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Erros meus,má fortuna, amor ardente
Erros meus,má fortuna,amorardente
Em minhaperdiçãose conjuraram;
Os errose a fortunasobejaram,
Que para mim bastavao amor, somente.
Tudo passei;mastenhotãopresente
A grande dor das cousasque passaram,
Que as magoadas irasme ensinaram
A não quererjánunca sercontente.
Errei todo o discursode meusanos;
Dei causa a que a Fortunacastigasse
As minhasmal fundadasesperanças.
De amor nãovi senãobrevesenganos…
Oh! Quemtantopudesse que fartasse
Este meuduro Géniode vinganças!
Vocabulário:
Fortuna – destino;
conjuraram– aliaram;
sobejaram– bastaram;
discurso – decurso;
mal fundadas – infundadas;
duro génio – destino cruel, insaciável.
Tema do soneto: Sofrimentodosujeitopoético
Este poema é um soneto: constituído por duas quadras e dois tercetos, com dez sílabas
métricas: decassilábico; com esquema rimático, ABBA / ABBA / CDE / CDE, verificando a
existência de rima interpolada em A, emparelhada em B e interpolada nos tercetos.
O soneto aborda a vida passada do poeta e a tristeza que ele sente ao recordá-la. Assim, nas
primeiras três estrofes, exprime a sua tristeza em relação à vida que foi passando e os erros
que foi cometendo. Para o fazer, evoca três razões que justificam um passado infeliz; “Erros
meus, má fortuna, amor ardente” (verso 1), que, de forma intencional, se reuniram numa
metafóricaconjurapara tramar contra o poeta:“Em minha perdição se conjuraram” (verso 2).
Partindodestaideia,opoetadesenvolve oseulamento aolongodasestrofesseguintes.Assim,
o sujeito poético aprendeu a não ter esperança na alegria que a vida lhe podia proporcionar:
“A grandedordascausasquepassaram,/ queasmagoadas iras me ensinaram / a não querer
já nunca ser contente” (versos 5-9).
Concluindoque todooseupercursode vidafoi errado,poisfoi sempre iludido pelo amor: “De
amornão vi senão brevesenganos”(verso12),e tendoemconta que o amor seriao suficiente
para o levar à perdição: “Os erros e a fortuna sobejaram,/ que para mim bastava amor
somente” (versos 3-4), a Fortuna, ou seja o destino, castigou as suas sempre “mal fundadas
esperanças” (verso 11), pois estas foram sempre criadas por um amor ilusório.
Marcas de um discurso autobiográfico: uso da 1.a
pessoa do singular nos determinantes,
pronomese formasverbais(porexemplo, meus, minha,mim,passei,tenho, me, Errei, minhas,
vi, meu); as referências ao percurso de vida (“Errei todo o discurso de meus anos”, verso 9).
Neste relatoautobiográfico, o sujeito poético atribui as causas da sua perdição aos erros que
cometeu,aoseudestinoinfelize aoamor intenso,sendoque oamor,por si só, seriasuficiente
para a sua perdição, “Erros meus, má fortuna, amor ardente” (verso 1).
Os trêstermosdadosno primeiroversosãodesenvolvidosnosversosseguintes. Asexpressões
“Tudo errei” (2.a
quadra, verso 5) e “Errei todo o discurso de meus anos” (1.o
terceto, verso 9)
sintetizam a forma como o sujeito poético olha para a sua vida passada.
Na 2.a
quadra,o sujeitopoéticoapresentaasconsequênciasdo seu passado de sofrimento no
momentopresente,asaber:a dor e o sofrimentopassadosforam tão intensos que impedem,
no presente, o simples desejo de felicidade.
No 1.o
terceto, o sujeito poético identifica-se como o verdadeiro culpado por tudo o que
passou, porque considera que os seus erros impediram-no de ter outro destino traçado.
O amor, que já tinha sido referido na 1.a
quadra, reaparece no último terceto associado a
“breves enganos” (verso 12) (isto é, as desilusões amorosas que terá sofrido).
Processos usados na construção do sentido disfórico do soneto: em primeiro lugar, o léxico
selecionadopeloautoré fortementeindicativo de disforia: “em minha perdição” (verso 2); “a
grande dor” (verso 6); “as magoadas iras” (verso 7); “errei” (verso 9). O uso do pronome
indefinido“tudo” (“tudo passei”, verso 5) e do quantificador “todo” (“Errei todo o discurso de
meusanos”,verso9) introduzemumanotade extremismonobalançonegativo,notaque aliás
se repete no verso “De amor não vi senão breves enganos”, (verso 12). A acumulação no
primeiro verso do soneto pode também considerar-se como um processo de construir a
disforiajáque a junçãodas três causasnegativaspoderáconstituirummeiode as intensificar.
