SlideShare uma empresa Scribd logo
EDUCAÇÃO ESTÉTICA: KANT,
SCHILLER E NIETZSCHE
Prof. Marcos Ramon
Turner - Rain, Steam and
Speed (1844)
marcos.ferreira@ifb.edu.br
ESPÉCIES DE BELEZA (EXEMPLOS DE KANT)
➤ Livre: "flores [...], muitos pássaros (o papagaio, o colibri, a
ave-do-paraíso), uma porção de crustáceos [...], os desenhos à
grega, a folhagem para molduras ou para papeis de parede [...],
música sem texto".
➤ Aderente: "um ser humano [...], um cavalo, um edifício (como
igreja, palácio, arsenal ou casa de campo" (KANT. Crítica da
faculdade de juízo, 2005).
➤ O juízo do belo é sempre subjetivo (o interesse o corrompe).
➤ Sem conceito não pode existir uma ciência do belo, mas
podemos falar em um estética do juízo de gosto.
Van Gogh - Amendoeira em flor (1890)
Iberê Camargo - Ciclistas (1989)
PRECISAMOS
DE ARTE?
Helen Levitt, 1936
Ladrões de bicicleta, 1948
The Handmaid's Tale, 2017
Mulheres no Irã, antes da revolução de 1979
Persépolis - Marjane
Sartrapi (2007)
SCHILLER (1759 - 1805)
➤ "O poeta é o único homem verdadeiro, e o melhor filósofo é
tão somente uma caricatura dele".
➤ A liberdade moral decorre do reconhecimento de si, daí a
necessidade da junção da estética com a ética.
➤ Sensibilidade como condição para o desenvolvimento da
racionalidade.
➤ O sublime, o desacordo, permite o encontro do ser humano
com ele mesmo e com os outros.
➤ Duas formas do sublime: teórico (contemplativo) e prático
(patético).
Bob and Roberta Smith,
2013
NIETZSCHE (1844 - 1900)
➤ Arte apolínea: princípio de individuação.
➤ Por que Apolo é o deus da arte?
➤ O apolíneo é uma proteção contra a dor, o acaso, o sombrio.
➤ Essa proteção gera uma "ilusão artística", a arte se converte
em aparência e engano.
➤ A beleza, então, se torna medida, harmonia, equilíbrio,
simetria, ordem. Mas...
➤ "Não há bela superfície sem uma profundidade aterradora".
DIONISÍACO
➤ A experiência dionisíaca é
possibilidade da
integração com a
totalidade.
➤ Reconciliação com a
natureza.
➤ O camelo, o leão, a
criança.
➤ Amor fati.
Marina Abramovic e Ulay - Rest Energy (1980)
Obrigado!
Marcos Ramon -
marcos.ferreira@ifb.edu.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do Belo
Silmara Nogueira
 
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mp
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mpEstética na filosofia gabriel goulart 32 mp
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mp
alemisturini
 
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTEINTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
Cristiane Seibt
 

Mais procurados (20)

Aula 3 arte - 3º ano
Aula 3   arte - 3º anoAula 3   arte - 3º ano
Aula 3 arte - 3º ano
 
AULA 2 - ARTE - 1º E.M
AULA 2 - ARTE - 1º E.MAULA 2 - ARTE - 1º E.M
AULA 2 - ARTE - 1º E.M
 
Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do Belo
 
Estética e poética
Estética e poéticaEstética e poética
Estética e poética
 
Aula 2 arte - 3º ano
Aula 2   arte - 3º anoAula 2   arte - 3º ano
Aula 2 arte - 3º ano
 
História da Arte - Concepções Estéticas
História da Arte - Concepções EstéticasHistória da Arte - Concepções Estéticas
História da Arte - Concepções Estéticas
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estética
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Ensaio arte
Ensaio arteEnsaio arte
Ensaio arte
 
Artes
ArtesArtes
Artes
 
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mp
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mpEstética na filosofia gabriel goulart 32 mp
Estética na filosofia gabriel goulart 32 mp
 
