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1 Literatura
Obras de Referência PAS/UnB - Literatura 1º série
Benze-se o poeta de várias ações que observa na
sua pátria
Destes que campam no mundo
Sem ter engenho profundo,
e, entre gabos dos amigos,
os vemos em papa-figos
sem tempestade, nem vento:
Anjo Bento.
De quem com letras secretas
tudo que alcança é por tretas,
baculejando sem pejo,
por matar o seu desejo,
desde a manhã té a tarde:
Deus me guarde.
Do que passeia farfante,
muito prezado de amante
por fora luvas, galões,
insígnias, armas, bastões,
por dentro pão bolorento:
Anjo Bento.
Destes beatos fingidos,
cabisbaixos, encolhidos,
por dentro fatais maganos,
sendo nas caras uns Janos,
que fazem do vício alarde:
Deus me guarde. (...)
Que pregue um douto sermão
Um alarve, um asneirão,
e que esgrima em demasia
quem nunca lá na Sofia
soube por um argumento:
Anjo Bento.
Deste santo emascarado,
que fala do meu pecado,
e se tem por Santo Antônio,
mas em lutas com o demônio
se mostra sempre cobarde:
Deus me guarde.
Que atropelando a justiça
só com virtude postiça,
se premie o delinquente,
castigando o inocente
por um leve pensamento:
Anjo Bento.
Gregório de Matos. Obra poética. Internet: <www.literaturabra-sileira. ufsc.
br>
1) Tendo como referência o poema Benze-se o poeta de vá-
rias ações que observa na sua pátria, de Gregório de Matos,
julgue os próximos itens.
(1) O poema, embora escrito à maneira de uma oração
(ladainha), com repetição do refrão “Anjo Bento” e “Deus
me guarde”, enfoca mais a crítica social que a reflexão
sobre a espiritualidade do sujeito lírico.
(2) O poema trata da corrupção do clero, o que fica claro na
denúncia da fingida beatitude e dos falsos sermões.
(3) A imagem do “pão bolorento” (v.17), em contraste com
o modo como o sujeito se mostra ao mundo, remete ao
caráter pecador do eu lírico.
(4) A palavra“tretas”(v.8) está sendo empregada, no poema,
com o significado ainda hoje a ela associado: artifícios ou
estratagemas sutis e engenhosos para enganar alguém.
(5) No texto, o termo “delinquente” (v.39) é empregado no
sentido de jovem.
A Inconstância dos Bens do Mundo
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
Gregório de Matos
2) Considere leitura atenciosa do texto, para julgar os itens
que seguem.
(1) O poema versa sobre o contraste noite/dia, claro/ escuro,
em evidente constituição do que se chama paradoxo.
(2) A tônica do poema é a efemeridade das coisas da vida.
(3) No quinto verso, em um procedimento incomum, o poeta
emprega o conectivo“porém”, mas não opõe exatamente
as ideias seguintes ao que fora posto anteriormente;
antes, cria uma oposição dentro do próprio verso
questionando sobre as razões de o sol nascer, se logo ele
tem de declinar.
(4) Na segunda estrofe, o emprego de perguntas, em todos
os versos, denota uma atitude contemplativa do poeta
em face de seu não entendimento dos fatos da vida.
(5) Na última estrofe, o eu-lírico justifica o tema do soneto,
quando afirma claramente que a firmeza de qualque
dos bens do mundo, assim como o dia – que começa e
termina – está em seu caráter de inconstância.
3) (FUVEST-SP - adaptada) Na primeira estrofe do soneto
acima, a principal característica do Barroco é:
a) culto da Natureza.
b) a utilização de rimas alternadas.
c) a forte presença de antíteses.
d) uso de aliterações.
2
Dona Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é flor e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara.
Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
De verde pé, da rama florescente,
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?
Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que por bela e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta e não me guarda.
4) Sobre o poema de Gregório de Matos acima, julgue os
itens.
(1) O eu-lírico explora o paralelo entre Anjo e Angélica
e revela a condição perecível e doméstica da flor,
permitindo que se perceba a uniformização pretendida
pelo barroco, a qual estabelece regras poéticas rígidas.
(2) A mulher, Anjo Luzente, no poema, encarna tanto o
anjo protetor que livra de “diabólicos azares”, quanto a
criatura feminina tentadora que provoca a imaginação e
a sensualidade.
(3) A associação e o contraste da flor, que seria cortada do
verde pé, com o Anjo luzente a ser idolatrado, indica o
diálogo do eu lírico (vós) com o anjo enviado dos céus
para proteger os altares de sua esposa.
(4) No primeiro verso, o eu lírico declara a natureza angelical
da mulher que descreve, mas desconstrói essa visão na
última estrofe do soneto.
(5) Nos versos 7 e 8, o eu lírico exalta as qualidades angelicais
da mulher que descreve, afirmando que seria impossível
não idolatrar alguém com expressão tão angelical.
(6) Não ocorre no poema um recurso muito comum em
textos barrocos, que é a construção do mecanismo de
oposição de ideias por meio das antíteses.
(7) Entre o primeiro e o terceiro verso da última estrofe,
constrói-se uma relação de causalidade, expressa por
meio do emprego da preposição“por”(v.12).
(8) Esse soneto pertence à poesia lírica de Gregório de
Matos, marcada pela crítica aos costumes burgueses e
pelas declarações de amor à amada.
(9) Épossível,pelamaneiracomoossentidossãoconstituídos
no poema, afirmar que a mulher é pura e que os maus
pensamentos estão apenas na mente do eu lírico.
A cada canto um grande conselheiro
A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha
E podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um bem frequente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça e ao terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia,
Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia.
Gregório de Matos
5) Considere o soneto acima, para julgar os itens que se-
guem.
(1) Na primeira estrofe, constrói-se claramente uma crítica
aos governantes e uma revelação de sua incompetência.
(2) Na segunda estrofe, a crítica feita é ao costume que
têm pessoas da região de investigarem a vida alheia e
contarem aos outros aquilo que sabem.
(3) No penúltimo verso, ao se encaminhar para o final da
descrição da cidade da Bahia, o poeta afirma que aqueles
que procuram ser honestos são os mais pobres.
(4) Pode-se dizer que o poema, ao tentar descrever a
realidade baiana, acaba por condensar os tipos mais
frequentes de críticas que se constroem nos poemas
satíricos de Gregório de Matos.
(5) Os versos do poema são dodecassílabos, procedimento
pouquíssimo frequente nas composições de Gregório de
Matos.
A Jesus Cristo
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Gregório de Matos
3 Literatura
6) Considere o soneto de Gregório de Matos e seus conheci-
mentos sobre o Barroco brasileiro, para julgar os itens.
(1)	 Na primeira estrofe, o jogo de ideias que o eu lírico
constrói, materializa, o conceptismo – característica
marcante do Barroco. Nela, se constitui o argumento
de que o pecado não é resultado de uma natureza
pecaminosa, mas de um empenho em fazer que Deus
pratique o que é de sua natureza: perdoar.
(2)	 Entre os versos 5 e 6, os termos “irar” e “abrandar”
constituem o que se conhece por antítese, figura de
linguagem frequente nos textos barrocos.
(3)	 O poema acima, de Gregório de Matos, foge um pouco
à temática barroca, já que não enfoca a oposição
salvação/perdição, carne/espírito, como a maioria das
composições da escola.
(4)	 Nos versos 7 e 8, o eu-lírico, no jogo de ideias conhecido
como cultismo, argumenta com o criador que o seu
pecado, que O ofende, também dá a Ele (criador) a
chancedepraticaraquiloqueédesuanatureza:perdoar.
(5)	 Nos dois tercetos que encerram o soneto, o eu-lírico faz
referência ao texto bíblico da ovelha perdida, em busca
da qual o pastor vai, mesmo deixando sozinhas as outras
99. Com esse argumento, ele tenta convencer o Divino
Pastor de que ele (eu-lírico pecador) merece o mesmo
tratamento, sob pena de que a imagem do criador seja
maculada.
(6)	 Não é possível observar elementos cultistas no poema.
(7)	 Nos versos “Se basta a vos irar tanto pecado” (v.5) e “Se
uma ovelha perdida e já cobrada” (v.9), a palavra “Se”,
repetida, constitui uma aliteração.
(8)	 A palavra“Senhor”(v.1) está isolada por vírgulas porque
é um vocativo, logo se trata da figura de linguagem
apóstrofe.