A interjeição “Oh!” (verso 13) acompanhada de uma frase exclamativa e de tipo imperativo
estãoao serviçoda expressãode umdesejoque o sujeito poético gostaria de ver realizado: o
de que as vinganças do destino acabem. Assim, os sentimentos presentes na interjeição que
introduzosdois últimos versos são os de amargura, alguma revolta e necessidade de pôr fim
ao sofrimento do próprio sujeito poético.
O soneto encerra com um pedido, que traduz todo o sofrimento do sujeito poético: “Oh!
Quemtanto pudessequefartasse / Este meu duro Génio de vinganças!” (versos 13-14), sendo
toda a dor transmitida na utilização da interjeição e da frase exclamativa, e no qual é
solicitado, no fundo um descanso que o poeta entende merecido.
O sujeito poéticoevidenciao sofrimentoao abordara sua vidapassada,referindoque osseus
maioresinimigosnavidaforamoserros,a má sorte e o amor.
1.a
parte
(12 primeiros versos)
Na primeira parte do poema, o “eu” poético
confessa que viveu uma vida de sofrimento,
provocado pelos erros, pela má sorte e pelo amor.
Diz ainda que o amor apenas lhe deu “breves
enganos” (verso 12) e que, por isso, o sofrimento
provocado pelos erros e pela má sorte sobejaram.
2.a
parte
(dois últimos versos)
Na segunda parte do poema, ele recorre a uma
interjeição(“oh!”,verso13) para mostrar a dor que
lhe vai no coração e espera que o “Génio” (verso
14) que o persegue se farte de o perseguir para ele
poder viver em paz.
Análise da estrutura interna
1.o
momento:
Tema: Sofrimentodosujeitopoético
Fortunae Amoraliadoscontra este numametafóricaconjuraparao tramar, levandoa que
este percaa esperançanumapotencial alegria.
Sentimentosexpressos:
Amargura(v. 1)
Perseguição(v.2)
Dor (v.6)
Irritação (vv.7/8)
Culpa(vv.9/10)
provocadopor
“Erros meus,má fortuna,amorardente”(verso1)
2.o
momento:
O Amor(suficienteparao levarà perdição) é umailusão.
A Fortuna(destino) castigou sempre assuas"malfundadasesperanças"porteremsidocriadas
por um amor ilusório.
Encerramentodosoneto:transmissãode todaa dor do sujeitonumainterjeiçãoe umafrase
exclamativa,naqual é solicitadoumdescansoentendidocomomerecidopelopoeta.
Sentimentospresentesnofinal do soneto:
Desespero
Desejode vingança
“De amor não vi senão brevesenganos.
Oh!quemtanto pudessequefartasse
este meu duro génio de vinganças!”
Análise formal (estruturaexterna):
Géneroliterário:
Sonetode corrente renascentista;
Constituídoporduasquadras e doistercetos
Versosdecassilábicos
E/rros /meus,/má/for/tu/na,a/mor/ar/den (te)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Análise formal (estruturaexterna):
Esquemarimático: ABBA / ABBA / CDE / CDE
Rimainterpoladae emparelhadanasquadras( A BB A).
Rimainterpoladanos tercetos(CDE CDE)
Recursos estilísticos/expressivos
Erros meus,má fortuna, amor ardente
Em minhaperdição se conjuraram;
Os errose a fortunasobejaram,
Que para mim bastavao amor, somente.
Tudo passei;mastenhotãopresente
A grande dor das cousasque passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não quererjánunca ser contente.
Errei todo o discursode meusanos;
Dei causa a que a Fortuna castigasse
As minhasmal fundadas esperanças.
De amor nãovi senão brevesenganos…
Oh! Quemtanto pudesse que fartasse
Este meuduro Géniode vinganças!
Adjetivaçãovalorativa:
(“ardente”(verso1),“grande”(verso6),“duro”(verso14))
Enumeração (verso1: “Erros meus,má fortuna, amorardente”)
Conotaçõesnegativas: “má fortuna”(verso1),“perdição”(verso2),“grandedor”(verso6),
“magoadasiras”(verso7),“já nunca sercontente”(verso8)
Anástrofe e Pleonasmo:“A não quererjá nunca sercontente.”(verso8)
Personificação:
“as magoadasirasmeensinaram”(verso7)
“a Fortuna castigasse”(verso10)
Interjeição:“Oh!”(verso13)
Hipérbole:
“Oh! Quemtantopudesse que fartasse
Este meuduro Géniode vinganças!”(versos13-14)
Exclamação final:
"vinganças!"(verso14)
Adjetivaçãovalorativa
Conotaçõesnegativas
Hipérbole
Exclamação final
Anástrofe (verso 8)
Personificação(versos7, 10)
Enumeração – (verso1: “Erros meus,
má fortuna,amorardente”)
Interjeição– (verso 13: “Oh!”)