Estética slide
Estética slideEstética slide
Estética slide
 
4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval
 
Estética na filosofia laura 31 m
Estética na filosofia laura 31 mEstética na filosofia laura 31 m
Estética na filosofia laura 31 m
 
Feio ou bonito
Feio ou bonitoFeio ou bonito
Feio ou bonito
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
AINT - Trabalho
AINT - TrabalhoAINT - Trabalho
AINT - Trabalho
 
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTEINTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
 

Semelhante a Educação estética em Kant, Schiller e Nietzsche

O mito de aracne
O mito de aracneO mito de aracne
O mito de aracne
André Stanley
 
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
Soniacps8
 
Realismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismoRealismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismo
Andrezza Cameski
 
Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
 Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3 Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
Professor Gilson Nunes
 
Introdução à arte
Introdução à arteIntrodução à arte
Introdução à arte
Ellen_A
 

Semelhante a Educação estética em Kant, Schiller e Nietzsche (20)

Aula Arte EducaçãO
Aula Arte EducaçãOAula Arte EducaçãO
Aula Arte EducaçãO
 
CeciNestPasUnePipe_NunoQuaresma.pdf
CeciNestPasUnePipe_NunoQuaresma.pdfCeciNestPasUnePipe_NunoQuaresma.pdf
CeciNestPasUnePipe_NunoQuaresma.pdf
 
arte slideshare.pptx
arte slideshare.pptxarte slideshare.pptx
arte slideshare.pptx
 
Jogo_Glória de Nietzsche_regras2
Jogo_Glória de Nietzsche_regras2Jogo_Glória de Nietzsche_regras2
Jogo_Glória de Nietzsche_regras2
 
O mito de aracne
O mito de aracneO mito de aracne
O mito de aracne
 
Historia do teatro
Historia do teatroHistoria do teatro
Historia do teatro
 
Trabalho conceitos da arte
Trabalho conceitos da arteTrabalho conceitos da arte
Trabalho conceitos da arte
 
Trabalho conceitos da arte
Trabalho conceitos da arteTrabalho conceitos da arte
Trabalho conceitos da arte
 
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
Mimesis.imitatio.alusao.aula i.10.3.16
 
Vanguardas
VanguardasVanguardas
Vanguardas
 
Realismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismoRealismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismo
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
 Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3 Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
Michelangelo: Alto-Renascimento - Parte 3
 
Introdução à arte
Introdução à arteIntrodução à arte
Introdução à arte
 
Cultura e Arte.pptx
Cultura e Arte.pptxCultura e Arte.pptx
Cultura e Arte.pptx
 
Cultura e Arte.pptx
Cultura e Arte.pptxCultura e Arte.pptx
Cultura e Arte.pptx
 
Resumão ARTE - resumo da história da arte até o Acadêmico e Belo
Resumão ARTE - resumo da história da arte até o Acadêmico e BeloResumão ARTE - resumo da história da arte até o Acadêmico e Belo
Resumão ARTE - resumo da história da arte até o Acadêmico e Belo
 
Roteiro Audiovisual
Roteiro AudiovisualRoteiro Audiovisual
Roteiro Audiovisual
 
Roteiro Audiovisual
Roteiro AudiovisualRoteiro Audiovisual
Roteiro Audiovisual
 
Sobre o trágico, o cômico e o crítico
Sobre o trágico, o cômico e o críticoSobre o trágico, o cômico e o crítico
Sobre o trágico, o cômico e o crítico
 

Mais de Marcos Ramon

Problemas de Gênero - Judith Butler
Problemas de Gênero - Judith ButlerProblemas de Gênero - Judith Butler
Problemas de Gênero - Judith Butler
Marcos Ramon
 

Mais de Marcos Ramon (13)

O que é a Filosofia?
O que é a Filosofia?O que é a Filosofia?
O que é a Filosofia?
 