(9)	 O sujeito lírico assume atitude submissa ao justificar
seus erros ante a autoridade absoluta do “Senhor” a
quem se dirige.
(10)	 O texto é composto por silogismo.
Oração dos Desesperados (Sérgio Vaz)
Que a pele escura,
Não seja escudo para os covardes.
Que habitam na senzala do silêncio
Porque nascer negro é
consequência
Ser
É consciência
Dói no povo a dor do universo
Chibata, faca e corte
Miséria, morte
Sob o olhar irônico
De um Deus inverso
Uma dor que tem cor
Escorre na pele e na boca se cala
Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.
Dói na gente a dor que mata
Chaga que paralisa o mundo
E sob o olhar de um Deus de
gravata...
Doença, fome, esgoto, inferno
profundo.
Dor que humilha, alimenta cegueira
Trevas, violência, tiro no escuro
Pedaço de pau, lar sem muro
Paraíso do mal
Castelo de madeira
Oh! Senhores
Deuses das máquinas,
Das teclas, das perdidas almas
Do destino e do coração!
Escuta o homem que nasce das Lágrimas
Da dor, do sangue e do pranto,
Escuta esse pranto
(Que lindo esse povo)
(Quilombo esse povo)
Que vem a galope com voz de trovão
Pois ele se apega nas armas
Quando se cansa das páginas
Do livro de oração!
7) Sobre a significação do poema, julgue os itens.
(1)	 O contraste entre os termos “consequência” (v.5) e
“consciência”(v.7) mostra a diferença entre o ser humano
em sua condição herdada (consequência) e aquela de
que ele se apodera (consciência).
(2)	 Nos versos 11 e 12, vê-se a construção de uma crítica à
religião, na figura de um Deus que – segundo essa visão
– mostra-se passivo ante o horror da escravidão.
(3)	 Nos versos 15 e 16, constrói-se uma oposição de ideias
que revela os sentimentos dos escravizados em oposição
à sua condição.
(4)	 Nos três últimos versos, o eu-lírico expõe sua descrença
com a religião ao evidenciar que os que são escravizados
optam pela revolução em detrimento“Do livro de oração”,
numa referência clara à bíblia.
(5)	 Pode-se afirmar que o texto de Sérgio Vaz conserva
elementos do Barroco, como a questão da religiosidade.
(6)	 Todo o poema é um canto em prol da liberdade: das raças
e das opiniões.
(7)	 No verso “Das teclas, das perdidas almas”, caso
alterássemos a posição do adjetivo, posicionando-o após
o substantivo, alteraríamos substancialmente a ideia
proposta pelo autor originalmente.
(8)	 No poema de Sérgio Vaz, os parênteses (v. 35 e 36) isolam
um comentário, na forma de uma saudação elogiosa,
que se distancia do tom de lamento no qual o poema é
escrito.
(9)	 No Brasil colônia, a mão de obra escrava oriunda da
África, bastante utilizada na plantação de cana-de
-açúcar e na pecuária, era praticamente inexistente nas
zonas mineradoras.
8) (PAS/UnB) A memória da escravização dos povos africa-
nos e afrobrasileiros é parte da matéria poética com a qual
o texto de Sérgio Vaz lida. Essa memória surge, entre outros
trechos, no verso
a)	 “De um Deus inverso”(v.12).
4
b) “Das teclas, das perdidas almas”(v.30).
c) “(Quilombo esse povo)”(v.36).
d) “Do livro de oração!”(v.40).
É verdade que podemos votar, é verdade que po-
demos, por delegação da partícula de soberania que se nos
reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via
partidária, escolher os nossos representantes no parlamento,
é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais represen-
tações e das combinações políticas que a necessidade de uma
maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto
é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de
ação democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do
poderumgovernoquenãolheagradeepôroutronoseulugar,
mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer
efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e,
portanto, o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao
poder econômico, em particular à parte dele, sempre em au-
mento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com
estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem
comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabe-
mos que é assim, e, contudo, por uma espécie de automatismo
verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos fatos,
continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo
vivo e atuante, quando dela pouco mais nos resta que um con-
junto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de
uma espécie de missa laica.
José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. 2002 (com adapta-
ções).
9) A partir do fragmento de texto acima, de José Saramago,
julgue os itens a seguir.
(1) Depreende-se do texto que, por não conseguir “ver a
nudez crua dos fatos”, o eleitor não decide, por meio do
voto, de maneira consciente.
(2) A discussão proposta por Saramago não considera as
possibilidades atuais de participação virtual — nas
redes sociais, por exemplo —, destinadas a influenciar
o desenrolar de acontecimentos socioambientais e
políticos.
(3) A afirmação de Saramago de que o voto individual nunca
terá efeito sobre o poder econômico é parcialmente
reducionista ao desconsiderar que o sistema eleitoral-
partidário permite que os indivíduos se organizem em
grupos e exerçam pressão sobre os diferentes agentes
políticos e econômicos que atuam na sociedade.
(4) Os conceitos de cidadania e de representação,
mencionados no texto, são dois conceitos basilares
do denominado mundo ocidental que permanecem
inabalados mesmo frente aos debates referentes
à identidade e às transformações que demarcam,
notadamente, a existência do indivíduo.
(5) Conclui-se do texto que, mediante o voto, o eleitor decide
os representantes de uma nação e os fatos econômicos
do país.
10) Assinale a opção que apresenta a ideia central defendida
pelo autor do texto.
a) Opodereconômicoégeridoporempresasmultinacionais.
b) A democracia aspira ao bem comum.
c) O poder econômico não é determinado pelo eleitor.
d) O povo não enxerga a nudez crua dos fatos.
(Mocinha) — Estás doente, ou que haveis?
(Velho) — Ai! não sei, desconsolado,
Que nasci desventurado.
(Mocinha) — Não choreis;
mais mal fadada vai aquela.
(Velho) — Quem?
(Mocinha) — Branca Gil.
(Velho) — Como?
(Mocinha) — Com cent’açoutes no lombo,
e uma corocha por capela.
E ter mão;
leva tão bom coração,
como se fosse em folia.
Ó que grandes que lhos dão!”
Gil Vicente. O velho da horta. In: Cleonice Berardinelli (Org.). Antologia do
teatro de Gil Vicente.
11) A respeito da obra Farsa do Velho da Horta, escrita em
1512 por Gil Vicente pode afirmar-se que a PROGRESSÃO
a) peca por não apresentar perfeito domínio do diálogo
entre as personagens, resvalando, muitas vezes, por
monólogos desnecessários.
b) sofre da ausência de exploração do cômico, já que,
tematicamente, permanece na esfera do amor senil.
c) utiliza pouco aparato cênico para sugerir o ambiente em
que decorre a peça, já que a pobreza cenotécnica é uma
de suas características.
d) falha por falta de unidade de ação provocada por longas
digressões, como a ladainha mágica da alcoviteira.
12) Considerando a leitura do texto, é correto afirmar que
a) a reza do “Pai Nosso” que inicia a peça, prepara o leitor
para o desenvolvimento de um texto fundamentalmente
religioso, confirmado, inclusive, pela ladainha proferida
pela alcoviteira.
b) o velho relaciona-se, ao longo da peça, com quatro
mulheres, das quais uma é a moça por quem se apaixona
e com quem, correspondido, acaba se casando.
c) a farsa tem como argumento a paixão de um velho por
uma moça de muito bom parecer, por causa dela (e por
viadeumaalcoviteira)acabagastandotodaasuafortuna.
d) o texto se organiza a partir de uma estrutura versificatória
que revela ritmo poético, marcado por versos livres e por
ausência de esquema rímico.
Aos olhos de uma criança
Menino, mundo, mundo, menino
Menino, mundo, mundo, menino
Menino, mundo, mundo, menino
Menino, mundo, mundo, menino
(...)
