O documento discute embolia gasosa, que ocorre quando bolhas de gás se formam no sangue, levando à oclusão de vasos sanguíneos. Isso pode acontecer em mergulhadores que sobem rápido ou em partos, causando danos como isquemia. O tratamento envolve câmaras hiperbáricas para reabsorver os gases dissolvidos no sangue através de compressão controlada.
2. Embolia
Presença de substância estranha ao sangue caminhando na
circulação, levando à oclusão parcial ou completa da luz
do vaso em algum ponto do sistema circulatório.
4. Embolia Gasosa
Quando o ar é inalado em alta pressão (por ex: durante
um mergulho em águas profundas), quantidades > de gás(
em particular nitrogênio) tornam-se dissolvidas no sangue
é tecidos. Se o mergulhador ascender (despressurizar)
com rapidez excessiva, o nitrogênio expande-se nos
tecidos e forma bolhas insolúveis no sangue, gerando
embolia gasosa.
6. Origem da embolia gasosa
Embolia gasosa Venosa: entrada de ar nas veias durante ato
cirúrgico
Embolia gasosa Arterial: durante parto ou aborto, em que
há grande contração do útero e rompimento de vasos
7. Doença por descompressão
Ocorre quando indivíduos são expostos a alterações
bruscas da pressão atmosférica.
Mergulhadores
Praticante de pesca submarino,
Trabalhadores em construções submarinas e
Indivíduos em aeronaves não-pressurizadas em rápida
ascensão estão sob risco.
12. Causas
A formação de bolhas de gás dolorosas dentro do músculo
esqueléticos, tecidos de sustentação e ao redor das
articulações é responsável pelo chamado encurvamento.
Os êmbolos de gás podem induzir isquemia focal em
diversos tecidos, incluindo o cérebro e coração. Nos
pulmões, podem sobrevir edema, hemorragias e atelectasia
focal ou enfisema causando sufocamento
14. Origem
Esta entidade foi inicialmente descrita por Morgagni, em
1769, conforme citação de Fries e col.2, e o primeiro
relato clínico ocorreu em 1821, realizado por Magendie3.
Desde então é objeto de interesse para médicos e
pesquisadores devido à considerável morbimortalidade
que acarreta
15. Tratamento
Imediato: colocar ó paciente em uma câmara de
compressão, onde á pressão barométrica pode ser elevada,
forçando assim as bolhas gasosas se a se tornarem
solúveis. Espera-se que uma descompressão lenta
subseqüente do paciente permita a reabsorção gradual e
exalação dos gases, de modo que as bolhas obstrutivas não
se formarão de novo.
17. Indicações de Oxigenoterapia
Hiperbárica
Envenenamento por monóxido de carbono
Queimaduras térmica é elétrica
Lesões pós Radioterapia
Osteomielites
Anemia Aguda
18. Bibliografia
www.bireme.com.br
www.lilacs.com.br
Relatório do comitê de Oxigenoterapia Hiperbárica 2003
Revista Brasileira de Anestesiologia
Vol.55, n 1, janeiro- Fevereiro, 2005
Revista Brasileira de terapia Intensiva
vol.18 N 3, julho- setembro, 2006
www.sielo.com.br