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Erros meus, má fortuna, amor ardente

  • 1. Erros meus,má fortuna, amor ardente Erros meus,má fortuna,amorardente Em minhaperdiçãose conjuraram; Os errose a fortunasobejaram, Que para mim bastavao amor, somente. Tudo passei;mastenhotãopresente A grande dor das cousasque passaram, Que as magoadas irasme ensinaram A não quererjánunca sercontente. Errei todo o discursode meusanos; Dei causa a que a Fortunacastigasse As minhasmal fundadasesperanças. De amor nãovi senãobrevesenganos… Oh! Quemtantopudesse que fartasse Este meuduro Géniode vinganças! Vocabulário: Fortuna – destino; conjuraram– aliaram; sobejaram– bastaram; discurso – decurso; mal fundadas – infundadas; duro génio – destino cruel, insaciável. Tema do soneto: Sofrimentodosujeitopoético Este poema é um soneto: constituído por duas quadras e dois tercetos, com dez sílabas métricas: decassilábico; com esquema rimático, ABBA / ABBA / CDE / CDE, verificando a existência de rima interpolada em A, emparelhada em B e interpolada nos tercetos. O soneto aborda a vida passada do poeta e a tristeza que ele sente ao recordá-la. Assim, nas primeiras três estrofes, exprime a sua tristeza em relação à vida que foi passando e os erros que foi cometendo. Para o fazer, evoca três razões que justificam um passado infeliz; “Erros meus, má fortuna, amor ardente” (verso 1), que, de forma intencional, se reuniram numa metafóricaconjurapara tramar contra o poeta:“Em minha perdição se conjuraram” (verso 2). Partindodestaideia,opoetadesenvolve oseulamento aolongodasestrofesseguintes.Assim, o sujeito poético aprendeu a não ter esperança na alegria que a vida lhe podia proporcionar: “A grandedordascausasquepassaram,/ queasmagoadas iras me ensinaram / a não querer já nunca ser contente” (versos 5-9). Concluindoque todooseupercursode vidafoi errado,poisfoi sempre iludido pelo amor: “De amornão vi senão brevesenganos”(verso12),e tendoemconta que o amor seriao suficiente para o levar à perdição: “Os erros e a fortuna sobejaram,/ que para mim bastava amor somente” (versos 3-4), a Fortuna, ou seja o destino, castigou as suas sempre “mal fundadas esperanças” (verso 11), pois estas foram sempre criadas por um amor ilusório. Marcas de um discurso autobiográfico: uso da 1.a pessoa do singular nos determinantes, pronomese formasverbais(porexemplo, meus, minha,mim,passei,tenho, me, Errei, minhas, vi, meu); as referências ao percurso de vida (“Errei todo o discurso de meus anos”, verso 9). Neste relatoautobiográfico, o sujeito poético atribui as causas da sua perdição aos erros que cometeu,aoseudestinoinfelize aoamor intenso,sendoque oamor,por si só, seriasuficiente para a sua perdição, “Erros meus, má fortuna, amor ardente” (verso 1).
  • 2. Os trêstermosdadosno primeiroversosãodesenvolvidosnosversosseguintes. Asexpressões “Tudo errei” (2.a quadra, verso 5) e “Errei todo o discurso de meus anos” (1.o terceto, verso 9) sintetizam a forma como o sujeito poético olha para a sua vida passada. Na 2.a quadra,o sujeitopoéticoapresentaasconsequênciasdo seu passado de sofrimento no momentopresente,asaber:a dor e o sofrimentopassadosforam tão intensos que impedem, no presente, o simples desejo de felicidade. No 1.o terceto, o sujeito poético identifica-se como o verdadeiro culpado por tudo o que passou, porque considera que os seus erros impediram-no de ter outro destino traçado. O amor, que já tinha sido referido na 1.a quadra, reaparece no último terceto associado a “breves enganos” (verso 12) (isto é, as desilusões amorosas que terá sofrido). Processos usados na construção do sentido disfórico do soneto: em primeiro lugar, o léxico selecionadopeloautoré fortementeindicativo de disforia: “em minha perdição” (verso 2); “a grande dor” (verso 6); “as magoadas iras” (verso 7); “errei” (verso 9). O uso do pronome indefinido“tudo” (“tudo passei”, verso 5) e do quantificador “todo” (“Errei todo o discurso de meusanos”,verso9) introduzemumanotade extremismonobalançonegativo,notaque aliás se repete no verso “De amor não vi senão breves enganos”, (verso 12). A acumulação no primeiro verso do soneto pode