Selva de pedra, menino microscópico
O peito gela onde o bem é utópico
É o novo tópico, meu bem
A vida nos trópicos
Não tá fácil pra ninguém
É o mundo nas costas e a dor nas custas
Trilhas opostas, la plata ofusca
Fumaça, buzinas e a busca
Faíscas na fogueira bem de rua, chamusca
Sono tipo slow blow, onde vou, vou
5 Literatura
Leio vou, vô, e até esqueço quem sou, sou
Calçada, barracos e o bonde
A voz ecoa sós mas ninguém responde
Miséria soa como pilhéria
Pra quem tem a barriga cheia, piada séria
Fadiga pra nóis, pra eles férias
Morre a esperança
E tudo isso aos olhos de uma criança
Gente, carro, vento, arma, roupa, poste
Aos olhos de uma criança
Quente, barro, tempo, carma, roupa, nóis
Aos olhos de uma criança
Mente, sarro, alento, calma, moça, sorte
Aos olhos de uma criança
Sente o pigarro, atento, alma, louça, morte
Aos olhos de uma criança
(...)
Saudades de pá, pai, quanto tempo faz, a esmo
Não é que esse mundo é grande mesmo
A melodia dela, no coração, tema
Não perdi seu retrato
Tipo Adoniran em Iracema
São lágrimas no escuro e solidão
Quando o vazio é mais do que devia ser
Lembro da minha mão na sua mão
E os olhos enchem de água sem querer
Aos olhos de uma criança
(...)
Emicida. Aos olhos de uma criança.
13) A partir da letra da canção Aos olhos de uma criança,
de Emicida, julgue os itens seguintes.
(1)	 O autor utiliza a enumeração como um recurso literário
para exprimir coisas e fatos que são observados pelo
menino.
(2)	 O uso expressivo da sonoridade das palavras é uma
característica da linguagem literária utilizada pelo autor,
como se pode perceber em “É o mundo nas costas e a
dor nas custas”(v.10).
(3)	 Na segunda estrofe, a referência à nada fácil vida nos
trópicos indica que, para uma vida feliz, o melhor é fugir
do Brasil.
(4)	 A utilização de metáforas é um traço literário que se
pode perceber em vários trechos da canção texto, como,
por exemplo, em“Morre a esperança”(v.21).
(5)	 Na canção Aos olhos de uma criança, o eu lírico
apresenta o sentimento que nutre pelo pai, com quem
ele ainda convive.
(6)	 O texto aborda, mediante recursos de fragmentação
da linguagem, a rememoração, pelo eu lírico, de alguns
aspectos de sua infância.
(7)	 No verso “São lágrimas no escuro e solidão” (v.36)
observa-se a figura literária da antítese, que exprime
uma contradição entre“lágrimas no escuro”e“solidão”.
(8)	 A expressão “Selva de pedra” (v.5) faz referência às
grandes construções civis decorrentes do avanço
imobiliário produzido pela ação humana; ambiente
em que são mantidos tanto o equilíbrio das condições
ambientais como os ecossistemas.
(9)	 O verso “Fadiga pra nóis, pra eles férias” (v.20) remete à
desigualdade social, assunto abordado na canção.
(10)	 Na segunda estrofe, a combinação entre a microscopia
do menino e o peito gélido retrata a dificuldade de
encontrar esperança diante da bondade entendida
como algo utópico.
6
Pirâmides egípcias, pirâmides astecas e
Teatro Nacional
Indivíduo, cultura e identidade: Uma construção
como o Teatro Nacional, de Oscar Niemeyer, exemplifica ca-
racterísticas particulares das sociedades humanas. É impor-
tante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel
de artistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm re-
percussão na formação da identidade cultural do grupo. In-
divíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas
sociedades e culturas. Vale remeter àqueles dos períodos pré-
colombianos, com as construções das Teatro Nacional, de Os-
car Niemeyer.
Estrutura: A arquitetura geralmente se submete às
mesmas determinações, notadamente quando há preferên-
cia por estruturas angulares. Nesse sentido, é importante co-
nhecer as formas arquitetônicas do Teatro Nacional Cláudio
Santoro, edifício de Oscar Niemeyer, em Brasília, que se confi-
gura como presença sólida na paisagem da cidade, e os azu-
lejos do artista Athos Bulcão presentes em várias construções
e na decoração de edifícios da cidade. É importante fazer uma
análise das pirâmides astecas, no México, assim como das pi-
râmides egípcias, em comparação com o Teatro Nacional, em
Brasília, considerando-se aspectos estéticos e funcionais.
Número, grandeza e forma: O uso da geometria
em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos
de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade.
Materiais: Vale destacar a importância da identifi-
cação dos materiais e das técnicas de linguagens artísticas
desenvolvidas a partir deles, de acordo com as funções nos
contextos socioculturais, científicos e tecnológicos. Nessa
perspectiva, é significativo entender a utilização de materiais
naturais na criação, em diversas técnicas de pintura, de dese-
nho, de escultura e em estruturas arquitetônicas e tridimen-
sionais.
Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de
energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica-
mente, uma vez que trazem significativas contribuições para
pensar a respeito desses aspectos, principalmente, de equilí-
brio.
Ambiente: É bem recente a presença humana na
Terra, se considerada a idade desta. No entanto, em alguns
períodos, houve mudanças entre os modos de produção, na
inter-relação dos povos, na urbanização e na alteração dos
fluxos de energia para que fossem criadas novas situações,
chegando-se a modificar de forma drástica o ambiente ter-
restre. Diversas construções ainda possíveis de ser vistas de-
monstram a capacidade adaptativa
do homem.
Sobre pirâmides astecas
A formação do mundo ocidental: Na América
pré-colombiana, destaca-se a importância das diferentes for-
mas de organização – política, social, econômica e territorial
dos diversos povos indígenas da região andina e da América
Central. Tornam-se relevantes as relações entre os aspectos
da vida cotidiana e a religiosidade, como se pode refletir a
partir das pirâmides astecas. Há manifesta ções artísticas na
produção de objetos sacros e utilitários encontrados em di-
versos sítios arqueológicos de nosso território.
Busto de Nefertiti e Discóbolo, de Míron
O ser humano como um ser no mundo: Dife-
rentes maneiras de os seres humanos se perceberem ou se
representarem podem ser discutidas com base nas artes vi-
suais, como podem ser percebidas na escultura Nefertiti, de
autor desconhecido, e no Discóbolo, de Míron.
Indivíduo, cultura e identidade: É importante
destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar-
tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus-
são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos
deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda-
des e culturas.
Tipos e gêneros: Ao se considerar os gêneros das
linguagens artísticas nas diversas sociedades e em contextos
distintos, é necessário identificá-los, bem como direcionar um
olhar especial para o Brasil, no que se refere às produções que
reflitam a diversidade cultural. É importante o reconhecimen-
to de diferenças e semelhanças, significados e signos entre o
juízo de valor e suas implicações estéticas e ideológicas.
Estruturas: A produção artística é vinculada às pos-
sibilidades dos materiais, como os utilizados na escultura de
Nefertiti e no Discóbolo, de Míron.
A formação do mundo ocidental: Obras que tes-
temunham a riqueza dos conhecimentos presentes na Anti-
guidade.
Número, grandeza e forma: O uso da geometria
em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos
de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade.
Materiais: Vale destacar a importância da identifi-
cação dos materiais e das técnicas de linguagens artísticas
desenvolvidas a partir deles, de acordo com as funções nos
contextos socioculturais, científicos e tecnológicos. Nessa
perspectiva, é significativo entender a utilização de materiais
naturais na criação, em diversas técnicas de pintura, de dese-
nho, de escultura e em estruturas arquitetônicas e tridimen-
sionais.
Sobre o Discóbolo, de Míron
Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de
energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica-
mente em obras como Discóbolo, de Míron, em que o artista
representa a força necessária feita por um homem para lançar
um disco.
Catedral de Notre-dame, de Reims, Parte-
non e aqueduto de Aqua Appia
Indivíduo, cultura e identidade: Construções
como as citadas, o aqueduto, a Catedral e o Partenon, exem-
plificam características particulares das sociedades humanas.
É importante destacar que as pessoas podem desempenhar o
papel de artistas e, então, tanto elas como suas criações têm
repercussão na formação da identidade cultural do grupo. In-
divíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas
sociedades e culturas.
Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de
energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica-
mente, uma vez que trazem significativas contribuições para
pensar a respeito desses aspectos, principalmente, de equilí-
brio.
Obras de Referência PAS/UnB - Artes Visuais 1º série
7 Artes Visuais
Ambiente: É bem recente a presença humana na
Terra, se considerada a idade desta. No entanto, em alguns
períodos, houve mudanças entre os modos de produção, na
inter-relação dos povos, na urbanização e na alteração dos
fluxos de energia para que fossem criadas novas situações,
chegando-se a modificar de forma drástica o ambiente ter-
restre. Diversas construções ainda possíveis de ser vistas de-
monstram a capacidade adaptativa do homem.