Ética e Informática
Ética e InformáticaÉtica e Informática
Ética e Informática
 
A Filosofia da Arte em Schopenhauer e Nietzsche
A Filosofia da Arte em Schopenhauer e NietzscheA Filosofia da Arte em Schopenhauer e Nietzsche
A Filosofia da Arte em Schopenhauer e Nietzsche
 
Estética em Schiller
Estética em SchillerEstética em Schiller
Estética em Schiller
 
Teoria da Complexidade
Teoria da ComplexidadeTeoria da Complexidade
Teoria da Complexidade
 
Walter Benjamin e a reprodutibilidade técnica
Walter Benjamin e a reprodutibilidade técnicaWalter Benjamin e a reprodutibilidade técnica
Walter Benjamin e a reprodutibilidade técnica
 
Dança Moderna - Merce Cunningham e John Cage
Dança Moderna - Merce Cunningham e John CageDança Moderna - Merce Cunningham e John Cage
Dança Moderna - Merce Cunningham e John Cage
 
Dança Moderna - Martha Graham
Dança Moderna - Martha GrahamDança Moderna - Martha Graham
Dança Moderna - Martha Graham
 
Rudolf von Laban
Rudolf von LabanRudolf von Laban
Rudolf von Laban
 
Dança moderna - Ruth Saint-Denis e Ted Shawn
Dança moderna - Ruth Saint-Denis e Ted ShawnDança moderna - Ruth Saint-Denis e Ted Shawn
Dança moderna - Ruth Saint-Denis e Ted Shawn
 
Dança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora Duncan
Dança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora DuncanDança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora Duncan
Dança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora Duncan
 
Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche
 
Problemas de Gênero - Judith Butler
Problemas de Gênero - Judith ButlerProblemas de Gênero - Judith Butler
Problemas de Gênero - Judith Butler
 

Último

INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 

Último (20)

INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptxDESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 

Educação estética em Kant, Schiller e Nietzsche

  • 1. EDUCAÇÃO ESTÉTICA: KANT, SCHILLER E NIETZSCHE Prof. Marcos Ramon Turner - Rain, Steam and Speed (1844) marcos.ferreira@ifb.edu.br
  • 2. ESPÉCIES DE BELEZA (EXEMPLOS DE KANT) ➤ Livre: "flores [...], muitos pássaros (o papagaio, o colibri, a ave-do-paraíso), uma porção de crustáceos [...], os desenhos à grega, a folhagem para molduras ou para papeis de parede [...], música sem texto". ➤ Aderente: "um ser humano [...], um cavalo, um edifício (como igreja, palácio, arsenal ou casa de campo" (KANT. Crítica da faculdade de juízo, 2005). ➤ O juízo do belo é sempre subjetivo (o interesse o corrompe). ➤ Sem conceito não pode existir uma ciência do belo, mas podemos falar em um estética do juízo de gosto.
  • 3. Van Gogh - Amendoeira em flor (1890)
  • 4. Iberê Camargo - Ciclistas (1989)
  • 8. Mulheres no Irã, antes da revolução de 1979
  • 10.
  • 11. SCHILLER (1759 - 1805) ➤ "O poeta é o único homem verdadeiro, e o melhor filósofo é tão somente uma caricatura dele". ➤ A liberdade moral decorre do reconhecimento de si, daí a necessidade da junção da estética com a ética. ➤ Sensibilidade como condição para o desenvolvimento da racionalidade. ➤ O sublime, o desacordo, permite o encontro do ser humano com ele mesmo e com os outros. ➤ Duas formas do sublime: teórico (contemplativo) e prático (patético).
  • 12. Bob and Roberta Smith, 2013
  • 13. NIETZSCHE (1844 - 1900) ➤ Arte apolínea: princípio de individuação. ➤ Por que Apolo é o deus da arte? ➤ O apolíneo é uma proteção contra a dor, o acaso, o sombrio. ➤ Essa proteção gera uma "ilusão artística", a arte se converte em aparência e engano. ➤ A beleza, então, se torna medida, harmonia, equilíbrio, simetria, ordem. Mas... ➤ "Não há bela superfície sem uma profundidade aterradora".
  • 14. DIONISÍACO ➤ A experiência dionisíaca é possibilidade da integração com a totalidade. ➤ Reconciliação com a natureza. ➤ O camelo, o leão, a criança. ➤ Amor fati. Marina Abramovic e Ulay - Rest Energy (1980)