também considerar-se como um processo de construir a disforiajáque a junçãodas três causasnegativaspoderáconstituirummeiode as intensificar. A interjeição “Oh!” (verso 13) acompanhada de uma frase exclamativa e de tipo imperativo estãoao serviçoda expressãode umdesejoque o sujeito poético gostaria de ver realizado: o de que as vinganças do destino acabem. Assim, os sentimentos presentes na interjeição que introduzosdois últimos versos são os de amargura, alguma revolta e necessidade de pôr fim ao sofrimento do próprio sujeito poético. O soneto encerra com um pedido, que traduz todo o sofrimento do sujeito poético: “Oh! Quemtanto pudessequefartasse / Este meu duro Génio de vinganças!” (versos 13-14), sendo toda a dor transmitida na utilização da interjeição e da frase exclamativa, e no qual é solicitado, no fundo um descanso que o poeta entende merecido. O sujeito poéticoevidenciao sofrimentoao abordara sua vidapassada,referindoque osseus maioresinimigosnavidaforamoserros,a má sorte e o amor. 1.a parte (12 primeiros versos) Na primeira parte do poema, o “eu” poético confessa que viveu uma vida de sofrimento, provocado pelos erros, pela má sorte e pelo amor. Diz ainda que o amor apenas lhe deu “breves enganos” (verso 12) e que, por isso, o sofrimento provocado pelos erros e pela má sorte sobejaram. 2.a parte (dois últimos versos) Na segunda parte do poema, ele recorre a uma interjeição(“oh!”,verso13) para mostrar a dor que lhe vai no coração e espera que o “Génio” (verso 14) que o persegue se farte de o perseguir para ele poder viver em paz. Análise da estrutura interna 1.o momento: Tema: Sofrimentodosujeitopoético Fortunae Amoraliadoscontra este numametafóricaconjuraparao tramar, levandoa que este percaa esperançanumapotencial alegria.
  • 3. Sentimentosexpressos: Amargura(v. 1) Perseguição(v.2) Dor (v.6) Irritação (vv.7/8) Culpa(vv.9/10) provocadopor “Erros meus,má fortuna,amorardente”(verso1) 2.o momento: O Amor(suficienteparao levarà perdição) é umailusão. A Fortuna(destino) castigou sempre assuas"malfundadasesperanças"porteremsidocriadas por um amor ilusório. Encerramentodosoneto:transmissãode todaa dor do sujeitonumainterjeiçãoe umafrase exclamativa,naqual é solicitadoumdescansoentendidocomomerecidopelopoeta. Sentimentospresentesnofinal do soneto: Desespero Desejode vingança “De amor não vi senão brevesenganos. Oh!quemtanto pudessequefartasse este meu duro génio de vinganças!” Análise formal (estruturaexterna): Géneroliterário: Sonetode corrente renascentista; Constituídoporduasquadras e doistercetos Versosdecassilábicos E/rros /meus,/má/for/tu/na,a/mor/ar/den (te) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Análise formal (estruturaexterna): Esquemarimático: ABBA / ABBA / CDE / CDE Rimainterpoladae emparelhadanasquadras( A BB A). Rimainterpoladanos tercetos(CDE CDE)
  • 4. Recursos estilísticos/expressivos Erros meus,má fortuna, amor ardente Em minhaperdição se conjuraram; Os errose a fortunasobejaram, Que para mim bastavao amor, somente. Tudo passei;mastenhotãopresente A grande dor das cousasque passaram, Que as magoadas iras me ensinaram A não quererjánunca ser contente. Errei todo o discursode meusanos; Dei causa a que a Fortuna castigasse As minhasmal fundadas esperanças. De amor nãovi senão brevesenganos… Oh! Quemtanto pudesse que fartasse Este meuduro Géniode vinganças! Adjetivaçãovalorativa: (“ardente”(verso1),“grande”(verso6),“duro”(verso14)) Enumeração (verso1: “Erros meus,má fortuna, amorardente”) Conotaçõesnegativas: “má fortuna”(verso1),“perdição”(verso2),“grandedor”(verso6), “magoadasiras”(verso7),“já nunca sercontente”(verso8) Anástrofe e Pleonasmo:“A não quererjá nunca sercontente.”(verso8) Personificação: “as magoadasirasmeensinaram”(verso7) “a Fortuna castigasse”(verso10) Interjeição:“Oh!”(verso13) Hipérbole: “Oh! Quemtantopudesse que fartasse Este meuduro Géniode vinganças!”(versos13-14) Exclamação final: "vinganças!"(verso14) Adjetivaçãovalorativa Conotaçõesnegativas Hipérbole Exclamação final Anástrofe (verso 8) Personificação(versos7, 10) Enumeração – (verso1: “Erros meus, má fortuna,amorardente”) Interjeição– (verso 13: “Oh!”)