A formação do mundo ocidental: Obras que tes-
temunham a riqueza dos conhecimentos presentes na Anti-
guidade.
Materiais: Trabalhando com materiais, a humanida-
de desenvolveu as ciências, as artes e promoveu interações
culturais. As produções humanas ilustram formas de materia-
lização das ideias por meio de construções.
Sobre o Partenon e a Catedral
Número, grandeza e forma: O uso da geometria
em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos
de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade.
Sobre a catedral de Notre-dame de Reims
Estruturas: As estruturas geradas pelas formas es-
téticas exigem uma interlocução que leve ao entendimento
da expressividade e do nível de interação criados pelo poder
da imagem, pois elas provocam reflexões e conhecimentos
do ser humano e de sua cultura, a exemplo da Catedral de
Notre-Dame, de Reims (século XII, França), que, decorada com
vitrais, possibilita discutir esses aspectos no âmbito das cida-
des.
Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, e Su-
sana e os Anciões, de Artemisia Gentiles-
chi
O ser humano como um ser no mundo: Dife-
rentes maneiras de os seres humanos se perceberem ou se
representarem podem ser discutidas com base nas artes visu-
ais, como podem ser percebidas nas pinturas.
Indivíduo, cultura e identidade: Ressalta-se a
importância da identificação e da comparação dos gêneros
nas artes visuais, relacionando-se estética e aspectos sociais,
como se percebe na contraposição do movimento artístico
do Renascimento e do Barroco.
Tipos e gêneros: Ao se considerar os gêneros das
linguagens artísticas nas diversas sociedades e em contextos
distintos, é necessário identificá-los, bem como direcionar um
olhar especial para o Brasil, no que se refere às produções que
reflitam a diversidade cultural. É importante o reconhecimen-
to de diferenças e semelhanças, significados e signos entre o
juízo de valor e suas implicações estéticas e ideológicas nas
obras.
Estruturas: Nas produções visuais, são importantes
a identificação dos elementos estruturantes da imagem (pon-
to, linha, plano, espaço e cor) e a utilização deles na composi-
ção visual, além do reconhecimento dos efeitos intelectuais,
simbólicos e expressivos encontrados na pintura.
A formação do mundo ocidental: É importante
considerar o Renascimento como um momento da transição
do teocentrismo medieval para o antropocentrismo moder-
no, como é possível observar na pintura Escola de Atenas, de
Rafael Sanzio.
Número, grandeza e forma: O uso da geometria
em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos
de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade.
Estruturas Poliédricas, de Maurits Escher
Indivíduo, cultura e identidade: É importante
destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar-
tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus-
são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos
deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda-
des e culturas.
Tipos e gêneros: Este objeto de conhecimento
proporciona o estudo dos tipos de figuras geométricas – os
poliedros. Nesses sólidos, destacam-se as relações métricas
entre os elementos e as aplicações de suas formas. É neces-
sário perceber os diversos tipos de interação possíveis entre
dois ou mais desses sólidos e, também, de um deles com pla-
nos que se interceptam. Obras como as Estruturas Poliédricas,
de Maurits Escher, evidenciam esses aspectos.
Estruturas: A produção artística é vinculada às pos-
sibilidades dos materiais, como os utilizados nas estruturas de
Escher.
Número, grandeza e forma: A sequência de Fibo-
nacci e a razão áurea estão presentes nos efeitos de harmonia
alcançados com a combinação de arte e ciência, identificados
na produção artística do holandês Escher (1898 – 1972). Seu
trabalho de precisão na construção de Estruturas Poliédricas,
cujas formas se fundamentam em números, produziram ima-
gens ilusórias cuja estética inquestionável é admirada pelos
matemáticos.
Estruturas Tridimensionais, de Mestre
Didi
Indivíduo, cultura e identidade: É importante
destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar-
tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus-
são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos
deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda-
des e culturas.
Estuturas: A produção artística é vinculada às pos-
sibilidades dos materiais, como os utilizados nas esculturas
de Mestre Didi.
Grupo I
1) Sobre pirâmides egípcias, pirâmides astecas e o Teatro Na-
cional, julgue os itens subsequentes.
(1) A formatação das pirâmides egípcias se diferencia das
demais por manter o ápice em sua construção, visto que
as outras são troncos de pirâmides.
(2) O Teatro Nacional possui uma ornamentação nas
fachadas leste e oeste, que se modificam de acordo com
a luz solar.
(3) Tanto as pirâmides egípcias quanto as pirâmides astecas
são reflexos dos ideais religiosos de uma civilização.
(4) Athos Bulcão fez várias obras artísticas conectadas
com arquiteturas. No Teatro Nacional são evidentes os
8
azulejos na área externa do monumento.
(5) Exibindoformadepirâmide,asestruturasforamedificadas
em pedra com sustentação circular e lados triangulares
que afluem em direção ao ápice, características que
indicam o caráter esotérico de ambas as construções.
2) Sobre as obras Busto de Nefertiti e Discóbolo, julgue os
itens subsequentes.
(1) O material utilizado para execução de cada escultura
apresenta referências de como o ser humano se deslocou
e entrou em contato com outras regiões, produzindo
peças com produtos encontrados longe de seu ambiente
natal.
(2) Ambas esculturas tratam de referenciais estéticos
padronizados, características essas que existem na
atualidade: rostos femininos delicados e corpos
masculinos atléticos.
(3) OEgitoinfluenciouaproduçãoartísticainicialdosgregos,
fase a que pertence a obra de Míron.
(4) Como observado na escultura de Nefertiti e no Partenon,
as artes podem apresentar diferentes funções, em razão
de mudanças nas necessidades objetivas de determinada
sociedade.
3) Sobre os monumentos arquitetônicos da Antiguidade, jul-
gue os itens a seguir.
(1) O aqueduto Aqua Appia é o primeiro da história e
contribuiu para o expansionismo romano.
(2) A Catedral de Reims é altíssima, pois existiam os ideais
religiosos que acreditavam no alcance de Deus e dos
céus pela altura do monumento.
(3) O termo Gótico surgiu como uma crítica dos
Renascentistas ao estilo medieval desenvolvido e por sua
estética sombria no interior da igrejas.
(4) O Partenon possui colunas dóricas, que denotam um
monumento simples e de poucas condições financeiras.
4) Sobre as pinturas de Rafael Sanzio e Artemísia Gentileschi,
julgue os itens abaixo.
(1) A tinta a óleo foi desenvolvida no fim do período Gótico
e se fortaleceu no Renascimento, sendo levada até a
atualidade como uma técnica que valoriza a perfeição.
(2) A escola de Atenas encontra-se em uma parede do
museu do Vaticano, causando ilusão de profundidade
para quem a observa.
(3) As duas pinturas fazem uso de aspectos expressivos,
dando dramaticidade à cena.
(4) O Barroco é um movimento de arte teocêntrica e valoriza
referenciais religiosos.
5) O passo mais importante no processo do desenvolvimento
humano foi a mudança do nomadismo para a agricultura de
aldeia. O que tornou isso possível? Um ato de vontade do ho-
mem, seguramente; mas, com ele, um ato estranho e secreto
da natureza.
J. Bronowski. A escalada do homem. Brasília: Martins Fontes/Editora Universi-
dade de Brasília, 1983, p. 64 (com adaptações).
Com base na organização das ideias do texto, infere-se que
a) a vontade de ser do homem é mais forte que seu desejo
de vida nômade.
b) o nomadismo permitiu ao homem mostrar sua força
perante a natureza.
c) a natureza foi cúmplice da vontade humana no processo
de fixação do homem à terra.
d) os segredos da natureza sempre se submeteram à
vontade dos seres racionais.
6) (UFSM) A estátua “Lacoonte e seus filhos”, produto do He-
lenismo, foi desenterrada em Roma, em 1506, impressionou
Michelangelo (1475-1564) e influenciou seu trabalho artístico
em“Juízo Final”.
