O documento discute estratégias lúdicas para educação em saúde de crianças, incluindo teatro, fantoches, contação de histórias, brinquedos terapêuticos. A ludicidade é importante para o desenvolvimento infantil e pode ser usada para tratar temas de saúde de forma apropriada para a idade. As atividades devem considerar recursos disponíveis e o objetivo é promover hábitos saudáveis e autonomia das crianças.
1. Universidade Estadual da Paraíba –
UEPB
Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde – CCBS
Departamento de Enfermagem
Componente Curricular: Educação em Saúde
Discente: Fabíola de Araújo
Educação em Saúde a
A LuCdriicaidnaçdaes:como
Estratégia
2. É importante saber que...
• A criança possui uma forma particular de vivenciar as descobertas e
compartilha-las;
• Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 2005), criança é a
pessoa que se encontra numa faixa etária de 0 a 12 anos incompletos;
• A infância é caracterizada por ser um momento de construção de saberes e
valores, estando abertos para receber, compreender e assimilar práticas saudáveis
para a vida;
• Crianças devem ser vistas como pessoas capazes desenvolver autonomia*;
A Ludicidade como Estratégia
3. Contextualizando Educação em Saúde às Crianças
• Entendendo a Educação em Saúde e seu processo de planejamento;
A Ludicidade como Estratégia
• O papel da família na Educação em Saúde;
• A criança passa a ser vista como um ser capaz de se expressar, sentir e atuar
para melhor qualidade da sua própria vida;
• A escolha de uma estratégia de Educação em Saúde voltada para crianças deve
ser baseada em suas habilidades e na fase do desenvolvimento em que se
encontram.
4. Contextualizando Educação em Saúde às Crianças
• Contexto histórico das atividades lúdicas:
A Ludicidade como Estratégia
- Antiguidade: Grécia e Roma
- Idade Média
- Renascimento
- Idade Moderna (Romantismo)
• A educação através do lúdico e o método brinquedo terapêutico.
5. Promovendo Educação em Saúde a Crianças através
do lúdico
“A curiosidade é a ferramenta que
promove o descobrimento do mundo que
cerca a criança.”
A Ludicidade como Estratégia
6. Promovendo Educação em Saúde a Crianças através
A Ludicidade como Estratégia
do lúdico
Objetivo:
Preparar as crianças para a autonomia e para o exercício consciente
da cidadania, promovendo a fixação de novos hábitos que levem a promoção da
saúde de forma autônoma e permanente.
Fatores que influenciam na escolha da atividade:
• Idade e a fase de desenvolvimento das crianças;
• Contexto social, cultural e econômico das famílias;
• Recursos disponíveis para a realização da atividade;
• A escolha de temas interessantes e necessários ao público alvo, entre outros.
7. Promovendo Educação em Saúde a Crianças através
A Ludicidade como Estratégia
do lúdico
Elaboração:
• Teatro;
• Fantoches;
• Contando histórias;
• Sala de espera com pais e crianças;
• Brinquedos terapêuticos.
9. É uma forma de arte na qual um
ou vários atores apresentam
uma determinada história que
desperta na plateia sentimentos
variados.
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Teatro
11. “As atividades que utilizam o teatro como metodologia para a
educação em saúde, podem ser ofertadas a crianças de
diferentes faixas de idade, resguardando o emprego do
vocabulário adequado para cada uma delas.”
A Ludicidade como Estratégia
Teatro
12. Fantoches
• Buscar temas que fazem parte do cotidiano das crianças;
• É importante que os personagens dos fantoches sejam coloridos e que o
locutor apresente tom de voz firme e audível;
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• É necessário domínio da temática abordada;
• Deve-se estimular a participação das crianças, fazendo-os demonstrar o
aprendizado sobre o conteúdo.
13. Contando histórias
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Técnica de contar histórias:
• Discutir e planejar;
• Contos mais curtos e atrativos;
• Vocabulário próximo ao das crianças;
• Ambiente tranquilo, boa ventilação e arejado.
• Objetivo;
• Foco;
• Atingir o objetivo almejado;
• Mensagens de livros infantis.
14. Sala de espera
• As atividades de sala de espera são importantes oportunidades de
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Educação em Saúde;
• Ainda existem atividades em saúde centralizadas na doença e na
cura;
• Percebe-se a dificuldade em ouvir a população em geral;
• Cabe aos profissionais de saúde, utilizar momentos e espaços
propícios;
• Esta atividade exige a utilização de vocabulário, imagens e
exemplos que abordem crianças e adultos.
15. Brinquedo terapêutico
É uma tecnologia de cuidado a criança, e com base nesse potencial do
brincar que é utilizado em serviço de saúde, para que a criança interprete
experiências em saúde e vivencie de forma menos agressiva o adoecimento e
seu tratamento.
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16. Brinquedo terapêutico
O brincar é parte essencial do crescimento e desenvolvimento infantil, a
criança aprende a compreender, lidar e controlar a realidade na qual está inserida.
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17. Brinquedo terapêutico
Em unidade de Saúde da Família a utilização do Brinquedo Terapêutico é
uma oportunidade de preparar a criança a ser imunizadas, preparando-as para este
procedimento.
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18. Brinquedo terapêutico
O Brinquedo Terapêutico dramático é a oportunidade da criança de dramatizar a
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experiência vivenciada.
Exemplos:
• Aplicando de forma brusca a agulha no boneco em locais variados;
• Verbalizando gemidos;
• Formas de expressão.
20. ATENÇÃO!
• As atividades devem ser planejadas de acordo com a disponibilidade de
recursos materiais;
• Avaliações das atividades realizadas são sempre necessárias;
• Se uma primeira técnica não alcançar o objetivo desejado, é preciso lançar mão
de outra estratégia;
• Todos os profissionais de saúde podem estar envolvidos na atuação destas
atividades, visando a promoção da saúde através da educação e a prevenção de
doenças.
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21. Referência Bibliográfica
MATTOS, Magda de Veronesi; LUCCHESE, Camila Júnior; SILVA, Aristides José
da. Enfermagem na Educação em Saúde. 1ª Edição, 2013. Curitiba: Prismas. p.
55 a 68.
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22. Obrigada!
Educação em Saúde a Crianças:
A Ludicidade como Estratégia
Grupo: Ana Karine, Karen Santos, Lícia Queiroga, Rayanne Carneiro, Roberto Alexandre,
Taillany Caroline e Wilma Nóbrega.