferior, seguido do incisivo central superior, depois o incisivo lateral superior, seguido do incisivo lateral inferior. Formam-se os incisivos sem nenhum dente mais estar na região posterior. O quinto dente a erupcionar, é o primeiro molar decíduo, seguido dos caninos, depois o segundo molar decíduo inferior, seguido do segundo molar decíduo superior (último a erupcionar). IMPORTANTE À NÍVEL DE PROVA!! 14.A erupção nas meninas é mais precoce do que nos meninos, tanto na dentição decídua, quanto na permanente. 15. Em questão de cronologia, na mandíbula, o incisivo central erupciona por volta dos 6 meses, o lateral com 7 meses, o canino com 16 meses, primeiro molar 12 meses e segundo molar com 20 meses. Na maxila, o incisivo central erupciona com 7 meses, lateral com 9 meses, o canino com 18, primeiro molar 14 meses e segundo molar 24 meses. Em termos sequenciais, os dentes da arcada inferior erupcionam da arcada superior. Com 2 anos de
  • 4. idade, a criança, geralmente está com todos os dentes decíduos erupcionados. 16.Na primeira fase da dentição decídua, onde há apenas os incisivos na cavidade oral, o trespasse vertical ou seobremordida, é exagerada.Cobre praticamente toda a coroa dos incisivos inferiores. Para dentição decídua é uma caracteírística normal, já para a permanente, evidencia-se uma maloclusão. Já na segunda fase, quando há erupção dos dentes posteriores, há um ganho de dimensão vertical na oclusão (o ínicio deste ganho é com a erupção do primeiro molar decíduo). Com isso, a sobremordida deixa de ser exagerada. Essa oscilação da sobremordida é natural para esta fase. Já na terceira fase, com a erupção dos caninos, tem-se a formação de espaços interdentais (um espaço na mesial do canino superior e um espaço na distal do canino inferior. Estes espaços são chamados de diastemas ou espaços primatas, são característicos da dentição decídua e são importantes para o alinhamento dos dentes permanentes). Na quarta fase, com a erupção dos segundos molares decíduos inferiores e superiores, determinam a chave de oclusão na dentição decídua. Normalmente, as crianças apresentam um plano terminal reto, sem inclinação, pois os dentes decíduos não possuem inclinação axial. 17. Aos 3 anos, há completa formação radicular e todos os dentes devem estar em oclusão. Sobre a dentição decídua PROPRIAMENTE DITA: 1. 10 dentes superiores e 10 dentes inferiores. Não existem pré-molares na dentição decídua. 2. Em termos de forma, são convexos em relação aos dentes permanentes, são mais claro que os dentes permanentes devido ao esmalte ser mais aprismático (por isso são chamados de dentes de leite). As arcadas superior e inferior tem formato mais arredondado. Os dentes não apresentam inclinação axial, tanto anteriores, quanto posteriores, pois estão bem implantados, verticais e paralelos em suas bases ósseas. O plano oclusal está próximo a cavidade glenóide( pois o ramo da mandibula ainda não teve tempo para se desenvolver completamente),não há mais grande discrepância do overjet e o overbite oscila na dentição decídua. 3. Na dentição decídua há a necessidade também de analisar os espaços interdentais. Há os espaços primatas ( que aparecem com a erupção dos caninos) e os espaços interdentais de Baume: TIPO I (arcos com espaços interdentais na região anterior) e TIPO II ( arcos sem espaços interdentais na região anterior, pois os dentes decíduos do individuo são maiores). O TIPO I é o mais favorável, porém ambos estão CORRETOS. 4. A chave de molar é dada pelo segundo molar decíduo. 5. A chave de oclusão na dentição decídua pode ter um plano terminal reto, pode ter um degrau distal na mandibula e um degrau mesial na mandibula.
  • 5. Isso significa que os três estão corretos, mas se a velocidade do crescimento maxilar for maior que a mandibular, a tendê ncia é que a maxila venha mais para frente (quando há um degrau distal na mandibula), da mesma maneira, quando há um degrau mesial, pois se a criança tem um desenvolvimento maior da mandibula do que da maxila, a tendência é que a mandibula venha para frente. Portanto, o plano terminal reto é o mais prevalente e favorável. 6. A ATM é bem próxima do plano oclusal, pois o ramo mandibular ainda não se desenvolveu totalmente, sendo este desenvolvimento regido pelo côndilo. 7. Plano terminal é a chave de oclusão do dente decíduo. 8. O processo de esfoliação dos dentes decíduos iniciam-se para que os dentes permanentes venham à cavidade oral. 9. Sucessor permanente são todos os dentes que vão erupcionar na cavidade bucal às custas da esfoliação de um dente decíduo. Chama-se de dente suplementar ou adicional, todos aqueles dentes que erupcionam na arcada sem a necessidade de queda de nenhum dente decíduo, sendo eles os terceiros molares permanentes. 10.As raizes dos dentes decíduos protegem os dentes permanentes.