Com base no trabalho de Michelangelo, pode-se considerar
correta a seguinte afirmação:
a) Sua arte restaura os valores da pólis grega: a exalta- ção
da razão, a morte dos deuses, a hegemonia da assembleia
popular.
b) Sua obra rompe com o Naturalismo e inaugura as formas
da Arte Moderna: a ênfase no abstrato.
c) Seu modo de representar a figura humana se opõe ao
hedonismo e à glorificação do natural.
d) Seu trabalho glorifica o divino e o extraterreno em
oposição ao humano e natural.
e) Sua colaboração artística se insere no movimento
intelectual que forma os valores modernos: Naturalismo
e Individualismo.
9 Artes Visuais
7) As imagens ao lado mostram, na sequência:
a) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico, um
templo romano antigo e uma igreja gótica.
b) Um templo grego antigo, um templo romano, um edifício
neoclássico e uma igreja românica.
c) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico, um
templo romano antigo e uma igreja românica.
d) Um templo romano antigo, um edifício renascentista, um
templo grego antigo e uma igreja românica.

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  • 1. 1 Literatura Obras de Referência PAS/UnB - Literatura 1º série Benze-se o poeta de várias ações que observa na sua pátria Destes que campam no mundo Sem ter engenho profundo, e, entre gabos dos amigos, os vemos em papa-figos sem tempestade, nem vento: Anjo Bento. De quem com letras secretas tudo que alcança é por tretas, baculejando sem pejo, por matar o seu desejo, desde a manhã té a tarde: Deus me guarde. Do que passeia farfante, muito prezado de amante por fora luvas, galões, insígnias, armas, bastões, por dentro pão bolorento: Anjo Bento. Destes beatos fingidos, cabisbaixos, encolhidos, por dentro fatais maganos, sendo nas caras uns Janos, que fazem do vício alarde: Deus me guarde. (...) Que pregue um douto sermão Um alarve, um asneirão, e que esgrima em demasia quem nunca lá na Sofia soube por um argumento: Anjo Bento. Deste santo emascarado, que fala do meu pecado, e se tem por Santo Antônio, mas em lutas com o demônio se mostra sempre cobarde: Deus me guarde. Que atropelando a justiça só com virtude postiça, se premie o delinquente, castigando o inocente por um leve pensamento: Anjo Bento. Gregório de Matos. Obra poética. Internet: <www.literaturabra-sileira. ufsc. br> 1) Tendo como referência o poema Benze-se o poeta de vá- rias ações que observa na sua pátria, de Gregório de Matos, julgue os próximos itens. (1) O poema, embora escrito à maneira de uma oração (ladainha), com repetição do refrão “Anjo Bento” e “Deus me guarde”, enfoca mais a crítica social que a reflexão sobre a espiritualidade do sujeito lírico. (2) O poema trata da corrupção do clero, o que fica claro na denúncia da fingida beatitude e dos falsos sermões. (3) A imagem do “pão bolorento” (v.17), em contraste com o modo como o sujeito se mostra ao mundo, remete ao caráter pecador do eu lírico. (4) A palavra“tretas”(v.8) está sendo empregada, no poema, com o significado ainda hoje a ela associado: artifícios ou estratagemas sutis e engenhosos para enganar alguém. (5) No texto, o termo “delinquente” (v.39) é empregado no sentido de jovem. A Inconstância dos Bens do Mundo Nasce o Sol e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém, se acaba o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. Gregório de Matos 2) Considere leitura atenciosa do texto, para julgar os itens que seguem. (1) O poema versa sobre o contraste noite/dia, claro/ escuro, em evidente constituição do que se chama paradoxo. (2) A tônica do poema é a efemeridade das coisas da vida. (3) No quinto verso, em um procedimento incomum, o poeta emprega o conectivo“porém”, mas não opõe exatamente as ideias seguintes ao que fora posto anteriormente; antes, cria uma oposição dentro do próprio verso questionando sobre as razões de o sol nascer, se logo ele tem de declinar. (4) Na segunda estrofe, o emprego de perguntas, em todos os versos, denota uma atitude contemplativa do poeta em face de seu não entendimento dos fatos da vida. (5) Na última estrofe, o eu-lírico justifica o tema do soneto, quando afirma claramente que a firmeza de qualque dos bens do mundo, assim como o dia – que começa e termina – está em seu caráter de inconstância. 3) (FUVEST-SP - adaptada) Na primeira estrofe do soneto acima, a principal característica do Barroco é: a) culto da Natureza. b) a utilização de rimas alternadas. c) a forte presença de antíteses. d) uso de aliterações.
  • 2. 2 Dona Ângela Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é flor e Anjo juntamente: Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós, se uniformara. Quem vira uma tal flor, que a não cortara, De verde pé, da rama florescente, E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus o não idolatrara? Se pois como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu Custódio e a minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que por bela e por galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta e não me guarda. 4) Sobre o poema de Gregório de Matos acima, julgue os itens. (1) O eu-lírico explora o paralelo entre Anjo e Angélica e revela a condição perecível e doméstica da flor, permitindo que se perceba a uniformização pretendida pelo barroco, a qual estabelece regras poéticas rígidas. (2) A mulher, Anjo Luzente, no poema, encarna tanto o anjo protetor que livra de “diabólicos azares”, quanto a criatura feminina tentadora que provoca a imaginação e a sensualidade. (3) A associação e o contraste da flor, que seria cortada do verde pé, com o Anjo luzente a ser idolatrado, indica o diálogo do eu lírico (vós) com o anjo enviado dos céus para proteger os altares de sua esposa. (4) No primeiro verso, o eu lírico declara a natureza angelical da mulher que descreve, mas desconstrói essa visão na última estrofe do soneto. (5) Nos versos 7 e 8, o eu lírico exalta as qualidades angelicais da mulher que descreve, afirmando que seria impossível não idolatrar alguém com expressão tão angelical. (6) Não ocorre no poema um recurso muito comum em textos barrocos, que é a construção do mecanismo de oposição de ideias por meio das antíteses. (7) Entre o primeiro e o terceiro verso da última estrofe, constrói-se uma relação de causalidade, expressa por meio do emprego da preposição“por”(v.12). (8) Esse soneto pertence à poesia lírica de Gregório de Matos, marcada pela crítica aos costumes burgueses e pelas declarações de amor à amada. (9) Épossível,pelamaneiracomoossentidossãoconstituídos no poema, afirmar que a mulher é pura e que os maus pensamentos estão apenas na mente do eu lírico. A cada canto um grande conselheiro A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um bem frequente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia, Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres: E eis aqui a cidade da Bahia. Gregório de Matos 5) Considere o soneto acima, para julgar os itens que se- guem. (1) Na primeira estrofe, constrói-se claramente uma crítica aos governantes e uma revelação de sua incompetência. (2) Na segunda estrofe, a crítica feita é ao costume que têm pessoas da região de investigarem a vida alheia e contarem aos outros aquilo que sabem. (3) No penúltimo verso, ao se encaminhar para o final da descrição da cidade da Bahia, o poeta afirma que aqueles que procuram ser honestos são os mais pobres. (4) Pode-se dizer que o poema, ao tentar descrever a realidade baiana, acaba por condensar os tipos mais frequentes de críticas que se constroem nos poemas satíricos de Gregório de Matos. (5) Os versos do poema são dodecassílabos, procedimento pouquíssimo frequente nas composições de Gregório de Matos. A Jesus Cristo Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. Gregório de Matos
  • 3. 3 Literatura 6) Considere o soneto de Gregório de Matos e seus conheci- mentos sobre o Barroco brasileiro, para julgar os itens. (1) Na primeira estrofe, o jogo de ideias que o eu lírico constrói, materializa, o conceptismo – característica marcante do Barroco. Nela, se constitui o argumento de que o pecado não é resultado de uma natureza pecaminosa, mas de um empenho em fazer que Deus pratique o que é de sua natureza: perdoar. (2) Entre os versos 5 e 6, os termos “irar” e “abrandar” constituem o que se conhece por antítese, figura de linguagem frequente nos textos barrocos. (3) O poema acima, de Gregório de Matos, foge um pouco à temática barroca, já que não enfoca a oposição salvação/perdição, carne/espírito, como a maioria das composições da escola. (4) Nos versos 7 e 8, o eu-lírico, no jogo de ideias conhecido como cultismo, argumenta com o criador que o seu pecado, que O ofende, também dá a Ele (criador) a chancedepraticaraquiloqueédesuanatureza:perdoar. (5) Nos dois tercetos que encerram o soneto, o eu-lírico faz referência ao texto bíblico da ovelha perdida, em busca da qual o pastor vai, mesmo deixando sozinhas as outras 99. Com esse argumento, ele tenta convencer o Divino Pastor de que ele (eu-lírico pecador) merece o mesmo tratamento, sob pena de que a imagem do criador seja maculada. (6) Não é possível observar elementos cultistas no poema. (7) Nos versos “Se basta a vos irar tanto pecado” (v.5) e “Se uma ovelha perdida e já cobrada” (v.9), a palavra “Se”, repetida, constitui uma aliteração. (8) A palavra“Senhor”(v.1) está isolada por vírgulas porque é um vocativo, logo se trata da figura de linguagem apóstrofe. (9) O sujeito lírico assume atitude submissa ao justificar seus erros ante a autoridade absoluta do “Senhor” a quem se dirige. (10) O texto é composto por silogismo. Oração dos Desesperados (Sérgio Vaz) Que a pele escura, Não seja escudo para os covardes. Que habitam na senzala do silêncio Porque nascer negro é consequência Ser É consciência Dói no povo a dor do universo Chibata, faca e corte Miséria, morte Sob o olhar irônico De um Deus inverso Uma dor que tem cor Escorre na pele e na boca se cala Uma gente livre para o amor Mas os pés fincados na senzala. Dói na gente a dor que mata Chaga que paralisa o mundo E sob o olhar de um Deus de gravata... Doença, fome, esgoto, inferno profundo. Dor que humilha, alimenta cegueira Trevas, violência, tiro no escuro Pedaço de pau, lar sem muro Paraíso do mal Castelo de madeira Oh! Senhores Deuses das máquinas, Das teclas, das perdidas almas Do destino e do coração! Escuta o homem que nasce das Lágrimas Da dor, do sangue e do pranto, Escuta esse pranto (Que lindo esse povo) (Quilombo esse povo) Que vem a galope com voz de trovão Pois ele se apega nas armas Quando se cansa das páginas Do livro de oração! 7) Sobre a significação do poema, julgue os itens. (1) O contraste entre os termos “consequência” (v.5) e “consciência”(v.7) mostra a diferença entre o ser humano em sua condição herdada (consequência) e aquela de que ele se apodera (consciência). (2) Nos versos 11 e 12, vê-se a construção de uma crítica à religião, na figura de um Deus que – segundo essa visão – mostra-se passivo ante o horror da escravidão. (3) Nos versos 15 e 16, constrói-se uma oposição de ideias que revela os sentimentos dos escravizados em oposição à sua condição. (4) Nos três últimos versos, o eu-lírico expõe sua descrença com a religião ao evidenciar que os que são escravizados optam pela revolução em detrimento“Do livro de oração”, numa referência clara à bíblia. (5) Pode-se afirmar que o texto de Sérgio Vaz conserva elementos do Barroco, como a questão da religiosidade. (6) Todo o poema é um canto em prol da liberdade: das raças e das opiniões. (7) No verso “Das teclas, das perdidas almas”, caso alterássemos a posição do adjetivo, posicionando-o após o substantivo, alteraríamos substancialmente a ideia proposta pelo autor originalmente. (8) No poema de Sérgio Vaz, os parênteses (v. 35 e 36) isolam um comentário, na forma de uma saudação elogiosa, que se distancia do tom de lamento no qual o poema é escrito. (9) No Brasil colônia, a mão de obra escrava oriunda da África, bastante utilizada na plantação de cana-de -açúcar e na pecuária, era praticamente inexistente nas zonas mineradoras. 8) (PAS/UnB) A memória da escravização dos povos africa- nos e afrobrasileiros é parte da matéria poética com a qual o texto de Sérgio Vaz lida. Essa memória surge, entre outros trechos, no verso a) “De um Deus inverso”(v.12).
  • 4. 4 b) “Das teclas, das perdidas almas”(v.30). c) “(Quilombo esse povo)”(v.36). d) “Do livro de oração!”(v.40). É verdade que podemos votar, é verdade que po- demos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais represen- tações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de ação democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poderumgovernoquenãolheagradeepôroutronoseulugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e, portanto, o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder econômico, em particular à parte dele, sempre em au- mento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabe- mos que é assim, e, contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos fatos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e atuante, quando dela pouco mais nos resta que um con- junto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. 2002 (com adapta- ções). 9) A partir do fragmento de texto acima, de José Saramago, julgue os itens a seguir. (1) Depreende-se do texto que, por não conseguir “ver a nudez crua dos fatos”, o eleitor não decide, por meio do voto, de maneira consciente. (2) A discussão proposta por Saramago não considera as possibilidades atuais de participação virtual — nas redes sociais, por exemplo —, destinadas a influenciar o desenrolar de acontecimentos socioambientais e políticos. (3) A afirmação de Saramago de que o voto individual nunca terá efeito sobre o poder econômico é parcialmente reducionista ao desconsiderar que o sistema eleitoral- partidário permite que os indivíduos se organizem em grupos e exerçam pressão sobre os diferentes agentes políticos e econômicos que atuam na sociedade. (4) Os conceitos de cidadania e de representação, mencionados no texto, são dois conceitos basilares do denominado mundo ocidental que permanecem inabalados mesmo frente aos debates referentes à identidade e às transformações que demarcam, notadamente, a existência do indivíduo. (5) Conclui-se do texto que, mediante o voto, o eleitor decide os representantes de uma nação e os fatos econômicos do país. 10) Assinale a opção que apresenta a ideia central defendida pelo autor do texto. a) Opodereconômicoégeridoporempresasmultinacionais. b) A democracia aspira ao bem comum. c) O poder econômico não é determinado pelo eleitor. d) O povo não enxerga a nudez crua dos fatos. (Mocinha) — Estás doente, ou que haveis? (Velho) — Ai! não sei, desconsolado, Que nasci desventurado. (Mocinha) — Não choreis; mais mal fadada vai aquela. (Velho) — Quem? (Mocinha) — Branca Gil. (Velho) — Como? (Mocinha) — Com cent’açoutes no lombo, e uma corocha por capela. E ter mão; leva tão bom coração, como se fosse em folia. Ó que grandes que lhos dão!” Gil Vicente. O velho da horta. In: Cleonice Berardinelli (Org.). Antologia do teatro de Gil Vicente. 11) A respeito da obra Farsa do Velho da Horta, escrita em 1512 por Gil Vicente pode afirmar-se que a PROGRESSÃO a) peca por não apresentar perfeito domínio do diálogo entre as personagens, resvalando, muitas vezes, por monólogos desnecessários. b) sofre da ausência de exploração do cômico, já que, tematicamente, permanece na esfera do amor senil. c) utiliza pouco aparato cênico para sugerir o ambiente em que decorre a peça, já que a pobreza cenotécnica é uma de suas características. d) falha por falta de unidade de ação provocada por longas digressões, como a ladainha mágica da alcoviteira. 12) Considerando a leitura do texto, é correto afirmar que a) a reza do “Pai Nosso” que inicia a peça, prepara o leitor para o desenvolvimento de um texto fundamentalmente religioso, confirmado, inclusive, pela ladainha proferida pela alcoviteira. b) o velho relaciona-se, ao longo da peça, com quatro mulheres, das quais uma é a moça por quem se apaixona e com quem, correspondido, acaba se casando. c) a farsa tem como argumento a paixão de um velho por uma moça de muito bom parecer, por causa dela (e por viadeumaalcoviteira)acabagastandotodaasuafortuna. d) o texto se organiza a partir de uma estrutura versificatória que revela ritmo poético, marcado por versos livres e por ausência de esquema rímico. Aos olhos de uma criança Menino, mundo, mundo, menino Menino, mundo, mundo, menino Menino, mundo, mundo, menino Menino, mundo, mundo, menino (...) Selva de pedra, menino microscópico O peito gela onde o bem é utópico É o novo tópico, meu bem A vida nos trópicos Não tá fácil pra ninguém É o mundo nas costas e a dor nas custas Trilhas opostas, la plata ofusca Fumaça, buzinas e a busca Faíscas na fogueira bem de rua, chamusca Sono tipo slow blow, onde vou, vou
  • 5. 5 Literatura Leio vou, vô, e até esqueço quem sou, sou Calçada, barracos e o bonde A voz ecoa sós mas ninguém responde Miséria soa como pilhéria Pra quem tem a barriga cheia, piada séria Fadiga pra nóis, pra eles férias Morre a esperança E tudo isso aos olhos de uma criança Gente, carro, vento, arma, roupa, poste Aos olhos de uma criança Quente, barro, tempo, carma, roupa, nóis Aos olhos de uma criança Mente, sarro, alento, calma, moça, sorte Aos olhos de uma criança Sente o pigarro, atento, alma, louça, morte Aos olhos de uma criança (...) Saudades de pá, pai, quanto tempo faz, a esmo Não é que esse mundo é grande mesmo A melodia dela, no coração, tema Não perdi seu retrato Tipo Adoniran em Iracema São lágrimas no escuro e solidão Quando o vazio é mais do que devia ser Lembro da minha mão na sua mão E os olhos enchem de água sem querer Aos olhos de uma criança (...) Emicida. Aos olhos de uma criança. 13) A partir da letra da canção Aos olhos de uma criança, de Emicida, julgue os itens seguintes. (1) O autor utiliza a enumeração como um recurso literário para exprimir coisas e fatos que são observados pelo menino. (2) O uso expressivo da sonoridade das palavras é uma característica da linguagem literária utilizada pelo autor, como se pode perceber em “É o mundo nas costas e a dor nas custas”(v.10). (3) Na segunda estrofe, a referência à nada fácil vida nos trópicos indica que, para uma vida feliz, o melhor é fugir do Brasil. (4) A utilização de metáforas é um traço literário que se pode perceber em vários trechos da canção texto, como, por exemplo, em“Morre a esperança”(v.21). (5) Na canção Aos olhos de uma criança, o eu lírico apresenta o sentimento que nutre pelo pai, com quem ele ainda convive. (6) O texto aborda, mediante recursos de fragmentação da linguagem, a rememoração, pelo eu lírico, de alguns aspectos de sua infância. (7) No verso “São lágrimas no escuro e solidão” (v.36) observa-se a figura literária da antítese, que exprime uma contradição entre“lágrimas no escuro”e“solidão”. (8) A expressão “Selva de pedra” (v.5) faz referência às grandes construções civis decorrentes do avanço imobiliário produzido pela ação humana; ambiente em que são mantidos tanto o equilíbrio das condições ambientais como os ecossistemas. (9) O verso “Fadiga pra nóis, pra eles férias” (v.20) remete à desigualdade social, assunto abordado na canção. (10) Na segunda estrofe, a combinação entre a microscopia do menino e o peito gélido retrata a dificuldade de encontrar esperança diante da bondade entendida como algo utópico.
  • 6. 6 Pirâmides egípcias, pirâmides astecas e Teatro Nacional Indivíduo, cultura e identidade: Uma construção como o Teatro Nacional, de Oscar Niemeyer, exemplifica ca- racterísticas particulares das sociedades humanas. É impor- tante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de artistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm re- percussão na formação da identidade cultural do grupo. In- divíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas sociedades e culturas. Vale remeter àqueles dos períodos pré- colombianos, com as construções das Teatro Nacional, de Os- car Niemeyer. Estrutura: A arquitetura geralmente se submete às mesmas determinações, notadamente quando há preferên- cia por estruturas angulares. Nesse sentido, é importante co- nhecer as formas arquitetônicas do Teatro Nacional Cláudio Santoro, edifício de Oscar Niemeyer, em Brasília, que se confi- gura como presença sólida na paisagem da cidade, e os azu- lejos do artista Athos Bulcão presentes em várias construções e na decoração de edifícios da cidade. É importante fazer uma análise das pirâmides astecas, no México, assim como das pi- râmides egípcias, em comparação com o Teatro Nacional, em Brasília, considerando-se aspectos estéticos e funcionais. Número, grandeza e forma: O uso da geometria em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade. Materiais: Vale destacar a importância da identifi- cação dos materiais e das técnicas de linguagens artísticas desenvolvidas a partir deles, de acordo com as funções nos contextos socioculturais, científicos e tecnológicos. Nessa perspectiva, é significativo entender a utilização de materiais naturais na criação, em diversas técnicas de pintura, de dese- nho, de escultura e em estruturas arquitetônicas e tridimen- sionais. Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica- mente, uma vez que trazem significativas contribuições para pensar a respeito desses aspectos, principalmente, de equilí- brio. Ambiente: É bem recente a presença humana na Terra, se considerada a idade desta. No entanto, em alguns períodos, houve mudanças entre os modos de produção, na inter-relação dos povos, na urbanização e na alteração dos fluxos de energia para que fossem criadas novas situações, chegando-se a modificar de forma drástica o ambiente ter- restre. Diversas construções ainda possíveis de ser vistas de- monstram a capacidade adaptativa do homem. Sobre pirâmides astecas A formação do mundo ocidental: Na América pré-colombiana, destaca-se a importância das diferentes for- mas de organização – política, social, econômica e territorial dos diversos povos indígenas da região andina e da América Central. Tornam-se relevantes as relações entre os aspectos da vida cotidiana e a religiosidade, como se pode refletir a partir das pirâmides astecas. Há manifesta ções artísticas na produção de objetos sacros e utilitários encontrados em di- versos sítios arqueológicos de nosso território. Busto de Nefertiti e Discóbolo, de Míron O ser humano como um ser no mundo: Dife- rentes maneiras de os seres humanos se perceberem ou se representarem podem ser discutidas com base nas artes vi- suais, como podem ser percebidas na escultura Nefertiti, de autor desconhecido, e no Discóbolo, de Míron. Indivíduo, cultura e identidade: É importante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar- tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus- são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda- des e culturas. Tipos e gêneros: Ao se considerar os gêneros das linguagens artísticas nas diversas sociedades e em contextos distintos, é necessário identificá-los, bem como direcionar um olhar especial para o Brasil, no que se refere às produções que reflitam a diversidade cultural. É importante o reconhecimen- to de diferenças e semelhanças, significados e signos entre o juízo de valor e suas implicações estéticas e ideológicas. Estruturas: A produção artística é vinculada às pos- sibilidades dos materiais, como os utilizados na escultura de Nefertiti e no Discóbolo, de Míron. A formação do mundo ocidental: Obras que tes- temunham a riqueza dos conhecimentos presentes na Anti- guidade. Número, grandeza e forma: O uso da geometria em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade. Materiais: Vale destacar a importância da identifi- cação dos materiais e das técnicas de linguagens artísticas desenvolvidas a partir deles, de acordo com as funções nos contextos socioculturais, científicos e tecnológicos. Nessa perspectiva, é significativo entender a utilização de materiais naturais na criação, em diversas técnicas de pintura, de dese- nho, de escultura e em estruturas arquitetônicas e tridimen- sionais. Sobre o Discóbolo, de Míron Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica- mente em obras como Discóbolo, de Míron, em que o artista representa a força necessária feita por um homem para lançar um disco. Catedral de Notre-dame, de Reims, Parte- non e aqueduto de Aqua Appia Indivíduo, cultura e identidade: Construções como as citadas, o aqueduto, a Catedral e o Partenon, exem- plificam características particulares das sociedades humanas. É importante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de artistas e, então, tanto elas como suas criações têm repercussão na formação da identidade cultural do grupo. In- divíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas sociedades e culturas. Energia, equilíbrio e movimento: A ideia de energia, equilíbrio e movimento pode ser percebida artistica- mente, uma vez que trazem significativas contribuições para pensar a respeito desses aspectos, principalmente, de equilí- brio. Obras de Referência PAS/UnB - Artes Visuais 1º série
  • 7. 7 Artes Visuais Ambiente: É bem recente a presença humana na Terra, se considerada a idade desta. No entanto, em alguns períodos, houve mudanças entre os modos de produção, na inter-relação dos povos, na urbanização e na alteração dos fluxos de energia para que fossem criadas novas situações, chegando-se a modificar de forma drástica o ambiente ter- restre. Diversas construções ainda possíveis de ser vistas de- monstram a capacidade adaptativa do homem. A formação do mundo ocidental: Obras que tes- temunham a riqueza dos conhecimentos presentes na Anti- guidade. Materiais: Trabalhando com materiais, a humanida- de desenvolveu as ciências, as artes e promoveu interações culturais. As produções humanas ilustram formas de materia- lização das ideias por meio de construções. Sobre o Partenon e a Catedral Número, grandeza e forma: O uso da geometria em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade. Sobre a catedral de Notre-dame de Reims Estruturas: As estruturas geradas pelas formas es- téticas exigem uma interlocução que leve ao entendimento da expressividade e do nível de interação criados pelo poder da imagem, pois elas provocam reflexões e conhecimentos do ser humano e de sua cultura, a exemplo da Catedral de Notre-Dame, de Reims (século XII, França), que, decorada com vitrais, possibilita discutir esses aspectos no âmbito das cida- des. Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, e Su- sana e os Anciões, de Artemisia Gentiles- chi O ser humano como um ser no mundo: Dife- rentes maneiras de os seres humanos se perceberem ou se representarem podem ser discutidas com base nas artes visu- ais, como podem ser percebidas nas pinturas. Indivíduo, cultura e identidade: Ressalta-se a importância da identificação e da comparação dos gêneros nas artes visuais, relacionando-se estética e aspectos sociais, como se percebe na contraposição do movimento artístico do Renascimento e do Barroco. Tipos e gêneros: Ao se considerar os gêneros das linguagens artísticas nas diversas sociedades e em contextos distintos, é necessário identificá-los, bem como direcionar um olhar especial para o Brasil, no que se refere às produções que reflitam a diversidade cultural. É importante o reconhecimen- to de diferenças e semelhanças, significados e signos entre o juízo de valor e suas implicações estéticas e ideológicas nas obras. Estruturas: Nas produções visuais, são importantes a identificação dos elementos estruturantes da imagem (pon- to, linha, plano, espaço e cor) e a utilização deles na composi- ção visual, além do reconhecimento dos efeitos intelectuais, simbólicos e expressivos encontrados na pintura. A formação do mundo ocidental: É importante considerar o Renascimento como um momento da transição do teocentrismo medieval para o antropocentrismo moder- no, como é possível observar na pintura Escola de Atenas, de Rafael Sanzio. Número, grandeza e forma: O uso da geometria em produções artísticas possibilita o emprego dos conceitos de equilíbrio, ritmo, simetria, perspectiva e profundidade. Estruturas Poliédricas, de Maurits Escher Indivíduo, cultura e identidade: É importante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar- tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus- são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda- des e culturas. Tipos e gêneros: Este objeto de conhecimento proporciona o estudo dos tipos de figuras geométricas – os poliedros. Nesses sólidos, destacam-se as relações métricas entre os elementos e as aplicações de suas formas. É neces- sário perceber os diversos tipos de interação possíveis entre dois ou mais desses sólidos e, também, de um deles com pla- nos que se interceptam. Obras como as Estruturas Poliédricas, de Maurits Escher, evidenciam esses aspectos. Estruturas: A produção artística é vinculada às pos- sibilidades dos materiais, como os utilizados nas estruturas de Escher. Número, grandeza e forma: A sequência de Fibo- nacci e a razão áurea estão presentes nos efeitos de harmonia alcançados com a combinação de arte e ciência, identificados na produção artística do holandês Escher (1898 – 1972). Seu trabalho de precisão na construção de Estruturas Poliédricas, cujas formas se fundamentam em números, produziram ima- gens ilusórias cuja estética inquestionável é admirada pelos matemáticos. Estruturas Tridimensionais, de Mestre Didi Indivíduo, cultura e identidade: É importante destacar que as pessoas podem desempenhar o papel de ar- tistas e, então, tanto elas quanto suas criações têm repercus- são na formação da identidade cultural do grupo. Indivíduos deixam registros de suas criações nas mais diversas socieda- des e culturas. Estuturas: A produção artística é vinculada às pos- sibilidades dos materiais, como os utilizados nas esculturas de Mestre Didi. Grupo I 1) Sobre pirâmides egípcias, pirâmides astecas e o Teatro Na- cional, julgue os itens subsequentes. (1) A formatação das pirâmides egípcias se diferencia das demais por manter o ápice em sua construção, visto que as outras são troncos de pirâmides. (2) O Teatro Nacional possui uma ornamentação nas fachadas leste e oeste, que se modificam de acordo com a luz solar. (3) Tanto as pirâmides egípcias quanto as pirâmides astecas são reflexos dos ideais religiosos de uma civilização. (4) Athos Bulcão fez várias obras artísticas conectadas com arquiteturas. No Teatro Nacional são evidentes os
  • 8. 8 azulejos na área externa do monumento. (5) Exibindoformadepirâmide,asestruturasforamedificadas em pedra com sustentação circular e lados triangulares que afluem em direção ao ápice, características que indicam o caráter esotérico de ambas as construções. 2) Sobre as obras Busto de Nefertiti e Discóbolo, julgue os itens subsequentes. (1) O material utilizado para execução de cada escultura apresenta referências de como o ser humano se deslocou e entrou em contato com outras regiões, produzindo peças com produtos encontrados longe de seu ambiente natal. (2) Ambas esculturas tratam de referenciais estéticos padronizados, características essas que existem na atualidade: rostos femininos delicados e corpos masculinos atléticos. (3) OEgitoinfluenciouaproduçãoartísticainicialdosgregos, fase a que pertence a obra de Míron. (4) Como observado na escultura de Nefertiti e no Partenon, as artes podem apresentar diferentes funções, em razão de mudanças nas necessidades objetivas de determinada sociedade. 3) Sobre os monumentos arquitetônicos da Antiguidade, jul- gue os itens a seguir. (1) O aqueduto Aqua Appia é o primeiro da história e contribuiu para o expansionismo romano. (2) A Catedral de Reims é altíssima, pois existiam os ideais religiosos que acreditavam no alcance de Deus e dos céus pela altura do monumento. (3) O termo Gótico surgiu como uma crítica dos Renascentistas ao estilo medieval desenvolvido e por sua estética sombria no interior da igrejas. (4) O Partenon possui colunas dóricas, que denotam um monumento simples e de poucas condições financeiras. 4) Sobre as pinturas de Rafael Sanzio e Artemísia Gentileschi, julgue os itens abaixo. (1) A tinta a óleo foi desenvolvida no fim do período Gótico e se fortaleceu no Renascimento, sendo levada até a atualidade como uma técnica que valoriza a perfeição. (2) A escola de Atenas encontra-se em uma parede do museu do Vaticano, causando ilusão de profundidade para quem a observa. (3) As duas pinturas fazem uso de aspectos expressivos, dando dramaticidade à cena. (4) O Barroco é um movimento de arte teocêntrica e valoriza referenciais religiosos. 5) O passo mais importante no processo do desenvolvimento humano foi a mudança do nomadismo para a agricultura de aldeia. O que tornou isso possível? Um ato de vontade do ho- mem, seguramente; mas, com ele, um ato estranho e secreto da natureza. J. Bronowski. A escalada do homem. Brasília: Martins Fontes/Editora Universi- dade de Brasília, 1983, p. 64 (com adaptações). Com base na organização das ideias do texto, infere-se que a) a vontade de ser do homem é mais forte que seu desejo de vida nômade. b) o nomadismo permitiu ao homem mostrar sua força perante a natureza. c) a natureza foi cúmplice da vontade humana no processo de fixação do homem à terra. d) os segredos da natureza sempre se submeteram à vontade dos seres racionais. 6) (UFSM) A estátua “Lacoonte e seus filhos”, produto do He- lenismo, foi desenterrada em Roma, em 1506, impressionou Michelangelo (1475-1564) e influenciou seu trabalho artístico em“Juízo Final”. Com base no trabalho de Michelangelo, pode-se considerar correta a seguinte afirmação: a) Sua arte restaura os valores da pólis grega: a exalta- ção da razão, a morte dos deuses, a hegemonia da assembleia popular. b) Sua obra rompe com o Naturalismo e inaugura as formas da Arte Moderna: a ênfase no abstrato. c) Seu modo de representar a figura humana se opõe ao hedonismo e à glorificação do natural. d) Seu trabalho glorifica o divino e o extraterreno em oposição ao humano e natural. e) Sua colaboração artística se insere no movimento intelectual que forma os valores modernos: Naturalismo e Individualismo.
  • 9. 9 Artes Visuais 7) As imagens ao lado mostram, na sequência: a) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico, um templo romano antigo e uma igreja gótica. b) Um templo grego antigo, um templo romano, um edifício neoclássico e uma igreja românica. c) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico, um templo romano antigo e uma igreja românica. d) Um templo romano antigo, um edifício renascentista, um templo grego antigo e uma igreja românica.